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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Prof. Doutor Ricardo Jacó de Oliveira
Prof. Msc Ariel Vieira de Moraes
Introdução
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2003) o
conceito de capacidade funcional abrange a capacidade de o
indivíduo manter competência, habilidades físicas e mentais
para um viver independente e autônomo.
Nesse contexto, a incapacidade funcional retrata a difícil
situação de dependência que o ser humano pode se encontrar
por situações diversas, que incluem lesões, patologias crônicas,
acidentes e o processo natural de envelhecimento;
Durante o período pré-histórico e até em fases iniciais das
primeiras comunidades sedentárias, a incapacidade funcional
quase sempre levava o indivíduo à morte, já que nossas
capacidades físicas e intelectuais eram demandadas aos limites,
para a simples tarefa de conseguir algum alimento.
Nas sociedades modernas, já não morremos mais por uma
fratura e raramente perecemos diante de infecções, contudo
lidamos com fenômenos recentes como as doenças crônicas e
com o envelhecimento.
Segundo a OMS
(2009), cerca de 80%
de indivíduos são
acometidos por pelo
menos uma doença
crônica na terceira
idade.
Não precisamos mais lutar com feras, porém atividades
complexas como:
gerenciamento financeiro, mobilidade urbana, manutenção
da casa, autogestão da saúde, gestão das informações e
cuidados com a criação de crianças podem se mostrar muito
complexas e exigentes.
Os exemplos citados foram definidos como AIVD’s ou
atividades instrumentais da vida diária;
Além destas atividades ainda temos as atividades básicas da
vida diária (ABVD’s), que apesar de menos complexas, nos
exigem física e cognitivamente. São elas:
Higiene pessoal, comer, vestir, dormir, lavar roupa, usar o
banheiro, etc.
Considerando as mais diversas condições que acometem a
capacidade funcional e a necessidade compreensão desse
fenômeno, a fim de desenvolver intervenções adequadas, a
OMS propôs um modelo de classificação Internacional da
funcionalidade, incapacidade e saúde (CIF)
o Aspectos Fisiológicos
o Psicológicos
o Motores
A CIF leva em consideração:
A CIF leva em consideração:
A partir destas perspectivas, diversos testes foram
desenvolvidos com a proposta de promover uma avaliação
objetiva da funcionalidade.
Após passar por um longo processo de validação científica
os testes podem ser aplicados individualmente
ou em conjunto com outros testes.
Conjuntos de testes de alto padrão, acabam
Formando o que se conhecem como escalas de
Avaliação.
No que diz respeito à perspectiva motora, a CIF definiu a
Capacidade Funcional Motora, como o nível mais alto de
funcionalidade que um indivíduo pode atingir no domínio
motor, necessitando, para sua avaliação, de ambientes e
instrumentos padronizados.
OMS, 2003
CAPACIDADE FUNCIONAL
• Pode-se afirmar que a principal característica de um bom
teste funcional seja a sua capacidade de mimetizar as
situações vivenciadas no dia a dia, realizadas em ambiente
controlado.
CAPACIDADE FUNCIONAL
Testes de capacidade funcional.
Passam por um processo criterioso,
de avaliação e reavaliação até que
possam ser considerados válidos e
assim utilizados em seres humanos;
CAPACIDADE FUNCIONAL
CAPACIDADE FUNCIONAL
A partir dos resultados dos testes da função motora,
podemos interpretar por exemplo que:
no tempo de execução = capacidade funcional
ou que
Na velocidade = na potência muscular
Desse modo, os testes funcionais são importantes indicadores
da capacidade funcional do sistema motor humano, com
forte correlação com as AVDS. Por sua fácil aplicabilidade, são
amplamente utilizados em contexto clínico e acadêmico.
CAPACIDADE FUNCIONAL
Os testes de capacidade funcional podem avaliar situações
como:
• Marcha natural;
• Marcha em velocidade ;
• Resistência em marcha;
• Força muscular;
• Força muscular em velocidade;
• Mobilidade de membros superiores e inferiores;
• Equilíbrio estático e dinâmico;
• Capacidade cardiorrespiratória;
• Etc.
CAPACIDADE FUNCIONAL
Considerando que um bom teste funcional deve reproduzir as
experiências vivenciadas no dia a dia.
A escolha de testes a serem utilizadas deve ser compatível
com os sintomas apresentados pelo paciente.
EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DE TESTES
Situação problema: Doença de Parkinson.
