O documento apresenta uma lista de planos de transporte e urbanísticos de São Paulo entre 1926 e 2010. Descreve brevemente alguns dos principais planos como o Plano da Light (1926), o Plano de Avenidas de Prestes Maia (1930), e o estudo do CETC (1939) que realizou pesquisas sobre deslocamentos. Também menciona planos posteriores como o Ante-Projeto de um Sistema de Transporte Rápido (1956), o Plano Integrado de Transporte (1976) e o PDDI II (1982).
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
planosdetransporte - Copia.pdf
1. Tácito Pio da Silveira
A Questão Metropolitana: Inventário de
Planos de Transporte Coletivo em São
Paulo
2. motivação da pesquisa
• “Não temos um plano de transporte.”
• “A área de planejamento não faz planos.”
• “Problemas urbanos ocorrem por falta de
planejamento.”
• “A cidade de São Paulo é caótica porquê não
teve planejamento.”
3. “Em São Paulo não há planejamento,
nem execução rigorosa dos projetos, nem
manutenção do que já foi feito.”
mídia: conformismo e desconhecimento
As tragédias anunciadas do Rio Tietê in: Carta Maior – Maio 2011
4.
5. Um plano bem sucedido: a ocupação total da várzea do Rio Tietê.
6.
7. objetivos e limitações
Estudar o conjunto histórico de planos = os
antecedentes.
• Investigar a origem do senso comum [LEVITT] ou
dessas “verdades”. [VILLAÇA]
• Determinar as razões = uma hipótese para a
não aplicação.
• Uma análise restrita aos planos setoriais de um
período no âmbito metropolitano.
8. considerações
• O município SP precisa de um plano de
transporte que seja parte de um plano
metropolitano.
• Se planos são necessários, então quais são os
problemas?
11. convergências para um plano de
transporte metropolitano:
• melhor distribuição dos usos do solo;
• acessibilidade territorial mais homogênea;
• melhor condição de mobilidade;
• configuração de uma rede;
• aumento da produtividade com investimento
em infraestrutura.
12. lista de planos do estudo
1926 - PLANO DA LIGHT
1930 - PLANO DE AVENIDAS
1939 - CETC
1956 - ANTE-PROJÉTO DE UM SISTEMA DE
TRANSPORTE RÁPIDO
1958 - SAGMACS
1966 - GEM
1967 - GEGRAN
1967 - PUB
1968 - HMD
1970 - PMDI
1971 - PDDI
1976 - SISTRAN
1976 - PIT
1978 - PITERP
1982 - PDDI II
1983 - PMT
1983 - PAI
1985 - PMTC
1985 - PMTT
1988 - PLANO DIRETOR
1993 - PMTI
1993 - PLANO METROPOLITANO DA GRANDE SÃO
PAULO
1995 - PITU
1999 - PITU 2020
1999 - PDDT
1999 - TRANSPORTE METROPOLITANO
2002 - PLANO DE MODERNIZAÇÃO DA MALHA DA
CPTM
2002 - PDE
2003 - PLANO MUNICIPAL DE CIRCULAÇÃO VIÁRIA E
DE TRANSPORTES
2004 - SÃO PAULO INTERLIGADO
2005 - PITU 2025
2006 - CDTI
2006 - REDE ESSENCIAL
2010 - PCM
13. função de um plano de transporte
• “resolver a crise no sistema de
transporte de transporte coletivo”
1) Se não há uma crise não há necessidade de
elaborar um plano.
2) Se todo plano é uma resposta a uma crise,
então, vivemos em uma...
Crise permanente.
