3. Revolução Industrial
“Processo de transformações econômicas e sociais,
caracterizadas pela aceleração do processo produtivo
e pela consolidação da produção capitalista. Tal
processo liquidou com os resquícios da produção
baseada em relações feudais e consolidou
definitivamente o modo de produção capitalista.”
4. Fatores p/ que ocorresse
• Acumulação de Capitais
• Existência de Matérias-primas
• Mão-de-obra Barata
• Existência de Mercados Consumidores
5. Novo modo de produção
• Separação Trabalho – Capital
→ Capitalista = dono dos meios de produção
→ Proletário = trabalhador assalariado
• Trabalho = mercadoria que o trabalhador vende em
troca de um salário
• Declínio da produção artesanal, produção em larga
escala = Fábricas
6. • Aumento da produção, barateamento dos custos,
mais fácil acesso aos bens de consumo
• Produção para um mercado desconhecido
• Concentração da produção industrial em centros
urbanos – industriais
• Surgimento da classe operária
• Oficinas artesanais deram lugar ao sistema fabril,
onde a máquina homogeneiza o trabalho humano e
acentua-se a divisão social do trabalho
7. Consequências
• Econômicas: (“fim da escravidão”)
→ modo de produção capitalista se torna o modo de
produção dominante
→ IMPERIALISMO = busca de mercados para extrair
matérias-primas e vender manufaturados
- Inglaterra e França = impérios coloniais na Ásia
e África (partilha)
- conflitos ( = 1ª guerra )
9. • Sociais:
→ surgimento de gravíssimas questões sociais
→ jornada de trabalho de 15/16h por dia
→ salários miseráveis
→ péssimas condições de trabalho
→ salários pagos em vales
→ habitações de péssimas condições
→ exploração do trabalho infantil e feminino
10. Divisão Sexual do Trabalho
Separação das atividades de:
Produção–Remunerada–Esfera Pública–Homem
Reprodução–Não Remunerada–Esfera Privada–Mulher
Esta separação não seria ruim se não houvesse um sistema
de hierarquização que comanda essa divisão, moldada pelo
GÊNERO. Não são meros “papéis” de gênero.
Gênero não é natural. Não se confunde com o sexo dos
indivíduos.
Feminino = frágil, incerto, emocional, particular.
Masculino = forte, certeiro, racional, universal.
11. Separação dos trabalhos no âmbito doméstico e no mercado
implicou:
não reconhecer o trabalho doméstico como trabalho:
“pescar é trabalho, mas secar e preparar o peixe não”.
não ter regra que separe o trabalho do lazer,
dificultando seu dimensionamento/reconhecimento.
encarar o cuidado como obrigação afetiva/natural das
mulheres, não como trabalho.
não remunerar os cuidados e afazeres domésticos.
não ter proteção social.
Essa desigualdade se transfere ao mercado de trabalho ....
13. Preconceito
• “ É um julgamento formulado sobre uma pessoa,
grupo de indivíduos ou povo que ainda não se
conhece ou não compreendemos. É um dado
universal, ligado à psicologia humana, um dado
inerente a todas as culturas e a todas civilizações”
• Preconceito Racial: ‘Simplesmente uma disposição
afetiva imaginária ligada aos estereótipos étnicos,
uma atitude, uma opinião que pode ser verbalizada
ou não, que pode se tornar uma crença’’ (Por Eliana
de Oliveira)
• *O Preconceito seria a materialização do
estereótipo – são próximos porque o preconceito é
apoiado pelo estereótipo .
14. Discriminação
“ A palavra discriminação significa distinguir, isto é,
estabelecer distinção entre as pessoas pelas diferenças que
elas têm de todo tipo. Na medida em que estabelecemos
diferenças para distinguir as pessoas, estamos discriminando-
as. Pode ser positiva ou negativa, é considerar que a diferença
implica diferentes direitos.”(Por Prof. Drando Joseph
Handerson – CEAD-UFPel)
Discriminação Racial: é um comportamento coletivo
observável, até mensurável ligado a certos modos de
funcionamento social. Ela é produzida quando se recusa aos
indivíduos ou aos grupos humanos, a igualdade de
tratamento que tem direito de receber. É o tratamento
depreciativo dado as pessoas de determinada raça.” (Por
Eliana de Oliveira)
15. Racismo Institucional
• “O Racismo Institucional é atualmente a questão mais ampla
da expressão da discriminação racial, xenofobia e
intolerância. Ele refere-se a práticas institucionais que
tendem a pôr o grupo vitimizado em constante posição de
desvantagem em relação ao grupo dominante na sociedade
em diversas áreas, tais como educação, emprego,
oportunidade de carreira, habitação, saúde e outros
benefícios desigualmente distribuídos.”( Por Peter Fry –Prof.
Titular de Antroplogia do Instituto de Filosofia e Ciências
Socias (IFCS) da UFRJ.)
17. O conjunto de atividades econômicas – de
produção, distribuição, consumo, poupança e
crédito – organizadas e realizadas
solidariamente de forma coletiva e
autogestionária.
Compreende uma diversidade de práticas
econômicas e sociais organizadas sob a forma
de cooperativas, associações, empresas
autogestionárias, redes de cooperação,
complexos cooperativos, entre outros.
