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1 de 58
1
Treinamento de Investigação de Incidentes
Pela Metodologia de Árvore das Causas
Instrutor – José Aparecido Leal
Maio/ 2007
2
QUALIDADE, MEIO AMBIENTE,
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Causa Potencial Fato Consequência
S&SO Risco/ Perigo
Acidentes e Doenças
Ocupacionais
Perdas
(Ex: lesões, intoxicações,
morte etc)
Qualidade Falha Potencial Não Conformidade
Perdas
(Ex: Refugos, Insatisfação de
clientes, retorno de produto
não-conforme, etc.)
Meio Ambiente Risco/Perigo
(Aspecto e impacto)
Acidentes Ambientais
Perdas
(Ex: Contaminação do Ar,
Solo, Água, etc)
RISCO X PERIGO
3
O QUE SIGNIFICA QUALIDADE NA INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES?
PERDAS: ÀS PESSOAS, AO MEIO AMBIENTE
E À PROPRIEDADE (MÁQUINAS,
PROCESSO, INSTALAÇÕES)
PERDAS
4
PIRÂMIDE DOS ACIDENTES/
INCIDENTES
600
30
10
1
INCIDENTE
ACIDENTES COM DANOS À PRORIEDADE
LESÃO NÃO INCAPACITANTE
LESÃO INCAPACITANTE
PREVENÇÃO
ATOS E CONDIÇÕES ABAIXO DO
PADRÃO
5
ICEBERG
6
7
GESTÃO DE S&SO X INCIDENTES
Análise crítica inicial
e periódica
Política de
S&SO
Planejando
Implementação
e Operação
Ação Corretiva
e Verificação
Análise Crítica
da Administração
Melhoria Contínua
8
O QUE SIGNIFICA QUALIDADE NA INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES?
QUALIDADE NA INVESTIGAÇÃO
9
ENTENDENDO
PADRÃO INTERNO
AS
NoRMAS
10
ONDE QUEREMOS CHEGAR AO INVESTIGAR
ACIDENTES?
NORMA INTERNA
11
MODELO CAUSAL (HENRICH)
D E S V I O
12
FALTA DE CONTROLE - CAUSAS BÁSICAS - CAUSAS IMEDIATAS
ATOS E CONDIÇÕES
ABAIXO DO PADRÃO
CAUSAS IMEDIATAS
13
FALTA DE CONTROLE - CAUSAS BÁSICAS - CAUSAS IMEDIATAS
CAUSAS BÁSICAS
FATORES PESSOAIS E
FATORES DE TRABALHO
14
FALTA DE CONTROLE - CAUSAS BÁSICAS - CAUSAS IMEDIATAS
FALTA DE CONTROLE
ITENS DO PROGRAMA DE GESTÃO DE
SEGURANÇA E SAÚDE
15
FALTA DE CONTROLE - CAUSAS BÁSICAS - CAUSAS IMEDIATAS
DOMINÓ
ATOS E CONDIÇÕES
ABAIXO DO PADRÃO
FATORES PESSOAIS E
FATORES DE
TRABALHO
ITENS DO PROGRAMA
DE GESTÃO DE
SEGURANÇA
16
FALTA DE
CONTROLE
CAUSAS
BÁSICAS
CAUSAS
IMEDIATAS
INCIDENTE PERDA
• Programas
Inadequados
• Padrões
Inadequados
do Programa
• Cumprimento
Inadequado
dos Padrões
• Fatores
Pessoais
• Fatores de
Trabalho
• Atos e
Condições
Abaixo do
Padrão
• Contato com
Energia ou
Substância
Limite
Tolerável
• Pessoas
• Propriedade
• Processo
• Meio
Ambiente
MODELO CAUSAL (HENRICH)
17
CAUSAS IMEDIATAS
18
1.Capacidade Física/Fisiológica Inadequada 8.Liderança e Superv. Inad. (Veja ACN:1,2,3,4,5,
(Veja ACN:6,9,12,15,18) 6,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18)
2.Capacidade Mental/Psicológica Inadequada 9.Engenharia Inadequada (Veja ACN:1,3,4,9,12,
(Veja ACN:6,9,10,15,18) 14)
3.Tensão Física ou Fisiológica (Veja ACN:4,6,9, 10.Compras Inadequadas (Veja ACN:1,3,4,6,9,
11,12,13,15,18,20) 12,13,14,15,19)
4.Tensão Mental ou Psicológica (Veja ACN:1,4, 11.Manutenção Inadequada (Veja ACN:1,3,4,6,
