SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
CENTRO DE MASSA
1. Centro de gravidade e centro de massa, 1
2. Propriedade da concentração de massas, 3
3. Propriedade de simetria, 4
4. Velocidade do centro de massa, 7
5. Aceleração do centro de massa, 7
1. CENTRO DE GRAVIDADE E CENTRO DE MASSA
Considere dois pontos materiais, 1 e 2, de pesos P1 e P2, localizados num eixo horizontal Ox.
Sejam x1 e x2, respectivamente, suas abscissas (figura 1). Vamos localizar um ponto C do eixo Ox,
de abscissa xC, em relação ao qual é nula a soma dos momentos de P1 e de P2.
x2
xC
x1
1 C 2
O m1
m2 x
P1 d
1
d
2
P
2
Figura 1.
M
P1
M
P2
0
P1d1
P2d2 0 P1d1
P2d2
P1(xC x1) P2(x2 xC) (P1
P2)xC P1x1 P2x2
xC
P
1
x
1
P
2
x
2 P1 P2
O ponto C recebe o nome de centro de gravidade do sistema de
pontos materiais 1 e 2.
Se os pontos 1 e 2 estiverem localizados numa barra de peso desprezível,
suspendendo-se a barra pelo ponto C, o sistema fica em equilíbrio (figura 2).
Considerando no local o campo gravitacional uniforme, isto é, a acelera-
ção da gravidade g constante, e sendo m1 e m2 as massas dos pontos 1 e
2, respectivamente, temos:
P1 m1g e P2 m2g
Substituindo-se as expressões e na expressão , temos:
xC
m1gx 1 m 2 gx2
⇒ xC
m1x 1 m 2 x2
m1 m2m1g m 2 g
m1
1
C
2
m2
P1
P2
Figura 2.
Neste caso, o centro de gravidade chama-se também centro de massa.
2 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA
Dado um sistema de pontos materiais de massas m1, m2, ..., mi, ..., mn e de z
coordenadas cartesianas (x1, y1, z1), (x2, y2, z2), ..., (xi, yi, zi), ..., (xn, yn, zn) que
m1
mn
definem as posições desses pontos (figura 3), temos de modo geral que a posi- mi
ção do centro de massa C é definida pelas coordenadas cartesianas (xC, yC, zC), m2 zi
dadas por: 0
y
n xi
∑m
i
x
i
yi
m1x 1 m 2 x 2... m i x i ... m n xn
x
xC ou xC
i 1
Figura 3.m1 m 2... m i ... mn
n
∑mi
i 1
n
m1y 1 m 2 y 2 ... m i y i ... m n y n
∑mi
yi
y C ou y C
i 1
m1 m 2 ... m i ... mn
n
∑mi
i 1
n
m1z1 m2 z2 ... mi zi ... mn zn
∑ mi zi
z C
ou z C
i 1
m1 m2... mi ... mn
n
∑mi
i 1
Observe que cada coordenada do centro de massa é uma média ponderada das
correspondentes coordenadas dos pontos materiais e os pesos da média são as respectivas massas.
E x e r c í c i o R e s o l v i d o
EditoraModernaLtda.
R.1 Três pontos materiais, A, B e D, de massas iguais a m estão situados nas posi-ções
indicadas na figura ao lado. Determine as coordenadas do centro de massa do sistema
de pontos materiais.
Solução:
A abscissa do centro de massa C é dada por:
xC
mx
A
mx
B
mx
D m m m
Sendo xA 0, xB 2 cm e xD 4 cm, vem:
xC
m 0 m 2 m 4
⇒ xC 2 cm 3m
Para a ordenada do centro de massa C, temos:
y
my
A
my
B
my
D
C
m m m
Sendo yA 0, yB 3 cm e yD 0, vem:
y (cm)
3
B m
2
1
A m D m
01 2 3 4 x (cm)
yC
m 0 m 3 m 0
⇒ yC 1 cm 3m
Resposta: C (2 cm; 1 cm)
TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 3
E x e r c í c i o s P r o p o s t o s
P.1 Cinco pontos materiais de massas iguais a m estão situados nas posições indicadas na figura. Determine as coordenadas do
centro de massa do sistema constituído pelos cinco pontos materiais.
y (cm)
7
6
5
4
3
2
1
0 1 2 3 4 5 6 7 x (cm)
P.2 Determine a posição do centro de massa C do sistema formado por duas partículas
de massas mA e mB, fixas nas extremidades de uma barra de peso desprezível.
Analise os casos:
a) mA mB
b) mA 2mB
c) mA 5mB
mA mB
A B
60 cm
2. PROPRIEDADE DA CONCENTRAÇÃO DE MASSAS
Seja um sistema de pontos materiais de massas m1, m2, ..., mi, mi 1, ..., mn e com centro de
massa C. Vamos separar este sistema em dois outros sistemas:
• Um de massas m1, m2, ..., mi, de centro de massa C’ e de massa total m’ m1 m2 ... mi.
• E outro de massas mi 1, ..., mn, de centro de massa C” e de massa total m” mi 1 ... mn.
O centro de massa C do sistema todo é obtido a partir dos centros de massa C’ e C”,
considerando concentradas nesses pontos as massas m’ e m”, respectivamente. De fato:
i n
n i n
∑mi
xi
∑m i
xi
∑m i
xi ∑ mi
x i∑m
i
x
i m’ 1
m” i 1
⇒ xC
m’ m”
xC
i 1 1 i 1
n i n
m ’ m”
∑m
i ∑mi∑m
i
i 1 1 i 1
i i
∑m i
xi
∑mi
xi
Mas:
1
xC’ e
i 1 x
C”
m’ m”
Logo, substituindo-se as expressões e na expressão , temos:
xC
m ’ x C ’ m ” xC”
m ’ m”
Analogamente, demonstra-se para as coordenadas yC e zC que:
y C
m ’ y C ’ m ” y C”
e zC
m ’ z C ’ m ” zC”
m ’ m” m ’ m”
4 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA
3. PROPRIEDADE DE SIMETRIA
Se um sistema de pontos materiais admite um elemento de simetria, então o centro de massa do
sistema pertence a esse elemento. O elemento de simetria pode ser um ponto (centro de simetria),
um eixo ou um plano.
Vamos supor que um ponto O seja um centro de simetria. Provemos que O coincide com o centro
de massa. Considere o sistema de pontos materiais situados num plano e seja Oxy um sistema
cartesiano com origem no ponto O (figura 4). Se existe mixi, existe também mi ( xi ). Logo:
∑m i xi 0
⇒
∑m i
xi
0
∑m
i
∑m
i
y
i
De modo análogo, temos: ∑ 0, indicando que o ponto O coincide com o centro de massa C. mi
y
mi
y
i
xi
xi O x
yi
mi
Figura 4.
Na figura 5, com base na propriedade de simetria, apresentamos o centro de massa C de alguns
corpos homogêneos. Observe que ele coincide com o centro geométrico desses corpos.
C
C C C C
Figura 5.
Por meio das propriedades dos itens 2 e 3, podemos determinar o centro de massa de uma placa
homogênea, de espessura constante e de massa m, como por exemplo a indicada na figura 6a.
Para tanto, dividimos a placa em duas partes, e , de massas m’ e m”, e pela propriedade de si-
metria localizamos os centros de massa C’ e C” destas partes (figura 6b). Pela propriedade da
concentra-ção de massas, concluímos que o centro de massa C da placa toda coincide com o centro
de massa dos pontos C’ e C”, cujas massas m’ e m” estão concentradas neles (figura 6c).
y y y
1
C'
C' (m')
yC C
2
m m''
C'' (m'')m' C''
O xCO x O x x
(a) (b) (c)
Figura 6. O centro de massa C da placa de massa m pertence ao segmento de reta que passa pelos
p
o
n
t
o
s
C
’
(
d
e
m
a
s
s
a
m
’
)
e
C
”
(
d
e
m
a
s
s
a
m
”
)
.
TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 5
E x e r c í c i o R e s o l v i d o
R.2 Determine as coordenadas do centro de massa da placa homogênea de espessura constante, cujas dimensões estão indicadas
na figura.
y (cm)
2a
a
2a
a
0 3a x (cm)
Solução:
Vamos dividir a placa em dois quadrados. O primeiro, de lado 2a e cujo centro de massa é o ponto A de coorde-nadas (a,
a), e o segundo, de lado a e de centro de massa B cujas coordenadas são (2,5 a, 0,5 a).
y (cm)
2a
A
a
2a
B
a
0 2a a x (cm)
A abscissa do centro de massa da placa toda é dada por:
xC
m
A
x
A
m
B
x
B m A mB
Como a placa é homogênea e de espessura constante, temos que as massas são proporcionais às respectivas áreas, ou seja:
mA K AA e mB K AB
em que K é a constante de proporcionalidade.
Assim, substituindo-se as expressões e na expressão , temos:
xC
K AA x A K AB x B
⇒ xC
AA x A AB x B
AA ABK AA K AB
Sendo AA (2 a)2 4 a2, AB a2, xA a e xB 2,5 a, vem:
xC
4a 2
a a 2
2,5 a
⇒ xC 1,3 a2 2
4a a
Para a ordenada do centro de massa, temos:
yC
AA yA AB yB
AA
AB
Sendo yA a e yB 0,5a, resulta:
yC
4a 2
a a 2
0,5 a
⇒ yC 0,9 a2 2
4a a
R
e
s
p
o
s
t
a
:
C
(
1
,
3
a
;
0
,
9
a
)
6 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA
E x e r c í c i o sP r o p o s t o s
P.3 Determine as coordenadas do centro de massa da placa homogê- y
nea e de espessura constante, cujas dimensões estão indicadas na 30 cm
figura.
10 cm
30 cm
5cm
0 x
10 cm
P.4 Três placas circulares idênticas, homogêneas, de espessura uni- y
forme e de raio R estão dispostas conforme a figura.
Determine as coordenadas do centro de massa do sistema consti-
Rtuído pelas três placas.
R
R
x
L
t
d
a
.
P.5 A ordenada do centro de massa de uma y y
M
o
d
e
r
n
a
placa triangular, homogênea e de espes- a
E
d
i
t
o
r
a
sura constante é igual a um terço da al-
tura (figura 1). Determine a ordenada
h hdo centro de massa de uma placa trape-
C h
zoidal, homogênea e de espessura
3
constante, em função da altura h do 0 x 0 b x
trapézio e de suas bases a e b (figura 2).
Figura 1. Figura 2.
P.6 A placa circular, homogênea e de espessura constante, tem raio R y
e possui um furo circular de raio r. Determine, em função de r e R,
as coordenadas do centro de massa da placa.
R
r
x
R
2
P.7 A massa da Terra é aproximadamente 80 vezes a massa da Lua. A 60 R
distância entre os centros da Terra e da Lua é 60 R, em que R é o
raio da Terra. Determine a distância do centro da Terra ao centro
de massa do sistema Terra-Lua. R
Lua
Terra
TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 7
4. VELOCIDADE DO CENTRO DE MASSA
Considere um sistema de pontos materiais cujas massas são m1, m2, ..., mn, e sejam v1, v2, ...,
vn, res-pectivamente, suas velocidades num certo instante. Neste instante, o centro de massa possui
velocidade vC dada por uma média ponderada das velocidades dos pontos materiais do sistema,
sendo os pesos dessa média as respectivas massas, ou seja:
vC
m
1v 1
m
2 v 2
...m
n v n m1 m 2 ...
mn
Chamemos de m a massa total do sistema, isto é:
m m1 m2 ... mn
Substituindo-se a expressão na expressão , resulta:
mvC m1v1 m2v2 ... mnvn
Mas m1v1 m2v2 ... mnvn representa a quantidade de movimento total do sistema de pontos
materiais (Qsistema ). Logo:
Qsistema
m
vC
Portanto:
A quantidade de movimento de um sistema de pontos materiais é igual à quantidade de movi-
mento do centro de massa, considerando que toda a massa do sistema está concentrada nele.
5. ACELERAÇÃO DO CENTRO DE MASSA
Considere um sistema de pontos materiais m1, m2, ..., mn, e sejam a1, a2, ..., an, respectivamente,
suas acelerações num certo instante. Neste instante, o centro de massa possui aceleração aC dada
por uma média ponderada das acelerações dos pontos materiais do sistema, sendo os pesos dessa
média as res-pectivas massas, ou seja:
aC
m
1a 1
m
2 a 2
...m
n an m1 m2 ... mn
Seja m a massa total do sistema, isto é:
m m1 m2 ... mn
Substituindo-se a expressão na expressão , resulta:
maC m1a1 m2a2 ... mnan
Mas m1a1, m2 a2, ..., mnan representam, respectivamente, as forças resultantes F1, F2, ..., Fn, que
agem nos pontos materiais. Portanto:
maC F1 F2 ... Fn
Entretanto, F1 F2 ... Fn representa a resultante de todas as forças externas que agem no siste-
ma de pontos materiais (Fext.), uma vez que a resultante das forças que uma partícula do sistema
exerce sobre as outras (forças internas) é nula, devido ao princípio da ação e reação. Assim, temos:
Fext.
m
aC
Portanto:
O centro de massa se move como se fosse uma partícula de massa igual à massa total do
sistema e sob ação da resultante das forças externas que atuam no sistema.
8 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA
Por exemplo, considere um corpo lançado obliquamente nas proximidades da superfície terrestre
(figura 7). Embora seus pontos descrevam um movimento complexo, o centro de massa (ponto
marca-do em vermelho) desloca-se como se fosse um ponto material de massa igual à massa do
corpo e sob ação do peso do corpo. Nestas condições, o centro de massa descreve uma trajetória
parabólica em relação à Terra.
Figura 7.
Como conseqüência das considerações anteriores, concluímos que:
As forças internas não alteram o movimento do centro de massa.
Quando um atleta pula de um trampolim, realizan-
do um salto ornamental, ele movimenta seus braços,
pernas e cabeça, alterando a posição do centro de
mas-sa de seu corpo. As forças responsáveis por estas
altera-ções são internas e não alteram o movimento do
centro de massa, que descreve uma trajetória
parabólica em relação à Terra (figura 8).
Figura 8.
E x e r c í c i o s R e s o l v i d o s
R.3 As partículas A e B, de massas m e 2 m, deslocam-se ao longo do eixo Ox,
vA vB
com velocidades escalares vA 5,0 m/s e vB 8,0 m/s.
Qual é a velocidade escalar do centro de massa? A B
Solução: Eixo adotado
A velocidade do centro de massa C é dada por:
vC
m
A v A
m
B v B
m A mB
Como as velocidades vA e vB têm a mesma direção, a igualdade vetorial anterior transforma-se numa igualdade escalar.
Assim, vem:
m Av A m B vB
⇒ vC
m 5,02m 8,0
vC ⇒ vC 7,0 m/s
m A mB m 2m
Resposta: 7,0 m/s
TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 9
R.4 As partículas A e B, de massas 1,5 kg e 1,0 kg, deslocam-se com velocidades vA e vB perpendi-
A
vA
culares entre si e de módulos vA 2,0 m/s e vB 4,0 m/s. mA
Calcule o módulo da velocidade do centro de massa do sistema constituído pelas duas par-
tículas.
Solução:
A quantidade de movimento de um sistema de pontos materiais é a quantidade de movimento do
centro de massa, considerando que toda massa do sistema está concentrada nele, ou seja:
Qsistema
m
vC
Vamos, inicialmente, determinar o módulo da quantidade de movimento do sistema em que:
Qsistema QA QB
Cálculo de QA:
QA mAvA ⇒ QA 1,5 2,0 ⇒ QA 3,0 kg m/s
Cálculo de QB:
QB 4,0 Kg m/s
QB mBvB ⇒ QB 1,0 4,0 ⇒ QB 4,0 kg m/s
No triângulo destacado na figura ao lado, temos:
Q 2
sistema QA
2 QB
2 ⇒ Q 2
sistema (3,0)2 (4,0)2 ⇒ Qsistema 5,0 kg m/s
Mas Qsistema mvC, em que m 1,5 kg 1,0 kg 2,5 kg
Portanto: 5,0 2,5 vC ⇒ vC 2,0 m/s
vB
mB
B
a
Qsistem
QA 3,0 Kg m/s
Resposta: 2,0 m/s
R.5 As esferas A e B possuem massas m e 3m, respectivamente. A esfera A é abandonada de uma altura h 0,45 m do solo e B está em
repouso.
Seja g 10 m/s2 a aceleração da gravidade. Determine:
a) o módulo da aceleração do centro de massa do sistema constituído pelas esferas A e B, enquanto A estiver em queda
livre.
b) o módulo da velocidade do centro de massa do sistema, no instante em que a esfera A atinge o solo.
A v0 0
g
h
B
Solução:
a) A aceleração do centro de massa é dada por:
aC
m A a A mB aB
m A mB
Sendo mA m, mB 3m, aA g e aB 0, vem:
aC
m g ⇒ aC
m g ⇒ aC
g
m 3m 4m 4
g ⇒ aC
10
Em módulo, temos: aC ⇒ aC 2,5 m/s2
4 4
b) A velocidade da esfera A no instante em que atinge o solo é:
vA 2gh ⇒ vA 2 10 0,45 ⇒ vA 3,0 m/s A velocidade do
centro de massa é dada por:
vC
m
A v A
m
B v B
mA mB
Sendo vB 0, temos, em módulo:
m 3,0
⇒ vC
3,0mvC ⇒ vC 0,75 m/s
m 3m 4m
Respostas: a) 2,5 m/s2; b) 0,75 m/s
10 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA
R.6 Duas partículas, A e B, de massas mA 0,1 kg e mB 0,4 kg, são abandona- A t 0 B
das no instante t 0, na posição indicada na figura.
a) Localize a posição do centro de massa das partículas no instante t 0. d 3 m
b) Sabendo-se que as partículas se atraem, pois foram eletrizadas com
cargas elétricas de sinais opostos, a que distância da posição inicial da
partícula A ocorrerá a colisão? Considere o sistema isolado de forças
externas.
Solução:
a) Sendo xA 0 e xB 3 m, temos para o centro de massa C : A B
m A x A m B x B 0,1 0 0,4 3xC ⇒ xC ⇒ xC 2,4 m 0 3x (m)
m A mB 0,1 0,4
b) O sistema de partículas está isolado de forças externas. Como o centro de massa estava inicialmente em repouso, pois
as partículas foram abandonadas, ele permanece em repouso. Logo, a colisão ocorre exata-mente na posição do centro
de massa, isto é, a 2,4 m da posição inicial da partícula A:
A B
C
t 0
A B
C
t
A B
Instante
C da colisão
Respostas: a) 2,4 m; b) 2,4 m
E x e r c í c i o s P r o p o s t o s
P.8 As partículas A e B, de massas m e 3m, deslocam-se na direção do eixo Ox, com velocidades de módulos
vA 10 m/s e vB 2,0 m/s. Determine o módulo da velocidade do centro de massa para cada um dos casos
abaixo:
a) v v b)
v
A
v
B
A B
A B A B
xx
P.9 (UFC-CE) Um conjunto de três partículas, todas de igual massa m, está situado na origem de um sistema de coordenadas
cartesianas xy. Em dado instante, uma delas é atirada na direção x, com velocidade constante de módulo VX 9,0 m/s e outra
é atirada na direção y, com velocidade constante de módulo Vy 12,0 m/s, fi-cando a terceira em repouso na origem.
Determine o módulo da velocidade do centro de massa do conjunto.
P.10 Num certo instante, duas partículas A e B possuem velocidades indicadas na figura. As partículas possuem mesma massa e
suas velocidades são iguais, em módulo, a 10 m/s. Determine, no instante considerado, o módulo da velocidade do centro
de massa do sistema constituído pelas duas partículas.
B m
60 vB
vA
60 60
A
m
TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 11
P.11 (FEI-SP) Duas esferas, A e B, de massas MA 0,10 kg e MB 0,20 kg constituem um sistema físicoA B
e não interagem entre si. Na esfera B atua uma força externa F constante e de intensidade 30 N.
Calcule:
Fa) Os módulos das acelerações das esferas A e B.
b) O módulo da aceleração do centro de massa do sistema (AB).
P.12 (PUC-RJ) Duas partículas carregadas A e B estão inicialmente em repouso. A partícula B está à distância d 6,0 cm da
partícula A, que está na origem do sistema de coordenadas, como mostra a figura.
A B
0 6,0 d (cm)
A partícula A tem carga q e massa m.
A partícula B tem carga q e massa 2 m.
Considere as partículas constituindo um sistema físico isolado de forças externas.
A que distância da origem elas colidirão?
E x e r c í c i o s P r o p o s t o s d e r e c a p i t u l a ç ã o
P.13 (UFPE) Duas partículas, de massa M1 M e M2
M
, estão presas por uma haste de comprimento L 48 cm 2
e massa desprezível, conforme a figura. Qual a distância, em centímetros, do centro de massa do sistema em relação à
posição da partícula de massa M1?
M
1
M
2
L
P.14 (UFPE) A figura mostra uma estrutura vertical formada por três barras iguais, homogêneas e de espessuras desprezíveis. Se
o comprimento de cada barra é 90 cm, determine a altura, em centímetros, do centro de mas-sa do sistema, em relação ao
solo.
90cm
P.15 (UnB) Na figura abaixo, que representa uma placa homogênea, admita que cada quadrado tenha lado igual a 10 cm.
Determine, em centímetros, a soma das coordenadas do ponto correspondente ao centro de massa da placa, caso exista.
y
0 x
12 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA
P.16 (UnB) Admitindo-se, no sistema de coordenadas da figura abaixo, que cada quadradinho tenha 10 cm de lado, determine as
coordenadas do centro de massa do sistema constituído de duas placas homogêneas, uma circu-lar e outra triangular, cujas
massas são iguais. Calcule, em centímetros, o valor da soma das coordenadas obti-das e despreze a parte fracionária de seu
resultado, caso exista.
y
60
30
30 60 x
P.17 (UFC-CE) Dois discos, de densidades uniformes e espessuras desprezíveis, são colocados no plano xy, confor-me mostra a
figura. Se R 10 2 cm, calcule, em centímetros, a distância entre o centro de massa do conjunto e a origem, do sistema
cartesiano xy.
y
L
t
d
a
.
4m
E
d
i
t
o
r
a
M
o
d
e
r
n
a
2R
R
0 2R x
R
m
P.18 (UFC-CE) Três discos de raios R1 21 cm, R2 2R1 e R3 4R1 são feitos de um mesmo material, todos eles com densidade
uniforme e com mesma espessura. Os discos são empilhados sobre o plano xy conforme se mostra na figura. Note que o
centro de cada disco tem projeção sobre o eixo x. Determine a coordenada x do centro de massa do conjunto.
y
0 x
TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 13
P.19 (UFC-CE) A figura ao lado mostra uma peça metálica plana, de espessura e densidade uniformes. A parte hori-zontal tem
comprimento L e largura D e os ramos verticais têm comprimento C e largura D, cada um deles. Se L 98 cm e D 16 cm,
determine o valor do comprimento C, em centímetros, sabendo que o centro de massa da peça está sobre a linha MN. Veja a
figura.
D D
C C
M N
D
L
P.20 (Fuvest-SP) Uma placa retangular de comprimento L é constituída pela união de duas partes 1 e 2, como mos-tra a figura
abaixo. A parte 1 é feita de material de massa específica ρ1 e a parte 2 de material de massa especí-fica ρ2. Suspendendo-
se a placa pelo ponto P, de acordo com a figura (AB horizontal), ela permanece em equilí-
brio. Sabe-se que AP
2L
. 9
A P B
1 2
D C
L 2L
3 3
a) A que distância do lado AD encontra-se o centro de massa da placa?
b) Determinea razão
ρ1
.
ρ2
P.21 Duas pequenas esferas, A e B, de mesma massa, deslocam-se ao A 5,0 m/s
B
3,0 m/s
longo do eixo Ox, com velocidades indicadas na figura. Entre as m m
esferas ocorre uma colisão frontal, cujo coeficiente de restitui- x
ção vale 0,5. Determine:
a) a velocidade do centro de massa do sistema constituído pelas duas esferas, antes de ocorrer a colisão;
b) as velocidades das esferas após a colisão;
c) a velocidade do centro de massa do sistema, após a colisão.
P.22 (UFC-CE) Dois pequenos blocos, um de massa m1 e outro de massa m2 2 m1, são abandonados simultanea-mente no
instante t 0 na parte superior de dois planos inclinados, conjugados, como mostra a figura abaixo.
m1
m2
30 60
Determine, em m/s, o módulo da componente horizontal da velocidade do centro de massa, no instante
t 12 3 s. Considere os planos sem atrito e suficientemente longos de modo a garantir que os blocos ainda estarão sobre eles
no instante considerado.
São dados: g 10 m/s2; sen 30 cos 60 1 e sen 60 cos 30 3
2
2
14 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA
P.23 (Fundação Carlos Chagas) Na figura abaixo estão representadas as velocidades vetoriais de duas pequenas esferas idênticas
que constituem um sistema isolado. Qual a intensidade da velocidade do centro de massa do sistema?
A 1,0 cm/s
1,0 cm/s
B
P.24 (UFC-CE) Dois homens A e B, ambos de massa M, estão nas extremidades de uma plataforma homogênea, de comprimento
L 2,16 m e massa 5M, que pode se deslocar sobre uma superfície horizontal plana sem atrito. O
homem A joga uma bola de massa
M
para o homem B, que a segura firmemente. Determine, em centímetros, 5
o deslocamento da plataforma com relação à posição inicial.
P.25 (UFC-CE) Um homem de massa m está de pé sobre uma superfície horizontal perfeitamente lisa, separado de uma distância
d de um bloco pesado de massa M. O homem tenta puxar para si o bloco por meio de uma corda inextensível de massa
desprezível. Ele dá um rápido puxão na corda e ambos deslizam um para o outro até se encontrarem em certo ponto.
Determine, em função da distância d e das massas m e M, a posição de encontro entre o homem e o bloco a partir da posição
inicial do homem.
P.26 (UnB)
EditoraModernaLtda.
Figura I. Figura II.
Figura III.
Com base nas três figuras acima, que mostram imagens do movimento de três diferentes atletas saltando de uma prancha,
nas quais os pontos indicados representam os respectivos centros de massa dos atletas, julgue os itens a seguir,
considerando que a aceleração da gravidade é igual nas situações mostradas.
