SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 110
Tomografia
Computadorizada
Princípios básicos
• Histórico:
• Roentgen – 1895 – Raios X
• Hounsfield – 1971
• CAT Scan – Computed Assited Tomography
• Nobel Medicina em 1979
• Tomografia:
• Tomos = fatia
• Graphein = gravar
• Funcionamento Básico:
• Utiliza um tubo de raios x que gira sobre um eixo
longitudinal, fazendo radiografias transversais do
objeto.
• As imagens obtidas são convertidas pelos
detectores em pulso elétrico e, posteriormente
por um computador em cortes tomográficos
Detector
Tubo RX
Eixo Longitudinal
• Imagem em TC:
• Pixel: é a menor unidade que compõe a imagem
digital
• Voxel: é a representação volumétrica do Pixel
• Componentes:
• Gantry:
• é onde ficam inseridos os elementos necessários para
a produção, detecção do feixe de raios x. Bem como
elementos mecânicos para realizar as rotações em
torno do eixo longitudinal da cama.
• laser para centralização
• movimento de inclinação
Comandos
Tubo de RX
Arranjo Detectores
• Componentes:
• Tubo RX:
• Desenvolvido para suportar tempos grandes de
exposição, e com focos finos
• Atualmente confeccionados em metal, resfriados a
óleo.
• US$ 80.000,00
• Componentes:
• Detectores:
• transformam a radiação x incidente em um pulso
elétrico, que será posteriormente digitalizado
• estão localizados contra a janela de colimação do
tubo de raios x. Sendo eles únicos ou em arranjos, em
formato de leque.
• Componentes:
• Detectores - Características:
• Alta eficiência na captura de raios x,
• Alta absorção de raios x;
• Alta eficiência de conversão de raios x em sinal
elétrico,
• Estabilidade,
• Tempo de resposta baixo
• “Dynamic Range”: eficiente em baixas e altas
energias
• Componentes:
• Detectores – Tipos:
• Sólidos:
• Iodeto de Sódio – 1ª. Geração
• Tungstato de Cádmio
• Vantagem: eficiência próxima de 100%
• Desvantagem: Menor resolução
• Gasosos:
• Xenônio ou Criptônio
• Vantagem: Boa resolução
• Desvantagem: eficiência de 60 a 90%
• Atualmente são usados detectores de material
cerâmico, ligados a um fotodiodo que produz o pulso
elétrico
• Componentes:
• Console:
• Computador de comando, onde são planejados os
estudos, quantidade de cortes, kV, mAs,...
• Digitaliza e reconstrói os sinais provindos dos
detectores, apresenta a imagem completa
• Componentes:
• Câmera Multiformato:
• Computador onde será feita a fotografia do exame,
selecionando os parâmetros do filme como:
• Layout: 4x5, 3x4, 3x3, 4x4,...
• Zoom: amplificação da imagem
• Janela: nível e amplitude
• Gerações de Tomógrafos:
• 1ª. Geração
• Gerações de Tomógrafos:
• 2ª. Geração
• Gerações de Tomógrafos:
• 3ª. Geração
• Gerações de Tomógrafos:
• 4ª. Geração
• Tomografia Helicoidal
• Tomografia Helicoidal
• Vantagens:
• Reduz o tempo de realização de exames
• Diminui artefatos de movimento
• Requer menos quantidade contraste
• Possibilita reconstruções em volumes (MPR, MIP)
• Possibilita aquisições completas em apenas uma
apnéia inspiratória
MultiSlice
 Tomografia com multidetectores
 possuem mais de uma fileira de detectores
 para cada volta completa do tubo de raios X em
torno do paciente, mais de um corte é gerado
simultaneamente
 O número de cortes possíveis depende do
número de fileiras de detectores disponíveis no
aparelho e de sua associação
MultiSlice
 Tomografia com multidetectores
 O primeiro aparelho, lançado no início da década
de 90, possibilitava a aquisição da imagem de
dois cortes simultâneos por giro completo do tubo
de raios X
 Atualmente os equipamentos MDCT fazem
exames muito rápido, como, crânio em 1s, corpo
inteiro em 5s
MultiSlice
 Tomografia com multidetectores
 Permite exames cardíacos!
• Coeficiente de atenuação (μ):
• Em uma imagem tomográfica, diferentes tecidos
produzirão diferentes níveis de atenuação do
feixe de raios x.
• dependem da densidade do tecido e do seu
número atômico
• Unidades Hounsfield (HU)
• São os valores atribuídos pelo computador a
cada coeficiente de atenuação medidos durante a
exposição e que corresponderão a um tom de
cinza
• Osso Rochoso = +3000HU
• Osso Médio = +1000HU
• Sangue coagulado = +55 a +75HU
• Fígado = +40 a +70HU
• Rins = +40 a +70HU
• Músculo = +35 a +70HU
• Substância Branca = +36 a +46HU
• Substância Cinzenta = +13 a +18HU
• Sangue = +13 a +18HU
• Líquor = +15HU
• Tumores = +5 a +15HU
• Gordura = -150 a -400HU
• Ar = -1000HU
• Hipodenso: preto
• Isodenso: centro (tom de cinza)
• Hiperdenso: Branco
Tomografia
Computadorizada
 Parâmetros Técnicos
 Termos Técnicos
 Conceitos
Parâmetros Técnicos
• FOV:
• Field of View:
• Refere ao campo de visão, ou seja, área de interesse.
É o tamanho da área da fatia.
• Deve ser selecionado de acordo com a região do
corpo a ser estudada.
• FOV:
Relação entre FOV,
tamanho da matriz,
voxel e pixel em uma
imagem tomográfica
Imagens tomográficas
possuem normal-
mente imagens de
matriz 512x512 ou
256x256 pixels
400mm
400mm
200mm
200mm
• Slices:
• Cortes:
• deve ser selecionado a quantidade de cortes (fatias)
que cobrirá toda a parte de interesse do exame.
• Lembre-se que cada corte gasta um pouco do tubo de
raios x, por isso, devemos ser precisos na
determinação da área de estudo.
• Ex.: Crânio – 20cortes
• Thickness:
• Espessura:
• Refere a grossura do nosso corte (fatia), profundidade
