3. Aqui chegamos a um possível desfecho da
situação que trouxe uma série de reflexões a
Marta e seu marido, que buscavam um
caminho que pudesse apontar algum tipo
de abordagem dialógica sobre a temática de
sexualidade e gênero.
Pensar sobre a pergunta de Débora acerca
da masturbação e a situação que Reginaldo
foi obrigado a vivenciar mostra o quanto
nossas relações são permeadas pela
complexa teia social, que estabelece por
meio de dispositivos de poder elementos
que nomeiam e determinam quais espaços
e corpos devem existir em nossa sociedade.
Situaçãoproblema
Fonte: Istockphoto (2016)
4. Marta e o marido começaram a entender,
a partir dessa situação, como tais
questões são importantes para se pensar
a formação dos filhos, formação esta que
não se limita a aprender a ler, escrever e
fazer cálculos matemáticos, pois se trata
do momento de construção individual e
coletiva de cada indivíduo, e isso envolve
várias questões, dúvidas e descobertas.
Mas ambos se preocupam ao pensar em
como essas dúvidas, esses saberes e essas
vivências acontecem e são vistos na
escola. Qual é a importância da escola
nesse processo?
Fonte: Istockphoto (2016)
5. Nesta última seção, vamos trabalhar o papel da educação formal na escola para o
trato das questões de sexualidade e gênero, e compreender de que maneira essa
instituição pode colaborar em um projeto que nós podemos construir juntos, de
uma sociedade mais justa e que saiba lidar de forma integradora com a diferença.
Fonte: Istockphoto (2016)
7. O assunto também está presente quando são
tecidos comentários que nomeiam determinados
sujeitos, seja devido à discussão de uma traição
conjugal ou em razão de uma pressuposta
homossexualidade. Verifica-se, ainda, quando
classificamos determinadas emoções como
restritas a um gênero, muito comum nos termos
“menino não chora”, “meninas são mais sensíveis”,
“cuidados estéticos são do universo feminino” ou o
persistente “menino não brinca de boneca”.
O assunto também está presente quando são
tecidos comentários que nomeiam determinados
sujeitos, seja devido à discussão de uma traição
conjugal ou em razão de uma pressuposta
homossexualidade. Verifica-se, ainda, quando
classificamos determinadas emoções como
restritas a um gênero, muito comum nos termos
“menino não chora”, “meninas são mais sensíveis”,
“cuidados estéticos são do universo feminino” ou o
persistente “menino não brinca de boneca”.
O assunto também está presente quando são
tecidos comentários que nomeiam determinados
sujeitos, seja devido à discussão de uma traição
conjugal ou em razão de uma pressuposta
homossexualidade. Verifica-se, ainda, quando
classificamos determinadas emoções como
restritas a um gênero, muito comum nos termos
“menino não chora”, “meninas são mais sensíveis”,
“cuidados estéticos são do universo feminino” ou o
persistente “menino não brinca de boneca”.
Fonte: Istockphoto (2016)
Afinal, é possível formar professores para
discutirem gênero e sexualidade na escola?
8. Não queremos considerar que a escola é
responsável por discutir e criar projetos o
tempo todo para atender a essas
demandas, mas pensamos que pelo
menos os profissionais que lidam com a
escola devem conceber claramente que
esse é um lugar privilegiado onde as
relações sociais se estabelecem. Portanto,
proibir e coibir a discussão desses temas é
um grande equívoco, pois é ilusório
acreditar que a escola está protegida por
seus muros. Ela é um espaço social e
institucional que fala, quer tenha
consciência ou não, sobre gênero e
sexualidade.
O importante é que esse espaço também
considere as experiências que ali são
vivenciadas e articuladas aos conceitos
teóricos. É um lugar privilegiado para a
promoção da pluralidade de convivências
e para a existência garantida de todos e
todas, proporcionando instrumentos para
o reconhecimento do outro e a
emancipação coletiva.
9. Para o pesquisador Rogério Junqueira (2009), é preciso educar na diversidade com a
perspectiva de transformar as relações sociais e possibilitar uma educação
emancipadora, pois a escola não pode se furtar ao debate, principalmente por ser um
espaço de constituição dos sujeitos.
Fonte: Istockphoto (2016)
10. Na atualidade, a escola pode desempenhar um papel importante na
desmistificação das diferenças sexuais, percebendo como elas se formam, ou
seja, em que momento se inicia seu processo, e quais valores e determinações
elas produzem. A escola atua também na desconstrução de valores considerados
naturais e/ou intocáveis e que promovem a segregação, a violência e a exclusão.
Fonte: Istockphoto (2016)
11. Para aprofundar seus conhecimentos sobre o
assunto, leia o livro didático!
Fonte: Istockphoto (2016)
12. Agora você deve ler a Seção 3.1 do livro didático.
É importante que você faça uma leitura aprofundada da seção e resolva as atividades:
As questões diagnósticas, disponíveis em seu ambiente virtual, devem ser realizadas para
que você teste seu conhecimento antes da aula.
O Avançando na prática traz novas situações da realidade que irão ajudá-lo a
compreender a seção.
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