1) Desprezando-se as forças dissipativas, as trajetórias dos centros de massa dos atletas nos três casos são parabólicas.
2) O tempo durante o qual cada atleta permanece no ar é diretamente proporcional à aceleração da gravi-dade.
3) Se as massas dos três atletas forem iguais e as trajetórias dos seus centros de massas forem idênticas, en-tão a energia
mecânica total do atleta na figura I será igual à do atleta na figura II.
4) Na figura III, a trajetória da cabeça do atleta é uma parábola.
TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 15
T e s t e sP r o p o s t o s
T.1 (ITA-SP) Dadas 3 partículas e suas respectivas y (cm)
posições, m(x; y), em que m é a massa em quilo-
gramas, x e y as posições em metros, tais que
2 (3; 6), 4 (4; 4), 2 (1; 2).
y (cm)
80
60 Disco 1 Disco 2
m1 m2
6
40
4
A B
20 Disco 4 Disco 3
D m4 m3
2
C E
0 20 40 60 80 x (cm)
A distribuição de massa em cada disco é homo-
0 2 4 6 x (cm) gênea. As coordenadas (x, y) do centro de massa
desse conjunto de discos são dadas, em centíme-
Indique qual dos pontos do gráfico representa o tros, pelo par ordenado:
centro de massa do sistema. a) (40, 40)
a) A b) (20, 32)
b) B c) (20, 60)
c) C d) (40, 32)
d) D e) (40, 20)
e) E
T.4 (FCMSC-SP) Na figura a seguir, C é o centro de
T.2 (Vunesp-SP) Duas esferas homogêneas, de raios massa de um sistema constituído por três esferas
(e1, e2 e e3 ) de mesma massa.R1 e R2 e massas m1 e m2, foram fixadas uma à
outra de modo a formar um sistema rígido, indi-
cado na figura a seguir. Y (cm)
5
O1 O2
4R1
R
2
m2 e2
m1 3
C
2
Sendo R1 2R2 e m1
m2
, o centro do sistema
1
e1
2
assim constituído encontra-se:
a) no centro da esfera maior. 0 1 2 3 4 5 6 X (cm)
b) no centro da esfera menor.
c) no ponto de fixação das esferas.
d) a meia distância entre o centro O1 e o ponto A terceira esfera não aparece na figura. X e Y são
eixos de um sistema de referência. Quais são as
de fixação.
coordenadas Xc e Yc do centro da esfera e3?e) a meia distância entre o centro O2 e o ponto
(Os centros de massa das três esferas estão con-de fixação.
tidos no plano XY.)
T.3 (UFC-CE) Quatro discos, 1, 2, 3 e 4, todos de mes- a) Xc5,0 e Yc2,5
mo raio R 20 cm, e de massas m1 1 kg, b) Xc 5,0 e Yc 2,5
m2 2 kg, m3 3 kg, e m4 4 kg estão arruma- c) Xc2,5 e Yc 2,5
dos no plano horizontal, xy, conforme mostra a d) Xc 2,5 e Yc2,5
figura a seguir. e) Xc 2,5 e Yc 2,5
16 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA
T.5 (Cesgranrio) Seis peças de um jogo de dominó estão
dispostas como na figura. Dos pontos indi-cados (F,
G, H, I, J ) o que melhor localiza o cen-tro de massa
desse conjunto é:
F
G
H
I
J
a) F b) G c) H d) I e) J
T.6 (Uerj) A forma de uma raquete de tênis pode ser
esquematizada por um aro circular de raio R e massa
m1, preso a um cabo de comprimento L e massa m2.
Quando R
L
e m1 m2, a distância do centro de 4
massa da raquete ao centro do aro circular vale:
a) R c) 3R
2 2
b) R d) 2R
T.7 (ITA) Uma bola de 0,50 kg é abandonada a partir do
repouso a uma altura de 25 m acima do chão. No
mesmo instante, uma segunda bola, com mas-sa de
0,25 kg, é lançada verticalmente para cima, a partir do
chão, com uma velocidade inicial de módulo 15 m/s.
As duas bolas movem-se ao longo de linhas muito
próximas, mas que não se tocam. Adote g 10 m/s2 e
despreze o efeito de resistên-cia do ar.
0,5 kg
25 m
0,25 kg
Após 2,0 segundos, a velocidade do centro de massa
do sistema constituído pelas duas bolas tem módulo
igual a:
a) 11 m/s, e é dirigida para baixo.
b) 11 m/s, e é dirigida para cima.
c) 15 m/s, e é dirigida para baixo.
d) 15 m/s, e é dirigida para cima.
e) 20 m/s, e é dirigida para baixo.
T.8 (UFPA) Um corpo esférico de massa 6m rola so-bre um
plano horizontal sem atrito em direção a outro corpo
esférico em repouso e de massa m, com velocidade v
constante. Quando os dois cor-pos estão separados por
uma distância d, o cen-tro de massa do sistema estará
situado a uma dis-tância da esfera maior dada por:
6m
v
m
Repouso
a)
d
c)
6d d
11 7
e)
5
b)
d
d)
d
9 7
T.9 (UFPA) Na questão anterior a velocidade do cen-tro de
massa é:
a) 6v d) v
7 7
b) v e) 7v
6
v
c)
6
T.10 (ITA) Uma haste rígida e de massa desprezível pos-sui
presas em suas extremidades duas massas idênticas m.
Este conjunto acha-se sobre uma su-perfície horizontal
perfeitamente lisa (sem atrito). Uma terceira partícula
também de massa m e ve-locidade v desliza sobre esta
superfície numa di-reção perpendicular à haste e
colide com uma das massas da haste, ficando colada à
mesma após a colisão.
m
m v
m
Podemos afirmar que a velocidade do centro de massa
vCM (antes e após a colisão) bem como o movimento
do sistema após a colisão serão:
Movimento
vCM(antes)
vCM(após) subseqüente
do sistema
a) 0 0 circular e uniforme.
b) 0
v
translacional e rotacional.
3
c) 0
v
só translacional.
3
d)
V v
translacional e rotacional.
3 3
e)
V
0 só rotacional.
3
TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 17
T.11 (ITA) Nas extremidades de uma haste homogê-nea, de
massa desprezível e comprimento L, acham-se presas
as massas m1 e m2. Num dado instante, as velocidades
dessas massas são, res-pectivamente, v1 e v2,
ortogonais à haste.
v1
L
m
2
m1
v2
Seja vCM a velocidade do centro da massa, em re-lação
ao laboratório, e seja ω o módulo da veloci-dade
angular com que a haste se acha girando em torno de
um eixo que passa pelo centro de mas-sa. Pode-se
mostrar que:
vCM ω
a)
m1 v 1 m2 v2 v1 v2
m1 m2 L
b)
m2 v 2 m1 v1 v2 v1
m
1 m2 L
c) m1 v 1 m2 v2 v1 v2
m
1 m2 L
d)
m1 v 1 m2 v2 (v1 v2 )
m
1 m2 L
e) m1 v 1 m2 v2 (v1 v2 )
m
1 m2 L
T.12 (Fundação Carlos Chagas-SP) A figura abaixo re-presenta
um corpo B preso a um corpo A por in-termédio de
uma mola M.
f
A
M
B
O conjunto está preso ao teto por um fio f e o cor-po B
está oscilando verticalmente. Em determi-nado
instante, o fio f arrebenta e o conjunto cai.
Desprezando-se a resistência do ar, podemos afir-mar
corretamente que, durante a queda,
a) a velocidade do centro de massa do conjunto
é constante.
b) a aceleração do centro de massa do conjunto
é constante.
c) a quantidade de movimento do corpo A é
constante.
d) a quantidade de movimento do corpo B é
constante.
e) as acelerações dos corpos A e B são cons-tantes.
T.13 (ITA) As massas m1 3,0 kg e m2 1,0 kg foram fi-xadas
nas extremidades de uma haste homogênea, de massa
desprezível e 40 cm de comprimento.
m
1
40 cm
m2
P
Este sistema foi colocado verticalmente sobre uma
superfície plana, perfeitamente lisa, confor-me mostra
a figura, e abandonado. A massa m1 colidirá com a
superfície a uma distância x do ponto P dada por:
a) x 0 (no ponto P )
b) x 10 cm
c) x 20 cm
d) x 30 cm
e) x 40 cm
T.14 Uma pedra está em repouso sobre uma superfície
horizontal perfeitamente lisa. Em seu interior há uma
pequena bomba, que, ao explodir, estilhaça a pedra em
três pedaços de massas diferentes, que passam a
deslizar sobre a superfície horizon-tal. Nessas
condições, após a explosão, o que acontece com o
centro de massa da pedra?
a) Desaparece.
b) Movimenta-se com velocidade do pedaço de
maior massa.
c) Permanece em repouso.
d) Movimenta-se com velocidade igual à soma das
velocidades escalares dos três pedaços.
e) Realiza MRU.
T.15 (Fundação Carlos Chagas-SP) Um núcleo N desin-tegra-
se em três partículas: um novo núcleo N ’, um elétron
e um neutrino. Não há forças externas atuando. A
velocidade do centro de massa N no instante que
precedeu a desintegração era igual a v, em relação ao
sistema do laboratório. Pode-se dizer que, em relação
ao mesmo sistema:
a) o centro de massa do sistema das três partí-culas
produzidas após a desintegração conti-nua com a
mesma velocidade e mesma traje-tória que o
centro de massa da partícula ini-cial N.
b) a velocidade de N é ainda v.
c) as trajetórias descritas pelas três partículas finais e
pela inicial são sempre coplanares.
d) não há necessariamente conservação da
quantidade de movimento, antes e depois da
desintegração.
e) nada do que se afirmou é correto.
18 O S F U N DA M E N T O S DA F Í S I C A
T.16 (F. M. Taubaté-SP) Um objeto de massa M, inicial- c) Somente a afirmativa III é verdadeira.
mente em repouso, explode em duas partes A e d) As afirmativas I e II são verdadeiras.
B, com massas de 1 e 2 , respectivamente, da
e) As afirmativas II e III são verdadeiras.
3 3
T.18 (F. M. Itajubá-MG) Uma granada é lançada commassa do objeto inicial. Sabendo que a distância
uma velocidade inicial v0 formando ângulo θ comentre elas em um instante t é de 30 m, então a dis-
tância do corpo B ao ponto de explosão será: a vertical, e, após descrever a trajetória da figu-
a) 10 m c) 15 m e) n.d.a. ra, ela explode.
b) 20 m d) 18 m y
T.17 (U. E. Londrina-PR) Uma das armas utilizadas v0
pela forças especiais dos Estados Unidos da
América e da Inglaterra contra as bases do
Talibã são os mísseis Tomahawk. Esses mísseis
podem ser lançados de navios ou aviões. Dirigi- 0 x
dos por satélite, viajam a 880 km/h, podendo al-
Após a explosão, o centro de massa dos fragmen-
cançar alvos situados a 1.600 km. Suponha que
tos da granada descreverá a trajetória:
um desses mísseis seja lançado do porta-aviões
a)
USS Carl Vinson, situado no Golfo Pérsico, em
direção a uma base Talibã situada em Shidand,
e descreva uma trajetória parabólica. Suponha
também que esse míssil possua um sensor com x
o qual se pode explodi-lo no ar, de modo que ele
se fragmente em pedacinhos pequenos, para b)
evitar, por exemplo, que atinja indevidamente a
população civil. No caso de haver uma explosão
como essa, no ar, e com respeito ao movimento
do centro de massa dos fragmentos após a ex- x
plosão, considere as seguintes afirmativas, des-
prezando-se o efeito do ar: c)
I. O centro de massa dos fragmentos continua
descrevendo uma trajetória parabólica, por-
que a explosão representa somente o efeito
das forças internas. x
II. A energia mecânica não é conservada, pois ela
sofre um aumento, devido à conversão da ener- d)
gia química armazenada em energia mecânica;
mas a resultante das forças externas e o movi-
mento do centro de massa não se alteram.
III. O centro de massa dos fragmentos não conti- x
nua mais descrevendo uma trajetória parabó-
lica, pois a explosão fará com que os fragmen- e)
tos sigam trajetórias próprias.
Aponte a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa I é verdadeira.
b) Somente a afirmativa II é verdadeira. x
R e s p o s t a s
EditoraModernaLtda.
Tema especial
Centro de Massa
Exercícios propostos
P.1 C (3 cm; 3,4 cm)
P.2 a) AC 30 cm
b) AC 20 cm
c) AC 10 cm
P.3 C (0, 25 cm)
3P.4 C 0, R
3
P.5 yC
h 2a b
a b3
P.6 xC
Rr2
2(R 2
r2
)
yC 0
P.7 0,74R
P.8 a) 4,0 m/s
b) 1,0 m/s
P.9 5,0 m/s
P.10 5,0 m/s
P.11 a) zero; 150 m/s2
b) 100 m/s2
P.12 As partículas A e B colidirão a 4,0 cm da origem.
P.13 16 cm
P.14 60 cm
P.15 xC yC 27,5 50
xC yC 77,5 cm
P.16 xC yC 20 20
xC yC 40 cm
P.17 28 cm
P.18 73 cm
P.19 28 cm
P.20 a) 2L b)
ρ
1 16
9 ρ2
P.21 a) 4,0 m/s
b) As velocidades das esferas A e B após a colisão
são respectivamente 3,5 m/s e 4,5 m/s.
c) 4,0 m/s
P.22 30 m/s
P.23 2,5 cm/s
P.24 6 cm
Md
P.25
M d
P.26 1-): correta. 2-), 3-) e 4-): erradas.
Testes propostos
T.1 b T.2 c T.3 d
T.4 c T.5 d T.6 c
T.7 c T.8 d T.9 a
T.10 d T.11 d T.12 b
T.13 b T.14 c T.15 a
T.16 a T.17 d T.18 c