do voxel, será determinada pela colimação do feixe.
• Para selecionar esse parâmetros devemos levar em
conta o tamanho do região do nosso estudo
• Ex.: Crânio Fossa Posterior – 5mm
Crânio Supratentorial – 10mm
• Index:
• Incremento ou Deslocamento:
• Refere-se a espaço entre um corte e outro,
determinado pelo avanço da mesa de exames
• Como na espessura do corte, devemos levar em
conta o tamanho do objeto do nosso estudo, para não
perdermos nada
• Ex.: C.A.I. espessura: 1mm
incremento: 0,5mm
• PILOT (surview ou :
• Escanograma:
• Radiografia digital feita conforme determinação do
operador em AP, PA ou Perfil
• Será usada para programação do exame
• Ex.: PF Crânio e AP Abdome
• Pitch:
• Passo:
• Parâmetro presente apenas em tomógrafos
helicoidais, definido pelo deslocamento da mesa
durante a rotação (ou revolução) contínua do tubo de
raios x, dividido pela largura da colimação.
Incremento de mesa x número de rotações
Espessura do corte
• Pitch:
Incremento de mesa x número de rotações
Espessura do corte
• Para uma fatia de 5mm, o paciente pode mover-
se 10mm durante o tempo que leva o tubo pra
girar 360º, levando a um pitch de 2.
• Filtros:
• Standart: sem algoritmo, filtro mole usado
comumente para visualizar partes moles
• Smooth: filtro intermediário usado para dar
contorno suave em estruturas
• Bone: filtro duro, usado para detalhamento de
partes ósseas, dando mais detalhes em fraturas e
formações ósseas
• Raw Data:
• Gravação em disco rígido dos dados brutos da
aquisição, sem ser aplicado nenhum filtro.
• A partir dos dados brutos podemos fazer as
reconstruções aplicando novos filtros e/ou
centralização da imagem
Gantry
Aquisição
Imagens
Reconstrução
Backprojection
Raw Data
Dados Brutos
Computador
Algoritmos
Filtros
Reconstruções
Apresentação
das imagens
• Centro
• Centro do FOV é a intersecção dos eixos x e y.
(0x0)
• Podemos reconstruir o exame a partir do raw
data, centralizando, aumentando o FOV, mudar o
filtro,...
• Window:
• Janelas:
• A Escala de Hounsfield tem uma amplitude muito
grande de tons de cinza (mais de 3000). Como o olho
humano não tem a capacidade de distinguir todos
esses tons é necessário que se trabalhe com apenas
uma parte da escala. Determinamos então a
amplitude da escala que iremos utilizar:
• Window:
• Janelas:
• Window Width (WW) – Amplitude da janela,
determina a porção a escala de hounsfield que será
usada na imagem.
• Exemplo: WW=300 teremos 300 tons de cinza
Mexe diretamente no
CONTRASTE !!!
• Window:
• Janelas:
• Window Level (WL) – nível da janela, este deve ser
o valor do tom de cinza correspondente ao da
densidade média da estrutura que se deseja estudar.
• Exemplo: a densidade do parênquima pulmonar em
um adulto varia de -700 a -900 HU,
devemos então selecionar o nível entre estes valores:
-800HU
Mexe diretamente no fator
BRILHO!!!
• Window:
• Janelas:
• Juntando-se os conceitos de amplitude e nível de
janela, podemos observar que quando utilizamos a
seguinte janela: WW=300HU e WL=50HU
significa que os valores da escala com que estamos
trabalhando irão de -100HU até 200HU, ou seja,
150HU pra baixo e 150HU pra cima do nível.
Números de TC
• Osso Rochoso = +3000HU
• Osso Médio = +1000HU
• Sangue coagulado = +55 a +75HU
• Fígado = +40 a +70HU
• Rins = +40 a +70HU
• Músculo = +35 a +70HU
• Substância Branca = +36 a +46HU
• Substância Cinzenta = +13 a +18HU
• Sangue = +13 a +18HU
• Líquor = +15HU
• Tumores = +5 a +15HU
• Gordura = -150 a -400HU
• Ar = -1000HU
Termos Técnicos
• ROI:
• Region of Interest: região de interesse,
determinada pelo operador, podendo ter vários
formatos.
• Utilizados normalmente para leitura do valor da
densidade (HU) no tecido de interesse ou massa
16HU
Termos Técnicos
• VOI:
• Volume of Interest: Volume de interesse. Usado
normalmente em reconstruções, serve para
delimitar o volume
• MIP:
• Maximum Intensity Projection: Reconstrução
feita a partir de uma aquisição helicoidal, com
efeito 3D.
• MPR:
• Multi-Planar Reformatting :
Reconstrução que possibilita a realização de
cortes em diversos planos.
Preparação e Posicionamento do
Paciente
• O paciente deverá ser posicionado em decúbito,
podendo esse ser dorsal (supine), ventral (prone),
lateral esquerdo (left) ou lateral direito (right). Este
parâmetro deve ser selecionado quando inseridos os
dados do exame.
• O paciente também deverá ser posicionado com a
cabeça em direção ao gantry (head in) ou os pés
entrando no gantry (feet in).
• Para os exames de crânio é usado suporte especial
para posicionamento do paciente.
Mesa de exames
• Movimentação:
• A mesa de exames pode ser movimentada através dos
comandos no gantry ou liberação de freios.
• Se movimenta para baixo e para cima (up/down) quando
fora do gantry, e longitudinalmente, entrando e saindo do
gantry (in/out)
• Parte da cama fica suspensa, por isso devemos atentar
para a capacidade de peso da mesa, suporta normalmente
pacientes de até 150kg.
• A altura deve ser regulada conforme a área de interesse.
Mesa de exames
• Movimentação:
• Feixe laser de localização:
• O laser marca o início do nosso estudo, ou seja, a
base da nossa radiografia digital. E também a altura
desejada da mesa.
• Importante o conhecimento dos pontos de referência
superficiais do corpo
Meio de contraste em TC
• Oral:
• Usado em exames de abdome, serve para diferenciar
