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Figuras de linguagem para o enem 2017
1.
2. As figuras de linguagem são manifestações do
indivíduo na intenção estilística de explorar usos
da língua em determinados contextos, buscando
a superação da linguagem em busca de maior
expressividade para o texto.
3. Figuras de palavras ou tropos
Figuras de pensamento
Figuras de construção ou de sintaxe
Figuras de harmonia
4. Comparação imediata entre dois termos de
campos semânticos distintos a partir do seu
significado imagístico.
Ex: Maria é uma flor.
5. Substituição de um termo por outro significado
termo no lugar do outro, com o qual mantém
uma relação de contiguidade (autor pela obra,
todo pela parte, lugar pelo produto, efeito pela
causa, etc).
A manifestação dos sem teto chamou atenção.
6. Comparação entre dois termos realizada por
meio de conectivo ou outro elemento
comparativo explícito.
Maria é como uma flor.
7. Consiste na oposição entre duas ou mais idéias,
na qual os conceitos de contrapõem, mas não se
excluem.
A polícia mandou para o inferno dois bandidos
da Chácara do céu.
8. Consiste na oposição entre duas ou mais ideias,
onde os conceitos se excluem, conciliando ideias
contraditórias.
É fogo que arde e não se sente.
9. É uma forma suave de expressar alguma
mensagem desagradável.
10. Inversão da ordem natural das palavras na
oração ou da ordem das orações no período.
Difícil de ver é. Sempre em movimento o futuro
está.
11. É a incidência expressiva de fonemas
consonantais idênticos.
EUA- Preso processa penitenciária por perder
peso.
12. É a incidência expressiva de fonemas vocálicos
idênticos
Nextel é inteligente é ilimitado e direto.
13. Canção do vento e da minha vida
O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.
[...]
O vento varria os sonhos
E varria as amizades...
O vento varria as mulheres...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres.
14. O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo.
BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro:
José Aguilar, 1967.
15. Na estruturação do texto, destaca-se
A) a construção de oposições semânticas.
B) a apresentação de ideias de forma objetiva.
C) o emprego recorrente de figuras de
linguagem, como o eufemismo.
D) a repetição de sons e de construções
sintáticas semelhantes.
E) a inversão da ordem sintática das palavras.
16. Aquele bêbado
— Juro nunca mais beber — e fez o sinal da cruz
com os indicadores. Acrescentou: — Álcool.
O mais ele achou que podia beber. Bebia paisagens,
músicas de Tom Jobim, versos de Mário Quintana.
Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana,
embebedava-se de Índia Reclinada, de Celso
Antônio.
— Curou-se 100% do vício — comentavam os
amigos. Só ele sabia que andava mais bêbado que
um gambá. Morreu de etilismo abstrato, no meio de
uma carraspana de pôr do sol no Leblon, e seu
féretro ostentava inúmeras coroas de ex-alcoólatras
anônimos.
ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro:
Record, 1991.
17. A causa mortis do personagem, expressa no
último parágrafo, adquire um efeito irônico no
texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma
A) metaforização do sentido literal do verbo
“beber”.
B) aproximação exagerada da estética
abstracionista.
C) apresentação gradativa da coloquialidade da
linguagem.
D) exploração hiperbólica da expressão
“inúmeras coroas”.
E) citação aleatória de nomes de diferentes
artistas.
18.
19. O argumento presente na charge consiste em uma
metáfora relativa à teoria evolucionista e ao
desenvolvimento tecnológico. Considerando o
contexto apresentado, verifica-se que o impacto
tecnológico pode ocasionar
A) o surgimento de um homem dependente de um
novo modelo tecnológico.
B) a mudança do homem em razão dos novos
inventos que destroem sua realidade.
C) a problemática social de grande exclusão digital a
partir da interferência da máquina.
D) a invenção de equipamentos que dificultam o
trabalho do homem, em sua esfera social.
