O documento discute a reposição salarial de 2018-2019 e as condições de trabalho no Brasil. Também cobre as negociações salariais de 2020 e a orientação do sindicato para um salário mínimo de R$1.315,59. Finalmente, critica as ações do governo Bolsonaro em relação à aquisição de vacinas contra a Covid-19 no Brasil.
1. SOBRE A REPOSIÇÃO SALARIAL 2018/2019
Dissídio Coletivo 2018
Número do Processo:
0100616-672019-0501-0000
Dissídio Coletivo 2019
Número do Processo:
0102503-52.2020.5.01.0000
O BRASIL SEGUE UM DOS PIORES
MOMENTOS DE SUA HISTÓRIA
Com as reformas propostas desde o Governo Temer
e agora com Bolsonaro, estamos passando por uma
crise financeira sem precedentes. Tudo aumentou e nosso
salário continua defasado.
Quem mais sofre é a classe trabalhadora desse país e
por incrível que isso possa parecer, ainda há uma parcela
pequena de milionários ganhando muito dinheiro e se
enriquecendo cada vez mais com a pandemia. A saúde está
precária, a educação também, o transporte é sempre lotado
(quando há transporte disponível), pois várias empresas
retiraram linhas ou reduziram o número de ônibus.
Exigimos melhoras nas condições de trabalho, reposição
salarial,transportesacessíveisnohorárionoturnoehospitais
que possam atender aposentados, desempregados,
trabalhadores (as) e seus familiares.
O Juiz do Trabalho ainda não julgou. O Sindicato continua realizando Acordos em Separados por Empresas.
Nossa orientação para o piso salarial de 2020 é R$ 1.315.59. Seguimos na luta contra a intransigência do
governo e dos patrões. Não está sendo fácil. Portanto o apoio da categoria é muito importante. Organizados
somos mais fortes.
ORGANIZADOS SOMOS MAIS FORTES!
FORTALEÇA SEU SINDICATO,
SINDICALIZE-SE!!
2. VACINAS PARA TODAS E TODOS, JÁ!
www.sindconir.org.br
Em abril de 2020 o Brasil foi convidado a fazer parte da
Covax, a Aliança Mundial de Vacinas, uma coalizão
de 165 países para garantir vacina contra a Covid-19. Pelas
normas da Covax, o Brasil poderia encomendar mais de
200 milhões de doses (o equivalente à 50% da população
brasileira). Pela sua população o país automaticamente
estaria entre os 5 primeiros países a receber as vacinas.
Em 04 de maio o presidente Jair Bolsonaro se recusou a
fazer parte da Covax.
Em 15 de agosto de 2020 a gigante americana Pfizer
procurou o governo brasileiro para oferecer a venda de
70 milhões de doses da vacina. No e-mail enviado pela
Pfizer havia a garantia que estes 70 milhões estariam à
disposição do Brasil ainda em dezembro de 2020. Segundo
Carlos Murillo, CEO da Pfizer, a empresa nunca obteve uma
resposta do governo brasileiro.
Em 20 de outubro de 2020 o Ministro da Saúde Eduardo
Pazuello anunciou a compra de 46 milhões de doses da
Coronavac. Em menos de 24 horas após o anúncio do
Ministro da Saúde, o presidente da República, Jair Bolsonaro
desautoriza Pazuello e suspende compra da vacina CoronaVac.
Se você está comemorando os 6 milhões de doses (que não
foram suficientes nem para vacinar metade dos profissionais
da saúde na linha de frente), lembre-se que poderíamos estar
realmente saindo desta pandemia com os 316 milhões de doses que
o presidente Bolsonaro se recusou a comprar!
Com estes 316 milhões de vacinas importadas, o Instituto
Butantan e a Fiocruz teriam tempo de sobra para produzir as 12%
de doses que faltariam para vacinar todos no Brasil (e ainda aquecer
a economia com a exportação das doses excedentes). Ou seja,
se você ainda não tem a mínima ideia de quando será vacinado,
agradeça ao presidente Bolsonaro.