5,6,10,11,12,15,16,18,20) 9,10,13,15,19)
5.Falta de conhecimento (Veja ACN:2,4,5,6,7,8, 12.Equipamentos e Ferramentas Inadeq. (Veja
9,10,11,12,13,15,16,18,20) ACN:1,3,4,6,7,9,11,12,14,15,19)
6.Falta de habilidade (Veja ACN:2,4,5,6,7,9,10, 13.Padrões de Trabalho Inadeq. (Veja ACN:1,2,
13,15,16) 3,4,5,6,7,8,9,10,11,13,14,15,16,19)
7.Motivação deficiente (Veja ACN:1,2,4,5,6,8,10, 14.Uso e Desgaste Excessivo (Veja ACN:3,4,6,
11,13,14,17,18) 9,10,13,14,15)
15.Abuso ou Maltrato (Veja ACN:1,3,4,6,8,9,10,
11,13,14,15,16,17,19)
CAUSAS BÁSICAS
Fatores pessoais Fatores de trabalho
CAUSAS BÁSICAS
19
I C P I C P
1 Liderança e Administração 11 Equipamento de Proteção Individual
2 Treinamento da Liderança 12 Controle de Saúde e Higiene Industrial
3 Inspeção Planejadas e Manutenção 13 Avaliação do Sistema
4 Análise e Procedimentos de Tarefas Críticas 14 Engenharia e Adm. De Mudanças
5 Investigação de Acidentes/Incidentes 15 Comunicações Pessoais
6 Observação de Tarefa 16 Comunicações em Grupos
7 Preparação para Emergências 17 Promoção Geral
8 Regras e Permissões de Trabalho 18 Contratação e Colocação
9 Análise de Acidentes/Incidentes 19 Administração de Materiais e Serviços
10 Treinamento de Conhecimento e Habilidade 20 Segurança Fora do Trabalho
AÇÕES DE CONTROLE NECESSÁRIAS (ACN)
Legenda
I - Padrões Inexistentes
P - Padrões Existentes porém Incompletos
C - Cumprimento Inadequado aos Padrões
FALTA DE CONTROLE
FALHA DO SISTEMA
20
“Operador sofreu um
acidente, por não estar
usado EPI”.
EXEMPLO
21
“Operador sofreu um acidente por não
estar usando EPI”.
EXEMPLO
FALHA NO SISTEMA - CAUSAS BÁSICAS - CAUSAS IMEDIATAS
22
“Operador sofreu um acidente por não estar usando EPI”.
Por que? Porque o supervisor nunca orientara e cobrava o uso.
EXEMPLO
FALHA NO SISTEMA - CAUSAS BÁSICAS - CAUSAS IMEDIATAS
23
“O objetivo principal do processo de investigação é o de
ENCONTRAR onde o SISTEMA FALHOU para que ocorresse o
incidente bem como a sua correção para EVITAR a
REINCIDÊNCIA”. Isto é obtido através da identificação das
CAUSAS BÁSICAS e não somente das imediatas.
OBJETIVO PRINCIPAL
24
I - Padrão Inexistente
P- Padrão Existente, porém incompleto
C - Cumprimento inadequado do Padrão
Existente
FALHAS NO SISTEMA
FALHAS
ITEM OU PADRÃO DO
SISTEMA DE SEGURANÇA
QUE FALHOU
SITUAÇÃO DA
OCORRÊNCIA EM
RELAÇÃO AO PADRÃO*
1) presença de um
orifício/ buraco na
proteção de uma
correia transportadora
Inspeção de itens críticos.
C/ P ou I
25
EXEMPLOS DE FALHAS NO SISTEMA
. FALHA NA INSPEÇÃO DE PRÉ-USO (Elemento 5 do Programa
de S&SO – Inspeções de Segurança).
. FALTA DE REGRAS PARA TRABALHO EM ESPAÇO
CONFINADO (Elemento 10 do Programa de S&SO – Regras de
Segurança).
. NÃO EXISTÊNCIA DE TREINAMENTO INICIAL PARA
EMPREITEIROS (Elemento 8 do Programa – Gestão de
Contratados e Visitantes).
. DESCUMPRIMENTO DA GESTÃO DE MUDANÇAS (Elemento 3
do Programa – Gerenciamento de Mudanças).
.
26
PALAVRA-CHAVE
IMPORTANTE!
