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ATIVIDADES DO TÉCNICO DE
OPERAÇÕES OFFSHORE
Módulo Cartografia
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técnico de operações offshore
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CARTOGRAFIA
 Definição:
“A Cartografia é a ciência que tem por objetivo representar,
graficamente, por meio de mapas e cartas, a superfície terrestre.”
 Objetivo:
“Desde que a humanidade descobriu que Terra tinha uma forma
aproximadamente esférica, o problema fundamental da Cartografia
passou a ser a representação de uma supefície esférica em um plano.”
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MAPA X CARTA
 Mapa: É a representação do globo terrestre, ou de trechos de sua
superfície, sobre um plano, indicando fronteiras políticas,
características físicas, localização de cidades e outras informações
geográficas, sócio-políticas ou econômicas. Os mapas, normalmente,
não tem caráter técnico ou científico especializado, servindo somente
para fins ilustrativos ou culturais e exibindo suas informações por meio
de cores e símbolos .
 Carta: É também, uma representação da superfície terrestre sobre
um plano, mas foi especialmente traçada para ser usada para ser
usada em navegação ou outra atividade técnica ou científica, servindo
não só para ser examinada, mas principalmente para que se trabalhe
sobre ela na resolução de problemas gráficos, onde os principais
elementos serão ângulos e distâncias, ou na determinação da posição,
através das coordenadas geográficas (latitude e longitude).
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FORMA DA TERRA
 1 – Geóide: Modelo físico da forma da terra (complexo), definido
como “uma superfície fictícia determinada pelo prolongamento do nível
médio dos mares estendendo-se em direção aos continentes”;
 2 – Elipsóide: Figura espacial formada pela rotação de uma
elipse;
 3 – Esferóide: Esfera perfeita, utilizada com representações em
escala menores que 1:5.000.000.
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FORMA DA TERRA
Geóide
Elipsóide
Superfície Terrestre
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ELIPSÓIDE
 Elipsóide:
 É uma esfera achatada nos pólos.
 Define-se pelo comprimento dos semi-eixos (raio equatorial e raio
polar), ou semi-eixo maior e achatamento.
 No caso da Terra, a diferença entre os raios é da ordem de 23km.
 Além do achatamento, pode ser definida pela excentricidade.
N
S
b
a
a = raio equatorial
b = raio polar
f = (a-b)/a [achatamento]
e √f * (2 – f) [excentricidade]
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ELIPSÓIDE
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ELIPSÓIDE
 Exemplos de Elipsóides:
Elipsóide a - Raio Equador
(m)
b - Raio Polar
(m)
f - Achatamento
União Astronômica Internacional 6.378.160 6.356.776 1/298,25
Hayford 6.378.388 6.366.991,95 1/297
WGS-84 6.378.137 6.356.752,31425 1/298,257223563
SAD-69 6.378.160 6.356.774,72 1/298,25
Córrego Alegre 6.378.388 6.356.911,95 1/297
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DATUM
 É definido por:
 Elipsóide de referência.
 Origem das coordenadas. Essa origem é obtida após trabalho intenso
de geodesistas, e consiste num “ponto conhecido”, a partir do qual
todos os outros pontos podem ser achados através de métodos mais
simples.
 Dependendo dos parâmetros utilizados a aproximação é mais precisa
em determinadas regiões do planeta. No caso do Brasil, são mais
freqüentes o uso das convenções SAD-69 (South American Datum,
1969) e WGS-84 (World Geodetic System, 1984). Sendo essa última a
mais aceita atualmente.
 A Petrobras utiliza como referência o Datum ARATU, sendo que para
cada bacia existe um específico (Campos, ES, Santos, etc.).
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CONVERSÃO DE DATUM
De Para ∆X ∆Y ∆Z
WGS-84 SAD-69 66,87m -4,37m 38,52m
SAD-69 WGS-84 -66,87m 4,37m -38,52m
WGS-84 ARATU BC 160m -315m 142m
ARATU BC WGS-84 -160m 315m -142m
WGS-84 ARATU BS 158m -309m 147m
ARATU BS WGS-84 -158m 309m -147m
WGS-84 ARATU ES 161m -310m 145m
ARATU ES WGS-84 -161m 310m -145m
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COORDENADAS GEOGRÁFICAS
 1 – LATITUDE: É a distância
em graus da Linha do
Equador. Determinada pelos
paralelos, que são linhas
paralelas a Linha do
Equador. Varia de 0 a 90º N
e de 0 a 90º S.
