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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
APR
Francisco J. M. Chaves
ANÁLISE DE RISCOS
• No início da década de 60, a indústria de processamento apresentou um
grande avanço tecnológico, com a utilização de condições de pressão e
temperaturas mais severas em instalações maiores. Tal desenvolvimento
acarretou sua operação mais crítica, resultando acréscimo no potencial de
riscos para o homem, a propriedade e o meio ambiente.
• A análise de riscos é uma ferramenta para tratar dos riscos de uma indústria
de processamento e seus impactos no homem, na propriedade e no meio
ambiente.
EstesEstes riscosriscos podempodem serser materializadosmaterializados sobsob aa formaforma dede::
⁄⁄ RadiaçãoRadiação térmicatérmica incêndioincêndio
2
AA análiseanálise dede riscosriscos temtem porpor objetivoobjetivo responderresponder àsàs seguintesseguintes perguntasperguntas::
 OO queque podepode aconteceracontecer dede errado?errado?
 ComCom queque freqüênciafreqüência istoisto podepode acontecer?acontecer?
 QuaisQuais asas suassuas conseqüênciasconseqüências??
 PrecisamosPrecisamos reduzirreduzir riscosriscos ee dede queque modomodo istoisto podepode serser feito?feito?
⁄⁄ SobreSobre pressãopressão explosãoexplosão
⁄⁄ DispersãoDispersão tóxicatóxica vazamentovazamento
AA análiseanálise dede riscosriscos utilizautiliza métodosmétodos sistemáticossistemáticos parapara identificaridentificar ee analisaranalisar
riscosriscos ee desviosdesvios dede umauma atividadeatividade,, estimandoestimando suasua probabilidadeprobabilidade dede ocorrerocorrer
ee suassuas conseqüênciasconseqüências..
Francisco J. M. Chaves
NÓS VIVEMOS EM UM MUNDO DE RISCOS
EM CASAEM CASA
NO TRABALHONO TRABALHO
EM VIAGENSEM VIAGENS
NAS FÉRIASNAS FÉRIAS
• O RISCO INDUSTRAIL É SOMENTE UMA PARTE (TALVEZ
MENOR) NO CENÁRIO GLOBAL DOS RISCOS.
3
• O RISCO NÃO PODE SER ELIMINADO
(RISCO ZERO NÃO EXISTE)
• OS RISCOS PODEM SER IDENTIFICADOS, ANALISADOS
E CONTROLADOS
• A ANÁLISE DOS RISCOS É NOSSO INSTRUMENTO DE
TRABALHO.
Francisco J. M. Chaves
PROCESSO BÁSICO
ESTIMATIVA DAESTIMATIVA DA
PROBABILIDADEPROBABILIDADE
ESTIMATIVA DASESTIMATIVA DAS
CONSEQUÊNCIASCONSEQUÊNCIAS
IDENTIFICAÇÃO DOSIDENTIFICAÇÃO DOS
RISCOSRISCOS
4
PROBABILIDADEPROBABILIDADE CONSEQUÊNCIASCONSEQUÊNCIAS
ANÁLISE DEANÁLISE DE
VULNERABILIDADEVULNERABILIDADE
MEDIDAS DE REDUÇÃOMEDIDAS DE REDUÇÃO
DOS RISCOSDOS RISCOS
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIAPLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA
Francisco J. M. Chaves
DETERMINAÇÃO DOS RISCOSDETERMINAÇÃO DOS RISCOS
ESTIMATIVA DASESTIMATIVA DAS
CONSEQUENCIASCONSEQUENCIAS
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOSIDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
ESTIMATIVA DASESTIMATIVA DAS
PROBABILIDADESPROBABILIDADES
ESTUDO DO SISTEMAESTUDO DO SISTEMA
5
NÃONÃO
DETERMINAÇÃO DOS RISCOSDETERMINAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS ACEITÁVEIS?RISCOS ACEITÁVEIS?
SISTEMA EM OPERAÇÃOSISTEMA EM OPERAÇÃO MODIFICAÇÃO DO SISTEMAMODIFICAÇÃO DO SISTEMA
SIMSIM
Francisco J. M. Chaves
MODELOS
LÓGICOS - MATEMÁTICOS
DADOS SOBRE
CONFIABILIDADE DOS
COMPONENTES
ESTIMATIVA DAS PROBABILIDADESESTIMATIVA DAS PROBABILIDADES
6
BANCO DE DADOS
SOBRE CONFIABILIDADE
ÁRVORES DE FALHA
ÁRVORE DE EVENTOS
BANDAFF
EUREDATA
OREDA
OUTROS
SALP
CANONE
OUTROS
Francisco J. M. Chaves
ESTIMATIVA DAS CONSEQUÊNCIASESTIMATIVA DAS CONSEQUÊNCIAS
7
VAZAMENTOS TÓXICOSINCÊNDIOS EXPLOSÕES
Francisco J. M. Chaves
ANÁLISERISCO
CONCEITUAR E EXEMPLIFICARCONCEITUAR E EXEMPLIFICAR
8
CONSEQUÊNCIA
VULNERABILIDADE
CONFIABILIDADE
PERIGO
PERDA
DANO
Francisco J. M. Chaves
Risco
É uma condição com potencial para causar danos.
Perigo
Caracteriza um relativa exposição a um risco. É a exposição que favorece a “
materialização” de um risco.