“POTENCIAL”
27
METODOLOGIA DE CONDUÇÃO DA INVESTIGAÇÃO
O processo de condução de uma investigação deve seguir os seguintes
passos a seguir:
- Coleta de dados
- Análise de dados
- Investigação
- Elaboração do plano de ação
A INVESTIGAÇÃO
28
COLETA DE DADOS
Principal objetivo: coletar evidências para análise
posterior
- Levantamento do Local do Incidente;
- Entrevista de Testemunhas;
- Descrição do Incidente;
- Descrição de Atividades/ Equipamentos;
- Descrição de Energias Presentes
29
LEVANTAMENTO DO LOCAL DO ACIDENTE
- FOTOGRAFIAS
- SIMULAÇÕES
- ENTREVISTAS
- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE EQUIPAMENTOS
- ENERGIAS E RISCOS ENVOLVIDOS
COLETA DE DADOS
30
O QUE ANALISAR EM EQUIPAMENTOS
- FALHAS DO MATERIAL
- POSIÇÃO
- MOMENTO DE OPERAÇÃO
COLETA DE DADOS
31
EM RESUMO, O QUE ANALISAR …
PESSOAS
COLETA DE DADOS
POSIÇÃO
PARTES
PAPÉIS
32
REVISÃO DA DOCUMENTAÇÃO
REGISTROS DE TREINAMENTOS (CAPACITAÇÃO)
REGISTROS E RELATÓRIOS DE MANUTENÇÃO
PLANILHAS (PROGRAMAÇÃO)
PROCEDIMENTOS E PRÁTICAS DE TRABALHO
COLETA DE DADOS
O QUE ANALISAR NOS PAPÉIS?
33
POR QUE AS PESSOAS
NÃO INFORMAM OS
ACIDENTES / INCIDENTES?
COLETA DE DADOS
34
TEMOR DAS MEDIDAS DISCIPLINARES
PREOCUPAÇÃO COM O “RECORDE DE ACIDENTES” DO SETOR
PREOCUPAÇÃO COM SUA REPUTAÇÃO
TEMOR AO TRATAMENTO MÉDICO
ANTIPATIA AO PESSOAL MÉDICO
DESEJO DE EVITAR INTERRUPÇÃO DO TRABALHO
DESEJO DE EVITAR “BRONCAS”
PREOCUPAÇÃO COM O ENVOLVIMENTO DE OUTRAS PESSOAS
PREOCUPAÇÃO COM O “RECORDE PESSOAL”
POUCA COMPREENSÃO DA IMPORTÂNCIA DO INFORME.
COLETA DE DADOS
35
COLETA DE DADOS
O QUE EU GANHO
COM ISSO???
36
 REAGIR À INFORMAÇÃO DE UMA FORMA POSITIVA
 LEMBRAR QUE PREVENÇÃO DE PERDAS NÃO É SÓ
INVESTIGAR INCIDENTES
 RECONHECER O DESEMPENHO INDIVIDUAL
 DESENVOLVER CONSCIÊNCIA DO VALOR DA INVESTIGAÇÃO
 DEMONSTRAR CRENÇA PESSOAL NAS AÇÕES TOMADAS
 ENFATIZAR PEQUENOS DETALHES.
PESSOAS - COMO ENVOLVER POSITIVAMENTE
COLETA DE DADOS
37
ENTREVISTE INDIVIDUALMENTE
ENTREVISTE EM LOCAL APROPRIADO
FAÇA COM QUE A PESSOA SE SINTA À VONTADE
ATENHA-SE A VERSÃO INDIVIDUAL
FAÇA AS PERGUNTAS NECESSÁRIAS NO TEMPO CERTO
DÊ À TESTEMUNHA ALGUM RETORNO
REGISTRE RAPIDAMENTE AS INFORMAÇÕES-CHAVE
UTILIZE AJUDA VISUAL
FINALIZE DE FORMA POSITIVA
MANTENHA CONTATO PERMANENTE
COLETA DE DADOS
A ENTREVISTA
38
AVALIANDO AS RECOMENDAÇÕES
- LEVE EM CONSIDERAÇÃO OPÇÕES PARA REDUZIR A
FREQUÊNCIA, REDUZIR A EXPOSIÇÃO, OU A CONSEQUÊNCIA
DE UMA OU MAIS CAUSAS BÁSICAS.
- ESTABELEÇA A INTENÇÃO DA PROPOSTA DE FORMA
CLARA E PRECISA.
- AS AÇÕES DE RECOMENDAÇÕES SÃO CLARAS, PRÁTICAS
E ALCANÇÁVEIS?
39
AVALIANDO AS RECOMENDAÇÕES
- AS AÇÕES AUMENTAM O NÚMERO DE EVENTOS
NECESSÁRIOS À OCORRÊNCIA DE UM ACIDENTE?
- AS AÇÕES ESTÃO RELACIONADAS COM OS RESULTADOS
DAS INVESTIGAÇÕES, TAIS COMO A ANÁLISE DE DADOS E
FATOS?
