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1
METODOLOGIAS DE ANÁLISE DE RISCOS
APP & HAZOP
GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS
Natal – RN
Material Adaptado: Profa. Laís Alencar de Aguiar
2
3
Quadro 3 – Exemplo de Planilha utilizada na APP
Análise Preliminar de Perigo
Substância Equipe: Data:
Perigo Causas Consequência
s
Frequência Severidade Risco Recomendaçõ
es
REf.
Todo evento
acidental com
potencial para
causar danos às
pessoas, às
instalações ou ao
meio ambiente.
As causas
responsáveis
pelo perigo
podem
envolver
tanto falhas de
equipamentos
como falhas
humanas.
As
consequências
são os efeitos
dos
acidentes
envolvendo:
radiação
térmica,
sobrepressão
ou dose
tóxica.
A
frequência é
definida
conforme
descrito no
Quadro 4.
A
severidade
é definida
conforme
descrito no
Quadro 5.
O risco é
definido
conforme
descrito na
Figura 1 e
no
Quadro 6.
As
recomendações
propostas
devem
ser de caráter
preventivo e/ ou
mitigador.
4
Quadro 4 – Categorias de Frequências de ocorrência dos cenários
Categoria Denominação
Faixa de
Frequência (anual)
Descrição
A
EXTREMAMENTE
REMOTA
f < 10-4
Conceitualmente possível,
mas extremamente
improvável de ocorrer
durante a vida útil do
processo/ instalação.
B REMOTA 10-4
< f < 10-3
Não esperado ocorrer
durante a vida útil do
processo/ instalação.
C IMPROVÁVEL 10-3
< f < 10-2
Pouco provável de ocorrer
durante a vida útil do
processo/ instalação.
D PROVÁVEL 10-2
< f < 10-1
Esperado ocorrer até uma
vez durante a vida útil do
processo/ instalação.
E FREQUENTE f > 10-1
Esperado de ocorrer
várias
vezes durante a vida útil
do
processo/ instalação.
5
Quadro 5 – Categorias de severidade dos perigos identificados
Categoria Denominação Descrição/Características
I DESPREZÍVEL
 Sem danos ou danos insignificantes aos
equipamentos, à propriedade e/ ou ao meio
ambiente;
 Não ocorrem lesões/ mortes de funcionários, de
terceiros (não funcionários) e/ ou pessoas
(indústrias e comunidade); o máximo que pode
ocorrer são casos de primeiros socorros ou
tratamento médico menor;
II MARGINAL
 Danos leves aos equipamentos, à propriedade e/
ou ao meio ambiente (os danos materiais são
controláveis e/ ou de baixo custo de reparo);
 Lesões leves em empregados, prestadores de
serviço ou em membros da comunidade;
III CRÍTICA
 Danos severos aos equipamentos, à propriedade
e/ou ao meio ambiente;
 Lesões de gravidade moderada em empregados,
prestadores de serviço ou em membros da
comunidade (probabilidade remota de morte);
 Exige ações corretivas imediatas para evitar seu
desdobramento em catástrofe;
IV CATASTRÓFICA
 Danos irreparáveis aos equipamentos, à
propriedade e/ ou ao meio ambiente (reparação
lenta ou impossível);
 Provoca mortes ou lesões graves em várias
pessoas (empregados, prestadores de serviços ou
em membros da comunidade).