Perda
É um custo / gasto não planejado que pode ou não ser recuperado.
CONCEITOSCONCEITOS
9
É um custo / gasto não planejado que pode ou não ser recuperado.
Dano
É a severidade de lesar ou perda física, funcional ou econômica, que pode resultar da
“materialização” de um risco.
Análise
É um procedimento técnico, segundo um padrão estabelecido, objetivando decompor
um todo em suas partes componentes.
Francisco J. M. Chaves
Técnicas de Análise de Riscos
São métodos sistemáticos que auxiliam na identificação e análise dos riscos de uma
atividade e estimam a probabilidade da ocorrência de evento indesejável.
Consequência
É o impacto físico resultante de um evento ou de uma sequência de eventos
indesejáveis, que podem causar danos a pessoas, ao meio ambiente e / ou propriedade
Vulnerabilidade
Através de cálculos probabilísticos estimam-se danos causados a pessoas e a
CONCEITOSCONCEITOS
10
Através de cálculos probabilísticos estimam-se danos causados a pessoas e a
propriedade, devido a exposição à radiação térmica, sobre pressão, inalação e dispersão
de produtos tóxicos.
Confiabilidade
É a probabilidade de um equipamento ou sistema desempenhar satisfatoriamente
suas funções, por um período de tempo e sob um dado conjunto de condições de
operação.
A engenharia de confiabilidade baseia-se no tratamento probabilístico das falhas e da
indisponibilidade de sistema.
Francisco J. M. Chaves
Controle de perdas
Qualquer ação dirigida para eliminação ou redução a um mínimo das perdas
resultantes dos riscos puros de uma atividade.
Gerência de Riscos
Conjunto de métodos que permite identificar e analisar os riscos a que está submetida
uma empresa, a quantificar as perdas derivadas de sua ocorrência, determinar as
medidas ou meios precisos para eliminação e / ou redução dos mesmos , otimizando-as
em termos econômicos.
CONCEITOSCONCEITOS
11
Plano de Ações Emergenciais
Procedimentos que definem as ações desejadas das pessoas em vários cenários de
um emergência (Contingência).
Francisco J. M. Chaves
IBGRIBGR-- INSTITUTO BRASILEIRO DE GERÊNCIA DE RISCOS.INSTITUTO BRASILEIRO DE GERÊNCIA DE RISCOS.
RISCORISCO-- PROBABILIDADEPROBABILIDADE DEDE POSSÍVEISPOSSÍVEIS DANOSDANOS DENTRODENTRO DEDE UMUM PERÍODOPERÍODO DEDE
TEMPOTEMPO DEFINIDODEFINIDO OUOU CICLOSCICLOS OPERACIONAISOPERACIONAIS..
SITUAÇÃO RISCO VARIÁVEL CONDIÇÃO
TRABALHO C/
CHAPAS
QUEIMADURAS TEMPERATURA DA
CHAPA
TEMP. CHAPA >>
TEMP. PELE
12
CHAPAS
AQUECIDAS
CHAPA TEMP. PELE
TRABALHO EM
ALTURA
QUEDA FATAL ALTURA DE
TRABALHO
ALTURA >> QUE
ALTURA DA
PESSOA
TRABALHO EM
LOCAL RUIDOSO
REDUÇÃO
CAPACIDADE
AUDITIVA
DOSE DE RUIDO
DIÁRIA
DOSE MAIOR QUE
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Francisco J. M. Chaves
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
RISCOSRISCOS PUROSPUROS::
SÃOSÃO AQUELESAQUELES CUJACUJA OCORRÊNCIAOCORRÊNCIA SÓSÓ RESULTARESULTA EMEM PERDAPERDA ECONÔMICAECONÔMICA PARAPARA AA
EMPRESAEMPRESA::
•• ACIDENTESACIDENTES OPERACIONAIS,OPERACIONAIS, PESSOAISPESSOAIS;;
•• DANOSDANOS MATERIAISMATERIAIS;;
•• RESPONSABILIDADESRESPONSABILIDADES..
13
RISCOSRISCOS ESPECULATIVOSESPECULATIVOS::
SÃOSÃO AQUELESAQUELES QUEQUE ENVOLVEMENVOLVEM AA POSSIBILIDADEPOSSIBILIDADE DEDE GANHOGANHO OUOU PERDAPERDA
ECONÔMICAECONÔMICA PARAPARA AA EMPRESAEMPRESA.. SÃOSÃO OSOS RISCOSRISCOS PURAMENTEPURAMENTE EMPRESARIAISEMPRESARIAIS::
•• OFERTAOFERTA // PROCURAPROCURA
•• CRÉDITOCRÉDITO // LIQUIDEZLIQUIDEZ
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•• PRODUTIVIDADEPRODUTIVIDADE // RENTABILIDADERENTABILIDADE
•• MÍDIAMÍDIA..
Francisco J. M. Chaves
PERIGO - RELATIVA EXPOSIÇÃO A UM RISCO. É A EXPOSIÇÃO QUE
FAVORECE A “MATERIALIZAÇÃO” DO RISCO COMO CAUSA DE UM FATO
(ACIDENTE E DOS DANOS RESULTANTES.
•• SITUAÇÃOSITUAÇÃO –– TRABALHOTRABALHO EMEM DESENGRAXAMENTODESENGRAXAMENTO DEDE PEÇASPEÇAS COMCOM SOLVENTESSOLVENTES..