alças intestinais.
• Bário: composto usado para contraste oral, porém, é
diferente do contraste baritado usado no raio x
convencional. Possui baixa concentração.
• Paciente que executaram exames com contraste oral
no rx convencional, devem aguardar que este
contraste seja eliminado pelo organismo. Pois causa
artefatos na imagem de tomografia.
• Oral:
• Iodado: devido ao alto custo do contraste
baritado pra tomografia é comumente usa o
contraste iodado, diluído em água, o gosto é
amargo.
• Diluição: 50ml em 1litro de água
• Posologia: 1 copo a cada hora
no momento do exame
tomar mais 2 copos
• Iodado EV
• Iônico:
• Alta osmolalidade
• Bastante tóxico
• Uso mais comum, devido ao baixo custo
• Não iônico:
• Baixa osmolalidade
• Menor toxicidade que o iônico
• Uso raro, alto custo
• Anamnese:
• História pregressa do paciente. Muito importante
para complementação de informações que
levarão a um exame bem direcionado e um
diagnóstico preciso.
• Mais importante é anamnese para uso do
contraste iodado, pois este possui diversos
efeitos colaterais que vão desde leves a muito
graves, podendo inclusive ser fatal.
• Anamnese:
• Alergias?
• Asma? Bronquite?
• Frutos do mar?
• Cardíaco?
• Rinite?
• HAS? Hipotensão?
• Medicação?
• Diabetes?
• Preparo:
• DIABETES:
• Deve suspender os medicamentos que contenham
Metformin, parar a medicação 48hs antes do exame e
somente voltar a tomar 48hs depois
• Nomes comerciais:
• Gluccoformin®, Glicofage®, Glifage®, Dimefor®
• Preparo:
• Para fazer a injeção de contraste o paciente deve
estar em NPO à pelo menos 4hs.
• Esta regra reduz o risco do contraste provocar
vômitos e permite o uso de medicações e
medidas de emergência, tais como, entubação,
anestesia,...
• Preparo:
• ALERGIA:
• Fazer preparo com corticóide oral 24hs antes.
• Prednisona 6mg de 8 em 8hs
• Casos mais graves deve ser feito com
acompanhamento de anestesia
• O uso de contraste não iônico também é indicado em
casos graves
• Acesso EV:
• Devemos procurar um acesso venoso de bom calibre, e de
preferência fora de região da dobra do braço ou punho.
• Usar Butterfly (scalp) ou Abocath (gelko) de grosso calibre,
pois o MC é bastante viscoso
• O acesso deve ser mantido durante alguns minutos após o
término da injeção e do exame. Para o caso de
intercorrências por reação alérgica do paciente.
• O uso de Bomba Injetora
• Equipamento usado para infusão em bolo do meio de
contraste
• Vantagens:
• Fluxo constante
• Feito a distância (reduz dose ocupacional)
• Fluxos altos (velocidade de injeção)
• Desvantagens:
• Distância
• Rompimento veia
• Alto custo das seringas (esterilização)
Reações ao MC
• Leves:
• Náusea/Vômitos
• Tosse
• Calor
• Cefaléia discreta
• Tontura
• Ansiedade
• Alteração do paladar
• Prurido
• Rubor
• Calafrios
• Tremores
• Urticária limitada
• Sudorese e palidez leve
• Exantema
• Congestão nasal
• Espirros
• Edema leve em olhos e
boca
• Dor no local da injeção
• Moderados:
• Vômitos intensos
• Mudança da freqüência
• Hipertensão
• Hipotensão
• Urticária extensa
• Edema facial moderado
• Rigidez
• Dispinéia/sibilos
• Broncoespasmos
• Laringoespasmos
• Dor em tórax e abdome
• Cefaléia intensa
• Graves:
• Inconsciência
• Convulsões
• Edema agudo de pulmão
• Colapso vascular severo
• Arritmias
• Parada cardíaca
Fabricantes MC
• Schering
• Principais produtos:
• UROGRAFINA® (iônico)
• IOPAMIRON® (não iônico)
• MAGNEVISTAN® (RM)
• Justesa:
• Principais produtos
• Pielograf ® (iônico)
• Magnograf ® (RM)
• Guerbet
• Principais produtos:
• Telebrix ® (iônico)
• Henetix ® (não iônico)
• Dotarem ® (RM)
Importante
• Toda injeção de meio de contraste deve ser
acompanhado pelo médico Radiologista ou
médico responsável.
• A responsabilidade do técnico é estar
interado dos procedimentos de urgência,
local de medicações e instrumentos para
auxiliar e executar as instruções médicas
História do Paciente
O histórico do paciente é parte integrante do
exame, é a partir dele que será planejado o
exame.
Devem ser coletadas todas informações referentes a:
• Informações clínicas,
• Exames anteriores,
• Doenças anteriores,
• Sinais e sintomas atuais,
• Hipótese diagnóstica
Planos de Corte e Reconstrução
• Plano Coronal (frontal)
• Divide o corpo em anterior e posterior
• Plano Sagital
• Divide o corpo em direito e esquerdo
• Plano Transversal (axial)
• Divide o corpo em superior e inferior
• Planos Oblíquos
Plano sagital da
coluna lombar
(MPR)
Plano coronal do
tórax (MPR)
Plano axial do
crânio (MPR)
Imagens Seccionais
Vantagens:
• Visualização bidimensional
• Estudo de órgão específico
• Evita a superposição de imagens
Filmes e Impressoras
 Os filmes para tomografia são especiais pois
são sensibilizados não mais pelo raio x, mas
por um feixe de raios laser, na chamada
câmera laser.
 A impressora laser reproduz a imagem
selecionada pelo operador, com a mesma
janela de visualização (WL).
Filmes e Impressoras
 O layout do filme será de acordo com as
exigências da técnica usada ou da
necessidade de demonstrar melhor algum
tecido ou patologia
 O seu tamanho é 35x43cm, e pode ser divido
em várias partes:
Filmes e Impressoras
 DRYVIEW:
 “Impressora a seco”
 sistema sem o uso de químicos para revelação, usa
um sistema de sensibilização do filme pelo calor.
DOC-20230522-WA0030_.ppt

