SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
Baixar para ler offline
C
hegamos ao fim desta 3ª edição
do Vitrine Tecnológica DBO,
que acompanhou por seis meses
o projeto de intensificação da Pecuária
Balestra, em Inhumas, GO, focalizan-
do principalmente as estratégias nutri-
cionais adotadas. Foi uma experiência
de grande riqueza técnica, da qual,
esperamos, nossos leitores tenham ti-
rado proveito. Segundo Igor Balestra,
administrador da empresa, seu projeto
de intensificação está apenas começan-
do. “Tenho aprendido com meus erros
e aprimorado o que deu certo para fi-
car ainda melhor”, diz o pecuarista,
mostrando planilhas com projeções
para 2020. Nesta edição, que encerra
o Vitrine 2017, vamos fazer um balan-
Mônica Costa
Edição: Maristela Franco
ço econômico do sistema adotado pela
Pecuária Balestra.
A empresa faz ciclo completo, mas
analisaremos apenas a evolução da re-
cria/engorda, que tem peso decisivo na
rentabilidade da fazenda. Quando Igor
assumiu o projeto em 2013, os animais
eram mantidos em pastagens exten-
sivas, sem suplementação, até chegar
ao abate. Esse processo demorava dois
anos. Gradativamente, o produtor foi
intensificando a recria/engorda e en-
curtando o ciclo, que está próximo de
12 meses, o que lhe possibilitou produ-
zir mais arrobas por hectare e aumentar
sua receita líquida. “Hoje, a Pecuária
Balestra consegue identificar as neces-
sidades de cada categoria e utilizar re-
Reportagem final da série mostra as conquistas alcançadas por
Igor Balestra, que já pensa em novos desafios
Em busca do sistema ideal
cursos tecnológicos adequados a cada
uma”, afirma Gabriel Morais, técnico
da DSM, que acompanha o projeto des-
de o início. Segundo ele, o processo de
intensificação não tinha como dar erra-
do: “ótima gestão, manejo adequado e
suplementos de qualidade, são garantia
de sucesso”.
Mais competitivo a cada ciclo – O
uso de tecnologias nutricionais (creep
­feeding; suplementação na recria tan-
to de fêmeas quanto de machos; se-
miconfinamento, utilizando insumos
de qualidade e aditivos de última ge-
ração) possibilita reduzir o ciclo, au-
mentar a produtividade por hectare e,
consequentemente, a receita do pecu-
arista por hectare, mesmo em momen-
tos de crise (veja tabela). Administrador
de empresas por formação, Igor tinha
convicção de que precisava investir
em pastagens e nutrição para garantir
à pecuária de corte uma posição mais
favorável dentro da empresa fundada
por seus avós há mais de 50 anos, cujo
principal negócio era (e ainda é) a ci-
tricultura. Para atingir seus objetivos,
ele traçou estratégias de intensificação
gradativa, por ciclo, investindo princi-
palmente na redução da recria, período
mais longo da produção animal.
Nos primeiros anos sob sua admi-
nistração, Igor ainda estava tomando
pé da situação das fazendas, por isso
ele não mexeu no sistema de produção.
O ciclo de recria/engorda de machos
iniciado em 1º de junho de 2013, ter-
minou apenas em 30 de abril de 2015,
durando quase dois anos. Os animais
ficaram em pastagens contínuas, sob
lotação de 1,09 UA/ha, recebendo ape-
nas 0,1% do peso vivo em proteinado
durante 21 meses. Na recria, ganha-
ram 526 g/cab/dia em média e depois
foram terminados em confinamento
por 60 dias, chegando ao abate com
20,8@/cabeça. Como a produção por
Animais jovens e pesados. Igor
atinge o objetivo do projeto
74 DBO julho 2017
PecuáriaBalestra
animal foi alta, Igor conseguiu obter
26,54@/ha ao final do ciclo, mas por
ter demorado a recriar os animais, sua
produtividade ficou em 13,88@/ha/
ano. Mesmo com custo baixo por arro-
ba produzida (R$ 101,43), sua receita
líquida por hectare foi de R$ 441 por
ciclo e R$ 230 por ano.
Incomodado com isso, Igor resol-
veu encurtar a idade de abate dos no-
vilhos na safra seguinte, apostando em
um sistema semi-intensivo, que come-
çou em 1º de junho de 2015 e terminou
em 8 de setembro de 2016 (15,29 me-
ses). Os bezerros desmamados foram
recriados na seca em sistema extensi-
vo e nas águas em pastos rotacionados
e adubados. Nos dois períodos, foram
suplementados com proteinado na pro-
porção de 0,1% do peso vivo. Essa ace-
leração da recria no período de maior
oferta de capim já resultou em melho-
ria do ganho de peso (674 g/cab/dia,
em média), maior lotação (3,2 UA/ha)
e redução do ciclo, embora Igor tenha
sido obrigado a confinar os animais
por mais tempo (100 dias). Nesse siste-
ma, a produtividade triplicou, chegan-
do a 79,8@/ha por ciclo e 63@/ha por
ano. Com a redução da idade de aba-
te, o custo por @ produzida caiu para
R$ 93,19 e a receita líquida por hectare
quadruplicou, passado de R$ 441 para
R$ 1.919 durante o ciclo. Por ano, foi
seis vezes maior (R$ 1.506/ha).
Ainda mais rápido – Os bons resul-
tados da recria semi-intensiva estimu-
laram o produtor a dar um salto ainda
maior: trabalhar com ciclo de um ano
e intensificar a cria. Como mostramos
ao longo desta série de reportagens,
a pressão genética sobre o plantel de
fêmeas aumentou e as novilhas estão
sendo inseminadas com idade precoce
(14-15 meses), sem repasse com tou-
ros. Todas as vacas vazias estão sen-
do descartadas e o último lote de no-
vilhas convencionais da fazenda será
colocado em reprodução na próxima
estação de monta, sem segunda chan-
ce. Para viabilizar esse projeto, Igor
decidiu recriar tanto os machos quanto
as fêmeas desmamados em sistema de
“sequestro” (retirada do pasto para tra-
to em instalações específicas na seca).
As fêmeas, para que atinjam 300 kg
em idade precoce; os machos, para que
possam ser terminados em semiconfi-
namento.
O trabalho aumentou, mas o gestor
está feliz, porque encurtou o interva-
lo entre gerações, retirou uma catego-
ria do pasto na seca e liberou área para
mais matrizes. “Produzir barato não é
necessariamente gastar pouco. Às ve-
zes, o desembolso aumenta, mas o cus-
