AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Março de 2017
1. Vivemos o tempo da Quaresma
e, anualmente, é lançada pela Con-
ferência Nacional dos Bispos do
Brasil(CNBB) aCampanhadaFra-
ternidade, cujo tema este ano é:
“Fraternidade: Biomas brasileiros
e defesa da vida”, com o
lema inspirado no livro do
Gênesis: “Cultivar e guar-
daracriação”(Gn 2,15).
A expressão bioma vem
do grego e quer dizer: um
conjunto de vida animal,
vegetal,mineralqueseasse-
melham entre si (bios =
vida; oma= massa, grupo).
No Brasil foram cataloga-
dos pelo Instituto Brasilei-
ro de Geografia e Estatísti-
ca (IBGE) seis biomas:
Mata Atlântica, Floresta
Amazônica, Cerrado, Pan-
tanal,CaatingaePampa.
Tomando a introdução
do texto-base preparado
pela CNBB, apresento aos leitores
deste jornal alguns pontos para
reflexão:
Os biomas brasileiros sofrem
interferências negativas desde a
chegada dos primeiros colonizado-
res ao Brasil, logo após Pero Vaz de
Caminha ter escrito para o rei de
Portugal afirmando que as “águas
são muitas, infinitas. Em tal manei-
ra graciosa (a terra) que, querendo-
a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por
causa das águas que tem”. Os colo-
nizadores começaram a extração
do pau-brasil usando, no início, a
mão de obra escrava de indígenas e
mais tarde dos africanos. Hoje,
após mais de 500 anos daquela car-
ta, o que restou da beleza natural
descritaporPeroVazdeCaminha?
AIgreja Católica, há algum tem-
po, tem sido voz profética a respei-
to da questão ecológica. Neste iní-
cio do terceiro milênio, ter uma
população de mais de 200 milhões
de brasileiros, sendo mais de 160
milhões vivendo em cidades gera
sérias preocupações. O impacto
dessa concentração popu-
lacionalsobreomeioambi-
ente produz problemas que
põem em risco as riquezas
dos biomas brasileiros. O
Papa Francisco, na sua
carta encíclica Laudato Si',
apresenta propostas ecoló-
gicas, entrelaçando todas
as dimensões do ser huma-
no comanatureza.
À luz da fé, interrogue-
mo-nos durante essa Cam-
panha da Fraternidade
sobre o significado dos
desafios apresentados pela
situação atual dos biomas e
dos povos quenelesvivem.
Como resposta concreta,
conclamo você, paroquiano, leitor
do Folha de São Pedro, a reforçar
seu compromisso com a biodiversi-
dade, o solo, a água, a vegetação e a
fauna. Vamo-nos unir no propósito
de cumprir o mandato divino, res-
peitando a criação que Deus nos
deuparacultivá-laeguardá-la.
Padre Aderbal Galvão de Sousa
Toda a vida de Maria foi uma
autêntica Quaresma, afirma Zélia
Vianna em seu artigo na página 2
Conheça os objetivos, o hino, a
oração e o cartaz da Campanha
da Fraternidade 2017. Leia nas
páginas 4, 5 e 8
Como atua um bom líder? Como
se dá a verdadeira liderança?
Yvette Amaral responde a essas
perguntas na página 7
2. A Quaresma tem início na Quarta-feira de Cinzas e
termina na quarta-feira da Semana Santa. Com o rito da
imposição das cinzas em nossa fronte nós nos prepara-
mos para celebrar os mistérios da Paixão, Morte e Res-
surreição de Jesus. É um tempo forte de revisão e
mudança de vida, de sacrifício, de escuta da Palavra de
Deus e de gestos concretos de amor ao próximo por
causa de Deus, concretizados em esmola e atos de cari-
dade.
Em virtude de Maria ter sido concebida sem pecado,
muitos não conseguem entender como pode ela ser um
exemplo vivo para quem se reconhece pecador e quer
levar a sério o convite que a Igreja nos faz nesta Quarta-
feira de Cinzas: “Convertam-se e acreditem na Boa
Notícia”(Mc 1,15).
Embora a Quaresma, tal
como é vivenciada hoje, só
tenha surgido no século IV,
as práticas quaresmais (je-
jum, oração e esmola) eram
conhecidas por quase todas
as antigas religiões. A lei
mosaica mandava o judeu
jejuar, rezaredaresmolas.
Os evangelistas escre-
vem que, embora nem sem-
pre compreendesse tudo,
Maria “escutava tudo, obser-
vava tudo e guardava todas
as coisas no coração”. Por
isso permito-me achar que
ela nunca esqueceu as palavras proferidas pelo velho
profeta Simeão no dia que foi aoTemplo para oferecer a
Deus seu menino recém-nascido: “Esse menino vai ser
causa de queda e elevação de muitos em Israel. Quanto
a você, uma espada há de atravessar-lhe a alma” (Lc 2,
37-38). Educada pelos pais, judeus devotos, penso tam-
bém que foi através da oração, do jejum e dos atos de
caridade que ela se fortaleceu espiritualmente e se pre-
parou para a espada que lhe transpassaria a alma. Por
isso, ouso afirmar que toda sua vida foi uma autêntica
Quaresma.