- AS AÇÕES ESTÃO EM CONSOÂNCIA COM OS PADRÕES DE
SSMA DA OPERAÇÃO?
40
AVALIANDO AS RECOMENDAÇÕES
PLANO DE AÇÃO:
5Ws 2Hs WHAT - O QUE
WHO - QUEM
WHEN - QUANDO
WHY - POR QUE
WHERE – ONDE
HOW - COMO
HOW MUCH – Custo
41
Quanto MENOR for o tempo decorrido
entre o evento e a investigação,
MAIORES serão os benefícios.
TEMPO
42
E
DIAGRAMAÇÃO
ATENÇÃO:
FATO É ALGO QUE
REALMENTE OCORREU !
43
A B
A
B
C
E
DIAGRAMAÇÃO
44
A
B
C
E
A
D
C
B
E
E
DIAGRAMAÇÃO
D
45
CUIDADO COM A LÓGICA
Lesão
na
coluna
Queda
Escorregou
Havia
óleo
no piso
46
Intoxicação
O sistema de
ventilação
estava sendo
consertado
Não estava
usando a
máscara
respiratória
Havia gás no
ambiente
Ocorrera
um
curto-
circuito
Que outras
causas podem
estar
OCULTAS?
ENTENDA ATÉ ONDE
PODEMOS/ DEVEMOS CHEGAR!
47
RUPTURA
DE
TANQUE
METAL
DEBILITADO
E
PRESSÃO
DE
OPERAÇÃO
CORROSÃO
UMIDADE
ÁRVORE DE CAUSAS
48
ÁRVORE DE CAUSAS
Por que
(o que foi preciso para que isto acontecesse)?
Foi necessário?
É suficiente?
49
CURTO-CIRCUITO PROVOCADO PELO VAZAMENTO DE
ÁCIDO POR UM ORIFÍCIO QUE HAVIA SOFRIDO
CORROSÃO, CAUSANDO O DESGASTE DA FIAÇÃO
ELÉTRICA A QUAL ESTAVA LOCALIZADA
IMEDIATAMENTO E ABAIXO DA TUBULAÇÃO DE
ÁCIDO FURADA.
DEPARTAMENTO
DE PRODUÇÃO
SEM ENERGIA
ELÉTRICA
EXERCÍCIO
MONTE A ÁRVORE DE CAUSAS
50
Produção sem
energia elétrica
Curto-
Circuito
Desgaste da
fiação elétrica
Ataque
de ácido
Vazamento de
tubulação
Tubulação de
ácido estava
acima da fiação
elétrica
Corrosão da
tubulação de
ácido
UMA POSSÍVEL SOLUÇÃO
51
Produção sem
energia elétrica
Curto-
Circuito
Desgaste da
fiação elétrica
Ataque
de ácido
Vazamento de
tubulação
Tubulação de
ácido estava
acima da fiação
elétrica
Corrosão da
tubulação de
ácido
UMA POSSÍVEL SOLUÇÃO
52
Produção sem
energia elétrica.
Curto-
Circuito
Desgaste da
fiação elétrica
Ataque de ácido
Vazamento de
tubulação
Tubulação de
ácido estava
acima da fiação
elétrica
Corrosão da
tubulação de
ácido
Ácido é
incompatível
com tubulação
Material da
tubulação foi
trocado
UMA POSSÍVEL SOLUÇÃO
53
Produção sem
energia elétrica.
Curto-
Circuito
Desgaste da
fiação elétrica
Ataque de ácido
Vazamento de
tubulação
Tubulação de
ácido estava
acima da fiação
elétrica
Corrosão da
tubulação de
ácido
Acido é
incompatível
com tubulação
Material da
tubulação foi
trocado
Lay-out não
permite instalar
em outro lugar
UMA POSSÍVEL SOLUÇÃO
54
Produção sem
energia elétrica.
Curto-
Circuito
Desgaste da
fiação elétrica
Ataque de ácido
Vazamento de
tubulação
Tubulação de
ácido estava
acima da fiação
elétrica
E
Corrosão da
tubulação de
ácido
Tubulação é
incompatível
com ácido
Material da
tubulação foi
trocado
Lay-out não
permite instalar
em outro lugar
E
Náo havia especificação de
engenharia para localização de
tubulações de produtos perigosos.
