SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 56
Componente Curricular: Bioquímica
Ementa: Equilíbrio ácido-base e sistemas tamponantes; Principais classes de biomoléculas:
carboidratos, lipídios, aminoácidos, proteínas; Enzimas: mecanismo, cinética, inibição e regulação;
Bioenergética e visão geral do metabolismo; Metabolismo de carboidratos; Transporte de elétrons e
fosforilação oxidativa; Fotossíntese e fotofosforilação; Biossinalização e regulação hormonal.
Competências: Adquirir a competência para o preparo de soluções-tampão a partir de substâncias
químicas disponíveis em laboratórios; Reconhecer os principais sistemas tamponantes naturais e
sua relação com as biomoléculas; Reconhecer a relação entre a estrutura molecular e a respectiva
caraterística bioquímica de um dado grupo de biomoléculas; Identificar os mecanismos de ação
enzimática e de regulação; Compreender a relação existente entre a Segunda Lei da
Termodinâmica e as reações bioquímicas que proporcionam a manifestação do fenômeno da vida;
Compreender a importância do transporte de elétrons e a natureza da energia química proveniente
desse transporte; Identificar as principais vias de Biossinalização e de regulação hormonal.
Habilidades: Relacionar a estrutura molecular com a função bioquímica de um determinado grupo
de biomoléculas; Compreender a relação entre os aspectos energéticos das reações bioquímicas e
as condições necessárias para a manifestação do fenômeno da vida.
1 Os fundamentos
da Bioquímica
© 2021 Macmillan
Learning
A Vida surgiu na Terra há
aproximadamente 4 bilhões de anos.
• Microorganismos simples:
– Extraíam energia a partir de compostos químicos e luz
solar;
– Usavam a energia para construir biomoléculas a partir
de elementos simples e compostos da superfície
terrestre.
Princípio 1(1 de 5)
Células são as unidades fundamentais da
vida. Embora variem em complexidade e
possam ser altamente especializados em seu
ambiente ou função dentro de um organismo
multicelular, eles compartilham semelhanças
notáveis.
Princípio 2(2 de 5)
As células usam um conjunto relativamente
pequeno de metabólitos baseados em
carbono para criar máquinas poliméricas,
estruturas supramoleculares e repositórios
de informações.
Princípio 3(3 de 5)
Os organismos vivos existem em um
estado estacionário dinâmico, nunca em
equilíbrio com o ambiente.
Princípio 4(4 de 5)
As células têm a capacidade de auto-replicação e
auto-montagem precisas usando informações
químicas armazenadas no genoma.
Princípio 5(5 de 5)
Os organismos vivos mudam ao longo do
tempo por evolução gradual.
O que é a Bioquímica?
• bioquímica = descreve as estruturas, mecanismos e
processos químicos compartilhados por todos os
organismos.
1.1 Fundamentos Celulares
As células são as unidades estruturais e
funcionais de todos os organismos vivos
Membrana Plasmática
• Membrana plasmática= define a periferia da célula.
 composta por moléculas lipídicas e protéicas;
 barreira hidrofóbica fina e flexível ao redor da célula;
 contém proteínas de transporte incorporadas, proteínas
receptoras e enzimas de membrana.
O citoplasma contém citosol e
partículas suspensas
• citoplasma = volume interno envolvido pela membrana
plasmática.
 composto de citosol (uma solução aquosa) e uma
variedade de partículas suspensas (como mitocôndrias,
cloroplastos, ribossomos e proteassomas).
• citosol = solução altamente concentrada.
 contém enzimas, RNA, aminoácidos, nucleotídeos,
metabólitos, coenzimas e íons inorgânicos.
O Nucleóide ou Núcleo de uma
Célula Armazena o Genoma
• genoma = conjunto completo de genes, composto de
DNA:
 bactérias e archaea (formalmente agrupadas como
procariontes) armazenam seu genoma em um nucleoide;
 Os eucariotos armazenam seu genoma em um núcleo
envolto por membrana.
Organismos pertencem a três
domínios distintos da vida
• Bactérias = habitam solos, águas superficiais e tecidos
