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NOÇÕES DE PRIMEIROS
SOCORROS
INSTITUTO DE QUÍMICA
2015
PRIMEIROS SOCORROS
Atenção imediata dada à uma vítima ferida
ou acometida por doença súbita.
A ajuda é realizada até a chegada do
atendimento médico competente.
Objetivo: manter as funções vitais
PRIMEIROS SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS
Primeiro passo: Análise da Situação
 riscos oferecem perigo para você?
 riscos oferecem perigo para a vítima?
 há perigo para as pessoas próximas?
 há mais de uma vítima?
ATENÇÃO!
 Vítima consciente: descobrir o nome
responsividade
 Vítima inconsciente: ligar imediatamente para o
número local de emergências médicas e solicitar o
DEA – desfibrilador externo automático
PRIMEIROS SOCORROS
AVALIAÇÃO INICIAL
PRIMEIROS SOCORROS
AVALIAÇÃO INICIAL
 1 - Avaliar o local
( deve ser feita no prazo de alguns
segundos durante a chegada ao local):
 Seguro?
 Há mais de uma vítima?
 Pode-se dar assistência
a todas as vítimas?
 Necessário movimentar as vítimas?
2 – Vítima
 Verificar nível de consciência
 Tenta dizer algo?
 Inconsciência
 3 – Mecanismos da lesão
 Há algum objeto caído próximo à vítima?
escada, bicicleta, andaime, fio
energizado, armas, remédios
4 – Testemunhas:
 Tem alguma informação?
 5 – Deformidades e lesões
 A vítima está caída em posição estranha?
 Queimaduras
 6 – Sinais:
 Traumas
 Sangue
 Vômito, urina
 Convulsão
CUIDADOS AO MANIPULAR A VÍTIMA
 Luvas, máscaras, protetor ocular, avental
 Saúde da Vítima X Saúde do Socorrista
 Lavar-se com água e sabão – sempre que terminar
o socorro
 PRECAUÇÕES:
 AIDS, HEPATITE, TUBERCULOSE, MENINGITE
ANÁLISE PRIMÁRIA
ANÁLISE PRIMÁRIA
 1 - Verificação do nível de consciência
2 – Abertura das vias aéreas e verificação
da respiração
 Rosto da vítima para cima em superfície
rígida
 Inspeção da cavidade oral
 Inclinação da cabeça para trás e elevação
do queixo
3 – Checar Respiração
Ver – Sentir - Ouvir
GASTAR 5 SEGUNDOS PARA AVALIAR
RESPIRAÇÃO
4 – Checar Circulação
 Artéria Carótida
 Artéria Braquial – crianças e bebês
GASTAR ATÉ 10 SEGUNDOS PARA CHECAR PULSO CAROTÍDEO OU
BRAQUIAL
5 – Checar Hemorragias
 Inspeção Visual: roupas e tipo de piso
 Palpar:
 região posterior da cabeça
 tronco
 membros
NÃO GASTAR MAIS QUE 30 SEGUNDOS NA ANÁLISE
PRIMÁRIA
Plano de ação
Uma das chaves de sucesso no socorro, é ter
certeza que sua ajuda não irá piorar o
problema!
Estabelecidas as prioridades e os primeiros
cuidados à vítima, o socorrista deve
providenciar o transporte do mesmo até o
auxílio de pessoas qualificadas.
Estabelecidas as prioridades e os primeiros
cuidados à vítima, o socorrista deve
providenciar o transporte do mesmo até o
auxílio de pessoas qualificadas.
DESMAIO
DESMAIO
Consiste na perda transitória de consciência e
da força muscular, devido a diminuição do
sangue e oxigênio no cérebro, sem a parada
da respiração.
Causas:
 Fome, cansaço
 Excesso de sol
 Dores de cabeça
 Convulsões
 Choques elétricos
 Nervosismo intenso
 Angústia, emoções fortes
Sintomas:
 Palidez
 Suor frio
 Sensação de fraqueza
 Tontura, mal-estar geral
 Escurecimento da visão
 Perda momentânea da consciência
Procedimentos:
 Arejar o ambiente
 Desapertar as roupas
Se a vítima estiver consciente:
 Fazê-la sentar-se com os joelhos pouco
afastados e a cabeça entre os mesmos
Se a vítima estiver inconsciente:
 Colocá-la com a cabeça em
nível mais baixo e
virada para o lado
durante o tempo
necessário.
ASFIXIA
ASFIXIA
Consiste na obstrução mecânica das vias
aéreas, levando à dificuldade respiratória
e até à parada respiratória.
A obstrução pode ser causada por corpo estranho,
através de:
 Substâncias orgânicas como: balas, pão, etc
 Substâncias inorgânicas: botões, moedas,
alfinetes, etc
Sinais e Sintomas:
 Incapacidade de falar
 Respiração difícil e barulhenta
 Gestos de sufocação
Procedimentos:
Se a vítima estiver consciente
 Encoraje-a para tossir vigorosamente.
 Se a vítima continua asfixiada, faça a Manobra de
Heimlich – fique em pé atrás da vítima, coloque
ambos os braços em torno do abdome, localizando
o umbigo. Coloque a lateral do polegar de seu
punho fechado imediatamente acima do umbigo.
Coloque a outra mão sobre a primeira e faça
compressões no abdomen (para dentro e para
cima).
 Verifique a boca para ver se expeliu o corpo
estranho, remova o objeto somente se visível.
 Continue as compressões até que o objeto seja
removido ou a vítima se torne não responsiva.
