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ASPECTOS DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS
TURMA 7° ANO
A POPULAÇÃO BRASILEIRA
População total
O Brasil é o 7º país mais populoso do mundo.
Durante o século XX, a população brasileira
cresceu em ritmo acelerado e o número de
habitantes aumentou mais de dez vezes.
A população brasileira cresceu, em 138 anos,
resultados do Censo Demográfico 2010,
quase 20 vezes, segundo apontam os
do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
País populoso é aquele que possui uma grande quantidade de habitantes. Por exemplo, o
país mais populoso do mundo é a China, enquanto que o segundo com a maior população é
a Índia.
Tema 1
A população não está bem
distribuída no território brasileiro.
A região Sudeste é a mais
populosa do Brasil (Censo 2022).
Perceba nos dados da tabela ao
lado.
Já a região Centro-Oeste é a que
menor número de
portanto a menos
apresenta
habitantes,
populosa.
População por regiões
Tema 1
Densidade demográfica
• Brasil apresenta extenso território, mas nele sua numerosa
população não está igualmente distribuída.
• País povoado, diferentemente do populoso, é aquele que
possui uma grande quantidade de habitantes por
quilômetro quadrado. Para fazer esse cálculo, pega-se a
população total da nação e a divide pela área da mesma.
Esse cálculo também serve para calcular um conceito muito
importante e bastante cobrado, que é o de densidade
demográfica. Dessa forma, pode-se dizer, então, que um
país povoado é o que apresenta uma elevada densidade
demográfica.
• Por causa de sua grande extensão, o Brasil é pouco
povoado.
• A densidade demográfica no Brasil é maior principalmente
em áreas próximas ao litoral, que concentram a maioria dos
municípios com mais de 10 mil habitantes, e menor no
interior do país.
Tema 1
Natalidade e mortalidade
As taxas de natalidade e mortalidade são importantes para
acompanhar o crescimento da população e alguns fatores
relacionados com a qualidade de vida de um dado local.
• Taxa de natalidade (TN): número de crianças nascidas para
cada mil habitantes.
Exemplo: se em uma cidade, de cem mil pessoas, nasceram
15 000 crianças durante um ano, então a taxa de natalidade é
de 15‰ (quinze por mil).
• Taxa de mortalidade (TM): número de mortes para cada
mil habitantes.
Exemplo: se na mesma cidade, de cem mil pessoas, houve 10
000 mortes durante um ano, então a taxa de mortalidade é de
10‰ (dez por mil).
A partir dos dados fornecidos no exemplo acima, podemos
calcular a taxa de crescimento vegetativo da cidade em
questão. Para isso, basta diminuir a natalidade pela
mortalidade.
Descontados os movimentos migratórios, quando a
população de um país cresce, significa que a taxa de
natalidade é superior à taxa de mortalidade. No Brasil,
o crescimento ocorreu de maneira acelerada até a
primeira metade do século XX. No entanto, a partir da
década de 1960, a taxa de natalidade vem decaindo
mais rapidamente do que a taxa de mortalidade,
caracterizando um menor crescimento da população.
Tema 1
Crescimento populacional em queda
A população brasileira aumentou quase vinte vezes desde o primeiro recenseamento realizado no
país, em 1872. Mas desde a década de 1960, ocorre redução do ritmo de crescimento. A taxa de
natalidade baixou de 1,64%, em 2000, para 1,17%, em 2010.
Por que a taxa de natalidade no Brasil está caindo desde a década de 1960?
Diversos fatores influenciaram a queda da taxa de
natalidade. São alguns deles:
• popularização de métodos anticonceptivos;
• entrada da mulher no mercado de trabalho (que fez
com que muitas adiassem a gravidez por causa de
suas carreiras);
• e o planejamento familiar, que faz com que os casais
decidam quantos filhos terão com base nas
condições que poderão oferecer de educação, saúde
e lazer.
O resultado foi a diminuição na taxa de fecundidade, que
indica o número médio de filhos por mulher,
considerando mulheres entre 15 e 49 anos.
Tema 1
Idade e gênero
A pirâmide etária é um gráfico que representa as quantidades de população masculina e feminina, por
idades. Por isso, é também denominada pirâmide de idades.
O formato de uma pirâmide de idades nos revela alguns aspectos sobre a população de um país. Uma base
larga indica elevado número de jovens (0 a 19 anos), enquanto um topo estreito indica pequena quantidade
de idosos (acima de 60 anos), revelando baixa expectativa de vida.
Também denominada esperança de vida ao nascer, a expectativa de vida corresponde a quantos anos, em
média, as pessoas viverão, se forem mantidas as condições de vida do momento em que a previsão foi
realizada. Vejas as pirâmides etárias do Brasil em 1990 e em 2000:
Perceba que
aumentou o
percentual de
idosos em 2000. O
topo é mais largo
neste ano do que
em 1990.
Tema 1
Envelhecimento da
população
Em linhas gerais, à medida que os países
vão se desenvolvendo, o formato de
pirâmide desfaz-se, indicando uma queda
nas taxas de natalidade e mortalidade. Em
outras palavras, à medida que um país se
desenvolve, a sua população vai ficando
mais velha.