E) a invenção de equipamentos que dificultam o
trabalho do homem, em sua esfera social.
20. Labaredas nas trevas
Fragmentos do diário secreto de Teodor Konrad
Nalecz Korzeniowski
20 DE JULHO [1912]
Peter Sumerville pede-me que escreva um artigo
sobre Crane. Envio-lhe uma carta: “Acredite-me,
prezado senhor, nenhum jornal ou revista se
interessaria por qualquer coisa que eu, ou outra
pessoa, escrevesse sobre Stephen Crane. Ririam da
sugestão. [...] Dificilmente encontro alguém, agora,
que saiba quem é Stephen Crane ou lembre-se de
algo dele. Para os jovens escritores que estão
surgindo ele simplesmente não existe.”
21. 20 DE DEZEMBRO [1919]
Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de
jornal. Sou reconhecido como o maior escritor
vivo da língua inglesa. Já se passaram dezenove
anos desde que Crane morreu, mas eu não o
esqueço. E parece que outros também não. The
London Mercury resolveu celebrar os vinte e
cinco anos de publicação de um livro que,
segundo eles, foi “um fenômeno hoje esquecido”
e me pediram um artigo.
FONSECA, R. Romance negro e outras histórias.
São Paulo: Companhia das Letras, 1992
(fragmento).
22. Na construção de textos literários, os autores recorrem
com frequência a expressões metafóricas. Ao empregar o
enunciado metafórico “Muito peixe foi embrulhado pelas
folhas de jornal”, pretendeu-se estabelecer, entre os dois
fragmentos do texto em questão, uma relação semântica
de
A) causalidade, segundo a qual se relacionam as partes
de um texto, em que uma contém a causa e a outra, a
consequência.
B) temporalidade, segundo a qual se articulam as partes
de um texto, situando no tempo o que é relatado
nas partes em questão.
C) condicionalidade, segundo a qual se combinam duas
partes de um texto, em que uma resulta ou depende de
circunstâncias apresentadas na outra.
D) adversidade, segundo a qual se articulam duas partes
de um texto em que uma apresenta uma
orientação argumentativa distinta e oposta à outra.
E) finalidade, segundo a qual se articulam duas partes de
um texto em que uma apresenta o meio, por
exemplo, para uma ação e a outra, o desfecho da mesma.
23. Ainda que eu falasse a língua dos homens
e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada
seria.
É só o amor, é só o amor;
Que conhece o que é verdade;
O amor é bom, não quer o mal;
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
24. Ainda que eu falasse a língua dos homens
e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada
seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade;
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem todos dormem,
todos dormem;
25. Agora vejo em parte, mas então veremos face a
face.
É só o amor, é só o amor;
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse a língua dos homens
e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada
seria.
(Monte Castelo, Renato Russo. Do álbum As
quatro estações, Legião Urbana)
26. Analisando a letra da música Monte Castelo,
pode-se afirmar que a figura de linguagem
predominante é:
a) Metonímia.
b) Paradoxo.
c) Antítese.
d) Prosopopeia.
e) Hipérbole.
27. Relacione as definições abaixo com as figuras de
linguagem:
( ) Figura de linguagem em que se emprega um sentido
incomum para uma palavra a partir de uma relação de
semelhança entre dois termos.
( ) Figura de linguagem que consiste em expressar uma
ideia com exagero, a fim de enfatizá-la ou destacá-la.
( ) Figura de linguagem que consiste no emprego de uma
palavra por outra, com a qual tem uma relação de
interdependência, proximidade.
( ) Figura de linguagem que consiste em atribuir
características humanas a seres inanimados ou irracionais.
( ) Figura de linguagem que consiste no emprego de palavra
ou expressão agradável para amenizar uma ideia
desagradável ou grosseira.
( ) Figura de linguagem que consiste em aproximar dois
termos a partir de uma característica comum. Faz uso de
conectivos: como, tal qual, que nem etc.