15. 19xx – em azul planos de transporte
19xx – em verde planos urbanísticos
19xx – em vermelho grupos gestores ou
grupos de estudo
lista de planos do estudo
• divididos segundo critério histórico ou
econômico a ser proposto
16. 1926 - PLANO DA LIGHT
1930 - PLANO DE AVENIDAS
1939 - CETC: Comissão de Estudos de Transporte Coletivo
1956 - ANTE-PROJÉTO DE UM SISTEMA DE TRANSPORTE RÁPIDO
1958 - SAGMACS: Sociedade para Análise Gráfica e Mecanográfica Aplicada aos
Complexos Sociais
1966 - GEM: Grupo Executivo Metropolitano
1967 - GEGRAN: Grupo Executivo da Grande São Paulo
1967 - PUB: Plano Urbanístico Básico
1968 - CONSÓRCIO HMD: Hochtief, Montreal e Deconsult
1970 - PMDI: Plano Metropolitano de Desenvolvimento Integrado
planos do estudo – 1926 a 2010
17. 1971 - PDDI: Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado
1976 - SISTRAN
1976 - PIT: Plano Integrado de Transporte
1978 - PITERP: Plano Integrado de Terminais de Passageiros
1982 - PDDI II: Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado II
1983 - PMT: Plano Metropolitano de Transporte
1983 - PAI: Plano de Ação Imediata
1985 - PMTC: Plano Municipal de Transporte Coletivo
1985 - PMTT: Plano Municipal de Transporte e Tráfego
1988 - PLANO DIRETOR DE SÃO PAULO
1993 - PMTI: Plano Metropolitano de Transporte Integrado
1993 - PLANO METROPOLITANO DA GRANDE SÃO PAULO
1995 - PITU: Plano Integrado de Transporte Urbano
planos do estudo – 1926 a 2010
18. 1999 - PITU 2020: Plano Integrado de Transporte Urbano 2020
1999 - PDDT: Plano Diretor de Desenvolvimento de Transporte
1999 - TRANSPORTE METROPOLITANO
2002 - PLANO DE MODERNIZAÇÃO DA MALHA DA CPTM
2002 - PDE: Plano Diretor Estratégico
2003 - PLANO MUNICIPAL DE CIRCULAÇÃO VIÁRIA E DE TRANSPORTES
2004 - PLANO SÃO PAULO INTERLIGADO
2005 - PITU 2025: Plano Integrado de Transporte Urbano 2025
2006 - CDTI: Comitê Diretor de Transporte Integrado
2006 - REDE ESSENCIAL
2010 - PCM: Plano de Corredores Metropolitanos
planos do estudo – 1926 a 2010
19. O plano da companhia canadense
Light and Power Company Limited
(Cia. Light) consistia em uma
proposta de rede de bondes,
parte em superfície e parte
subterrânea, destinada a atender
ao núcleo histórico da cidade em
algumas das principais avenidas.
Entrementes, a empresa
canadense pretendia ainda,
transformar seu contrato de
exclusividade com a Prefeitura de
São Paulo para englobar todo o
transporte por ônibus e, assim,
eliminar a concorrência a seus
sistemas.
PLANO DA LIGHT DE SÃO
PAULO
(1926)
20. Ao contrário daquele
entendimento mais comum, o
Plano de Avenidas não se tratou
meramente de um plano para o
sistema viário, mas de um plano
urbano abrangente, com
preocupações também com o
sistema de transporte mais
adequado para São Paulo.
PLANO DE AVENIDAS DE
PRESTES MAIA
(1930)
21. O plano se destaca pela análise da
estrutura da cidade, pelas
soluções formais propostas e
sugere uma intervenção urbana
radical, apoiada na concepção e
ampliação de um sistema viário
de bom padrão, considerado
então como a base necessária
para a implantação de uma
infraestrutura de transporte
coletivo sobre trilhos.
PLANO DE AVENIDAS DE
PRESTES MAIA
(1930)
22. Criada pelo prefeito Prestes Maia
durante sua primeira gestão (1938 a
1945) a CETC foi designada para a
realização de um levantamento geral
das condições do transporte coletivo
público na capital, realizando algumas
das primeiras pesquisas mais
abrangentes sobre deslocamentos e os
meios de transportes utilizados. O
levantamento incluiu pesquisas do
tipo sobe-e-desce e pesquisas de
lotação por faixa horária. As
informações levantadas foram
cotejadas com os dados demográficos
disponíveis à época, e serviram de
base para alterações na política de
transporte. Antes da gestão de Prestes
Maia a Cia. Light já havia manifestado
(1937) a intenção de não renovar a
concessão do serviço de transporte
por bondes após o término do
contrato em 1941.
