1) O documento discute a ideia de que cada cultura tem sua própria lógica e não deve ser julgada por outra cultura. 2) É apresentado o conceito de Claude Levi-Strauss de que o pensamento mágico e científico coexistem, e não um precede o outro. 3) Cada cultura tem seu próprio modo de dar sentido ao mundo, e um etnólogo precisa aprender a "enxergar" uma cultura estranha da mesma forma que alguém cego precisa aprender a distinguir objetos após cirurgia

1. Componentes: Amanda de Sousa Pimenta
Amanda Maria Riciolli
Angela
Gislene Duarte
Isabela
Jessica Helen
Professor(a): Patrícia

2. •Todo sistema cultural, tem a sua própria lógica e não
passa de um ato primário de etnocentrismo tentar
transferir a lógica de um sistema para outro.
Infelizmente, a tendência mais comum e de considerar
lógico apenas o próprio sistema e atribuir aos demais
um alto grau de irracionalismo.
•A coerência de um habito cultural somente pode ser
analisada a partir do sistema a que pertence. No livro de
Claude Levi. Strauss, o pensamento selvagem, que
refuta a abordagem evolucionista de que as sociedades
simples dispõem de um pensamento mágico que
antecede o cientifico e que lhe e inferior. O pensamento
mágico diz Leves – Strauss, não e um começo, e sim a
parte de um todo que não se realizou,
independentemente deste outro sistema que constituirá
a ciência. Assim de fato temos sistemas simultâneos e
não sucessivos na história da humanidade.

3. Cultura um conceito Antropológico
•A ciência não depende dos tipos de pensamentos, mas de
instrumentos de observação, enfatizou Levis-Strauss: “ o
sábio nunca dialoga com a natureza e a cultura pura, senão
com um determinado estado de relação entre a natureza e a
cultura, definida por um período da historia em que vive, a
civilização que é a sua e os meios materiais de que dispõe.O
homem tem que tirar conclusões a partir de sua observação
direta. Como exemplo: Não é nada ilógico supor que o sol que
gira em torno da terra, pois é esta sua sensação. Feito essa
pergunta a um caipira paulista, como é que o sol morre todos
os dias no oeste e nasce no oeste. Respondeu ele volta
apagado durante a noite. Um pensamento absurdo, uma
concepção a respeito do universo, obviamente diferente da
nossa, que dispomos das informações obtidas por
sofisticados observatórios astronômicas.

5. •Caso um homem leve uma chifrada de búfalo, ou
caso lhe caia na cabeça um celeiro cujos suportes
tenham sido minados pelas térmitas, ou contraia um
meningite cérebro-espinhal. Os Azande afirmarão
que todos esses acontecimentos são causas que
julgam com a feitiçaria para matar o homem.

6. •Rodney Needham, um antropólogo inglês, fez uma
interessante analogia desde o seu nascimento, onde ele
ganha a visão através de uma cirurgia.
•Sua primeira reação diante dessa situação foi de uma
dolorosa aflição, diante de uma confusão de cores e formas.
Então ele tinha que começar devagar mas com um intenso
esforço para esta confusão ter ordem e aí sim ele seria
capaz de distinguir e classificar objetos como: espaço e
forma.
•Quando um etnólogo inicia seu estudo de um povo
estranho ele está em uma situação parecida e no caso de
uma sociedade desconhecida ele pode ser descrito
culturalmente como cego. O que podemos deduzir desta
analogia formulada por Needham é que cada cultura tem o
seu modo, a sua ordem de um jeito que dá um sentido
cultural.

7. •A discussão desta corrente gira em torno da
ideia de que cada cultura tem sua história
particular e de que a difusão cultural se
processa em várias direções. Cria-se o conceito
de relativismo cultural, vendo também a
evolução como fenômeno que pode decorrer do
estado mais simples para o mais complexo.