6
Figura 1 – Matriz de Classificação de Risco – Frequência x Severidade
2 Estudo de Perigo e Operabilidade – HAZOP
Quadro 7 – Tipos de Desvios Associados com as “Palavras –Guias”
Palavras Guia Desvio Considerados
NÃO NENHUM Negação do propósito do projeto. (ex.: nenhum fluxo)
MENOS Decréscimo quantitativo. (ex.: menos temperatura)
MAIS, MAIOR Acréscimo quantitativo. (ex.: mais pressão)
TAMBÉM, BEM COMO Acréscimo qualitativo. (ex.: também)
PARTE DE Decréscimo qualitativo. (ex.: parte de concentração)
REVERSO Oposição lógica do propósito do projeto. (ex.: fluxo)
OUTRO QUE, SENÃO Substituição completa. (ex.: outro que ar)
Quadro 8 – Lista Desvios para HAZOP de Processos Contínuos
Parâmetro Palavra-Guia Desvio
Fluxo
Nenhum
Menos
Mais
Reverso
Também
Nenhum fluxo
Menos fluxo
Mais Fluxo
Fluxo reverso
Contaminação
Pressão
Menos
Mais
Pressão baixa
Pressão alta
Temperatura
Menos
Mais
Temperatura baixa
Temperatura alta
Nível
Menos
Mais
Nível baixo
Nível alto
Viscosidade
Menos
Mais
Viscosidade baixa
Viscosidade alta
Reação
Nenhum
Menos
Mais
Reverso
Também
Nenhuma reação
Reação incompleta
Reação
descontrolada
Reação reversa
Reação secundária
Fase 1 Bem como Fase 2
Quadro 6 – Legenda da Matriz de Classificação de Risco – Frequência x Severidade
Severidade Frequência Risco
I. Desprezível A. Extremamente Remota 1. Desprezível
II. Marginal B. Remota 2. Menor
III. Crítica C. Improvável 3. Moderado
IV. Catastrófica D. Provável 4. Sério
E. Freqüente 5. Crítico
7
8
Quadro 9 – Exemplos de Planilhas utilizadas na HAZOP
Análise de Perigos e Operabilidade
Unidade
Sistema: Equipe: Data:
Localização do Nó: Página:
Item Desvio Causas Consequências Salvaguardas Observações
9
Dicas:
Sempre marque um nó de estudo na entrada de um grande equipamento e na saída de um equipamento que acumule
produtos (ex.: vasos, tanques,...) e antes e depois de linhas que cruzam
Fazer sempre perguntas no nó de estudo, começar sempre a buscar as falhas no início do sistema.
3 ESTUDO DE CASO: DESCARREGAMENTO DE ÁCIDO SULFÚRICO (Aguiar et al., 2001)
Para avaliar os procedimentos operacionais, as medidas de controle e os riscos oferecidos aos profissionais envolvidos, todas as
operações de descarregamento foram acompanhadas (Fotos 1 até 16), documentadas em registro fotográfico e, posteriormente,
foram aplicadas as técnicas HAZOP e APP.
Para investigação dos segmentos do processo e identificação de possíveis desvios das condições normais de operação,
verificando as causas responsáveis e respectivas consequências, foram consultados os químicos do laboratório, o pessoal de
manutenção mecânica bem como os componentes da CIPA, que regularmente participam do descarregamento e possuem a
necessária experiência técnica e de campo.
Como resultado deste processo sistemático foram identificados e considerados relevantes pelo grupo de estudos quatro pontos ou
nós de referência, representados no desenho esquemático de interfaces e conexões (Figura 2), bem como os parâmetros e
desvios associados com as palavras guia no Quadro 10 a seguir.
10
Quadro 10 - Nós de Referência, Parâmetros, Palavras Guia e Desvios do HAZOP
Nós de Referência Parâmetros Palavras Guia Desvio
1 Vazão Sim Sim Vazão
2 Vazão Menos Menos Vazão
3 Pressão Mais Pressão Alta
4 Vazão Sim Sim Vazão
11
Figura 2 - Diagrama Esquemático de Interfaces e Conexões do Sistema de Transferência de Ácido
Sulfúrico do Caminhão para o Tanque
12
Para cada desvio considerado de ocorrência provável, em cada nó de referência, foram investigadas as causas geradoras dos
eventos e verificados quais os meios tecnicamente disponíveis para detecção destas causas e suas eventuais consequências. Em
cada cãs foram discutidas e apresentadas possíveis medidas visando remover as causas ou mitigar as consequências quando a
completa eliminação for de todo impossível. As quatro planilhas que sintetizam os resultados do HAZOP são apresentadas no
Quadro 11.
Como o sistema de transferência de ácido sulfúrico do caminhão para o tanque pode ser considerado um sistema fechado, foi
elaborado uma Análise preliminar de Perigo (APP) para o caso de vazamento do produto corrosivo em questão. Vale ressaltar que
esta análise, tal como o HAZOP, deve ser elaborada por uma equipe conforme mencionada anteriormente, contudo, a planilha de
APP apresenta no Quadro 2, foi elaborada somente pelos membros deste grupo com o objetivo de discutir as diferenças entre as
metodologias HAZOP e APP.
