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Formação dos Reinos
Ibéricos
Portugal | Espanha
Inicialmente povoada por iberos, celtas e ligures, a
península Ibérica sofreu a invasão dos visigodos, no final
do Império Romano, e dos árabes, no século VIII.
A formação dos
Estados nacionais
da região está
estreitamente
vinculada à
Guerra de
Reconquista dos
territórios
tomados pelos
muçulmanos, na
Baixa Idade
Média.
A religião islâmica foi levada para a península Ibérica,
onde já existia o cristianismo, pela invasão árabe,
iniciada em 711. Devido ao avanço muçulmano, os
cristãos só conseguiram manter reinos independentes
no norte da península, na região montanhosa das
Astúrias. Seria daí que partiria o movimento da
Reconquista, a partir do século XI.
Brasão de Astúrias.
Durante esse processo, organizaram-se os
reinos de Leão, Navarra, Castela e Aragão. Os
dois últimos, além de anexarem os demais
reinos, uniram-se em 1479, por meio do
casamento de seus monarcas, Fernando de
Aragão e Isabel de Castela, os chamados “reis
católicos”.
Essa união real deu origem aos Estado
centralizado espanhol, que, no entanto, só se
consolidaria com a reconquista de Granada,
último reduto árabe ao sul na península, e a
consequente expulsão dos mouros, em 1492.
A Rendição de Granada (1492)
Quanto a Portugal, suas origens remontam à doação de
terras feitas pelo rei Afonso VI Leão a Henrique de
Borgonha, nobre francês participante da Guerra de
Reconquista.
O feudo foi doado a Henrique de Borgonha juntamente
com seu compromisso matrimonial com a filha ilegítima
do rei, Dona Teresa. As terras doadas correspondiam ao
condado Portucalense. A independência desse feudo
em relação ao reino de Leão seria conseguida, após
muitas disputas familiares, em 1139. Nessa ocasião, o
filho de Teresa e Henrique, D. Afonso Henriques, teria
expulsado sua mãe de Portugal por
defender a sujeição a Leão, para
garantir a independência do território.
Assegurada a independência, inicia-se a dinastia de Borgonha, a primeira de
Portugal, dando prosseguimento à guerra contra os muçulmanos e expandindo as
fronteiras do reino para o sul. À medida que se estendia o território, a monarquia
fazia doações de terras à nobreza guerreira, sem, no entanto, lhes dar posse
hereditária. Desse modo, em Portugal, ao contrário do que aconteceu no resto da
Europa, evitou-se a formação de uma nobreza proprietária e autônoma, mantendo-
se a hegemonia da autoridade real.
O setor mercantil da sociedade portuguesa medieval, por sua vez, consolidou-se
com a transformação de Portugal em escala da rota marítima que ligava o
Mediterrâneo ao norte da Europa. Essa rota ganhou maior importância,
principalmente, a partir do século XIV, quando a insegurança gerada pela crise
europeia, em um panorama marcado por guerras e a peste negra, levou à busca de
novos entrepostos comerciais.
Em 1833, a morte de Fernando I, último rei da dinastia
de Borgonha sem herdeiros diretos, desencadeou
acirrada disputa sucessória. Parte da nobreza apoiava a
entrega da coroa portuguesa ao genro de D. Fernando,
o rei de Castela, representante de uma política
eminentemente feudal.
Os comerciantes, aliados a setores populares,
entretanto, conseguiram impor o nome de D. João,
mestre de Avis, ao trono. Foi a chamada Revolução de
Avis. Em 1385, na batalha de Aljubarrota, a derrota das
tropas castelhanas garantiu a ascensão de D. João ao
trono, dando origem à dinastia de Avis.
Batalha de Aljubarrota (1385)
A nova dinastia foi marcada pela
aproximação dos interesses da
monarquia com os do setor
mercantil: os comerciantes
buscavam ampliar seus mercados
e o rei desejava se fortalecer por
meio da cobrança de impostos
sobre o florescente comércio. Essa
aliança de interesses terminou por
desencadear processo conhecido
por expansão marítima
portuguesa, a partir do século XV. D. João I, deu início à Dinastia
de Avis.
Componentes:
Carla Brígida – nº 2.
Catarina Alves – nº 3.
Cathrine Lopes – nº4.