Características: empobrecimento progressivo dos
movimentos, causado por déficits nos impulsos neurais que
levam a perda de velocidade, equilíbrio, dependência nas
avds e quedas.
Objetivo: Estudo dos efeitos do treinamento resistido na DP
Testes selecionados:
TMW - Velocidade de marcha;
Time up and Go – Equilíbrio dinâmico e risco de quedas;
T30 stand up test – Potência Muscular
EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DE TESTES
Testes selecionados:
UPDRS – Sessão motora: Testes de motricidade fina;
Hipótese:
O treinamento resistido, aumentaria a capacidade funcional
dos indivíduos com Parkinson, devido o aumento de força
muscular e melhora da condução neural.
Conclusão:
O treinamento resistido, aumentou a capacidade funcional
dos indivíduos com Parkinson, devido a melhora da condução
neural.
EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DE TESTES
Resistance training improves bradykinesia and physical
function in patients with Parkinson’s Disease
Ex. de testes funcionais amplamente utilizados:
• Time up and Go test: equilíbrio dinâmico, mobilidade e risco
de quedas;
PODSIADLO e RICHARDSON (1991)
•Ten meters walk test: Velocidade de marcha;
BRUSSE et al. (2005)
• T30: força de membros inferiores;
RIKLI, JONES (1999)
CAPACIDADE FUNCIONAL
Time Up and Go test
3 METROS
Time Up and Go test
ORIENTAÇÕES – Materiais
• Banco firme e com apoio para os braço. Deve ter 46 cm, do
chão ao assento;
• Fita adesiva para marcar o chão;
• Um cone;
• Cronômetro;
• Ficha para anotar o tempo para realização dos testes e
caneta;
Time Up and Go test
ORIENTAÇÕES – Preparo do ambiente
Posicionar a cadeira em local firme, plano e livre de circulação
de pessoas e de obstáculos que atrapalhem a realização do
teste.
Fixar no chão dois pedaços de fita crepe, de fácil visualização
e com espaçamento de 3 metros;
Posicionar o cone à 3 metros do banco, sobre a segunda
marcação;
Time Up and Go test
ORIENTAÇÕES – Realização do teste
• O indivíduo deverá sentar-se na cadeira e ao sinal do
avaliador (vai – início da cronometragem), deverá caminhar o
mais rápido possível (sem correr) na direção do cone,
contornar o cone e retornar ao banco.
• O avaliador para o cronômetro, quando o aluno sentar na
cadeira.
• Caso o indivíduo errar o teste, o mesmo deverá ser
cancelado e uma nova tentativa devera ser feita, após um
descanso de 1 minuto;
• Serão realizadas 3 tentativas com intervalos de 1 min cada.
•Ao final, uma média do tempo das 3 tentativas, determinará
o tempo final para a realização do teste.
Time Up and Go – Avaliação Quantitativa
Cronometragem:
Tempos maiores menor desempenho funcional;
Tempos menores maior desempenho funcional;
A redução do tempo médio para a realização do teste, servirá
como indicativo de sucesso em intervenções que visem o
aumento do desempenho funcional e prevenção do risco de
quedas;
Time Up and Go – Avaliação Qualitativa
Moraes (2008)
Time Up and Go – Avaliação Quantitativa
RISCO DE QUEDAS
-Tempo inferior a 10 s:
Risco mínimo de quedas;
-Tempo entre 10 e 20 s:
Averiguar o histórico de quedas e uma avaliação
qualitativa pode se mostrar necessária;
-Tempo acima de 20 s:
Instabilidade postural e elevado risco de quedas.
TESTE DE SENTAR E LEVANTAR EM 30 S
- T30
ORIENTAÇÕES – Materiais
• Banco firme e sem apoio para os braço. Deve ter 43 cm, do
chão ao assento;
• Cronômetro;
• Ficha para anotar o número de repetições e caneta;
TESTE DE SENTAR E LEVANTAR EM 30 S
- T30
ORIENTAÇÕES – Preparo do ambiente
Posicionar a cadeira em local firme, plano e livre de circulação
de pessoas e de obstáculos que atrapalhem a realização do
teste.
T30
ORIENTAÇÕES – Realização do teste
• O indivíduo deverá sentar-se na cadeira e cruzar os braços
no sentido dos ombros. Ao sinal do avaliador (vai – início da
cronometragem), deverá realizar o máximo de repetições
(sentar e levantar do banco), num período de 30 segundos.