UMA POSSÍVEL SOLUÇÃO
55
O QUE NÃO “PODE” ACONTECER
- Suposições
- Predominar a hierarquia
- Pessoas que desconheçam o objeto
em estudo
- Procura de culpados/responsáveis
56
“Cada vez que ocorrer um acidente, não
despreze refletir sobre as
possibilidades que você tem de tirar
proveito desta circunstância”
57
FLUXO DA INVESTIGAÇÃO
COLETA DE
EVIDÊNCIAS
INVESTIGAÇÃO
Arvore das Causas
DEFINIÇÃO
DAS MEDIDAS
PREVENTIVAS
GERENCIAMENTO
(***)
√ GARANTA QUE AS MEDIDAS SEJAM TOMADAS, SEJAM EFICAZES,
SEJAM COMPATÍVEIS COM AS NORMAS INTERNAS E EXIGÊNCIAS
LEGAIS E NÃO INTRODUZAM NOVOS PERIGOS.
√ AVALIE A QUALIDADE DA INVESTIGAÇÃO.
√ DÊ FEEDBACK AOS INTERESSADOS.
DESCRIÇÃO
DOS FATOS
FIM.
Muito obrigado!!!

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  • 1. 1 Treinamento de Investigação de Incidentes Pela Metodologia de Árvore das Causas Instrutor – José Aparecido Leal Maio/ 2007
  • 2. 2 QUALIDADE, MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Causa Potencial Fato Consequência S&SO Risco/ Perigo Acidentes e Doenças Ocupacionais Perdas (Ex: lesões, intoxicações, morte etc) Qualidade Falha Potencial Não Conformidade Perdas (Ex: Refugos, Insatisfação de clientes, retorno de produto não-conforme, etc.) Meio Ambiente Risco/Perigo (Aspecto e impacto) Acidentes Ambientais Perdas (Ex: Contaminação do Ar, Solo, Água, etc) RISCO X PERIGO
  • 3. 3 O QUE SIGNIFICA QUALIDADE NA INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES? PERDAS: ÀS PESSOAS, AO MEIO AMBIENTE E À PROPRIEDADE (MÁQUINAS, PROCESSO, INSTALAÇÕES) PERDAS
  • 4. 4 PIRÂMIDE DOS ACIDENTES/ INCIDENTES 600 30 10 1 INCIDENTE ACIDENTES COM DANOS À PRORIEDADE LESÃO NÃO INCAPACITANTE LESÃO INCAPACITANTE PREVENÇÃO ATOS E CONDIÇÕES ABAIXO DO PADRÃO
  • 6. 6
  • 7. 7 GESTÃO DE S&SO X INCIDENTES Análise crítica inicial e periódica Política de S&SO Planejando Implementação e Operação Ação Corretiva e Verificação Análise Crítica da Administração Melhoria Contínua
  • 8. 8 O QUE SIGNIFICA QUALIDADE NA INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES? QUALIDADE NA INVESTIGAÇÃO
  • 10. 10 ONDE QUEREMOS CHEGAR AO INVESTIGAR ACIDENTES? NORMA INTERNA
  • 12. 12 FALTA DE CONTROLE - CAUSAS BÁSICAS - CAUSAS IMEDIATAS ATOS E CONDIÇÕES ABAIXO DO PADRÃO CAUSAS IMEDIATAS
  • 13. 13 FALTA DE CONTROLE - CAUSAS BÁSICAS - CAUSAS IMEDIATAS CAUSAS BÁSICAS FATORES PESSOAIS E FATORES DE TRABALHO
  • 14. 14 FALTA DE CONTROLE - CAUSAS BÁSICAS - CAUSAS IMEDIATAS FALTA DE CONTROLE ITENS DO PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE
  • 15. 15 FALTA DE CONTROLE - CAUSAS BÁSICAS - CAUSAS IMEDIATAS DOMINÓ ATOS E CONDIÇÕES ABAIXO DO PADRÃO FATORES PESSOAIS E FATORES DE TRABALHO ITENS DO PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA
  • 16. 16 FALTA DE CONTROLE CAUSAS BÁSICAS CAUSAS IMEDIATAS INCIDENTE PERDA • Programas Inadequados • Padrões Inadequados do Programa • Cumprimento Inadequado dos Padrões • Fatores Pessoais • Fatores de Trabalho • Atos e Condições Abaixo do Padrão • Contato com Energia ou Substância Limite Tolerável • Pessoas • Propriedade • Processo • Meio Ambiente MODELO CAUSAL (HENRICH)
