O documento discute o método histórico de pesquisa, que busca investigar objetos analisando sua evolução no passado e influências no presente. Apresenta como surgiu, evoluiu e é aplicado em diferentes ciências, além de técnicas como levantamento de fontes e problematização. Conclui que conhecer a história evita preconceitos na compreensão da realidade.
3. OQUE É?
Consiste no método de pesquisa que busca
investigar o objeto, seja acontecimentos,
processos e instituições, com um olhar no
passado para verificar a sua influência na atual
configuração do objeto analisado. Pois,
entende que os fatos alcançam sua forma atual
através de alterações de suas partes
componentes, ao longo do tempo,
influenciados pelo contexto cultural particular
de cada época.
4. EVOLUÇÃO
Surgiu no século XIX
Positivismo
Materialismo Histórico
Annales
Correntes atuais
5. O MÉTODO
HISTÓRICO
APLICADO EM
OUTRAS
CIÊNCIAS
Investigar acontecimentos, processos e
instituições do passado para verificar a sua
influência na sociedade de hoje, pois as
instituições alcançaram sua forma atual através
de alterações de suas partes componentes, ao
longo do tempo, influenciadas pelo contexto
cultural particular de cada época
6. AUTORES
Franz Boas (Antropologia) – considerado
promotor do método Histórico.
Max Weber – Sociologia histórica.
7. RAZÕES PARA
UTILIZAÇÃO
DO MÉTODO
HISTÓRICO
Estruturas e comportamentos presentes nas
organizações refletem desenvolvimentos históricos
culturalmente determinados
Confrontar as tendências atualmente na moda com os
desenvolvimentos do passado possibilita identificar e
superar preconceitos que caracterizam a apresentação
dessas tendências;
A análise histórica nos ensina a interpretar as
estruturas organizacionais existentes, não como sendo
determinadas por leis, mas como resultado de decisões
do passado
Ao confrontar as teorias com o desenvolvimento
histórico, estas estariam sujeitas a um teste mais forte
do que se confrontadas com dados de curto prazo.
8. TÉCNICAS
Três passos são considerados essenciais na
produção de um trabalho histórico: 1)
levantamento de dados; 2) avaliação crítica
destes dados e finalmente, 3) apresentação dos
fatos, interpretação e conclusões.
Documento Fonte
Fontes manuscritas;
Fontes impressas;
Fontes imagéticas;
Fontes faladas;
9. PROBLEMATIZAR
A problematização é um ponto de partida para
o trabalho, e não apenas uma ideia inconclusa
relativa a historiografia ou aos livros que já
foram escritos. Passa-se em outras palavras,
pelo teste do real, mas apoiado na teoria, nos
supostos teóricos fundamentais, que tem a ver
com o presente que queremos compreender,
com a nossa vivência presente. Ou seja, ao
olhar o passado, o fazemos com o olhar e as
ideologias e ausência de neutralidade do
presente
10. É IMPOSSÍVEL
RECONSTRUIR
O PASSADO...
Abandonamos a ideia de que vamos reconstruir
o passado tal qual aconteceu – mesmo porque
isso é impossível – mas, ao mesmo tempo, o
que fazemos do passado é uma leitura, em
termos de referências recentes, que abrangem
o hoje e o agora, com perspectivas sociais,
teóricas, ou uma concepção de vida, de
mundo...e trabalhar por este ângulo é trabalhar
a história de “uma forma”, reconhecendo que
nela existe toda uma diversidade de
abordagens.
11. CONCLUSÃO
Os possíveis encaminhamentos ao
encontro de respostas podem
acrescentar preconceitos,
estereótipos e até construir
equívocos confundindo a realidade,
quando não se conhece a história.
12. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
LAKATOS, Eva Maria; NARCONI, Marina de Andrade.
Fundamentos da metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2001.
SAUERBRON, Fernanda Filgueiras; FARIA, Alexandre. A utilização
do método histórico em pesquisa acadêmica de marketing. Rev.
Estratégia e Negócios, Florianopólis, v.2, n. 2, jul./dez. 2009.
BORGES,Vavy Pacheco. O que é história. São Paulo: Brasiliense,
2006.
VIEIRA, Maria do Pilar de Araujo; PEIXOTO, Maria do Rosário da
Cunha; KHOURY,Yara MariaAun. A pesquisa em história. São
Paulo:Ática, 2002.
PADILHA, Maria Itayra Coelho de Souza; Borenstein, Miriam
Süsskind. O método de pesquisa histórica na enfermagem. Rev.
Texto contexto Enferm, Florianópolis, v. 14, n. 4 Out./Dez. 2005.