PERIGO = RISCO
MEDIDAS DE CONTROLE
•• RISCORISCO –– INTOXICAÇÃOINTOXICAÇÃO
14
MEDIDAS DE CONTROLE QUANTO A EXPOSIÇÃO AO RISCO PERIGO
NENHUMA ALTO
USO DE MÁSCARA FILTRANTE (EPI) MODERADO
LIMITAÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO BAIXO
AUTOMAÇÃO DO PROCESSO
(AUSÊNCIA DO OPERADOR)
QUASE
NULO
Francisco J. M. Chaves
EXEMPLOS DE DADOS – TAXAS DE FALHA
ITEM λλλλ(1/106H)
RESISTORES DE FIO 3,3
VÁLVULA DE ALÍVIO, 260 psi (3”) 1,5
VÁLVULAS DE CONTROLE PNEUMATICO 26,5
MICRO-LIMITS SWITCHES 1,2
CALDEIRAS 1,1
PONTES ROLANTES 7,8
EQUIPAMENTOS A VÁLVULAS 165,0
DISJUNTORES – 1 A 132 KV 5,7
15
EXEMPLOEXEMPLO DEDE INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO::
DISJUNTORES – 1 A 132 KV 5,7
TRANSFORMADORES DISTRIBUIÇÃO 3,4
BOMBAS DE ALIMENTAÇÃO CALDEIRAS 1012,5
MODO DE FALHA: FALHA EM PARTIR
TAMANHO: 5 KVA
TEMPO: 2,5 ANOS
NR. PARTIDAS: 8389
NR FALHAS: 23
TAXA FALHAS: 0,00274 FALHAS/EVENTO
MOTORMOTOR DIESELDIESEL
Francisco J. M. Chaves
TÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOSTÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOS
•ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)
Técnica que permite uma RevisãoRevisão GeralGeral dos riscos que estarão presentes nas
fases operacionais, categorizando-os para priorização de ações preventivas
e/ou corretivas.
16
•ESTUDO DE OPERABILIDADE DE RISCOS (HAZOP)
Tem por objetivo analisar os RiscosRiscos EspecíficosEspecíficos de uma planta de processo, bem
como problemas operacionais que possam comprometer a produtividade
projetada.
Gera um elenco de medidas que permite a redução / eliminação dos riscos
identificados e a diminuição de erros operacionais.
É imprescindível em novos projetos, ampliações e novos estudos de unidades já
existentes.
Francisco J. M. Chaves
•ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS (AMFE)
Visa detectar e controlar os riscosriscos oriundosoriundos dede equipamentosequipamentos, identifica
componentes críticos e gera uma relação de contra-medidas e formas de detecção
precoce de falhas – especialmente útil em emergências de processos e utilidades.
Promove aumento da confiabilidade do sistema pelo tratamento de componentes
causadores de falhas de efeito crítico.
TÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOSTÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOS
17
•ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHA (AAF)
Técnica quali-quantitativa que permite uma abordagemabordagem lógicalógica ee sistemáticasistemática de
um evento altamente indesejado, ou “evento catastrófico”.
•ANÁLISE DE CONSEQUÊNCIAS E VULNERABILIDADE (ACV)
Trata-se de uma técnica que permite avaliar quali-quantitativamente as
consequênciasconsequências dosdos eventoseventos catastróficoscatastróficos de ampla repercussão, e a
vulnerabilidade do meio ambiente, da comunidade e de terceiros em geral.
Francisco J. M. Chaves
DIRETRIZES DE GERÊNCIA DE RISCOSDIRETRIZES DE GERÊNCIA DE RISCOS
1.1. TodoTodo colaboradorcolaborador deve levar em consideração todos os riscos dos quais
possam resultar perdas humanas, materiais, financeiras e ambientais.
2. Compete a cada gerente,gerente, planejar,planejar, organizar,organizar, dirigirdirigir ee controlarcontrolar asas
atividadesatividades ee recursosrecursos dede suasua responsabilidaderesponsabilidade, de modo que consiga
18
atividadesatividades ee recursosrecursos dede suasua responsabilidaderesponsabilidade, de modo que consiga
eliminar ou minimizar os riscos para a empresa.
3. Os resultados dos estudos elaborados de acordo com métodos pré-
estabelecidos e as decisõesdecisões referentesreferentes àà GerênciaGerência dede RiscosRiscos deverãodeverão serser
registradasregistradas porpor escritoescrito..
4. Compete a cada gerente APONTARAPONTAR TODASTODAS ASAS DIFICULDADESDIFICULDADES e
obstáculos técnicos, financeiros e administrativos que impeçam a
implantação da Gerência de Riscos.
Francisco J. M. Chaves
PLANILHA DE APRPLANILHA DE APR
EmpresaEmpresa::
ProcessoProcesso::
IntençãoIntenção ProjetadaProjetada::
Risco Possíveis
Causas
Consequências Ações Requeridas
Freq. Sever. Risco
Categoria
19
Francisco J. M. Chaves
FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DO EVENTOFREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DO EVENTO
A- PROVÁVEL
B- RAZOAVELMENTE PROVÁVEL
20
B- RAZOAVELMENTE PROVÁVEL
C- REMOTA
D- EXTREMAMENTE REMOTA
Francisco J. M. Chaves
SEVERIDADE DAS CONSEQÜÊNCIAS DO EVENTOSEVERIDADE DAS CONSEQÜÊNCIAS DO EVENTO
CAT. NOME CARACTERÍSTICAS
I DESPREZÍVEL • Ausência de lesões. Possibilidade apenas de casos de primeiros socorros ou
tratamento médico menor;
• Sem danos, ou danos não significativos as instalações e equipamentos;
• Não comprometimento significativo do meio ambiente.