to por arroba produzida diminui”, diz
o pecuarista. Voltando à análise econô-
mica do terceiro ciclo de recria/engor-
da da Pecuária Balestra, iniciado dia 1º
de junho de 2016, os machos seques-
trados ganharam, em media, 3,15@ por
cabeça ao invés de 0,65/@ a pasto. Nas
águas, foram colocados em piquetes
rotacionados e adubados, recebendo
suplementação inicial de 0,5% do peso
vivo em proteico-energético até se che-
gar a 1,5% na fase de terminação.
Para trabalhar com ciclo de 12-13
meses como projetado, Igor deveria ter
abatido os animais no final de maio,
mas a queda da arroba atrapalhou seus
planos e ele precisou reter os animais
6
julho 2017 DBO 75
A cabeceira do lote entrou nas instalações do “sequestro”
com 300 kg e será abatida à partir de janeiro
Análise econômica da recria/engorda por nível tecnológico
Ciclo
Extensivo
2013/15
Semi-intensivo
2015/16
Intensivo 1*
2016/17
Intensivo 2**
2017-18 1
Número de animais 98 2014 308 340
Peso entrada (kg) 201 207 207 215
Peso saída (kg) 568,8 530 530 500
Período (meses) 22,95 15,29 15,29 15,29
GMD (g) 2 526 694 694 780
Peso de abate (@) 20,85 20,14 20,14 19
Produção @/ciclo 26.544 79.814 193.847 179.444
Produção @/ano 13,8 62,6 152 140
Faturamento (R$) 292.275 624.513 775.390 807.500
Imobilizado gado (R$) 3 117.600 256.800 369.600 306.000
Custeio (R$) 4 140.706 264.053 354.147 365.512
Lucro (R$) 33.969 103.659 51.642 135.988
Margem do ciclo (%) 13,15 19,90 7,14 20,25
Receita/ha/ciclo (R$) 441 1.919 1.613 3.777
Receita/ha/a.a (R$) 230,67 1.506 1.266 2.964
Obs: O primeiro ciclo foi de 1/6/2013 a 30/4/2015; o segundo ciclo de 1/6/2015 a 8/9/2016 e o terceiro ciclo de 1/6/2016 a 31/8/2017.
* Ciclo de 15 meses; ** Ciclo de 12 a 15 meses com base no potencial de ganho dos animais.
1 Projeção baseada no valor da @ a R$125 para setembro/17; 2 Ganho médio de peso; 3 Valor do bezerro (R$1.200); 4 Valor dos
insumos+mão de obra+ operações+frete. Fonte: Pecuária Balestra. Adaptado DBO.
ADBO março 2015
Mais uma
barreira superada
Outro problema que Igor Bales-
tra quer superar é a insegurança na
comercialização. “Formei uma par-
ceria que promete recompensar o
trabalho que realizamos até aqui”,
afirma. Essa parceria é com o Fri-
gorífico Cooperbeef, arrendado pelo
médico veterinário Heraldo Júnior,
amigo de infância de Igor. A empresa
fica em Corumbá de Goiás, a 150 km
de Inhumas, e pretende trabalhar de
forma diferenciada com os pecuaris-
tas da região, inclusive fornecendo
adiantamento para compra de insu-
mos, condicionado à entrega de ar-
robas. “Será um trabalho com mais
transparência, o que significa que
vou receber pelo rendimento real das
carcaças dos bovinos entregues”,
afirma. O primeiro abate que fez nes-
se frigorífico, dia 20 de junho, foi de
um lote de fêmeas, que apresentou
rendimento de 53%, ante a média de
50% normalmente obtida nos outros
frigoríficos. Para os machos que vão
para o gancho no mês que vem, Igor
espera rendimento de 58%.
no pasto. O primeiro lote de novilhos irá
para o gancho em agosto com peso de
550 kg e acabamento de gordura entre
mediano e uniforme (3 mm a 10 mm).
Igor havia projetado futurar bem mais
nesse terceiro ciclo, pensando que a ar-
roba ficaria em pelo menos R$ 145 na
praça goiana, mas o preço do boi gordo
despencou devido à crise que assola o
setor, estacionando em R$ 125/@, e ele
deverá ter receita líquida 15% menor do
que no ciclo passado (R$ 1.613/ha). “O
resultado seria pior se minha produtivi-
dade não tivesse aumentado 144%, pas-
sando de 79 para 193@ na recria/engor-
da”, explica o produtor.
O que vem por aí – Igor ainda quer
fazer pecuária de ciclo curto (12-13
meses), mas não exatamente como
pensou de início. Vai escalonar o aba-
te, conforme o potencial de ganho de
peso dos animais. Alguns vão ser re-
criados/terminados em oito meses e
outros com 15-16 meses. Os bezerros
de “cabeceira”, por exemplo, foram
desmamados com 300 kg. Como es-
tão ganhando uma média de 700 g/cab/
dia no sequestro e Igor pretende redu-
zir seu peso mínimo de abate para 500
kg, eles vão poder ser comercializados
em janeiro, por exemplo, possivelmen-
te com 18,5 a 19@, se a parceria de
Igor com a ­Cooperbeef realmente re-
sultar em maior rendimento de carcaça
(veja box). “Isso me dará flexibilidade,
além de possibilitar maior produção de
animais, pois assim que os lotes forem
sendo enviados ao frigorífico, pode-
rei comprar garrotes no mercado para
substitui-los”, diz Igor. Essa estratégia
somente dará certo se parte dos bezer-
ros desmamarem pesados e engorda-
rem bem no “sequestro”, cuja dieta foi
reformulada, como mostrou a reporta-
gem anterior.
A meta, para este ano, é fazer com
que os bezerros ganhem 4,25@ na
seca, uma @ a mais do que no ano pas-
sado. Quando forem para o rotaciona-
do, na Fazenda Boa Esperança, já se-
rão suplementados em níveis altos (1%
a 1,2% do peso vivo, perante 0,5% no
ano passado). “Agora conhecemos a fi-
siologia do pasto e poderemos aprovei-
tá-lo em toda sua potencialidade para
fazer os garrotes mais pesados termi-
narem rápido”, diz Igor. Com essa es-
tratégia de “descascar” o lote (ir ven-
dendo os mais pesados), o produtor
acredita que conseguirá aumentar sua
produção para 400 ou 420 bois em
2018. Os animais serão adquiridos de
terceiros já com 13@, o que encurta a
terminação. Igor prevê que o grupo de
garrotes crioulos com potencial médio
de ganho deverá ser abatido em maio/
junho e o de “fundo” será semiconfi-
nado na seca para venda em agosto/se-
tembro, com cerca de 530 kg. Sua ex-
pectativa é de que os 420 bois que vai
abater lhe dêm 7.980@, ante 6.800@
do sistema anterior. “Em 2018, tam-
bém vamos colocar a Boa Esperança
na Lista Traces e nos habilitar para a
Cota Hilton, o que aumentará a receita
por animal”, diz o produtor.	 n
Próximo passo é aumentar a
produção de arrobas por hectare