• Caso o indivíduo errar o teste, o mesmo deverá ser
cancelado e uma nova tentativa devera ser feita, após um
descanso de 1 minuto;
• Será realizada apenas 1 tentativa.
•Ao final, o número de repetições realizadas, deverá ser
arquivada.
T30 – Teste de sentar e levantar em 30 seg
TESTE DE CAMINHADA EM 10 METROS
-TEN METERS WALK TEST (TMW)
ORIENTAÇÕES – Materiais
• Fita crepe (ou qualquer fita de cor chamativa);
• Cronômetro;
• Ficha para anotar os dados coletados;
• Duas cadeiras.
• Trena de 5 metros ou 10 metros;
ORIENTAÇÕES – Preparo do ambiente
Realizar a marcação do solo e posicionar as cadeiras.
TESTE DE CAMINHADA EM 10 METROS
-TEN METERS WALK TEST (TMW)
TESTE DE CAMINHADA EM 10 METROS
-TEN METERS WALK TEST (TMW)
ORIENTAÇÕES – Realização do teste
• O indivíduo deverá sentar-se na cadeira e aguardar as
orientações do avaliador.
•Ao sinal do avaliador (vai – início da cronometragem), o
avaliado deverá caminhar o mais rápido possível dentro do
espaço demarcado de 10 metros;
• Caso o indivíduo erre o teste, o mesmo deverá ser cancelado e
uma nova tentativa devera ser feita, após um descanso de 1
minuto;
• Será realizada apenas 3 tentativas.
•Ao final, o tempo cronometrado em cada avaliação deverá ser
dividido por 10 (m), e desse modo o resultado será arquivado
em m/s.
ORIENTAÇÕES – Preparo do ambiente
Realizar a marcação do solo e posicionar as cadeiras.
TESTE DE CAMINHADA EM 10 METROS
-TEN METERS WALK TEST (TMW)
FICHA DE AVALIAÇÃO
Ex. de testes funcionais amplamente utilizados:
• Time up and Go test: equilíbrio dinâmico, mobilidade e risco
de quedas;
PODSIADLO e RICHARDSON (1991)
•Ten meters walk test: Velocidade de marcha;
BRUSSE et al. (2005)
• T30: força de membros inferiores;
RIKLI, JONES (1999)
CAPACIDADE FUNCIONAL
Time Up and Go test
ORIENTAÇÕES – Materiais
• Banco firme e com apoio para os braço. Deve ter 46 cm, do
chão ao assento;
• Fita adesiva para marcar o chão;
• Um cone;
• Cronômetro;
• Ficha para anotar o tempo para realização dos testes e
caneta;
Time Up and Go test
ORIENTAÇÕES – Preparo do ambiente
Posicionar a cadeira em local firme, plano e livre de circulação
de pessoas e de obstáculos que atrapalhem a realização do
teste.
Fixar no chão dois pedaços de fita crepe, de fácil visualização
e com espaçamento de 3 metros;
Posicionar o cone à 3 metros do banco, sobre a segunda
marcação;
Time Up and Go test
ORIENTAÇÕES – Realização do teste
• O indivíduo deverá sentar-se na cadeira e ao sinal do
avaliador (vai – início da cronometragem), deverá caminhar o
mais rápido possível (sem correr) na direção do cone,
contornar o cone e retornar ao banco.
• O avaliador para o cronômetro, quando o aluno sentar na
cadeira.
• Caso o indivíduo errar o teste, o mesmo deverá ser
cancelado e uma nova tentativa devera ser feita, após um
descanso de 1 minuto;
• Serão realizadas 3 tentativas com intervalos de 1 min cada.
•Ao final, uma média do tempo das 3 tentativas, determinará
o tempo final para a realização do teste.
Time Up and Go – Avaliação Quantitativa
Cronometragem:
Tempos maiores menor desempenho funcional;
Tempos menores maior desempenho funcional;
A redução do tempo médio para a realização do teste, servirá
como indicativo de sucesso em intervenções que visem o
aumento do desempenho funcional e prevenção do risco de
quedas;
Time Up and Go – Avaliação Qualitativa
Moraes (2008)
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RISCO DE QUEDAS
-Tempo inferior a 10 s:
Risco mínimo de quedas;
-Tempo entre 10 e 20 s:
Averiguar o histórico de quedas e uma avaliação
qualitativa pode se mostrar necessária;
-Tempo acima de 20 s:
Instabilidade postural e elevado risco de quedas.