13
Quadro 11 - Planilha de HAZOP
Sistema: Transferência de Produto Corrosivo do Caminhão para o
Tanque
Equipe: Data:
Parâmetro: vazão Nó: 01 Página: 1/4
Palavra
Guia
Desvio Causas Detecçã
o
Consequências Providências
Mais Mais
Vazão
 Falha no arqueamento do
tanque;
 Caminhão com quantidade de
produto maior do que o
tanque
comporta;
 O tubo de inspeção não é
vedado;
 O dreno do tanque está
entupido;
 O dreno do tanque está mais
alto do que o topo do tubo de
inspeção.
Visual  Transbordamento do
tanque de ácido com
perda de produto;
 Danos a estrutura do
tanque;
 Danos aos
equipamentos
atingidos;
 Geração de resíduos
químicos;
 Gastos na manutenção
do
tanque e
equipamentos;
 Gastos na
descontaminação do
local;
 Projeção de ácido
sobre o
 Instalação de um medidor
de nível para o tanque;
 Instalação de chaves LSH
e
LSHH;
 Envio da nota fiscal do
Almoxarifado para o
operador da ETA, para
checar
se a quantidade de ácido
do
caminhão é a quantidade
requisitada;
 Elevar o tubo de inspeção;
 Vedar o tubo de inspeção
com tampa rosqueada e
juntas
“o-ring”;
 Relocar botoeiras de
14
comando das bombas. comando.
Palavra
Guia
Desvio Causas Detecçã
o
Consequências Providências
Mais Pressão
Alta
 Caminhão cheio, válvula (4)
aberta e válvulas (3) e (2)
fechadas;
 Caminhão cheio, bomba
desligada, válvulas (3) e (4)
abertas e válvulas (1) e (2)
fechadas;
 Válvulas (3) e (4) fechadas e
(2) aberta;
 Boca de visita do caminhão
fechada, suspiro do caminhão
entupido, válvula (3) fechada,
válvulas (2) e (4) abertas.
Visual  Vazamento de ácido;
 Esguichos de ácido;
 Geração de resíduos
químicos;
 Gastos na
descontaminação do
local.
 válvulas antes de iniciar o
processo;
 Testar a estanqueidade do
sistema antes de iniciar o
 processo;
 Isolar/sinalizar a área;
Manter as frentes de
trabalho próximas avisadas
de possível emergência;
 Operadores treinados para
uso de EPI e Kit de
emergência;
 Avisar a equipe médica de
plantão;
 Submeter a mangueira a
testes hidrostáticos
periódicos.
Mais Mais
Vazão
 Caminhão cheio, boca de visita
aberta, válvulas (3) fechada e
(2) aberta.
Visual  Vazamento de ácido;
 Esguichos de ácido;
Geração de resíduos
 químicos;
 Gastos na
descontaminação do
local;
 Danos à estrutura do
caminhão.
 Instalar uma válvula a
montante das válvulas (1) e
(2), afastada do raio de ação
de possíveis vazamentos de
ácido, com característica de
fechamento rápido;
 Inspecionar o estado das
válvulas antes de iniciar o
processo.
15
* depende do diâmetro da tubulação
Quadro 12 – Planilha de APP
Análise Preliminar de Perigo – APP
Sistema: Transferência de Produto Corrosivo (H2SO4) com caminhão para o
tanque
Equipe: Data:
Perigo Causas Consequências
Frequê
ncia
Severidad
e
Risco Recomendações Ref.
Vazamento de
produto
corrosivo
Falha na vedação
do tubo de
inspeção
 Transbordamento
do tanque de ácido
com perda de
produto;
 Danos à estrutura
do tanque;
 Danos aos
equipamentos
atingidos;
 Geração de
resíduos
químicos;
 Gastos na
manutenção
do tanque e
equipamentos;
 Gastos na
descontaminação
do local;
 Projeção de ácido
sobre o comando
das bombas.