Se a vítima estiver inconsciente (não responsiva)
Se a vítima estiver inconsciente (não responsiva)
• Ligue para o número local de emergências médicas (192) e
peça um desfibrilador elétrico automático - DEA
• Inicie a manobra de Heimlich com a vítima deitada sobre
superfície rígida:
- aplique 05 golpes abdominais abaixo do osso esterno com as
mãos sobrepostas
- verifique se é visível o objeto na boca, para retira-lo
- reaplique os 05 golpes abdominais, alternando com a
avaliação da cavidade oral para a retirada do objeto
Se a vítima estiver sem pulso e respiração
(PCR)
• Inicie ressuscitação cardio-pulmonar: (adultos)
- coloque o calcanhar“ da palma de uma mão no
centro do peito, entre os mamilos, e a outra mão
sobre a primeira
- Pressione o peito, no mínimo, 5 centímetros de
profundidade
- Aplique 30 compressões torácicas a um rítmo de
pelo menos 100 por minuto
- Abra as vias aéreas e realize duas respirações
com duração de 01 segundo cada
- Faça 05 ciclos de 30 compressões e duas
respirações (02 minutos)
- Verifique presença de objeto dentro da boca ou
garganta ao fazer as respirações, e se o
encontrar, remova-o
ASFIXIA
Manobra de Heimlich
Pequenos Ferimentos
Pequenos Ferimentos
Ferimento
Ferimento
Ferimento
Ferimento é
é
é
é toda
toda
toda
toda lesão
lesão
lesão
lesão da
da
da
da pele
pele
pele
pele (
(
(
( corte,
corte,
corte,
corte, perfuração,
perfuração,
perfuração,
perfuração, dilaceração)
dilaceração)
dilaceração)
dilaceração)
produzida
produzida
produzida
produzida por
por
por
por traumatismo
traumatismo
traumatismo
traumatismo em
em
em
em qualquer
qualquer
qualquer
qualquer tipo
tipo
tipo
tipo de
de
de
de acidente
acidente
acidente
acidente.
.
.
.
O que fazer:
• Lavar o local do ferimento com água e sabão
(importante para prevenir infecção)
• Cobrir o local da lesão com gaze ou um pano limpo,
fazendo leve pressão sobre o local, mas sem prender a
circulação.
Observação:
- Não lavar o local do ferimento se houver suspeita
de fratura.
-Ferimentos profundos
- Provocados por pregos, facas ou arma de fogo
- Não remover o objeto, fazer compressão no local
da lesão com pano limpo ou gaze, envolver com
ataduras e transportar para receber assistência
qualificada.
ELEVAÇÃO DO MEMBRO PARA
CONTER HEMORRAGIA
LEMBRETE:
Manter a vacinação contra o Tétano (Dupla Adulto)
atualizada.
Vacine-se no CECOM ou Postos de Saúde.
Fone: 3521-9023 – Cecom.
HEMORRAGIA
HEMORRAGIA
É a perda de sangue devido ao rompimento
de um vaso sanguíneo, veia ou artéria,
alterando o funcionamento da circulação.
No adulto – o volume sanguíneo
corresponde a 7% do peso corporal
Na criança – o volume sanguíneo
corresponde a 8% a 9% do peso corporal
A Hemorragia abundante e não controlada
pode causar a morte em 3 a 5 minutos.
Sob o ponto vista clínico as hemorragias
podem ser:
 Interna – produzida dentro dos tecidos ou
no interior de uma cavidade natural.
A perda de sangue não
é visível e pode ser
devido a lesões traumáticas
de vísceras internas.
 Externa – perda de sangue para o exterior
do organismo, podendo ser observada
visualmente.
Procedimentos:
1. Hemorragia interna – observar sinais
externos:
 Pulso fraco e acelerado
 Pele fria, pálida e as mucosas dos olhos
e boca estão brancas
 Extremidades – mãos e dedos ficam
arroxeados pela diminuição da irrigação
sanguínea
O que fazer:
 Deitar a vítima imediatamente com a
cabeça mais baixa que o corpo
 Colocar uma bolsa de gelo ou compressas
frias
 Tranquilizar o acidentado se ele estiver
consciente
 Suspender a ingestão de líquidos
 Observar rigorosamente a vítima para
detectar parada cardíaca e respiratória e
fazer a reanimação, caso necessário.
2. Hemorragia externa –
 Deve ser prontamente controlada pela
pressão direta sobre o local do
sangramento em ferimentos superficiais.
Ferimento profundo com hemorragia:
 Deitar a vítima imediatamente
 Cobrir o ferimento com compressa
improvisada e comprimi-la com firmeza
 Elevar o segmento ferido a nível mais alto
que o coração
 Caso não haja controle, pressionar
diretamente as artérias que nutrem o local
afetado
PONTOS DE COMPRESSÃO
ARTÉRIA TEMPORAL
ARTÉRIA BRAQUIAL
ARTÉRIA POPLÍTEA ARTÉRIA FEMURAL
COMPRESSÃO DA ARTERIA E
LOCAL DA HEMORRAGIA
AMPUTAÇÕES TRAUMÁTICAS
Lesões onde ocorre a separação de um membro e/ou seu segmento.
Podem ser causadas por objetos cortantes, por esmagamentos ou por
forças de tração.
CONDUTA:
- Abrir vias aéreas e prestar assistência ventilatória, se necessário.
- Controlar a hemorragia.
- Controlar o estado de choque, caso presente, enquanto a vítima esteja
sendo encaminhada para assistência qualificada com o segmento
amputado
- Lavar a parte amputada o mais rapidamente possível com sabão líquido,
protegendo a face interna (cruenta) e em seguida irriga-la com soro
fisiológico em grande quantidade.
- Envolver o segmento numa compressa de gaze estéril ou tecido de algodão
bem limpo, embebido com soro fisiológico (nunca mergulhar a peça em
soro diretamente).
- Envolver o material dentro de um saco plástico duplo bem limpo e fecha-lo.
- Acondicionar o saco plástico num recipiente de isopor ou similar
com gelo, de forma que seja mantida uma temperatura interna
aproximada de 4 ° C, porém sem contato direto com o gelo.
Cuidados com o segmento amputado, para o reimplante:
TORNIQUETE
TORNIQUETE
 O torniquete só deve ser usado em casos
extremos e como último recurso.
Procedimento:
 Amarre um pano limpo acima do ferimento,
enrolando-o firmemente duas vezes. Faça um nó
simples.
 Em seguida, amarre um bastão sobre o nó do
tecido. Torça o bastão até estancar o
sangramento. Firme o bastão com as pontas livres
da tira do tecido.