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Especulações sobre o centro de massa e campos de corpos ilimitados em r3
Especulações sobre o centro de massa e campos de corpos ilimitados em r3Especulações sobre o centro de massa e campos de corpos ilimitados em r3
Especulações sobre o centro de massa e campos de corpos ilimitados em r3Lossian Barbosa Bacelar Miranda
 
Tarefa Semana 3 E 4 Grupo Iluminados
Tarefa Semana 3 E 4 Grupo IluminadosTarefa Semana 3 E 4 Grupo Iluminados
Tarefa Semana 3 E 4 Grupo IluminadosRFBH2910
 
Algebra linear exercicios_resolvidos
Algebra linear exercicios_resolvidosAlgebra linear exercicios_resolvidos
Algebra linear exercicios_resolvidosRodolfo Sena da Penha
 
Aula transformações de coordenadas
Aula  transformações de coordenadasAula  transformações de coordenadas
Aula transformações de coordenadasellensouza74
 
Geometria analitica exercicios resolvidos
Geometria analitica exercicios resolvidosGeometria analitica exercicios resolvidos
Geometria analitica exercicios resolvidoscon_seguir
 
equacao dos 3 momentos
equacao dos 3 momentosequacao dos 3 momentos
equacao dos 3 momentosAnderson Davis
 
Matematica 3 exercicios gabarito 08
Matematica 3 exercicios gabarito 08Matematica 3 exercicios gabarito 08
Matematica 3 exercicios gabarito 08comentada
 
Mat geometria analitica 004
Mat geometria analitica   004Mat geometria analitica   004
Mat geometria analitica 004trigono_metrico
 
11 geometria iii
11 geometria iii11 geometria iii
11 geometria iiiNetCultus
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 08
GEOMETRIA ANALÍTICA cap  08GEOMETRIA ANALÍTICA cap  08
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 08Andrei Bastos
 
11 geometria i
11 geometria i11 geometria i
11 geometria iNetCultus
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 05
GEOMETRIA ANALÍTICA cap  05GEOMETRIA ANALÍTICA cap  05
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 05Andrei Bastos
 
11c2ba ano-a-1c2ba-teste-turma-a
11c2ba ano-a-1c2ba-teste-turma-a11c2ba ano-a-1c2ba-teste-turma-a
11c2ba ano-a-1c2ba-teste-turma-aNetCultus
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 07
GEOMETRIA ANALÍTICA cap  07GEOMETRIA ANALÍTICA cap  07
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 07Andrei Bastos
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 04
GEOMETRIA ANALÍTICA cap  04GEOMETRIA ANALÍTICA cap  04
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 04Andrei Bastos
 
Trabalho de geometria analítica - SUPERIOR
Trabalho de geometria analítica - SUPERIORTrabalho de geometria analítica - SUPERIOR
Trabalho de geometria analítica - SUPERIORPamella Rayely
 

Mais procurados (19)

Especulações sobre o centro de massa e campos de corpos ilimitados em r3
Especulações sobre o centro de massa e campos de corpos ilimitados em r3Especulações sobre o centro de massa e campos de corpos ilimitados em r3
Especulações sobre o centro de massa e campos de corpos ilimitados em r3
 
Geometria analítica2
Geometria analítica2Geometria analítica2
Geometria analítica2
 
Tarefa Semana 3 E 4 Grupo Iluminados
Tarefa Semana 3 E 4 Grupo IluminadosTarefa Semana 3 E 4 Grupo Iluminados
Tarefa Semana 3 E 4 Grupo Iluminados
 
Algebra linear exercicios_resolvidos
Algebra linear exercicios_resolvidosAlgebra linear exercicios_resolvidos
Algebra linear exercicios_resolvidos
 
Aula transformações de coordenadas
Aula  transformações de coordenadasAula  transformações de coordenadas
Aula transformações de coordenadas
 
Geometria analitica exercicios resolvidos
Geometria analitica exercicios resolvidosGeometria analitica exercicios resolvidos
Geometria analitica exercicios resolvidos
 
equacao dos 3 momentos
equacao dos 3 momentosequacao dos 3 momentos
equacao dos 3 momentos
 
Matematica 3 exercicios gabarito 08
Matematica 3 exercicios gabarito 08Matematica 3 exercicios gabarito 08
Matematica 3 exercicios gabarito 08
 
Mat geometria analitica 004
Mat geometria analitica   004Mat geometria analitica   004
Mat geometria analitica 004
 
11 geometria iii
11 geometria iii11 geometria iii
11 geometria iii
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 08
GEOMETRIA ANALÍTICA cap  08GEOMETRIA ANALÍTICA cap  08
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 08
 
11 geometria i
11 geometria i11 geometria i
11 geometria i
 
Capitulo1
Capitulo1Capitulo1
Capitulo1
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 05
GEOMETRIA ANALÍTICA cap  05GEOMETRIA ANALÍTICA cap  05
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 05
 
11c2ba ano-a-1c2ba-teste-turma-a
11c2ba ano-a-1c2ba-teste-turma-a11c2ba ano-a-1c2ba-teste-turma-a
11c2ba ano-a-1c2ba-teste-turma-a
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 07
GEOMETRIA ANALÍTICA cap  07GEOMETRIA ANALÍTICA cap  07
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 07
 
Vetores
VetoresVetores
Vetores
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 04
GEOMETRIA ANALÍTICA cap  04GEOMETRIA ANALÍTICA cap  04
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 04
 
Trabalho de geometria analítica - SUPERIOR
Trabalho de geometria analítica - SUPERIORTrabalho de geometria analítica - SUPERIOR
Trabalho de geometria analítica - SUPERIOR
 

Destaque

hic_response-nhmrc-chf_statement_consultation-sept_2014i[1]
hic_response-nhmrc-chf_statement_consultation-sept_2014i[1]hic_response-nhmrc-chf_statement_consultation-sept_2014i[1]
hic_response-nhmrc-chf_statement_consultation-sept_2014i[1]Jack Nunn
 
Tecnología educativa como disciplina tecnológica
Tecnología educativa como disciplina tecnológicaTecnología educativa como disciplina tecnológica
Tecnología educativa como disciplina tecnológicaGerardo Ramírez Peñaloza
 