Maria era uma mulher orante. Ao contrário de nós,
que falamos muito, ouvimos muito a voz do mundo,
mas não encontramos tempo para escutar a Palavra de
Deus, ela sabia fazer silêncio e foi no silêncio que
aprendeu a escutá-Lo. Como todo Israel, sabia da pro-
messa de um Messias que viria para libertar e salvar seu
povo, mas desconhecia os planos de Deus a seu respei-
to. Filha de pais judeus e devotos, Maria conhecia bem
as Escrituras e estava familiarizada com o jeito de falar
e de agir de Deus e de seus profetas, por isso não lhe foi
difícil reconhecer em Gabriel um mensageiro do Altís-
simo.
O grande problema era que estava prometida em
casamento a um homem chamado José. Mas como
fazer a vontade de seu Deus era tudo que importava
àquela mocinha, ela abdicou dos seus projetos para
fazer seus os planos e sonhos de Deus, mesmo sem
saber para onde isso a levaria. Fiel e obediente Àquele
que era o Senhor de sua vida, sentiu-se totalmente segu-
ra e não relutou nem pediu quaisquer garantias. Porque
sabia que naquele Deus podia confiar, livremente res-
pondeu: “Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim
segundo tuapalavra”.
Se a oração é o caminho para o diálogo, reconcilia-
ção e encontro com Deus, o jejum aponta para um
encontro com nosso eu mais
profundo, vez que é uma
forma de nos conhecermos e
nos educarmos para não ser-
mos escravos de nossos sen-
tidos, porém senhores de nós
mesmos. Maria tinha cons-
ciência que jejuar não era
apenas deixar de comer ou
comer menos: “Sabeis qual
é o jejum que eu aprecio? –
diz o Senhor Deus: É romper
as cadeias injustas, desfazer
as correntes do jugo, mandar
embora livres os oprimidos
e quebrar toda espécie de
jugo” (Is 58,6). De caridade quem bem pode falar é
Maria, que, para a salvação da humanidade, ofereceu
tudo,inclusiveoseu próprioFilho.
Hoje, tendo como referência não uma lei, mas a pes-
soa de Jesus Cristo, somos chamados a praticar e dar
sentido a esses três exercícios espirituais (oração, jejum
esmola), que não encerram um fim em si mesmos mas
se projetam numa tríplice caminhada. Pela oração nós
nos voltamosparaDeus, nós O louvamospor tudoo que
Ele é e dEle recebemos, reconhecemos nossa pequenez
e nosso pecado e, humildemente, pedimos perdão por
nossa infidelidade e desamor. Através do jejum nós tri-
lhamos a estrada que nos conduz a nós mesmos e nos
ensina que somos senhores da nossa vontade e por isso
podemos dominar nossos instintos e desejos puramente
carnais que o mundo oferece. A esmola sinaliza uma
abertura para o outro, um desejo fraterno de partilhar
tudo com todos, especialmente com os mais pobres e
abandonados.
Que, nesse tempo quaresmal, Maria, mãe e mestra,
tome-nospelamãoenos leveaJesus.
zelia.vianna@yahoo.com.br
Zélia Vianna
3. QUARTA-FEIRA DE CINZAS
Dia 1.º de março, haverá missa às 10h, 12h, 15h, 17h e
18h, na Igreja de São Pedro; e às 18h15, na Igreja Nossa
SenhoradaConceiçãodaLapa.
VIA SACRA
Durante todo o período da Quaresma, haverá aVia Sacra,
às sextas-feiras, às 11h e 16h, na Igreja de São Pedro; e às
15h30, naIgrejaSenhor BomJesus dosAflitos.
PREPARAÇÃO DE PAIS E PADRINHOS PARA O
BASTIMO DE CRIANÇAS
Acontece nos próximos dias 4 e 18 de março e 1.º de
abril, das 14h às 18h, na Igreja Nossa Senhora da Conceição
daLapa.
RETIRO PARAA QUARESMA
Dia 4 de março, das 8h30 às 11h30, na Igreja Nossa
SenhoradaConceiçãodaLapa.
ENCONTRO PARA INSCRIÇÕES PARA
CATEQUESE
Em 11 de março próximo, das 14h30 às 17h, na Igreja
Nossa Senhora da Conceição da Lapa, haverá um Encontro
para inscrições de crianças e adultos que queiram participar
dacatequeseparoquial.
FESTA DE SANTO ANTÔNIO DE CATEGERÓ
Dia 14 de março, missa às 7h, 8h, 10h, 12h, 15h, 17h e
18h, naIgrejadeSão Pedro.
ENCONTRO COM AS FAMÍLIAS DAS CRIANÇAS
DA CATEQUESE
Dia 18 de março, às 9h, na Igreja Nossa Senhora da
ConceiçãodaLapa.
CAMINHADA PENITENCIAL
Será realizada no 3.º domingo da Quaresma, dia 19 de
março, a partir das 6h, a Caminhada Penitencial, da Basílica
de Nossa Senhora da Conceição da Praia até a Colina
Sagrada.
MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELOS
DOADORES DO BAZAR
Dia 19 de março, às 7h30, 9h30 e 11h30, na Igreja de São
Pedro.
ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO SACERDOTAL
DE PADRE ÁUREO
No próximo dia 21 de março, Padre Áureo completa 35
anos de ordenação sacerdotal.Amissa festiva será às 18h, na
IgrejadeSão Pedro.
INÍCIO DA CATEQUESE DE CRIANÇAS
Dia 25 de março, às 9h, na Igreja Nossa Senhora da
ConceiçãodaLapa.
MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELOS
DIZIMISTAS DA PARÓQUIA
Dia 26 de março, às 7h30, 9h30 e 11h30, na Igreja de São
Pedro.
ANIVERSÁRIO DA CIDADE DO SALVADOR
468 ANOS
29demarço.
ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO EPISCOPAL
DE DOM ESTEVAM
30 de março.
PROGRAMAÇÃO PARAA SEMANA SANTA
9 de abril – Domingo de Ramos – Caminhada do Campo Grande à Praça Municipal, às 7h.
13 de abril – Quinta-feira Santa – Missa dos Santos Óleos (Terreiro de Jesus);
Missa da Ceia do Senhor, às 17h, na Igreja de São Pedro.
14 de abril – Sexta-feira Santa – Liturgia da Paixão, às 17h, na Igreja de São Pedro.
15 de abril – Sábado Santo – Vigília Pascal, às 18h, na Igreja de São Pedro.
16 de abril – Domingo de Páscoa – Missa às 7h30, 9h30 e 11h30, na Igreja de São Pedro.
Em 11 de fevereiro último, foi celebrada a missa solene
da Festa de Nossa Senhora de Lourdes, na Igreja Nossa
Senhora do Rosário.Amissa foi precedida pela Oração do
Terço em torno da gruta de Nossa Senhora de Lourdes, que
fica no fundo da igreja. Na missa, nosso pároco, padre
Aderbal Galvão de Sousa, ministrou os sacramentos do
Batismo, Crisma e Eucaristia à jovem Gabriela Maciel de
Melo, preparada pela equipe de Catequese da nossa
Paróquia,coordenadaporJandiraCampos.
FESTA DE NOSSA SENHORA DE LOURDES
4. ACampanha da Fraternidade deste ano tem como tema:
“Fraternidade: Biomas Brasileiros e defesa da vida” e
comolema:“Cultivareguardaracriação”(Gn 2,15).
Objetivogeral:
Cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasi-
leiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a
vidaeaculturados povos àluzdo Evangelho.
Objetivosespecíficos:
· Aprofundar o conhecimento de cada bioma, de
suas belezas, de seus significados e importância
para a vida no planeta, particularmente para o
povobrasileiro;
· Conhecermelhorenos comprometercomaspopu-
lações originárias, reconhecer seus direitos, sua
pertença ao povo brasileiro, respeitando sua histó-
ria, suas culturas, seus territórios e seu modo espe-
cíficodeviver;
· Reforçar o compromisso com a biodiversidade, os
solos, as águas, nossas paisagens e o clima variado
ericoqueabrangeo chamadoterritóriobrasileiro;
· Compreender o impacto das grandes concentra-
ções populacionais sobre o bioma em que se inse-
re;
· Manter a articulação com outras igrejas, organiza-
ções da sociedade civil, centros de pesquisa e
todas as pessoas de boa vontade que querem a
preservação das riquezas naturais e o bem-estar do
povobrasileiro;
· Comprometer as autoridades públicas para assu-
mir a responsabilidade sobre o meio ambiente e a
defesadesses povos;
· Contribuir para a construção de um novo paradig-
ma econômico ecológico que atenda às necessida-
des de todas as pessoas e famílias, respeitando a
natureza;
· Compreender o desafio da conversão ecológica a
que nos chama o Papa Francisco na carta encíclica
Laudato Si' e sua relação com o espírito quares-
mal.
No texto-baseéusado o métodoVER-JULGAR-AGIR
O traça o panorama dos seis biomas brasileiros:VER
Mata Atlântica, Floresta Amazônica, Caatinga, Pantanal,
Cerrado e Pampa, mostrando suas características naturais,
sociopolíticas e a contribuição da Igreja ao longo da histó-
ria.
O bioma Amazônia é marcado pela maior hidrografia
de água doce do mundo, a bacia amazônica. Seu principal
rio, o Amazonas, lança no Oceano Atlântico cerca de 175
milhões de litros d´água a cada segundo, levando nas águas
materiais orgânicos e sedimentos que geram, no oceano,
biodiversidade marinha, colaborando para a temperatura
do planeta.Também há o rio aéreo (evapotranspiração) que
leva água em forma de vapor pelas regiões Centro-Oeste,
Sul,Sudestedo Brasil.
Há décadas os conflitos pelo território desse bioma
geram mortes. Os conflitos e a violência contra os trabalha-
dores do campo se concentram de forma expressiva na
Amazônia, para onde avança o capital tanto nacional como
internacional. O manejo florestal passou a ser uma ativida-
de na qual foram inúmeras as denúncias de trabalho escra-
vo.