Avaliação da capacidade funcional através de testes funcionais

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Avaliação da capacidade funcional através de testes funcionais

  • 1. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Prof. Doutor Ricardo Jacó de Oliveira Prof. Msc Ariel Vieira de Moraes
  • 2. Introdução Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2003) o conceito de capacidade funcional abrange a capacidade de o indivíduo manter competência, habilidades físicas e mentais para um viver independente e autônomo. Nesse contexto, a incapacidade funcional retrata a difícil situação de dependência que o ser humano pode se encontrar por situações diversas, que incluem lesões, patologias crônicas, acidentes e o processo natural de envelhecimento;
  • 3. Durante o período pré-histórico e até em fases iniciais das primeiras comunidades sedentárias, a incapacidade funcional quase sempre levava o indivíduo à morte, já que nossas capacidades físicas e intelectuais eram demandadas aos limites, para a simples tarefa de conseguir algum alimento.
  • 4. Nas sociedades modernas, já não morremos mais por uma fratura e raramente perecemos diante de infecções, contudo lidamos com fenômenos recentes como as doenças crônicas e com o envelhecimento. Segundo a OMS (2009), cerca de 80% de indivíduos são acometidos por pelo menos uma doença crônica na terceira idade.
  • 5. Não precisamos mais lutar com feras, porém atividades complexas como: gerenciamento financeiro, mobilidade urbana, manutenção da casa, autogestão da saúde, gestão das informações e cuidados com a criação de crianças podem se mostrar muito complexas e exigentes. Os exemplos citados foram definidos como AIVD’s ou atividades instrumentais da vida diária;
  • 6. Além destas atividades ainda temos as atividades básicas da vida diária (ABVD’s), que apesar de menos complexas, nos exigem física e cognitivamente. São elas: Higiene pessoal, comer, vestir, dormir, lavar roupa, usar o banheiro, etc.
  • 7. Considerando as mais diversas condições que acometem a capacidade funcional e a necessidade compreensão desse fenômeno, a fim de desenvolver intervenções adequadas, a OMS propôs um modelo de classificação Internacional da funcionalidade, incapacidade e saúde (CIF) o Aspectos Fisiológicos o Psicológicos o Motores A CIF leva em consideração:
  • 8. A CIF leva em consideração: A partir destas perspectivas, diversos testes foram desenvolvidos com a proposta de promover uma avaliação objetiva da funcionalidade. Após passar por um longo processo de validação científica os testes podem ser aplicados individualmente ou em conjunto com outros testes. Conjuntos de testes de alto padrão, acabam Formando o que se conhecem como escalas de Avaliação.
  • 9. No que diz respeito à perspectiva motora, a CIF definiu a Capacidade Funcional Motora, como o nível mais alto de funcionalidade que um indivíduo pode atingir no domínio motor, necessitando, para sua avaliação, de ambientes e instrumentos padronizados. OMS, 2003 CAPACIDADE FUNCIONAL
  • 10. • Pode-se afirmar que a principal característica de um bom teste funcional seja a sua capacidade de mimetizar as situações vivenciadas no dia a dia, realizadas em ambiente controlado. CAPACIDADE FUNCIONAL
  • 11. Testes de capacidade funcional. Passam por um processo criterioso, de avaliação e reavaliação até que possam ser considerados válidos e assim utilizados em seres humanos; CAPACIDADE FUNCIONAL
  • 12. CAPACIDADE FUNCIONAL A partir dos resultados dos testes da função motora, podemos interpretar por exemplo que: no tempo de execução = capacidade funcional ou que Na velocidade = na potência muscular Desse modo, os testes funcionais são importantes indicadores da capacidade funcional do sistema motor humano, com forte correlação com as AVDS. Por sua fácil aplicabilidade, são amplamente utilizados em contexto clínico e acadêmico.
  • 13. CAPACIDADE FUNCIONAL Os testes de capacidade funcional podem avaliar situações como: • Marcha natural; • Marcha em velocidade ; • Resistência em marcha; • Força muscular; • Força muscular em velocidade; • Mobilidade de membros superiores e inferiores; • Equilíbrio estático e dinâmico; • Capacidade cardiorrespiratória; • Etc.
  • 14. CAPACIDADE FUNCIONAL Considerando que um bom teste funcional deve reproduzir as experiências vivenciadas no dia a dia. A escolha de testes a serem utilizadas deve ser compatível com os sintomas apresentados pelo paciente.