Newsletter Winter 2015- Vol 22 No 2 -final revision
Newsletter Winter 2015- Vol 22 No 2 -final revisionNewsletter Winter 2015- Vol 22 No 2 -final revision
Newsletter Winter 2015- Vol 22 No 2 -final revisionAshley Walston
 
Modern & Authentic Indian Dish Plating
Modern & Authentic Indian Dish PlatingModern & Authentic Indian Dish Plating
Modern & Authentic Indian Dish PlatingCHEF SHAEEM QURAISHI
 
Presentació sense títol
Presentació sense títolPresentació sense títol
Presentació sense títolThais Dueñas
 
Presentation 19 may 2016 review
Presentation 19 may 2016 reviewPresentation 19 may 2016 review
Presentation 19 may 2016 reviewMirela Watson
 
Room Assignment: Nov. 27, 2016 CSE-PPT-HK (Professional Level)
Room Assignment: Nov. 27, 2016 CSE-PPT-HK (Professional Level)Room Assignment: Nov. 27, 2016 CSE-PPT-HK (Professional Level)
Room Assignment: Nov. 27, 2016 CSE-PPT-HK (Professional Level)Civil Service Exam Info
 

Destaque (11)

CM profile
CM profileCM profile
CM profile
 
ancilliary task posters
ancilliary task postersancilliary task posters
ancilliary task posters
 
C-Vitae
C-VitaeC-Vitae
C-Vitae
 
hic_response-nhmrc-chf_statement_consultation-sept_2014i[1]
hic_response-nhmrc-chf_statement_consultation-sept_2014i[1]hic_response-nhmrc-chf_statement_consultation-sept_2014i[1]
hic_response-nhmrc-chf_statement_consultation-sept_2014i[1]
 
Tecnología educativa como disciplina tecnológica
Tecnología educativa como disciplina tecnológicaTecnología educativa como disciplina tecnológica
Tecnología educativa como disciplina tecnológica
 
Newsletter Winter 2015- Vol 22 No 2 -final revision
Newsletter Winter 2015- Vol 22 No 2 -final revisionNewsletter Winter 2015- Vol 22 No 2 -final revision
Newsletter Winter 2015- Vol 22 No 2 -final revision
 
Modern & Authentic Indian Dish Plating
Modern & Authentic Indian Dish PlatingModern & Authentic Indian Dish Plating
Modern & Authentic Indian Dish Plating
 
Presentació sense títol
Presentació sense títolPresentació sense títol
Presentació sense títol
 
Presentation 19 may 2016 review
Presentation 19 may 2016 reviewPresentation 19 may 2016 review
Presentation 19 may 2016 review
 
Fso announcement2016
Fso announcement2016Fso announcement2016
Fso announcement2016
 
Room Assignment: Nov. 27, 2016 CSE-PPT-HK (Professional Level)
Room Assignment: Nov. 27, 2016 CSE-PPT-HK (Professional Level)Room Assignment: Nov. 27, 2016 CSE-PPT-HK (Professional Level)
Room Assignment: Nov. 27, 2016 CSE-PPT-HK (Professional Level)
 

Semelhante a Centrodemassa (1)

aula sobre centro de massa, centróide e anotações
aula sobre centro de massa, centróide e anotaçõesaula sobre centro de massa, centróide e anotações
aula sobre centro de massa, centróide e anotaçõesGabriellyAyalaCano
 
Física i pratica 3 (1) (1)
Física i   pratica 3 (1) (1)Física i   pratica 3 (1) (1)
Física i pratica 3 (1) (1)Babilonia Truta
 
09. sistema de partículas
09. sistema de partículas09. sistema de partículas
09. sistema de partículasleonardoenginer
 
Questoes Resolvidas Exame Unificado de Fisica 2016-1.pdf
Questoes Resolvidas Exame Unificado de Fisica 2016-1.pdfQuestoes Resolvidas Exame Unificado de Fisica 2016-1.pdf
Questoes Resolvidas Exame Unificado de Fisica 2016-1.pdf17535069649
 
FISICA 12 ano CENTRO DE MASSA E MOMENTO LINEAR.pdf
FISICA 12 ano CENTRO DE MASSA E MOMENTO LINEAR.pdfFISICA 12 ano CENTRO DE MASSA E MOMENTO LINEAR.pdf
FISICA 12 ano CENTRO DE MASSA E MOMENTO LINEAR.pdfcarlos204935
 
Caderno de atividades terceirão ftd 04
Caderno de atividades terceirão ftd   04Caderno de atividades terceirão ftd   04
Caderno de atividades terceirão ftd 04Oswaldo Stanziola
 
Algebra linear apostila i prof inacio
Algebra linear apostila i   prof inacioAlgebra linear apostila i   prof inacio
Algebra linear apostila i prof inacioEng Amb
 
Matemática pga1
Matemática pga1Matemática pga1
Matemática pga1takahico
 
Fisica mhs movimento_harmonico_simples
Fisica mhs movimento_harmonico_simplesFisica mhs movimento_harmonico_simples
Fisica mhs movimento_harmonico_simplesIury Ssantos
 

Semelhante a Centrodemassa (1) (20)

Centro de massa
Centro de massaCentro de massa
Centro de massa
 
aula sobre centro de massa, centróide e anotações
aula sobre centro de massa, centróide e anotaçõesaula sobre centro de massa, centróide e anotações
aula sobre centro de massa, centróide e anotações
 
Física i pratica 3 (1) (1)
Física i   pratica 3 (1) (1)Física i   pratica 3 (1) (1)
Física i pratica 3 (1) (1)
 
09. sistema de partículas
09. sistema de partículas09. sistema de partículas
09. sistema de partículas
 
Física1 09
Física1 09Física1 09
Física1 09
 
Questoes Resolvidas Exame Unificado de Fisica 2016-1.pdf
Questoes Resolvidas Exame Unificado de Fisica 2016-1.pdfQuestoes Resolvidas Exame Unificado de Fisica 2016-1.pdf
Questoes Resolvidas Exame Unificado de Fisica 2016-1.pdf
 
FISICA 12 ano CENTRO DE MASSA E MOMENTO LINEAR.pdf
FISICA 12 ano CENTRO DE MASSA E MOMENTO LINEAR.pdfFISICA 12 ano CENTRO DE MASSA E MOMENTO LINEAR.pdf
FISICA 12 ano CENTRO DE MASSA E MOMENTO LINEAR.pdf
 
Matematica aplicada
Matematica aplicadaMatematica aplicada
Matematica aplicada
 
Geometria analítica2
Geometria analítica2Geometria analítica2
Geometria analítica2
 
Gab l02 pre401-mmo-01
Gab l02 pre401-mmo-01Gab l02 pre401-mmo-01
Gab l02 pre401-mmo-01
 
Baricentro
BaricentroBaricentro
Baricentro
 
Caderno de atividades terceirão ftd 04
Caderno de atividades terceirão ftd   04Caderno de atividades terceirão ftd   04
Caderno de atividades terceirão ftd 04
 
Algebra linear apostila i prof inacio
Algebra linear apostila i   prof inacioAlgebra linear apostila i   prof inacio
Algebra linear apostila i prof inacio
 
Matemática pga1
Matemática pga1Matemática pga1
Matemática pga1
 
Fisica mhs movimento_harmonico_simples
Fisica mhs movimento_harmonico_simplesFisica mhs movimento_harmonico_simples
Fisica mhs movimento_harmonico_simples
 
Apostila st 402
Apostila   st 402Apostila   st 402
Apostila st 402
 
Ponto reta
Ponto retaPonto reta
Ponto reta
 
Vetores oficina - teoria
Vetores  oficina - teoriaVetores  oficina - teoria
Vetores oficina - teoria
 
Cinemática
CinemáticaCinemática
Cinemática
 
Exerc_mecflu_eq_
Exerc_mecflu_eq_Exerc_mecflu_eq_
Exerc_mecflu_eq_
 

Último

Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 

Último (6)

Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 

Centrodemassa (1)

