2. NBR 6327 - Cabos de Aço para Usos Geral
NBR 11.900 - Extremidade de Cabos de Aço
NBR 13.541 - Movimentação de Carga - Laço de
cabo de aço
ISO 2232 - Round drawn for general purpose
non-alloy steel wire ropes and for large diameter
steel wire rope - Specification
Referências Normativas
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
3. Estrutura de um cabo de aço
O cabo de aço
se constitui de
alma e perna.
A perna se
compõe de
vários arames
em
torno de um
arame central,
conforme a
figura ao lado.
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
4. •Retirar o cabo sempre usando cavaletes
•Manter o cabo sempre esticado
•Repassar o cabo sempre no mesmo sentido do tambor
Como enrolar o cabo em um tambor ou bobina
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
5. Como enrolar o cabo em um tambor ou bobina
Cabo com torção à direita
Enrolamento superior da
esquerda para a direita
Enrolamento Inferior da
direita para a esquerda
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
6. Como enrolar o cabo em um tambor ou bobina
Cabo com torção à esquerda
Enrolamento inferior da
esquerda para a direita
Enrolamento superior da
direita para a esquerda
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
7. O diâmetro de um cabo de aço é aquele de sua circunferência
máxima. Observe na ilustração abaixo a forma correta de medi-
lo:
Como medir o diâmetro de um cabo de aço
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
9. Soquete tipo cunha
•Use um martelo de madeira ou borracha
para assentar o melhor possível o cabo
dentro do soquete antes de suspender a
primeira carga
•Lembre-se: a extensão da ponta morta deve
ter seis vezes o diâmetro do cabo e nunca
menos que 15 cm
•Inspecione regularmente o soquete, a cunha
e o pino, verificando se as partes estão em
bom estado
•Nunca use partes que apresentem
rachaduras ou trincas e nunca tente repará-
las com solda
•Montagens permanentes devem ser
checadas pelo menos uma vez por ano, e em
intervalos menores se o cabo estiver
operando sob condições severas de uso.
Instalação de Soquetes
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
10. Nunca faça o acabamento fixando a
ponta morta do cabo ao cabo vivo.
Também não se deve deixar a ponta
morta solta.
O travamento da ponta morta deve
ser realizado conforme figura ao lado
Não é recomendável soldar a ponta
morta do cabo de aço
Ao montar o soquete, cheque se
este e o pino estão bem
dimensionados para o cabo de aço
ao qual serão presos.
Instalação de Soquetes
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
certo
11. •Fazer a colação dos grampos conforme a figura
•Para cabos ate 5/8” use no mínimo 3 grampos
Obs: A formação de olhais só é indicada para amarração
de cargas em transporte, nunca para içamento.
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
12. Geralmente a redução do diâmetro do cabo pode ser causado por:
•Desgaste excessivo dos arames.
•Deterioração da alma
•Corrosão interna ou externa
•O cabo deve ser substituído quando houver uma redução de 10 %
no valor de seu diâmetro nominal devido a alterações estruturais
conforme norma da Petrobras N-2161
Redução no Diâmetros em Cabos de Aço
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
13. Arames Rompidos
A ruptura de arames, geralmente ocorre por abrasão, fadiga
por flexão ou amassamentos gerado por uso indevido ou
acidente durante o funcionamento do cabo.
TOPO VALE
• Quebra de topo: onde as rupturas dos arames são notadas no
topo da perna.
• Quebra no vale: localizada na região entre pernas.
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15. Arames Rompidos
Equipamento para verificação de arames rompidos. O rompimento de
arames dentro do cabo é perigoso pois não o vemos.
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
16. Arames Rompidos
A ruptura de arames no vale deve ser tratada com muito cuidado,
pois, a mesma é gerada através do “nicking” formado pelo atrito
entre pernas.
Geralmente, quando
detectado um rompimento
de arames no vale,
certamente outros estarão
rompidos ou na eminência
de se romper. Quando
verificado 2 arames
rompidos nesta região
recomenda-se a
substituição do mesmo.
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
17. Passo de um cabo
Define-se como passo de um cabo de aço a distancia na
qual uma perna dá uma volta completa em torno da
alma do cabo.
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
19. Corrosão
Além de acelerar a fadiga, a corrosão também diminui a resistência à
tração do cabo de aço através da redução de área metálica.
A corrosão pode apresentar-se na parte interna ou externa do cabo.
Embora a detecção da corrosão interna seja mais difícil visualizar, alguns
indícios como: variações de diâmetro ou perda de afastamento, podem
indicar sua existência.
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
20. Corrosão
É importante também verificar a existência de corrosão na região
da base de soquetes. Esta região se mostra propícia para acúmulo
de umidade.
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
21. Danos por distorção
Perna Saltada gerada por alívio
repentino de tensão
Gaiola de Passarinho gerada por alívio
repentino de tensão e roldanas gastas.