Aexpropriação privada de grandes áreas de terra conti-
nua sendo a principal causa de desmatamento.Apecuária é
a principal atividade implantada nas áreas recentemente
desmatadas. A construção de grandes hidrelétricas e ativi-
dades de mineração são responsáveis por boa parte dos
danosambientaisesociaisnascomunidades.
A Igreja Católica, na Amazônia Legal, vive e cresce no
enraizamento, na sabedoria tradicional e na piedade popu-
lar que, durante séculos, mantêm viva a fé e a espiritualida-
de do povo da floresta. Diversos leigos, sacerdotes, religio-
sos e religiosas derramaram seu sangue em nome da
dimensão sóciotransformadora da fé, cuja defesa dessas
populações e do meio ambiente foram seu principal esfor-
ço.
O bioma Caatinga apresenta uma grande riqueza de
ambientes e espécies, que não é encontrada em nenhum
outro bioma. A seca, a luminosidade e o calor característi-
cos de áreas tropicais resultam numa vegetação de savana
estépica, espinhosa e decidual (quando as folhas caem em
determinada época). Há também áreas serranas, brejos e
outrostiposdebolsãoclimáticomaisameno.
Esse bioma está sujeito a dois períodos secos anuais:
um de longo período de estiagem, seguido de chuvas inter-
mitentes, e um de seca curta seguido de chuvas torrenciais
(quepodemfaltarduranteanos).
Esse bioma tem sido agredido pelas queimadas e pelo
desmatamento para plantio de culturas que raramente se
adaptam adequadamente, como é o caso do ciclo do algo-
dão. Outras causas do desmatamento são o gado bovino
solto nas caatingas e a geração de madeira para a indústria
de gesso e para as carvoarias. O desmatamento gera a
desertificação provocada pela economia irresponsável e
predadora.
As festas de São João, rodas de São Gonçalo, celebra-
ções da Quaresma e Semana Santa são marcas da religiosi-
dade popular da caatinga. Padre Ibiapina, um cearense,
aproveitou-se dessa religiosidade popular para implantar
várias resoluções dos problemas do povo.Ainda no século
XIX ele concretizou a captação da água das chuvas nas
cisternas nas casas da Caridade, onde se acolhiam enfer-
mos,mulheresgrávidaseviajantes.
Seguiramos passos doreligiosocearenseopadreCíce
5. ro e muitos de seus discípulos, que souberam acolher o
povo liberto da escravidão e remanescentes indígenas,
fundando comunidades como Caldeirão no Crato (CE) e
Canudos(BA).
Atualmente se observa que a vida de fé das comunida-
des cristãs nesse bioma é marcada pela piedade popular,
que se caracteriza pela devoção e pelas romarias nos
expressivos santuários da região, como Bom Jesus da Lapa
(BA), Santuário Frei Damião (PB), Santuário de São Fran-
cisco, em Canindé (CE), entre outros. Não podemos deixar
de citar que experiências da ação evangelizadora como a
Campanha da Fraternidade e as Comunidades Eclesiais de
Base(CEBs)surgiramnaregiãoNordeste.
O bioma Cerrado alimenta as três maiores bacias da
América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e
Prata), o que resulta em elevado potencial aquífero e gran-
de biodiversidade. Esse bioma abriga mais de 6,5 mil espé-
ciesdeplantasjácatalogadas.
Embora o Cerrado não produza água, ele acumula as
águas das chuvas em seu subsolo poroso, principalmente
as vindas dos “rios aéreos” amazônicos. Assim, os biomas
Amazônico e Cerrado se unem perfeitamente para a produ-
çãoedistribuiçãodaáguaparaoBrasil.
AIgreja Católica está empenhada na aprovação da Pro-
posta de Emenda Constitucional – PEC 115/150 –, que
inclui o Cerrado e a Caatinga como patrimônios nacionais.
Também produz material popular para ativar a consciência
dapreservaçãoambientaljuntoàscomunidades.
A Mata Atlântica abrangia uma área equivalente a
1.315.460 quilômetros quadrados e estendia-se original-
mente por 17 estados. Hoje restam 8,5% de remanescentes
florestais. Atualmente, somados todos os fragmentos de
floresta acima de três hectares, temos 12,5% da sua área
original.
Apressão sobre a MataAtlântica é histórica e, ao longo
do tempo, muda de aspecto e aumenta em intensidade.
Começa com a extração do pau-brasil, passa por vários
ciclos econômicos de cana-de-açúcar, café, ouro e fumo.A
devastação total da araucária ocorreu a partir do século XX
com a intensa exploração da agricultura e agropecuária,
assimcomoaexpansãourbanadesordenada.
Com a chegada dos primeiros missionários jesuítas,
padres Manoel da Nóbrega, José deAnchieta e outros, deu-
se início ao processo de aldeamento, a construção de con-
ventos e colégios. Também outras ordens religiosas e con-
gregaçõesderamasuacontribuição:os franciscanos,bene-
ditinos,carmelitas,entreoutras.