de outros organismos vivos ou em decomposição;
• Archaea = habita ambientes extremos;
• Eukarya = todos os organismos eucarióticos.
- mais estreitamente relacionado com archaea do que com
bactérias.
Subgrupos de Archaea e Bacteria
são distinguidos por seus habitats
• aeróbico = oferta abundante de O2; organismos
transferem elétrons de combustível para O2 para energia;
• anaeróbico = desprovido de O2; organismos transferem
elétrons para nitrato, sulfato ou CO2 para energia:
 anaeróbios obrigatórios = morrem quando expostos ao O2
 anaeróbios facultativos = podem viver com ou sem O2
Organismos diferem amplamente em suas
fontes de energia e precursores
biossintéticos
• fototróficos = capturam e usam a luz solar;
• quimiotróficos = obtêm energia da oxidação de um
combustível químico;
• autotróficos = podem sintetizar todas as suas
biomoléculas diretamente do CO2;
• heterótrofos = requerem alguns nutrientes orgânicos
pré-formados produzidos por outros organismos;
Estrutura celular eucariótica
O citoplasma é organizado pelo
citoesqueleto e é altamente
dinâmico
• citoesqueleto = rede tridimensional de
filamentos de proteínas em células
eucarióticas
 Filamentos de actina
 microtúbulos
 filamentos intermediários
 os filamentos sofrem constante
desmontagem em suas subunidades
proteicas e remontagem em filamentos
Células Constroem Estruturas
Supramoleculares
Mantidos juntos
por interações não
covalentes (pontes
de hidrogênio,
interações iônicas,
interações de van
der Waals e o
efeito hidrofóbico).
Estudos in vitro podem negligenciar
interações importantes entre moléculas
• in vitro = “em vidro”
• in vivo = “em vivos”
• moléculas podem
se comportar de
maneira diferente
in vivo e in vitro.
1.2 Fundamentos Químicos
Elementos Essenciais à Vida e
Saúde Animal
Biomoléculas são compostos de carbono
com uma variedade de grupos funcionais
O carbono pode formar ligações covalentes simples, duplas e triplas.
Geometria da Ligação de Carbono
• átomos de carbono têm um arranjo tetraédrico
característico de suas quatro ligações simples;
• rotação livre em torno de cada ligação simples;
• rotação limitada em torno do eixo de uma ligação dupla.
Grupos funcionais comuns de
biomoléculas
Grupos funcionais adicionais de
biomoléculas
Muitas biomoléculas são
polifuncionais
As macromoléculas são os
principais constituintes das células
• macromoléculas = polímeros com peso molecular
acima de ~5.000 que são montados a partir de
precursores relativamente simples:
• proteínas
• ácidos nucleicos
• polissacarídeos
• oligômeros = polímeros mais curtos
• macromoléculas informativas = nome de proteínas,
ácidos nucléicos e alguns oligossacarídeos, dadas suas
sequências de subunidades ricas em informações
Blocos de Construção da
Bioquímica
A estrutura tridimensional é descrita por
configuração e conformação
• configuração = o arranjo espacial fixo dos átomos
• estereoisômeros = moléculas com as mesmas
ligações químicas e mesma fórmula química
• estereoespecífico = requer conformações específicas
nas moléculas que interagem
 descreve interações típicas entre biomoléculas
Ilustrando estereoquímica
Configurações de isômeros
geométricos
Isômeros geométricos
ou isômeros cis-trans
= diferem no arranjo dos
grupos substituintes em
relação à ligação dupla.
Moléculas Quirais e Aquirais
• centros quirais = carbonos assimétricos
• uma molécula pode ter 2n estereoisômeros, onde n é o
número de carbonos quirais.
Enantiômeros e Diastereoisômeros
• enantiômeros = estereoisômeros que são imagens
espelhadas um do outro;
• diastereômeros = estereoisômeros que não são imagens
espelhadas um do outro.
Interações entre biomoléculas são
estereoespecíficas
Sistemas biológicos podem
distinguir estereoisômeros
• estereoespecificidade = a capacidade de distinguir entre
estereoisômeros.
1.3 Fundamentos Físicos
Extraindo energia do ambiente
• fotoautotróficos:
• quimiotróficos:
Reações de Oxirredução
• autotróficos e heterótrofos participam de ciclos globais
de O2 e CO2, impulsionados pela luz solar, tornando
esses dois grupos interdependentes;
• reações de oxidação-redução = um reagente é
oxidado (perde elétrons) enquanto outro é reduzido
(ganha elétrons).
 descreve as reações envolvidas no fluxo de elétrons.
Criar e manter a ordem requer
trabalho e energia
• segunda lei da termodinâmica: a aleatoriedade no
universo está aumentando constantemente;
• entropia, S = representa a aleatoriedade ou desordem dos
componentes de um sistema químico.
Energia Livre, G
• entalpia, H = conteúdo de calor, refletindo
aproximadamente o número e os tipos de ligações
• energia livre, G, de um sistema fechado = H – TS,
onde H representa a entalpia, T representa a temperatura
absoluta e S representa a entropia
Mudança de Energia Livre, ∆G
• mudança de energia livre, ∆G = ∆H − T∆S
onde ∆H é negativo para uma reação que libera calor e ∆S
é positivo para uma reação que aumenta a aleatoriedade
do sistema
• reações espontâneas ocorrem quando ∆G é negativo;
Reações de Acoplamento
• reações que requerem
energia (endergônicas)
são frequentemente
acopladas a reações que
liberam energia livre
(exergônicas).
• a quebra das ligações
fosfoanidrido no ATP é
altamente exergônica
Reações de Links de Acoplamento
de Energia em Biologia
• mudança de energia livre,
∆G = quantidade de energia
disponível para fazer o
trabalho
- sempre menor que a
quantidade teórica de energia
liberada
• Em sistemas fechados, as
reações químicas ocorrem
espontaneamente até que o
equilíbrio seja alcançado.
Diagramas de Coordenadas de
Reação
• diagramas de coordenadas
de reação = ilustra como
reações exergônicas podem
ser acopladas a reações
endergônicas
• reação 1: endergônica; ∆G1 é
positivo
• reação 2: exergônica; ∆G2 é
negativo
• reação 3: ∆G3 é negativo
Enzimas promovem sequências de
reações químicas
• enzimas = aumentam muito as taxas de reação de
reações químicas específicas sem serem consumidas
no processo
• estado de transição = maior
energia livre do que reagente
ou produto
• energia de ativação, ∆G‡ =
diferença de energia entre o
reagente em seu estado
fundamental e seu estado de
transição
Catabolismo e Anabolismo
• caminhos = sequências de reações
consecutivas nas quais o produto de
uma reação torna-se o reagente na
próxima
• catabolismo = reações degradativas
que produzem energia livre
 impulsiona a síntese de ATP
 produz os transportadores de elétrons
reduzidos NAD(P)H
• anabolismo = vias sintéticas que
requerem a entrada de energia
O metabolismo é regulado para
alcançar equilíbrio e economia
• inibição por feedback = mantém a produção e a
utilização de cada intermediário metabólico em equilíbrio.
• biologia de sistemas = encarregado de entender
interações complexas entre intermediários e caminhos
em termos quantitativos
1.4 Fundamentos da Genética
A informação genética está
codificada no DNA
• ácido desoxirribonucleico, DNA =
sequência das subunidades
monoméricas (desoxirribonucleotídeos).
 codificam as instruções para formar
todos os outros componentes celulares;
 fornecer um modelo para produzir
moléculas de DNA idênticas.
A continuidade genética é adquirida
em moléculas únicas de DNA
• O DNA de uma célula de E. coli é uma única molécula
contendo 4,64 milhões de pares de nucleotídeos.
 deve ser replicado perfeitamente para dar origem a
progênie idêntica por divisão celular
A estrutura do DNA permite sua replicação e
reparo com fidelidade quase perfeita
• desoxirribonucleotídeos =
subunidade monomérica que
compõe o polímero de DNA.
 cada desoxirribonucleotídeo em
uma fita pareia especificamente
com um desoxirribonucleotídeo
complementar na fita oposta.
 as fitas são mantidas juntas por
pontes de hidrogênio.
As biomoléculas surgiram primeiro por
evolução química
Bioquímica: Biomoléculas, Metabolismo e Bioenergética