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

121024 18-wbeef-engorda-a-pasto-armindo-kichel
121024 18-wbeef-engorda-a-pasto-armindo-kichel121024 18-wbeef-engorda-a-pasto-armindo-kichel
121024 18-wbeef-engorda-a-pasto-armindo-kichelAgroTalento
 
Dia 3 - Simpósio 2 - Estratégias de mitigação a mudanças climáticas baseadas...
Dia 3 - Simpósio 2 -  Estratégias de mitigação a mudanças climáticas baseadas...Dia 3 - Simpósio 2 -  Estratégias de mitigação a mudanças climáticas baseadas...
Dia 3 - Simpósio 2 - Estratégias de mitigação a mudanças climáticas baseadas...cbsaf
 
Integração lavoura pecuária -2ª aula
Integração lavoura pecuária -2ª aulaIntegração lavoura pecuária -2ª aula
Integração lavoura pecuária -2ª aulaLcfsouza
 
Manual Integração Lavoura-Pecuária
Manual Integração Lavoura-PecuáriaManual Integração Lavoura-Pecuária
Manual Integração Lavoura-PecuáriaPortal Canal Rural
 
[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...
[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...
[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...AgroTalento
 
Potenciais de crescimento da silvicultura, agrossilvicultura e competitividad...
Potenciais de crescimento da silvicultura, agrossilvicultura e competitividad...Potenciais de crescimento da silvicultura, agrossilvicultura e competitividad...
Potenciais de crescimento da silvicultura, agrossilvicultura e competitividad...Instituto Besc
 
"Restauração de Pastagens Degradadas e Sistemas de Integração Lavoura-Pecuári...
"Restauração de Pastagens Degradadas e Sistemas de Integração Lavoura-Pecuári..."Restauração de Pastagens Degradadas e Sistemas de Integração Lavoura-Pecuári...
"Restauração de Pastagens Degradadas e Sistemas de Integração Lavoura-Pecuári...UNDP Policy Centre
 
Integração Lavoura Pecuária Floresta Leiteira pequenos produtores
Integração Lavoura Pecuária Floresta Leiteira pequenos produtoresIntegração Lavoura Pecuária Floresta Leiteira pequenos produtores
Integração Lavoura Pecuária Floresta Leiteira pequenos produtoresKassia Santos
 
Suplementação estratégica na transição águas-secas
Suplementação estratégica na transição águas-secasSuplementação estratégica na transição águas-secas
Suplementação estratégica na transição águas-secasTiago de Jesus Costa
 