Não podemos deixar de lembrar também das pastorais
sociais com atuação nos diversos seguimentos da socieda-
de, defendendo a vida nas várias instâncias em que ela é
ameaçadapelomodeloeconômicoemdesenvolvimento.
O bioma Pantanal é caracterizado por inundações de
longaduração(devidoaosolo poucopermeável),queocor-
remanualmentenaplanícieeprovocamalteraçõesnoambi-
ente, na vida silvestre e no cotidiano das populações locais.
A vegetação predominante é a savana. A cobertura vegetal
original de áreas que circundam o Pantanal foi em grande
parte substituída por lavouras e pastagens, num processo
quejárepercutenaPlaníciedoPantanal.
Para a Igreja Católica, o bioma Pantanal não representa
somente um santuário ecológico onde se preservam espé-
cies, mas sim um lugar onde o ser humano faz uma profun-
da experiência de Deus, da natureza e do outro. Atuam na
região com expressivo empenho o Conselho Indigenista
Missionário, Cáritas, Pastoral da Criança, Pastoral da Saú-
de, (CEBs), etc. Essas ações da Igreja na região do Panta-
nal dedicam especial atenção aos povos originários, ribei-
rinhosepantaneiros.
O bioma Pampa está presente, no Brasil, somente no
Rio Grande do Sul, ocupando 63% do território do Estado.
Ele constitui os pampas sul-americanos, que se estendem
pelo Uruguai e pela Argentina e, internacionalmente, são
classificados de Estepe. O pampa é marcado por clima
chuvoso, sem período seco regular e com frentes polares e
temperaturasnegativasno inverno.
A Igreja está presente na região desde a primeira evan-
gelização, mas com características muito próprias. Foi ali
que os missionários jesuítas fundaram “As Missões dos
Sete Povos”. Nos últimos anos, seja pela presença das Pas-
torais Sociais, das Semanas Sociais, das Campanhas da
Fraternidade, das CEBs, muito se valoriza a agricultura
familiar, os territórios das comunidades tradicionais e os
remanescentesindígenas.
O toma como exemplo a Sagrada Escritura,JULGAR
que não se preocupa diretamente com os biomas, contudo
oferece elementos que iluminam a temática a partir do
projeto de Deus nela apresentado.Tal projeto inicia-se pela
criação e organização do mundo. E conhece uma ruptura
por causado pecado.Seu verdadeirosignificadoé revelado
emCristoJesus.
O dessa Campanha da Fraternidade está emAGIR
sintonia com a Doutrina Social da Igreja, principalmente
com a encíclica Laudato Si' e com a Campanha da Fraterni-
dade Ecumênica de 2016. Elas indicam a necessidade da
conversão pessoal e social dos cristãos e não cristãos para
cultivar e cuidar da criação.Aencíclica Laudato Si' propõe
aecologiaintegralcomocondiçãoparaavidado planeta.
A Campanha da Fraternidade desse ano também está
em sintonia com a celebração dos 300 anos do encontro da
imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Sob
as bênçãos de Maria, rogamos a Deus para nos encorajar a
fim de que possamos fazer ecoar nosso grito à sociedade
brasileiraeaomundoqueos biomaspedemsocorro.
COLETANACIONALDASOLIDARIEDADE
ACNBB conclama a todos para participarem da Coleta
Nacional da Solidariedade, no próximo dia 9 de abril,
Domingo de Ramos. Os recursos arrecadados serão desti-
nados preferencialmente a projetos que atendam aos obje-
tivospropostos poressaCampanhadaFraternidade.