  • 1. CENTRO DE MASSA 1. Centro de gravidade e centro de massa, 1 2. Propriedade da concentração de massas, 3 3. Propriedade de simetria, 4 4. Velocidade do centro de massa, 7 5. Aceleração do centro de massa, 7 1. CENTRO DE GRAVIDADE E CENTRO DE MASSA Considere dois pontos materiais, 1 e 2, de pesos P1 e P2, localizados num eixo horizontal Ox. Sejam x1 e x2, respectivamente, suas abscissas (figura 1). Vamos localizar um ponto C do eixo Ox, de abscissa xC, em relação ao qual é nula a soma dos momentos de P1 e de P2. x2 xC x1 1 C 2 O m1 m2 x P1 d 1 d 2 P 2 Figura 1. M P1 M P2 0 P1d1 P2d2 0 P1d1 P2d2 P1(xC x1) P2(x2 xC) (P1 P2)xC P1x1 P2x2 xC P 1 x 1 P 2 x 2 P1 P2 O ponto C recebe o nome de centro de gravidade do sistema de pontos materiais 1 e 2. Se os pontos 1 e 2 estiverem localizados numa barra de peso desprezível, suspendendo-se a barra pelo ponto C, o sistema fica em equilíbrio (figura 2). Considerando no local o campo gravitacional uniforme, isto é, a acelera- ção da gravidade g constante, e sendo m1 e m2 as massas dos pontos 1 e 2, respectivamente, temos: P1 m1g e P2 m2g Substituindo-se as expressões e na expressão , temos: xC m1gx 1 m 2 gx2 ⇒ xC m1x 1 m 2 x2 m1 m2m1g m 2 g m1 1 C 2 m2 P1 P2 Figura 2. Neste caso, o centro de gravidade chama-se também centro de massa.
  • 2. 2 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA Dado um sistema de pontos materiais de massas m1, m2, ..., mi, ..., mn e de z coordenadas cartesianas (x1, y1, z1), (x2, y2, z2), ..., (xi, yi, zi), ..., (xn, yn, zn) que m1 mn definem as posições desses pontos (figura 3), temos de modo geral que a posi- mi ção do centro de massa C é definida pelas coordenadas cartesianas (xC, yC, zC), m2 zi dadas por: 0 y n xi ∑m i x i yi m1x 1 m 2 x 2... m i x i ... m n xn x xC ou xC i 1 Figura 3.m1 m 2... m i ... mn n ∑mi i 1 n m1y 1 m 2 y 2 ... m i y i ... m n y n ∑mi yi y C ou y C i 1 m1 m 2 ... m i ... mn n ∑mi i 1 n m1z1 m2 z2 ... mi zi ... mn zn ∑ mi zi z C ou z C i 1 m1 m2... mi ... mn n ∑mi i 1 Observe que cada coordenada do centro de massa é uma média ponderada das correspondentes coordenadas dos pontos materiais e os pesos da média são as respectivas massas. E x e r c í c i o R e s o l v i d o EditoraModernaLtda. R.1 Três pontos materiais, A, B e D, de massas iguais a m estão situados nas posi-ções indicadas na figura ao lado. Determine as coordenadas do centro de massa do sistema de pontos materiais. Solução: A abscissa do centro de massa C é dada por: xC mx A mx B mx D m m m Sendo xA 0, xB 2 cm e xD 4 cm, vem: xC m 0 m 2 m 4 ⇒ xC 2 cm 3m Para a ordenada do centro de massa C, temos: y my A my B my D C m m m Sendo yA 0, yB 3 cm e yD 0, vem: y (cm) 3 B m 2 1 A m D m 01 2 3 4 x (cm) yC m 0 m 3 m 0 ⇒ yC 1 cm 3m Resposta: C (2 cm; 1 cm)
  • 3. TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 3 E x e r c í c i o s P r o p o s t o s P.1 Cinco pontos materiais de massas iguais a m estão situados nas posições indicadas na figura. Determine as coordenadas do centro de massa do sistema constituído pelos cinco pontos materiais. y (cm) 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 x (cm) P.2 Determine a posição do centro de massa C do sistema formado por duas partículas de massas mA e mB, fixas nas extremidades de uma barra de peso desprezível. Analise os casos: a) mA mB b) mA 2mB c) mA 5mB mA mB A B 60 cm 2. PROPRIEDADE DA CONCENTRAÇÃO DE MASSAS Seja um sistema de pontos materiais de massas m1, m2, ..., mi, mi 1, ..., mn e com centro de massa C. Vamos separar este sistema em dois outros sistemas: • Um de massas m1, m2, ..., mi, de centro de massa C’ e de massa total m’ m1 m2 ... mi. • E outro de massas mi 1, ..., mn, de centro de massa C” e de massa total m” mi 1 ... mn. O centro de massa C do sistema todo é obtido a partir dos centros de massa C’ e C”, considerando concentradas nesses pontos as massas m’ e m”, respectivamente. De fato: i n n i n ∑mi xi ∑m i xi ∑m i xi ∑ mi x i∑m i x i m’ 1 m” i 1 ⇒ xC m’ m” xC i 1 1 i 1 n i n m ’ m” ∑m i ∑mi∑m i i 1 1 i 1 i i ∑m i xi ∑mi xi Mas: 1 xC’ e i 1 x C” m’ m” Logo, substituindo-se as expressões e na expressão , temos: xC m ’ x C ’ m ” xC” m ’ m” Analogamente, demonstra-se para as coordenadas yC e zC que:
  • 4. y C m ’ y C ’ m ” y C” e zC m ’ z C ’ m ” zC” m ’ m” m ’ m”
  • 5. 4 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA 3. PROPRIEDADE DE SIMETRIA Se um sistema de pontos materiais admite um elemento de simetria, então o centro de massa do sistema pertence a esse elemento. O elemento de simetria pode ser um ponto (centro de simetria), um eixo ou um plano. Vamos supor que um ponto O seja um centro de simetria. Provemos que O coincide com o centro de massa. Considere o sistema de pontos materiais situados num plano e seja Oxy um sistema cartesiano com origem no ponto O (figura 4). Se existe mixi, existe também mi ( xi ). Logo: ∑m i xi 0 ⇒ ∑m i xi 0 ∑m i ∑m i y i De modo análogo, temos: ∑ 0, indicando que o ponto O coincide com o centro de massa C. mi y mi y i xi xi O x yi mi Figura 4. Na figura 5, com base na propriedade de simetria, apresentamos o centro de massa C de alguns corpos homogêneos. Observe que ele coincide com o centro geométrico desses corpos. C C C C C Figura 5. Por meio das propriedades dos itens 2 e 3, podemos determinar o centro de massa de uma placa homogênea, de espessura constante e de massa m, como por exemplo a indicada na figura 6a. Para tanto, dividimos a placa em duas partes, e , de massas m’ e m”, e pela propriedade de si- metria localizamos os centros de massa C’ e C” destas partes (figura 6b). Pela propriedade da concentra-ção de massas, concluímos que o centro de massa C da placa toda coincide com o centro de massa dos pontos C’ e C”, cujas massas m’ e m” estão concentradas neles (figura 6c). y y y 1 C' C' (m') yC C 2 m m'' C'' (m'')m' C'' O xCO x O x x (a) (b) (c) Figura 6. O centro de massa C da placa de massa m pertence ao segmento de reta que passa pelos p o n t o s C ’ ( d e m a s s a m ’ ) e C ” ( d e m a s s a m ” ) .
  • 6.
  • 7. TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 5 E x e r c í c i o R e s o l v i d o R.2 Determine as coordenadas do centro de massa da placa homogênea de espessura constante, cujas dimensões estão indicadas na figura. y (cm) 2a a 2a a 0 3a x (cm) Solução: Vamos dividir a placa em dois quadrados. O primeiro, de lado 2a e cujo centro de massa é o ponto A de coorde-nadas (a, a), e o segundo, de lado a e de centro de massa B cujas coordenadas são (2,5 a, 0,5 a). y (cm) 2a A a 2a B a 0 2a a x (cm) A abscissa do centro de massa da placa toda é dada por: xC m A x A m B x B m A mB Como a placa é homogênea e de espessura constante, temos que as massas são proporcionais às respectivas áreas, ou seja: mA K AA e mB K AB em que K é a constante de proporcionalidade. Assim, substituindo-se as expressões e na expressão , temos: xC K AA x A K AB x B ⇒ xC AA x A AB x B AA ABK AA K AB Sendo AA (2 a)2 4 a2, AB a2, xA a e xB 2,5 a, vem: xC 4a 2 a a 2 2,5 a ⇒ xC 1,3 a2 2 4a a Para a ordenada do centro de massa, temos: yC AA yA AB yB AA AB Sendo yA a e yB 0,5a, resulta: yC 4a 2 a a 2 0,5 a ⇒ yC 0,9 a2 2 4a a
  • 9. 6 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA E x e r c í c i o sP r o p o s t o s P.3 Determine as coordenadas do centro de massa da placa homogê- y nea e de espessura constante, cujas dimensões estão indicadas na 30 cm figura. 10 cm 30 cm 5cm 0 x 10 cm P.4 Três placas circulares idênticas, homogêneas, de espessura uni- y forme e de raio R estão dispostas conforme a figura. Determine as coordenadas do centro de massa do sistema consti- Rtuído pelas três placas. R R x L t d a . P.5 A ordenada do centro de massa de uma y y M o d e r n a placa triangular, homogênea e de espes- a E d i t o r a sura constante é igual a um terço da al- tura (figura 1). Determine a ordenada h hdo centro de massa de uma placa trape- C h zoidal, homogênea e de espessura 3 constante, em função da altura h do 0 x 0 b x trapézio e de suas bases a e b (figura 2). Figura 1. Figura 2. P.6 A placa circular, homogênea e de espessura constante, tem raio R y e possui um furo circular de raio r. Determine, em função de r e R, as coordenadas do centro de massa da placa. R r x R 2 P.7 A massa da Terra é aproximadamente 80 vezes a massa da Lua. A 60 R distância entre os centros da Terra e da Lua é 60 R, em que R é o raio da Terra. Determine a distância do centro da Terra ao centro de massa do sistema Terra-Lua. R Lua Terra
  • 10. TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 7 4. VELOCIDADE DO CENTRO DE MASSA Considere um sistema de pontos materiais cujas massas são m1, m2, ..., mn, e sejam v1, v2, ..., vn, res-pectivamente, suas velocidades num certo instante. Neste instante, o centro de massa possui velocidade vC dada por uma média ponderada das velocidades dos pontos materiais do sistema, sendo os pesos dessa média as respectivas massas, ou seja: vC m 1v 1 m 2 v 2 ...m n v n m1 m 2 ... mn Chamemos de m a massa total do sistema, isto é: m m1 m2 ... mn Substituindo-se a expressão na expressão , resulta: mvC m1v1 m2v2 ... mnvn Mas m1v1 m2v2 ... mnvn representa a quantidade de movimento total do sistema de pontos materiais (Qsistema ). Logo: Qsistema m vC Portanto: A quantidade de movimento de um sistema de pontos materiais é igual à quantidade de movi- mento do centro de massa, considerando que toda a massa do sistema está concentrada nele. 5. ACELERAÇÃO DO CENTRO DE MASSA Considere um sistema de pontos materiais m1, m2, ..., mn, e sejam a1, a2, ..., an, respectivamente, suas acelerações num certo instante. Neste instante, o centro de massa possui aceleração aC dada por uma média ponderada das acelerações dos pontos materiais do sistema, sendo os pesos dessa média as res-pectivas massas, ou seja: aC m 1a 1 m 2 a 2 ...m n an m1 m2 ... mn Seja m a massa total do sistema, isto é: m m1 m2 ... mn Substituindo-se a expressão na expressão , resulta: maC m1a1 m2a2 ... mnan Mas m1a1, m2 a2, ..., mnan representam, respectivamente, as forças resultantes F1, F2, ..., Fn, que agem nos pontos materiais. Portanto: maC F1 F2 ... Fn Entretanto, F1 F2 ... Fn representa a resultante de todas as forças externas que agem no siste- ma de pontos materiais (Fext.), uma vez que a resultante das forças que uma partícula do sistema exerce sobre as outras (forças internas) é nula, devido ao princípio da ação e reação. Assim, temos: Fext. m aC Portanto: O centro de massa se move como se fosse uma partícula de massa igual à massa total do sistema e sob ação da resultante das forças externas que atuam no sistema.