Vantagens e desvantagens do plantio de árvores em pastagens
Vantagens e desvantagens do plantio de árvores em pastagensVantagens e desvantagens do plantio de árvores em pastagens
Vantagens e desvantagens do plantio de árvores em pastagensRural Pecuária
 
Suplementação proteica no período das águas
Suplementação proteica no período das águas Suplementação proteica no período das águas
Suplementação proteica no período das águas Tiago de Jesus Costa
 
Seminário ANCP 2016 – Carlos Viacava – Produção agropecuária sustentável em s...
Seminário ANCP 2016 – Carlos Viacava – Produção agropecuária sustentável em s...Seminário ANCP 2016 – Carlos Viacava – Produção agropecuária sustentável em s...
Seminário ANCP 2016 – Carlos Viacava – Produção agropecuária sustentável em s...ANCP Ribeirão Preto
 
Utilização de Pasto na Produção de Ovinos
Utilização de Pasto na Produção de OvinosUtilização de Pasto na Produção de Ovinos
Utilização de Pasto na Produção de OvinosRural Pecuária
 
[Palestra] Armindo Kichel: Degradação e Recuperação de Pastagem
[Palestra] Armindo Kichel: Degradação e Recuperação de Pastagem[Palestra] Armindo Kichel: Degradação e Recuperação de Pastagem
[Palestra] Armindo Kichel: Degradação e Recuperação de PastagemAgroTalento
 
Seminário ANCP 2016 – Roberto Guimarães Junior – Pecuária de corte de alta pr...
Seminário ANCP 2016 – Roberto Guimarães Junior – Pecuária de corte de alta pr...Seminário ANCP 2016 – Roberto Guimarães Junior – Pecuária de corte de alta pr...
Seminário ANCP 2016 – Roberto Guimarães Junior – Pecuária de corte de alta pr...ANCP Ribeirão Preto
 
Fazenda Kirei - Ao gosto do Freguês
Fazenda Kirei - Ao gosto do FreguêsFazenda Kirei - Ao gosto do Freguês
Fazenda Kirei - Ao gosto do FreguêsFundacao Chapadao
 

Mais procurados (20)

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta(ILPF)
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta(ILPF)Integração Lavoura-Pecuária-Floresta(ILPF)
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta(ILPF)
 
121024 18-wbeef-engorda-a-pasto-armindo-kichel
121024 18-wbeef-engorda-a-pasto-armindo-kichel121024 18-wbeef-engorda-a-pasto-armindo-kichel
121024 18-wbeef-engorda-a-pasto-armindo-kichel
 
Integração Lavoura Pecuaria Floresta ILPF
Integração Lavoura Pecuaria Floresta ILPFIntegração Lavoura Pecuaria Floresta ILPF
Integração Lavoura Pecuaria Floresta ILPF
 
Muito alem da ilp
Muito alem da ilpMuito alem da ilp
Muito alem da ilp
 
Dia 3 - Simpósio 2 - Estratégias de mitigação a mudanças climáticas baseadas...
Dia 3 - Simpósio 2 -  Estratégias de mitigação a mudanças climáticas baseadas...Dia 3 - Simpósio 2 -  Estratégias de mitigação a mudanças climáticas baseadas...
Dia 3 - Simpósio 2 - Estratégias de mitigação a mudanças climáticas baseadas...
 
Integração lavoura pecuária -2ª aula
Integração lavoura pecuária -2ª aulaIntegração lavoura pecuária -2ª aula
Integração lavoura pecuária -2ª aula
 
Manual Integração Lavoura-Pecuária
Manual Integração Lavoura-PecuáriaManual Integração Lavoura-Pecuária
Manual Integração Lavoura-Pecuária
 
[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...
[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...
[Palestra] Armindo Kichel: Sistemas de Produção Integrado Lavoura-Pecuária-Fl...
 
Potenciais de crescimento da silvicultura, agrossilvicultura e competitividad...
Potenciais de crescimento da silvicultura, agrossilvicultura e competitividad...Potenciais de crescimento da silvicultura, agrossilvicultura e competitividad...
Potenciais de crescimento da silvicultura, agrossilvicultura e competitividad...
 
"Restauração de Pastagens Degradadas e Sistemas de Integração Lavoura-Pecuári...
"Restauração de Pastagens Degradadas e Sistemas de Integração Lavoura-Pecuári..."Restauração de Pastagens Degradadas e Sistemas de Integração Lavoura-Pecuári...
"Restauração de Pastagens Degradadas e Sistemas de Integração Lavoura-Pecuári...
 
Integração Lavoura Pecuária Floresta Leiteira pequenos produtores
Integração Lavoura Pecuária Floresta Leiteira pequenos produtoresIntegração Lavoura Pecuária Floresta Leiteira pequenos produtores
Integração Lavoura Pecuária Floresta Leiteira pequenos produtores
 
Suplementação estratégica na transição águas-secas
Suplementação estratégica na transição águas-secasSuplementação estratégica na transição águas-secas
Suplementação estratégica na transição águas-secas
 
Vantagens e desvantagens do plantio de árvores em pastagens
Vantagens e desvantagens do plantio de árvores em pastagensVantagens e desvantagens do plantio de árvores em pastagens
Vantagens e desvantagens do plantio de árvores em pastagens
 
Suplementação proteica no período das águas
Suplementação proteica no período das águas Suplementação proteica no período das águas
Suplementação proteica no período das águas
 
Sistema agrosilvipastoril
Sistema agrosilvipastorilSistema agrosilvipastoril
Sistema agrosilvipastoril
 
Seminário ANCP 2016 – Carlos Viacava – Produção agropecuária sustentável em s...
Seminário ANCP 2016 – Carlos Viacava – Produção agropecuária sustentável em s...Seminário ANCP 2016 – Carlos Viacava – Produção agropecuária sustentável em s...
Seminário ANCP 2016 – Carlos Viacava – Produção agropecuária sustentável em s...
 
