SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
AGULHAS MAGNÉTICAS
SHARPIE CLUB (PORTUGAL)
Agulhas Náuticas
• Um dos problemas principais da navegação é
determinar a direcção a seguir de um ponto para outro
na superfície da terra, bem como determinar a posição
do navio em função de pontos de terra quando dentro do
alcance visual (Azimute). A solução de ambos exige que
se conheça uma orientação e esta é obtida pelas
agulhas náuticas.
• Tipos de agulhas náuticas:
• a) Agulha magnética; e
• b) Agulha giroscópica.
Agulha Giroscópica
• Agulha giroscópica (girobússola) –
Equipamento complexo que exige
uma fonte de alimentação.
• Independente do magnetismo
terrestre, aponta na direcção do
meridiano verdadeiro com precisão
ao quarto do grau.
• Está sujeita a avarias próprias dos
equipamentos eléctricos, exige uma
adequada manutenção para operar
em condições normais de eficiência.
Agulha Magnética - Vantagens
• A agulha Magnética é um instrumento
comparativamente simples, que opera
independentemente de qualquer fonte
de energia eléctrica.
• Requer pouca manutenção;
• É um equipamento robusto, que não
sofre avarias com facilidade; e
• Custos relativamente baixos.
Agulha Magnética - Limitações
• A agulha magnética utiliza o Campo Magnético
Terrestre, indicando o Norte Magnético, em lugar do
Norte Verdadeiro;
• É afectada por material magnético ou equipamentos
eléctricos;
• Não é tão precisa e fácil de usar como a Agulha
Giroscópica;
• Normalmente, suas informações não podem ser
transmitidas com facilidade para outros sistemas;
• Uma Agulha Magnética é mais afectada por altas
latitudes que uma Agulha Giroscópica.
Campo Magnético
• O campo magnético
terrestre assemelha-se a
um dipolo magnético com
seus pólos próximos dos
pólos geográficos da
Terra.
• Ao ângulo formado entre
o Norte Geográfico e o
Norte Magnético, dá-se o
nome de Declinação
Magnética (D) .
Declinação Magnética
• Devido às oscilações dos pólos magnéticos e à
composição do globo, a Declinação magnética varia
geograficamente e temporalmente.
• As cartas náuticas indicam-nos a declinação magnética
para o ano de referência e a sua variação anual em
minutos.
• As linhas de igual declinação chamam-se linhas
isogónicas.
Carta de Linhas Isogónicas
Rosa de Declinação
•D= 5º 05’ W 2000 (8’E)
•Ano 2000
Declinação = 5º 05´W
Variação anual = 8’E/ano
Declinação Magnética
Nv
Nm
5º 05´W
•D= 5º 05’ W 2000 (8’E)
Ano 2000
5º 05´W – 8’ E = 4º 57’ W
Ano 2001
5º 05´W 4º 57´W4º 49´W
4º 41´W4º 57´W – 8’ E = 4º 49’ W
Ano 2002
4º 49´W – 8’ E = 4º 41’ W
Ano 2003
Declinação Magnética
• Ex: D = 5º 25’ W 1985 (7’ E)
• D (2008)=
2008-1985 = 23 anos
23 anos x 7’ = 161’ E = 2º 41’ E
• D (2008)= 5º 25’ – 2º 41’ =
= 2º 44’ W
aprox 3ºW
Calculo da DECLINAÇÃO MAGNÉTICA (D).
Utilizando a disposição de calculo fornecida
• A Declinação Magnética, encontra-se na carta de navegação, na
rosa da declinação.
Como algumas cartas que se utilizam
nestes exercícios, são cortes parciais
das originais, por vezes não têm esta
informação.
Quando assim é, deve ser dada no
enunciado, como é o caso agora
apresentado.
• A Declinação Magnética fornecida é:
5º 25’ W (7’E) para o ano 1985
• no ano de 1985, foi contabilizada uma diferença entre o Norte
verdadeiro e o Norte magnético, na área representada na carta, de
5º 25’W, verificando-se uma alteração anual de 7’ Este.
• Temos assim de atualizar a Declinação para o ano do exercício,
neste caso, 2008.
• Vamos usar para isso a disposição de calculo.
• Preenchemos a linha de cima (a azul) com os elementos de Declinação
fornecidos;
• Entramos com o ano do exercício e calculamos a diferença anual.
• Calculam-se os minutos de correção total, transformam-se em graus e
minutos, e aplica-se à Declinação fornecida inicialmente.
• Para subtrair aos 5º 25’ os 2º 41’ temos que retirar 1º, ficando com 4, e
somando 60’ aos 25’, ficando com 85’, permitindo assim efetuar o calculo.
• Arredonda-se o valor obtido de declinação ao grau mais próximo ou ao
meio grau, obtendo-se assim a Declinação Magnética de trabalho para o
ano em que estamos a fazer o exercício.
1985 5 25 7’E
2008
23
7’E
161E
2º 41’ E
2 44
3
4º 85’
Agulha Magnética - desvio
• A agulha magnética é um equipamento, que como
qualquer outro, é afectado por erros do próprio
equipamento.
• Ao erro de leitura da agulha magnética dá-se o nome de
desvio da agulha (δ).
desvio da agulha (δ)
• Durante a construção do navio, as massas de ferro duro
adquirem uma magnetização própria que irá influenciar
agulha magnética, bem como os circuitos eléctricos da
embarcação (magnetização permanente).
• As massas de ferro macio criam magnetização própria,
dependendo da forma como estão expostas ao campo
magnético (magnetização induzida).
• A soma destas magnetizações será diversa devido à
magnetização induzida, dependendo da proa a que o
navio navega e irá influenciar a agulha magnética,
originando o desvio da agulha.
Magnetização Permanente
desvio da agulha (δ)
Navio construído com proa ao Nm ( a
magnetização não se altera
posteriormente com a proa; depende
apenas da proa a que foi construído).
A magnetização altera-se quase
instantaneamente; depende da proa e
do valor do campo terrestre no local
onde o navio se encontra.
Magnetização Induzida
Determinação do desvio (δ)
• Utilizando azimutes conhecidos de um ponto fixo em
terra, um enfiamento ou uma girobússola, é possível
determinar o desvio da agulha.
• As agulhas magnéticas profissionais possuem
instrumentos que permitem corrigir parte desse erro.
• Todas as agulhas magnéticas possuem um desvio maior
ou menor que deve ser quantificado.
Agulha magnética
A agulha magnética trabalha
dentro da bitácula possuindo
esta instrumentos que permitem
a correcção do desvio da
agulha.
desvio da agulha (δ)
• O desvio
restante
após
correcção
deve ser
quantifica
do e
listado
por meio
de:
Curva de desvios Tabela de desvios
Variação (V)
• Quando se efectua uma leitura na agulha magnética, o
valor obtido deve ser corrigido de:
– desvio da agulha (δ);
– Declinação magnética (D).
• Ao somatório da declinação (D) com o desvio (δ) dá-se
o nome de Variação (V).
• V = D + δ
Conversão de proas/azimutes
• D= 5ºW
• δ= 2º E
• Pa= 050º
• Pv= ?
• Pv= Pa + V (-) W
(+) E
• V = D+ δ = -5 + 2
= -3 = 3º W