Com o Brasil não é diferente. Seguindo o
que ocorreu outrora com os países centrais
ou desenvolvidos e acompanhando nações
emergentes (como México e África do Sul),
a base da pirâmide populacional brasileira
vem diminuindo, enquanto a porção
superior vem se alargando, indicando a
queda na taxa de natalidade e o aumento
da qualidade e da expectativa de vida da
população do país.
Observe a evolução da população entre
1980 e 2010
Tema 1
Problemas de um país com grande número de idosos
Os países “maduros” geralmente apresentam expressivo
desenvolvimento econômico, uma vez que
etária
grande parte da
da População
Economicamente Ativa (PEA) e
população se encontra na faixa
gera riquezas, mas também
enfrentam alguns problemas: por causa do grande número de
idosos, encontram dificuldades para manter boas condições de
vida para esse grupo. E, como consequência da baixa natalidade,
em poucos anos poderão faltar pessoas para o mercado de
trabalho, o que poderá comprometer a previdência social, que
garante o pagamento de aposentadoria para homens e mulheres
acima dos 65 e 60 anos, respectivamente, que tenham contribuído
ao longo da vida para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Tema 1
Tema 1
Análise socioeconômica da população
Para atender às demandas da
população, é necessário conhecer
seus problemas
Investimentos
e necessidades.
em educação,
infraestrutura, saúde etc. podem ser
planejados com base em indicadores
sociais, dados que traduzem em
números características como
escolaridade, acesso a bens e
serviços, renda, entre outros.
Tema 2
PIB
O PIB (Produto Interno Bruto) é um
importante conceito referente à riqueza
produzida pelas atividades econômicas
de um determinado país. Seu valor
corresponde a tudo o que foi produzido e
devidamente consumido, seja esse
consumo direto ou indireto
Uma das formas usadas para avaliar a
riqueza de um país, município ou estado
é analisar o PIB per capita (por pessoa) de
seus habitantes. Para calcular o PIB per
capita divide-se o Produto interno bruto
(PIB) pelo total da população da área
considerada.
Tema 2
A pobreza no Brasil
Segundo o Censo demográfico de 2010, 8,4%
dos brasileiros viviam em situação de extrema
pobreza, apresentando renda média mensal
domiciliar abaixo de 70 reais.
De lá até 2014, milhares de brasileiros saíram
dessa situação, mas parte da população ainda
vive em condições precárias.
A proporção de indivíduos vivendo em extrema
pobreza varia entre os estados e as regiões,
sendo maior no Norte e no Nordeste.
Tema 2
Nos últimos ano, a população mais pobre
passou a ter mais acesso a bens e serviços,
mas devido
socioeconômica,
à desigualdade
ainda há um grande
número de brasileiros que vive em
domicílios com carência de bens duráveis e
em áreas onde há falta de serviços básicos
Tema 2
Acesso a bens e serviços
Educação
O Brasil avançou no que diz respeito a
educação mas ainda há muito para ser feito.
A taxa de analfabetismo vem diminuindo a
cada década. No entanto, o censo de 2010
apontou que a população de jovens de 15 a 18
anos com ensino fundamental completo era de
apenas 40%, e mais da metade dos jovens
brasileiros não havia completado o ensino
médio, principalmente nos estados da Região
Nordeste do país, que também apresentavam
os menores percentuais de jovens com ensino
fundamental completo.
Tema 2
Longevidade
Nas últimas décadas, a taxa de
mortalidade infantil caiu no Brasil e a
expectativa de vida aumentou, se
tornando um país mais longevo.
A expectativa de vida ao nascer é
determinada principalmente pela
qualidade dos serviços de saúde, que
afetam diretamente as taxas de
mortalidade adulta e infantil.
No entanto, isso não ocorreu da
mesma maneira em todos os estados.
No Nordeste e no Norte, essa
expectativa de vida é bem menor.
Tema 2
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um índice que serve de
comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de
desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à
população. O relatório anual de IDH é elaborado pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da ONU.
Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais.
Ele leva em consideração a renda, a educação e a longevidade de
uma população. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano)
a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1,
mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar
o desenvolvimento de cidades, estados e regiões.
O IDH do Brasil evoluiu nas últimas décadas e em 2012 alcançou o
valor de 0,730, considerado elevado, e bem superior ao registrado
em 1980, de 0,522. Também em 2012, 74% dos municípios
brasileiros apresentaram valores de Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal (IDHM) superiores a 0,600.
Dados do PNUD de 2016 referente ao ano
de 2015)
1º - Noruega - 0,949
2º - Austrália - 0,939
3º - Suíça - 0,939
4º - Alemanha - 0,926
5º - Dinamarca - 0,925
6º - Cingapura - 0,925
7º - Holanda - 0,924
8º - Irlanda - 0,923
9º - Islândia - 0,921
10º - Canadá - 0,920
79º - Brasil - 0,754
Tema 2
Desigualdades territoriais
Em 1991, mais de 80% dos municípios brasileiros
apresentavam valores de IDH inferiores a 0,500.
Em 2010, apenas 0,6% dos municípios
apresentou esse índice, o que indica que o país
se desenvolveu nos últimos 20 anos.
Apesar da evolução, o maior número de
municípios brasileiros com IDH considerado
elevado se concentra nas regiões Sul, Sudeste e
Centro-Oeste, enquanto a maior parte dos
municípios das regiões Norte e Nordeste
apresenta índices mais baixos.
