Esta aula de polímeros é específica para análise inicial e introdução ao tema para alunos de engenharia mecânica e produção.
A importância de polímeros na engenharia é grande que inclui a substituição de materiais tradicionais ou até a redução considerável de custo para obtenção de peças em pequena escala.
É importante notar que esta apresentação de slides está disponível em outros locais da internet embora a forma como ela está é única, não é difícil encontrar similares.
2. Polímeros naturais – Derivam de plantas e animais:
Polímeros sintéticos – propriedades otimizadas
2
3. Os golfinhos (sua pele)
também são constituídos de
polímeros chamados
colágenos.
Os polímeros naturais, existentes
nas baleias são chamados
queratinas.
São macromoléculas parecidas
com as proteínas, que constituem
as unhas e cabelos de pessoas,
chifres de animais.
3
7. Classificação dos polímeros
Termoplásticos: são polímeros que podem ser
repetidamente processados sob aquecimento.
Ex: polietileno, PVC, poli(metacrilato de metila)
Termofixos: não podem ser amolecidos com o
aquecimento, mantendo-se permanentemente
rígidos com o aumento da temperatura.
Ex: Resinas epóxi, Araldite, Bakelite.
7
8. Classificação dos polímeros
Elastômeros: São conhecidos como borrachas,
apresentam grande elasticidade, voltando a
forma anterior após estiramento.
Ex: borracha natural, polibutadieno, silicone.
8
9. Cristalinidade em Polímeros
O arranjo atômico em polímeros é mais complexo do que em
metais e cerâmicas;
Os polímeros são geralmente parcialmente cristalinos, com regiões
cristalinas dispersas em uma matriz amorfa.
Região com alta cristalinidade
Região amorfa
9
10. Estruturas Poliméricas
Moléculas de Hidrocarbonetos
A maioria dos Polímeros possuem origem orgânica.
Muitos materiais orgânicos são hidrocarbonetos (compostos H e C).
As ligações intramoleculares
são covalentes:
C possui 4 elétrons que
podem participar em ligações
covalentes.
H possui 1 elétron de ligação.
Ligação covalente única ou
simples cada um dos dois
átomos de ligação contribui com
um elétron (metano CH4).
10
11. Estruturas Poliméricas
Moléculas de Hidrocarbonetos
As ligações duplas e triplas entre dois átomos de
Carbono envolvem o compartilhamento de 2 e 3 pares
de elétrons, respectivamente
Etileno C2H4 carbono com ligação dupla e cada
átomo de C ainda tem ligação simples com dois
átomos de H.
Acetileno C2H2 ligação tripla.
11
12. Estruturas Poliméricas
Moléculas de Hidrocarbonetos
Moléculas com ligações covalentes duplas e triplas são ditas
Insaturadas.
Cada átomo de Carbono não está ligado ao número máximo de
outros átomos que é possível (ou seja, quatro).
Ligação dupla (composta por duas ligações simples) Uma
transferência na posição ao redor do átomo de C de uma dessas
ligações simples
permite a adição de um outro átomo ou grupo de átomos
para a molécula original.
12
13. Estruturas Poliméricas
Moléculas de Hidrocarbonetos
Hidrocarboneto onde todas as ligações são simples são os
saturados.
Nenhum átomo adicional pode ser unido sem a remoção de um
outro que já esteja ligado.
Alguns dos hidrocarbonetos simples pertencem a família das
parafinas.
Em seguida, moléculas da família da Parafina.
13
15. Moléculas de Hidrocarbonetos
Algumas propriedades
físicas dos
hidrocarbonetos irão
depender de seu
estado isomérico, por
exemplo:
T de ebulição para
o butano normal:
-0,5oC.
T de ebulição para
o isobutano :
-12,3oC.
15
16. Estruturas Poliméricas
Moléculas dos Polímeros
Muitas vezes cada átomo de carbono se liga através de ligações
simples a dois átomos de carbono adjacentes. Outros dois
elétrons se ligam lateralmente com átomos ou radicais
adjacentes à cadeia.
Essas longas cadeia são constituídas por entidades estruturais, unidades
mero, as quais se repetem ao longo da cadeia. Do grego, meros = parte.
Um único mero é chamado de monômero.
Polímero muitos meros.
Mero unidade que se repete na cadeia de um polímero.
Monômero uma molécula que consiste em um único mero.
16
18. Estruturas Poliméricas
A Química das Moléculas dos Polímeros
Quando uma molécula de etileno C2H4 (gás à T e p
ambientes) é submetida cataliticamente à condições
apropriadas de temperatura e pressão, poderá
formar uma molécula de Polietileno (sólido).