  • 11. 8 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA Por exemplo, considere um corpo lançado obliquamente nas proximidades da superfície terrestre (figura 7). Embora seus pontos descrevam um movimento complexo, o centro de massa (ponto marca-do em vermelho) desloca-se como se fosse um ponto material de massa igual à massa do corpo e sob ação do peso do corpo. Nestas condições, o centro de massa descreve uma trajetória parabólica em relação à Terra. Figura 7. Como conseqüência das considerações anteriores, concluímos que: As forças internas não alteram o movimento do centro de massa. Quando um atleta pula de um trampolim, realizan- do um salto ornamental, ele movimenta seus braços, pernas e cabeça, alterando a posição do centro de mas-sa de seu corpo. As forças responsáveis por estas altera-ções são internas e não alteram o movimento do centro de massa, que descreve uma trajetória parabólica em relação à Terra (figura 8). Figura 8. E x e r c í c i o s R e s o l v i d o s R.3 As partículas A e B, de massas m e 2 m, deslocam-se ao longo do eixo Ox, vA vB com velocidades escalares vA 5,0 m/s e vB 8,0 m/s. Qual é a velocidade escalar do centro de massa? A B Solução: Eixo adotado A velocidade do centro de massa C é dada por: vC m A v A m B v B m A mB Como as velocidades vA e vB têm a mesma direção, a igualdade vetorial anterior transforma-se numa igualdade escalar. Assim, vem: m Av A m B vB ⇒ vC m 5,02m 8,0 vC ⇒ vC 7,0 m/s m A mB m 2m Resposta: 7,0 m/s
  • 12. TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 9 R.4 As partículas A e B, de massas 1,5 kg e 1,0 kg, deslocam-se com velocidades vA e vB perpendi- A vA culares entre si e de módulos vA 2,0 m/s e vB 4,0 m/s. mA Calcule o módulo da velocidade do centro de massa do sistema constituído pelas duas par- tículas. Solução: A quantidade de movimento de um sistema de pontos materiais é a quantidade de movimento do centro de massa, considerando que toda massa do sistema está concentrada nele, ou seja: Qsistema m vC Vamos, inicialmente, determinar o módulo da quantidade de movimento do sistema em que: Qsistema QA QB Cálculo de QA: QA mAvA ⇒ QA 1,5 2,0 ⇒ QA 3,0 kg m/s Cálculo de QB: QB 4,0 Kg m/s QB mBvB ⇒ QB 1,0 4,0 ⇒ QB 4,0 kg m/s No triângulo destacado na figura ao lado, temos: Q 2 sistema QA 2 QB 2 ⇒ Q 2 sistema (3,0)2 (4,0)2 ⇒ Qsistema 5,0 kg m/s Mas Qsistema mvC, em que m 1,5 kg 1,0 kg 2,5 kg Portanto: 5,0 2,5 vC ⇒ vC 2,0 m/s vB mB B a Qsistem QA 3,0 Kg m/s Resposta: 2,0 m/s R.5 As esferas A e B possuem massas m e 3m, respectivamente. A esfera A é abandonada de uma altura h 0,45 m do solo e B está em repouso. Seja g 10 m/s2 a aceleração da gravidade. Determine: a) o módulo da aceleração do centro de massa do sistema constituído pelas esferas A e B, enquanto A estiver em queda livre. b) o módulo da velocidade do centro de massa do sistema, no instante em que a esfera A atinge o solo. A v0 0 g h B Solução: a) A aceleração do centro de massa é dada por: aC m A a A mB aB m A mB Sendo mA m, mB 3m, aA g e aB 0, vem: aC m g ⇒ aC m g ⇒ aC g m 3m 4m 4 g ⇒ aC 10 Em módulo, temos: aC ⇒ aC 2,5 m/s2 4 4 b) A velocidade da esfera A no instante em que atinge o solo é: vA 2gh ⇒ vA 2 10 0,45 ⇒ vA 3,0 m/s A velocidade do centro de massa é dada por: vC m A v A m B v B mA mB Sendo vB 0, temos, em módulo: m 3,0 ⇒ vC 3,0mvC ⇒ vC 0,75 m/s m 3m 4m Respostas: a) 2,5 m/s2; b) 0,75 m/s
  • 13. 10 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA R.6 Duas partículas, A e B, de massas mA 0,1 kg e mB 0,4 kg, são abandona- A t 0 B das no instante t 0, na posição indicada na figura. a) Localize a posição do centro de massa das partículas no instante t 0. d 3 m b) Sabendo-se que as partículas se atraem, pois foram eletrizadas com cargas elétricas de sinais opostos, a que distância da posição inicial da partícula A ocorrerá a colisão? Considere o sistema isolado de forças externas. Solução: a) Sendo xA 0 e xB 3 m, temos para o centro de massa C : A B m A x A m B x B 0,1 0 0,4 3xC ⇒ xC ⇒ xC 2,4 m 0 3x (m) m A mB 0,1 0,4 b) O sistema de partículas está isolado de forças externas. Como o centro de massa estava inicialmente em repouso, pois as partículas foram abandonadas, ele permanece em repouso. Logo, a colisão ocorre exata-mente na posição do centro de massa, isto é, a 2,4 m da posição inicial da partícula A: A B C t 0 A B C t A B Instante C da colisão Respostas: a) 2,4 m; b) 2,4 m E x e r c í c i o s P r o p o s t o s P.8 As partículas A e B, de massas m e 3m, deslocam-se na direção do eixo Ox, com velocidades de módulos vA 10 m/s e vB 2,0 m/s. Determine o módulo da velocidade do centro de massa para cada um dos casos abaixo: a) v v b) v A v B A B A B A B xx P.9 (UFC-CE) Um conjunto de três partículas, todas de igual massa m, está situado na origem de um sistema de coordenadas cartesianas xy. Em dado instante, uma delas é atirada na direção x, com velocidade constante de módulo VX 9,0 m/s e outra é atirada na direção y, com velocidade constante de módulo Vy 12,0 m/s, fi-cando a terceira em repouso na origem. Determine o módulo da velocidade do centro de massa do conjunto. P.10 Num certo instante, duas partículas A e B possuem velocidades indicadas na figura. As partículas possuem mesma massa e suas velocidades são iguais, em módulo, a 10 m/s. Determine, no instante considerado, o módulo da velocidade do centro de massa do sistema constituído pelas duas partículas. B m 60 vB vA 60 60 A m
  • 14. TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 11 P.11 (FEI-SP) Duas esferas, A e B, de massas MA 0,10 kg e MB 0,20 kg constituem um sistema físicoA B e não interagem entre si. Na esfera B atua uma força externa F constante e de intensidade 30 N. Calcule: Fa) Os módulos das acelerações das esferas A e B. b) O módulo da aceleração do centro de massa do sistema (AB). P.12 (PUC-RJ) Duas partículas carregadas A e B estão inicialmente em repouso. A partícula B está à distância d 6,0 cm da partícula A, que está na origem do sistema de coordenadas, como mostra a figura. A B 0 6,0 d (cm) A partícula A tem carga q e massa m. A partícula B tem carga q e massa 2 m. Considere as partículas constituindo um sistema físico isolado de forças externas. A que distância da origem elas colidirão? E x e r c í c i o s P r o p o s t o s d e r e c a p i t u l a ç ã o P.13 (UFPE) Duas partículas, de massa M1 M e M2 M , estão presas por uma haste de comprimento L 48 cm 2 e massa desprezível, conforme a figura. Qual a distância, em centímetros, do centro de massa do sistema em relação à posição da partícula de massa M1? M 1 M 2 L P.14 (UFPE) A figura mostra uma estrutura vertical formada por três barras iguais, homogêneas e de espessuras desprezíveis. Se o comprimento de cada barra é 90 cm, determine a altura, em centímetros, do centro de mas-sa do sistema, em relação ao solo. 90cm P.15 (UnB) Na figura abaixo, que representa uma placa homogênea, admita que cada quadrado tenha lado igual a 10 cm. Determine, em centímetros, a soma das coordenadas do ponto correspondente ao centro de massa da placa, caso exista. y
  • 15. 0 x
  • 16. 12 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA P.16 (UnB) Admitindo-se, no sistema de coordenadas da figura abaixo, que cada quadradinho tenha 10 cm de lado, determine as coordenadas do centro de massa do sistema constituído de duas placas homogêneas, uma circu-lar e outra triangular, cujas massas são iguais. Calcule, em centímetros, o valor da soma das coordenadas obti-das e despreze a parte fracionária de seu resultado, caso exista. y 60 30 30 60 x P.17 (UFC-CE) Dois discos, de densidades uniformes e espessuras desprezíveis, são colocados no plano xy, confor-me mostra a figura. Se R 10 2 cm, calcule, em centímetros, a distância entre o centro de massa do conjunto e a origem, do sistema cartesiano xy. y L t d a . 4m E d i t o r a M o d e r n a 2R R 0 2R x R m P.18 (UFC-CE) Três discos de raios R1 21 cm, R2 2R1 e R3 4R1 são feitos de um mesmo material, todos eles com densidade uniforme e com mesma espessura. Os discos são empilhados sobre o plano xy conforme se mostra na figura. Note que o centro de cada disco tem projeção sobre o eixo x. Determine a coordenada x do centro de massa do conjunto. y 0 x
  • 17. TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 13 P.19 (UFC-CE) A figura ao lado mostra uma peça metálica plana, de espessura e densidade uniformes. A parte hori-zontal tem comprimento L e largura D e os ramos verticais têm comprimento C e largura D, cada um deles. Se L 98 cm e D 16 cm, determine o valor do comprimento C, em centímetros, sabendo que o centro de massa da peça está sobre a linha MN. Veja a figura. D D C C M N D L P.20 (Fuvest-SP) Uma placa retangular de comprimento L é constituída pela união de duas partes 1 e 2, como mos-tra a figura abaixo. A parte 1 é feita de material de massa específica ρ1 e a parte 2 de material de massa especí-fica ρ2. Suspendendo- se a placa pelo ponto P, de acordo com a figura (AB horizontal), ela permanece em equilí- brio. Sabe-se que AP 2L . 9 A P B 1 2 D C L 2L 3 3 a) A que distância do lado AD encontra-se o centro de massa da placa? b) Determinea razão ρ1 . ρ2 P.21 Duas pequenas esferas, A e B, de mesma massa, deslocam-se ao A 5,0 m/s B 3,0 m/s longo do eixo Ox, com velocidades indicadas na figura. Entre as m m esferas ocorre uma colisão frontal, cujo coeficiente de restitui- x ção vale 0,5. Determine: a) a velocidade do centro de massa do sistema constituído pelas duas esferas, antes de ocorrer a colisão; b) as velocidades das esferas após a colisão; c) a velocidade do centro de massa do sistema, após a colisão. P.22 (UFC-CE) Dois pequenos blocos, um de massa m1 e outro de massa m2 2 m1, são abandonados simultanea-mente no instante t 0 na parte superior de dois planos inclinados, conjugados, como mostra a figura abaixo. m1 m2 30 60 Determine, em m/s, o módulo da componente horizontal da velocidade do centro de massa, no instante t 12 3 s. Considere os planos sem atrito e suficientemente longos de modo a garantir que os blocos ainda estarão sobre eles no instante considerado. São dados: g 10 m/s2; sen 30 cos 60 1 e sen 60 cos 30 3 2
  • 18. 2
  • 19. 14 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA P.23 (Fundação Carlos Chagas) Na figura abaixo estão representadas as velocidades vetoriais de duas pequenas esferas idênticas que constituem um sistema isolado. Qual a intensidade da velocidade do centro de massa do sistema? A 1,0 cm/s 1,0 cm/s B P.24 (UFC-CE) Dois homens A e B, ambos de massa M, estão nas extremidades de uma plataforma homogênea, de comprimento L 2,16 m e massa 5M, que pode se deslocar sobre uma superfície horizontal plana sem atrito. O homem A joga uma bola de massa M para o homem B, que a segura firmemente. Determine, em centímetros, 5 o deslocamento da plataforma com relação à posição inicial. P.25 (UFC-CE) Um homem de massa m está de pé sobre uma superfície horizontal perfeitamente lisa, separado de uma distância d de um bloco pesado de massa M. O homem tenta puxar para si o bloco por meio de uma corda inextensível de massa desprezível. Ele dá um rápido puxão na corda e ambos deslizam um para o outro até se encontrarem em certo ponto. Determine, em função da distância d e das massas m e M, a posição de encontro entre o homem e o bloco a partir da posição inicial do homem. P.26 (UnB) EditoraModernaLtda. Figura I. Figura II. Figura III. Com base nas três figuras acima, que mostram imagens do movimento de três diferentes atletas saltando de uma prancha, nas quais os pontos indicados representam os respectivos centros de massa dos atletas, julgue os itens a seguir, considerando que a aceleração da gravidade é igual nas situações mostradas. 1) Desprezando-se as forças dissipativas, as trajetórias dos centros de massa dos atletas nos três casos são parabólicas. 2) O tempo durante o qual cada atleta permanece no ar é diretamente proporcional à aceleração da gravi-dade. 3) Se as massas dos três atletas forem iguais e as trajetórias dos seus centros de massas forem idênticas, en-tão a energia mecânica total do atleta na figura I será igual à do atleta na figura II. 4) Na figura III, a trajetória da cabeça do atleta é uma parábola.
