O documento discute o bullying, definindo-o como agressões sistemáticas físicas, verbais ou psicológicas contra uma vítima. Detalha como o bullying pode incluir apelidos humilhantes, perseguição e agressões físicas. Também explica como o bullying pode afetar negativamente as vítimas, levando alguns a abandonar a escola ou desenvolver problemas de saúde mental.
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A prática é caracterizada pelo comportamento
sistemático e constante, de agressões, que
podem ser de ordem
física, verbal e psicológica (geralmente ocorrem
as três juntas), em que um indivíduo ou um grupo
humilha, xinga, expõe e agride um outro
indivíduo. O bullying pode ser expresso por
apelidos vexatórios e sistematicamente
utilizados, pela perseguição, humilhação e
exposição da vítima diante de um público, por
suas características físicas ou psicológicas,
chegando, em muitos casos, a agressões físicas
que podem provocar lesões corporais.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
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As atitudes agressivas e abusos são
cometidos, com alegação de que se trata
de “brincadeiras”. Os que se negam a
participar da prática do bullying, são
intimidados, perseguidos ou mesmo
isolados do convívio e das atividades
dos demais colegas da escola.
4. LOREM IPSUM
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Para algumas pessoas que
sofrem da prática do bullying, há
sentimentos de
insegurança, incompreensão,
fobias e estresse. Alguns
estudantes podem abandonar a
vida escolar, outros se submetem
às diversas formas de opressão, e
mais tarde, se sentirão aptos a
reproduzir a violência com outras
pessoas.
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Exemplo: O extraordinário
No filme extraordinário, o
personagem Auggie, que nasceu
com a Síndrome de Treacher
Collins, passou por diversas
cirurgias e complicações
médicas na infância. Contudo,
quando foi frequentar a escola
pela primeira vez, precisou
vencer mais um desafio,
enfrentar a sua nova realidade e
vencer o bullying. Conseguiu e
ainda fez amigos.
https://jornal.usp.br/universidade/filme-extraordinario-
retrata-sindrome-rara-tratada-na-usp-em-bauru/
6. Diferença entre Bullying e Preconceito
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O bullying, não tem um alvo específico
e, geralmente não tem justificativa do(a)
agressor(a), a vítima é escolhida porque
pode ser destruído(a) e humilhado(a). O
agressor(a) tem nessa relação a
vontade de dominação e poder. O
bullying é mais difícil de combater, pois o
agressor tem a necessidade de se
destacar e dominar destruindo o outro.
O preconceito produz justificativa para
sua prática. A princípio, o
preconceituoso(a) é alguém que, de certa
forma, idealiza o objeto do seu ódio, se
apropriando de modelos (Ideia
ou conceito de padrão) da aparência, da
religião, da cor de pele, enfim da cultura.
Nesta medida, afirmar-se que “a
experiência de vida e a conscientização
pode combater o preconceito”.
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Os ataques são feitos por meios digitais, que vão desde e-mails,
mensagens de celular, fotografias digitais com montagens
degradantes, blogs com mensagens ofensivas, vídeos humilhantes e
ofensas em salas de bate-papo. A forma virtual é mais fácil de ser
empregada do que as demais (física, verbal, material e psicológica), pois
basta um toque na tecla 'enviar' para que os ataques se tornem reais. E
infelizmente, tudo pode ser feito de forma anônima, no meio virtual. O
cyberbullying pode ser praticado uma única vez, mas, por ter a
possibilidade de divulgação a uma multidão de pessoas por infinitas
vezes, tem uma intensidade muito maior. Esse aspecto colabora para
torná-lo mais danoso, uma vez que escapa aos ambientes específicos de
convivência da vítima, tornando-se algo mais constante e amplo. Fazendo
com que a vítima se sinta humilhada frente a pessoas conhecidas e
desconhecidas.
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8. Como podemos combater o bullying
Ter compreensão e empatia com próximo não é ter pena.
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Respeitar as diferenças físicas e as diferenças culturais
entre as pessoas.
Não zombe, não sorria, não faça brincadeiras perversas
sobre as diferenças das pessoas.
Caso presencie a prática de bullying denuncie ao
responsável do local.
Caso seja vítima da prática de bullying procure auxílio de
quem pode ajudá-lo(a).
Caso seja vítima da prática de bullying, a culpa nunca é da
vítima, apenas os abusadores são culpados. Nenhuma
pessoa tem culpa por sua diferença.
10. - Apostila de Prevenção ao Bullying Escolar, “compreensões sobre o fenômeno”. Do
professor Paulo César Antonini de Souza. Fragmentos de textos com adaptações para
estudantes do 6º ano.
-O que é bullying. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/educacao/bullying.htm#:~:text=Bullying%20%C3%A
9%20uma%20pr%C3%A1tica%20sistem%C3%A1tica,ou%20grupo%20contra%20um%
20indiv%C3%ADduo.
-Diferença entre bullying e preconceito. Disponível em:
http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2017/05/quais-as-diferencas-entre-
preconceito-e-bullying/
https://mundoeducacao.uol.com.br/educacao/bullying.htm
PALACIO, R. J. O Extraordinário. Intrínseca: 2013.
https://www.ricardoshimosakai.com.br/extraordinario-o-filme/
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