 Marque o horário em que foi aplicado o
torniquete.
 Desaperte-o a cada 10 ou 15 minutos, para
manter a circulação do membro afetado.
TORNIQUETE
QUEIMADURAS
São lesões produzidas nos tecidos pela ação
de agentes :
Físicos – frio ou calor (raios solares, fogo,
vapores, eletricidade, etc)
Químicos – produtos corrosivos (ácidos ou
bases fortes)
Biológicos – taturanas, folhas de
vegetais(urtiga), sumo de laranja ou
limão ou figo em contato com o sol
Quanto à profundidade:
 1º. Grau – a lesão superficial, provocando
vermelhidão da pele, sem formar bolhas.
 2º. Grau – a lesão é mais profunda,
provocando a formação de bolhas.
Geralmente ocorre muita dor pela irritação
das terminações nervosas da pele.
 3º. Grau - quando a pele é destruída e são
atingidos músculos e/ou órgãos internos
do corpo.
1º.Grau 2º.Grau
3º.Grau
o Extensão da Queimadura
 Para calcular em um adulto a porcentagem
aproximada de superfície de pele queimada, tomamos
em conta os seguintes dados, considerando as partes
em relação ao todo:
ADULTO:
 Cabeça 9%
 Pescoço 1%
 Membros superiores 9% (cada um)
 Tórax 9%
 Abdome 9%
 Costas 9%
 Membros Inferiores 18% (cada um, incluindo
nádegas)
 Genitália 1%
Para as crianças, a porcentagem é a
seguinte:
 Cabeça e pescoço 18%
 Membros superiores 9% (cada um)
 Tórax e abdome 18%
 Costas e nádegas 18%
 Membros Inferiores 7% (cada um)
Regra da palma da mão – forma mais fácil para
avaliação da área queimada:
A palma da mão de um indivíduo representa 1% de sua
superfície corporal. Assim pode ser estimada a extensão de
uma queimadura, calculando-se o “número de palmas”
Qualquer queimadura que atinja 15% do corpo ou
mais, mesmo sendo de 1º.Grau – é considerada
grave.
Procedimentos:
Retirar a vítima do contato com a causa da queimadura.
 Agentes químicos- lavar a área queimada com
bastante água, retirando a roupa se ainda contém
alguma substância química.
 Queimadura térmica – aplicar compressa umedecida
com água com um pouco de sal ou soro fisiológico
“gelado” ( a área queimada perde a barreira
isotônica)
 Fogo: abafar com cobertor ou rolar a vítima no chão
 Verificar se a respiração, batimento cardíaco e o nível
de consciência estão normais
 Aliviar ou reduzir a dor e prevenir a infecção
Se houver a formação de bolhas, não
rompe-las, para evitar infecção.
 Não arrancar tecido que estiver aderido à
queimadura, apenas resfrie com água limpa
ou soro fisiológico, deixando-o no local.
 Não aplicar pomadas, líquidos, cremes ou
outras substâncias sobre a queimadura
 Proteger o local com gaze ou pano limpo
umedecido com soro fisiológico
Se a área lesada atingir os pés ou as mãos,
proteger entre os dedos com gaze ou pano
limpo umedecidos e após enfaixá-los.
 Encaminhar a vítima para assistência
qualificada.
INTOXICAÇÃO
Intoxicação ou envenenamento ocorre quando
o indivíduo entra em contato,aspira ou
ingere, acidentalmente ou não, substâncias
tóxicas de natureza diversa.
A gravidade depende:
 Idade
 Suscetibilidade do indivíduo
 Quantidade da substância
 Tipo e toxicidade da substância
 Vias de penetração: ingerida, aspirada ou
contato com a pele
 Tempo de exposição à mesma.
Vias de penetração:
 Vias Digestivas – ingestão de qualquer
tipo de substância tóxica, química ou
natural.
 Pele – contato direto com plantas ou
substâncias tóxicas.
 Vias respiratórias – aspiração de vapores
ou gases emanados de substâncias
tóxicas
Sinais e Sintomas:
 Hálito com odor estranho
 Modificação na coloração dos lábios e
interior da boca, dependendo do tipo de
substância
 Dor, sensação de queimação na boca,
garganta ou estômago
 Sonolência, confusão mental, torpor ou
outras alterações da consciência
 Estado de torpor alterado com período de
alucinações e delírios
 Lesões cutâneas, queimadura intensa com
limites bem definidos ou bolhas
Depressão da função respiratória
 Oligúria ou anúria ( diminuição ou
retenção do fluxo urinário)
 Convulsões
 Distúrbios hemorrágicos manifestados
por hematêmese, melena ou hematúria
 Queda da temperatura, permanecendo
abaixo do normal.
Tratamento geral de todo intoxicado:
 Eliminação imediata do tóxico
 Neutralização por antídotos, quando
existem.
 Tratamento sintomático
Procedimentos:
 Intoxicação por contato (pele): lavar
abundantemente o local afetado com água
corrente. No caso dos olhos serem afetados, lava-
los com água corrente durante 15 minutos e
encaminhar a vítima ao oftalmologista.
 Intoxicação por inalação: remover a vítima para o
ar fresco e manter a função respiratória.
 Intoxicação por ingestão: provocar vômito após a
administração de:
 solução emetizante aniônica (um copo de água + 1
colher de sopa de detergente líquido sem corante)
– irritante tênue – provoca vômito após 5 minutos
de ingestão, ingerir antes da solução 1 copo de
água
 ou estimulação da úvula ou faringe com o cabo de
uma colher ou lenço.
Não induzir o vômito se a vítima:
 Estiver inconsciente
 Tiver convulsões
 Tiver ingerido substância corrosiva que
possa causar queimaduras de mucosas
 Tiver ingerido um derivado de
petróleo(querosene, “tiner”, fluído de
isqueiro, etc).
Nos casos de ingestão de substâncias
corrosivas, cáusticas em geral e derivados
de petróleo, diluir ou neutralizar essas
substâncias pela ingestão de água.