ESTUDO DO CETC: COMISSÃO DE
ESTUDOS DE TRANSPORTE
COLETIVO (1939)
23. Plano realizado pela Comissão do
Metropolitano. Esta comissão foi
nomeada por uma portaria
municipal em 1955, depois de
reuniões entre a Prefeitura e a
Companhia Municipal de
Transporte Coletivo (CMTC) que
concluíram: “(...) ser necessário o
estabelecimento de diretrizes
gerais para o transporte coletivo e
em especial para um sistema
metropolitano ou de trânsito
rápido ”METRÔ “a ser previsto e
gradualmente construído (...)”.
Prestes Maia foi o relator da
comissão e reiterou, 25 anos após
o Plano de Avenidas, a necessidade
de construção de uma rede de
transporte coletivo de alta
capacidade, desta feita composta
por uma rede estrutural com 100
km de metrô, divididos em três
linhas.
ANTE-PROJÉTO DE UM SISTEMA
DE TRANSPORTE RÁPIDO
(1956)
24. A SAGMACS foi um grupo de trabalho
formado pelo Padre Lebret, que
produziu um documento essencial
para o diagnóstico das condições
urbanas da época, apoiado em
análises de base racionalista e
quantitativa chamado: Estrutura
Urbana da Aglomeração Paulista –
documento de ampla influência
posterior cuja análise, entretanto, não
consegue dar conta das razões do
acelerado processo de urbanização
paulista, e propõe como solução a
‘necessidade’ de contenção do
crescimento da cidade.
SAGMACS: SOCIEDADE PARA
ANÁLISE GRÁFICA E
MECONOGRÁFICA APLICADA AOS
COMPLEXOS SOCIAIS (1958)
25. Criado pelo prefeito Faria Lima o
GEM elaborou o primeiro plano
básico para uma rede estrutural
de metrô. Este grupo foi o
responsável pela realização da
primeira pesquisa do tipo origem
e destino (OD/1967). O GEM
tornou-se, então, a gênese do
que viria a ser a Companhia do
Metropolitano de São Paulo
(Metrô), criada em 1968,
coincidentemente, o ano que
marca o fim dos serviços de
bondes elétricos em São Paulo.
GEM: GRUPO EXECUTIVO
METROPOLITANO
(1966)
26. O Cons. de Desenvolvimento da
Grande São Paulo, acompanhado
por seu órgão executivo, o
GEGRAN foram formados após a
concepção institucional das
regiões metropolitanas no país,
sendo os órgãos responsáveis
pelo planejamento integrado da
RMSP, reunindo sob sua
coordenação os diversos planos
oriundos da máquina
administrativa estadual e
municipal, além de realizarem um
completo e profícuo
levantamento aerofotogramétrico
em São Paulo.
GEGRAN: GRUPO EXECUTIVO DA
GRANDE SÃO PAULO
(1967)
27. O PUP teve seus estudos
contratados pelo Grupo Executivo
de Planejamento do município de
São Paulo (GEP), órgão criado por
decreto municipal. Assim como
no posterior PMDI (ver adiante)
elabora as principais concepções
de ordenação espacial da
aglomeração paulista dentro de
uma nova ordem institucional. O
plano PUB se preocupava,
fundamentalmente, em
direcionar e dar forma ao
crescimento urbano e suprir a
cidade de infraestruturas e
serviços adequados a suas
demandas, colocando 1990 como
o ano-meta.
PUP: PLANO URBANÍSTICO
BÁSICO
(1967)
28. O plano para o Metrô de São
Paulo foi desenvolvido pelo
consórcio HMD, que venceu uma
licitação internacional organizada
pelo GEM. O HMD faz ampla
análise da situação do transporte
urbano e propõe uma Rede
Básica para o metrô. A proposta
contempla uma rede composta
por cinco linhas com extensão de
63 km, além de uma expansão
posterior de aproximadamente
200 km. Extensão que seria
atendida apenas no ano de 2010.
CONSÓRCIO HMD: HOCHTIEF,
MONTREAL E DECONSULT
(1968)
29. Estudo do Sistema de Transporte
Urbano de Passageiros da RMSP.
Foi um plano para a
reorganização geral do sistema de
transporte coletivo por ônibus
implantado na gestão de Olavo
Setúbal. A reorganização teria
como base a implantação de uma
ampla rede de linhas estruturais
de trólebus, que previa o uso de
ônibus do tipo Padron ou
articulados em corredores
exclusivos.