  • 15. EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DE TESTES Situação problema: Doença de Parkinson. Características: empobrecimento progressivo dos movimentos, causado por déficits nos impulsos neurais que levam a perda de velocidade, equilíbrio, dependência nas avds e quedas. Objetivo: Estudo dos efeitos do treinamento resistido na DP Testes selecionados: TMW - Velocidade de marcha; Time up and Go – Equilíbrio dinâmico e risco de quedas; T30 stand up test – Potência Muscular
  • 16. EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DE TESTES Testes selecionados: UPDRS – Sessão motora: Testes de motricidade fina; Hipótese: O treinamento resistido, aumentaria a capacidade funcional dos indivíduos com Parkinson, devido o aumento de força muscular e melhora da condução neural. Conclusão: O treinamento resistido, aumentou a capacidade funcional dos indivíduos com Parkinson, devido a melhora da condução neural.
  • 17. EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DE TESTES Resistance training improves bradykinesia and physical function in patients with Parkinson’s Disease
  • 18. Ex. de testes funcionais amplamente utilizados: • Time up and Go test: equilíbrio dinâmico, mobilidade e risco de quedas; PODSIADLO e RICHARDSON (1991) •Ten meters walk test: Velocidade de marcha; BRUSSE et al. (2005) • T30: força de membros inferiores; RIKLI, JONES (1999) CAPACIDADE FUNCIONAL
  • 19. Time Up and Go test 3 METROS
  • 20. Time Up and Go test ORIENTAÇÕES – Materiais • Banco firme e com apoio para os braço. Deve ter 46 cm, do chão ao assento; • Fita adesiva para marcar o chão; • Um cone; • Cronômetro; • Ficha para anotar o tempo para realização dos testes e caneta;
  • 21. Time Up and Go test ORIENTAÇÕES – Preparo do ambiente Posicionar a cadeira em local firme, plano e livre de circulação de pessoas e de obstáculos que atrapalhem a realização do teste. Fixar no chão dois pedaços de fita crepe, de fácil visualização e com espaçamento de 3 metros; Posicionar o cone à 3 metros do banco, sobre a segunda marcação;
  • 22. Time Up and Go test ORIENTAÇÕES – Realização do teste • O indivíduo deverá sentar-se na cadeira e ao sinal do avaliador (vai – início da cronometragem), deverá caminhar o mais rápido possível (sem correr) na direção do cone, contornar o cone e retornar ao banco. • O avaliador para o cronômetro, quando o aluno sentar na cadeira. • Caso o indivíduo errar o teste, o mesmo deverá ser cancelado e uma nova tentativa devera ser feita, após um descanso de 1 minuto; • Serão realizadas 3 tentativas com intervalos de 1 min cada. •Ao final, uma média do tempo das 3 tentativas, determinará o tempo final para a realização do teste.
  • 23. Time Up and Go – Avaliação Quantitativa Cronometragem: Tempos maiores menor desempenho funcional; Tempos menores maior desempenho funcional; A redução do tempo médio para a realização do teste, servirá como indicativo de sucesso em intervenções que visem o aumento do desempenho funcional e prevenção do risco de quedas;
  • 24. Time Up and Go – Avaliação Qualitativa Moraes (2008)
  • 25. Time Up and Go – Avaliação Quantitativa RISCO DE QUEDAS -Tempo inferior a 10 s: Risco mínimo de quedas; -Tempo entre 10 e 20 s: Averiguar o histórico de quedas e uma avaliação qualitativa pode se mostrar necessária; -Tempo acima de 20 s: Instabilidade postural e elevado risco de quedas.
  • 26.
  • 27. TESTE DE SENTAR E LEVANTAR EM 30 S - T30 ORIENTAÇÕES – Materiais • Banco firme e sem apoio para os braço. Deve ter 43 cm, do chão ao assento; • Cronômetro; • Ficha para anotar o número de repetições e caneta;
  • 28. TESTE DE SENTAR E LEVANTAR EM 30 S - T30 ORIENTAÇÕES – Preparo do ambiente Posicionar a cadeira em local firme, plano e livre de circulação de pessoas e de obstáculos que atrapalhem a realização do teste.
  • 29. T30 ORIENTAÇÕES – Realização do teste • O indivíduo deverá sentar-se na cadeira e cruzar os braços no sentido dos ombros. Ao sinal do avaliador (vai – início da cronometragem), deverá realizar o máximo de repetições (sentar e levantar do banco), num período de 30 segundos. • Caso o indivíduo errar o teste, o mesmo deverá ser cancelado e uma nova tentativa devera ser feita, após um descanso de 1 minuto; • Será realizada apenas 1 tentativa. •Ao final, o número de repetições realizadas, deverá ser arquivada.