Se a vítima estiver inconsciente:
 Verificar se respira e, se necessário, fazer
respiração artificial
 Se a vítima respira, coloque-a em posição
lateral de segurança
 Encaminha-la com urgência, para um
local onde possa receber assistência
qualificada.
Após os primeiros socorros deve-se procurar os
serviços de saúde mais próximos, levando o
rótulo ou embalagem do agrotóxico junto com
a FISPQ – ficha de informação de
segurança do produto químico.
 Telefone imediatamente para o Centro de
Informações Toxicológicas (HC)
 CCI/ HC - Fone: (19) 3521-7555/ 3521-6700
 UER/ HC – Fone: (19) 3521-8786
Posição de Recuperação
CHOQUE ELÉTRICO
CHOQUE ELÉTRICO
 O choque elétrico acontece porque o
corpo humano se comporta como um bom
condutor elétrico – possibilita a passagem
da corrente elétrica.
A gravidade do choque depende dos seguintes
fatores:
1. Intensidade da corrente (Amperes)
2. Tempo de exposição da pessoa à corrente
3. Frequência da corrente (Hz)
4. Percurso da corrente
5. Sensibilidade individual
Percurso seguido pela corrente no corpo da vítima
Percurso seguido pela corrente no corpo da vítima
Percurso seguido pela corrente no corpo da vítima
CORRENTE
REAÇÕES
FISIOLÓGICAS
0,1 a 0,5mA leve percepção superficial
0,5 a 10mA
ligeira paralisia nos músculos,
início de tetanização
10 a 30mA
nenhum efeito perigoso se
houver interrupção do
contato em no máximo 5
segundos
30 a 500mA
tetanização, sensação de
falta de ar, possibilidade
de fibrilação
acima de 500mA
traumas cardíacos
persistentes
Lesões causadas por acidentes com
eletricidade:
 Paralisação da respiração – por contração dos
músculos - asfixia
 Parada cardíaca
 Queimaduras de 1º., 2º. ou 3º.Grau – com locais
de limites bem definidos ou de grande extensão.
Importante:
O acidente com eletricidade
oferece perigo de vida
também para o socorrista.
Equipamento de Proteção Individual
Equipamento de Proteção Individual
CAPACETE ÓCULOS
LUVAS DE PROTEÇÃO
BOTAS E BOTINAS
CINTO DE SEGURANÇA
CAPAS
VÍTIMA DE CHOQUE ELÉTRICO USANDO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
Procedimentos:
 Antes de tocar a vítima, o socorrista deve desligar a
corrente elétrica, caso não seja possível, separar a
vítima do contato utilizando qualquer material que
seja mau condutor de eletricidade como: um pedaço
de madeira, cinto de couro, borracha grossa, luvas.
DESLIGAR A FONTE DE CORRENTE
Monitorar a respiração.
Se a vítima estiver inconsciente, abrir vias aéreas.
Se a vítima apresentar apnéia e parada cardíaca, aplique
a técnica de reanimação cardio-pulmonar.
Tratar o estado de choque (colocar a vitima de costas com
os membros inferiores elevados de 15 a 30 cm e aquecer a
vítima).
Remover roupas e jóias que não estejam grudadas à área
queimada e protege-la com um curativo limpo,embebido
em soro fisiológico ou água filtrada.
Encaminhar a vítima para assistência qualificada.
PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA
PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA
É a interrupção da atividade mecânica
cardíaca e pulmonar, sendo
preservada a atividade elétrica
cerebral.
Fonte: America Heart Association, 2006
O socorrista deve:
 Agir prontamente
 Ajoelhar-se junto à vítima
 Verificar a consciência
 Chamar por ajuda
 Iniciar o suporte básico de vida (SBV)
Guidelines 2010-2015
- Compressões torácicas
- Abertura das vias aéreas
- Respiração artificial boca a boca
(somente profissionais da saúde)
Sinais:
 Perda da consciência
 Pulso ausente (grandes artérias)
 Ausência de movimentos respiratóriós
Procedimentos:
 Colocar a vítima deitada de costas em uma superfície
firme (solo ou tábua)
 Apoiar a metade inferior da palma da mão, sobre o
osso esterno, na linha entre os mamilos e colocar a
outra mão por cima da primeira (os dedos e o
restante da palma da mão não devem encostar no
tórax da vítima)
 Aplicar 30 compressões numa
profundidade de 3 a 5 cm (adultos),
com frequência de,no mínimo, 100
por minuto, enquanto aguarda
chegada da equipe de socorro
especializada
Nas compressões, manter os braços estendidos,
usando mais o peso do corpo que a força dos
braços
 Manter regularmente as compressões até a
chegada da equipe especializada
Compressão Cardíaca
em Adultos
Localização
Compressão Cardíaca
em Adultos
MASSAGEM CARDÍACA EM ADULTO
Compressão Cardíaca
em Adultos
COMPRESSÕES TORÁCICAS
MASSAGEM CARDÍACA EM CRIANÇAS E BEBÊS
Compressão Cardíaca externa em recém-nascido
Compressão Cardíaca
Externa utilizando dois ou
três dedos de uma das
mãos
Compressão Cardíaca
Externa utilizando dois ou
três dedos de uma das
mãos e com a outra mão
utilizando apoio durante
as compressões
Compressão Cardíaca Externa
indicada para crianças de 1 a 8 anos
Verificar a eficiência da reanimação após 5 ciclos,
procurando a presença de pulso carotídeo por 5
segundos.
 As pupilas também devem ser examinadas
periodicamente.
 Encaminhar a vítima para assistência médica
especializada, mas continuar a técnica durante todo
o percurso.
USO DO DEA – DESFIBRILADOR ELÉTRICO
AUTOMÁTICO
- Aplique 1 choque ( 360 joules), seguido de RCP
imediata, iniciando por compressões torácicas.
- A verificação do ritmo cardíaco deve ser realizada a
cada 2 minutos (após 5 ciclos de RCP).
- Não usar DEA em crianças abaixo de 1 ano.
- -Em crianças, recomenda-se o uso do DEA após 5
ciclos de RCP.