II MARGINAL • Lesões moderadas a trabalhadores ou habitantes;
• Danos moderados às instalações e equipamentos;
• Degradação moderada do meio ambiente, porém passível de controle
através de equipamentos e medidas operacionais adequadas.
21
através de equipamentos e medidas operacionais adequadas.
III CRÍTICA • Lesões severas ou impactantes;
• Danos severos às instalações e equipamentos; necessita manutenção
corretiva imediata;
• Danos relevantes ao meio ambiente, necessita medidas emergênciais.
IV CATASTRÓFICA • Morte ou lesões impactantes entre trabalhadores e/ou população;
• Perda de instalações e equipamentos;
• Severa degradação ambiental, com alterações populacionais e/ou
estruturais ou danos irreparáveis ao meio ambiente.
Francisco J. M. Chaves
MATRIZ DE RISCOSMATRIZ DE RISCOS
P
R
O
B
A
B
I
L
3 4 5 5
2 3 4 5
1 2 3 4
S E V E R I D A D E
I II II IV
A
B
22
1 DESPREZÍVEL
2 MENOR
3 MODERADO
4 SÉRIO
5 CATASTRÓFICO
L
I
D
A
D
E
1 2 3 4
1 1 2 3
C
D
Francisco J. M. Chaves
HAZOPHAZOP -- DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
•• CAUSASCAUSAS:: São as razões pelas quais podem ocorrer os desvios.
•• PALAVRASPALAVRAS--GUIAGUIA:: São palavras simples utilizadas para qualificar a intenção, de
modo a estimular o processo criativo de pensamento e descobrir os desvios.
Palavras-guia utilizadas e seu significado:
Não Negação da intenção projetada
Mais (mais Temperatura/mais Pressão) Acréscimo quantitativo
Menos (menos Temperatura/menos Pressão) Decréscimo quantitativo
PALAVRAS-GUIA E SIGNIFICADOS
23
Menos (menos Temperatura/menos Pressão) Decréscimo quantitativo
Também (mais de 1 produto na tubulação) Acréscimo qualitativo
Em parte (emulsão – separou e vai só parte) Decréscimo qualitativo
Inverso (inverter caminho tubulação) Oposto da intenção projetada
Diferente de Tub H2SO4 → Tub. soda Substituição completa
•• Procedimentos para aplicação do HAZOPProcedimentos para aplicação do HAZOP
Objetivos: Fundamental, dada a abrangência:
- verificação do nível de segurança de um projeto;
- verificação das instruções e procedimentos de operação e de segurança;
- revisão de segurança de uma planta existente.
Francisco J. M. Chaves
HAZOPHAZOP
( ) Não ( ) Menos ( ) Diferente de
CONSIDERAÇÃO DE SEGURANÇA
RISCO OPERABILIDADE (HAZOP)
Parte da Instalação Função Planejada Revisão Data
( ) Mais ( ) Também ( ) Em parte ( ) Inversão
Desvio Causas Efeitos Medidas Preventivas
Responsável:
Folha: ____ de _____Nome do Projeto: Nº Fluxograma:
24
Francisco J. M. Chaves
EXEMPLO DE APREXEMPLO DE APR
Conta a mitologia grega que o Rei Minos, de Creta, mandou aprisionar
Dédalo e seu filho Ícaro, na parte montanhosa da ilha.
Com objetivo de escapar da Grécia Dédalo idealizou fabricar asas; o que
fez habilidosamente com penas, linho e cera de abelhas.
Antes da partida, Dédalo advertiu a Ícaro que tomasse cuidado quanto a
seu curso:
25
seu curso:
• Se voasse muito baixo, as ondas molhariam as penas;
• Se voasse muito alto, o sol derreteria a cera e ele cairia no mar;
E ele cairia no mar!
Essa advertência, uma das primeiras análises de riscos que se pode citar,
define o que hoje chama-se Análise Preliminar de Riscos - APR.
Francisco J. M. Chaves
PLANILHA DE APRPLANILHA DE APR
EmpresaEmpresa:: DÉDALODÉDALO EE ÍCAROÍCARO MEME
ProcessoProcesso:: FUGAFUGA DEDE CRETACRETA
IntençãoIntenção ProjetadaProjetada:: VOARVOAR UTILIZANDOUTILIZANDO ASASASAS..
Risco Possíveis
Causas
Consequências Ações Requeridas
Freq. Sever. Risco
Categoria
1- Radiação
térmica do sol
-Voar muito alto
em presença de
forte radiação.
1.1- O calor
derrete a cera que
une as penas:
Não sustentação
aerodinâmica,
A IV V 1.1.1- Prover
orientação quanto a
vôo muito alto.
1.1.2- Restringir
26
aerodinâmica,
aeronauta pode
morrer no mar.
1.1.2- Restringir
área da superfície
aerodinâmica com
linho, entre
aeronautas.
2- Umidade
elevada
- Voar muito perto
da lamina d’água
2.1- Asas
absorvem água
aumentando peso
do conjunto –
aeraonauta pode
morrer no mar
A IV V 2.1.1- Advertir
aeronauta para voar
a meia altura – o sol
mantêm as asas
secas.
