O documento apresenta uma lista de professores e alunos de uma turma de 2o ano de ADM e INF, e discute as provas da existência de Deus segundo Tomás de Aquino, incluindo a revelação, a filosofia e a teologia. Também aborda a ética tomista sobre o bem e o mal, e a graça do Espírito Santo.
1. Professor (a): Rafael Vargas.
Alunos (as): Yasmin Sodré (ADM);
Laryssa Márcia (ADM);
Giovanna Fahime (ADM);
Thaila Noronha (INF);
Déborah Oliveira (INF);
Raquel Santana (INF).
Turma: 2º ano ADM e INF.
2. Para Tomás de Aquino, a prova da existência de Deus, na Suma Teológica,
é a das revelações entre a ciência e a fé, a filosofia e a teologia.
Fundada na revelação, a teologia é a ciência suprema, da qual a filosofia
é serva ou auxiliar.
A filosofia procede de acordo com a Razão, cabendo demonstrar a
existência e a natureza de Deus.
Para Santo Tomás de Aquino, o Bem e o Mal consistem em agir de acordo
com a natureza racional. Todo o homem é dotado de livre-arbítrio,
orientado pela consciência e tem uma capacidade inata de captar,
intuitivamente, os ditames da ordem moral. O primeiro postulado da
ordem moral é: “Faz o Bem e evita o Mal.”
Santo Tomás de Aquino também assim às vezes procede referindo-se
apenas ao Espírito Santo ou à graça do Espírito Santo. Mas em muitas
outras passagens de seus escritos, apoiando-se como em sua raiz nesta
profecia de Isaías e seguindo outra linha de argumentação que daí
derivou desenvolvida principalmente pelos teólogos da Idade Média,
desdobra a graça do Espírito Santo nos sete dons de que fala Isaías.
Na sua ética, S. Tomás de Aquino parte do princípio da existência de
Deus, porque nenhuma ética é possível sem uma metafísica qualquer;
Aliás, este é possível problema ético dos ateístas, e a necessidade de
transformação do ateísmo em naturalismo reflete a necessidade ética em
“metafísica”, o que na prática significa “Religião”.
3. Primeira via
Primeiro Motor Imóvel: Tudo o que se move é movido por alguém, é impossível uma cadeia infinita de motores
provocando o movimento dos movidos, pois do contrário nunca se chegaria ao movimento presente, logo há que
ter um primeiro motor que deu início ao movimento existente e que por ninguém foi movido.
Segunda via
Causa Primeira: Decorre da relação "causa-e-efeito" que se observa nas coisas criadas. É necessário que haja uma
causa primeira que por ninguém tenha sido causada, pois a todo efeito é atribuída uma causa, do contrário não
haveria nenhum efeito, pois cada causa pediria outra numa sequência infinita.
Terceira via
Ser Necessário: Existem seres que podem ser ou não ser (contingentes), mas nem todos os seres podem ser
desnecessários se não o mundo não existiria, logo é preciso que haja um ser que fundamente a existência dos
seres contingentes e que não tenha a sua existência fundada em nenhum outro ser.
Quarta via
Ser Perfeito: Verifica-se que há graus de perfeição nos seres, uns são mais perfeitos que outros quaisquer
graduação pressupõe uma parâmetro máximo, logo deve existir um ser que tenha este padrão máximo de
perfeição e que é a Causa da Perfeição dos demais seres.
Quinta via
Inteligência Ordenadora: Existe uma ordem no universo que é facilmente verificada, ora toda ordem é fruto de
uma inteligência, não se chega à ordem pelo acaso e nem pelo caos, logo há um ser inteligente que dispôs o
universo na forma ordenada.
4. • Durante a Idade Média (século V ao XV) a Igreja Católica conquistou e manteve grande poder. Possuía
muitos terrenos (poder econômico), influenciava nas decisões políticas dos reinos (poder político),
interferia na elaboração das leis (poder jurídico) e estabelecia padrões de comportamento moral para
a sociedade (poder social).
Como religião única e oficial, a Igreja Católica não permitia opiniões e posições contrárias aos seus
dogmas (verdades incontestáveis). Aqueles que desrespeitavam ou questionavam as decisões da Igreja
eram perseguidos e punidos. Na Idade Média, a Igreja Católica criou o Tribunal do Santo Ofício
(Inquisição) no século XIII, para combater os hereges (contrários à religião católica). A Inquisição
prendeu, torturou e mandou para a fogueira milhares de pessoas que não seguiam às ordens da Igreja.
Por outro lado, alguns integrantes da Igreja Católica foram extremamente importantes para a
preservação da cultura. Os monges copistas dedicaram-se a copiar e guardar os conhecimentos das
civilizações antigas, principalmente, dos sábios gregos. Graças aos monges, esta cultura se preservou,
sendo retomada na época do Renascimento Cultural.
Enquanto parte do alto clero (bispos, arcebispos e cardeais) preocupavam-se com as questões políticas
e econômicas, muitos integrantes da Igreja Católica colocavam em prática os fundamentos do
cristianismo. Os monges franciscanos, por exemplo, deixaram de lado a vida material para dedicarem-
se aos pobres.
A cultura na Idade Média foi muito influenciada pela religião católica. As pinturas, esculturas e livros
eram marcados pela temática religiosa. Os vitrais das igrejas traziam cenas bíblicas, pois era uma
forma didática e visual de transmitir o evangelho para uma população quase toda formada por
analfabetos. Neste contexto, o papa São Gregório (papa entre os anos de 590 e 604) criou o canto
gregoriano. Era outra forma de transmitir as informações e conhecimentos religiosos através de um
instrumento simples e interessante: a música.
5. • Conquistando cada vez mais adeptos à sua crença, os
cristãos foram barbaramente perseguidos durante 300
anos. No entanto, a certa altura, foram aceitos pelo Império
Romano, até então seu maior inimigo. Já nas últimas
décadas antes do seu fim, este Império tornou o
cristianismo à religião oficial dos romanos, proibindo
outras crenças e rituais de serem praticados.
6. • Atualmente, a Igreja Católica é muito
diferente do que era na Idade Média.
Hoje, ela não tem mais todo aquele
poder e não pratica atos de violência.
Pelo contrário, posiciona-se em favor
da paz, liberdade religiosa e do
respeito aos direitos dos cidadãos. O
papa, autoridade máxima da Igreja,
pronuncia-se contra as guerras,
terrorismo e atos violentos. Defende
também a união das pessoas,
principalmente dos países mais ricos,
na luta contra a pobreza e a miséria.