Utilização de Pasto na Produção de Ovinos
Utilização de Pasto na Produção de OvinosUtilização de Pasto na Produção de Ovinos
Utilização de Pasto na Produção de Ovinos
 
[Palestra] Armindo Kichel: Degradação e Recuperação de Pastagem
[Palestra] Armindo Kichel: Degradação e Recuperação de Pastagem[Palestra] Armindo Kichel: Degradação e Recuperação de Pastagem
[Palestra] Armindo Kichel: Degradação e Recuperação de Pastagem
 
Seminário ANCP 2016 – Roberto Guimarães Junior – Pecuária de corte de alta pr...
Seminário ANCP 2016 – Roberto Guimarães Junior – Pecuária de corte de alta pr...Seminário ANCP 2016 – Roberto Guimarães Junior – Pecuária de corte de alta pr...
Seminário ANCP 2016 – Roberto Guimarães Junior – Pecuária de corte de alta pr...
 
Fazenda Kirei - Ao gosto do Freguês
Fazenda Kirei - Ao gosto do FreguêsFazenda Kirei - Ao gosto do Freguês
Fazenda Kirei - Ao gosto do Freguês
 

Semelhante a Vitrine Tecnológica DBO - Capítulo 6

Manual de Confinamento de Bovinos de Corte da Guabi
Manual de Confinamento de Bovinos de Corte da GuabiManual de Confinamento de Bovinos de Corte da Guabi
Manual de Confinamento de Bovinos de Corte da GuabiSérgio Amaral
 
Apostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaApostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaLenildo Araujo
 
Genética Comprovada_revista AG_out11
Genética Comprovada_revista AG_out11Genética Comprovada_revista AG_out11
Genética Comprovada_revista AG_out11agrocfm
 
CFM Informa julho 2013
CFM Informa julho 2013CFM Informa julho 2013
CFM Informa julho 2013agrocfm
 
Produção eficiente de leite em pasto de qualidade
Produção eficiente de leite em pasto de qualidadeProdução eficiente de leite em pasto de qualidade
Produção eficiente de leite em pasto de qualidadeRural Pecuária
 
A Importância da Melhoria da Produtividade e Qualidade dos Volumosos em Siste...
A Importância da Melhoria da Produtividade e Qualidade dos Volumosos em Siste...A Importância da Melhoria da Produtividade e Qualidade dos Volumosos em Siste...
A Importância da Melhoria da Produtividade e Qualidade dos Volumosos em Siste...Rural Pecuária
 
Uso do milheto como forrageira
Uso do milheto como forrageiraUso do milheto como forrageira
Uso do milheto como forrageiraPatricia Epifanio
 
Muda forçada Aulagggggfdsaaaasdddfff.pptx
Muda forçada Aulagggggfdsaaaasdddfff.pptxMuda forçada Aulagggggfdsaaaasdddfff.pptx
Muda forçada Aulagggggfdsaaaasdddfff.pptxGabrielMirandaMacamb
 
Custo estável e alta do leite ajudam produtor a recuperar prejuízos
Custo estável e alta do leite ajudam produtor a recuperar prejuízosCusto estável e alta do leite ajudam produtor a recuperar prejuízos
Custo estável e alta do leite ajudam produtor a recuperar prejuízosRural Pecuária
 
Uso de silagem de colostro para bezerras: vantagem ou desvantagem?
Uso de silagem de colostro para bezerras: vantagem ou desvantagem?Uso de silagem de colostro para bezerras: vantagem ou desvantagem?
Uso de silagem de colostro para bezerras: vantagem ou desvantagem?Rural Pecuária
 
FeedBack - Gestão / Na rota da produtividade
FeedBack - Gestão / Na rota da produtividadeFeedBack - Gestão / Na rota da produtividade
FeedBack - Gestão / Na rota da produtividadeTiago de Jesus Costa
 
Dimensionamento de piquetes Comunicado-Tecnico-65.pdf
Dimensionamento de piquetes Comunicado-Tecnico-65.pdfDimensionamento de piquetes Comunicado-Tecnico-65.pdf
Dimensionamento de piquetes Comunicado-Tecnico-65.pdfAmiltonMaia
 
CFM informa novembro 2013
CFM informa novembro 2013CFM informa novembro 2013
CFM informa novembro 2013agrocfm
 
Custos e viabilidade do confinamento
Custos e viabilidade do confinamentoCustos e viabilidade do confinamento
Custos e viabilidade do confinamentoCristiano Castro
 
Artigotorneio2010
Artigotorneio2010Artigotorneio2010
Artigotorneio2010APCBRH
 

Semelhante a Vitrine Tecnológica DBO - Capítulo 6 (20)

Agrocurso cartilha
Agrocurso cartilhaAgrocurso cartilha
Agrocurso cartilha
 
Agrocurso apostila
Agrocurso apostilaAgrocurso apostila
Agrocurso apostila
 
Ricardo slide
Ricardo slideRicardo slide
Ricardo slide
 
Manual de Confinamento de Bovinos de Corte da Guabi
Manual de Confinamento de Bovinos de Corte da GuabiManual de Confinamento de Bovinos de Corte da Guabi
Manual de Confinamento de Bovinos de Corte da Guabi
 
Apostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaApostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basica
 
Genética Comprovada_revista AG_out11
Genética Comprovada_revista AG_out11Genética Comprovada_revista AG_out11
Genética Comprovada_revista AG_out11
 
CFM Informa julho 2013
CFM Informa julho 2013CFM Informa julho 2013
CFM Informa julho 2013
 
Produção eficiente de leite em pasto de qualidade
Produção eficiente de leite em pasto de qualidadeProdução eficiente de leite em pasto de qualidade
Produção eficiente de leite em pasto de qualidade
 
A Importância da Melhoria da Produtividade e Qualidade dos Volumosos em Siste...
A Importância da Melhoria da Produtividade e Qualidade dos Volumosos em Siste...A Importância da Melhoria da Produtividade e Qualidade dos Volumosos em Siste...
A Importância da Melhoria da Produtividade e Qualidade dos Volumosos em Siste...
 
Uso do milheto como forrageira
Uso do milheto como forrageiraUso do milheto como forrageira
Uso do milheto como forrageira
 
Muda forçada Aulagggggfdsaaaasdddfff.pptx
Muda forçada Aulagggggfdsaaaasdddfff.pptxMuda forçada Aulagggggfdsaaaasdddfff.pptx
Muda forçada Aulagggggfdsaaaasdddfff.pptx
 
Custo estável e alta do leite ajudam produtor a recuperar prejuízos
Custo estável e alta do leite ajudam produtor a recuperar prejuízosCusto estável e alta do leite ajudam produtor a recuperar prejuízos
Custo estável e alta do leite ajudam produtor a recuperar prejuízos
 
Uso de silagem de colostro para bezerras: vantagem ou desvantagem?
Uso de silagem de colostro para bezerras: vantagem ou desvantagem?Uso de silagem de colostro para bezerras: vantagem ou desvantagem?
Uso de silagem de colostro para bezerras: vantagem ou desvantagem?
 
FeedBack - Gestão / Na rota da produtividade
FeedBack - Gestão / Na rota da produtividadeFeedBack - Gestão / Na rota da produtividade
FeedBack - Gestão / Na rota da produtividade
 
Epamig clenderson goncalves
Epamig clenderson goncalvesEpamig clenderson goncalves
Epamig clenderson goncalves
 
Dimensionamento de piquetes Comunicado-Tecnico-65.pdf
Dimensionamento de piquetes Comunicado-Tecnico-65.pdfDimensionamento de piquetes Comunicado-Tecnico-65.pdf
Dimensionamento de piquetes Comunicado-Tecnico-65.pdf
 
CFM informa novembro 2013
CFM informa novembro 2013CFM informa novembro 2013
CFM informa novembro 2013
 
Custos e viabilidade do confinamento
Custos e viabilidade do confinamentoCustos e viabilidade do confinamento
Custos e viabilidade do confinamento
 
Trab.final.5
Trab.final.5Trab.final.5
Trab.final.5
 
Artigotorneio2010
Artigotorneio2010Artigotorneio2010
Artigotorneio2010
 

Último

Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 

Último (20)

Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 

Vitrine Tecnológica DBO - Capítulo 6

  • 1. C hegamos ao fim desta 3ª edição do Vitrine Tecnológica DBO, que acompanhou por seis meses o projeto de intensificação da Pecuária Balestra, em Inhumas, GO, focalizan- do principalmente as estratégias nutri- cionais adotadas. Foi uma experiência de grande riqueza técnica, da qual, esperamos, nossos leitores tenham ti- rado proveito. Segundo Igor Balestra, administrador da empresa, seu projeto de intensificação está apenas começan- do. “Tenho aprendido com meus erros e aprimorado o que deu certo para fi- car ainda melhor”, diz o pecuarista, mostrando planilhas com projeções para 2020. Nesta edição, que encerra o Vitrine 2017, vamos fazer um balan- Mônica Costa Edição: Maristela Franco ço econômico do sistema adotado pela Pecuária Balestra. A empresa faz ciclo completo, mas analisaremos apenas a evolução da re- cria/engorda, que tem peso decisivo na rentabilidade da fazenda. Quando Igor assumiu o projeto em 2013, os animais eram mantidos em pastagens exten- sivas, sem suplementação, até chegar ao abate. Esse processo demorava dois anos. Gradativamente, o produtor foi intensificando a recria/engorda e en- curtando o ciclo, que está próximo de 12 meses, o que lhe possibilitou produ- zir mais arrobas por hectare e aumentar sua receita líquida. “Hoje, a Pecuária Balestra consegue identificar as neces- sidades de cada categoria e utilizar re- Reportagem final da série mostra as conquistas alcançadas por Igor Balestra, que já pensa em novos desafios Em busca do sistema ideal cursos tecnológicos adequados a cada uma”, afirma Gabriel Morais, técnico da DSM, que acompanha o projeto des- de o início. Segundo ele, o processo de intensificação não tinha como dar erra- do: “ótima gestão, manejo adequado e suplementos de qualidade, são garantia de sucesso”. Mais competitivo a cada ciclo – O uso de tecnologias nutricionais (creep ­feeding; suplementação na recria tan- to de fêmeas quanto de machos; se- miconfinamento, utilizando insumos de qualidade e aditivos de última ge- ração) possibilita reduzir o ciclo, au- mentar a produtividade por hectare e, consequentemente, a receita do pecu- arista por hectare, mesmo em momen- tos de crise (veja tabela). Administrador de empresas por formação, Igor tinha convicção de que precisava investir em pastagens e nutrição para garantir à pecuária de corte uma posição mais favorável dentro da empresa fundada por seus avós há mais de 50 anos, cujo principal negócio era (e ainda é) a ci- tricultura. Para atingir seus objetivos, ele traçou estratégias de intensificação gradativa, por ciclo, investindo princi- palmente na redução da recria, período mais longo da produção animal. Nos primeiros anos sob sua admi- nistração, Igor ainda estava tomando pé da situação das fazendas, por isso ele não mexeu no sistema de produção. O ciclo de recria/engorda de machos iniciado em 1º de junho de 2013, ter- minou apenas em 30 de abril de 2015, durando quase dois anos. Os animais ficaram em pastagens contínuas, sob lotação de 1,09 UA/ha, recebendo ape- nas 0,1% do peso vivo em proteinado durante 21 meses. Na recria, ganha- ram 526 g/cab/dia em média e depois foram terminados em confinamento por 60 dias, chegando ao abate com 20,8@/cabeça. Como a produção por Animais jovens e pesados. Igor atinge o objetivo do projeto 74 DBO julho 2017 PecuáriaBalestra
  • 2. animal foi alta, Igor conseguiu obter 26,54@/ha ao final do ciclo, mas por ter demorado a recriar os animais, sua produtividade ficou em 13,88@/ha/ ano. Mesmo com custo baixo por arro- ba produzida (R$ 101,43), sua receita líquida por hectare foi de R$ 441 por ciclo e R$ 230 por ano. Incomodado com isso, Igor resol- veu encurtar a idade de abate dos no- vilhos na safra seguinte, apostando em um sistema semi-intensivo, que come- çou em 1º de junho de 2015 e terminou em 8 de setembro de 2016 (15,29 me- ses). Os bezerros desmamados foram recriados na seca em sistema extensi- vo e nas águas em pastos rotacionados e adubados. Nos dois períodos, foram suplementados com proteinado na pro- porção de 0,1% do peso vivo. Essa ace- leração da recria no período de maior oferta de capim já resultou em melho- ria do ganho de peso (674 g/cab/dia, em média), maior lotação (3,2 UA/ha) e redução do ciclo, embora Igor tenha sido obrigado a confinar os animais por mais tempo (100 dias). Nesse siste- ma, a produtividade triplicou, chegan- do a 79,8@/ha por ciclo e 63@/ha por ano. Com a redução da idade de aba- te, o custo por @ produzida caiu para R$ 93,19 e a receita líquida por hectare quadruplicou, passado de R$ 441 para R$ 1.919 durante o ciclo. Por ano, foi seis vezes maior (R$ 1.506/ha). Ainda mais rápido – Os bons resul- tados da recria semi-intensiva estimu- laram o produtor a dar um salto ainda maior: trabalhar com ciclo de um ano e intensificar a cria. Como mostramos ao longo desta série de reportagens, a pressão genética sobre o plantel de fêmeas aumentou e as novilhas estão sendo inseminadas com idade precoce (14-15 meses), sem repasse com tou- ros. Todas as vacas vazias estão sen- do descartadas e o último lote de no- vilhas convencionais da fazenda será colocado em reprodução na próxima estação de monta, sem segunda chan- ce. Para viabilizar esse projeto, Igor decidiu recriar tanto os machos quanto as fêmeas desmamados em sistema de “sequestro” (retirada do pasto para tra- to em instalações específicas na seca). As fêmeas, para que atinjam 300 kg em idade precoce; os machos, para que possam ser terminados em semiconfi- namento. O trabalho aumentou, mas o gestor está feliz, porque encurtou o interva- lo entre gerações, retirou uma catego- ria do pasto na seca e liberou área para mais matrizes. “Produzir barato não é necessariamente gastar pouco. Às ve- zes, o desembolso