 2 – LONGITUDE: é a
distância em graus entre o
ponto e o Meridiano de
Greenwich. Varia de 0 a
180º W e 0 a 180º E.
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COORDENADAS GEOGRÁFICAS
 Meridianos: são os semicírculos que ligam os dois pólos terrestres.
Considera-se o primeiro meridiano, também chamado de inicial ou
fundamental, o semicírculo imaginário que passa pelo observatório britânico
de Greenwich, nas proximidades de Londres. Tambem é utilizado para dar
início à contagem dos fusos horarios. A distância angular ou linear de um
ponto P, medida para leste ou para oeste, a partir de um ponto de
referência, mas particularmente da linha de Greenwich sobre o elipsóide, é
a longitude do ponto P. A longitude do meridiano fundamental é 0º. A leste
de Greenwich os meridianos são medidos por valores crescentes até +
180°. A oeste, suas medidas são decrescentes até o limite mínimo de -
180°.
 Paralelos: imaginando a Terra cortada por planos perpendiculares ao eixo
de rotação temos a origem a circulos paralelos. São curvas que unem
pontos de igual latitude. O Equador é o paralelo que divide a Terra em dois
hemisférios (Norte e Sul), considerado como o pararelo de origem (0°).
Partindo do equador em direção aos pólos temos vários planos paralelos ao
equador, cujo tamanho vão diminuindo, até se tornarem um ponto nos
pólos Norte (+90°), e Sul (-90°). A latitude é a distância angular ou linear
de um ponto P, medida a norte ou a sul do equador.
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COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Meridiano de
Greenwich
Elipsóide de
Referencia
Ponto “P”
Latitude / Longitude
Meridiano em “P”
x
H
Paralelo em “P”
Linha do
Equador
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NORTE VERDADEIRO X MAGNÉTICO
Como o eixo de rotação da Terra não
coincide com o eixo magnético, existem
duas definições para a direção Norte. Para
fins de orientação, o correto é informar o
valor do Norte Verdadeiro.
Norte Verdadeiro (NV) - Posição
geográfica da interseção do eixo de
rotação da Terra, com a superfície no
hemisfério Norte. Este é o Norte
Geográfico.
Norte Magnético (NM) – Ponto de
convergência das linhas do campo
magnético da Terra. Tem um desvio de
10º para Leste no pólo. É o Norte
apontado pelas bússolas.
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NORTE VERDADEIRO X MAGNÉTICO
Declinação Magnética: ângulo entre o Norte
Verdadeiro e o Norte Magnético cujo valor varia
de ponto a ponto da terra e ao longo do tempo. É
a correção utilizada para determinar o Norte
Verdadeiro a partir do Magnético.
Localidade Coordenadas Declinação
Sydney - Austrália 34.0ºS 151.5ºE 13 ºE
Anchorage - USA 61.5ºN 150.0ºW 23 ºE
Buenos Aires 34.5ºS 058.0ºW 06 ºW
Montreal - Canadá 45.5ºN 073.5ºW 16 ºW
Los Angeles - USA 34.0ºN 118.5ºW 14 ºE
Perth - Austrália 32.0ºS 116.0ºE 02 ºW
Rio de Janeiro - Brasil 23.0ºS 043.0ºW 21 ºW
São Petersburgo - Rússia 60.0ºN 030.5ºE 08 ºE
NV
NM
21º
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PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS
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PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS
Cônica: os meridianos e paralelos geográficos são projetados em um
cone tangente, ou secante, à superfície de referência, desenvolvendo,
a seguir, o cone num plano.
Quando o cone é tangente à superfície de referência, tem contato com
ela ao longo de um pequeno círculo qualquer.