6. 01-M.ª HELOÍSAAGUIAR PIRES
01-M.ª ROSA BAHIANO PEDRAL SAMPAIO
01-Mª CRISTINA LE PINTO
02-ESMERALDA DOS SANTOS
02-GUILHERME C. MATOS DE BARROS
02-IVONE SANTANA SANTOS
02-LÊDA LUSTOSA NETAANDRADE
02-LÚCIO CLÁUDIO SILVA PIRES
02-M.ª DA SOLEDADE MARQUES MARIANO
02-THEREZA MOTTA DA FONSECA
03-GUIOMAR BISPO DOS SANTOS
03-LIONILA I. N. DE OLIVEIRA
03-LUIZ CURCINO SILVA
03-MAÍRA LUIZA SILVA DE FREITAS
03-MARINA SANTOS DE MENEZES
03-SANDRA SUELY BAHIA TEIXEIRA
04-CLÁUDIO DOS SANTOS MATOS
04-EDMILSON DOS ANJOS
04-MARGARIDA Mª COUTINHO FONSECA
05-M.ª AMÉLIA GONÇALVES DA SILVA
05-M.ª DE LOURDES RAMOS DE FREITAS
05-M.ª ROMILDES DOS REIS
05-ORDÉLIA RAMOS DA SILVA
06-CÉLIA M.ª LIBÓRIO CASTELLO BRANCO
06-DORALICE ALVES DA CRUZ
06-GILCÉLIA JESUS DA SILVA
06-JOÃO MELO DOS SANTOS
06-M.ª NILDA OLIVEIRA SILVA
07-CLÁUDIO TRINDADE DE MELO
07-ECLÉA SANTOS DO COUTO
08-LUIZA DE FÁTIMA DA CUNHA
08-M.ª LEITE ALVES DE OLIVEIRA
08-SABINO JOSÉ SOARES
09-RUTH CARNEIRO DE OLIVEIRA
09-WALDO PEREIRA DE CARVALHO
10-ÁLVARO CLEMENTE NETO
10-BENEDITA BARBOSA MATOS
10-DJANIR LEMOS BASTOS
10-GERALDO PEDRAL SAMPAIO
10-JOSÉ NEVES DA COSTA
10-M.ª DE LOURDES FERREIRA DA SILVA
10-ZENAIDE ELESBÃO DOS SANTOS
11-ANTÔNIO ROSENDO SACRAMENTO
11-FIRMINA RIBEIRO DE ALMEIDA
11-INA MÁRCIA DE OLIVEIRA
11-MARIA SANTOS DE SOUZA
11-ZAIDA MIRANDA DE SÁ
12-MARLENE P. DE MOURA MONTEIRO
12-MARTINIANA DE JESUS SANTOS
12-VANDERLICE A. M. DE FREITAS
13-ANA LUIZA DIAS DE OLIVEIRA
13-ANDRÉ LUIZ VIANA DIAS DOS SANTOS
14-M.ª DAS GRAÇAS MOREIRA DE JESUS
14-MONICK S. DAANUNCIAÇÃO SILVA
15-ANA MARIA DE MACEDO
15-HAYDÉE ANTUNES FRANÇA
15-JANILDA DE SANTANA NASCIMENTO
16-ISABEL CRISTINA D. DE JESUS
16-RITA DE CÁSSIA ROSÁRIO CONCEIÇÃO
16-RITA FRANÇA
17-M.ª DA PURIFICAÇÃO P. COUTINHO
17-SOLANGE M.ª O. SENA MOREIRA
18-CONSTANÇA BARBOSA LEMOS
18-M.ª DE LOURDES DA CUNHA
18-M.ª LIMA PEREGRINO DE CARVALHO
18-NIVALDO COSTA DOS SANTOS JÚNIOR
19-GÉRSON CARDOSO DOS SANTOS
19-JOSELITA M. BATISTA DE OLIVEIRA
19-M.ª AUXILIADORA CHÉ DE MIRANDA
19-M.ª JOSÉ NERI ANDRADE
19-M.ª JOSÉ NASCIMENTO SANTOS
20-FÁBIO SANTOS DE ALMEIDA
20-LUCIENE SANTOS DA CRUZ
20-MARCOS ANTÔNIO C. DE ARAÚJO
20-MARIANA QUADROS ANDRADE
20-OSWALNITA DE SOUZA TEIXEIRA
20-SÉRVULO ASSIS DE SOUZA
21-CLÁUDIA SOARES VIEIRA
21-ELIEDISON SILVA DOS SANTOS
21-LUIS ALBERTO OLIVEIRA RIBEIRO
21-MARLIETE M.ª MATOS MEIRA DA SILVA
22-IVANY LIMA DOS SANTOS
23-M.ª DA GLÓRIA BAHIANO P SAMPAIO
23-ONEIDA IRMA F. DA CUNHA BARBOSA
23-VALDELICE FREITAS DOS SANTOS
24-DOMINGAS Mª MENDES BOAVENTURA
24-M.ª DE FÁTIMA DA CUNHA
24-NELSON SANTOS SOUZA MAIA
24-NIVALDINA JOSÉ CARDOSO
24-OSMAR GOMES DE CARVALHO
24-ZEZILDA CONCEIÇÃO REIS
26-FRANCISCO JAQUELINO S. DOS SANTOS
26-M.ª NILZA CALAZANS SILVA
27-ANGELITA SOUZA LEAL
27-FRANCISCO ROBERTO VITTI
27-Mª JOSÉ PINTO DE JESUS
27-NILSON ROSA BARROS
27-SÍLVIO FÉLIX DE CERQUEIRA
27-VALDECIR ALBERTO CASSANEI
27-VANDREGISILA DE OLIVEIRAATHAYDE
28-AIDÊE PEREIRA DA SILVA
28-ELEN GREICE MELO AMORIM
28-FÁTIMA MARIA DE SOUZA MATOS
28-GIRLENE DOS SANTOS DA SILVA
28-IZABEL CRISTINA S.SANTANA FERREIRA
28-NEIANE SOUZA BOMFIM
29-ANA CRISTINA PEREIRA DOS SANTOS
29-JOSÉ ANTÔNIO MOTA DA SILVA
29-LEDA MARIA MOREIRA
29-LUCIENE NASCIMENTO MOURA
29-M.ª VITÓRIA TEIXEIRA DE S. FREITAS
30-MARLENE SOLEDADE TEIXEIRA
30-MAURÍCIO JOSÉ CHAGAS DE JESUS
31-LUIZ CARLOS DE SOUZA
31-VAGNER APARECIDO ALVES CABRAL
A você, meu irmão, minha irmã, que assume esta Paróquia como dizimista e se compromete com o trabalho
pastoral, parabéns! Como presente do seu aniversário, a comunidade paroquial estará unida a você, seus amigos e
familiares, neste dia tão especial, para celebrar esta data.