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a DOC-20230522-WA0030_.ppt

Aula 1 - histórico e aspectos físicos
Aula 1 - histórico e aspectos físicosAula 1 - histórico e aspectos físicos
Aula 1 - histórico e aspectos físicosPedro Antonio
 
Aula de Imagenologia sobre Tomografia Computadorizada
Aula de Imagenologia sobre Tomografia ComputadorizadaAula de Imagenologia sobre Tomografia Computadorizada
Aula de Imagenologia sobre Tomografia ComputadorizadaJaqueline Almeida
 
Tomografia fisica basica
Tomografia   fisica basicaTomografia   fisica basica
Tomografia fisica basicaLuanapqt
 
aula_pratica1 coimbra.pdf
aula_pratica1 coimbra.pdfaula_pratica1 coimbra.pdf
aula_pratica1 coimbra.pdfVerenaMagalhes1
 
Tomografia computadorizada
Tomografia computadorizadaTomografia computadorizada
Tomografia computadorizadaLuanapqt
 
TOMOGRAFANDO A TÉCNICA DE TOMOGRAFAR
TOMOGRAFANDO A TÉCNICA DE TOMOGRAFARTOMOGRAFANDO A TÉCNICA DE TOMOGRAFAR
TOMOGRAFANDO A TÉCNICA DE TOMOGRAFARLeonardo Flor
 
aula painel de comando dia 30.pptx
aula painel de comando dia 30.pptxaula painel de comando dia 30.pptx
aula painel de comando dia 30.pptxKarlosEduardo30
 
Tomografia computadorizada em Odontologia
Tomografia computadorizada em OdontologiaTomografia computadorizada em Odontologia
Tomografia computadorizada em OdontologiaLorem Morais
 
Formação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios XFormação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios XPaulo Fonseca
 
Microtomografia de raios X (MicroCT)
Microtomografia de raios X (MicroCT)Microtomografia de raios X (MicroCT)
Microtomografia de raios X (MicroCT)CNPEM
 
E-book_de_Tomografia.pdf - mini curso para iniciantes da área de radiologia.
E-book_de_Tomografia.pdf - mini curso para iniciantes da área de radiologia.E-book_de_Tomografia.pdf - mini curso para iniciantes da área de radiologia.
E-book_de_Tomografia.pdf - mini curso para iniciantes da área de radiologia.Isabel Canova
 

Semelhante a DOC-20230522-WA0030_.ppt (20)

Aula 1 - histórico e aspectos físicos
Aula 1 - histórico e aspectos físicosAula 1 - histórico e aspectos físicos
Aula 1 - histórico e aspectos físicos
 
1ª tc[1].ppt cópia
1ª tc[1].ppt   cópia1ª tc[1].ppt   cópia
1ª tc[1].ppt cópia
 
TC (2).ppt
TC (2).pptTC (2).ppt
TC (2).ppt
 
Aula de Imagenologia sobre Tomografia Computadorizada
Aula de Imagenologia sobre Tomografia ComputadorizadaAula de Imagenologia sobre Tomografia Computadorizada
Aula de Imagenologia sobre Tomografia Computadorizada
 
Tomografia fisica basica
Tomografia   fisica basicaTomografia   fisica basica
Tomografia fisica basica
 
3 instrum osc-apres_3-2
3 instrum osc-apres_3-23 instrum osc-apres_3-2
3 instrum osc-apres_3-2
 
aula_pratica1 coimbra.pdf
aula_pratica1 coimbra.pdfaula_pratica1 coimbra.pdf
aula_pratica1 coimbra.pdf
 
Tomografia computadorizada
Tomografia computadorizadaTomografia computadorizada
Tomografia computadorizada
 
TOMOGRAFANDO A TÉCNICA DE TOMOGRAFAR
TOMOGRAFANDO A TÉCNICA DE TOMOGRAFARTOMOGRAFANDO A TÉCNICA DE TOMOGRAFAR
TOMOGRAFANDO A TÉCNICA DE TOMOGRAFAR
 
aula painel de comando dia 30.pptx
aula painel de comando dia 30.pptxaula painel de comando dia 30.pptx
aula painel de comando dia 30.pptx
 
Tomografia computadorizada em Odontologia
Tomografia computadorizada em OdontologiaTomografia computadorizada em Odontologia
Tomografia computadorizada em Odontologia
 