  • 18. 18 1.Capacidade Física/Fisiológica Inadequada 8.Liderança e Superv. Inad. (Veja ACN:1,2,3,4,5, (Veja ACN:6,9,12,15,18) 6,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18) 2.Capacidade Mental/Psicológica Inadequada 9.Engenharia Inadequada (Veja ACN:1,3,4,9,12, (Veja ACN:6,9,10,15,18) 14) 3.Tensão Física ou Fisiológica (Veja ACN:4,6,9, 10.Compras Inadequadas (Veja ACN:1,3,4,6,9, 11,12,13,15,18,20) 12,13,14,15,19) 4.Tensão Mental ou Psicológica (Veja ACN:1,4, 11.Manutenção Inadequada (Veja ACN:1,3,4,6, 5,6,10,11,12,15,16,18,20) 9,10,13,15,19) 5.Falta de conhecimento (Veja ACN:2,4,5,6,7,8, 12.Equipamentos e Ferramentas Inadeq. (Veja 9,10,11,12,13,15,16,18,20) ACN:1,3,4,6,7,9,11,12,14,15,19) 6.Falta de habilidade (Veja ACN:2,4,5,6,7,9,10, 13.Padrões de Trabalho Inadeq. (Veja ACN:1,2, 13,15,16) 3,4,5,6,7,8,9,10,11,13,14,15,16,19) 7.Motivação deficiente (Veja ACN:1,2,4,5,6,8,10, 14.Uso e Desgaste Excessivo (Veja ACN:3,4,6, 11,13,14,17,18) 9,10,13,14,15) 15.Abuso ou Maltrato (Veja ACN:1,3,4,6,8,9,10, 11,13,14,15,16,17,19) CAUSAS BÁSICAS Fatores pessoais Fatores de trabalho CAUSAS BÁSICAS
  • 19. 19 I C P I C P 1 Liderança e Administração 11 Equipamento de Proteção Individual 2 Treinamento da Liderança 12 Controle de Saúde e Higiene Industrial 3 Inspeção Planejadas e Manutenção 13 Avaliação do Sistema 4 Análise e Procedimentos de Tarefas Críticas 14 Engenharia e Adm. De Mudanças 5 Investigação de Acidentes/Incidentes 15 Comunicações Pessoais 6 Observação de Tarefa 16 Comunicações em Grupos 7 Preparação para Emergências 17 Promoção Geral 8 Regras e Permissões de Trabalho 18 Contratação e Colocação 9 Análise de Acidentes/Incidentes 19 Administração de Materiais e Serviços 10 Treinamento de Conhecimento e Habilidade 20 Segurança Fora do Trabalho AÇÕES DE CONTROLE NECESSÁRIAS (ACN) Legenda I - Padrões Inexistentes P - Padrões Existentes porém Incompletos C - Cumprimento Inadequado aos Padrões FALTA DE CONTROLE FALHA DO SISTEMA
  • 20. 20 “Operador sofreu um acidente, por não estar usado EPI”. EXEMPLO
  • 21. 21 “Operador sofreu um acidente por não estar usando EPI”. EXEMPLO FALHA NO SISTEMA - CAUSAS BÁSICAS - CAUSAS IMEDIATAS
  • 22. 22 “Operador sofreu um acidente por não estar usando EPI”. Por que? Porque o supervisor nunca orientara e cobrava o uso. EXEMPLO FALHA NO SISTEMA - CAUSAS BÁSICAS - CAUSAS IMEDIATAS
  • 23. 23 “O objetivo principal do processo de investigação é o de ENCONTRAR onde o SISTEMA FALHOU para que ocorresse o incidente bem como a sua correção para EVITAR a REINCIDÊNCIA”. Isto é obtido através da identificação das CAUSAS BÁSICAS e não somente das imediatas. OBJETIVO PRINCIPAL
  • 24. 24 I - Padrão Inexistente P- Padrão Existente, porém incompleto C - Cumprimento inadequado do Padrão Existente FALHAS NO SISTEMA FALHAS ITEM OU PADRÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA QUE FALHOU SITUAÇÃO DA OCORRÊNCIA EM RELAÇÃO AO PADRÃO* 1) presença de um orifício/ buraco na proteção de uma correia transportadora Inspeção de itens críticos. C/ P ou I
  • 25. 25 EXEMPLOS DE FALHAS NO SISTEMA . FALHA NA INSPEÇÃO DE PRÉ-USO (Elemento 5 do Programa de S&SO – Inspeções de Segurança). . FALTA DE REGRAS PARA TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO (Elemento 10 do Programa de S&SO – Regras de Segurança). . NÃO EXISTÊNCIA DE TREINAMENTO INICIAL PARA EMPREITEIROS (Elemento 8 do Programa – Gestão de Contratados e Visitantes). . DESCUMPRIMENTO DA GESTÃO DE MUDANÇAS (Elemento 3 do Programa – Gerenciamento de Mudanças). .