Economia Solidária:
18. Uma Trajetória Recente
Alternativa de trabalho emancipado, de melhoria
de renda e de inclusão social
Atividades econômicas associativas como
alternativas ao “empreendedorismo individual”
Projetos alternativos comunitários
Recuperação de empresas por trabalhadores
Valorização de redes solidárias de produção,
comercialização e consumo
Associativismo e cooperativismo na organização
da agricultura familiar
Políticas públicas de economia solidária
Fóruns e redes de economia solidária
19. COCRAB
MST
Economia
Solidária no
Brasil
Instâncias de
Políticas
Públicas de ES
Governo
Federal
Fórum
Brasileiro
de ES
Igrejas e
Pastorais
Sociais
ONG’s,
Oscips
Incubadoras
Universitárias
de ES
Governos
Municipais e
Estaduais
Organizações
de Finanças
Solidárias
Empresas
Recuperadas
Cooperativismo
popular
Associações,
Clubes de Trocas,
Grupos
Redes de
Empreendimentos
Ligas ou
Uniões
de EES
UNISOL
UNICAFES
ANTEAG
Frentes
Parlamentares
Fóruns,
Redes e
Frentes
Rede de
Gestores
Públicos
Entidades de
Apoio e
Fomento
Movimento
Sindical
Empreendimentos
Econômicos
Solidários - EES
ANCOSOL
Redes de
ES
Fóruns
Estaduais
Conselhos
de Economia
Solidária
SENAES
Setoriais de
Economia
Solidária
21. As Organizações Possuem Culturas
Uniformes?
• Valores compartilhados mas visões podem ser
diferentes;
• Existência de sub culturas;
• Diferentes departamentos ou filiais com visões
diferentes;
• Valores podem ser opostos e funcionar como
contra cultura.
22. Homogeneidade X Diversidade
Homogeneidade – Características
• Empresas de Cultura Homogênea geralmente se
apresentam como empresas de cultura forte;
• Valores amplamente acatados e compartilhados;
• Alto comprometimento;
• Clima interno de alto controle comportamental;
• Funcionários sabem exatamente o que se espera
deles e a expectativa molda o comportamento.
23. Homogeneidade X Diversidade
Homogeneidade – Vantagens
• Geralmente presentes em equipes de trabalho que
enfocam busca de eficiência;
• A homogeneidade é boa em função do controle;
• Mesma forma de ver o mundo promove coesão e
união;
• Redução de conflitos internos.
24. Homogeneidade X Diversidade
Homogeneidade – Desvantagens
• Ausência de inovação;
• Menor chance de soluções criativas;
• Forma de pensar, enquadramento da realidade é
semelhante;
• Cultura tende a se cristalizar em paradigmas cada
vez mais difíceis de mudar.
25. Homogeneidade X Diversidade
Diversidade – Características
• Causada por:
• Departamentos possuem sub culturas relevantes (são
influenciados e influenciam a cultura dominante);
• Atuação global contrasta cultura da organização com
culturas regionais novas;
• Processos de fusão e aquisição promovem “choque de
culturas”
• Uma visão de enriquecimento da diversidade nas
organizações: entrada na empresa de profissionais de
áreas diversas, regiões diferentes, diferentes formas de
pensar.
26. Homogeneidade X Diversidade
Diversidade – Vantagens
• Estimula a criatividade;
• Empresa mais aberta à mudança;
• Testes de diferentes soluções;
• Respeito a diferentes formas de pensar e agir;
• Diferenças de realidade são mais facilmente
compreendidas.
27. Homogeneidade X Diversidade
Diversidade – Desvantagens
• Excesso de discussão;
• Soluções diferentes;
• Difícil integração;
• Menor coesão;
• Potenciais conflitos.
28. Homogeneidade X Diversidade
Uma visão de consolidação
• Vantagens dos dois extremos precisam ser
balanceadas;
• Momentos empresariais explicam a ênfase em uma
ou outra extremidade;
• Originar evolução através de hibridação;
• Cultura dominante precisa existir.
31. Agricultura no mundo subdesenvolvido
De modo geral são caracterizadas pela baixa
produtividade, uso de técnicas rudimentares, grande
dependência de fatores naturais e a comercialização
em mercados locais próximos.
A economia camponesa de subsistência é o
resultado da combinação de condições naturais
específicas, da demografia peculiar e de diferentes
heranças históricas e culturais.
Na Ásia das monções, o arroz domina as vastas
planícies e vales fluviais. “Formigueiros humanos”
aplicados em áreas de 1 hectare (atividade
humana).
32. Definição
“Agrotóxicos são produtos e agentes de processos físicos,
químicos ou biológicos que têm finalidade de alterar a
composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da
ação danosa de seres vivos considerados nocivos”.
(Decreto n. 4.074, de 4/01/2002 - Lei n. 7.802/1989)
33. Um pouco da história...
• Mais antiga referência – Antiguidade Clássica
• Romanos, Gregos – enxofre e arsênio (insetos)
• Sécs. XVI-XIX – Nicotina e Piretros (Europa e EUA)
• 1939 – descoberta do DDT
• 1943 –Início da Revolução Verde
• Incrementou o uso de fertilizantes, irrigação e agrotóxicos
- produtividade aumentou.