Capítulo 6.1 2014_pos
Capítulo 6.1 2014_posCapítulo 6.1 2014_pos
Capítulo 6.1 2014_pos
 
ACap 2 tc torax tecnicas e protocolos ( cap2)
ACap 2 tc torax tecnicas e protocolos ( cap2)ACap 2 tc torax tecnicas e protocolos ( cap2)
ACap 2 tc torax tecnicas e protocolos ( cap2)
 
Formação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios XFormação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios X
 
Apresentação ENIC 2016 UFPB
Apresentação ENIC 2016 UFPB Apresentação ENIC 2016 UFPB
Apresentação ENIC 2016 UFPB
 
Apostila tomografia prof. ricardo pereira
Apostila tomografia   prof. ricardo pereiraApostila tomografia   prof. ricardo pereira
Apostila tomografia prof. ricardo pereira
 
Microtomografia de raios X (MicroCT)
Microtomografia de raios X (MicroCT)Microtomografia de raios X (MicroCT)
Microtomografia de raios X (MicroCT)
 
Modulo 21
Modulo 21Modulo 21
Modulo 21
 
E-book_de_Tomografia.pdf - mini curso para iniciantes da área de radiologia.
E-book_de_Tomografia.pdf - mini curso para iniciantes da área de radiologia.E-book_de_Tomografia.pdf - mini curso para iniciantes da área de radiologia.
E-book_de_Tomografia.pdf - mini curso para iniciantes da área de radiologia.
 
Tomografia Computadorizada Aplicada na Oncologia
Tomografia Computadorizada Aplicada na OncologiaTomografia Computadorizada Aplicada na Oncologia
Tomografia Computadorizada Aplicada na Oncologia
 

Mais de Wellyson Rocha

história da radioterapia.pptx
história da radioterapia.pptxhistória da radioterapia.pptx
história da radioterapia.pptxWellyson Rocha
 
celestino_ms_me_bauru_sub.pdf
celestino_ms_me_bauru_sub.pdfcelestino_ms_me_bauru_sub.pdf
celestino_ms_me_bauru_sub.pdfWellyson Rocha
 
DOC-20230613-WA0025.pdf
DOC-20230613-WA0025.pdfDOC-20230613-WA0025.pdf
DOC-20230613-WA0025.pdfWellyson Rocha
 
672-Submissão-913-1760-10-20201216.pdf
672-Submissão-913-1760-10-20201216.pdf672-Submissão-913-1760-10-20201216.pdf
672-Submissão-913-1760-10-20201216.pdfWellyson Rocha
 
certificado_542875.pdf
certificado_542875.pdfcertificado_542875.pdf
certificado_542875.pdfWellyson Rocha
 
Química Aplica à Radiologia.pptx
Química Aplica à Radiologia.pptxQuímica Aplica à Radiologia.pptx
Química Aplica à Radiologia.pptxWellyson Rocha
 
introducao atecnicas.pdf
introducao atecnicas.pdfintroducao atecnicas.pdf
introducao atecnicas.pdfWellyson Rocha
 
Aula_1_-_Visão_Holística_da_Saúde.pptx
Aula_1_-_Visão_Holística_da_Saúde.pptxAula_1_-_Visão_Holística_da_Saúde.pptx
Aula_1_-_Visão_Holística_da_Saúde.pptxWellyson Rocha
 

Mais de Wellyson Rocha (10)

história da radioterapia.pptx
história da radioterapia.pptxhistória da radioterapia.pptx
história da radioterapia.pptx
 
celestino_ms_me_bauru_sub.pdf
celestino_ms_me_bauru_sub.pdfcelestino_ms_me_bauru_sub.pdf
celestino_ms_me_bauru_sub.pdf
 
leis_newton.ppt
leis_newton.pptleis_newton.ppt
leis_newton.ppt
 
DOC-20230613-WA0025.pdf
DOC-20230613-WA0025.pdfDOC-20230613-WA0025.pdf
DOC-20230613-WA0025.pdf
 
672-Submissão-913-1760-10-20201216.pdf
672-Submissão-913-1760-10-20201216.pdf672-Submissão-913-1760-10-20201216.pdf
672-Submissão-913-1760-10-20201216.pdf
 
certificado_542875.pdf
certificado_542875.pdfcertificado_542875.pdf
certificado_542875.pdf
 
86419.ppt
86419.ppt86419.ppt
86419.ppt
 
Química Aplica à Radiologia.pptx
Química Aplica à Radiologia.pptxQuímica Aplica à Radiologia.pptx
Química Aplica à Radiologia.pptx
 
introducao atecnicas.pdf
introducao atecnicas.pdfintroducao atecnicas.pdf
introducao atecnicas.pdf
 
Aula_1_-_Visão_Holística_da_Saúde.pptx
Aula_1_-_Visão_Holística_da_Saúde.pptxAula_1_-_Visão_Holística_da_Saúde.pptx
Aula_1_-_Visão_Holística_da_Saúde.pptx
 

Último

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 

Último (8)