D I 2
Vedar o tubo de
Inspeção com tampa
rosqueada e
juntas“oring”
1.1
Trinca no tanque B II 1 Manutenção periódica 1.2
Ruptura do
Tanque
A IV 2 Manutenção periódica 1.3
Furo (10% φ) da
Tubulação
D I 2 - Inspecionar a boca
do caminhão, o
estado da linha e
das válvulas antes
de iniciar o proc.;
- Testar a
estanqueidade do
sistema antes de
iniciar o processo;
- Submeter a
mangueira a testes
hidrostáticos
periódicos;
1.4
Ruptura da
Tubulação
C II* 2 1.5
Falhas nas
válvulas e
conexões
D I 2 1.6
16
4 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE APP E HAZOP
Uma breve análise comparativa entra as técnicas apresentadas neste trabalho,
APP e HAZOP, está apresentada no Quadro 13.
Quadro 13 - Análise comparativa entre as Técnicas APP e HAZOP
APP HAZOP
Metodologia  Indutiva qualitativa
Objetivo
 Identificação de perigos
Genéricos
 Identificação dos
possíveis
desvios das condições
normais de operação
Aplicação
 Fase inicial do projeto
 Revisão geral de segurança de unidades em
operação
 Modificações de
unidades
de processo já em
operação
Natureza dos
Resultados
 Fornece uma ordenação
qualitativa dos cenários
de acidentes
identificados (priorização
das medidas
propostas para redução
dos riscos da unidade
analisada)
 Identificação de todos os
desvios acreditáveis que
possam conduzir a
eventos
perigosos ou a
problemas
operacionais.
 Uma avaliação das
consequências (efeitos)
destes desvios sobre o
processo.
 Qualitativos, não fornecendo estimativas numéricas.
 Geram informações úteis para análises
subsequentes,
principalmente, para Avaliação Quantitativa de
Riscos.
Vantagens
 Informa às causas que
ocasionam cada um dos
eventos e respectivas
consequências.
 Sistematicidade,
flexibilidade e
abrangência
para identificação de
perigos e problemas
operacionais.
 Obtenção de uma
avaliação
qualitativa da severidade
das consequências e
 Maior entendimento,
pelos
membros da equipe, do
funcionamento da
17
frequências de
ocorrência
dos cenários e do risco
associado.
unidade
em condições normais e,
principalmente, quando
da
ocorrência de desvios,
funcionando a análise de
forma análoga a um
"simulador" de processo.
Diferenças Básicas entre APP e HAZOP:
APP  Falha de equipamento (identifica perigos)
HAZOP  falha de processo (identifica desvios do processo)
Nem todo desvio é um perigo, mas todo perigo é um desvio.
A técnica APP pode ser considerada um subconjunto da técnica HAZOP

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Análise de riscos - App e hazop

  • 1. 1 METODOLOGIAS DE ANÁLISE DE RISCOS APP & HAZOP GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS Natal – RN Material Adaptado: Profa. Laís Alencar de Aguiar
  • 2. 2
  • 3. 3 Quadro 3 – Exemplo de Planilha utilizada na APP Análise Preliminar de Perigo Substância Equipe: Data: Perigo Causas Consequência s Frequência Severidade Risco Recomendaçõ es REf. Todo evento acidental com potencial para causar danos às pessoas, às instalações ou ao meio ambiente. As causas responsáveis pelo perigo podem envolver tanto falhas de equipamentos como falhas humanas. As consequências são os efeitos dos acidentes envolvendo: radiação térmica, sobrepressão ou dose tóxica. A frequência é definida conforme descrito no Quadro 4. A severidade é definida conforme descrito no Quadro 5. O risco é definido conforme descrito na Figura 1 e no Quadro 6. As recomendações propostas devem ser de caráter preventivo e/ ou mitigador.
  • 4. 4 Quadro 4 – Categorias de Frequências de ocorrência dos cenários Categoria Denominação Faixa de Frequência (anual) Descrição A EXTREMAMENTE REMOTA f < 10-4 Conceitualmente possível, mas extremamente improvável de ocorrer durante a vida útil do processo/ instalação. B REMOTA 10-4 < f < 10-3 Não esperado ocorrer durante a vida útil do processo/ instalação. C IMPROVÁVEL 10-3 < f < 10-2 Pouco provável de ocorrer durante a vida útil do processo/ instalação. D PROVÁVEL 10-2 < f < 10-1 Esperado ocorrer até uma vez durante a vida útil do processo/ instalação. E FREQUENTE f > 10-1 Esperado de ocorrer várias vezes durante a vida útil do processo/ instalação.