PLANO SISTRAN
(1976)
30. O Plano Integrado de Transportes
foi formulado em conjunto pela
Secretaria Municipal de
Transportes (SMT), CMTC,
Departamento do Sistema Viário
(DSV), e Metrô. O PIT foi o
primeiro plano específico de
transporte coletivo elaborado
após a inauguração do Metrô e,
sob a influência desse novo modo
de transporte operando na
cidade, preconiza a necessidade
de integração física, operacional e
tarifária de todo o sistema (todos
os modos).
PIT: PLANO INTEGRADO
DE TRANSPORTE
(1976)
31. Elaborado pela Cia. do Metrô em
conjunto com o Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem
(DNER), o PITERP pretendia
definir a pré-localização e o pré-
dimensionamento de terminais
rodoviários de passageiros
metropolitanos em um horizonte
de dez anos. Dos terminais
rodoviários “previstos” o Tietê já
estava pronto, sendo que
posteriormente foram
inaugurados os terminais
Jabaquara (1988) e Barra Funda
(1989), no limite da vigência do
prazo para todos os cinco
terminais previstos.
PITERP: PLANO INTEGRADO DE
TERMINAIS DE PASSAGEIROS
(1978 ren. 2003)
32. Plano Diretor de
Desenvolvimento Integrado II –
Uma revisão das diretrizes do
primeiro PDDI, o plano de 1982
faz uma análise clássica do
crescimento da cidade
procurando propor seu
direcionamento através do
fortalecimento de sub-centros,
chamados de pólos de
desenvolvimento e da proposição
de vetores de urbanização para os
anos posteriores.
Acervo Thomas Correa
PDDI II: PLANO DIRETOR
DE DESENVOLVIMENTO
INTEGRADO
(1982)
33. Plano que antecede a um plano
de maior escopo (PMTT) ambos
concebidos durante a gestão
Covas. O plano foi elaborado em
um período de intervenção da
Prefeitura de São Paulo nas
empresas prestadoras do
serviço de transporte, que
praticavam locaute. O plano
apostava no fortalecimento da
CMTC como operadora,
retomando a concepção de uma
rede de corredores de trólebus
acompanhada por grande
número de terminais. Propunha
uma reorganização da própria
CMTC, centralizando suas
atividades de gestão e operação.
PMTC: PLANO MUNICIPAL DE
TRANSPORTE COLETIVO
(1985)
34. Amplo trabalho elaborado pela
Secretaria Mun. de Transportes
da Prefeitura do Município. É
Um plano voltado ao
ordenamento completo do
tráfego e do transporte coletivo
sobre pneus, notadamente com
uso de trólebus, além de
transporte público por táxis,
transporte de carga, segurança,
planejamento e operação do
sistema viário. Plano de largo
escopo técnico com diversos
sub-planos de curto e médio
prazo.
PMTT: PLANO MUNICIPAL DE
TRANSPORTE E TRÁFEGO
(1985)
35. Plano elaborado pela STM a partir
de uma síntese das políticas e
projetos existentes. O plano
abrange toda a RMSP e trata a
aglomeração urbana como uma
única “cidade”, sobre a qual
deveria haver uma visão integrada.
O plano não se coloca como um
plano nos moldes tradicionais, mas
como uma ferramenta de
planejamento que se propõe a
extrapolar as tendências históricas
– utilizando para isso a formação
de uma “visão da cidade” –
tornando-se um plano
efetivamente propositivo, que
atinja os objetivos almejados. Para
tanto o plano utiliza métodos de
análise e simulação do modelo
Transporte Estratégico e Regional
(START).
PMTI: PLANO METROPOLITANO DE
TRANSPORTE INTEGRADO (1993)
36. Plano para o horizonte (1993/2010)
elaborado pela equipe de Jorge
Wilhein na EMPLASA. O plano
propunha uma série de ações e
diretrizes de desenvolvimento,
político econômico, físico-
territoriais, infraestrutura, serviços
e equipamentos institucionais. Foi
um dos primeiros planos a colocar
com muita clareza os objetivos de
um desenvolvimento sustentável,
além de tocar na questão da
globalização. O plano trabalhava
com dois cenários: um conservador
(tendencial) e um inovador que
incorporava as diretrizes propostas.
