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Sexualidade, gênero e práticas na educação
Experimente
Aqui chegamos a um possível desfecho da
situação que trouxe uma série de reflexões a
Marta e seu marido, que buscavam um
caminho que pudesse apontar algum tipo
de abordagem dialógica sobre a temática de
sexualidade e gênero.
Pensar sobre a pergunta de Débora acerca
da masturbação e a situação que Reginaldo
foi obrigado a vivenciar mostra o quanto
nossas relações são permeadas pela
complexa teia social, que estabelece por
meio de dispositivos de poder elementos
que nomeiam e determinam quais espaços
e corpos devem existir em nossa sociedade.
Situação­problema
Fonte: Istockphoto (2016)
Marta e o marido começaram a entender,
a partir dessa situação, como tais
questões são importantes para se pensar
a formação dos filhos, formação esta que
não se limita a aprender a ler, escrever e
fazer cálculos matemáticos, pois se trata
do momento de construção individual e
coletiva de cada indivíduo, e isso envolve
várias questões, dúvidas e descobertas.
Mas ambos se preocupam ao pensar em
como essas dúvidas, esses saberes e essas
vivências acontecem e são vistos na
escola. Qual é a importância da escola
nesse processo?
Fonte: Istockphoto (2016)
Nesta última seção, vamos trabalhar o papel da educação formal na escola para o
trato das questões de sexualidade e gênero, e compreender de que maneira essa
instituição pode colaborar em um projeto que nós podemos construir juntos, de
uma sociedade mais justa e que saiba lidar de forma integradora com a diferença.
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Sexualidade, gênero e práticas na educação
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O assunto também está presente quando são
tecidos comentários que nomeiam determinados
sujeitos, seja devido à discussão de uma traição
conjugal ou em razão de uma pressuposta
homossexualidade. Verifica-se, ainda, quando
classificamos determinadas emoções como
restritas a um gênero, muito comum nos termos
“menino não chora”, “meninas são mais sensíveis”,
“cuidados estéticos são do universo feminino” ou o
persistente “menino não brinca de boneca”.
O assunto também está presente quando são
tecidos comentários que nomeiam determinados
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conjugal ou em razão de uma pressuposta
homossexualidade. Verifica-se, ainda, quando
classificamos determinadas emoções como
restritas a um gênero, muito comum nos termos
“menino não chora”, “meninas são mais sensíveis”,
“cuidados estéticos são do universo feminino” ou o
persistente “menino não brinca de boneca”.
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persistente “menino não brinca de boneca”.
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Afinal, é possível formar professores para
discutirem gênero e sexualidade na escola?
Não queremos considerar que a escola é
responsável por discutir e criar projetos o
tempo todo para atender a essas
demandas, mas pensamos que pelo
menos os profissionais que lidam com a
escola devem conceber claramente que
esse é um lugar privilegiado onde as
relações sociais se estabelecem. Portanto,
proibir e coibir a discussão desses temas é
um grande equívoco, pois é ilusório
acreditar que a escola está protegida por
seus muros. Ela é um espaço social e
institucional que fala, quer tenha
consciência ou não, sobre gênero e
sexualidade.
O importante é que esse espaço também
considere as experiências que ali são
vivenciadas e articuladas aos conceitos
teóricos. É um lugar privilegiado para a
promoção da pluralidade de convivências
e para a existência garantida de todos e
todas, proporcionando instrumentos para
o reconhecimento do outro e a
emancipação coletiva.
Para o pesquisador Rogério Junqueira (2009), é preciso educar na diversidade com a
perspectiva de transformar as relações sociais e possibilitar uma educação
emancipadora, pois a escola não pode se furtar ao debate, principalmente por ser um
espaço de constituição dos sujeitos.
Fonte: Istockphoto (2016)
Na atualidade, a escola pode desempenhar um papel importante na
desmistificação das diferenças sexuais, percebendo como elas se formam, ou
seja, em que momento se inicia seu processo, e quais valores e determinações
elas produzem. A escola atua também na desconstrução de valores considerados
naturais e/ou intocáveis e que promovem a segregação, a violência e a exclusão.
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Para aprofundar seus conhecimentos sobre o
assunto, leia o livro didático!
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Agora você deve ler a Seção 3.1 do livro didático.
É importante que você faça uma leitura aprofundada da seção e resolva as atividades:
As questões diagnósticas, disponíveis em seu ambiente virtual, devem ser realizadas para
que você teste seu conhecimento antes da aula.