Entre os dez municípios que apresentaram
melhor IDH em 2010, nove estão localizados nas
regiões Sul e Sudeste, enquanto os dez
municípios que apresentaram os valores mais
baixos de IDH estão localizados nas regiões
Norte e Nordeste. Veja mapas ao lado.
Tema 2
O Brasil da diversidade
Desde o início de sua história, após a colonização
europeia, o Brasil é marcado pela extensa
diversidade cultural.
Brasil, por apresentar uma grande dimensão
territorial, possui uma vasta diversidade cultural.
Os colonizadores europeus, a população indígena
e os escravos africanos foram os primeiros
responsáveis pela disseminação cultural no Brasil.
Em seguida, os imigrantes italianos, japoneses,
alemães, árabes, entre outros, contribuíram para
a diversidade cultural do Brasil. Aspectos como a
culinária, danças, religião são elementos que
integram a cultura de um povo.
A composição da população varia entre os
estados, de acordo com a história de ocupação e
colonização de cada região do território brasileiro.
Tema 3
Povos indígenas
Os povos indígenas do Brasil são descendentes dos
habitantes nativos do atual território do país, que
aqui viviam antes da chegada dos colonizadores
portugueses no século XVI.
Os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE
2010, 896.917 pessoas. Destes, 324.834 vivem em
cidades e 572.083 em áreas rurais, o que corresponde
aproximadamente a 0,47% da população total do
país.
A maior parte dessa população distribui-se por
milhares de aldeias, situadas no interior de 705 Terras
Indígenas, de norte a sul do território nacional.
Tema 3
Povos Africanos
Entre os séculos XVI e XIX, cerca de 4 milhões de
africanos de diversos grupos étnicos foram trazidos ao
Brasil como escravos para trabalhar nas lavouras e
entre outras atividades econômicas.
Muitos aspectos da cultura do povo brasileiro têm
origem africana, incluindo estilos musicais e artísticos,
costumes culinários, manifestações culturais e
religiosas, além de diversas palavras que usamos no dia
a dia.
Também existem centenas de comunidades
são grupos de
quilombolas no Brasil, que
ancestralidade africana remanescentes de antigos
quilombos — agrupamentos de resistência de escravos
fugidos ou áreas doadas para escravos libertos durante
os anos de escravidão no Brasil.
Tema 3
Os imigrantes
Os descendentes de imigrantes
constituem grande parte da população
brasileira. A chegada de imigrantes
ocorreu de maneira mais intensa entre
meados do século XIX e meados do
século XX, quando muitos europeus
(principalmente portugueses, italianos,
espanhóis, alemães) e asiáticos (sírios,
libaneses, japoneses, entre outros)
chegaram ao país. Nas regiões onde os
imigrantes se estabeleceram, podemos
notar influências deixadas na paisagem.
Tema 3
Os movimentos migratórios
O deslocamento de pessoas de um lugar para o outro é fenômeno tão antigo quanto o
homem. Os movimentos migratórios são amplos e complexos, pois envolve as mais
variadas classes sociais, culturas e religiões.
Existem dois tipos básicos de migração: a migração externa, que ocorre quando a
população se desloca de um país para outro, e a migração interna, que ocorre quando a
população se desloca dentro de um mesmo país, seja de uma região para outra (inter-
regional), seja dentro de uma região (intrarregional).
Os motivos que levam a tais deslocamentos são diversos a
apresentam consequências positivas e negativas,
dependendo das condições e dos diferentes contextos
socioeconômicos, culturais e ambientais em que ocorrem.
Existem, por exemplo, causas religiosas, naturais,
culturais, politico-ideológica e também as guerras, entre
outras, associadas aos movimentos migratórios..
Mas o que se verifica ao longo da história é que
predominam os fatores econômicos, como principal causa
dos movimentos migratórios humanos
Tema 4
Migrações externas no Brasil
Após a independência do Brasil, o período
de maior migração externa se deu nos
séculos XIX e XX, quando o país recebeu
um grande número de imigrantes europeus
e asiáticos.
Muitos imigrantes vieram ao Brasil para
trabalhar em fazendas, como os italianos,
que em sua maioria se dirigiram para as
plantações de café. Outros vieram para
fugir de conflitos e guerras em seus países,
como os japoneses, que hoje estão mais
concentrados no estado de São Paulo.
Imigrantes japoneses cuidando de plantação de café
Tema 3
Migrações internas no Brasil
Atualmente, milhões de brasileiros vivem fora de seu estado ou
município de nascimento.
Entre 1940 e 1990
Nesse período ocorreram diversos deslocamentos populacionais do
Nordeste para o Sudeste, principalmente entre 1960 e 1980, em direção
às cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, que concentravam o maior
número de indústrias e oportunidades de trabalho.
Após a década de 1950, com a aceleração do processo de
industrialização, muitos moradores da zona rural deixavam o campo
rumo à cidade em um movimento migratório denominado êxodo rural.
Entre 1960 e 1990, as regiões Centro-Oeste e Norte também receberam
nordestinos, atraídos pelas atividades extrativistas ou pela esperança de
adquirir lotes de terra na região da Amazônia, e um grande número de
agricultores vindos do Sul do país se estabeleceu.