No caso secante, toca o círculo ao longo de duas linhas. Uma é o
grande círculo, outra um pequeno círculo.
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PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS
Plana: a projeção é construída com base num plano tangente ou
secante a um ponto na superfície de referência.
Quando o plano é tangente à superfície de referência, tem contato
com um único ponto sobre ela.
No caso da projeção secante, o plano toca a superfície de referência
ao longo de um pequeno círculo, ou, se o plano passa pelo centro da
Terra, no grande círculo.
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PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS
Cilíndrica: a projeção dos meridianos e paralelos geográficos é feita num cilindro tangente,
ou secante, à superfície de referência, desenvolvendo, a seguir, o cilindro num plano.
Quando o cilindro é tangente, apresenta uma única linha de contato, em torno de um grande
círculo. Quando o cilindro é secante, isto é quando ele corta teoricamente a superfície
referência, entra em contato com ela em duas linhas. Em ambos os casos, essas linhas
de contacto apresentam a propriedade da "verdadeira grandeza", isto é, são os únicos
pontos da carta que possuem a escala declarada. Nos demais pontos há uma variação da
escala, segundo modelos matemáticos e/ou geométricos, que podem ser calculados. A
variação da posição do cilindro em relação aos pólos, resulta em diferentes técnicas
projetivas, com propriedades que podem beneficiar certas necessidades.
Se o cilindro é colocado de modo normal aos pólos, temos a projeção cilíndrica normal.
Se o cilindro é colocado com ângulos de 90° com o eixo polar, temos uma projeção
transversa.
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PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS - UTM
A projeção transversa de Mercator é o resultado da projeção da
superfície da esfera em um cilindro tangente ao meridiano central. É útil
para representar áreas que são maiores no sentido Norte-Sul do que no
sentido Leste-Oeste. As distorções aumentam a partir do meridiano
central, tanto em escala, distância como em direção e área.
A partir do meridiano central foram feitas projeções a cada 6º de
longitude, de modo a não ultrapassar os limites aceitáveis de
deformação.
Gerou-se dessa forma a projeção Universal Transversa de Mercator
(UTM)
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PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS - UTM
O sistema é constituído por 60 fusos de 6º de longitude, numerados a
partir da Linha Internacional de Mudança de Data, seguindo de oeste
para leste até o encontro com o ponto de origem. A extensão latitudinal
está compreendida entre 80ºS e 84ºN. O eixo central do fuso,
denominado como meridiano central, estabelece, junto com a linha do
Equador, a origem do sistema de coordenadas de cada fuso.
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PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS - UTM
Cada fuso apresenta um único
sistema plano de coordenadas, com
valores que se repetem em todos
os fusos. Assim, para localizar um
ponto definido pelo sistema UTM, é
necessário conhecer, além dos
valores das coordenadas, o fuso ao
qual as coordenadas pertençam, já
que elas são idênticas de em todos
os fusos.
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PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS - UTM
As coordenadas UTM são expressas em
metros. O eixo E (Easting) representa a
coordenada no sentido leste-oeste.
O eixo N (Northing) representa a
coordenada no sentido norte-sul.
Para evitar coordenadas negativas, é
atribuído o valor 500.000 m ao
meridiano central. Assim, para os 6° de
amplitude do fuso, o eixo E varia de
aproxidamente 160.000 m até 840.000
m para cada fuso.
Para o eixo N, a referência é o equador e
o valor atribuído depende de hemisfério.
Quando tratamos de regiões no
hemisfério norte, o equador tem um
valor de N igual a 0 m. No hemisfério
sul, o equador tem um valor N igual a
10.000.000 m.
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PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS - UTM
Devido à sua extensão
longitudinal, o território brasileiro
possui por oito fusos UTM: do
fuso 18, situado no extremo
oeste, ao fuso 25, situado no
extremo leste do território.