Rabo de porco gerado pelo trabalho do
cabo em diâmetros
pequenos.
Perna de Cachorro
Gerado por manuseio indevido durante
manuseio do cabo.
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
23. Desgaste por Abrasão
Detalhe de uma das pernas do cabo mostra desgaste abrasivo
severo o que inviabiliza seu uso
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
25. Ruptura de pernas
Gerado por algum
acidente durante o
trabalho
do cabo.
Cabo de aço que
trabalhou fora da polia.
Podemos perceber duas
características de
rupturas nos arames:
amassamento e
sobrecarga
Ruptura
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
Rompimento
26. Nós em cabos de aço são estritamente proibidos
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
34. Linga ou Eslinga
É um acessório de levantamento de cargas, que pode ser
formado por, cabo de aço, correntes ou material de fibras.
Normas sobre lingas ou eslingas
Independentemente do material de sua linga (cabo de
aço, corrente ou fibra), é imperativo evitar dobra-las ao
redor de cantos ou extremamente agudas. Isso
enfraquecerá severamente a linga e freqüentemente
resultará em sua falha. Material de condicionamento deve
ser usado para prevenir essas situações.
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
35. MATÉRIA PRIMA
Os materiais aprovados são poliéster (PES), poliamida (PA) e polipropileno
(PP). Vale salientar que estes matérias têm propriedades mecânicas e
químicas bastante diferentes. Em caso de dúvidas consulte seu distribuidor
ou a norma técnica. (EN/DIN).
COR DA CINTA/LAÇO
Para cada capacidade nominal de carga de trabalho existe uma cor de
reconhecimento de capacidade, vide tabela abaixo. Exemplo: Cor VERDE =
capacidade 2 toneladas na forma vertical. Não é permitido usar estas cores
para identificação de outras capacidades, senão às indicadas na norma. (EN).
Por falta de normas técnicas da ABNT, as mais conhecidas normas para
fabricação de cintas e laços em fibras sintéticas, são as normas européias
prEN 1492 partes 1 e 2 de 1994, e a norma DIN 61360 partes 1 e 2 de 1986.
Ambas são tecnicamente parecidas, com apenas pequenas diferenças.
Abaixo apresentamos os detalhes mais importantes destas normas no aspecto
de segurança no trabalho, indicado com EN (européia) e/ou DIN, de qual
norma se refere.
NORMAS
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
36. Tabelas de cores
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
• OBS:CINTAS LARANJA TEM CAPACIDADE DE 10TON A CIMA
DE ACORDO COM ANBT NBR 15637-1 E 2.
37. Etiqueta de identificação das cintas
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
OBS; na SARAIVA todas as cintas são também são
identificadas individualmente para controle de garantia da
qualidade.
38. Critérios básicos para inspeções de rotina
• Colocar a cinta em uma superfície plana;
• Examinar com atenção ambos os lados;
• Examinar cuidadosamente os olhais;
• Examinar cuidadosamente as proteções e os acessórios
se houver.
Todo o pessoal envolvido com o uso e as inspeções deve
ser treinado.
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
39. Cinta gasta por abrasão
Mesmo que os fios externos não cheguem a se romper,
podem atingir um ponto de desgaste que diminui o coeficiente
de segurança da cinta, tornando seu uso precário à
segurança. Em situações de desgaste excessivo por abrasão,
solicitar proteções. Não utilizar cintas onde o desgaste por
abrasão seja maior que 10% da espessura original da cinta.
Inspeção em cintas
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
40. Corte Total e Ruptura
O corte total da cinta pode ocorrer quando cantos vivos da carga
causam fricção suficiente ate seccionar a cinta. A ruptura acontece
quando excedemos a capacidade de carga da cinta.
Ruptura Corte
Tipos de Acessórios e suas Inspeções
41. Inspeção em cintas
Corte no sentido Transversal
Ocorre quando a cinta sofre tensão desequilibrada ou contato
com cantos vivos, agudos ou abrasivos. Nunca utilizar sem
proteções a cinta em contato com cantos vivos, agudos ou
abrasivos. Na ocorrência de corte no sentido transversal, onde o
corte ultrapasse 10% da largura da cinta, a cinta deve ser
retirada de uso.
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
42. Inspeção em cintas
Corte no sentido Longitudinal
Ocorre geralmente quando a cinta é utilizada em contato com
área não plana da carga. Nunca utilizar cinta sem proteção em
carga que tenha a largura inferior à da cinta. Na ocorrência de
corte no sentido longitudinal, onde o corte ultrapasse 10% da
largura da cinta, a cinta deve ser retirada de uso.
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
43. Luvas de proteção (revestimento)
Utilizadas para proteger os lados da cinta quando estão expostas a
danos causados por abrasão ou cortes. Podem ser aplicadas em
várias posições e comprimentos. Prolonga a vida útil da cinta e dos
olhais.