• Pv= 050º + (-)3 = 047º
Nv
Nm
D
Pv
Pm
δ
Na
V
Pa
Conversão de proas/azimutes
• Pv = Pa + V (-W)
• Pa = Pv – V (-E)
• D = 5º 25’ W 1995 (8’E)
• Ano do exercício 2008
• Pv = 225º
• Pa = ?
Conversão de proas/azimutes
1. Actualização da Declinação para o ano do problema.
D1995 = 5º25’W 2008-1995 =13 anos
13 x 8’ = 104’ E = 1º 44’ E
D2008 = 5º25’ -1º44’=
D2008 = 3º41’ W = 4ºW
2. Desvio da agulha (δ)
Pv = 225º (Tabela desvios) = 2ºE
3. Variação (V)
V = D-δ= 4º - 2º = 2º W
4. Pa = Pv – V
Pa = 225º - (-2º) = 225º + 2º = 227º
(4º85’)
5º25’
-1º44’
3º41’
• Calculo da Variação com a disposição de
calculo
• A Declinação Magnética fornecida é:
5º 25’ W (8’E) para o ano 1995
• no ano de 1995, foi contabilizada uma diferença entre o Norte
verdadeiro e o Norte magnético, na área representada na carta, de
5º 25’W, verificando-se uma alteração anual de 8’ Este.
• Temos assim de atualizar a Declinação para o ano do exercício,
neste caso, 2008.
• Vamos usar para isso a disposição de calculo.
• Preenchemos a linha de cima (a azul) com os elementos de Declinação
fornecidos;
• Entramos com o ano do exercício e calculamos a diferença anual.
• Calculam-se os minutos de correção total, transformam-se em graus e
minutos, e aplica-se à Declinação fornecida inicialmente.
• Para subtrair aos 5º 25’ os 1º 44’ temos que retirar 1º, ficando com 4, e
somando 60’ aos 25’, ficando com 85’, permitindo assim efetuar o calculo.
• Arredonda-se o valor obtido de declinação ao grau mais próximo ou ao
meio grau, obtendo-se assim a Declinação Magnética de trabalho para o
ano em que estamos a fazer o exercício.
1995 5 25 8’E
2008
13
8’E
104E
1º 44’ E
3 41
4
4º 85’
• Calculo da Variação (V).
• Uma vez que calculamos a Declinação, podemos avançar com a
determinação da Variação, uma vez mais utilizando a disposição de
calculo.
4
•Usamos a Declinação anteriormente calculada;
•Entrando na tabela de desvios com a Proa da agulha
(Pa) fornecida (225º), obtemos o desvio
correspondente;
•Calcula-se então a Variação fazendo o somatório da
Declinação com o Desvio. Estes somam-se se forem
do mesmo sinal e subtraem-se se forem de sinais
contrários, tomando o sinal do maior.
225 2 E
2 W
• Conversão dos Azimutes de Agulha em
Azimutes Verdadeiros
• Os 2º W de variação que calculamos é a diferença que
temos que aplicar a proa verdadeira para a converter em
agulha. Resta definir se os vamos somar ou subtrair.
• Apesar de existirem diversos métodos de fazer esta
análise, e de forma a simplificar o calculo, vamos
considerar que:
– Para Variações OESTE os valores de AGULHA são MAIORES
que os VERDADEIROS. (VAOS - Verdadeiro para Agulha
com declinação Oeste Soma)
• Pa= Pv + V = 225º + 2º = 227º
Conversão de proas/azimutes
• D = 3º 25’ W 1985 (8’E)
• Pa= 330º
• Za1=220º Zv1= ?
• Za2=050º Zv2= ?
• D=3º25’W – 23x8= 3º25’-184’=3º25’-3º04’=0º21’=0º
• δ(Pa=330º)= 2º E
• V= D+δ=0+2= 2º E
• Zv= Za + V
• Zv1= Za1 + V = 220º + 2 = 222º
• Zv2= Za2 + V = 050º + 2 = 052º
Conversão de proas/azimutes
• D = 3º 25’ W 1985 (8’E)
• Pa= 330º
• Za1=220º Zv1= ?
• D 2008= 0º
• δ = 2º E
• V= 2º E
• Zv1 = 222º
• Pv = 332º
Nv
Pv
Na
Zv1
Pa
Za1
V