DEA
APLICAÇÃO DO DEA - DESFIBRILAÇÃO AUTOMÁTICA
EXTERNA
Frequência Respiratória média:
 Homens – de 16 a 18 movimentos por
minuto
 Mulheres – de 18 a 20 movimentos por
minuto
 Crianças – de 20 a 25 movimentos por
minuto
 Crianças menores de 01 ano - de 30 a 40
movimentos por minuto
Pulso Normal:
 Homens – 60 a 70 bpm
 Mulheres – 70 a 80 bpm
 Crianças acima de 07 anos – 80 a 90 bpm
 Crianças de 01 a 07 anos – 80 a 120 bpm
 Crianças abaixo de 01 ano – 110 a 130
bpm
 Crianças recém-nascidas – 130 a 160
bpm
RESSUSCITAÇÃO
CARDIO-RESPIRATÓRIA
email: rosanan@unicamp.br
thais@unicamp.br
Fone: 3521-4671/ 3521-4672

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  • 2. PRIMEIROS SOCORROS Atenção imediata dada à uma vítima ferida ou acometida por doença súbita. A ajuda é realizada até a chegada do atendimento médico competente. Objetivo: manter as funções vitais
  • 3. PRIMEIROS SOCORROS PRIMEIROS SOCORROS Primeiro passo: Análise da Situação riscos oferecem perigo para você? riscos oferecem perigo para a vítima? há perigo para as pessoas próximas? há mais de uma vítima? ATENÇÃO! Vítima consciente: descobrir o nome responsividade Vítima inconsciente: ligar imediatamente para o número local de emergências médicas e solicitar o DEA – desfibrilador externo automático
  • 4. PRIMEIROS SOCORROS AVALIAÇÃO INICIAL PRIMEIROS SOCORROS AVALIAÇÃO INICIAL 1 - Avaliar o local ( deve ser feita no prazo de alguns segundos durante a chegada ao local): Seguro? Há mais de uma vítima? Pode-se dar assistência a todas as vítimas? Necessário movimentar as vítimas?
  • 5. 2 – Vítima Verificar nível de consciência Tenta dizer algo? Inconsciência 3 – Mecanismos da lesão Há algum objeto caído próximo à vítima? escada, bicicleta, andaime, fio energizado, armas, remédios
  • 6. 4 – Testemunhas: Tem alguma informação? 5 – Deformidades e lesões A vítima está caída em posição estranha? Queimaduras 6 – Sinais: Traumas Sangue Vômito, urina Convulsão
  • 7. CUIDADOS AO MANIPULAR A VÍTIMA Luvas, máscaras, protetor ocular, avental Saúde da Vítima X Saúde do Socorrista Lavar-se com água e sabão – sempre que terminar o socorro PRECAUÇÕES: AIDS, HEPATITE, TUBERCULOSE, MENINGITE
  • 8. ANÁLISE PRIMÁRIA ANÁLISE PRIMÁRIA 1 - Verificação do nível de consciência
  • 9. 2 – Abertura das vias aéreas e verificação da respiração Rosto da vítima para cima em superfície rígida Inspeção da cavidade oral Inclinação da cabeça para trás e elevação do queixo
  • 10. 3 – Checar Respiração Ver – Sentir - Ouvir GASTAR 5 SEGUNDOS PARA AVALIAR RESPIRAÇÃO
  • 11. 4 – Checar Circulação Artéria Carótida Artéria Braquial – crianças e bebês GASTAR ATÉ 10 SEGUNDOS PARA CHECAR PULSO CAROTÍDEO OU BRAQUIAL
  • 12. 5 – Checar Hemorragias Inspeção Visual: roupas e tipo de piso Palpar: região posterior da cabeça tronco membros NÃO GASTAR MAIS QUE 30 SEGUNDOS NA ANÁLISE PRIMÁRIA
  • 13. Plano de ação Uma das chaves de sucesso no socorro, é ter certeza que sua ajuda não irá piorar o problema!
  • 14. Estabelecidas as prioridades e os primeiros cuidados à vítima, o socorrista deve providenciar o transporte do mesmo até o auxílio de pessoas qualificadas. Estabelecidas as prioridades e os primeiros cuidados à vítima, o socorrista deve providenciar o transporte do mesmo até o auxílio de pessoas qualificadas.
  • 15. DESMAIO DESMAIO Consiste na perda transitória de consciência e da força muscular, devido a diminuição do sangue e oxigênio no cérebro, sem a parada da respiração. Causas: Fome, cansaço Excesso de sol Dores de cabeça Convulsões Choques elétricos Nervosismo intenso Angústia, emoções fortes
  • 16. Sintomas: Palidez Suor frio Sensação de fraqueza Tontura, mal-estar geral Escurecimento da visão Perda momentânea da consciência
  • 17. Procedimentos: Arejar o ambiente Desapertar as roupas Se a vítima estiver consciente: Fazê-la sentar-se com os joelhos pouco afastados e a cabeça entre os mesmos Se a vítima estiver inconsciente: Colocá-la com a cabeça em nível mais baixo e virada para o lado durante o tempo necessário.
  • 18. ASFIXIA ASFIXIA Consiste na obstrução mecânica das vias aéreas, levando à dificuldade respiratória e até à parada respiratória. A obstrução pode ser causada por corpo estranho, através de: Substâncias orgânicas como: balas, pão, etc Substâncias inorgânicas: botões, moedas, alfinetes, etc
  • 19. Sinais e Sintomas: Incapacidade de falar Respiração difícil e barulhenta Gestos de sufocação
  • 20. Procedimentos: Se a vítima estiver consciente Encoraje-a para tossir vigorosamente. Se a vítima continua asfixiada, faça a Manobra de Heimlich – fique em pé atrás da vítima, coloque ambos os braços em torno do abdome, localizando o umbigo. Coloque a lateral do polegar de seu punho fechado imediatamente acima do umbigo. Coloque a outra mão sobre a primeira e faça compressões no abdomen (para dentro e para cima). Verifique a boca para ver se expeliu o corpo estranho, remova o objeto somente se visível. Continue as compressões até que o objeto seja removido ou a vítima se torne não responsiva.