As bacias petrolíferas mais
importantes estão situadas nas
seguintes zonas UTM:
Bacia de Campos: UTM 24 MC 39º
Bacia ES: UTM 24 MC 39º
Bacia de Santos: UMT 23 MC 45º

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  • 1. seabed-to-surface ATIVIDADES DO TÉCNICO DE OPERAÇÕES OFFSHORE Módulo Cartografia
  • 2. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 2 CARTOGRAFIA  Definição: “A Cartografia é a ciência que tem por objetivo representar, graficamente, por meio de mapas e cartas, a superfície terrestre.”  Objetivo: “Desde que a humanidade descobriu que Terra tinha uma forma aproximadamente esférica, o problema fundamental da Cartografia passou a ser a representação de uma supefície esférica em um plano.”
  • 3. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 3 MAPA X CARTA  Mapa: É a representação do globo terrestre, ou de trechos de sua superfície, sobre um plano, indicando fronteiras políticas, características físicas, localização de cidades e outras informações geográficas, sócio-políticas ou econômicas. Os mapas, normalmente, não tem caráter técnico ou científico especializado, servindo somente para fins ilustrativos ou culturais e exibindo suas informações por meio de cores e símbolos .  Carta: É também, uma representação da superfície terrestre sobre um plano, mas foi especialmente traçada para ser usada para ser usada em navegação ou outra atividade técnica ou científica, servindo não só para ser examinada, mas principalmente para que se trabalhe sobre ela na resolução de problemas gráficos, onde os principais elementos serão ângulos e distâncias, ou na determinação da posição, através das coordenadas geográficas (latitude e longitude).
  • 4. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 4 FORMA DA TERRA  1 – Geóide: Modelo físico da forma da terra (complexo), definido como “uma superfície fictícia determinada pelo prolongamento do nível médio dos mares estendendo-se em direção aos continentes”;  2 – Elipsóide: Figura espacial formada pela rotação de uma elipse;  3 – Esferóide: Esfera perfeita, utilizada com representações em escala menores que 1:5.000.000.
  • 5. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 5 FORMA DA TERRA Geóide Elipsóide Superfície Terrestre
  • 6. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 6 ELIPSÓIDE  Elipsóide:  É uma esfera achatada nos pólos.  Define-se pelo comprimento dos semi-eixos (raio equatorial e raio polar), ou semi-eixo maior e achatamento.  No caso da Terra, a diferença entre os raios é da ordem de 23km.  Além do achatamento, pode ser definida pela excentricidade. N S b a a = raio equatorial b = raio polar f = (a-b)/a [achatamento] e √f * (2 – f) [excentricidade]
  • 7. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 7 ELIPSÓIDE
  • 8. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 8 ELIPSÓIDE  Exemplos de Elipsóides: Elipsóide a - Raio Equador (m) b - Raio Polar (m) f - Achatamento União Astronômica Internacional 6.378.160 6.356.776 1/298,25 Hayford 6.378.388 6.366.991,95 1/297 WGS-84 6.378.137 6.356.752,31425 1/298,257223563 SAD-69 6.378.160 6.356.774,72 1/298,25 Córrego Alegre 6.378.388 6.356.911,95 1/297
  • 9. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 9 DATUM  É definido por:  Elipsóide de referência.  Origem das coordenadas. Essa origem é obtida após trabalho intenso de geodesistas, e consiste num “ponto conhecido”, a partir do qual todos os outros pontos podem ser achados através de métodos mais simples.  Dependendo dos parâmetros utilizados a aproximação é mais precisa em determinadas regiões do planeta. No caso do Brasil, são mais freqüentes o uso das convenções SAD-69 (South American Datum, 1969) e WGS-84 (World Geodetic System, 1984). Sendo essa última a mais aceita atualmente.  A Petrobras utiliza como referência o Datum ARATU, sendo que para cada bacia existe um específico (Campos, ES, Santos, etc.).