aumenta, mas o cus- to por arroba produzida diminui”, diz o pecuarista. Voltando à análise econô- mica do terceiro ciclo de recria/engor- da da Pecuária Balestra, iniciado dia 1º de junho de 2016, os machos seques- trados ganharam, em media, 3,15@ por cabeça ao invés de 0,65/@ a pasto. Nas águas, foram colocados em piquetes rotacionados e adubados, recebendo suplementação inicial de 0,5% do peso vivo em proteico-energético até se che- gar a 1,5% na fase de terminação. Para trabalhar com ciclo de 12-13 meses como projetado, Igor deveria ter abatido os animais no final de maio, mas a queda da arroba atrapalhou seus planos e ele precisou reter os animais 6 julho 2017 DBO 75 A cabeceira do lote entrou nas instalações do “sequestro” com 300 kg e será abatida à partir de janeiro Análise econômica da recria/engorda por nível tecnológico Ciclo Extensivo 2013/15 Semi-intensivo 2015/16 Intensivo 1* 2016/17 Intensivo 2** 2017-18 1 Número de animais 98 2014 308 340 Peso entrada (kg) 201 207 207 215 Peso saída (kg) 568,8 530 530 500 Período (meses) 22,95 15,29 15,29 15,29 GMD (g) 2 526 694 694 780 Peso de abate (@) 20,85 20,14 20,14 19 Produção @/ciclo 26.544 79.814 193.847 179.444 Produção @/ano 13,8 62,6 152 140 Faturamento (R$) 292.275 624.513 775.390 807.500 Imobilizado gado (R$) 3 117.600 256.800 369.600 306.000 Custeio (R$) 4 140.706 264.053 354.147 365.512 Lucro (R$) 33.969 103.659 51.642 135.988 Margem do ciclo (%) 13,15 19,90 7,14 20,25 Receita/ha/ciclo (R$) 441 1.919 1.613 3.777 Receita/ha/a.a (R$) 230,67 1.506 1.266 2.964 Obs: O primeiro ciclo foi de 1/6/2013 a 30/4/2015; o segundo ciclo de 1/6/2015 a 8/9/2016 e o terceiro ciclo de 1/6/2016 a 31/8/2017. * Ciclo de 15 meses; ** Ciclo de 12 a 15 meses com base no potencial de ganho dos animais. 1 Projeção baseada no valor da @ a R$125 para setembro/17; 2 Ganho médio de peso; 3 Valor do bezerro (R$1.200); 4 Valor dos insumos+mão de obra+ operações+frete. Fonte: Pecuária Balestra. Adaptado DBO.
  • 3. ADBO março 2015 Mais uma barreira superada Outro problema que Igor Bales- tra quer superar é a insegurança na comercialização. “Formei uma par- ceria que promete recompensar o trabalho que realizamos até aqui”, afirma. Essa parceria é com o Fri- gorífico Cooperbeef, arrendado pelo médico veterinário Heraldo Júnior, amigo de infância de Igor. A empresa fica em Corumbá de Goiás, a 150 km de Inhumas, e pretende trabalhar de forma diferenciada com os pecuaris- tas da região, inclusive fornecendo adiantamento para compra de insu- mos, condicionado à entrega de ar- robas. “Será um trabalho com mais transparência, o que significa que vou receber pelo rendimento real das carcaças dos bovinos entregues”, afirma. O primeiro abate que fez nes- se frigorífico, dia 20 de junho, foi de um lote de fêmeas, que apresentou rendimento de 53%, ante a média de 50% normalmente obtida nos outros frigoríficos. Para os machos que vão para o gancho no mês que vem, Igor espera rendimento de 58%. no pasto. O primeiro lote de novilhos irá para o gancho em agosto com peso de 550 kg e acabamento de gordura entre mediano e uniforme (3 mm a 10 mm). Igor havia projetado futurar bem mais nesse terceiro ciclo, pensando que a ar- roba ficaria em pelo menos R$ 145 na praça goiana, mas o preço do boi gordo despencou devido à crise que assola o setor, estacionando em R$ 125/@, e ele deverá ter receita líquida 15% menor do que no ciclo passado (R$ 1.613/ha). “O resultado seria pior se minha produtivi- dade não tivesse aumentado 144%, pas- sando de 79 para 193@ na recria/engor- da”, explica o produtor. O que vem por aí – Igor ainda quer fazer pecuária de ciclo curto (12-13 meses), mas não exatamente como pensou de início. Vai escalonar o aba- te, conforme o potencial de ganho de peso dos animais. Alguns vão ser re- criados/terminados em oito meses e outros com 15-16 meses. Os bezerros de “cabeceira”, por exemplo, foram desmamados com 300 kg. Como es- tão ganhando uma média de 700 g/cab/ dia no sequestro e Igor pretende redu- zir seu peso mínimo de abate para 500 kg, eles vão poder ser comercializados em janeiro, por exemplo, possivelmen- te com 18,5 a 19@, se a parceria de Igor com a ­Cooperbeef realmente re- sultar em maior rendimento de carcaça (veja box). “Isso me dará flexibilidade, além de possibilitar maior produção de animais, pois assim que os lotes forem sendo enviados ao frigorífico, pode- rei comprar garrotes no mercado para substitui-los”, diz Igor. Essa estratégia somente dará certo se parte dos bezer- ros desmamarem pesados e engorda- rem bem no “sequestro”, cuja dieta foi reformulada, como mostrou a reporta- gem anterior. A meta, para este ano, é fazer com que os bezerros ganhem 4,25@ na seca, uma @ a mais do que no ano pas- sado. Quando forem para o rotaciona- do, na Fazenda Boa Esperança, já se- rão suplementados em níveis altos (1% a 1,2% do peso vivo, perante 0,5% no ano passado). “Agora conhecemos a fi- siologia do pasto e poderemos aprovei- tá-lo em toda sua potencialidade para fazer os garrotes mais pesados termi- narem rápido”, diz Igor. Com essa es- tratégia de “descascar” o lote (ir ven- dendo os mais pesados), o produtor acredita que conseguirá aumentar sua produção para 400 ou 420 bois em 2018. Os animais serão adquiridos de terceiros já com 13@, o que encurta a terminação. Igor prevê que o grupo de garrotes crioulos com potencial médio de ganho deverá ser abatido em maio/ junho e o de “fundo” será semiconfi- nado na seca para venda em agosto/se- tembro, com cerca de 530 kg. Sua ex- pectativa é de que os 420 bois que vai abater lhe dêm 7.980@, ante 6.800@ do sistema anterior. “Em 2018, tam- bém vamos colocar a Boa Esperança na Lista Traces e nos habilitar para a Cota Hilton, o que aumentará a receita por animal”, diz o produtor. n Próximo passo é aumentar a produção de arrobas por hectare