Venha participar, nesse dia, da Santa Missa, nos domingos e feriados, às 7h30; e de segunda-feira a sábado, às 8h,
na Igreja de São Pedro.
PARÓQUIA DE SÃO PEDRO
MOVIMENTO FINANCEIRO
JANEIRO/2017
RECEITAS
Espórtulas de missas ............................... 4.874,00
Espórtulas de batizados .............................. 200,00
Espórtulas de matrimônios .......................... 635,00
Dízimos .................................................. 35.048,00
Coletas ordinárias .................................. 9.691,55
Taxas de certidões ...................................... 35,00
Donativos ............................................... 4.500,00
Rendimento do bazar ............................. 8.364,00
Rendimento do restaurante .................... 6.219,76
Aluguéis ................................................ 1.200,00
Rendimento de aplicações bancárias ..... 1.189,95
TOTAL ............................................... 71.957,26
DESPESAS
Manutenção e conservação .................... 5.084,76
Material litúrgico ................................. 3.581,88
Promoção humana/formação ........... 3.050,00
Ajuda pastoral a moradores de rua .......... 1.000,00
Ajuda pastoral a mulheres marginalizadas 937,00
Ajuda social ............................................. 2.500,00
Salários .............................................. 17.321,14
Vale refeição ......................................... 6.154,56
Vale transporte ......................................... 1.792,80
Encargos sociais ...... ......................... 11.485,36
Côngrua ao pároco ....................... 3.000,00
Material de informática ............................ 600,40
Correios .................................................. 1.169,30
Água, energia e telefonia ................. 3.924,78
Serviços contábeis ................................... 775,78
Tarifa bancária ............................................... 68,40
Taxa do programa SGCP ....................... 97,50
Repasse de taxa à Cúria ........................ 4.075,70
Impostos e taxas municipais ............ ....... 654,92
TOTAL ............................................. 67.274,28
SALDO DO MÊS .................................4.682,98
Ser dizimista é ser corresponsável pela Igreja, é
um dom, um compromisso, uma expressão de
amor, uma atitude do coração, uma
manifestação de fé, um investimento no Reino.
SEJA DIZIMISTA
INSCREVA-SE NA SECRETARIA
PAROQUIAL
7. Cada momento histórico tem seus modismos, inclusi-
ve palavras que às vezes são desenterradas e usadas com
novas significações ou surgem, aumentando os dicioná-
rios. Liderança é uma delas. Sempre existiu, mas atual-
menteéusadacommuitainsistência.
Perguntaram a Nélson Mandela quais são as caracte-
rísticas de um bom líder. Ele responde: “Aquele que serve
ao povo”. Se a interrogação fosse feita a um especialista
em relações humanas ou setor congênere, uma lista de
qualidades seria apresentada, demonstrando a importân-
cia do assunto. Um dos grandes líderes da humanidade no
seu tempo resolve a indagação com apenas cinco pala-
vras.
Aquestão da liderança é muito estudada, e a pessoa do
líder, desenhadacomdetalhes.Palestras,seminários,cur-
sos acontecem para ajudar a formação dos responsáveis
pela condução dos grupos e dos povos. Hoje é mais enfa-
tizado o fenômeno da liderança do que o líder, conforme a
tendência atual de se valorizar mais o grupo do que o che-
fe. O pensamento de Mandela, que liderou a luta pela
igualdade, considera que a disponibilidade para servir ao
povo é o pré-requisito de um líder. Isso deveria ser colo-
cado, em destaque, na Praça dos Três Poderes. Os que
para lá vão, como chefe de Estado, legislador ou juiz, pre-
cisam ter consciência de que o poder não é uma fonte de
privilégios, porém uma agenda de serviços a serem exe-
cutados para o bem comum. Não é a vaquinha mansa para
sugar o leite, mas o desafio constante a pessoas que ven-
ceram a disputa para beneficiar o povo. Se os ocupantes
dos cargos do Palácio do Planalto, da Câmara e do Sena-
do Federais entendessem tal missão, as campanhas elei-
torais seriam menos vergonhosas, e os planos de governo
se pautariam pelos cânones da ética e do civismo. Não se
precisaria de Lava-Jato porque a seriedade e a honestida-
de definiriam os passos do processo. As trocas e as pro-
messas não são aceitas por quem busca o poder para ser-
vir, quem pretende ser ministro (aquele que serve) para
distribuirajustiçaecolaborarcomahistóriadopaís.
A todo instante, grita-se por mudança. De fato preci-
samos de muitas modificações na macroestrutura da soci-
edade, como na intimidade do coração humano. E qual-
quer mudança tem seu apoio na educação. Se a popula-
ção, sobretudo as crianças e adolescentes não são desper-
tados paraa vocaçãode servir, as mudançasserão inefica-
zes, apenas propostas que se agitam no ar, sem raízes para
mantê-las firmes quando as dificuldades surgirem, e o
sacrifíciofornecessário.