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 

DOC-20230522-WA0030_.ppt

  • 2. • Histórico: • Roentgen – 1895 – Raios X • Hounsfield – 1971 • CAT Scan – Computed Assited Tomography • Nobel Medicina em 1979
  • 3.
  • 4. • Tomografia: • Tomos = fatia • Graphein = gravar
  • 5. • Funcionamento Básico: • Utiliza um tubo de raios x que gira sobre um eixo longitudinal, fazendo radiografias transversais do objeto. • As imagens obtidas são convertidas pelos detectores em pulso elétrico e, posteriormente por um computador em cortes tomográficos
  • 6.
  • 8.
  • 9. • Imagem em TC: • Pixel: é a menor unidade que compõe a imagem digital • Voxel: é a representação volumétrica do Pixel
  • 10.
  • 11. • Componentes: • Gantry: • é onde ficam inseridos os elementos necessários para a produção, detecção do feixe de raios x. Bem como elementos mecânicos para realizar as rotações em torno do eixo longitudinal da cama. • laser para centralização • movimento de inclinação
  • 13. • Componentes: • Tubo RX: • Desenvolvido para suportar tempos grandes de exposição, e com focos finos • Atualmente confeccionados em metal, resfriados a óleo. • US$ 80.000,00
  • 14.
  • 15. • Componentes: • Detectores: • transformam a radiação x incidente em um pulso elétrico, que será posteriormente digitalizado • estão localizados contra a janela de colimação do tubo de raios x. Sendo eles únicos ou em arranjos, em formato de leque.
  • 16. • Componentes: • Detectores - Características: • Alta eficiência na captura de raios x, • Alta absorção de raios x; • Alta eficiência de conversão de raios x em sinal elétrico, • Estabilidade, • Tempo de resposta baixo • “Dynamic Range”: eficiente em baixas e altas energias
  • 17. • Componentes: • Detectores – Tipos: • Sólidos: • Iodeto de Sódio – 1ª. Geração • Tungstato de Cádmio • Vantagem: eficiência próxima de 100% • Desvantagem: Menor resolução • Gasosos: • Xenônio ou Criptônio • Vantagem: Boa resolução • Desvantagem: eficiência de 60 a 90% • Atualmente são usados detectores de material cerâmico, ligados a um fotodiodo que produz o pulso elétrico
  • 18.
  • 19. • Componentes: • Console: • Computador de comando, onde são planejados os estudos, quantidade de cortes, kV, mAs,... • Digitaliza e reconstrói os sinais provindos dos detectores, apresenta a imagem completa
  • 20. • Componentes: • Câmera Multiformato: • Computador onde será feita a fotografia do exame, selecionando os parâmetros do filme como: • Layout: 4x5, 3x4, 3x3, 4x4,... • Zoom: amplificação da imagem • Janela: nível e amplitude
  • 21. • Gerações de Tomógrafos: • 1ª. Geração
  • 22. • Gerações de Tomógrafos: • 2ª. Geração
  • 23. • Gerações de Tomógrafos: • 3ª. Geração
  • 24. • Gerações de Tomógrafos: • 4ª. Geração
  • 26. • Tomografia Helicoidal • Vantagens: • Reduz o tempo de realização de exames • Diminui artefatos de movimento • Requer menos quantidade contraste • Possibilita reconstruções em volumes (MPR, MIP) • Possibilita aquisições completas em apenas uma apnéia inspiratória
  • 27. MultiSlice  Tomografia com multidetectores  possuem mais de uma fileira de detectores  para cada volta completa do tubo de raios X em torno do paciente, mais de um corte é gerado simultaneamente  O número de cortes possíveis depende do número de fileiras de detectores disponíveis no aparelho e de sua associação
  • 28. MultiSlice  Tomografia com multidetectores  O primeiro aparelho, lançado no início da década de 90, possibilitava a aquisição da imagem de dois cortes simultâneos por giro completo do tubo de raios X  Atualmente os equipamentos MDCT fazem exames muito rápido, como, crânio em 1s, corpo inteiro em 5s
  • 29. MultiSlice  Tomografia com multidetectores  Permite exames cardíacos!
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. • Coeficiente de atenuação (μ): • Em uma imagem tomográfica, diferentes tecidos produzirão diferentes níveis de atenuação do feixe de raios x. • dependem da densidade do tecido e do seu número atômico
  • 34. • Unidades Hounsfield (HU) • São os valores atribuídos pelo computador a cada coeficiente de atenuação medidos durante a exposição e que corresponderão a um tom de cinza
  • 35. • Osso Rochoso = +3000HU • Osso Médio = +1000HU • Sangue coagulado = +55 a +75HU • Fígado = +40 a +70HU • Rins = +40 a +70HU • Músculo = +35 a +70HU • Substância Branca = +36 a +46HU • Substância Cinzenta = +13 a +18HU • Sangue = +13 a +18HU • Líquor = +15HU • Tumores = +5 a +15HU • Gordura = -150 a -400HU • Ar = -1000HU
  • 36. • Hipodenso: preto • Isodenso: centro (tom de cinza) • Hiperdenso: Branco
  • 38. Parâmetros Técnicos • FOV: • Field of View: • Refere ao campo de visão, ou seja, área de interesse. É o tamanho da área da fatia. • Deve ser selecionado de acordo com a região do corpo a ser estudada.
  • 39. • FOV: Relação entre FOV, tamanho da matriz, voxel e pixel em uma imagem tomográfica Imagens tomográficas possuem normal- mente imagens de matriz 512x512 ou 256x256 pixels
  • 42. • Slices: • Cortes: • deve ser selecionado a quantidade de cortes (fatias) que cobrirá toda a parte de interesse do exame. • Lembre-se que cada corte gasta um pouco do tubo de raios x, por isso, devemos ser precisos na determinação da área de estudo. • Ex.: Crânio – 20cortes
  • 43.