  • 21. Se a vítima estiver inconsciente (não responsiva) Se a vítima estiver inconsciente (não responsiva) • Ligue para o número local de emergências médicas (192) e peça um desfibrilador elétrico automático - DEA • Inicie a manobra de Heimlich com a vítima deitada sobre superfície rígida: - aplique 05 golpes abdominais abaixo do osso esterno com as mãos sobrepostas - verifique se é visível o objeto na boca, para retira-lo - reaplique os 05 golpes abdominais, alternando com a avaliação da cavidade oral para a retirada do objeto
  • 22. Se a vítima estiver sem pulso e respiração (PCR) • Inicie ressuscitação cardio-pulmonar: (adultos) - coloque o calcanhar“ da palma de uma mão no centro do peito, entre os mamilos, e a outra mão sobre a primeira - Pressione o peito, no mínimo, 5 centímetros de profundidade - Aplique 30 compressões torácicas a um rítmo de pelo menos 100 por minuto - Abra as vias aéreas e realize duas respirações com duração de 01 segundo cada - Faça 05 ciclos de 30 compressões e duas respirações (02 minutos) - Verifique presença de objeto dentro da boca ou garganta ao fazer as respirações, e se o encontrar, remova-o
  • 23.
  • 24.
  • 26. Pequenos Ferimentos Pequenos Ferimentos Ferimento Ferimento Ferimento Ferimento é é é é toda toda toda toda lesão lesão lesão lesão da da da da pele pele pele pele ( ( ( ( corte, corte, corte, corte, perfuração, perfuração, perfuração, perfuração, dilaceração) dilaceração) dilaceração) dilaceração) produzida produzida produzida produzida por por por por traumatismo traumatismo traumatismo traumatismo em em em em qualquer qualquer qualquer qualquer tipo tipo tipo tipo de de de de acidente acidente acidente acidente. . . . O que fazer: • Lavar o local do ferimento com água e sabão (importante para prevenir infecção) • Cobrir o local da lesão com gaze ou um pano limpo, fazendo leve pressão sobre o local, mas sem prender a circulação.
  • 27. Observação: - Não lavar o local do ferimento se houver suspeita de fratura. -Ferimentos profundos - Provocados por pregos, facas ou arma de fogo - Não remover o objeto, fazer compressão no local da lesão com pano limpo ou gaze, envolver com ataduras e transportar para receber assistência qualificada.
  • 28. ELEVAÇÃO DO MEMBRO PARA CONTER HEMORRAGIA
  • 29. LEMBRETE: Manter a vacinação contra o Tétano (Dupla Adulto) atualizada. Vacine-se no CECOM ou Postos de Saúde. Fone: 3521-9023 – Cecom.
  • 30. HEMORRAGIA HEMORRAGIA É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo, veia ou artéria, alterando o funcionamento da circulação. No adulto – o volume sanguíneo corresponde a 7% do peso corporal Na criança – o volume sanguíneo corresponde a 8% a 9% do peso corporal A Hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos.
  • 31. Sob o ponto vista clínico as hemorragias podem ser: Interna – produzida dentro dos tecidos ou no interior de uma cavidade natural. A perda de sangue não é visível e pode ser devido a lesões traumáticas de vísceras internas. Externa – perda de sangue para o exterior do organismo, podendo ser observada visualmente.
  • 32. Procedimentos: 1. Hemorragia interna – observar sinais externos: Pulso fraco e acelerado Pele fria, pálida e as mucosas dos olhos e boca estão brancas Extremidades – mãos e dedos ficam arroxeados pela diminuição da irrigação sanguínea
  • 33. O que fazer: Deitar a vítima imediatamente com a cabeça mais baixa que o corpo Colocar uma bolsa de gelo ou compressas frias Tranquilizar o acidentado se ele estiver consciente Suspender a ingestão de líquidos Observar rigorosamente a vítima para detectar parada cardíaca e respiratória e fazer a reanimação, caso necessário.
  • 34. 2. Hemorragia externa – Deve ser prontamente controlada pela pressão direta sobre o local do sangramento em ferimentos superficiais. Ferimento profundo com hemorragia: Deitar a vítima imediatamente Cobrir o ferimento com compressa improvisada e comprimi-la com firmeza Elevar o segmento ferido a nível mais alto que o coração Caso não haja controle, pressionar diretamente as artérias que nutrem o local afetado
  • 35. PONTOS DE COMPRESSÃO ARTÉRIA TEMPORAL ARTÉRIA BRAQUIAL
  • 37. COMPRESSÃO DA ARTERIA E LOCAL DA HEMORRAGIA
  • 38. AMPUTAÇÕES TRAUMÁTICAS Lesões onde ocorre a separação de um membro e/ou seu segmento. Podem ser causadas por objetos cortantes, por esmagamentos ou por forças de tração. CONDUTA: - Abrir vias aéreas e prestar assistência ventilatória, se necessário. - Controlar a hemorragia. - Controlar o estado de choque, caso presente, enquanto a vítima esteja sendo encaminhada para assistência qualificada com o segmento amputado
  • 39. - Lavar a parte amputada o mais rapidamente possível com sabão líquido, protegendo a face interna (cruenta) e em seguida irriga-la com soro fisiológico em grande quantidade. - Envolver o segmento numa compressa de gaze estéril ou tecido de algodão bem limpo, embebido com soro fisiológico (nunca mergulhar a peça em soro diretamente). - Envolver o material dentro de um saco plástico duplo bem limpo e fecha-lo. - Acondicionar o saco plástico num recipiente de isopor ou similar com gelo, de forma que seja mantida uma temperatura interna aproximada de 4 ° C, porém sem contato direto com o gelo. Cuidados com o segmento amputado, para o reimplante:
  • 40.
  • 41. TORNIQUETE TORNIQUETE O torniquete só deve ser usado em casos extremos e como último recurso. Procedimento: Amarre um pano limpo acima do ferimento, enrolando-o firmemente duas vezes. Faça um nó simples. Em seguida, amarre um bastão sobre o nó do tecido. Torça o bastão até estancar o sangramento. Firme o bastão com as pontas livres da tira do tecido. Marque o horário em que foi aplicado o torniquete. Desaperte-o a cada 10 ou 15 minutos, para manter a circulação do membro afetado.