A inauguração da nova capital do país, Brasília, em 1960, e a criação da
Zona Franca de Manaus contribuíram para o crescimento dos fluxos
migratórios em direção às duas cidades.
Tema 3
De 1990 aos dias atuais
A partir da década de 1990, o fluxo de
migrantes provenientes do Nordeste em
direção ao Sudeste se manteve, embora em
número menor do que nas décadas anteriores.
Além disso, muitos nordestinos passaram a
voltar ao seu estado de origem, caracterizando
a migração de retorno, em função,
principalmente, do desenvolvimento
econômico da região nas últimas décadas.
Durante esse período também aumentaram as migrações
intrarregionais, principalmente em direção às cidades com até 5
milhões de habitantes, as que mais crescem no Brasil atualmente
Tema 3
A força de trabalho brasileira
A maioria dos integrantes da PEA apresenta entre 15 e 64 anos. A PEA é
composta de aproximadamente 100 milhões de brasileiros, o que significa que
a parcela da população economicamente ativa é maior do que o número de
dependentes (crianças e idosos). Essa situação é conhecida como bônus
demográfico e representa um período favorável para o crescimento econômico
do país. Mas isso tende a mudar. Veja esquema abaixo:
Tema 4
Empregos formais e informais
Os empregos formais, que são aqueles com carteira de trabalho
assinada e garantia de direitos trabalhistas. O setor que mais
emprega pessoas no país é o terciário, que envolve comércio,
serviços e administração pública.
Já o emprego informal é aquele no qual a pessoa trabalha sem
condições regulamentadas pelo governo, ou seja, é aquele em que
não há vínculo empregatício, o trabalhador não possui registro em
carteira, nem usufrui dos benefícios que lhes são de direito, como
FGTS, direito à licença maternidade, auxílio do governo em caso de
desemprego. São incluídas nessa situação as pequenas empresas
que não pagam taxas e impostos. Também é chamado de
subemprego.
Tema 4
A mulher no mercado de trabalho
A participação da mulher no mercado de trabalho cresceu
muito nas últimas décadas. No entanto, o tratamento desigual
entre homens e mulheres persiste.
As mulheres, além de ganharem em média menos do que os
homens em todas as regiões brasileiras, geralmente são as
primeiras a serem demitidas em momentos de crise
econômica e sofrem com o desrespeito aos direitos garantidos
pelas leis trabalhistas, como a licença-maternidade e a licença
para amamentar.
Ainda nos dias de hoje é recorrente a concentração de
ocupações das mulheres no mercado de trabalho, sendo que
80% delas são professoras, cabeleireiras, manicures,
funcionárias públicas ou trabalham em serviços de saúde. Mas
o contingente das mulheres trabalhadoras mais importantes
está concentrado no serviço doméstico remunerado; no geral,
são mulheres negras, com baixo nível de escolaridade e com os
menores rendimentos na sociedade brasileira.
Tema 4
Panorama do trabalho infantil
Trabalho infantil é toda forma de trabalho realizado por
crianças e adolescentes abaixo da idade mínima
permitida, de acordo com a legislação de cada país. No
Brasil, o trabalho é proibido para quem ainda não
completou 16 anos, como regra geral. Quando realizado
na condição de aprendiz, é permitido a partir dos 14 anos.
Se for trabalho noturno, perigoso, insalubre ou atividades
da lista TIP (piores formas de trabalho infantil), a proibição
se estende aos 18 anos incompletos.
Assim, a proibição do trabalho infantil no Brasil varia de
acordo com a faixa etária e com o tipo de atividades ou
condições em que é exercido.
Tema 4
O trabalho análogo à escravidão
De acordo com o artigo 149 do Código Penal brasileiro, são
elementos que caracterizam o trabalho análogo ao de escravo:
condições degradantes de trabalho (incompatíveis com a dignidade
humana, caracterizadas pela violação de direitos fundamentais
coloquem em risco a saúde e a vida do trabalhador), jornada
exaustiva (em que o trabalhador é submetido a esforço excessivo ou
sobrecarga de trabalho que acarreta a danos à sua saúde ou risco de
vida), trabalho forçado (manter a pessoa no serviço através de
fraudes, isolamento geográfico, ameaças e violências físicas e
psicológicas) e servidão por dívida (fazer o trabalhador contrair
ilegalmente um débito e prendê-lo a ele). Os elementos podem vir
juntos ou isoladamente.
Tema 4
O desemprego
São diversos os fatores que levam um indivíduo
a estar desempregado, como as crises
econômicas, que resultam, entre outras
consequências, em demissões nas empresas.
A quantidade de desempregados no Brasil
diminuiu na última década, e a proporção de
pessoas desocupadas na PEA caiu nas principais
regiões metropolitanas brasileiras.
No entanto, em 2013, cerca de 6 milhões de
brasileiros em idade economicamente ativa se
encontravam desempregados.
Tema 4
Novas profissões
O avanço tecnológico extermina profissões na mesma
velocidade que cria novas, exigindo cada vez mais domínio
técnico em substituição à força física ou uso do corpo como
maquinário.