  • 44. • Thickness: • Espessura: • Refere a grossura do nosso corte (fatia), profundidade do voxel, será determinada pela colimação do feixe. • Para selecionar esse parâmetros devemos levar em conta o tamanho do região do nosso estudo • Ex.: Crânio Fossa Posterior – 5mm Crânio Supratentorial – 10mm
  • 45.
  • 46.
  • 47. • Index: • Incremento ou Deslocamento: • Refere-se a espaço entre um corte e outro, determinado pelo avanço da mesa de exames • Como na espessura do corte, devemos levar em conta o tamanho do objeto do nosso estudo, para não perdermos nada • Ex.: C.A.I. espessura: 1mm incremento: 0,5mm
  • 48.
  • 49. • PILOT (surview ou : • Escanograma: • Radiografia digital feita conforme determinação do operador em AP, PA ou Perfil • Será usada para programação do exame • Ex.: PF Crânio e AP Abdome
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55. • Pitch: • Passo: • Parâmetro presente apenas em tomógrafos helicoidais, definido pelo deslocamento da mesa durante a rotação (ou revolução) contínua do tubo de raios x, dividido pela largura da colimação. Incremento de mesa x número de rotações Espessura do corte
  • 56. • Pitch: Incremento de mesa x número de rotações Espessura do corte • Para uma fatia de 5mm, o paciente pode mover- se 10mm durante o tempo que leva o tubo pra girar 360º, levando a um pitch de 2.
  • 57.
  • 58. • Filtros: • Standart: sem algoritmo, filtro mole usado comumente para visualizar partes moles • Smooth: filtro intermediário usado para dar contorno suave em estruturas • Bone: filtro duro, usado para detalhamento de partes ósseas, dando mais detalhes em fraturas e formações ósseas
  • 59.
  • 60.
  • 61. • Raw Data: • Gravação em disco rígido dos dados brutos da aquisição, sem ser aplicado nenhum filtro. • A partir dos dados brutos podemos fazer as reconstruções aplicando novos filtros e/ou centralização da imagem
  • 63. • Centro • Centro do FOV é a intersecção dos eixos x e y. (0x0) • Podemos reconstruir o exame a partir do raw data, centralizando, aumentando o FOV, mudar o filtro,...
  • 64.
  • 65.
  • 66. • Window: • Janelas: • A Escala de Hounsfield tem uma amplitude muito grande de tons de cinza (mais de 3000). Como o olho humano não tem a capacidade de distinguir todos esses tons é necessário que se trabalhe com apenas uma parte da escala. Determinamos então a amplitude da escala que iremos utilizar:
  • 67. • Window: • Janelas: • Window Width (WW) – Amplitude da janela, determina a porção a escala de hounsfield que será usada na imagem. • Exemplo: WW=300 teremos 300 tons de cinza Mexe diretamente no CONTRASTE !!!
  • 68. • Window: • Janelas: • Window Level (WL) – nível da janela, este deve ser o valor do tom de cinza correspondente ao da densidade média da estrutura que se deseja estudar. • Exemplo: a densidade do parênquima pulmonar em um adulto varia de -700 a -900 HU, devemos então selecionar o nível entre estes valores: -800HU Mexe diretamente no fator BRILHO!!!
  • 69. • Window: • Janelas: • Juntando-se os conceitos de amplitude e nível de janela, podemos observar que quando utilizamos a seguinte janela: WW=300HU e WL=50HU significa que os valores da escala com que estamos trabalhando irão de -100HU até 200HU, ou seja, 150HU pra baixo e 150HU pra cima do nível.
  • 70. Números de TC • Osso Rochoso = +3000HU • Osso Médio = +1000HU • Sangue coagulado = +55 a +75HU • Fígado = +40 a +70HU • Rins = +40 a +70HU • Músculo = +35 a +70HU • Substância Branca = +36 a +46HU • Substância Cinzenta = +13 a +18HU • Sangue = +13 a +18HU • Líquor = +15HU • Tumores = +5 a +15HU • Gordura = -150 a -400HU • Ar = -1000HU
  • 71. Termos Técnicos • ROI: • Region of Interest: região de interesse, determinada pelo operador, podendo ter vários formatos. • Utilizados normalmente para leitura do valor da densidade (HU) no tecido de interesse ou massa
  • 72. 16HU
  • 73. Termos Técnicos • VOI: • Volume of Interest: Volume de interesse. Usado normalmente em reconstruções, serve para delimitar o volume
  • 74. • MIP: • Maximum Intensity Projection: Reconstrução feita a partir de uma aquisição helicoidal, com efeito 3D. • MPR: • Multi-Planar Reformatting : Reconstrução que possibilita a realização de cortes em diversos planos.
  • 75. Preparação e Posicionamento do Paciente • O paciente deverá ser posicionado em decúbito, podendo esse ser dorsal (supine), ventral (prone), lateral esquerdo (left) ou lateral direito (right). Este parâmetro deve ser selecionado quando inseridos os dados do exame. • O paciente também deverá ser posicionado com a cabeça em direção ao gantry (head in) ou os pés entrando no gantry (feet in). • Para os exames de crânio é usado suporte especial para posicionamento do paciente.
  • 76.
  • 77.
  • 78. Mesa de exames • Movimentação: • A mesa de exames pode ser movimentada através dos comandos no gantry ou liberação de freios. • Se movimenta para baixo e para cima (up/down) quando fora do gantry, e longitudinalmente, entrando e saindo do gantry (in/out) • Parte da cama fica suspensa, por isso devemos atentar para a capacidade de peso da mesa, suporta normalmente pacientes de até 150kg. • A altura deve ser regulada conforme a área de interesse.
  • 79. Mesa de exames • Movimentação: • Feixe laser de localização: • O laser marca o início do nosso estudo, ou seja, a base da nossa radiografia digital. E também a altura desejada da mesa. • Importante o conhecimento dos pontos de referência superficiais do corpo