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Orientação pela bussola
Orientação pela bussolaOrientação pela bussola
Orientação pela bussolagenarui
 
Método gravimétrico
Método gravimétricoMétodo gravimétrico
Método gravimétricoguestcf79c128
 
Leis de Kirchhoff em circuitos com várias fontes de tensão
Leis de Kirchhoff em circuitos com várias fontes de tensãoLeis de Kirchhoff em circuitos com várias fontes de tensão
Leis de Kirchhoff em circuitos com várias fontes de tensãoAdilson Nakamura
 
Eletromagnetismo
EletromagnetismoEletromagnetismo
Eletromagnetismocristbarb
 
Física lei de lenz e indução eletromagnética
Física lei de lenz e indução eletromagnéticaFísica lei de lenz e indução eletromagnética
Física lei de lenz e indução eletromagnéticaFelipe Bueno
 
Aula 3 corrente contínua e corrente alternada
Aula 3 corrente contínua e corrente alternadaAula 3 corrente contínua e corrente alternada
Aula 3 corrente contínua e corrente alternadaVander Bernardi
 
A energia e sua conservação
A energia e sua conservaçãoA energia e sua conservação
A energia e sua conservaçãoArthur Borges
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétricofisicaatual
 
Condutores em equilíbrio eletrostático(1).
Condutores em equilíbrio eletrostático(1).Condutores em equilíbrio eletrostático(1).
Condutores em equilíbrio eletrostático(1).Ajudar Pessoas
 
Aula 04 topografia UFPI 2018.1
Aula 04 topografia UFPI 2018.1Aula 04 topografia UFPI 2018.1
Aula 04 topografia UFPI 2018.1Martins Neto
 

Mais procurados (20)

Eletromagnetismo
EletromagnetismoEletromagnetismo
Eletromagnetismo
 
Fenômenos ópticos
Fenômenos ópticosFenômenos ópticos
Fenômenos ópticos
 
Orientação pela bussola
Orientação pela bussolaOrientação pela bussola
Orientação pela bussola
 
Método gravimétrico
Método gravimétricoMétodo gravimétrico
Método gravimétrico
 
Eletrostática aula
Eletrostática   aulaEletrostática   aula
Eletrostática aula
 
Leis de Kirchhoff em circuitos com várias fontes de tensão
Leis de Kirchhoff em circuitos com várias fontes de tensãoLeis de Kirchhoff em circuitos com várias fontes de tensão
Leis de Kirchhoff em circuitos com várias fontes de tensão
 
Eletromagnetismo
EletromagnetismoEletromagnetismo
Eletromagnetismo
 
Física lei de lenz e indução eletromagnética
Física lei de lenz e indução eletromagnéticaFísica lei de lenz e indução eletromagnética
Física lei de lenz e indução eletromagnética
 
Aula 3 corrente contínua e corrente alternada
Aula 3 corrente contínua e corrente alternadaAula 3 corrente contínua e corrente alternada
Aula 3 corrente contínua e corrente alternada
 
Luz
LuzLuz
Luz
 
A energia e sua conservação
A energia e sua conservaçãoA energia e sua conservação
A energia e sua conservação
 
Reflexão, refração das ondas de rádio
Reflexão, refração das ondas de rádioReflexão, refração das ondas de rádio
Reflexão, refração das ondas de rádio
 
Eletrodinâmica
EletrodinâmicaEletrodinâmica
Eletrodinâmica
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétrico
 
Historia das maquinas termicas
Historia das maquinas termicasHistoria das maquinas termicas
Historia das maquinas termicas
 
Condutores em equilíbrio eletrostático(1).
Condutores em equilíbrio eletrostático(1).Condutores em equilíbrio eletrostático(1).
Condutores em equilíbrio eletrostático(1).
 
Forças
ForçasForças
Forças
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétrico
 
Aula 04 topografia UFPI 2018.1
Aula 04 topografia UFPI 2018.1Aula 04 topografia UFPI 2018.1
Aula 04 topografia UFPI 2018.1
 
6 circuitos-eletricos
6 circuitos-eletricos6 circuitos-eletricos
6 circuitos-eletricos
 

Semelhante a 03 agulhas magnéticas

Analisador de vibrações VIII Função de dois canais no domínio do tempo - or...
Analisador de vibrações VIII   Função de dois canais no domínio do tempo - or...Analisador de vibrações VIII   Função de dois canais no domínio do tempo - or...
Analisador de vibrações VIII Função de dois canais no domínio do tempo - or...DMC Engenharia e Sistemas Ibéricos Lda
 
Aula de topografia 1 - módulo 3
Aula de topografia 1 - módulo 3Aula de topografia 1 - módulo 3
Aula de topografia 1 - módulo 3debvieir
 