  • 5. 5 Quadro 5 – Categorias de severidade dos perigos identificados Categoria Denominação Descrição/Características I DESPREZÍVEL  Sem danos ou danos insignificantes aos equipamentos, à propriedade e/ ou ao meio ambiente;  Não ocorrem lesões/ mortes de funcionários, de terceiros (não funcionários) e/ ou pessoas (indústrias e comunidade); o máximo que pode ocorrer são casos de primeiros socorros ou tratamento médico menor; II MARGINAL  Danos leves aos equipamentos, à propriedade e/ ou ao meio ambiente (os danos materiais são controláveis e/ ou de baixo custo de reparo);  Lesões leves em empregados, prestadores de serviço ou em membros da comunidade; III CRÍTICA  Danos severos aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente;  Lesões de gravidade moderada em empregados, prestadores de serviço ou em membros da comunidade (probabilidade remota de morte);  Exige ações corretivas imediatas para evitar seu desdobramento em catástrofe; IV CATASTRÓFICA  Danos irreparáveis aos equipamentos, à propriedade e/ ou ao meio ambiente (reparação lenta ou impossível);  Provoca mortes ou lesões graves em várias pessoas (empregados, prestadores de serviços ou em membros da comunidade).
  • 6. 6 Figura 1 – Matriz de Classificação de Risco – Frequência x Severidade 2 Estudo de Perigo e Operabilidade – HAZOP Quadro 7 – Tipos de Desvios Associados com as “Palavras –Guias” Palavras Guia Desvio Considerados NÃO NENHUM Negação do propósito do projeto. (ex.: nenhum fluxo) MENOS Decréscimo quantitativo. (ex.: menos temperatura) MAIS, MAIOR Acréscimo quantitativo. (ex.: mais pressão) TAMBÉM, BEM COMO Acréscimo qualitativo. (ex.: também) PARTE DE Decréscimo qualitativo. (ex.: parte de concentração) REVERSO Oposição lógica do propósito do projeto. (ex.: fluxo) OUTRO QUE, SENÃO Substituição completa. (ex.: outro que ar) Quadro 8 – Lista Desvios para HAZOP de Processos Contínuos Parâmetro Palavra-Guia Desvio Fluxo Nenhum Menos Mais Reverso Também Nenhum fluxo Menos fluxo Mais Fluxo Fluxo reverso Contaminação Pressão Menos Mais Pressão baixa Pressão alta Temperatura Menos Mais Temperatura baixa Temperatura alta Nível Menos Mais Nível baixo Nível alto Viscosidade Menos Mais Viscosidade baixa Viscosidade alta Reação Nenhum Menos Mais Reverso Também Nenhuma reação Reação incompleta Reação descontrolada Reação reversa Reação secundária Fase 1 Bem como Fase 2 Quadro 6 – Legenda da Matriz de Classificação de Risco – Frequência x Severidade Severidade Frequência Risco I. Desprezível A. Extremamente Remota 1. Desprezível II. Marginal B. Remota 2. Menor III. Crítica C. Improvável 3. Moderado IV. Catastrófica D. Provável 4. Sério E. Freqüente 5. Crítico
  • 7. 7
  • 8. 8 Quadro 9 – Exemplos de Planilhas utilizadas na HAZOP Análise de Perigos e Operabilidade Unidade Sistema: Equipe: Data: Localização do Nó: Página: Item Desvio Causas Consequências Salvaguardas Observações
  • 9. 9 Dicas: Sempre marque um nó de estudo na entrada de um grande equipamento e na saída de um equipamento que acumule produtos (ex.: vasos, tanques,...) e antes e depois de linhas que cruzam Fazer sempre perguntas no nó de estudo, começar sempre a buscar as falhas no início do sistema. 3 ESTUDO DE CASO: DESCARREGAMENTO DE ÁCIDO SULFÚRICO (Aguiar et al., 2001) Para avaliar os procedimentos operacionais, as medidas de controle e os riscos oferecidos aos profissionais envolvidos, todas as operações de descarregamento foram acompanhadas (Fotos 1 até 16), documentadas em registro fotográfico e, posteriormente, foram aplicadas as técnicas HAZOP e APP. Para investigação dos segmentos do processo e identificação de possíveis desvios das condições normais de operação, verificando as causas responsáveis e respectivas consequências, foram consultados os químicos do laboratório, o pessoal de manutenção mecânica bem como os componentes da CIPA, que regularmente participam do descarregamento e possuem a necessária experiência técnica e de campo. Como resultado deste processo sistemático foram identificados e considerados relevantes pelo grupo de estudos quatro pontos ou nós de referência, representados no desenho esquemático de interfaces e conexões (Figura 2), bem como os parâmetros e desvios associados com as palavras guia no Quadro 10 a seguir.