  • 80. Meio de contraste em TC • Oral: • Usado em exames de abdome, serve para diferenciar alças intestinais. • Bário: composto usado para contraste oral, porém, é diferente do contraste baritado usado no raio x convencional. Possui baixa concentração. • Paciente que executaram exames com contraste oral no rx convencional, devem aguardar que este contraste seja eliminado pelo organismo. Pois causa artefatos na imagem de tomografia.
  • 81. • Oral: • Iodado: devido ao alto custo do contraste baritado pra tomografia é comumente usa o contraste iodado, diluído em água, o gosto é amargo. • Diluição: 50ml em 1litro de água • Posologia: 1 copo a cada hora no momento do exame tomar mais 2 copos
  • 82. • Iodado EV • Iônico: • Alta osmolalidade • Bastante tóxico • Uso mais comum, devido ao baixo custo • Não iônico: • Baixa osmolalidade • Menor toxicidade que o iônico • Uso raro, alto custo
  • 83. • Anamnese: • História pregressa do paciente. Muito importante para complementação de informações que levarão a um exame bem direcionado e um diagnóstico preciso. • Mais importante é anamnese para uso do contraste iodado, pois este possui diversos efeitos colaterais que vão desde leves a muito graves, podendo inclusive ser fatal.
  • 84. • Anamnese: • Alergias? • Asma? Bronquite? • Frutos do mar? • Cardíaco? • Rinite? • HAS? Hipotensão? • Medicação? • Diabetes?
  • 85. • Preparo: • DIABETES: • Deve suspender os medicamentos que contenham Metformin, parar a medicação 48hs antes do exame e somente voltar a tomar 48hs depois • Nomes comerciais: • Gluccoformin®, Glicofage®, Glifage®, Dimefor®
  • 86. • Preparo: • Para fazer a injeção de contraste o paciente deve estar em NPO à pelo menos 4hs. • Esta regra reduz o risco do contraste provocar vômitos e permite o uso de medicações e medidas de emergência, tais como, entubação, anestesia,...
  • 87. • Preparo: • ALERGIA: • Fazer preparo com corticóide oral 24hs antes. • Prednisona 6mg de 8 em 8hs • Casos mais graves deve ser feito com acompanhamento de anestesia • O uso de contraste não iônico também é indicado em casos graves
  • 88. • Acesso EV: • Devemos procurar um acesso venoso de bom calibre, e de preferência fora de região da dobra do braço ou punho. • Usar Butterfly (scalp) ou Abocath (gelko) de grosso calibre, pois o MC é bastante viscoso • O acesso deve ser mantido durante alguns minutos após o término da injeção e do exame. Para o caso de intercorrências por reação alérgica do paciente.
  • 89. • O uso de Bomba Injetora • Equipamento usado para infusão em bolo do meio de contraste • Vantagens: • Fluxo constante • Feito a distância (reduz dose ocupacional) • Fluxos altos (velocidade de injeção) • Desvantagens: • Distância • Rompimento veia • Alto custo das seringas (esterilização)
  • 90.
  • 91.
  • 92. Reações ao MC • Leves: • Náusea/Vômitos • Tosse • Calor • Cefaléia discreta • Tontura • Ansiedade • Alteração do paladar • Prurido • Rubor • Calafrios • Tremores • Urticária limitada • Sudorese e palidez leve • Exantema • Congestão nasal • Espirros • Edema leve em olhos e boca • Dor no local da injeção
  • 93. • Moderados: • Vômitos intensos • Mudança da freqüência • Hipertensão • Hipotensão • Urticária extensa • Edema facial moderado • Rigidez • Dispinéia/sibilos • Broncoespasmos • Laringoespasmos • Dor em tórax e abdome • Cefaléia intensa
  • 94. • Graves: • Inconsciência • Convulsões • Edema agudo de pulmão • Colapso vascular severo • Arritmias • Parada cardíaca
  • 95. Fabricantes MC • Schering • Principais produtos: • UROGRAFINA® (iônico) • IOPAMIRON® (não iônico) • MAGNEVISTAN® (RM)
  • 96. • Justesa: • Principais produtos • Pielograf ® (iônico) • Magnograf ® (RM)
  • 97. • Guerbet • Principais produtos: • Telebrix ® (iônico) • Henetix ® (não iônico) • Dotarem ® (RM)
  • 98. Importante • Toda injeção de meio de contraste deve ser acompanhado pelo médico Radiologista ou médico responsável. • A responsabilidade do técnico é estar interado dos procedimentos de urgência, local de medicações e instrumentos para auxiliar e executar as instruções médicas
  • 99. História do Paciente O histórico do paciente é parte integrante do exame, é a partir dele que será planejado o exame. Devem ser coletadas todas informações referentes a: • Informações clínicas, • Exames anteriores, • Doenças anteriores, • Sinais e sintomas atuais, • Hipótese diagnóstica
  • 100. Planos de Corte e Reconstrução • Plano Coronal (frontal) • Divide o corpo em anterior e posterior • Plano Sagital • Divide o corpo em direito e esquerdo • Plano Transversal (axial) • Divide o corpo em superior e inferior • Planos Oblíquos
  • 101.
  • 102. Plano sagital da coluna lombar (MPR)
  • 105.
  • 106. Imagens Seccionais Vantagens: • Visualização bidimensional • Estudo de órgão específico • Evita a superposição de imagens
  • 107. Filmes e Impressoras  Os filmes para tomografia são especiais pois são sensibilizados não mais pelo raio x, mas por um feixe de raios laser, na chamada câmera laser.  A impressora laser reproduz a imagem selecionada pelo operador, com a mesma janela de visualização (WL).
  • 108. Filmes e Impressoras  O layout do filme será de acordo com as exigências da técnica usada ou da necessidade de demonstrar melhor algum tecido ou patologia  O seu tamanho é 35x43cm, e pode ser divido em várias partes:
  • 109. Filmes e Impressoras  DRYVIEW:  “Impressora a seco”  sistema sem o uso de químicos para revelação, usa um sistema de sensibilização do filme pelo calor.