CONTRIBUIÇÃO PARA O ENTENDIMENTO DA ESTABILIDADE DOS TALUDES SUJEITOS À ACÇÃO...
CONTRIBUIÇÃO PARA O ENTENDIMENTO DA ESTABILIDADE DOS TALUDES SUJEITOS À ACÇÃO...CONTRIBUIÇÃO PARA O ENTENDIMENTO DA ESTABILIDADE DOS TALUDES SUJEITOS À ACÇÃO...
CONTRIBUIÇÃO PARA O ENTENDIMENTO DA ESTABILIDADE DOS TALUDES SUJEITOS À ACÇÃO...José Pinto
 
ex de circulo trigonometrico
ex de circulo trigonometricoex de circulo trigonometrico
ex de circulo trigonometricoDaniela Medeiros
 
Navegação aérea importante brigadeiro recomenda
Navegação aérea importante brigadeiro recomendaNavegação aérea importante brigadeiro recomenda
Navegação aérea importante brigadeiro recomendaBrigadeiro Hofmann
 
Módulo Cartografia.ppt
Módulo Cartografia.pptMódulo Cartografia.ppt
Módulo Cartografia.pptAndrRezende40
 
Sistema de projeção utm
Sistema de projeção utmSistema de projeção utm
Sistema de projeção utmCleide Soares
 
Relatório transformadores elétricos
Relatório transformadores elétricosRelatório transformadores elétricos
Relatório transformadores elétricosVictor Said
 
Aula 04 topografia UFPI 2018.1
Aula 04 topografia UFPI 2018.1Aula 04 topografia UFPI 2018.1
Aula 04 topografia UFPI 2018.1Martins Neto
 
Ciclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exerciciosCiclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exercicioscon_seguir
 
Campo magnético física 3
Campo magnético  física 3Campo magnético  física 3
Campo magnético física 3Rose Carvalho
 

Semelhante a 03 agulhas magnéticas (20)

aula_Orientação.pptx
aula_Orientação.pptxaula_Orientação.pptx
aula_Orientação.pptx
 
Analisador de vibrações VIII Função de dois canais no domínio do tempo - or...
Analisador de vibrações VIII   Função de dois canais no domínio do tempo - or...Analisador de vibrações VIII   Função de dois canais no domínio do tempo - or...
Analisador de vibrações VIII Função de dois canais no domínio do tempo - or...
 
Aula de topografia 1 - módulo 3
Aula de topografia 1 - módulo 3Aula de topografia 1 - módulo 3
Aula de topografia 1 - módulo 3
 
CONTRIBUIÇÃO PARA O ENTENDIMENTO DA ESTABILIDADE DOS TALUDES SUJEITOS À ACÇÃO...
CONTRIBUIÇÃO PARA O ENTENDIMENTO DA ESTABILIDADE DOS TALUDES SUJEITOS À ACÇÃO...CONTRIBUIÇÃO PARA O ENTENDIMENTO DA ESTABILIDADE DOS TALUDES SUJEITOS À ACÇÃO...
CONTRIBUIÇÃO PARA O ENTENDIMENTO DA ESTABILIDADE DOS TALUDES SUJEITOS À ACÇÃO...
 
Mat v107 40
Mat v107 40Mat v107 40
Mat v107 40
 
ex de circulo trigonometrico
ex de circulo trigonometricoex de circulo trigonometrico
ex de circulo trigonometrico
 
Navegação aérea importante brigadeiro recomenda
Navegação aérea importante brigadeiro recomendaNavegação aérea importante brigadeiro recomenda
Navegação aérea importante brigadeiro recomenda
 
Apostila 2 topografia
Apostila 2 topografiaApostila 2 topografia
Apostila 2 topografia
 
Módulo Cartografia.ppt
Módulo Cartografia.pptMódulo Cartografia.ppt
Módulo Cartografia.ppt
 
Navegação aérea - Questões
Navegação aérea - QuestõesNavegação aérea - Questões
Navegação aérea - Questões
 