PLANO METROPOLITANO DA
GRANDE SÃO PAULO
(1993)
37. Plano que procura recolocar o
planejamento integrado dos
transportes metropolitanos. O
plano surge no contexto do
neoliberal do período, em que
foram praticadas várias formas de
privatização e parcerias em
setores de infraestrutura. No caso
dos transportes isso representou,
no Estado de São Paulo, a fusão
da CBTU com a FEPASA para a
criação da CPTM. Começam aqui
os projetos de modernização dos
trens metropolitanos e a
tentativa (ainda em andamento)
de implantação do “padrão
metrô” em toda a rede
metropolitana de trens.
PITU: PLANO INTEGRADO DE
TRANSPORTE URBANO (1995)
38. O PITU 2020 se propunha a ser um
plano metropolitano para um
horizonte de 20 anos. Procurava
englobar um novo método de
planejamento que se tornasse um
efetivo instrumento de apoio à
tomada de decisões políticas.
Apoiava-se em ideário emergente
ligado aos “novos” conceitos
ambientais, apresentados como um
grupo de cinco objetivos a serem
perseguidos. A futura metrópole
deveria ser: competitiva, saudável,
equilibrada, responsável e cidadã. O
PITU 2020 previa uma ampla rede
de transporte coletivo baseada na
alta capacidade (sobre trilhos), com
pouca ênfase nos elementos de
transporte de média e baixa
capacidade.
PITU 2020: PLANO INTEGRADO DE
TRANSPORTE URBANO
(1999)
39. O plano desenvolvido pela
Secretaria dos Transportes (ST) do
Governo do Estado de São Paulo
(GESP). Coloca uma abordagem
metodológica em que os
objetivos a serem alcançados são:
qualidade, desenvolvimento
sustentável, competitividade e
factibilidade. O plano coloca duas
fases principais: identificação de
gargalos e elaboração de plano
estratégico. O plano propõe um
ciclo de planejamento entendido
como processo permanente de
planejamento PDDT-Vivo.
PDDT: PLANO DIRETOR DE
DESENVOLVIMENTO DOS
TRANSPORTES
(1999)
40. Plano de transporte desenvolvido
pela Empresa Metropolitana de
Transportes Urbanos de São Paulo
S. A. (EMTU) que delineia as ações
do GESP. Plano bastante completo
que propõe um conjunto de linhas
metropolitanas de ônibus (entre as
cidades da RMSP) com foco na
cidade de São Paulo, além de uma
ampla proposta de ampliação de
terminais existentes e construção
de novos terminais de
transferência.
TRANSPORTE METROPOLITANO
(1999)
41. Lei Municipal nº. 13.430 de 13 de
setembro de 2002. O Plano Diretor da
cidade, em vigor, faz um apanhado de
todas as propostas de transporte
coletivo das diversas instâncias e
níveis do poder executivo e apresenta-
as na forma de uma proposta
consolidada para uma rede de
transporte coletivo, contando com
uma rede de alta capacidade de trens
e metrô (rede futura) e uma extensa
rede de média capacidade em
corredores de transporte – sem a
especificação de tecnologia a ser
utilizada. Os horizontes adotados para
o PDE eram 2012 e 2016 e havia uma
revisão agendada para o ano de 2007
que ainda se encontra em tramitação
no Poder Legislativo municipal.
PDE: PLANO DIRETOR
ESTRATÉGICO
(2002)
42. Chamado de Plano Funcional, o plano
da CPTM tanto incorpora as diversas
medidas de modernização da malha,
que já estavam em curso no ano de
sua publicação, como consolida uma
série de novas proposições
complementares. Consta neste plano a
chamada Integração Centro que
propunha a integração física das linhas
A, B, D e E (atuais linhas Rubi,
Diamante, Turquesa e Esmeralda) em
todas as estações centrais (Barra
Funda, Luz, Brás e a nova estação Bom
Retiro). A proposta previa para 2010,
para o chamado trecho central, um
intervalo médio de 1,5 min., sendo
que para cumprir esta meta todas as
linhas teriam que estar com intervalo
médio de 3 min. neste mesmo
horizonte.