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Roteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio óptico
Roteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio ópticoRoteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio óptico
Roteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio ópticoCélia Maria Antunes
 
Composição química dos seres vivos
Composição química dos seres vivosComposição química dos seres vivos
Composição química dos seres vivosEldon Clayton
 
C1 e2 ppt_aspectos_botanicos_de_plantas_medicinais
C1 e2 ppt_aspectos_botanicos_de_plantas_medicinaisC1 e2 ppt_aspectos_botanicos_de_plantas_medicinais
C1 e2 ppt_aspectos_botanicos_de_plantas_medicinaissedis-suporte
 
Morfologia e anatomia vegetal Caule
Morfologia e anatomia vegetal CauleMorfologia e anatomia vegetal Caule
Morfologia e anatomia vegetal Cauleprofatatiana
 
Metabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossíntese
Metabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossínteseMetabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossíntese
Metabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossínteseAlpha Colégio e Vestibulares
 
Polissacarídeos da parede celular fúngica
Polissacarídeos da parede celular fúngicaPolissacarídeos da parede celular fúngica
Polissacarídeos da parede celular fúngicaViviane Porto
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e FrutosSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e FrutosTurma Olímpica
 
Aula de Microbiologia Clínica sobre Metabolismo bacteriano
Aula de Microbiologia Clínica sobre Metabolismo bacterianoAula de Microbiologia Clínica sobre Metabolismo bacteriano
Aula de Microbiologia Clínica sobre Metabolismo bacterianoJaqueline Almeida
 
Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)
Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)
Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)Ronaldo Santana
 
Jeanderson plano de aula organização bioquímica da célula
Jeanderson plano de aula organização bioquímica da célulaJeanderson plano de aula organização bioquímica da célula
Jeanderson plano de aula organização bioquímica da célulaJeanderson Souza
 

Mais procurados (20)

Relações hídricas
Relações hídricasRelações hídricas
Relações hídricas
 
Aula fisiologia vegetal
Aula fisiologia vegetalAula fisiologia vegetal
Aula fisiologia vegetal
 
Roteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio óptico
Roteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio ópticoRoteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio óptico
Roteiros de aulas práticas roteiro 1 microscópio óptico
 
Composição química dos seres vivos
Composição química dos seres vivosComposição química dos seres vivos
Composição química dos seres vivos
 
C1 e2 ppt_aspectos_botanicos_de_plantas_medicinais
C1 e2 ppt_aspectos_botanicos_de_plantas_medicinaisC1 e2 ppt_aspectos_botanicos_de_plantas_medicinais
C1 e2 ppt_aspectos_botanicos_de_plantas_medicinais
 
Fisiologia vegetal
Fisiologia vegetalFisiologia vegetal
Fisiologia vegetal
 
Morfologia e anatomia vegetal Caule
Morfologia e anatomia vegetal CauleMorfologia e anatomia vegetal Caule
Morfologia e anatomia vegetal Caule
 
Sintese de proteina 2
Sintese de proteina 2Sintese de proteina 2
Sintese de proteina 2
 
A beterraba
A beterraba A beterraba
A beterraba
 
Metabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossíntese
Metabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossínteseMetabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossíntese
Metabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossíntese
 
Polissacarídeos da parede celular fúngica
Polissacarídeos da parede celular fúngicaPolissacarídeos da parede celular fúngica
Polissacarídeos da parede celular fúngica
 