Lorrana Franco – nº 10.
Joice Reis – nº 14.

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Formação dos Reinos Ibéricos

  • 2. Inicialmente povoada por iberos, celtas e ligures, a península Ibérica sofreu a invasão dos visigodos, no final do Império Romano, e dos árabes, no século VIII.
  • 3. A formação dos Estados nacionais da região está estreitamente vinculada à Guerra de Reconquista dos territórios tomados pelos muçulmanos, na Baixa Idade Média.
  • 4. A religião islâmica foi levada para a península Ibérica, onde já existia o cristianismo, pela invasão árabe, iniciada em 711. Devido ao avanço muçulmano, os cristãos só conseguiram manter reinos independentes no norte da península, na região montanhosa das Astúrias. Seria daí que partiria o movimento da Reconquista, a partir do século XI. Brasão de Astúrias.
  • 5. Durante esse processo, organizaram-se os reinos de Leão, Navarra, Castela e Aragão. Os dois últimos, além de anexarem os demais reinos, uniram-se em 1479, por meio do casamento de seus monarcas, Fernando de Aragão e Isabel de Castela, os chamados “reis católicos”. Essa união real deu origem aos Estado centralizado espanhol, que, no entanto, só se consolidaria com a reconquista de Granada, último reduto árabe ao sul na península, e a consequente expulsão dos mouros, em 1492.
  • 6. A Rendição de Granada (1492)
  • 7. Quanto a Portugal, suas origens remontam à doação de terras feitas pelo rei Afonso VI Leão a Henrique de Borgonha, nobre francês participante da Guerra de Reconquista.
  • 8. O feudo foi doado a Henrique de Borgonha juntamente com seu compromisso matrimonial com a filha ilegítima do rei, Dona Teresa. As terras doadas correspondiam ao condado Portucalense. A independência desse feudo em relação ao reino de Leão seria conseguida, após muitas disputas familiares, em 1139. Nessa ocasião, o filho de Teresa e Henrique, D. Afonso Henriques, teria expulsado sua mãe de Portugal por defender a sujeição a Leão, para garantir a independência do território.
  • 9. Assegurada a independência, inicia-se a dinastia de Borgonha, a primeira de Portugal, dando prosseguimento à guerra contra os muçulmanos e expandindo as fronteiras do reino para o sul. À medida que se estendia o território, a monarquia fazia doações de terras à nobreza guerreira, sem, no entanto, lhes dar posse hereditária. Desse modo, em Portugal, ao contrário do que aconteceu no resto da Europa, evitou-se a formação de uma nobreza proprietária e autônoma, mantendo- se a hegemonia da autoridade real. O setor mercantil da sociedade portuguesa medieval, por sua vez, consolidou-se com a transformação de Portugal em escala da rota marítima que ligava o Mediterrâneo ao norte da Europa. Essa rota ganhou maior importância, principalmente, a partir do século XIV, quando a insegurança gerada pela crise europeia, em um panorama marcado por guerras e a peste negra, levou à busca de novos entrepostos comerciais.
  • 10. Em 1833, a morte de Fernando I, último rei da dinastia de Borgonha sem herdeiros diretos, desencadeou acirrada disputa sucessória. Parte da nobreza apoiava a entrega da coroa portuguesa ao genro de D. Fernando, o rei de Castela, representante de uma política eminentemente feudal. Os comerciantes, aliados a setores populares, entretanto, conseguiram impor o nome de D. João, mestre de Avis, ao trono. Foi a chamada Revolução de Avis. Em 1385, na batalha de Aljubarrota, a derrota das tropas castelhanas garantiu a ascensão de D. João ao trono, dando origem à dinastia de Avis.
  • 12. A nova dinastia foi marcada pela aproximação dos interesses da monarquia com os do setor mercantil: os comerciantes buscavam ampliar seus mercados e o rei desejava se fortalecer por meio da cobrança de impostos sobre o florescente comércio. Essa aliança de interesses terminou por desencadear processo conhecido por expansão marítima portuguesa, a partir do século XV. D. João I, deu início à Dinastia de Avis.
  • 13. Componentes: Carla Brígida – nº 2. Catarina Alves – nº 3. Cathrine Lopes – nº4. Lorrana Franco – nº 10. Joice Reis – nº 14.