A reação ocorre a partir de um iniciador ou catalisador (R·) que
rompe a ligação dupla (forma-se então um mero ativo – elétron não
emparelhado) e abre um ponto de ligação para outro monômero.
18
19. Estruturas Poliméricas
A Química das Moléculas dos Polímeros
O resultado final, após a adição de muitas unidades monoméricas de
etileno, é a molécula de polietileno (a).
19
20. Estruturas Poliméricas
A Química das Moléculas dos Polímeros
(a) politetrafluoroetileno (PTFE).
(a) polivinila (PVC).
(b)polipropileno (PP).
20
21. Estruturas Poliméricas
A Química das Moléculas dos Polímeros
Quando todas as unidades repetidas ao longo de um polímero são
do mesmo tipo polímero chama-se homopolímero.
Cadeias compostas por uma ou mais unidades mero diferentes
copolímero.
21
24. Estruturas Poliméricas
Forma Molecular
Esses espirais e embaraços moleculares
aleatórios são responsáveis por uma
grande quantidade das
características importantes para os
polímeros,
incluindo as grandes extensões
elásticas demonstrados pelos materiais
como as borrachas.
24
25. Estrutura Molecular
Polímeros Lineares
Polímeros Lineares são aqueles em que as unidades mero se
juntam ponta a ponta, em cadeias únicas.
Essas longas cadeias são flexíveis, e apresentam a seguinte forma.
Nos polímeros lineares, podem existir grandes quantidades de
ligações de van der Waals entre as cadeias.
Exemplos são o polietileno, o cloreto de polivinila, o poliestireno, o
polimetil metacrilato, o náilon e os fluorocarbonos. 25
26. Estrutura Molecular
Polímeros Ramificados
Podem ser sintetizados polímeros onde as cadeias de
ramificações laterais encontram-se conectadas às cadeias
principais – Polímeros Ramificados.
As ramificações, consideradas uma parte da molécula da cadeia
principal, resultam de reações paralelas que ocorrem durante a
síntese do polímero. 26
27. Estrutura Molecular
Polímeros com Ligações Cruzadas
As cadeias lineares adjacentes estão unidas umas às outras em
várias posições através de ligações covalentes.
O processo de formação de ligações cruzadas é atingido ou durante
a síntese do polímero ou através de uma reação química não-
reversível que é realizada geralmente a uma temperatura elevada.
27
28. Estrutura Molecular
Polímeros com Ligações Cruzadas
Com frequência, essa formação de ligações cruzadas é obtida
através de átomos ou moléculas aditivos que estão ligados
covalentemente às cadeias.
Muitos dos materiais elásticos com características de borracha
apresentam ligações cruzadas;
Nas borrachas, isso é conhecido por vulcanização. 28
29. Estrutura Molecular
Polímeros com Ligações Cruzadas
Vulcanização
Um complexo ativo do acelerador é formado através de uma
interação preliminar entre o acelerador e o ativador, na presença de
zinco solúvel.
Esse complexo pode reagir com o enxofre molecular, mediante a
abertura do anel de S8, para formar um agente sulfurante.
Em etapa subseqüente, o agente sulfurante pode reagir com as
cadeias de borracha para formar um precursor de ligações cruzadas.
29
30. Estrutura Molecular
Polímeros em Rede
Unidades mero trifuncionais, as quais possuem três ligações
covalentes ativas, formam redes tridimensionais chamadas de
polímeros em rede.
Na verdade, um polímero que
possua muitas ligações cruzadas
pode ser considerado como sendo
um polímero em rede.
Possuem propriedades mecânicas e térmicas distintas; os materiais
epóxi e à base de fenol-formaldeído pertencem a esse grupo.
30
32. Estruturas Poliméricas
Copolímeros
Copolímero em Bloco: meros idênticos ficam aglomerados em
blocos ao longo da cadeia.
Copolímero por Enxerto: as ramificações laterais de
homopolímeros de um determinado tipo podem ser enxertadas
em cadeias principais de homopolímeros compostos por um tipo
diferente de mero.
32
33. Estruturas Poliméricas
Copolímeros
As borrachas sintéticas são frequentemente copolímeros, as unidades
químicas repetidas que são empregadas em algumas borrachas estão na
tabela a seguir.
A borracha estireno-butadieno (SBR – Styrene-Butadiene Rubber) é um
copolímero aleatório comum, a partir do qual são feitos os pneus de
automóveis.
A borracha nitrílica (NBR – Nitrile Rubber) é um outro copolímero
aleatório, composto por acrilonitrila e butadieno.
Ele também é muito elástico e, além do mais,
mais resistente a um processo de inchação frente a solventes
orgânicos;
por isso, as mangueiras de gasolina são feitas em NBR. 33