Surgiram novas profissões ligadas à internet, como os web
Tema 4
designers (que desenvolvem páginas da internet) e
profissionais voltados à criação de ferramentas nas redes
sociais.
Trabalhadores com baixa qualificação profissional,
principalmente aqueles que procuram o primeiro emprego, são
os mais prejudicados pela especialização e mecanização da
produção, pois não conseguem assumir funções nas atividades
modernizadas e tendem a migrar para as atividades da
economia informal como alternativa para a sobrevivência.
Despertador humano
Entregador de leite
As profissões abaixo não
existem mais

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População Brasileira: Distribuição, Crescimento e Análise Socioeconômica

  • 1. ASPECTOS DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS TURMA 7° ANO
  • 3. População total O Brasil é o 7º país mais populoso do mundo. Durante o século XX, a população brasileira cresceu em ritmo acelerado e o número de habitantes aumentou mais de dez vezes. A população brasileira cresceu, em 138 anos, resultados do Censo Demográfico 2010, quase 20 vezes, segundo apontam os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). País populoso é aquele que possui uma grande quantidade de habitantes. Por exemplo, o país mais populoso do mundo é a China, enquanto que o segundo com a maior população é a Índia. Tema 1
  • 4. A população não está bem distribuída no território brasileiro. A região Sudeste é a mais populosa do Brasil (Censo 2022). Perceba nos dados da tabela ao lado. Já a região Centro-Oeste é a que menor número de portanto a menos apresenta habitantes, populosa. População por regiões Tema 1
  • 5. Densidade demográfica • Brasil apresenta extenso território, mas nele sua numerosa população não está igualmente distribuída. • País povoado, diferentemente do populoso, é aquele que possui uma grande quantidade de habitantes por quilômetro quadrado. Para fazer esse cálculo, pega-se a população total da nação e a divide pela área da mesma. Esse cálculo também serve para calcular um conceito muito importante e bastante cobrado, que é o de densidade demográfica. Dessa forma, pode-se dizer, então, que um país povoado é o que apresenta uma elevada densidade demográfica. • Por causa de sua grande extensão, o Brasil é pouco povoado. • A densidade demográfica no Brasil é maior principalmente em áreas próximas ao litoral, que concentram a maioria dos municípios com mais de 10 mil habitantes, e menor no interior do país. Tema 1
  • 6. Natalidade e mortalidade As taxas de natalidade e mortalidade são importantes para acompanhar o crescimento da população e alguns fatores relacionados com a qualidade de vida de um dado local. • Taxa de natalidade (TN): número de crianças nascidas para cada mil habitantes. Exemplo: se em uma cidade, de cem mil pessoas, nasceram 15 000 crianças durante um ano, então a taxa de natalidade é de 15‰ (quinze por mil). • Taxa de mortalidade (TM): número de mortes para cada mil habitantes. Exemplo: se na mesma cidade, de cem mil pessoas, houve 10 000 mortes durante um ano, então a taxa de mortalidade é de 10‰ (dez por mil). A partir dos dados fornecidos no exemplo acima, podemos calcular a taxa de crescimento vegetativo da cidade em questão. Para isso, basta diminuir a natalidade pela mortalidade. Descontados os movimentos migratórios, quando a população de um país cresce, significa que a taxa de natalidade é superior à taxa de mortalidade. No Brasil, o crescimento ocorreu de maneira acelerada até a primeira metade do século XX. No entanto, a partir da década de 1960, a taxa de natalidade vem decaindo mais rapidamente do que a taxa de mortalidade, caracterizando um menor crescimento da população. Tema 1
  • 7. Crescimento populacional em queda A população brasileira aumentou quase vinte vezes desde o primeiro recenseamento realizado no país, em 1872. Mas desde a década de 1960, ocorre redução do ritmo de crescimento. A taxa de natalidade baixou de 1,64%, em 2000, para 1,17%, em 2010. Por que a taxa de natalidade no Brasil está caindo desde a década de 1960? Diversos fatores influenciaram a queda da taxa de natalidade. São alguns deles: • popularização de métodos anticonceptivos; • entrada da mulher no mercado de trabalho (que fez com que muitas adiassem a gravidez por causa de suas carreiras); • e o planejamento familiar, que faz com que os casais decidam quantos filhos terão com base nas condições que poderão oferecer de educação, saúde e lazer. O resultado foi a diminuição na taxa de fecundidade, que indica o número médio de filhos por mulher, considerando mulheres entre 15 e 49 anos. Tema 1
  • 8. Idade e gênero A pirâmide etária é um gráfico que representa as quantidades de população masculina e feminina, por idades. Por isso, é também denominada pirâmide de idades. O formato de uma pirâmide de idades nos revela alguns aspectos sobre a população de um país. Uma base larga indica elevado número de jovens (0 a 19 anos), enquanto um topo estreito indica pequena quantidade de idosos (acima de 60 anos), revelando baixa expectativa de vida. Também denominada esperança de vida ao nascer, a expectativa de vida corresponde a quantos anos, em média, as pessoas viverão, se forem mantidas as condições de vida do momento em que a previsão foi realizada. Vejas as pirâmides etárias do Brasil em 1990 e em 2000: Perceba que aumentou o percentual de idosos em 2000. O topo é mais largo neste ano do que em 1990. Tema 1