Topografia basica
Topografia basicaTopografia basica
Topografia basica
 
Iezzi24 35
Iezzi24 35Iezzi24 35
Iezzi24 35
 
Geoplana
GeoplanaGeoplana
Geoplana
 
Sistema de projeção utm
Sistema de projeção utmSistema de projeção utm
Sistema de projeção utm
 
Relatório transformadores elétricos
Relatório transformadores elétricosRelatório transformadores elétricos
Relatório transformadores elétricos
 
Apostila de topografia
Apostila de topografiaApostila de topografia
Apostila de topografia
 
Apostila de topografia
Apostila de topografiaApostila de topografia
Apostila de topografia
 
Aula 04 topografia UFPI 2018.1
Aula 04 topografia UFPI 2018.1Aula 04 topografia UFPI 2018.1
Aula 04 topografia UFPI 2018.1
 
Ciclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exerciciosCiclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exercicios
 
Campo magnético física 3
Campo magnético  física 3Campo magnético  física 3
Campo magnético física 3
 

Último

Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 

Último (20)

Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 

03 agulhas magnéticas

  • 2. Agulhas Náuticas • Um dos problemas principais da navegação é determinar a direcção a seguir de um ponto para outro na superfície da terra, bem como determinar a posição do navio em função de pontos de terra quando dentro do alcance visual (Azimute). A solução de ambos exige que se conheça uma orientação e esta é obtida pelas agulhas náuticas. • Tipos de agulhas náuticas: • a) Agulha magnética; e • b) Agulha giroscópica.
  • 3. Agulha Giroscópica • Agulha giroscópica (girobússola) – Equipamento complexo que exige uma fonte de alimentação. • Independente do magnetismo terrestre, aponta na direcção do meridiano verdadeiro com precisão ao quarto do grau. • Está sujeita a avarias próprias dos equipamentos eléctricos, exige uma adequada manutenção para operar em condições normais de eficiência.
  • 4. Agulha Magnética - Vantagens • A agulha Magnética é um instrumento comparativamente simples, que opera independentemente de qualquer fonte de energia eléctrica. • Requer pouca manutenção; • É um equipamento robusto, que não sofre avarias com facilidade; e • Custos relativamente baixos.
  • 5. Agulha Magnética - Limitações • A agulha magnética utiliza o Campo Magnético Terrestre, indicando o Norte Magnético, em lugar do Norte Verdadeiro; • É afectada por material magnético ou equipamentos eléctricos; • Não é tão precisa e fácil de usar como a Agulha Giroscópica; • Normalmente, suas informações não podem ser transmitidas com facilidade para outros sistemas; • Uma Agulha Magnética é mais afectada por altas latitudes que uma Agulha Giroscópica.
  • 6. Campo Magnético • O campo magnético terrestre assemelha-se a um dipolo magnético com seus pólos próximos dos pólos geográficos da Terra. • Ao ângulo formado entre o Norte Geográfico e o Norte Magnético, dá-se o nome de Declinação Magnética (D) .
  • 7. Declinação Magnética • Devido às oscilações dos pólos magnéticos e à composição do globo, a Declinação magnética varia geograficamente e temporalmente. • As cartas náuticas indicam-nos a declinação magnética para o ano de referência e a sua variação anual em minutos. • As linhas de igual declinação chamam-se linhas isogónicas.
  • 8. Carta de Linhas Isogónicas
  • 9. Rosa de Declinação •D= 5º 05’ W 2000 (8’E) •Ano 2000 Declinação = 5º 05´W Variação anual = 8’E/ano
  • 10. Declinação Magnética Nv Nm 5º 05´W •D= 5º 05’ W 2000 (8’E) Ano 2000 5º 05´W – 8’ E = 4º 57’ W Ano 2001 5º 05´W 4º 57´W4º 49´W 4º 41´W4º 57´W – 8’ E = 4º 49’ W Ano 2002 4º 49´W – 8’ E = 4º 41’ W Ano 2003