  • 10. 10 Quadro 10 - Nós de Referência, Parâmetros, Palavras Guia e Desvios do HAZOP Nós de Referência Parâmetros Palavras Guia Desvio 1 Vazão Sim Sim Vazão 2 Vazão Menos Menos Vazão 3 Pressão Mais Pressão Alta 4 Vazão Sim Sim Vazão
  • 11. 11 Figura 2 - Diagrama Esquemático de Interfaces e Conexões do Sistema de Transferência de Ácido Sulfúrico do Caminhão para o Tanque
  • 12. 12 Para cada desvio considerado de ocorrência provável, em cada nó de referência, foram investigadas as causas geradoras dos eventos e verificados quais os meios tecnicamente disponíveis para detecção destas causas e suas eventuais consequências. Em cada cãs foram discutidas e apresentadas possíveis medidas visando remover as causas ou mitigar as consequências quando a completa eliminação for de todo impossível. As quatro planilhas que sintetizam os resultados do HAZOP são apresentadas no Quadro 11. Como o sistema de transferência de ácido sulfúrico do caminhão para o tanque pode ser considerado um sistema fechado, foi elaborado uma Análise preliminar de Perigo (APP) para o caso de vazamento do produto corrosivo em questão. Vale ressaltar que esta análise, tal como o HAZOP, deve ser elaborada por uma equipe conforme mencionada anteriormente, contudo, a planilha de APP apresenta no Quadro 2, foi elaborada somente pelos membros deste grupo com o objetivo de discutir as diferenças entre as metodologias HAZOP e APP.
  • 13. 13 Quadro 11 - Planilha de HAZOP Sistema: Transferência de Produto Corrosivo do Caminhão para o Tanque Equipe: Data: Parâmetro: vazão Nó: 01 Página: 1/4 Palavra Guia Desvio Causas Detecçã o Consequências Providências Mais Mais Vazão  Falha no arqueamento do tanque;  Caminhão com quantidade de produto maior do que o tanque comporta;  O tubo de inspeção não é vedado;  O dreno do tanque está entupido;  O dreno do tanque está mais alto do que o topo do tubo de inspeção. Visual  Transbordamento do tanque de ácido com perda de produto;  Danos a estrutura do tanque;  Danos aos equipamentos atingidos;  Geração de resíduos químicos;  Gastos na manutenção do tanque e equipamentos;  Gastos na descontaminação do local;  Projeção de ácido sobre o  Instalação de um medidor de nível para o tanque;  Instalação de chaves LSH e LSHH;  Envio da nota fiscal do Almoxarifado para o operador da ETA, para checar se a quantidade de ácido do caminhão é a quantidade requisitada;  Elevar o tubo de inspeção;  Vedar o tubo de inspeção com tampa rosqueada e juntas “o-ring”;  Relocar botoeiras de
  • 14. 14 comando das bombas. comando. Palavra Guia Desvio Causas Detecçã o Consequências Providências Mais Pressão Alta  Caminhão cheio, válvula (4) aberta e válvulas (3) e (2) fechadas;  Caminhão cheio, bomba desligada, válvulas (3) e (4) abertas e válvulas (1) e (2) fechadas;  Válvulas (3) e (4) fechadas e (2) aberta;  Boca de visita do caminhão fechada, suspiro do caminhão entupido, válvula (3) fechada, válvulas (2) e (4) abertas. Visual  Vazamento de ácido;  Esguichos de ácido;  Geração de resíduos químicos;  Gastos na descontaminação do local.  válvulas antes de iniciar o processo;  Testar a estanqueidade do sistema antes de iniciar o  processo;  Isolar/sinalizar a área; Manter as frentes de trabalho próximas avisadas de possível emergência;  Operadores treinados para uso de EPI e Kit de emergência;  Avisar a equipe médica de plantão;  Submeter a mangueira a testes hidrostáticos periódicos. Mais Mais Vazão  Caminhão cheio, boca de visita aberta, válvulas (3) fechada e (2) aberta. Visual  Vazamento de ácido;  Esguichos de ácido; Geração de resíduos  químicos;  Gastos na descontaminação do local;  Danos à estrutura do caminhão.  Instalar uma válvula a montante das válvulas (1) e (2), afastada do raio de ação de possíveis vazamentos de ácido, com característica de fechamento rápido;  Inspecionar o estado das válvulas antes de iniciar o processo.
