Sindicato defende feriado e salário dos comerciários contra patrões
1. SINDICATO E TRABALHADORES CONTRA-ATACAM AS MENTIRAS
DOS PATRÕES E GARANTEM O FERIADO DOS COMERCIÁRIOS
GOVERNO E PATRÕES CONTRA OS(AS) TRABALHADORES(AS)
19 DE OUTUBRO
No dia 19 de outubro, data de comemoração do Dia
do Comerciário, derrotamos os patrões que faziam
campanha contra o feriado da nossa categoria. Distribuímos
panfletos e entregamos notificações nas empresas,
exigindo o cumprimento da Lei 12.790 que garante o feriado
dos comerciários. As denúncias dos trabalhadores foram
acolhidas e os patrões foram notificados pelo sindicato.
A diretoria do sindicato conseguiu dar uma resposta
concreta aos ataques da patronal para que os(as)
trabalhadores(as) pudessem ficar em casa no seu feriado.
É importante destacar que na semana que antecedeu ao
Dia do Comerciário, o sindicato percorreu a base levando
panfletos e conversado com os(as) trabalhadores(as) e, foi
várias vezes ao TopShopping, inclusive no dia 19/10 para
defender o nosso feriado. Essa atuação fez com que 90%
das lojas de Nova Iguaçu e Região não funcionassem no Dia
do Comerciário! Infelizmente alguns patrões desrespeitaram
o Dia do comerciário, comemorado há 60 anos pela nossa
categoria e roubaram esse direito de seus funcionários.
A categoria comerciária recebe um dos salários mais baixos do país. Ao longo dos anos os(as) trabalhadores(as)
vêm perdendo o ganho real em seus salários (com os comerciários não é diferente). O Governo Bolsonaro e os patrões
fizeram com que a situação dos(as) trabalhadores(as) piorassem muito. O que nos resta é continuar a mobilização
para que possamos dar um basta a política econômica desse governo. Exigimos nosso reajuste salarial e respeito aos
nossos direitos.
ORGANIZADOS SOMOS MAIS FORTES!
2. PATRÕES CHANTAGEIAM CATEGORIA E EXIGEM FERIADOS E BANCO
DE HORAS EM TROCA DE UM MÍSERO REAJUSTE SALARIAL!
CAMPANHA SALARIAL 2020
CHEGA DE EXPLORAÇÃO E OPRESSÃO!
A NOSSA FORÇA É A NOSSA UNIÃO!
FORTALEÇA SEU SINDICATO, SINDICALIZE-SE!!
www.sindconir.org.br
Muitos patrões alegam prejuízos com a pandemia,
mas de fato quem teve prejuízo fomos nós,
comerciários e comerciárias, que tivemos os contratos
de salários suspensos, salários reduzidos e fomos
obrigados(as) a trabalhar sem EPI’s e segurança sanitária.
Muitos adoeceram e outros morreram de COVID-19. Ainda
estamos sem reajuste salarial há anos.
Os patrões têm a cara de pau de chantagear a categoria
alegando que só reajustarão os salários se a categoria
aceitar o banco de horas e trabalhar de graça aos domingos
e feriados. Isso é inegociável para nós!
Se já não bastassem os baixos salários, ainda sofremos
comoassédiomoralqueéilegal,imoraleécrime!Osindicato
está atento a cada denuncia que recebemos e faremos de
tudo para defender os trabalhadores, vítima desses abusos.
Essa é a lógica dos patrões: baixos salários e assédio moral.
Quanto mais trabalhamos menos ganhamos, quanto maior
o desemprego mais os patrões exploram.
Por isso, ter garantido uma série de empresas e lojas
fechadas foi uma vitória! Bolsonaro já tentou por duas vezes
transformar o feriado em um dia normal para aumentar a
exploração e os lucros dos patrões. No sistema capitalista é
assim: para os patrões tudo, para os(as) trabalhadores(as)
nada!
A Campanha Salarial 2020 segue com participação
dos(as) comerciários(as) na construção das propostas
do Acordo Coletivo a ser entregue aos patrões. O
sindicato nesse momento prioriza o acordo em separado
por empresa. Essa modalidade de negociação passou
a ser reconhecida depois da Reforma Trabalhista -
a mesma que retirou vários direitos trabalhistas. O
sindicato negocia a reposição salarial diretamente com
o dono da empresa sem a interferência do sindicato
patronal. Mas, ao longo do tempo a intransigência do
SINCOVANI levou a situação de indignação dos(as)
comerciários(as) ao seu limite máximo de tolerância. Por
três anos seguidos o sindicato patronal (SINCOVANI)
se recusa em oferecer a nossa reposição salarial.
Em 2018 o sindicato dos
patrões (SINCOVANI)
ofereceram 2% de
reposição salarial (algo
em torno de R$ 23 reais),
com a condição do feriado
passa a ser um dia comum
e, acabar com as horas extras, entrando o
famigerado banco de horas. Essas propostas
foram rejeitadas pela a nossa categoria em
assembleia!
Em 2019 as propostas do sindicato dos
patrões (SINCOVANI) se repetiu. Ofereceram
2% de reposição salarial (algo em torno de
R$ 23 reais), e novamente foi rejeitada em
assembleia pela nossa categoria.
No ano de 2020 os patrões e o sindicato
(SINCOVANI) seguiram com a mesmíssima
proposta dos anos anteriores, isso em plena
pandemia do COVID-19.