Aula 11 fungos
Aula   11 fungosAula   11 fungos
Aula 11 fungos
 
Mamoeiro
MamoeiroMamoeiro
Mamoeiro
 
Aula tecidos vegetais
Aula tecidos vegetaisAula tecidos vegetais
Aula tecidos vegetais
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e FrutosSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
 
Aula de Microbiologia Clínica sobre Metabolismo bacteriano
Aula de Microbiologia Clínica sobre Metabolismo bacterianoAula de Microbiologia Clínica sobre Metabolismo bacteriano
Aula de Microbiologia Clínica sobre Metabolismo bacteriano
 
HÍDRICA DAS PLANTAS
HÍDRICA DAS PLANTAS HÍDRICA DAS PLANTAS
HÍDRICA DAS PLANTAS
 
Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)
Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)
Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)
 
Bactérias
BactériasBactérias
Bactérias
 
Jeanderson plano de aula organização bioquímica da célula
Jeanderson plano de aula organização bioquímica da célulaJeanderson plano de aula organização bioquímica da célula
Jeanderson plano de aula organização bioquímica da célula
 

Semelhante a Bioquímica: Biomoléculas, Metabolismo e Bioenergética

Semelhante a Bioquímica: Biomoléculas, Metabolismo e Bioenergética (20)

Conf# 23 ACTUALIZADA Respiración. Metabolismo. - Cópia.ppt
Conf# 23 ACTUALIZADA Respiración. Metabolismo. - Cópia.pptConf# 23 ACTUALIZADA Respiración. Metabolismo. - Cópia.ppt
Conf# 23 ACTUALIZADA Respiración. Metabolismo. - Cópia.ppt
 
Livro de bioquímica cap. 4 - 6
Livro de bioquímica cap. 4 - 6Livro de bioquímica cap. 4 - 6
Livro de bioquímica cap. 4 - 6
 
Metabolismo celular alpha
Metabolismo celular alphaMetabolismo celular alpha
Metabolismo celular alpha
 
Metabolismo celular
Metabolismo celularMetabolismo celular
Metabolismo celular
 
Resumo bioquimica
Resumo bioquimicaResumo bioquimica
Resumo bioquimica
 
Bioquimica
BioquimicaBioquimica
Bioquimica
 
Bioquimica
BioquimicaBioquimica
Bioquimica
 
Mitcondria e cloroplasto
Mitcondria e cloroplastoMitcondria e cloroplasto
Mitcondria e cloroplasto
 
Bioquímica aplicada à Nanotoxicologia
Bioquímica aplicada à NanotoxicologiaBioquímica aplicada à Nanotoxicologia
Bioquímica aplicada à Nanotoxicologia
 
Constituição celular
Constituição celularConstituição celular
Constituição celular
 
Bioquimica i 01 introdução
Bioquimica i 01   introduçãoBioquimica i 01   introdução
Bioquimica i 01 introdução
 
Aula 2 célula vegetal
Aula 2 célula vegetalAula 2 célula vegetal
Aula 2 célula vegetal
 
340412
340412340412
340412
 
Aula 2 celula vegetal
Aula 2 celula vegetalAula 2 celula vegetal
Aula 2 celula vegetal
 
Introdução à bioquímica
Introdução à bioquímicaIntrodução à bioquímica
Introdução à bioquímica
 
Célula
CélulaCélula
Célula
 
Resumo - Organelas
Resumo - OrganelasResumo - Organelas
Resumo - Organelas
 
1 AFH A Celula Abril 11 2.pdf
1 AFH A Celula Abril 11 2.pdf1 AFH A Celula Abril 11 2.pdf
1 AFH A Celula Abril 11 2.pdf
 
Introdução a biologia e citologia objetivo
Introdução a biologia e citologia objetivoIntrodução a biologia e citologia objetivo
Introdução a biologia e citologia objetivo
 
Biologia 10.pdf
Biologia 10.pdfBiologia 10.pdf
Biologia 10.pdf
 

Último

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 

Último (20)

Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 

Bioquímica: Biomoléculas, Metabolismo e Bioenergética

  • 1. Componente Curricular: Bioquímica Ementa: Equilíbrio ácido-base e sistemas tamponantes; Principais classes de biomoléculas: carboidratos, lipídios, aminoácidos, proteínas; Enzimas: mecanismo, cinética, inibição e regulação; Bioenergética e visão geral do metabolismo; Metabolismo de carboidratos; Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa; Fotossíntese e fotofosforilação; Biossinalização e regulação hormonal. Competências: Adquirir a competência para o preparo de soluções-tampão a partir de substâncias químicas disponíveis em laboratórios; Reconhecer os principais sistemas tamponantes naturais e sua relação com as biomoléculas; Reconhecer a relação entre a estrutura molecular e a respectiva caraterística bioquímica de um dado grupo de biomoléculas; Identificar os mecanismos de ação enzimática e de regulação; Compreender a relação existente entre a Segunda Lei da Termodinâmica e as reações bioquímicas que proporcionam a manifestação do fenômeno da vida; Compreender a importância do transporte de elétrons e a natureza da energia química proveniente desse transporte; Identificar as principais vias de Biossinalização e de regulação hormonal. Habilidades: Relacionar a estrutura molecular com a função bioquímica de um determinado grupo de biomoléculas; Compreender a relação entre os aspectos energéticos das reações bioquímicas e as condições necessárias para a manifestação do fenômeno da vida.
  • 2. 1 Os fundamentos da Bioquímica © 2021 Macmillan Learning
  • 3. A Vida surgiu na Terra há aproximadamente 4 bilhões de anos. • Microorganismos simples: – Extraíam energia a partir de compostos químicos e luz solar; – Usavam a energia para construir biomoléculas a partir de elementos simples e compostos da superfície terrestre.
  • 4. Princípio 1(1 de 5) Células são as unidades fundamentais da vida. Embora variem em complexidade e possam ser altamente especializados em seu ambiente ou função dentro de um organismo multicelular, eles compartilham semelhanças notáveis.
  • 5. Princípio 2(2 de 5) As células usam um conjunto relativamente pequeno de metabólitos baseados em carbono para criar máquinas poliméricas, estruturas supramoleculares e repositórios de informações.
  • 6. Princípio 3(3 de 5) Os organismos vivos existem em um estado estacionário dinâmico, nunca em equilíbrio com o ambiente.
  • 7. Princípio 4(4 de 5) As células têm a capacidade de auto-replicação e auto-montagem precisas usando informações químicas armazenadas no genoma.
  • 8. Princípio 5(5 de 5) Os organismos vivos mudam ao longo do tempo por evolução gradual.
  • 9. O que é a Bioquímica? • bioquímica = descreve as estruturas, mecanismos e processos químicos compartilhados por todos os organismos.
  • 11. As células são as unidades estruturais e funcionais de todos os organismos vivos
  • 12. Membrana Plasmática • Membrana plasmática= define a periferia da célula.  composta por moléculas lipídicas e protéicas;  barreira hidrofóbica fina e flexível ao redor da célula;  contém proteínas de transporte incorporadas, proteínas receptoras e enzimas de membrana.
  • 13. O citoplasma contém citosol e partículas suspensas • citoplasma = volume interno envolvido pela membrana plasmática.  composto de citosol (uma solução aquosa) e uma variedade de partículas suspensas (como mitocôndrias, cloroplastos, ribossomos e proteassomas). • citosol = solução altamente concentrada.  contém enzimas, RNA, aminoácidos, nucleotídeos, metabólitos, coenzimas e íons inorgânicos.
  • 14. O Nucleóide ou Núcleo de uma Célula Armazena o Genoma • genoma = conjunto completo de genes, composto de DNA:  bactérias e archaea (formalmente agrupadas como procariontes) armazenam seu genoma em um nucleoide;  Os eucariotos armazenam seu genoma em um núcleo envolto por membrana.