  • 15. 15 * depende do diâmetro da tubulação Quadro 12 – Planilha de APP Análise Preliminar de Perigo – APP Sistema: Transferência de Produto Corrosivo (H2SO4) com caminhão para o tanque Equipe: Data: Perigo Causas Consequências Frequê ncia Severidad e Risco Recomendações Ref. Vazamento de produto corrosivo Falha na vedação do tubo de inspeção  Transbordamento do tanque de ácido com perda de produto;  Danos à estrutura do tanque;  Danos aos equipamentos atingidos;  Geração de resíduos químicos;  Gastos na manutenção do tanque e equipamentos;  Gastos na descontaminação do local;  Projeção de ácido sobre o comando das bombas. D I 2 Vedar o tubo de Inspeção com tampa rosqueada e juntas“oring” 1.1 Trinca no tanque B II 1 Manutenção periódica 1.2 Ruptura do Tanque A IV 2 Manutenção periódica 1.3 Furo (10% φ) da Tubulação D I 2 - Inspecionar a boca do caminhão, o estado da linha e das válvulas antes de iniciar o proc.; - Testar a estanqueidade do sistema antes de iniciar o processo; - Submeter a mangueira a testes hidrostáticos periódicos; 1.4 Ruptura da Tubulação C II* 2 1.5 Falhas nas válvulas e conexões D I 2 1.6
  • 16. 16 4 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE APP E HAZOP Uma breve análise comparativa entra as técnicas apresentadas neste trabalho, APP e HAZOP, está apresentada no Quadro 13. Quadro 13 - Análise comparativa entre as Técnicas APP e HAZOP APP HAZOP Metodologia  Indutiva qualitativa Objetivo  Identificação de perigos Genéricos  Identificação dos possíveis desvios das condições normais de operação Aplicação  Fase inicial do projeto  Revisão geral de segurança de unidades em operação  Modificações de unidades de processo já em operação Natureza dos Resultados  Fornece uma ordenação qualitativa dos cenários de acidentes identificados (priorização das medidas propostas para redução dos riscos da unidade analisada)  Identificação de todos os desvios acreditáveis que possam conduzir a eventos perigosos ou a problemas operacionais.  Uma avaliação das consequências (efeitos) destes desvios sobre o processo.  Qualitativos, não fornecendo estimativas numéricas.  Geram informações úteis para análises subsequentes, principalmente, para Avaliação Quantitativa de Riscos. Vantagens  Informa às causas que ocasionam cada um dos eventos e respectivas consequências.  Sistematicidade, flexibilidade e abrangência para identificação de perigos e problemas operacionais.  Obtenção de uma avaliação qualitativa da severidade das consequências e  Maior entendimento, pelos membros da equipe, do funcionamento da
  • 17. 17 frequências de ocorrência dos cenários e do risco associado. unidade em condições normais e, principalmente, quando da ocorrência de desvios, funcionando a análise de forma análoga a um "simulador" de processo. Diferenças Básicas entre APP e HAZOP: APP  Falha de equipamento (identifica perigos) HAZOP  falha de processo (identifica desvios do processo) Nem todo desvio é um perigo, mas todo perigo é um desvio. A técnica APP pode ser considerada um subconjunto da técnica HAZOP