  • 9. Envelhecimento da população Em linhas gerais, à medida que os países vão se desenvolvendo, o formato de pirâmide desfaz-se, indicando uma queda nas taxas de natalidade e mortalidade. Em outras palavras, à medida que um país se desenvolve, a sua população vai ficando mais velha. Com o Brasil não é diferente. Seguindo o que ocorreu outrora com os países centrais ou desenvolvidos e acompanhando nações emergentes (como México e África do Sul), a base da pirâmide populacional brasileira vem diminuindo, enquanto a porção superior vem se alargando, indicando a queda na taxa de natalidade e o aumento da qualidade e da expectativa de vida da população do país. Observe a evolução da população entre 1980 e 2010 Tema 1
  • 10. Problemas de um país com grande número de idosos Os países “maduros” geralmente apresentam expressivo desenvolvimento econômico, uma vez que etária grande parte da da População Economicamente Ativa (PEA) e população se encontra na faixa gera riquezas, mas também enfrentam alguns problemas: por causa do grande número de idosos, encontram dificuldades para manter boas condições de vida para esse grupo. E, como consequência da baixa natalidade, em poucos anos poderão faltar pessoas para o mercado de trabalho, o que poderá comprometer a previdência social, que garante o pagamento de aposentadoria para homens e mulheres acima dos 65 e 60 anos, respectivamente, que tenham contribuído ao longo da vida para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Tema 1
  • 12. Análise socioeconômica da população Para atender às demandas da população, é necessário conhecer seus problemas Investimentos e necessidades. em educação, infraestrutura, saúde etc. podem ser planejados com base em indicadores sociais, dados que traduzem em números características como escolaridade, acesso a bens e serviços, renda, entre outros. Tema 2
  • 13. PIB O PIB (Produto Interno Bruto) é um importante conceito referente à riqueza produzida pelas atividades econômicas de um determinado país. Seu valor corresponde a tudo o que foi produzido e devidamente consumido, seja esse consumo direto ou indireto Uma das formas usadas para avaliar a riqueza de um país, município ou estado é analisar o PIB per capita (por pessoa) de seus habitantes. Para calcular o PIB per capita divide-se o Produto interno bruto (PIB) pelo total da população da área considerada. Tema 2
  • 14. A pobreza no Brasil Segundo o Censo demográfico de 2010, 8,4% dos brasileiros viviam em situação de extrema pobreza, apresentando renda média mensal domiciliar abaixo de 70 reais. De lá até 2014, milhares de brasileiros saíram dessa situação, mas parte da população ainda vive em condições precárias. A proporção de indivíduos vivendo em extrema pobreza varia entre os estados e as regiões, sendo maior no Norte e no Nordeste. Tema 2
  • 15. Nos últimos ano, a população mais pobre passou a ter mais acesso a bens e serviços, mas devido socioeconômica, à desigualdade ainda há um grande número de brasileiros que vive em domicílios com carência de bens duráveis e em áreas onde há falta de serviços básicos Tema 2 Acesso a bens e serviços
  • 16. Educação O Brasil avançou no que diz respeito a educação mas ainda há muito para ser feito. A taxa de analfabetismo vem diminuindo a cada década. No entanto, o censo de 2010 apontou que a população de jovens de 15 a 18 anos com ensino fundamental completo era de apenas 40%, e mais da metade dos jovens brasileiros não havia completado o ensino médio, principalmente nos estados da Região Nordeste do país, que também apresentavam os menores percentuais de jovens com ensino fundamental completo. Tema 2
  • 17. Longevidade Nas últimas décadas, a taxa de mortalidade infantil caiu no Brasil e a expectativa de vida aumentou, se tornando um país mais longevo. A expectativa de vida ao nascer é determinada principalmente pela qualidade dos serviços de saúde, que afetam diretamente as taxas de mortalidade adulta e infantil. No entanto, isso não ocorreu da mesma maneira em todos os estados. No Nordeste e no Norte, essa expectativa de vida é bem menor. Tema 2
  • 18. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um índice que serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. O relatório anual de IDH é elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da ONU. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais. Ele leva em consideração a renda, a educação e a longevidade de uma população. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, estados e regiões. O IDH do Brasil evoluiu nas últimas décadas e em 2012 alcançou o valor de 0,730, considerado elevado, e bem superior ao registrado em 1980, de 0,522. Também em 2012, 74% dos municípios brasileiros apresentaram valores de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) superiores a 0,600. Dados do PNUD de 2016 referente ao ano de 2015) 1º - Noruega - 0,949 2º - Austrália - 0,939 3º - Suíça - 0,939 4º - Alemanha - 0,926 5º - Dinamarca - 0,925 6º - Cingapura - 0,925 7º - Holanda - 0,924 8º - Irlanda - 0,923 9º - Islândia - 0,921 10º - Canadá - 0,920 79º - Brasil - 0,754 Tema 2
  • 19. Desigualdades territoriais Em 1991, mais de 80% dos municípios brasileiros apresentavam valores de IDH inferiores a 0,500. Em 2010, apenas 0,6% dos municípios apresentou esse índice, o que indica que o país se desenvolveu nos últimos 20 anos. Apesar da evolução, o maior número de municípios brasileiros com IDH considerado elevado se concentra nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, enquanto a maior parte dos municípios das regiões Norte e Nordeste apresenta índices mais baixos. Entre os dez municípios que apresentaram melhor IDH em 2010, nove estão localizados nas regiões Sul e Sudeste, enquanto os dez municípios que apresentaram os valores mais baixos de IDH estão localizados nas regiões Norte e Nordeste. Veja mapas ao lado. Tema 2