PLANO DE MODERNIZAÇÃO DA
MALHA DA CPTM
(2002)
43. Elaborado para o cumprimento de
uma exigência do PDE 2002 o PMCVT
tem uma formatação que se
assemelha ao PDE. Embora tendo sido
publicado no Diário Oficial do
Município (DOM) em duas ocasiões o
texto não tem força de Lei. Sua
publicação, entretanto, o torna a
manifestação pública das diretrizes de
transporte da Prefeitura da Cidade de
São Paulo, o que lhe confere o status
de ser a mais recente posição oficial
sobre a política de transportes. O
plano tem elaboração
predominantemente conceitual e
define os princípios, objetivos e
diretrizes da política de transporte do
Executivo
PLANO MUNICIPAL DE
CIRCULAÇÃO VIÁRIA E DE
TRANSPORTES
(2003)
44. Plano elaborado pela SPTrans e
SMT, que resume uma série de
ações que já haviam sido tomadas
pela Secretaria e pela SPTrans,
tais como: difusão da bilhetagem
eletrônica pela cidade,
implantação de sistemas de
monitoramento e controle,
contrato de financiamento com o
BNDES, inauguração de novos
terminais de integração,
construção dos mais recentes
corredores de ônibus, assinatura
de novos contratos de prestação
de serviço com empresas
concessionárias e cooperativas de
permissionários, renovação da
frota de ônibus, entre outras.
SÃO PAULO INTERLIGADO
(2004)
45. A atualização do plano anterior (PITU
2020) foi além de uma mera revisão
de aspectos marginais decorrentes de
alterações na previsão de demanda.
Tratou-se de uma completa revisão
das diretrizes gerais de transporte
coletivo de alta capacidade. Essa
revisão mostra um novo desenho da
rede de metrô concentrada no Centro
Expandido que posteriormente será
detalhada no plano da Rede Essencial
do Metrô. O plano adota uma nova
metodologia de trabalho com o uso
de um novo método que, em tese,
consegue simular o comportamento
da demanda projetada e sua
interferência na composição dos
preços (valor) do solo no futuro, e
vice-versa, até atingir um ponto de
equilíbrio.
PITU 2025: PLANO INTEGRADO DE
TRANSPORTE URBANO
(2005)
46. O desenho da rede do Metrô,
passou por várias alterações ao
longo de sua história. A Rede
Essencial é a penúltima alteração
publicada e representa uma
alteração de rumo daquilo que
estava previsto pela STM no PITU
2020. A diferença pode ser
observada na dimensão da rede
proposta que, nesta versão,
torna-se menos abrangente e
mais adensada, reduzindo a
quilometragem total em um
desenho mais concentrado no
Centro Expandido. Esta mudança
de rumo apóia-se na ampliação
da capacidade da CPTM, na base
conceitual presente no PITU 2025
e na expectativa de baixo
crescimento econômico.
REDE ESSENCIAL
(2006)
47. O plano de corredores
metropolitanos é a última
versão disponível da rede
futura da EMTU. Representa
uma simplificação da rede
proposta no plano de 1999,
reduzindo a quilometragem
total e o número de terminais
novos ou reformados. Tem foco
maior na viabilização de obras
mais “fáceis” de serem
realizadas.
PCM: PLANO DE CORREDORES
METROPOLITANOS
(2010)
48. conclusões para discussão:
• Prestes Maia não tem culpa, não cometeu um “pecado original”;
• o conjunto dos planos formou seu próprio arcabouço
técnico/científico e construiu boa parte do pensamento nessa
área de conhecimento;
• superação do racionalismo e retomada não “autoritária” mas
criação do mito da gestão democrática;
• sucessivas mudanças na rede futura do Metrô
– sem orçamento para obras / desenho “fixo”
– com orçamento disponível / desenho “móvel”
• a cidade é um fato econômico e social dinâmico, mas nem
tanto...
49. Tácito Pio da Silveira
tacito.silveira@sptrans.com.br / tel.: (11) 3396-7897
São Paulo Transporte S. A.
Superintendência de Planejamento de Transporte
Rua Boa Vista 236 – 5º andar
São Paulo, SP, Brasil