1. Este é um boletim da Oposição Bancária – Rio Especial Bancos Privados
VAMOS MUDAR O RUMO DA CAMPANHA
SALARIAL DESTE ANO!
Vamos dizer NÃO a este acordo rebaixado e à compensação dos dias de greve!
Depois de 22 dias de greve a proposta dos banqueiros se resume ao reajuste rebaixado de
8%. Esse reajuste fica muito aquém das possibilidades dos bancos que lucram cada vez mais,
porem fica de acordo com a ganancia dos banqueiros e com roteiro da Contraf/CUT que rebaixa os
interesses da categoria à farsa de um mínimo aumento real.
Temos que lembrar a direção do Sindicato não e só por "0,20 centavos"! Questões
fundamentais da nossa categoria passaram sem nenhum avanço concreto nas negociações como
a estabilidade no emprego, o aumento do piso no valor do salário mínimo do Dieese (R$
2.860,21), a distribuição linear da PLR e o fim das metas e do assedio moral.
Os quatro principais bancos privados do país (Itaú, Bradesco, Santander e HSBC) só no
primeiro semestre já demitiram cerca de 7.000 bancários, mandando embora os bancários com
maiores salários e contratando os com os menores salários possíveis. A proposta apresentada
pela FENABAN ignora essa questão que nos é mais cara! É fundamental a inclusão de uma
clausula de estabilidade no emprego, pelo menos, durante a vigência do acordo. Não podemos
mais admitir essa política de terror e violência contra a categoria.
Os alto executivos ganham verdadeiras fortunas com o modelo atual de distribuição da PLR
que é proporcional por salário e cargo, e para os bancários sobram migalhas muito distantes do
lucro dos bancos que construímos com nosso suor e adoecimento.
A categoria bancária vem adoecendo e morrendo devido ao assedio moral com a cobrança
de metas. Dessa forma, nos parece piada a proposta de um grupo de estudos para avaliar o
motivo do adoecimento e o alto índice de afastamentos registrados. Os bancários estão
adoecendo e morrendo devido a pressão no ambiente de trabalho com as metas e o assédio
moral. O que temos que buscar junto aos banqueiros é uma política clara de fim das metas e do
assedio moral e não engodos que objetivam enganar a categoria.
Dias de greve: Nós não temos que pagar nada!
As negociações ficaram travadas por horas devido a um impasse na questão dos dias de
greve e, por fim, foi fechada mais uma vez uma proposta que fala da compensação das horas de
greve. Os bancos usam a compensação para punir os grevistas e jogar os bancários contra este
instrumento legítimo de luta dos trabalhadores. A greve se estende devido à intransigência dos
banqueiros e do governo em negociar com os bancários! Por isso, queremos o que é justo: o
abono total dos dias de greve!
As ruas apontam o caminho! Esse é o momento para uma greve de verdade!
Vivemos um momento único na conjuntura do país. A nossa greve acontece em um contexto
diferente dos outros anos. Há lutas fortes de várias categorias por toda parte, com destaque para
a educação do Rio de Janeiro que protagoniza uma greve histórica contra os governos de Eduardo
Paes e Sérgio Cabral.
Precisamos aproveitar este momento e arrancar uma proposta compatível com os lucros que
produzimos, que nos traga direitos e que transforme de fato as condições de trabalho cada vez
mais massacrantes que vivemos dentro dos bancos hoje.
Desde o início da greve afirmamos que a nossa luta não é por mais 1 ou 2% no
índice da Fenaban! É por melhores condições de trabalho, contra as metas, o assédio
moral e as demissões!
VAMOS REJEITAR A PROPOSTA E AMPLIAR E FORTALECER A GREVE!
Acompanhe as notícias da greve de um ponto de vista diferente.
Curta nossa página no facebook: facebook.com/oposicaobancariarj
E visite nosso blog: oposicaobancaria-rj.blogspot.com.br
Entre em contato conosco: oposicaobancaria@gmail.com