  • 43. QUEIMADURAS São lesões produzidas nos tecidos pela ação de agentes : Físicos – frio ou calor (raios solares, fogo, vapores, eletricidade, etc) Químicos – produtos corrosivos (ácidos ou bases fortes) Biológicos – taturanas, folhas de vegetais(urtiga), sumo de laranja ou limão ou figo em contato com o sol
  • 44. Quanto à profundidade: 1º. Grau – a lesão superficial, provocando vermelhidão da pele, sem formar bolhas. 2º. Grau – a lesão é mais profunda, provocando a formação de bolhas. Geralmente ocorre muita dor pela irritação das terminações nervosas da pele. 3º. Grau - quando a pele é destruída e são atingidos músculos e/ou órgãos internos do corpo.
  • 46. o Extensão da Queimadura Para calcular em um adulto a porcentagem aproximada de superfície de pele queimada, tomamos em conta os seguintes dados, considerando as partes em relação ao todo: ADULTO: Cabeça 9% Pescoço 1% Membros superiores 9% (cada um) Tórax 9% Abdome 9% Costas 9% Membros Inferiores 18% (cada um, incluindo nádegas) Genitália 1%
  • 47. Para as crianças, a porcentagem é a seguinte: Cabeça e pescoço 18% Membros superiores 9% (cada um) Tórax e abdome 18% Costas e nádegas 18% Membros Inferiores 7% (cada um) Regra da palma da mão – forma mais fácil para avaliação da área queimada: A palma da mão de um indivíduo representa 1% de sua superfície corporal. Assim pode ser estimada a extensão de uma queimadura, calculando-se o “número de palmas” Qualquer queimadura que atinja 15% do corpo ou mais, mesmo sendo de 1º.Grau – é considerada grave.
  • 48. Procedimentos: Retirar a vítima do contato com a causa da queimadura. Agentes químicos- lavar a área queimada com bastante água, retirando a roupa se ainda contém alguma substância química. Queimadura térmica – aplicar compressa umedecida com água com um pouco de sal ou soro fisiológico “gelado” ( a área queimada perde a barreira isotônica) Fogo: abafar com cobertor ou rolar a vítima no chão Verificar se a respiração, batimento cardíaco e o nível de consciência estão normais Aliviar ou reduzir a dor e prevenir a infecção
  • 49.
  • 50. Se houver a formação de bolhas, não rompe-las, para evitar infecção. Não arrancar tecido que estiver aderido à queimadura, apenas resfrie com água limpa ou soro fisiológico, deixando-o no local. Não aplicar pomadas, líquidos, cremes ou outras substâncias sobre a queimadura Proteger o local com gaze ou pano limpo umedecido com soro fisiológico
  • 51. Se a área lesada atingir os pés ou as mãos, proteger entre os dedos com gaze ou pano limpo umedecidos e após enfaixá-los. Encaminhar a vítima para assistência qualificada.
  • 52. INTOXICAÇÃO Intoxicação ou envenenamento ocorre quando o indivíduo entra em contato,aspira ou ingere, acidentalmente ou não, substâncias tóxicas de natureza diversa. A gravidade depende: Idade Suscetibilidade do indivíduo Quantidade da substância Tipo e toxicidade da substância Vias de penetração: ingerida, aspirada ou contato com a pele Tempo de exposição à mesma.
  • 53. Vias de penetração: Vias Digestivas – ingestão de qualquer tipo de substância tóxica, química ou natural. Pele – contato direto com plantas ou substâncias tóxicas. Vias respiratórias – aspiração de vapores ou gases emanados de substâncias tóxicas
  • 54. Sinais e Sintomas: Hálito com odor estranho Modificação na coloração dos lábios e interior da boca, dependendo do tipo de substância Dor, sensação de queimação na boca, garganta ou estômago Sonolência, confusão mental, torpor ou outras alterações da consciência Estado de torpor alterado com período de alucinações e delírios Lesões cutâneas, queimadura intensa com limites bem definidos ou bolhas
  • 55. Depressão da função respiratória Oligúria ou anúria ( diminuição ou retenção do fluxo urinário) Convulsões Distúrbios hemorrágicos manifestados por hematêmese, melena ou hematúria Queda da temperatura, permanecendo abaixo do normal.
  • 56. Tratamento geral de todo intoxicado: Eliminação imediata do tóxico Neutralização por antídotos, quando existem. Tratamento sintomático
  • 57. Procedimentos: Intoxicação por contato (pele): lavar abundantemente o local afetado com água corrente. No caso dos olhos serem afetados, lava- los com água corrente durante 15 minutos e encaminhar a vítima ao oftalmologista. Intoxicação por inalação: remover a vítima para o ar fresco e manter a função respiratória. Intoxicação por ingestão: provocar vômito após a administração de: solução emetizante aniônica (um copo de água + 1 colher de sopa de detergente líquido sem corante) – irritante tênue – provoca vômito após 5 minutos de ingestão, ingerir antes da solução 1 copo de água ou estimulação da úvula ou faringe com o cabo de uma colher ou lenço.
  • 58. Não induzir o vômito se a vítima: Estiver inconsciente Tiver convulsões Tiver ingerido substância corrosiva que possa causar queimaduras de mucosas Tiver ingerido um derivado de petróleo(querosene, “tiner”, fluído de isqueiro, etc). Nos casos de ingestão de substâncias corrosivas, cáusticas em geral e derivados de petróleo, diluir ou neutralizar essas substâncias pela ingestão de água.
  • 59. Se a vítima estiver inconsciente: Verificar se respira e, se necessário, fazer respiração artificial Se a vítima respira, coloque-a em posição lateral de segurança Encaminha-la com urgência, para um local onde possa receber assistência qualificada.
