O documento discute os resíduos sólidos, especificamente: (1) Os resíduos sólidos constituem um problema ambiental e econômico; (2) Em média, os europeus produzem 481 kg de resíduos urbanos por ano, e cada vez mais são reciclados ou compostados; (3) As quantidades de resíduos produzidos estão ligadas aos padrões de consumo e produção.
1. Adivinha:
Qual é a coisa qual é ela que pesa um quilo, é
produzida diariamente por todos e provoca
enormes problemas ambientais?
Resposta:
Os resíduos sólidos
2. Resíduos: um problema?
Os resíduos não constituem apenas um problema ambiental: são
também um prejuízo económico.
Em média, os europeus produzem 481 quilogramas de resíduos
urbanos por ano. Uma percentagem crescente é reciclada ou usada
na compostagem, sendo enviados menos resíduos para os aterros.
Como poderemos mudar a forma como produzimos e consumimos
de modo a produzirmos cada vez menos resíduos, utilizando
simultaneamente todos os resíduos como um recurso?
3. A quantidade de resíduos que produzimos está estreitamente ligada
aos nossos padrões de consumo e produção.
O número de produtos que entram no mercado coloca ainda outro
desafio.
As alterações demográficas, como o aumento do número de
agregados familiares de uma só pessoa, também influenciam a
quantidade de resíduos que produzimos (por exemplo, devido à
embalagem dos bens em unidades mais pequenas).
A má gestão dos resíduos contribui para as alterações climáticas e a
poluição atmosférica e afeta diretamente muitos ecossistemas e
espécies.
4. Portugueses produziram mais lixo em 2019
A produção de resíduos urbanos em Portugal ascendeu a
5.281 toneladas em 2019, um crescimento de 1% em
relação a 2018 e um aumento de seis quilos por habitante.
https://expresso.pt/sociedade/2020-08-04-Portugueses-
produziram-mais-lixo-em-2019
5. Resíduos domiciliares:
São aqueles produzidos dentro de casa, como restos de
comida, produtos deteriorados, papéis, plásticos, metais,
vidros, latas, fraldas descartáveis, papel higiénico…
Devido à sua composição, rica em matéria orgânica, esse
resíduo, quando se decompõe, produz líquido escuro ácido e
de odor desagradável, com elevado potencial poluidor.
6. Resíduos comerciais e industriais
Produzidos nesses tipos de estabelecimentos, tem
composição variável.
Podem ser desde restos de comida e resíduos de
processamento até especiais, como explosivos, inflamáveis e
tóxicos que constituem uma categoria especial.
7. Resíduos públicos
São os resíduos resultantes do varrer os locais públicos,
bem como móveis velhos, galhos, cerâmicas, entulhos de
obras e outros materiais.
9. Resíduos de fontes especiais
São aqueles que, em função de determinadas
características peculiares, passam a merecer cuidados
especiais no seu condicionamento, manipulação e destino.
10. Resíduos hospitalares
Grupos I e II
São resíduos não perigosos e equiparados a resíduos sólidos urbanos, não
apresentando exigências especiais no seu tratamento. São resíduos
provenientes de serviços gerais e administrativos, embalagens e invólucros
comuns, material ortopédico sem vestígios de sangue, entre outros.
Devem ser alvo de triagem que permita a sua reciclagem ou reutilização,
devendo o excedente ser acondicionado em sacos de cor preta encaminhado
para o mesmo destino final que os resíduos sólidos urbanos.
11. Grupo III
São resíduos de risco biológico, ou seja, resíduos contaminados ou suspeitos
de contaminação. São exemplos os resíduos que resultam da administração
de sangue e derivados, material ortopédico com vestígios de sangue,
material que esteve em contacto com produtos contaminados, entre outros.
Estes devem ser acondicionados no local de produção em sacos de plástico de
cor branca, com indicação de risco biológico, sendo armazenados
temporariamente em contentor verde específico.
Posteriormente são encaminhados para destino final por operadora
certificada, após o preenchimento das GAR’s – guias de acompanhamento de
resíduos.
12. Grupo IV
Os resíduos hospitalares de grupo IV são resíduos de risco químico e outros
específicos, como material cortante e perfurante (agulhas, bisturis,
lamelas, seringas com agulha acoplada), peças anatómicas identificáveis,
produtos químicos e fármacos rejeitados e todo o material utilizado na sua
manipulação e administração, entre outros. Os resíduos líquidos perigosos
que entrem em contacto com material biológico são também classificados
neste grupo.
13. Estes resíduos devem ser acondicionados em sacos de cor vermelha e
colocados em contentores específicos amarelos, com exceção dos
materiais cortantes e perfurantes que devem ser acondicionados em
recipientes não perfuráveis, também amarelos com tampa vermelha. A
recolha para destino final será realizada pela operadora certificada,
após o preenchimento das GAR’s – guias de acompanhamento de
resíduos.