  • 20. TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 15 T e s t e sP r o p o s t o s T.1 (ITA-SP) Dadas 3 partículas e suas respectivas y (cm) posições, m(x; y), em que m é a massa em quilo- gramas, x e y as posições em metros, tais que 2 (3; 6), 4 (4; 4), 2 (1; 2). y (cm) 80 60 Disco 1 Disco 2 m1 m2 6 40 4 A B 20 Disco 4 Disco 3 D m4 m3 2 C E 0 20 40 60 80 x (cm) A distribuição de massa em cada disco é homo- 0 2 4 6 x (cm) gênea. As coordenadas (x, y) do centro de massa desse conjunto de discos são dadas, em centíme- Indique qual dos pontos do gráfico representa o tros, pelo par ordenado: centro de massa do sistema. a) (40, 40) a) A b) (20, 32) b) B c) (20, 60) c) C d) (40, 32) d) D e) (40, 20) e) E T.4 (FCMSC-SP) Na figura a seguir, C é o centro de T.2 (Vunesp-SP) Duas esferas homogêneas, de raios massa de um sistema constituído por três esferas (e1, e2 e e3 ) de mesma massa.R1 e R2 e massas m1 e m2, foram fixadas uma à outra de modo a formar um sistema rígido, indi- cado na figura a seguir. Y (cm) 5 O1 O2 4R1 R 2 m2 e2 m1 3 C 2 Sendo R1 2R2 e m1 m2 , o centro do sistema 1 e1 2 assim constituído encontra-se: a) no centro da esfera maior. 0 1 2 3 4 5 6 X (cm) b) no centro da esfera menor. c) no ponto de fixação das esferas. d) a meia distância entre o centro O1 e o ponto A terceira esfera não aparece na figura. X e Y são eixos de um sistema de referência. Quais são as de fixação. coordenadas Xc e Yc do centro da esfera e3?e) a meia distância entre o centro O2 e o ponto (Os centros de massa das três esferas estão con-de fixação. tidos no plano XY.) T.3 (UFC-CE) Quatro discos, 1, 2, 3 e 4, todos de mes- a) Xc5,0 e Yc2,5 mo raio R 20 cm, e de massas m1 1 kg, b) Xc 5,0 e Yc 2,5 m2 2 kg, m3 3 kg, e m4 4 kg estão arruma- c) Xc2,5 e Yc 2,5 dos no plano horizontal, xy, conforme mostra a d) Xc 2,5 e Yc2,5 figura a seguir. e) Xc 2,5 e Yc 2,5
  • 21. 16 O S F U N DA M E N TO S DA F Í S I CA T.5 (Cesgranrio) Seis peças de um jogo de dominó estão dispostas como na figura. Dos pontos indi-cados (F, G, H, I, J ) o que melhor localiza o cen-tro de massa desse conjunto é: F G H I J a) F b) G c) H d) I e) J T.6 (Uerj) A forma de uma raquete de tênis pode ser esquematizada por um aro circular de raio R e massa m1, preso a um cabo de comprimento L e massa m2. Quando R L e m1 m2, a distância do centro de 4 massa da raquete ao centro do aro circular vale: a) R c) 3R 2 2 b) R d) 2R T.7 (ITA) Uma bola de 0,50 kg é abandonada a partir do repouso a uma altura de 25 m acima do chão. No mesmo instante, uma segunda bola, com mas-sa de 0,25 kg, é lançada verticalmente para cima, a partir do chão, com uma velocidade inicial de módulo 15 m/s. As duas bolas movem-se ao longo de linhas muito próximas, mas que não se tocam. Adote g 10 m/s2 e despreze o efeito de resistên-cia do ar. 0,5 kg 25 m 0,25 kg Após 2,0 segundos, a velocidade do centro de massa do sistema constituído pelas duas bolas tem módulo igual a: a) 11 m/s, e é dirigida para baixo. b) 11 m/s, e é dirigida para cima. c) 15 m/s, e é dirigida para baixo. d) 15 m/s, e é dirigida para cima. e) 20 m/s, e é dirigida para baixo. T.8 (UFPA) Um corpo esférico de massa 6m rola so-bre um plano horizontal sem atrito em direção a outro corpo esférico em repouso e de massa m, com velocidade v constante. Quando os dois cor-pos estão separados por uma distância d, o cen-tro de massa do sistema estará situado a uma dis-tância da esfera maior dada por: 6m v m Repouso a) d c) 6d d 11 7 e) 5 b) d d) d 9 7 T.9 (UFPA) Na questão anterior a velocidade do cen-tro de massa é: a) 6v d) v 7 7 b) v e) 7v 6 v c) 6 T.10 (ITA) Uma haste rígida e de massa desprezível pos-sui presas em suas extremidades duas massas idênticas m. Este conjunto acha-se sobre uma su-perfície horizontal perfeitamente lisa (sem atrito). Uma terceira partícula também de massa m e ve-locidade v desliza sobre esta superfície numa di-reção perpendicular à haste e colide com uma das massas da haste, ficando colada à mesma após a colisão. m m v m Podemos afirmar que a velocidade do centro de massa vCM (antes e após a colisão) bem como o movimento do sistema após a colisão serão: Movimento vCM(antes) vCM(após) subseqüente do sistema a) 0 0 circular e uniforme. b) 0 v translacional e rotacional. 3 c) 0 v só translacional. 3 d) V v translacional e rotacional. 3 3 e) V 0 só rotacional. 3
  • 22. TEMA ESPECIAL — CENTRO DE MASSA 17 T.11 (ITA) Nas extremidades de uma haste homogê-nea, de massa desprezível e comprimento L, acham-se presas as massas m1 e m2. Num dado instante, as velocidades dessas massas são, res-pectivamente, v1 e v2, ortogonais à haste. v1 L m 2 m1 v2 Seja vCM a velocidade do centro da massa, em re-lação ao laboratório, e seja ω o módulo da veloci-dade angular com que a haste se acha girando em torno de um eixo que passa pelo centro de mas-sa. Pode-se mostrar que: vCM ω a) m1 v 1 m2 v2 v1 v2 m1 m2 L b) m2 v 2 m1 v1 v2 v1 m 1 m2 L c) m1 v 1 m2 v2 v1 v2 m 1 m2 L d) m1 v 1 m2 v2 (v1 v2 ) m 1 m2 L e) m1 v 1 m2 v2 (v1 v2 ) m 1 m2 L T.12 (Fundação Carlos Chagas-SP) A figura abaixo re-presenta um corpo B preso a um corpo A por in-termédio de uma mola M. f A M B O conjunto está preso ao teto por um fio f e o cor-po B está oscilando verticalmente. Em determi-nado instante, o fio f arrebenta e o conjunto cai. Desprezando-se a resistência do ar, podemos afir-mar corretamente que, durante a queda, a) a velocidade do centro de massa do conjunto é constante. b) a aceleração do centro de massa do conjunto é constante. c) a quantidade de movimento do corpo A é constante. d) a quantidade de movimento do corpo B é constante. e) as acelerações dos corpos A e B são cons-tantes. T.13 (ITA) As massas m1 3,0 kg e m2 1,0 kg foram fi-xadas nas extremidades de uma haste homogênea, de massa desprezível e 40 cm de comprimento. m 1 40 cm m2 P Este sistema foi colocado verticalmente sobre uma superfície plana, perfeitamente lisa, confor-me mostra a figura, e abandonado. A massa m1 colidirá com a superfície a uma distância x do ponto P dada por: a) x 0 (no ponto P ) b) x 10 cm c) x 20 cm d) x 30 cm e) x 40 cm T.14 Uma pedra está em repouso sobre uma superfície horizontal perfeitamente lisa. Em seu interior há uma pequena bomba, que, ao explodir, estilhaça a pedra em três pedaços de massas diferentes, que passam a deslizar sobre a superfície horizon-tal. Nessas condições, após a explosão, o que acontece com o centro de massa da pedra? a) Desaparece. b) Movimenta-se com velocidade do pedaço de maior massa. c) Permanece em repouso. d) Movimenta-se com velocidade igual à soma das velocidades escalares dos três pedaços. e) Realiza MRU. T.15 (Fundação Carlos Chagas-SP) Um núcleo N desin-tegra- se em três partículas: um novo núcleo N ’, um elétron e um neutrino. Não há forças externas atuando. A velocidade do centro de massa N no instante que precedeu a desintegração era igual a v, em relação ao sistema do laboratório. Pode-se dizer que, em relação ao mesmo sistema: a) o centro de massa do sistema das três partí-culas produzidas após a desintegração conti-nua com a mesma velocidade e mesma traje-tória que o centro de massa da partícula ini-cial N. b) a velocidade de N é ainda v. c) as trajetórias descritas pelas três partículas finais e pela inicial são sempre coplanares. d) não há necessariamente conservação da quantidade de movimento, antes e depois da desintegração. e) nada do que se afirmou é correto.
  • 23. 18 O S F U N DA M E N T O S DA F Í S I C A T.16 (F. M. Taubaté-SP) Um objeto de massa M, inicial- c) Somente a afirmativa III é verdadeira. mente em repouso, explode em duas partes A e d) As afirmativas I e II são verdadeiras. B, com massas de 1 e 2 , respectivamente, da e) As afirmativas II e III são verdadeiras. 3 3 T.18 (F. M. Itajubá-MG) Uma granada é lançada commassa do objeto inicial. Sabendo que a distância uma velocidade inicial v0 formando ângulo θ comentre elas em um instante t é de 30 m, então a dis- tância do corpo B ao ponto de explosão será: a vertical, e, após descrever a trajetória da figu- a) 10 m c) 15 m e) n.d.a. ra, ela explode. b) 20 m d) 18 m y T.17 (U. E. Londrina-PR) Uma das armas utilizadas v0 pela forças especiais dos Estados Unidos da América e da Inglaterra contra as bases do Talibã são os mísseis Tomahawk. Esses mísseis podem ser lançados de navios ou aviões. Dirigi- 0 x dos por satélite, viajam a 880 km/h, podendo al- Após a explosão, o centro de massa dos fragmen- cançar alvos situados a 1.600 km. Suponha que tos da granada descreverá a trajetória: um desses mísseis seja lançado do porta-aviões a) USS Carl Vinson, situado no Golfo Pérsico, em direção a uma base Talibã situada em Shidand, e descreva uma trajetória parabólica. Suponha também que esse míssil possua um sensor com x o qual se pode explodi-lo no ar, de modo que ele se fragmente em pedacinhos pequenos, para b) evitar, por exemplo, que atinja indevidamente a população civil. No caso de haver uma explosão como essa, no ar, e com respeito ao movimento do centro de massa dos fragmentos após a ex- x plosão, considere as seguintes afirmativas, des- prezando-se o efeito do ar: c) I. O centro de massa dos fragmentos continua descrevendo uma trajetória parabólica, por- que a explosão representa somente o efeito das forças internas. x II. A energia mecânica não é conservada, pois ela sofre um aumento, devido à conversão da ener- d) gia química armazenada em energia mecânica; mas a resultante das forças externas e o movi- mento do centro de massa não se alteram. III. O centro de massa dos fragmentos não conti- x nua mais descrevendo uma trajetória parabó- lica, pois a explosão fará com que os fragmen- e) tos sigam trajetórias próprias. Aponte a alternativa correta. a) Somente a afirmativa I é verdadeira. b) Somente a afirmativa II é verdadeira. x
  • 24. R e s p o s t a s EditoraModernaLtda. Tema especial Centro de Massa Exercícios propostos P.1 C (3 cm; 3,4 cm) P.2 a) AC 30 cm b) AC 20 cm c) AC 10 cm P.3 C (0, 25 cm) 3P.4 C 0, R 3 P.5 yC h 2a b a b3 P.6 xC Rr2 2(R 2 r2 ) yC 0 P.7 0,74R P.8 a) 4,0 m/s b) 1,0 m/s P.9 5,0 m/s P.10 5,0 m/s P.11 a) zero; 150 m/s2 b) 100 m/s2 P.12 As partículas A e B colidirão a 4,0 cm da origem. P.13 16 cm P.14 60 cm P.15 xC yC 27,5 50 xC yC 77,5 cm P.16 xC yC 20 20 xC yC 40 cm P.17 28 cm P.18 73 cm P.19 28 cm P.20 a) 2L b) ρ 1 16 9 ρ2 P.21 a) 4,0 m/s b) As velocidades das esferas A e B após a colisão são respectivamente 3,5 m/s e 4,5 m/s. c) 4,0 m/s P.22 30 m/s P.23 2,5 cm/s P.24 6 cm Md P.25 M d P.26 1-): correta. 2-), 3-) e 4-): erradas. Testes propostos T.1 b T.2 c T.3 d T.4 c T.5 d T.6 c T.7 c T.8 d T.9 a T.10 d T.11 d T.12 b T.13 b T.14 c T.15 a T.16 a T.17 d T.18 c