  • 11. Declinação Magnética • Ex: D = 5º 25’ W 1985 (7’ E) • D (2008)= 2008-1985 = 23 anos 23 anos x 7’ = 161’ E = 2º 41’ E • D (2008)= 5º 25’ – 2º 41’ = = 2º 44’ W aprox 3ºW
  • 12. Calculo da DECLINAÇÃO MAGNÉTICA (D). Utilizando a disposição de calculo fornecida • A Declinação Magnética, encontra-se na carta de navegação, na rosa da declinação. Como algumas cartas que se utilizam nestes exercícios, são cortes parciais das originais, por vezes não têm esta informação. Quando assim é, deve ser dada no enunciado, como é o caso agora apresentado.
  • 13. • A Declinação Magnética fornecida é: 5º 25’ W (7’E) para o ano 1985 • no ano de 1985, foi contabilizada uma diferença entre o Norte verdadeiro e o Norte magnético, na área representada na carta, de 5º 25’W, verificando-se uma alteração anual de 7’ Este. • Temos assim de atualizar a Declinação para o ano do exercício, neste caso, 2008. • Vamos usar para isso a disposição de calculo.
  • 14. • Preenchemos a linha de cima (a azul) com os elementos de Declinação fornecidos; • Entramos com o ano do exercício e calculamos a diferença anual. • Calculam-se os minutos de correção total, transformam-se em graus e minutos, e aplica-se à Declinação fornecida inicialmente. • Para subtrair aos 5º 25’ os 2º 41’ temos que retirar 1º, ficando com 4, e somando 60’ aos 25’, ficando com 85’, permitindo assim efetuar o calculo. • Arredonda-se o valor obtido de declinação ao grau mais próximo ou ao meio grau, obtendo-se assim a Declinação Magnética de trabalho para o ano em que estamos a fazer o exercício. 1985 5 25 7’E 2008 23 7’E 161E 2º 41’ E 2 44 3 4º 85’
  • 15. Agulha Magnética - desvio • A agulha magnética é um equipamento, que como qualquer outro, é afectado por erros do próprio equipamento. • Ao erro de leitura da agulha magnética dá-se o nome de desvio da agulha (δ).
  • 16. desvio da agulha (δ) • Durante a construção do navio, as massas de ferro duro adquirem uma magnetização própria que irá influenciar agulha magnética, bem como os circuitos eléctricos da embarcação (magnetização permanente). • As massas de ferro macio criam magnetização própria, dependendo da forma como estão expostas ao campo magnético (magnetização induzida). • A soma destas magnetizações será diversa devido à magnetização induzida, dependendo da proa a que o navio navega e irá influenciar a agulha magnética, originando o desvio da agulha.
  • 17. Magnetização Permanente desvio da agulha (δ) Navio construído com proa ao Nm ( a magnetização não se altera posteriormente com a proa; depende apenas da proa a que foi construído). A magnetização altera-se quase instantaneamente; depende da proa e do valor do campo terrestre no local onde o navio se encontra. Magnetização Induzida
  • 18. Determinação do desvio (δ) • Utilizando azimutes conhecidos de um ponto fixo em terra, um enfiamento ou uma girobússola, é possível determinar o desvio da agulha. • As agulhas magnéticas profissionais possuem instrumentos que permitem corrigir parte desse erro. • Todas as agulhas magnéticas possuem um desvio maior ou menor que deve ser quantificado.
  • 19. Agulha magnética A agulha magnética trabalha dentro da bitácula possuindo esta instrumentos que permitem a correcção do desvio da agulha.
  • 20. desvio da agulha (δ) • O desvio restante após correcção deve ser quantifica do e listado por meio de: Curva de desvios Tabela de desvios