Estamos na Quaresma, tempo de mudança e conver-
são.Aproveitemos da rica liturgia desse tempo e da gran-
de proposta da Igreja – a Campanha da Fraternidade –
para revermos nosso posicionamento diante do serviço.
Aquele que viveu, foi crucificado, morreu e ressuscitou
para nossa salvação, confessou que não veio para ser ser-
vido,masparaservir.
Yvette Amaral
yvettealemosmaral@gmail.com
A principal fonte de energia para o organismo é a gli-
cose proveniente da dieta, notadamente da metabolização
dos carboidratos. Pode ser armazenada sob a forma de
glicogênio para utilização após um período de jejum pro-
longado.
A manutenção da concentração no sangue da glicose
depende da interação entre diferentes vias de sinalização
das enzimas nos diferentes tecidos, além do funciona-
mento correto dos processos de quebra e formação da
glicose. Para que haja integração de todo esse processo,
háanecessidadedeumsistemaendógenofuncionante.
A glicemia é controlada principalmente pela insulina,
hormônio polipeptídico produzido pelas células beta do
pâncreas. Quando há um quadro de hipoglicemia, diver-
sos mecanismos compensatórios entram em ação, visan-
do ao restabelecimento dos níveis no sangue adequados
de glicose. Ocorre supressão da liberação da insulina e
peptídeo C, aumento da produção e liberação dos hormô-
nios contrarreguladores.As consequências são a diminui-
ção do consumo muscular da glicose, seguida de estímulo
paraproduçãodeglicosepeloorganismo.
São várias as causas da hipoglicemia: hipoglicemia de
jejum, hipoglicemia pós-alimentar, hipoglicemia pelo
excesso de insulina, como também as hipoglicemias cau-
sadas por doenças de base, por exemplo, erros inatos do
metabolismo, aumento congênito da insulina, doenças
graves, doenças pancreáticas, hipoglicemia secundária a
cirurgia de redução do estômago, entre outras. A causa
mais comum em adultos é o uso de medicamentos para
reduzir a glicemia em pessoas diabéticas. Outra causa
importanteéoconsumoexcessivodebebidasalcoólicas.
O quadro da hipoglicemia se manifesta com sintomas
de sensação de fome, suor excessivo, palpitações, tremo-
res, náuseas, vômitos, fadiga, confusão mental, perda do
nível de consciência e até mesmo coma. Aos primeiros
sintomas de hipoglicemia deve ser feito o teste de admi-
nistração de glicose. Pacientes diabéticos devem evitar
tomar medicamentos sem se alimentar. Os episódios de
hipoglicemia devem ser relatados pelo paciente na con-
sultamédica.
HIPOGLICEMIA
Dr. Getúlio Tanajura Machado
gemachado@bol.com.br - tel. 71-3328-5633
8. Informativo da Paróquia de São Pedro
Praça da Piedade, 11 - São Pedro - CEP: 40.060-300 - Salvador - Bahia - Brasil
Site: www.paroquiadesaopedro.org - E-mail: padreaderbal@bol.com.br
Direção e Coordenação: Padre Aderbal Galvão de Sousa
Diagramação e Revisão: Equipe da Pastoral da Comunicação
Colaboração: Getúlio Machado, Yvette Amaral e Zélia Vianna
Ilustrações: Getúlio Machado e internet
Jornalista responsável: Maria Alcina Pipolo - MTb/DRT/BA 915
Tiragem: 10 mil exemplares Distribuição Gratuita
Arquidiocese de São Salvador da Bahia - Brasil
REFRÃO – Da Amazônia até os Pampas, do Cerrado
aos Manguezais, chegue a ti o nosso canto pela vida e
pelapaz!
1- Louvado seja, ó Senhor, pela mãe terra, que nos acolhe,
nos alegra e dá o pão. Queremos ser os teus parceiros na
tarefadecultivaro bemguardaracriação.
2- Vendo a riqueza dos biomas que criaste, feliz disseste:
tudo é belo, tudo é bom! E pra cuidar a tua obra nos
chamasteapreservarecultivartãograndedom.
3- Por toda a costa do país espalhas vida. São muitos
rostos – da Caatinga ao Pantanal – negros e índios,
camponeses gente linda, lutando juntos por um mundo
maisigual.
4- Senhor, agora nos conduzes ao deserto e então nos
falas com carinho ao coração pra nos mostrar que somos
tãodiversos,masumsó Deus nos fazpulsaro coração.
5- Se contemplamos essa mãe com reverência, não com
olhares de ganância ou ambição, o consumismo, o
desperdício, a indiferença se tornam luta, compromisso e
proteção.
6- Que entre nós cresça uma nova ecologia onde a pessoa,
a natureza, a vida enfim possam cantar na mais perfeita
sinfoniaaoCriadorquefazdaterraoseu jardim.
Expediente:
Fone: (71) 3329-3280
Letra Pe. José Antônio de Oliveira
Música: Wanderson Luis Freitas da Silva