  • 60. Após os primeiros socorros deve-se procurar os serviços de saúde mais próximos, levando o rótulo ou embalagem do agrotóxico junto com a FISPQ – ficha de informação de segurança do produto químico. Telefone imediatamente para o Centro de Informações Toxicológicas (HC) CCI/ HC - Fone: (19) 3521-7555/ 3521-6700 UER/ HC – Fone: (19) 3521-8786
  • 62. CHOQUE ELÉTRICO CHOQUE ELÉTRICO O choque elétrico acontece porque o corpo humano se comporta como um bom condutor elétrico – possibilita a passagem da corrente elétrica. A gravidade do choque depende dos seguintes fatores: 1. Intensidade da corrente (Amperes) 2. Tempo de exposição da pessoa à corrente 3. Frequência da corrente (Hz) 4. Percurso da corrente 5. Sensibilidade individual
  • 63. Percurso seguido pela corrente no corpo da vítima Percurso seguido pela corrente no corpo da vítima
  • 64. Percurso seguido pela corrente no corpo da vítima
  • 65. CORRENTE REAÇÕES FISIOLÓGICAS 0,1 a 0,5mA leve percepção superficial 0,5 a 10mA ligeira paralisia nos músculos, início de tetanização 10 a 30mA nenhum efeito perigoso se houver interrupção do contato em no máximo 5 segundos 30 a 500mA tetanização, sensação de falta de ar, possibilidade de fibrilação acima de 500mA traumas cardíacos persistentes
  • 66. Lesões causadas por acidentes com eletricidade: Paralisação da respiração – por contração dos músculos - asfixia Parada cardíaca Queimaduras de 1º., 2º. ou 3º.Grau – com locais de limites bem definidos ou de grande extensão.
  • 67. Importante: O acidente com eletricidade oferece perigo de vida também para o socorrista.
  • 68. Equipamento de Proteção Individual Equipamento de Proteção Individual
  • 70. BOTAS E BOTINAS CINTO DE SEGURANÇA CAPAS
  • 71. VÍTIMA DE CHOQUE ELÉTRICO USANDO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
  • 72. Procedimentos: Antes de tocar a vítima, o socorrista deve desligar a corrente elétrica, caso não seja possível, separar a vítima do contato utilizando qualquer material que seja mau condutor de eletricidade como: um pedaço de madeira, cinto de couro, borracha grossa, luvas.
  • 73. DESLIGAR A FONTE DE CORRENTE
  • 74. Monitorar a respiração. Se a vítima estiver inconsciente, abrir vias aéreas. Se a vítima apresentar apnéia e parada cardíaca, aplique a técnica de reanimação cardio-pulmonar. Tratar o estado de choque (colocar a vitima de costas com os membros inferiores elevados de 15 a 30 cm e aquecer a vítima). Remover roupas e jóias que não estejam grudadas à área queimada e protege-la com um curativo limpo,embebido em soro fisiológico ou água filtrada. Encaminhar a vítima para assistência qualificada.
  • 75. PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA É a interrupção da atividade mecânica cardíaca e pulmonar, sendo preservada a atividade elétrica cerebral. Fonte: America Heart Association, 2006
  • 76. O socorrista deve: Agir prontamente Ajoelhar-se junto à vítima Verificar a consciência Chamar por ajuda Iniciar o suporte básico de vida (SBV) Guidelines 2010-2015 - Compressões torácicas - Abertura das vias aéreas - Respiração artificial boca a boca (somente profissionais da saúde)
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80. Sinais: Perda da consciência Pulso ausente (grandes artérias) Ausência de movimentos respiratóriós
  • 81. Procedimentos: Colocar a vítima deitada de costas em uma superfície firme (solo ou tábua) Apoiar a metade inferior da palma da mão, sobre o osso esterno, na linha entre os mamilos e colocar a outra mão por cima da primeira (os dedos e o restante da palma da mão não devem encostar no tórax da vítima) Aplicar 30 compressões numa profundidade de 3 a 5 cm (adultos), com frequência de,no mínimo, 100 por minuto, enquanto aguarda chegada da equipe de socorro especializada
  • 82. Nas compressões, manter os braços estendidos, usando mais o peso do corpo que a força dos braços Manter regularmente as compressões até a chegada da equipe especializada
  • 83.
  • 88.
  • 90. MASSAGEM CARDÍACA EM CRIANÇAS E BEBÊS
  • 91. Compressão Cardíaca externa em recém-nascido
  • 92. Compressão Cardíaca Externa utilizando dois ou três dedos de uma das mãos Compressão Cardíaca Externa utilizando dois ou três dedos de uma das mãos e com a outra mão utilizando apoio durante as compressões
  • 93. Compressão Cardíaca Externa indicada para crianças de 1 a 8 anos
  • 94. Verificar a eficiência da reanimação após 5 ciclos, procurando a presença de pulso carotídeo por 5 segundos. As pupilas também devem ser examinadas periodicamente. Encaminhar a vítima para assistência médica especializada, mas continuar a técnica durante todo o percurso.
  • 95. USO DO DEA – DESFIBRILADOR ELÉTRICO AUTOMÁTICO - Aplique 1 choque ( 360 joules), seguido de RCP imediata, iniciando por compressões torácicas. - A verificação do ritmo cardíaco deve ser realizada a cada 2 minutos (após 5 ciclos de RCP). - Não usar DEA em crianças abaixo de 1 ano. - -Em crianças, recomenda-se o uso do DEA após 5 ciclos de RCP.
  • 96. DEA
  • 97. APLICAÇÃO DO DEA - DESFIBRILAÇÃO AUTOMÁTICA EXTERNA
  • 98. Frequência Respiratória média: Homens – de 16 a 18 movimentos por minuto Mulheres – de 18 a 20 movimentos por minuto Crianças – de 20 a 25 movimentos por minuto Crianças menores de 01 ano - de 30 a 40 movimentos por minuto
  • 99. Pulso Normal: Homens – 60 a 70 bpm Mulheres – 70 a 80 bpm Crianças acima de 07 anos – 80 a 90 bpm Crianças de 01 a 07 anos – 80 a 120 bpm Crianças abaixo de 01 ano – 110 a 130 bpm Crianças recém-nascidas – 130 a 160 bpm