  • 27. 27 METODOLOGIA DE CONDUÇÃO DA INVESTIGAÇÃO O processo de condução de uma investigação deve seguir os seguintes passos a seguir: - Coleta de dados - Análise de dados - Investigação - Elaboração do plano de ação A INVESTIGAÇÃO
  • 28. 28 COLETA DE DADOS Principal objetivo: coletar evidências para análise posterior - Levantamento do Local do Incidente; - Entrevista de Testemunhas; - Descrição do Incidente; - Descrição de Atividades/ Equipamentos; - Descrição de Energias Presentes
  • 29. 29 LEVANTAMENTO DO LOCAL DO ACIDENTE - FOTOGRAFIAS - SIMULAÇÕES - ENTREVISTAS - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE EQUIPAMENTOS - ENERGIAS E RISCOS ENVOLVIDOS COLETA DE DADOS
  • 30. 30 O QUE ANALISAR EM EQUIPAMENTOS - FALHAS DO MATERIAL - POSIÇÃO - MOMENTO DE OPERAÇÃO COLETA DE DADOS
  • 31. 31 EM RESUMO, O QUE ANALISAR … PESSOAS COLETA DE DADOS POSIÇÃO PARTES PAPÉIS
  • 32. 32 REVISÃO DA DOCUMENTAÇÃO REGISTROS DE TREINAMENTOS (CAPACITAÇÃO) REGISTROS E RELATÓRIOS DE MANUTENÇÃO PLANILHAS (PROGRAMAÇÃO) PROCEDIMENTOS E PRÁTICAS DE TRABALHO COLETA DE DADOS O QUE ANALISAR NOS PAPÉIS?
  • 33. 33 POR QUE AS PESSOAS NÃO INFORMAM OS ACIDENTES / INCIDENTES? COLETA DE DADOS
  • 34. 34 TEMOR DAS MEDIDAS DISCIPLINARES PREOCUPAÇÃO COM O “RECORDE DE ACIDENTES” DO SETOR PREOCUPAÇÃO COM SUA REPUTAÇÃO TEMOR AO TRATAMENTO MÉDICO ANTIPATIA AO PESSOAL MÉDICO DESEJO DE EVITAR INTERRUPÇÃO DO TRABALHO DESEJO DE EVITAR “BRONCAS” PREOCUPAÇÃO COM O ENVOLVIMENTO DE OUTRAS PESSOAS PREOCUPAÇÃO COM O “RECORDE PESSOAL” POUCA COMPREENSÃO DA IMPORTÂNCIA DO INFORME. COLETA DE DADOS
  • 35. 35 COLETA DE DADOS O QUE EU GANHO COM ISSO???
  • 36. 36  REAGIR À INFORMAÇÃO DE UMA FORMA POSITIVA  LEMBRAR QUE PREVENÇÃO DE PERDAS NÃO É SÓ INVESTIGAR INCIDENTES  RECONHECER O DESEMPENHO INDIVIDUAL  DESENVOLVER CONSCIÊNCIA DO VALOR DA INVESTIGAÇÃO  DEMONSTRAR CRENÇA PESSOAL NAS AÇÕES TOMADAS  ENFATIZAR PEQUENOS DETALHES. PESSOAS - COMO ENVOLVER POSITIVAMENTE COLETA DE DADOS
  • 37. 37 ENTREVISTE INDIVIDUALMENTE ENTREVISTE EM LOCAL APROPRIADO FAÇA COM QUE A PESSOA SE SINTA À VONTADE ATENHA-SE A VERSÃO INDIVIDUAL FAÇA AS PERGUNTAS NECESSÁRIAS NO TEMPO CERTO DÊ À TESTEMUNHA ALGUM RETORNO REGISTRE RAPIDAMENTE AS INFORMAÇÕES-CHAVE UTILIZE AJUDA VISUAL FINALIZE DE FORMA POSITIVA MANTENHA CONTATO PERMANENTE COLETA DE DADOS A ENTREVISTA
  • 38. 38 AVALIANDO AS RECOMENDAÇÕES - LEVE EM CONSIDERAÇÃO OPÇÕES PARA REDUZIR A FREQUÊNCIA, REDUZIR A EXPOSIÇÃO, OU A CONSEQUÊNCIA DE UMA OU MAIS CAUSAS BÁSICAS. - ESTABELEÇA A INTENÇÃO DA PROPOSTA DE FORMA CLARA E PRECISA. - AS AÇÕES DE RECOMENDAÇÕES SÃO CLARAS, PRÁTICAS E ALCANÇÁVEIS?
  • 39. 39 AVALIANDO AS RECOMENDAÇÕES - AS AÇÕES AUMENTAM O NÚMERO DE EVENTOS NECESSÁRIOS À OCORRÊNCIA DE UM ACIDENTE? - AS AÇÕES ESTÃO RELACIONADAS COM OS RESULTADOS DAS INVESTIGAÇÕES, TAIS COMO A ANÁLISE DE DADOS E FATOS? - AS AÇÕES ESTÃO EM CONSOÂNCIA COM OS PADRÕES DE SSMA DA OPERAÇÃO?