Francisco J. M. Chaves

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Analise preliminar de risco

  • 1. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO APR Francisco J. M. Chaves
  • 2. ANÁLISE DE RISCOS • No início da década de 60, a indústria de processamento apresentou um grande avanço tecnológico, com a utilização de condições de pressão e temperaturas mais severas em instalações maiores. Tal desenvolvimento acarretou sua operação mais crítica, resultando acréscimo no potencial de riscos para o homem, a propriedade e o meio ambiente. • A análise de riscos é uma ferramenta para tratar dos riscos de uma indústria de processamento e seus impactos no homem, na propriedade e no meio ambiente. EstesEstes riscosriscos podempodem serser materializadosmaterializados sobsob aa formaforma dede:: ⁄⁄ RadiaçãoRadiação térmicatérmica incêndioincêndio 2 AA análiseanálise dede riscosriscos temtem porpor objetivoobjetivo responderresponder àsàs seguintesseguintes perguntasperguntas::  OO queque podepode aconteceracontecer dede errado?errado?  ComCom queque freqüênciafreqüência istoisto podepode acontecer?acontecer?  QuaisQuais asas suassuas conseqüênciasconseqüências??  PrecisamosPrecisamos reduzirreduzir riscosriscos ee dede queque modomodo istoisto podepode serser feito?feito? ⁄⁄ SobreSobre pressãopressão explosãoexplosão ⁄⁄ DispersãoDispersão tóxicatóxica vazamentovazamento AA análiseanálise dede riscosriscos utilizautiliza métodosmétodos sistemáticossistemáticos parapara identificaridentificar ee analisaranalisar riscosriscos ee desviosdesvios dede umauma atividadeatividade,, estimandoestimando suasua probabilidadeprobabilidade dede ocorrerocorrer ee suassuas conseqüênciasconseqüências.. Francisco J. M. Chaves
  • 3. NÓS VIVEMOS EM UM MUNDO DE RISCOS EM CASAEM CASA NO TRABALHONO TRABALHO EM VIAGENSEM VIAGENS NAS FÉRIASNAS FÉRIAS • O RISCO INDUSTRAIL É SOMENTE UMA PARTE (TALVEZ MENOR) NO CENÁRIO GLOBAL DOS RISCOS. 3 • O RISCO NÃO PODE SER ELIMINADO (RISCO ZERO NÃO EXISTE) • OS RISCOS PODEM SER IDENTIFICADOS, ANALISADOS E CONTROLADOS • A ANÁLISE DOS RISCOS É NOSSO INSTRUMENTO DE TRABALHO. Francisco J. M. Chaves
  • 4. PROCESSO BÁSICO ESTIMATIVA DAESTIMATIVA DA PROBABILIDADEPROBABILIDADE ESTIMATIVA DASESTIMATIVA DAS CONSEQUÊNCIASCONSEQUÊNCIAS IDENTIFICAÇÃO DOSIDENTIFICAÇÃO DOS RISCOSRISCOS 4 PROBABILIDADEPROBABILIDADE CONSEQUÊNCIASCONSEQUÊNCIAS ANÁLISE DEANÁLISE DE VULNERABILIDADEVULNERABILIDADE MEDIDAS DE REDUÇÃOMEDIDAS DE REDUÇÃO DOS RISCOSDOS RISCOS PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIAPLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA Francisco J. M. Chaves
  • 5. DETERMINAÇÃO DOS RISCOSDETERMINAÇÃO DOS RISCOS ESTIMATIVA DASESTIMATIVA DAS CONSEQUENCIASCONSEQUENCIAS IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOSIDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS ESTIMATIVA DASESTIMATIVA DAS PROBABILIDADESPROBABILIDADES ESTUDO DO SISTEMAESTUDO DO SISTEMA 5 NÃONÃO DETERMINAÇÃO DOS RISCOSDETERMINAÇÃO DOS RISCOS RISCOS ACEITÁVEIS?RISCOS ACEITÁVEIS? SISTEMA EM OPERAÇÃOSISTEMA EM OPERAÇÃO MODIFICAÇÃO DO SISTEMAMODIFICAÇÃO DO SISTEMA SIMSIM Francisco J. M. Chaves
  • 6. MODELOS LÓGICOS - MATEMÁTICOS DADOS SOBRE CONFIABILIDADE DOS COMPONENTES ESTIMATIVA DAS PROBABILIDADESESTIMATIVA DAS PROBABILIDADES 6 BANCO DE DADOS SOBRE CONFIABILIDADE ÁRVORES DE FALHA ÁRVORE DE EVENTOS BANDAFF EUREDATA OREDA OUTROS SALP CANONE OUTROS Francisco J. M. Chaves
  • 7. ESTIMATIVA DAS CONSEQUÊNCIASESTIMATIVA DAS CONSEQUÊNCIAS 7 VAZAMENTOS TÓXICOSINCÊNDIOS EXPLOSÕES Francisco J. M. Chaves
  • 8. ANÁLISERISCO CONCEITUAR E EXEMPLIFICARCONCEITUAR E EXEMPLIFICAR 8 CONSEQUÊNCIA VULNERABILIDADE CONFIABILIDADE PERIGO PERDA DANO Francisco J. M. Chaves
  • 9. Risco É uma condição com potencial para causar danos. Perigo Caracteriza um relativa exposição a um risco. É a exposição que favorece a “ materialização” de um risco. Perda É um custo / gasto não planejado que pode ou não ser recuperado. CONCEITOSCONCEITOS 9 É um custo / gasto não planejado que pode ou não ser recuperado. Dano É a severidade de lesar ou perda física, funcional ou econômica, que pode resultar da “materialização” de um risco. Análise É um procedimento técnico, segundo um padrão estabelecido, objetivando decompor um todo em suas partes componentes. Francisco J. M. Chaves