  • 21. Variação (V) • Quando se efectua uma leitura na agulha magnética, o valor obtido deve ser corrigido de: – desvio da agulha (δ); – Declinação magnética (D). • Ao somatório da declinação (D) com o desvio (δ) dá-se o nome de Variação (V). • V = D + δ
  • 22. Conversão de proas/azimutes • D= 5ºW • δ= 2º E • Pa= 050º • Pv= ? • Pv= Pa + V (-) W (+) E • V = D+ δ = -5 + 2 = -3 = 3º W • Pv= 050º + (-)3 = 047º Nv Nm D Pv Pm δ Na V Pa
  • 23. Conversão de proas/azimutes • Pv = Pa + V (-W) • Pa = Pv – V (-E) • D = 5º 25’ W 1995 (8’E) • Ano do exercício 2008 • Pv = 225º • Pa = ?
  • 24. Conversão de proas/azimutes 1. Actualização da Declinação para o ano do problema. D1995 = 5º25’W 2008-1995 =13 anos 13 x 8’ = 104’ E = 1º 44’ E D2008 = 5º25’ -1º44’= D2008 = 3º41’ W = 4ºW 2. Desvio da agulha (δ) Pv = 225º (Tabela desvios) = 2ºE 3. Variação (V) V = D-δ= 4º - 2º = 2º W 4. Pa = Pv – V Pa = 225º - (-2º) = 225º + 2º = 227º (4º85’) 5º25’ -1º44’ 3º41’
  • 25. • Calculo da Variação com a disposição de calculo • A Declinação Magnética fornecida é: 5º 25’ W (8’E) para o ano 1995 • no ano de 1995, foi contabilizada uma diferença entre o Norte verdadeiro e o Norte magnético, na área representada na carta, de 5º 25’W, verificando-se uma alteração anual de 8’ Este. • Temos assim de atualizar a Declinação para o ano do exercício, neste caso, 2008. • Vamos usar para isso a disposição de calculo.
  • 26. • Preenchemos a linha de cima (a azul) com os elementos de Declinação fornecidos; • Entramos com o ano do exercício e calculamos a diferença anual. • Calculam-se os minutos de correção total, transformam-se em graus e minutos, e aplica-se à Declinação fornecida inicialmente. • Para subtrair aos 5º 25’ os 1º 44’ temos que retirar 1º, ficando com 4, e somando 60’ aos 25’, ficando com 85’, permitindo assim efetuar o calculo. • Arredonda-se o valor obtido de declinação ao grau mais próximo ou ao meio grau, obtendo-se assim a Declinação Magnética de trabalho para o ano em que estamos a fazer o exercício. 1995 5 25 8’E 2008 13 8’E 104E 1º 44’ E 3 41 4 4º 85’
  • 27. • Calculo da Variação (V). • Uma vez que calculamos a Declinação, podemos avançar com a determinação da Variação, uma vez mais utilizando a disposição de calculo. 4 •Usamos a Declinação anteriormente calculada; •Entrando na tabela de desvios com a Proa da agulha (Pa) fornecida (225º), obtemos o desvio correspondente; •Calcula-se então a Variação fazendo o somatório da Declinação com o Desvio. Estes somam-se se forem do mesmo sinal e subtraem-se se forem de sinais contrários, tomando o sinal do maior. 225 2 E 2 W
  • 28. • Conversão dos Azimutes de Agulha em Azimutes Verdadeiros • Os 2º W de variação que calculamos é a diferença que temos que aplicar a proa verdadeira para a converter em agulha. Resta definir se os vamos somar ou subtrair. • Apesar de existirem diversos métodos de fazer esta análise, e de forma a simplificar o calculo, vamos considerar que: – Para Variações OESTE os valores de AGULHA são MAIORES que os VERDADEIROS. (VAOS - Verdadeiro para Agulha com declinação Oeste Soma) • Pa= Pv + V = 225º + 2º = 227º
  • 29. Conversão de proas/azimutes • D = 3º 25’ W 1985 (8’E) • Pa= 330º • Za1=220º Zv1= ? • Za2=050º Zv2= ? • D=3º25’W – 23x8= 3º25’-184’=3º25’-3º04’=0º21’=0º • δ(Pa=330º)= 2º E • V= D+δ=0+2= 2º E • Zv= Za + V • Zv1= Za1 + V = 220º + 2 = 222º • Zv2= Za2 + V = 050º + 2 = 052º
  • 30. Conversão de proas/azimutes • D = 3º 25’ W 1985 (8’E) • Pa= 330º • Za1=220º Zv1= ? • D 2008= 0º • δ = 2º E • V= 2º E • Zv1 = 222º • Pv = 332º Nv Pv Na Zv1 Pa Za1 V