14. Tratamento de resíduos
O tratamento de resíduos consiste no conjunto de métodos e
operações necessárias para respeitar as legislações aplicáveis
aos resíduos, desde a sua produção até o destino final com o intuito
de diminuir o impacto negativo na saúde humana, assim como
no ambiente.
15. Compostagem
A compostagem é um processo biológico que consiste na utilização
de seres vivos para a decomposição de matéria orgânica, resultando
em substrato, que pode ser usado como adubo orgânico. A
decomposição pode ser efetuada por microorganismos
como bactérias e fungos, ou em baixas temperaturas por organismos
como lesmas e minhocas.
16. Incineração
A Incineração é um processo de eliminação de resíduos sólidos, que
consiste na queima dos mesmos em unidades especiais, permitindo
assim a redução do seu volume, com emissões gasosas controladas e
possibilitando o aproveitamento de energia.
Incineração é a queima do lixo em fornos e usinas próprias. Apresenta
a vantagem de reduzir bastante o volume de resíduos. Além disso,
destrói os microrganismos que causam doenças, contidos
principalmente no lixo hospitalar e industrial.
17. Aterro sanitário
Um Aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final
de resíduos sólidos. Os aterros de última geração permitem não
só um confinamento seguro e económico de resíduos que
apresentem um grande volume de produção.
18. Lixo, para que te quero?
https://sicnoticias.pt/programas/perdidoseachados/2017-02-18-Lixo-para-
que-te-quero-
19. Os Rs da sustentabilidade
Tenho certeza que já ouviu falar dos famosos 3
Rs da Sustentabilidade:
Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
No entanto, existem diversas outras ações que
podem estabelecer uma relação mais harmônica
entre Homem e Meio Ambiente, e muitos outros
Rs da sustentabilidade podem, e devem, ser
destacados.
20. 1) REPENSAR
Qualquer ato de consumo causa impactos.
O consumo excessivo, incentivado pelo atual sistema, é uma
das principais causas de degradação ambiental e social no
mundo. Assim, antes de comprar qualquer coisa, reflita se
realmente precisa dela. Você verá que nem tudo é necessário
e que pode cortar várias coisas do seu dia a dia.
21. 2) REDUZIR
Reduzir é uma atitude essencial para o consumo consciente.
Reduza o consumo e o lixo, compre somente o necessário e
evite desperdícios. Use a água e a energia de forma racional.
Substitua sacolas e copos plásticos por ecobags e canecas.
Com pequenas ações como estas, além de contribuir com o
meio ambiente, você estará também economizando dinheiro.
22. 3)REUTILIZAR
Dê uma segunda oportunidade ao “lixo” e abuse da criatividade.
Garrafas, latas, pneus, pallets e muitos outros produtos que
costumam virar lixo podem transformar-se em móveis,
brinquedos, vasos para sua horta, objetos de decoração, etc.
Vale lembrar que a doação também é uma ótima alternativa,
assim outra pessoa pode reutilizar aquele objeto que tu não usas
mais.
23. 4) RECICLAR
Se não foi possível reutilizar, então recicle, possibilitando que
o seu lixo se transforme novamente em matéria-prima.
Separe o lixo reciclável (papel, metal, plástico, vidro) do
orgânico.
A reciclagem economiza energia e diminui a exploração dos
recursos naturais, além de contribuir com a geração de
emprego.
24. 5) REPARAR
Por vezes, consertar um aparelho ou brinquedo
partido/estragado fica mais barato do que comprar um
novo.
Além de ser sustentável, você ainda economiza.
25. 6) RECUSAR
Recuse o que não é necessário, como as sacas no
supermercado, panfletos que você sabe que não são do
seu interesse, copos descartáveis, etc.
Além disso, fique de olho em quem fabrica os produtos,
recuse empresas que não respeitam os direitos de seus
trabalhadores e o meio ambiente.
26. 7) RESPEITAR
Respeito é essencial para viver em harmonia. Assim,
respeite o meio ambiente, as outras pessoas e a si mesmo.
27. 8) RESPONSABILIZAR-SE
Responsabilizar-se pelos seus impactos, bons e ruins, e
tomar as medidas necessárias em relação a eles. Seja
responsável pela sua rua, seu bairro, sua cidade. Cuide!
28. 9) REPASSAR
Passe adiante.
Compartilhe com seus amigos. Inspire outras pessoas.
Muitas dessas ações não exigem esforço algum, tratam-se apenas de uma
escolha mais consciente. Faça a sua parte e incentive todos a sua volta a
adotar tais práticas!
Todos juntos por um mundo melhor.