O Avançando na prática traz novas situações da realidade que irão ajudá-lo a
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  • 2. Webaula 3 Sexualidade, gênero e práticas na educação Experimente
  • 3. Aqui chegamos a um possível desfecho da situação que trouxe uma série de reflexões a Marta e seu marido, que buscavam um caminho que pudesse apontar algum tipo de abordagem dialógica sobre a temática de sexualidade e gênero. Pensar sobre a pergunta de Débora acerca da masturbação e a situação que Reginaldo foi obrigado a vivenciar mostra o quanto nossas relações são permeadas pela complexa teia social, que estabelece por meio de dispositivos de poder elementos que nomeiam e determinam quais espaços e corpos devem existir em nossa sociedade. Situação­problema Fonte: Istockphoto (2016)
  • 4. Marta e o marido começaram a entender, a partir dessa situação, como tais questões são importantes para se pensar a formação dos filhos, formação esta que não se limita a aprender a ler, escrever e fazer cálculos matemáticos, pois se trata do momento de construção individual e coletiva de cada indivíduo, e isso envolve várias questões, dúvidas e descobertas. Mas ambos se preocupam ao pensar em como essas dúvidas, esses saberes e essas vivências acontecem e são vistos na escola. Qual é a importância da escola nesse processo? Fonte: Istockphoto (2016)
  • 5. Nesta última seção, vamos trabalhar o papel da educação formal na escola para o trato das questões de sexualidade e gênero, e compreender de que maneira essa instituição pode colaborar em um projeto que nós podemos construir juntos, de uma sociedade mais justa e que saiba lidar de forma integradora com a diferença. Fonte: Istockphoto (2016)
  • 6. Webaula 3 Sexualidade, gênero e práticas na educação Explore
  • 7. O assunto também está presente quando são tecidos comentários que nomeiam determinados sujeitos, seja devido à discussão de uma traição conjugal ou em razão de uma pressuposta homossexualidade. Verifica-se, ainda, quando classificamos determinadas emoções como restritas a um gênero, muito comum nos termos “menino não chora”, “meninas são mais sensíveis”, “cuidados estéticos são do universo feminino” ou o persistente “menino não brinca de boneca”. O assunto também está presente quando são tecidos comentários que nomeiam determinados sujeitos, seja devido à discussão de uma traição conjugal ou em razão de uma pressuposta homossexualidade. Verifica-se, ainda, quando classificamos determinadas emoções como restritas a um gênero, muito comum nos termos “menino não chora”, “meninas são mais sensíveis”, “cuidados estéticos são do universo feminino” ou o persistente “menino não brinca de boneca”. O assunto também está presente quando são tecidos comentários que nomeiam determinados sujeitos, seja devido à discussão de uma traição conjugal ou em razão de uma pressuposta homossexualidade. Verifica-se, ainda, quando classificamos determinadas emoções como restritas a um gênero, muito comum nos termos “menino não chora”, “meninas são mais sensíveis”, “cuidados estéticos são do universo feminino” ou o persistente “menino não brinca de boneca”. Fonte: Istockphoto (2016) Afinal, é possível formar professores para discutirem gênero e sexualidade na escola?
  • 8. Não queremos considerar que a escola é responsável por discutir e criar projetos o tempo todo para atender a essas demandas, mas pensamos que pelo menos os profissionais que lidam com a escola devem conceber claramente que esse é um lugar privilegiado onde as relações sociais se estabelecem. Portanto, proibir e coibir a discussão desses temas é um grande equívoco, pois é ilusório acreditar que a escola está protegida por seus muros. Ela é um espaço social e institucional que fala, quer tenha consciência ou não, sobre gênero e sexualidade. O importante é que esse espaço também considere as experiências que ali são vivenciadas e articuladas aos conceitos teóricos. É um lugar privilegiado para a promoção da pluralidade de convivências e para a existência garantida de todos e todas, proporcionando instrumentos para o reconhecimento do outro e a emancipação coletiva.
  • 9. Para o pesquisador Rogério Junqueira (2009), é preciso educar na diversidade com a perspectiva de transformar as relações sociais e possibilitar uma educação emancipadora, pois a escola não pode se furtar ao debate, principalmente por ser um espaço de constituição dos sujeitos. Fonte: Istockphoto (2016)
  • 10. Na atualidade, a escola pode desempenhar um papel importante na desmistificação das diferenças sexuais, percebendo como elas se formam, ou seja, em que momento se inicia seu processo, e quais valores e determinações elas produzem. A escola atua também na desconstrução de valores considerados naturais e/ou intocáveis e que promovem a segregação, a violência e a exclusão. Fonte: Istockphoto (2016)
  • 11. Para aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, leia o livro didático! Fonte: Istockphoto (2016)
  • 12. Agora você deve ler a Seção 3.1 do livro didático. É importante que você faça uma leitura aprofundada da seção e resolva as atividades: As questões diagnósticas, disponíveis em seu ambiente virtual, devem ser realizadas para que você teste seu conhecimento antes da aula. O Avançando na prática traz novas situações da realidade que irão ajudá-lo a compreender a seção.
  • 14. Android: https://goo.gl/yAL2Mv iPhone e iPad - IOS: https://goo.gl/OFWqcq Aqui você tem na palma da sua mão a biblioteca digital para sua formação profissional. Estude no celular, tablets ou PC em qualquer hora e lugar sem pagar mais nada por isso. Mais de 250 livros com interatividade, vídeos, animações e jogos para você. Você já conhece o Saber?