  • 10. Técnicas de Análise de Riscos São métodos sistemáticos que auxiliam na identificação e análise dos riscos de uma atividade e estimam a probabilidade da ocorrência de evento indesejável. Consequência É o impacto físico resultante de um evento ou de uma sequência de eventos indesejáveis, que podem causar danos a pessoas, ao meio ambiente e / ou propriedade Vulnerabilidade Através de cálculos probabilísticos estimam-se danos causados a pessoas e a CONCEITOSCONCEITOS 10 Através de cálculos probabilísticos estimam-se danos causados a pessoas e a propriedade, devido a exposição à radiação térmica, sobre pressão, inalação e dispersão de produtos tóxicos. Confiabilidade É a probabilidade de um equipamento ou sistema desempenhar satisfatoriamente suas funções, por um período de tempo e sob um dado conjunto de condições de operação. A engenharia de confiabilidade baseia-se no tratamento probabilístico das falhas e da indisponibilidade de sistema. Francisco J. M. Chaves
  • 11. Controle de perdas Qualquer ação dirigida para eliminação ou redução a um mínimo das perdas resultantes dos riscos puros de uma atividade. Gerência de Riscos Conjunto de métodos que permite identificar e analisar os riscos a que está submetida uma empresa, a quantificar as perdas derivadas de sua ocorrência, determinar as medidas ou meios precisos para eliminação e / ou redução dos mesmos , otimizando-as em termos econômicos. CONCEITOSCONCEITOS 11 Plano de Ações Emergenciais Procedimentos que definem as ações desejadas das pessoas em vários cenários de um emergência (Contingência). Francisco J. M. Chaves
  • 12. IBGRIBGR-- INSTITUTO BRASILEIRO DE GERÊNCIA DE RISCOS.INSTITUTO BRASILEIRO DE GERÊNCIA DE RISCOS. RISCORISCO-- PROBABILIDADEPROBABILIDADE DEDE POSSÍVEISPOSSÍVEIS DANOSDANOS DENTRODENTRO DEDE UMUM PERÍODOPERÍODO DEDE TEMPOTEMPO DEFINIDODEFINIDO OUOU CICLOSCICLOS OPERACIONAISOPERACIONAIS.. SITUAÇÃO RISCO VARIÁVEL CONDIÇÃO TRABALHO C/ CHAPAS QUEIMADURAS TEMPERATURA DA CHAPA TEMP. CHAPA >> TEMP. PELE 12 CHAPAS AQUECIDAS CHAPA TEMP. PELE TRABALHO EM ALTURA QUEDA FATAL ALTURA DE TRABALHO ALTURA >> QUE ALTURA DA PESSOA TRABALHO EM LOCAL RUIDOSO REDUÇÃO CAPACIDADE AUDITIVA DOSE DE RUIDO DIÁRIA DOSE MAIOR QUE 1 OU 100% Francisco J. M. Chaves
  • 13. DEFINIÇÃODEFINIÇÃO RISCOSRISCOS PUROSPUROS:: SÃOSÃO AQUELESAQUELES CUJACUJA OCORRÊNCIAOCORRÊNCIA SÓSÓ RESULTARESULTA EMEM PERDAPERDA ECONÔMICAECONÔMICA PARAPARA AA EMPRESAEMPRESA:: •• ACIDENTESACIDENTES OPERACIONAIS,OPERACIONAIS, PESSOAISPESSOAIS;; •• DANOSDANOS MATERIAISMATERIAIS;; •• RESPONSABILIDADESRESPONSABILIDADES.. 13 RISCOSRISCOS ESPECULATIVOSESPECULATIVOS:: SÃOSÃO AQUELESAQUELES QUEQUE ENVOLVEMENVOLVEM AA POSSIBILIDADEPOSSIBILIDADE DEDE GANHOGANHO OUOU PERDAPERDA ECONÔMICAECONÔMICA PARAPARA AA EMPRESAEMPRESA.. SÃOSÃO OSOS RISCOSRISCOS PURAMENTEPURAMENTE EMPRESARIAISEMPRESARIAIS:: •• OFERTAOFERTA // PROCURAPROCURA •• CRÉDITOCRÉDITO // LIQUIDEZLIQUIDEZ •• LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO •• PRODUTIVIDADEPRODUTIVIDADE // RENTABILIDADERENTABILIDADE •• MÍDIAMÍDIA.. Francisco J. M. Chaves
  • 14. PERIGO - RELATIVA EXPOSIÇÃO A UM RISCO. É A EXPOSIÇÃO QUE FAVORECE A “MATERIALIZAÇÃO” DO RISCO COMO CAUSA DE UM FATO (ACIDENTE E DOS DANOS RESULTANTES. •• SITUAÇÃOSITUAÇÃO –– TRABALHOTRABALHO EMEM DESENGRAXAMENTODESENGRAXAMENTO DEDE PEÇASPEÇAS COMCOM SOLVENTESSOLVENTES.. PERIGO = RISCO MEDIDAS DE CONTROLE •• RISCORISCO –– INTOXICAÇÃOINTOXICAÇÃO 14 MEDIDAS DE CONTROLE QUANTO A EXPOSIÇÃO AO RISCO PERIGO NENHUMA ALTO USO DE MÁSCARA FILTRANTE (EPI) MODERADO LIMITAÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO BAIXO AUTOMAÇÃO DO PROCESSO (AUSÊNCIA DO OPERADOR) QUASE NULO Francisco J. M. Chaves
