Texto raimunda cavalcante. o imperialismo e a primeira guerra mundial.
1. Texto - Raimunda Maria da Silva Cavalcante.
O imperialismo e a Primeira Guerra Mundial
Nas três ultimas décadas do século XIX, as potências industriais dominaram o mundo.
A Grã-Bretanha e a França alargaram seus domínios na Ásia e conquistaram a maior
parte do continente africano;
Bélgica, Holanda e Estados Unidos também estenderam domínio e poder em
diferentes partes do mundo;
A Holanda apossou-se da Insulíndia, atual Indonésia;
A Bélgica ocupou o Congo, atual República Democrática do Congo;
E os Estados Unidos consolidaram sua influência na América e tomaram da Espanha as
Filipinas, Porto Rico e Cuba;
A Itália, a Alemanha e o Japão só iniciaram seu processo de industrialização na
segunda metade do século XIX e acabaram participando tardiamente da partilha
imperialista. Os dois primeiros países haviam se constituído como Estados-nação
somente nesse período;
E o Japão acelerou seu processo industrial ainda recente. A participação desses países
no processo de expansão neocolonial acirrou as disputas entres as potências.
O cenário dos conflitos
O aprofundamento das rivalidades levou a formação de alianças militares que
dividiram os países europeus em dois blocos;
Em 1882, Itália, Alemanha e Áustria-Hungria formaram a Tríplice Aliança e, e
em 1907, Grá-Bretanha, França e Rússia estabeleceram a Tríplice Entente.
Nesse período, o Império Turco-Otomano se encontravam em processos de
desagregação;
Na Península dos Bálcãs (Sudeste da Europa), a Bósnia-Herzegovina, a Croácia
e a Eslovênia, que antes estavam sob domínio turco-otomano, foram
incorporadas pelo Império austro-húngaro;
A região balcânica passou a ser uma frente de disputa com a Sérvia, que
pretendia estender seu domínio por toda a península;
Em junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono
Austro-Húngaro, foi assassinado em Sarajevo, capital da Bósnia, por um
estudante pertencente à sociedade secreta Mão Negra;
Esse grupo era formado por nacionalistas sérvios que se opunham a presença
austro-húngara nos Bálcãs;
O assassinato foi interpretado pelo Império Austro-Húngaro como uma
agressão sérvia, tornando-se o estopim da Primeira Guerra Mundial.
Na Primeira Guerra, a Alemanha e a Áustria-Hungria, que formavam, junto
com a Itália, a Tríplice Aliança (como apoio posterior da Turquia e da Bulgária),
opuseram-se aos países que formavam a Tríplice Entente (Rússia, França e
Grã-Bretanha;
A Itália.