  • 40. 40 AVALIANDO AS RECOMENDAÇÕES PLANO DE AÇÃO: 5Ws 2Hs WHAT - O QUE WHO - QUEM WHEN - QUANDO WHY - POR QUE WHERE – ONDE HOW - COMO HOW MUCH – Custo
  • 41. 41 Quanto MENOR for o tempo decorrido entre o evento e a investigação, MAIORES serão os benefícios. TEMPO
  • 45. 45 CUIDADO COM A LÓGICA Lesão na coluna Queda Escorregou Havia óleo no piso
  • 46. 46 Intoxicação O sistema de ventilação estava sendo consertado Não estava usando a máscara respiratória Havia gás no ambiente Ocorrera um curto- circuito Que outras causas podem estar OCULTAS? ENTENDA ATÉ ONDE PODEMOS/ DEVEMOS CHEGAR!
  • 48. 48 ÁRVORE DE CAUSAS Por que (o que foi preciso para que isto acontecesse)? Foi necessário? É suficiente?
  • 49. 49 CURTO-CIRCUITO PROVOCADO PELO VAZAMENTO DE ÁCIDO POR UM ORIFÍCIO QUE HAVIA SOFRIDO CORROSÃO, CAUSANDO O DESGASTE DA FIAÇÃO ELÉTRICA A QUAL ESTAVA LOCALIZADA IMEDIATAMENTO E ABAIXO DA TUBULAÇÃO DE ÁCIDO FURADA. DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO SEM ENERGIA ELÉTRICA EXERCÍCIO MONTE A ÁRVORE DE CAUSAS
  • 50. 50 Produção sem energia elétrica Curto- Circuito Desgaste da fiação elétrica Ataque de ácido Vazamento de tubulação Tubulação de ácido estava acima da fiação elétrica Corrosão da tubulação de ácido UMA POSSÍVEL SOLUÇÃO
  • 51. 51 Produção sem energia elétrica Curto- Circuito Desgaste da fiação elétrica Ataque de ácido Vazamento de tubulação Tubulação de ácido estava acima da fiação elétrica Corrosão da tubulação de ácido UMA POSSÍVEL SOLUÇÃO
  • 52. 52 Produção sem energia elétrica. Curto- Circuito Desgaste da fiação elétrica Ataque de ácido Vazamento de tubulação Tubulação de ácido estava acima da fiação elétrica Corrosão da tubulação de ácido Ácido é incompatível com tubulação Material da tubulação foi trocado UMA POSSÍVEL SOLUÇÃO
  • 53. 53 Produção sem energia elétrica. Curto- Circuito Desgaste da fiação elétrica Ataque de ácido Vazamento de tubulação Tubulação de ácido estava acima da fiação elétrica Corrosão da tubulação de ácido Acido é incompatível com tubulação Material da tubulação foi trocado Lay-out não permite instalar em outro lugar UMA POSSÍVEL SOLUÇÃO
  • 54. 54 Produção sem energia elétrica. Curto- Circuito Desgaste da fiação elétrica Ataque de ácido Vazamento de tubulação Tubulação de ácido estava acima da fiação elétrica E Corrosão da tubulação de ácido Tubulação é incompatível com ácido Material da tubulação foi trocado Lay-out não permite instalar em outro lugar E Náo havia especificação de engenharia para localização de tubulações de produtos perigosos. UMA POSSÍVEL SOLUÇÃO
  • 55. 55 O QUE NÃO “PODE” ACONTECER - Suposições - Predominar a hierarquia - Pessoas que desconheçam o objeto em estudo - Procura de culpados/responsáveis
  • 56. 56 “Cada vez que ocorrer um acidente, não despreze refletir sobre as possibilidades que você tem de tirar proveito desta circunstância”
  • 57. 57 FLUXO DA INVESTIGAÇÃO COLETA DE EVIDÊNCIAS INVESTIGAÇÃO Arvore das Causas DEFINIÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS GERENCIAMENTO (***) √ GARANTA QUE AS MEDIDAS SEJAM TOMADAS, SEJAM EFICAZES, SEJAM COMPATÍVEIS COM AS NORMAS INTERNAS E EXIGÊNCIAS LEGAIS E NÃO INTRODUZAM NOVOS PERIGOS. √ AVALIE A QUALIDADE DA INVESTIGAÇÃO. √ DÊ FEEDBACK AOS INTERESSADOS. DESCRIÇÃO DOS FATOS