  • 15. EXEMPLOS DE DADOS – TAXAS DE FALHA ITEM λλλλ(1/106H) RESISTORES DE FIO 3,3 VÁLVULA DE ALÍVIO, 260 psi (3”) 1,5 VÁLVULAS DE CONTROLE PNEUMATICO 26,5 MICRO-LIMITS SWITCHES 1,2 CALDEIRAS 1,1 PONTES ROLANTES 7,8 EQUIPAMENTOS A VÁLVULAS 165,0 DISJUNTORES – 1 A 132 KV 5,7 15 EXEMPLOEXEMPLO DEDE INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO:: DISJUNTORES – 1 A 132 KV 5,7 TRANSFORMADORES DISTRIBUIÇÃO 3,4 BOMBAS DE ALIMENTAÇÃO CALDEIRAS 1012,5 MODO DE FALHA: FALHA EM PARTIR TAMANHO: 5 KVA TEMPO: 2,5 ANOS NR. PARTIDAS: 8389 NR FALHAS: 23 TAXA FALHAS: 0,00274 FALHAS/EVENTO MOTORMOTOR DIESELDIESEL Francisco J. M. Chaves
  • 16. TÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOSTÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOS •ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) Técnica que permite uma RevisãoRevisão GeralGeral dos riscos que estarão presentes nas fases operacionais, categorizando-os para priorização de ações preventivas e/ou corretivas. 16 •ESTUDO DE OPERABILIDADE DE RISCOS (HAZOP) Tem por objetivo analisar os RiscosRiscos EspecíficosEspecíficos de uma planta de processo, bem como problemas operacionais que possam comprometer a produtividade projetada. Gera um elenco de medidas que permite a redução / eliminação dos riscos identificados e a diminuição de erros operacionais. É imprescindível em novos projetos, ampliações e novos estudos de unidades já existentes. Francisco J. M. Chaves
  • 17. •ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS (AMFE) Visa detectar e controlar os riscosriscos oriundosoriundos dede equipamentosequipamentos, identifica componentes críticos e gera uma relação de contra-medidas e formas de detecção precoce de falhas – especialmente útil em emergências de processos e utilidades. Promove aumento da confiabilidade do sistema pelo tratamento de componentes causadores de falhas de efeito crítico. TÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOSTÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOS 17 •ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHA (AAF) Técnica quali-quantitativa que permite uma abordagemabordagem lógicalógica ee sistemáticasistemática de um evento altamente indesejado, ou “evento catastrófico”. •ANÁLISE DE CONSEQUÊNCIAS E VULNERABILIDADE (ACV) Trata-se de uma técnica que permite avaliar quali-quantitativamente as consequênciasconsequências dosdos eventoseventos catastróficoscatastróficos de ampla repercussão, e a vulnerabilidade do meio ambiente, da comunidade e de terceiros em geral. Francisco J. M. Chaves
  • 18. DIRETRIZES DE GERÊNCIA DE RISCOSDIRETRIZES DE GERÊNCIA DE RISCOS 1.1. TodoTodo colaboradorcolaborador deve levar em consideração todos os riscos dos quais possam resultar perdas humanas, materiais, financeiras e ambientais. 2. Compete a cada gerente,gerente, planejar,planejar, organizar,organizar, dirigirdirigir ee controlarcontrolar asas atividadesatividades ee recursosrecursos dede suasua responsabilidaderesponsabilidade, de modo que consiga 18 atividadesatividades ee recursosrecursos dede suasua responsabilidaderesponsabilidade, de modo que consiga eliminar ou minimizar os riscos para a empresa. 3. Os resultados dos estudos elaborados de acordo com métodos pré- estabelecidos e as decisõesdecisões referentesreferentes àà GerênciaGerência dede RiscosRiscos deverãodeverão serser registradasregistradas porpor escritoescrito.. 4. Compete a cada gerente APONTARAPONTAR TODASTODAS ASAS DIFICULDADESDIFICULDADES e obstáculos técnicos, financeiros e administrativos que impeçam a implantação da Gerência de Riscos. Francisco J. M. Chaves
  • 19. PLANILHA DE APRPLANILHA DE APR EmpresaEmpresa:: ProcessoProcesso:: IntençãoIntenção ProjetadaProjetada:: Risco Possíveis Causas Consequências Ações Requeridas Freq. Sever. Risco Categoria 19 Francisco J. M. Chaves
  • 20. FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DO EVENTOFREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DO EVENTO A- PROVÁVEL B- RAZOAVELMENTE PROVÁVEL 20 B- RAZOAVELMENTE PROVÁVEL C- REMOTA D- EXTREMAMENTE REMOTA Francisco J. M. Chaves