  • 20. O Brasil da diversidade Desde o início de sua história, após a colonização europeia, o Brasil é marcado pela extensa diversidade cultural. Brasil, por apresentar uma grande dimensão territorial, possui uma vasta diversidade cultural. Os colonizadores europeus, a população indígena e os escravos africanos foram os primeiros responsáveis pela disseminação cultural no Brasil. Em seguida, os imigrantes italianos, japoneses, alemães, árabes, entre outros, contribuíram para a diversidade cultural do Brasil. Aspectos como a culinária, danças, religião são elementos que integram a cultura de um povo. A composição da população varia entre os estados, de acordo com a história de ocupação e colonização de cada região do território brasileiro. Tema 3
  • 21. Povos indígenas Os povos indígenas do Brasil são descendentes dos habitantes nativos do atual território do país, que aqui viviam antes da chegada dos colonizadores portugueses no século XVI. Os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 896.917 pessoas. Destes, 324.834 vivem em cidades e 572.083 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da população total do país. A maior parte dessa população distribui-se por milhares de aldeias, situadas no interior de 705 Terras Indígenas, de norte a sul do território nacional. Tema 3
  • 22. Povos Africanos Entre os séculos XVI e XIX, cerca de 4 milhões de africanos de diversos grupos étnicos foram trazidos ao Brasil como escravos para trabalhar nas lavouras e entre outras atividades econômicas. Muitos aspectos da cultura do povo brasileiro têm origem africana, incluindo estilos musicais e artísticos, costumes culinários, manifestações culturais e religiosas, além de diversas palavras que usamos no dia a dia. Também existem centenas de comunidades são grupos de quilombolas no Brasil, que ancestralidade africana remanescentes de antigos quilombos — agrupamentos de resistência de escravos fugidos ou áreas doadas para escravos libertos durante os anos de escravidão no Brasil. Tema 3
  • 23. Os imigrantes Os descendentes de imigrantes constituem grande parte da população brasileira. A chegada de imigrantes ocorreu de maneira mais intensa entre meados do século XIX e meados do século XX, quando muitos europeus (principalmente portugueses, italianos, espanhóis, alemães) e asiáticos (sírios, libaneses, japoneses, entre outros) chegaram ao país. Nas regiões onde os imigrantes se estabeleceram, podemos notar influências deixadas na paisagem. Tema 3
  • 24. Os movimentos migratórios O deslocamento de pessoas de um lugar para o outro é fenômeno tão antigo quanto o homem. Os movimentos migratórios são amplos e complexos, pois envolve as mais variadas classes sociais, culturas e religiões. Existem dois tipos básicos de migração: a migração externa, que ocorre quando a população se desloca de um país para outro, e a migração interna, que ocorre quando a população se desloca dentro de um mesmo país, seja de uma região para outra (inter- regional), seja dentro de uma região (intrarregional). Os motivos que levam a tais deslocamentos são diversos a apresentam consequências positivas e negativas, dependendo das condições e dos diferentes contextos socioeconômicos, culturais e ambientais em que ocorrem. Existem, por exemplo, causas religiosas, naturais, culturais, politico-ideológica e também as guerras, entre outras, associadas aos movimentos migratórios.. Mas o que se verifica ao longo da história é que predominam os fatores econômicos, como principal causa dos movimentos migratórios humanos Tema 4
  • 25. Migrações externas no Brasil Após a independência do Brasil, o período de maior migração externa se deu nos séculos XIX e XX, quando o país recebeu um grande número de imigrantes europeus e asiáticos. Muitos imigrantes vieram ao Brasil para trabalhar em fazendas, como os italianos, que em sua maioria se dirigiram para as plantações de café. Outros vieram para fugir de conflitos e guerras em seus países, como os japoneses, que hoje estão mais concentrados no estado de São Paulo. Imigrantes japoneses cuidando de plantação de café Tema 3
  • 26. Migrações internas no Brasil Atualmente, milhões de brasileiros vivem fora de seu estado ou município de nascimento. Entre 1940 e 1990 Nesse período ocorreram diversos deslocamentos populacionais do Nordeste para o Sudeste, principalmente entre 1960 e 1980, em direção às cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, que concentravam o maior número de indústrias e oportunidades de trabalho. Após a década de 1950, com a aceleração do processo de industrialização, muitos moradores da zona rural deixavam o campo rumo à cidade em um movimento migratório denominado êxodo rural. Entre 1960 e 1990, as regiões Centro-Oeste e Norte também receberam nordestinos, atraídos pelas atividades extrativistas ou pela esperança de adquirir lotes de terra na região da Amazônia, e um grande número de agricultores vindos do Sul do país se estabeleceu. A inauguração da nova capital do país, Brasília, em 1960, e a criação da Zona Franca de Manaus contribuíram para o crescimento dos fluxos migratórios em direção às duas cidades. Tema 3