  • 10. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 10 CONVERSÃO DE DATUM De Para ∆X ∆Y ∆Z WGS-84 SAD-69 66,87m -4,37m 38,52m SAD-69 WGS-84 -66,87m 4,37m -38,52m WGS-84 ARATU BC 160m -315m 142m ARATU BC WGS-84 -160m 315m -142m WGS-84 ARATU BS 158m -309m 147m ARATU BS WGS-84 -158m 309m -147m WGS-84 ARATU ES 161m -310m 145m ARATU ES WGS-84 -161m 310m -145m
  • 11. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 11 COORDENADAS GEOGRÁFICAS  1 – LATITUDE: É a distância em graus da Linha do Equador. Determinada pelos paralelos, que são linhas paralelas a Linha do Equador. Varia de 0 a 90º N e de 0 a 90º S.  2 – LONGITUDE: é a distância em graus entre o ponto e o Meridiano de Greenwich. Varia de 0 a 180º W e 0 a 180º E.
  • 12. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 12 COORDENADAS GEOGRÁFICAS  Meridianos: são os semicírculos que ligam os dois pólos terrestres. Considera-se o primeiro meridiano, também chamado de inicial ou fundamental, o semicírculo imaginário que passa pelo observatório britânico de Greenwich, nas proximidades de Londres. Tambem é utilizado para dar início à contagem dos fusos horarios. A distância angular ou linear de um ponto P, medida para leste ou para oeste, a partir de um ponto de referência, mas particularmente da linha de Greenwich sobre o elipsóide, é a longitude do ponto P. A longitude do meridiano fundamental é 0º. A leste de Greenwich os meridianos são medidos por valores crescentes até + 180°. A oeste, suas medidas são decrescentes até o limite mínimo de - 180°.  Paralelos: imaginando a Terra cortada por planos perpendiculares ao eixo de rotação temos a origem a circulos paralelos. São curvas que unem pontos de igual latitude. O Equador é o paralelo que divide a Terra em dois hemisférios (Norte e Sul), considerado como o pararelo de origem (0°). Partindo do equador em direção aos pólos temos vários planos paralelos ao equador, cujo tamanho vão diminuindo, até se tornarem um ponto nos pólos Norte (+90°), e Sul (-90°). A latitude é a distância angular ou linear de um ponto P, medida a norte ou a sul do equador.
  • 13. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 13 COORDENADAS GEOGRÁFICAS Meridiano de Greenwich Elipsóide de Referencia Ponto “P” Latitude / Longitude Meridiano em “P” x H Paralelo em “P” Linha do Equador
  • 14. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 14 NORTE VERDADEIRO X MAGNÉTICO Como o eixo de rotação da Terra não coincide com o eixo magnético, existem duas definições para a direção Norte. Para fins de orientação, o correto é informar o valor do Norte Verdadeiro. Norte Verdadeiro (NV) - Posição geográfica da interseção do eixo de rotação da Terra, com a superfície no hemisfério Norte. Este é o Norte Geográfico. Norte Magnético (NM) – Ponto de convergência das linhas do campo magnético da Terra. Tem um desvio de 10º para Leste no pólo. É o Norte apontado pelas bússolas.
  • 15. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 15 NORTE VERDADEIRO X MAGNÉTICO Declinação Magnética: ângulo entre o Norte Verdadeiro e o Norte Magnético cujo valor varia de ponto a ponto da terra e ao longo do tempo. É a correção utilizada para determinar o Norte Verdadeiro a partir do Magnético. Localidade Coordenadas Declinação Sydney - Austrália 34.0ºS 151.5ºE 13 ºE Anchorage - USA 61.5ºN 150.0ºW 23 ºE Buenos Aires 34.5ºS 058.0ºW 06 ºW Montreal - Canadá 45.5ºN 073.5ºW 16 ºW Los Angeles - USA 34.0ºN 118.5ºW 14 ºE Perth - Austrália 32.0ºS 116.0ºE 02 ºW Rio de Janeiro - Brasil 23.0ºS 043.0ºW 21 ºW São Petersburgo - Rússia 60.0ºN 030.5ºE 08 ºE NV NM 21º
  • 16. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 16 PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS
  • 17. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 17 PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS Cônica: os meridianos e paralelos geográficos são projetados em um cone tangente, ou secante, à superfície de referência, desenvolvendo, a seguir, o cone num plano. Quando o cone é tangente à superfície de referência, tem contato com ela ao longo de um pequeno círculo qualquer. No caso secante, toca o círculo ao longo de duas linhas. Uma é o grande círculo, outra um pequeno círculo.