  • 21. SEVERIDADE DAS CONSEQÜÊNCIAS DO EVENTOSEVERIDADE DAS CONSEQÜÊNCIAS DO EVENTO CAT. NOME CARACTERÍSTICAS I DESPREZÍVEL • Ausência de lesões. Possibilidade apenas de casos de primeiros socorros ou tratamento médico menor; • Sem danos, ou danos não significativos as instalações e equipamentos; • Não comprometimento significativo do meio ambiente. II MARGINAL • Lesões moderadas a trabalhadores ou habitantes; • Danos moderados às instalações e equipamentos; • Degradação moderada do meio ambiente, porém passível de controle através de equipamentos e medidas operacionais adequadas. 21 através de equipamentos e medidas operacionais adequadas. III CRÍTICA • Lesões severas ou impactantes; • Danos severos às instalações e equipamentos; necessita manutenção corretiva imediata; • Danos relevantes ao meio ambiente, necessita medidas emergênciais. IV CATASTRÓFICA • Morte ou lesões impactantes entre trabalhadores e/ou população; • Perda de instalações e equipamentos; • Severa degradação ambiental, com alterações populacionais e/ou estruturais ou danos irreparáveis ao meio ambiente. Francisco J. M. Chaves
  • 22. MATRIZ DE RISCOSMATRIZ DE RISCOS P R O B A B I L 3 4 5 5 2 3 4 5 1 2 3 4 S E V E R I D A D E I II II IV A B 22 1 DESPREZÍVEL 2 MENOR 3 MODERADO 4 SÉRIO 5 CATASTRÓFICO L I D A D E 1 2 3 4 1 1 2 3 C D Francisco J. M. Chaves
  • 23. HAZOPHAZOP -- DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES •• CAUSASCAUSAS:: São as razões pelas quais podem ocorrer os desvios. •• PALAVRASPALAVRAS--GUIAGUIA:: São palavras simples utilizadas para qualificar a intenção, de modo a estimular o processo criativo de pensamento e descobrir os desvios. Palavras-guia utilizadas e seu significado: Não Negação da intenção projetada Mais (mais Temperatura/mais Pressão) Acréscimo quantitativo Menos (menos Temperatura/menos Pressão) Decréscimo quantitativo PALAVRAS-GUIA E SIGNIFICADOS 23 Menos (menos Temperatura/menos Pressão) Decréscimo quantitativo Também (mais de 1 produto na tubulação) Acréscimo qualitativo Em parte (emulsão – separou e vai só parte) Decréscimo qualitativo Inverso (inverter caminho tubulação) Oposto da intenção projetada Diferente de Tub H2SO4 → Tub. soda Substituição completa •• Procedimentos para aplicação do HAZOPProcedimentos para aplicação do HAZOP Objetivos: Fundamental, dada a abrangência: - verificação do nível de segurança de um projeto; - verificação das instruções e procedimentos de operação e de segurança; - revisão de segurança de uma planta existente. Francisco J. M. Chaves
  • 24. HAZOPHAZOP ( ) Não ( ) Menos ( ) Diferente de CONSIDERAÇÃO DE SEGURANÇA RISCO OPERABILIDADE (HAZOP) Parte da Instalação Função Planejada Revisão Data ( ) Mais ( ) Também ( ) Em parte ( ) Inversão Desvio Causas Efeitos Medidas Preventivas Responsável: Folha: ____ de _____Nome do Projeto: Nº Fluxograma: 24 Francisco J. M. Chaves
  • 25. EXEMPLO DE APREXEMPLO DE APR Conta a mitologia grega que o Rei Minos, de Creta, mandou aprisionar Dédalo e seu filho Ícaro, na parte montanhosa da ilha. Com objetivo de escapar da Grécia Dédalo idealizou fabricar asas; o que fez habilidosamente com penas, linho e cera de abelhas. Antes da partida, Dédalo advertiu a Ícaro que tomasse cuidado quanto a seu curso: 25 seu curso: • Se voasse muito baixo, as ondas molhariam as penas; • Se voasse muito alto, o sol derreteria a cera e ele cairia no mar; E ele cairia no mar! Essa advertência, uma das primeiras análises de riscos que se pode citar, define o que hoje chama-se Análise Preliminar de Riscos - APR. Francisco J. M. Chaves
  • 26. PLANILHA DE APRPLANILHA DE APR EmpresaEmpresa:: DÉDALODÉDALO EE ÍCAROÍCARO MEME ProcessoProcesso:: FUGAFUGA DEDE CRETACRETA IntençãoIntenção ProjetadaProjetada:: VOARVOAR UTILIZANDOUTILIZANDO ASASASAS.. Risco Possíveis Causas Consequências Ações Requeridas Freq. Sever. Risco Categoria 1- Radiação térmica do sol -Voar muito alto em presença de forte radiação. 1.1- O calor derrete a cera que une as penas: Não sustentação aerodinâmica, A IV V 1.1.1- Prover orientação quanto a vôo muito alto. 1.1.2- Restringir 26 aerodinâmica, aeronauta pode morrer no mar. 1.1.2- Restringir área da superfície aerodinâmica com linho, entre aeronautas. 2- Umidade elevada - Voar muito perto da lamina d’água 2.1- Asas absorvem água aumentando peso do conjunto – aeraonauta pode morrer no mar A IV V 2.1.1- Advertir aeronauta para voar a meia altura – o sol mantêm as asas secas. Francisco J. M. Chaves