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
44. Puncionamento e esmagamento
O esmagamento ocorre quando, em algum momento da movimentação
de carga, deixamos a carga sob a cinta causando danos. Devemos
tomar cuidado também para que a cinta quando estiver sob carga não
entre em contato com objetos ou partes da carga pontiagudas.
Inspeção em cintas
Puncionamento Esmagamento
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
45. Isso é indicado pelas fibras que assumem aparência “lisa e
brilhante” e, em casos extremos, pode ocorrer “fusão” das fibras.
As cintas devem trabalhar ate 80°C de temperatura.
Inspeção em cintas
Superexposição ao Calor
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
46. Produtos químicos em contato com as cintas de poliéster acarretam
no enfraquecimento do material e apresentam perda de área e
amolecimento da cinta de poliéster.
A identificação desse dano é a descamação na superfície e deve-se
descartar toda cinta de poliéster que apresentar significativa perda
de área referente a esse tipo de dano.
Inspeção em cintas
Deterioração Química
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
53. Não estando em uso
Manter em local limpo, seco bem ventilado
Manter à temperatura ambiente
Armazena-los em suporte adequados ou prateleiras.
Não deixa-los no chão onde podem ser danificados
Não deixa-los expostos a intempéries.
Sejam limpos antes de estocados
Sejam lubrificados
Cuidados com os superlaços
Ao ser descartados os superlaços devem ser cortados,
pois no momento de necessidade, poderão ser
reutilizados, podendo causar acidentes
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
55. • As manilhas devem cumprir todos os
requerimentos da norma ASME B30.26 e RR-
C271D: identificação, ductilidade, fator de
desenho, cargas de prova e requisitos de
temperatura.
Manilhas
São constituídas por um vergalhão recurvado
em forma de “U”, tendo orelhas nas
extremidades a fim de receber um pino. O pino
pode ter rosca, chaveta ou contra pino na
extremidade para fixá-lo junto a porca.
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
56. •Forma de Utilização
AREA DE TRABALHO DA MANILHA 45º
APARTIR DO CENTRO DA MESMA
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
57. Cuidados com os superlaços
O superlaço ou parte do mesmo não deve ficar preso sob cargas
O superlaço não deve ser arrastado pelo chão.
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
58. •Forma Incorreta de Utilização
6.1 Tipos de Acessórios e suas Inspeções
USO CORRETO
59. Cuidados no Içamento
Posição correta do gancho, dê preferência à utilização de ganchos com
trava de segurança
6.2 Aplicações de acessórios e regras de guindar
60. Cuidados no Içamento
Na colocação das eslingas no gancho
certifique do correto e seguro
posicionamento das mesmas,
coloque-as após a trava de segurança
do gancho.
Não dê laçadas no gancho,
o cabo ou a cinta deve
estar livre para que a peça
possa atingir seu ponto de
equilíbrio pelo centro de
massa.
6.2 Aplicações de acessórios e regras de guindar
63. Cuidados no içamento
Caso não utilize todas as eslingas de um conjunto de laços não deixe-os
soltos, suas extremidades podem enganchar em alguma ressalto e
causar acidentes, prenda-os no próprio anel .
6.2 Aplicações de acessórios e regras de guindar
65. Não aperte demasiadamente
a garra pois poderia danificar
o cabo de aço.
Tome cuidado ao saltar as
lingas de carga pois alguns
tubos podem rolar.
Sempre prepare o local de
descarga para permitir que as
cargas sejam descarregadas
sem esmagar as lingas.
Lingamento de Tubulações
6.2 Aplicações de acessórios e regras de guindar
66. Nunca, Faça lingada de tubos de diferentes diâmetro
Nunca, Faça lingada de uma mistura de materiais tubulares, cantoneiras,
ferro chato etc. (em ambos casos os artigos menores resvalarão para fora).
Nunca, aperte o laço de forca com martelo já que isso aumentará o
ângulo efetivo da linga, enfraquecendo-a assim.
Cada linga deve ter um WLL aproximadamente igual ao peso bruto da
carga.
Escolha o clip de cabo de diâmetro certo para servir no cabo da linga
Lingamento de Tubulações
6.2 Aplicações de acessórios e regras de guindar
67. Cuidados com cabos de aço e cintas
A utilização de quebra–cantos é obrigatória para não
danificarmos as lingas em cantos vivos das cargas içadas.
•Considera-se canto
vivo um raio de
curvatura menor que
o diâmetro do cabo
de aço. Conforme
NBR 13543.
•Quando o cabo é
dobrado sobre seu
próprio diâmetro, ele
pode perder 50% da
sua resistência
nominal.
O que é um canto vivo?
6.2 Aplicações de acessórios e regras de guindar
68. Cuidados com o centro de gravidade
6.2 Aplicações de acessórios e regras de guindar
69. Outros exemplos de lingadas
6.2 Aplicações de acessórios e regras de guindar