  • 18. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 18 PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS Plana: a projeção é construída com base num plano tangente ou secante a um ponto na superfície de referência. Quando o plano é tangente à superfície de referência, tem contato com um único ponto sobre ela. No caso da projeção secante, o plano toca a superfície de referência ao longo de um pequeno círculo, ou, se o plano passa pelo centro da Terra, no grande círculo.
  • 19. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 19 PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS Cilíndrica: a projeção dos meridianos e paralelos geográficos é feita num cilindro tangente, ou secante, à superfície de referência, desenvolvendo, a seguir, o cilindro num plano. Quando o cilindro é tangente, apresenta uma única linha de contato, em torno de um grande círculo. Quando o cilindro é secante, isto é quando ele corta teoricamente a superfície referência, entra em contato com ela em duas linhas. Em ambos os casos, essas linhas de contacto apresentam a propriedade da "verdadeira grandeza", isto é, são os únicos pontos da carta que possuem a escala declarada. Nos demais pontos há uma variação da escala, segundo modelos matemáticos e/ou geométricos, que podem ser calculados. A variação da posição do cilindro em relação aos pólos, resulta em diferentes técnicas projetivas, com propriedades que podem beneficiar certas necessidades. Se o cilindro é colocado de modo normal aos pólos, temos a projeção cilíndrica normal. Se o cilindro é colocado com ângulos de 90° com o eixo polar, temos uma projeção transversa.
  • 20. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 20 PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS - UTM A projeção transversa de Mercator é o resultado da projeção da superfície da esfera em um cilindro tangente ao meridiano central. É útil para representar áreas que são maiores no sentido Norte-Sul do que no sentido Leste-Oeste. As distorções aumentam a partir do meridiano central, tanto em escala, distância como em direção e área. A partir do meridiano central foram feitas projeções a cada 6º de longitude, de modo a não ultrapassar os limites aceitáveis de deformação. Gerou-se dessa forma a projeção Universal Transversa de Mercator (UTM)
  • 21. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 21 PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS - UTM O sistema é constituído por 60 fusos de 6º de longitude, numerados a partir da Linha Internacional de Mudança de Data, seguindo de oeste para leste até o encontro com o ponto de origem. A extensão latitudinal está compreendida entre 80ºS e 84ºN. O eixo central do fuso, denominado como meridiano central, estabelece, junto com a linha do Equador, a origem do sistema de coordenadas de cada fuso.
  • 22. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 22 PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS - UTM Cada fuso apresenta um único sistema plano de coordenadas, com valores que se repetem em todos os fusos. Assim, para localizar um ponto definido pelo sistema UTM, é necessário conhecer, além dos valores das coordenadas, o fuso ao qual as coordenadas pertençam, já que elas são idênticas de em todos os fusos.
  • 23. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 23 PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS - UTM As coordenadas UTM são expressas em metros. O eixo E (Easting) representa a coordenada no sentido leste-oeste. O eixo N (Northing) representa a coordenada no sentido norte-sul. Para evitar coordenadas negativas, é atribuído o valor 500.000 m ao meridiano central. Assim, para os 6° de amplitude do fuso, o eixo E varia de aproxidamente 160.000 m até 840.000 m para cada fuso. Para o eixo N, a referência é o equador e o valor atribuído depende de hemisfério. Quando tratamos de regiões no hemisfério norte, o equador tem um valor de N igual a 0 m. No hemisfério sul, o equador tem um valor N igual a 10.000.000 m.
  • 24. seabed-to-surface técnico de operações offshore 22 October 2023 slide 24 PROJEÇÕES GEOGRÁFICAS - UTM Devido à sua extensão longitudinal, o território brasileiro possui por oito fusos UTM: do fuso 18, situado no extremo oeste, ao fuso 25, situado no extremo leste do território. As bacias petrolíferas mais importantes estão situadas nas seguintes zonas UTM: Bacia de Campos: UTM 24 MC 39º Bacia ES: UTM 24 MC 39º Bacia de Santos: UMT 23 MC 45º