  • 30. T30 – Teste de sentar e levantar em 30 seg
  • 31.
  • 32. TESTE DE CAMINHADA EM 10 METROS -TEN METERS WALK TEST (TMW) ORIENTAÇÕES – Materiais • Fita crepe (ou qualquer fita de cor chamativa); • Cronômetro; • Ficha para anotar os dados coletados; • Duas cadeiras. • Trena de 5 metros ou 10 metros;
  • 33. ORIENTAÇÕES – Preparo do ambiente Realizar a marcação do solo e posicionar as cadeiras. TESTE DE CAMINHADA EM 10 METROS -TEN METERS WALK TEST (TMW)
  • 34. TESTE DE CAMINHADA EM 10 METROS -TEN METERS WALK TEST (TMW) ORIENTAÇÕES – Realização do teste • O indivíduo deverá sentar-se na cadeira e aguardar as orientações do avaliador. •Ao sinal do avaliador (vai – início da cronometragem), o avaliado deverá caminhar o mais rápido possível dentro do espaço demarcado de 10 metros; • Caso o indivíduo erre o teste, o mesmo deverá ser cancelado e uma nova tentativa devera ser feita, após um descanso de 1 minuto; • Será realizada apenas 3 tentativas. •Ao final, o tempo cronometrado em cada avaliação deverá ser dividido por 10 (m), e desse modo o resultado será arquivado em m/s.
  • 35.
  • 36. ORIENTAÇÕES – Preparo do ambiente Realizar a marcação do solo e posicionar as cadeiras. TESTE DE CAMINHADA EM 10 METROS -TEN METERS WALK TEST (TMW)
  • 38. Ex. de testes funcionais amplamente utilizados: • Time up and Go test: equilíbrio dinâmico, mobilidade e risco de quedas; PODSIADLO e RICHARDSON (1991) •Ten meters walk test: Velocidade de marcha; BRUSSE et al. (2005) • T30: força de membros inferiores; RIKLI, JONES (1999) CAPACIDADE FUNCIONAL
  • 39. Time Up and Go test ORIENTAÇÕES – Materiais • Banco firme e com apoio para os braço. Deve ter 46 cm, do chão ao assento; • Fita adesiva para marcar o chão; • Um cone; • Cronômetro; • Ficha para anotar o tempo para realização dos testes e caneta;
  • 40. Time Up and Go test ORIENTAÇÕES – Preparo do ambiente Posicionar a cadeira em local firme, plano e livre de circulação de pessoas e de obstáculos que atrapalhem a realização do teste. Fixar no chão dois pedaços de fita crepe, de fácil visualização e com espaçamento de 3 metros; Posicionar o cone à 3 metros do banco, sobre a segunda marcação;
  • 41. Time Up and Go test ORIENTAÇÕES – Realização do teste • O indivíduo deverá sentar-se na cadeira e ao sinal do avaliador (vai – início da cronometragem), deverá caminhar o mais rápido possível (sem correr) na direção do cone, contornar o cone e retornar ao banco. • O avaliador para o cronômetro, quando o aluno sentar na cadeira. • Caso o indivíduo errar o teste, o mesmo deverá ser cancelado e uma nova tentativa devera ser feita, após um descanso de 1 minuto; • Serão realizadas 3 tentativas com intervalos de 1 min cada. •Ao final, uma média do tempo das 3 tentativas, determinará o tempo final para a realização do teste.
  • 42. Time Up and Go – Avaliação Quantitativa Cronometragem: Tempos maiores menor desempenho funcional; Tempos menores maior desempenho funcional; A redução do tempo médio para a realização do teste, servirá como indicativo de sucesso em intervenções que visem o aumento do desempenho funcional e prevenção do risco de quedas;
  • 43. Time Up and Go – Avaliação Qualitativa Moraes (2008)
  • 44. Time Up and Go – Avaliação Quantitativa RISCO DE QUEDAS -Tempo inferior a 10 s: Risco mínimo de quedas; -Tempo entre 10 e 20 s: Averiguar o histórico de quedas e uma avaliação qualitativa pode se mostrar necessária; -Tempo acima de 20 s: Instabilidade postural e elevado risco de quedas.