  • 27. De 1990 aos dias atuais A partir da década de 1990, o fluxo de migrantes provenientes do Nordeste em direção ao Sudeste se manteve, embora em número menor do que nas décadas anteriores. Além disso, muitos nordestinos passaram a voltar ao seu estado de origem, caracterizando a migração de retorno, em função, principalmente, do desenvolvimento econômico da região nas últimas décadas. Durante esse período também aumentaram as migrações intrarregionais, principalmente em direção às cidades com até 5 milhões de habitantes, as que mais crescem no Brasil atualmente Tema 3
  • 28. A força de trabalho brasileira A maioria dos integrantes da PEA apresenta entre 15 e 64 anos. A PEA é composta de aproximadamente 100 milhões de brasileiros, o que significa que a parcela da população economicamente ativa é maior do que o número de dependentes (crianças e idosos). Essa situação é conhecida como bônus demográfico e representa um período favorável para o crescimento econômico do país. Mas isso tende a mudar. Veja esquema abaixo: Tema 4
  • 29. Empregos formais e informais Os empregos formais, que são aqueles com carteira de trabalho assinada e garantia de direitos trabalhistas. O setor que mais emprega pessoas no país é o terciário, que envolve comércio, serviços e administração pública. Já o emprego informal é aquele no qual a pessoa trabalha sem condições regulamentadas pelo governo, ou seja, é aquele em que não há vínculo empregatício, o trabalhador não possui registro em carteira, nem usufrui dos benefícios que lhes são de direito, como FGTS, direito à licença maternidade, auxílio do governo em caso de desemprego. São incluídas nessa situação as pequenas empresas que não pagam taxas e impostos. Também é chamado de subemprego. Tema 4
  • 30. A mulher no mercado de trabalho A participação da mulher no mercado de trabalho cresceu muito nas últimas décadas. No entanto, o tratamento desigual entre homens e mulheres persiste. As mulheres, além de ganharem em média menos do que os homens em todas as regiões brasileiras, geralmente são as primeiras a serem demitidas em momentos de crise econômica e sofrem com o desrespeito aos direitos garantidos pelas leis trabalhistas, como a licença-maternidade e a licença para amamentar. Ainda nos dias de hoje é recorrente a concentração de ocupações das mulheres no mercado de trabalho, sendo que 80% delas são professoras, cabeleireiras, manicures, funcionárias públicas ou trabalham em serviços de saúde. Mas o contingente das mulheres trabalhadoras mais importantes está concentrado no serviço doméstico remunerado; no geral, são mulheres negras, com baixo nível de escolaridade e com os menores rendimentos na sociedade brasileira. Tema 4
  • 31. Panorama do trabalho infantil Trabalho infantil é toda forma de trabalho realizado por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima permitida, de acordo com a legislação de cada país. No Brasil, o trabalho é proibido para quem ainda não completou 16 anos, como regra geral. Quando realizado na condição de aprendiz, é permitido a partir dos 14 anos. Se for trabalho noturno, perigoso, insalubre ou atividades da lista TIP (piores formas de trabalho infantil), a proibição se estende aos 18 anos incompletos. Assim, a proibição do trabalho infantil no Brasil varia de acordo com a faixa etária e com o tipo de atividades ou condições em que é exercido. Tema 4
  • 32. O trabalho análogo à escravidão De acordo com o artigo 149 do Código Penal brasileiro, são elementos que caracterizam o trabalho análogo ao de escravo: condições degradantes de trabalho (incompatíveis com a dignidade humana, caracterizadas pela violação de direitos fundamentais coloquem em risco a saúde e a vida do trabalhador), jornada exaustiva (em que o trabalhador é submetido a esforço excessivo ou sobrecarga de trabalho que acarreta a danos à sua saúde ou risco de vida), trabalho forçado (manter a pessoa no serviço através de fraudes, isolamento geográfico, ameaças e violências físicas e psicológicas) e servidão por dívida (fazer o trabalhador contrair ilegalmente um débito e prendê-lo a ele). Os elementos podem vir juntos ou isoladamente. Tema 4
  • 33. O desemprego São diversos os fatores que levam um indivíduo a estar desempregado, como as crises econômicas, que resultam, entre outras consequências, em demissões nas empresas. A quantidade de desempregados no Brasil diminuiu na última década, e a proporção de pessoas desocupadas na PEA caiu nas principais regiões metropolitanas brasileiras. No entanto, em 2013, cerca de 6 milhões de brasileiros em idade economicamente ativa se encontravam desempregados. Tema 4
  • 34. Novas profissões O avanço tecnológico extermina profissões na mesma velocidade que cria novas, exigindo cada vez mais domínio técnico em substituição à força física ou uso do corpo como maquinário. Surgiram novas profissões ligadas à internet, como os web Tema 4 designers (que desenvolvem páginas da internet) e profissionais voltados à criação de ferramentas nas redes sociais. Trabalhadores com baixa qualificação profissional, principalmente aqueles que procuram o primeiro emprego, são os mais prejudicados pela especialização e mecanização da produção, pois não conseguem assumir funções nas atividades modernizadas e tendem a migrar para as atividades da economia informal como alternativa para a sobrevivência. Despertador humano Entregador de leite As profissões abaixo não existem mais