  • 15. Organismos pertencem a três domínios distintos da vida • Bactérias = habitam solos, águas superficiais e tecidos de outros organismos vivos ou em decomposição; • Archaea = habita ambientes extremos; • Eukarya = todos os organismos eucarióticos. - mais estreitamente relacionado com archaea do que com bactérias.
  • 16. Subgrupos de Archaea e Bacteria são distinguidos por seus habitats • aeróbico = oferta abundante de O2; organismos transferem elétrons de combustível para O2 para energia; • anaeróbico = desprovido de O2; organismos transferem elétrons para nitrato, sulfato ou CO2 para energia:  anaeróbios obrigatórios = morrem quando expostos ao O2  anaeróbios facultativos = podem viver com ou sem O2
  • 17. Organismos diferem amplamente em suas fontes de energia e precursores biossintéticos • fototróficos = capturam e usam a luz solar; • quimiotróficos = obtêm energia da oxidação de um combustível químico; • autotróficos = podem sintetizar todas as suas biomoléculas diretamente do CO2; • heterótrofos = requerem alguns nutrientes orgânicos pré-formados produzidos por outros organismos;
  • 18.
  • 20. O citoplasma é organizado pelo citoesqueleto e é altamente dinâmico • citoesqueleto = rede tridimensional de filamentos de proteínas em células eucarióticas  Filamentos de actina  microtúbulos  filamentos intermediários  os filamentos sofrem constante desmontagem em suas subunidades proteicas e remontagem em filamentos
  • 21. Células Constroem Estruturas Supramoleculares Mantidos juntos por interações não covalentes (pontes de hidrogênio, interações iônicas, interações de van der Waals e o efeito hidrofóbico).
  • 22. Estudos in vitro podem negligenciar interações importantes entre moléculas • in vitro = “em vidro” • in vivo = “em vivos” • moléculas podem se comportar de maneira diferente in vivo e in vitro.
  • 24. Elementos Essenciais à Vida e Saúde Animal
  • 25. Biomoléculas são compostos de carbono com uma variedade de grupos funcionais O carbono pode formar ligações covalentes simples, duplas e triplas.
  • 26. Geometria da Ligação de Carbono • átomos de carbono têm um arranjo tetraédrico característico de suas quatro ligações simples; • rotação livre em torno de cada ligação simples; • rotação limitada em torno do eixo de uma ligação dupla.
  • 27. Grupos funcionais comuns de biomoléculas
  • 28. Grupos funcionais adicionais de biomoléculas
  • 30. As macromoléculas são os principais constituintes das células • macromoléculas = polímeros com peso molecular acima de ~5.000 que são montados a partir de precursores relativamente simples: • proteínas • ácidos nucleicos • polissacarídeos • oligômeros = polímeros mais curtos • macromoléculas informativas = nome de proteínas, ácidos nucléicos e alguns oligossacarídeos, dadas suas sequências de subunidades ricas em informações
  • 31. Blocos de Construção da Bioquímica
  • 32. A estrutura tridimensional é descrita por configuração e conformação • configuração = o arranjo espacial fixo dos átomos • estereoisômeros = moléculas com as mesmas ligações químicas e mesma fórmula química • estereoespecífico = requer conformações específicas nas moléculas que interagem  descreve interações típicas entre biomoléculas
  • 34. Configurações de isômeros geométricos Isômeros geométricos ou isômeros cis-trans = diferem no arranjo dos grupos substituintes em relação à ligação dupla.
  • 35. Moléculas Quirais e Aquirais • centros quirais = carbonos assimétricos • uma molécula pode ter 2n estereoisômeros, onde n é o número de carbonos quirais.
  • 36. Enantiômeros e Diastereoisômeros • enantiômeros = estereoisômeros que são imagens espelhadas um do outro; • diastereômeros = estereoisômeros que não são imagens espelhadas um do outro.
  • 37. Interações entre biomoléculas são estereoespecíficas
  • 38. Sistemas biológicos podem distinguir estereoisômeros • estereoespecificidade = a capacidade de distinguir entre estereoisômeros.
  • 40. Extraindo energia do ambiente • fotoautotróficos: • quimiotróficos:
  • 41. Reações de Oxirredução • autotróficos e heterótrofos participam de ciclos globais de O2 e CO2, impulsionados pela luz solar, tornando esses dois grupos interdependentes; • reações de oxidação-redução = um reagente é oxidado (perde elétrons) enquanto outro é reduzido (ganha elétrons).  descreve as reações envolvidas no fluxo de elétrons.
  • 42. Criar e manter a ordem requer trabalho e energia • segunda lei da termodinâmica: a aleatoriedade no universo está aumentando constantemente; • entropia, S = representa a aleatoriedade ou desordem dos componentes de um sistema químico.
  • 43. Energia Livre, G • entalpia, H = conteúdo de calor, refletindo aproximadamente o número e os tipos de ligações • energia livre, G, de um sistema fechado = H – TS, onde H representa a entalpia, T representa a temperatura absoluta e S representa a entropia
  • 44. Mudança de Energia Livre, ∆G • mudança de energia livre, ∆G = ∆H − T∆S onde ∆H é negativo para uma reação que libera calor e ∆S é positivo para uma reação que aumenta a aleatoriedade do sistema • reações espontâneas ocorrem quando ∆G é negativo;
  • 45. Reações de Acoplamento • reações que requerem energia (endergônicas) são frequentemente acopladas a reações que liberam energia livre (exergônicas). • a quebra das ligações fosfoanidrido no ATP é altamente exergônica
  • 46. Reações de Links de Acoplamento de Energia em Biologia • mudança de energia livre, ∆G = quantidade de energia disponível para fazer o trabalho - sempre menor que a quantidade teórica de energia liberada • Em sistemas fechados, as reações químicas ocorrem espontaneamente até que o equilíbrio seja alcançado.
  • 47. Diagramas de Coordenadas de Reação • diagramas de coordenadas de reação = ilustra como reações exergônicas podem ser acopladas a reações endergônicas • reação 1: endergônica; ∆G1 é positivo • reação 2: exergônica; ∆G2 é negativo • reação 3: ∆G3 é negativo
  • 48. Enzimas promovem sequências de reações químicas • enzimas = aumentam muito as taxas de reação de reações químicas específicas sem serem consumidas no processo • estado de transição = maior energia livre do que reagente ou produto • energia de ativação, ∆G‡ = diferença de energia entre o reagente em seu estado fundamental e seu estado de transição
  • 49. Catabolismo e Anabolismo • caminhos = sequências de reações consecutivas nas quais o produto de uma reação torna-se o reagente na próxima • catabolismo = reações degradativas que produzem energia livre  impulsiona a síntese de ATP  produz os transportadores de elétrons reduzidos NAD(P)H • anabolismo = vias sintéticas que requerem a entrada de energia
  • 50. O metabolismo é regulado para alcançar equilíbrio e economia • inibição por feedback = mantém a produção e a utilização de cada intermediário metabólico em equilíbrio. • biologia de sistemas = encarregado de entender interações complexas entre intermediários e caminhos em termos quantitativos
  • 51. 1.4 Fundamentos da Genética
  • 52. A informação genética está codificada no DNA • ácido desoxirribonucleico, DNA = sequência das subunidades monoméricas (desoxirribonucleotídeos).  codificam as instruções para formar todos os outros componentes celulares;  fornecer um modelo para produzir moléculas de DNA idênticas.
  • 53. A continuidade genética é adquirida em moléculas únicas de DNA • O DNA de uma célula de E. coli é uma única molécula contendo 4,64 milhões de pares de nucleotídeos.  deve ser replicado perfeitamente para dar origem a progênie idêntica por divisão celular
  • 54. A estrutura do DNA permite sua replicação e reparo com fidelidade quase perfeita • desoxirribonucleotídeos = subunidade monomérica que compõe o polímero de DNA.  cada desoxirribonucleotídeo em uma fita pareia especificamente com um desoxirribonucleotídeo complementar na fita oposta.  as fitas são mantidas juntas por pontes de hidrogênio.
  • 55. As biomoléculas surgiram primeiro por evolução química