O jovem como sujeito do Ensino Médio

1. O JOVEM COMO SUJEITO DO
ENSINO MÉDIO – CADERNO 2
Cleide Lyn - Ivonildes Costa – José Roberto -
Márcia Barros – Rui Carlos.

2. INTRODUÇÃO
 SE QUISERMOS COMPREENDER É
NECESSÁRIO CONHECER E RECONHECER AS
“JUVENTUDES”.

3. 1 - CONSTRUINDO NOÇÃO DE
JUVENTUDE
 Vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é
sério O jovem no Brasil nunca é levado a sério
[...]Sempre quis falar, nunca tive chance Tudo
que eu queria estava fora do meu alcance[...]
(Charlie Brown Jr. – “Não é sério”)
 A JUVENTUDE É, AO MESMO TEMPO, UMA
CONDIÇÃO SOCIAL E UM TIPO DE
REPRESENTAÇÃO.

4. 1.1 - E O QUE SERIA ENTÃO A
JUVENTUDE?
 CADA PROFESSOR PRECISA CONSTRUIR COM
OS JOVENS ESTUDANTES UM PERFIL SOCIAL,
CULTURAL E AFETIVO COM O QUAL ATUAM.

5. 2 - JOVENS, CULTURAS, IDENTIDADES
E TECNOLOGIAS
 REFERÊNCIAS EXTRA ESCOLARES:
INTERFERÊNCIAS NEGATIVAS PARA O
TRABALHO PEDAGÓGICO?
OPORTUNIDADES PARA A CRIAÇÃO DE
ESPAÇOS DE MEDIAÇÃO CULTURAL?

6. 2.1 JOVENS E SUAS TECNOLOGIAS
DIGITAIS
 ECOLOGIA DIGITAL – REPLETA DE NOVAS
SUBJETIVIDADES FABRICADAS NAS
RELAÇÕES SOCIAIS ESTABELECIDAS POR
MEIO DAS TECNOLOGIAS.
 A JUVENTUDE É UM ÍCONE NESTE PROCESSO,
INTERAGINDO DE FORMA CRESCENTE COM
AS TECNOLOGIAS.

7. 3. PROJETOS DE VIDA, ESCOLA E
TRABALHO
 O PROJETO É O QUE VAI NOS PERMITIR FUGIR
AOS DETERMINISMOS E IMPROVISOS,
ORGANIZANDO E PLANEJANDO NOSSAS
AÇÕES FUTURAS (MACHADO, 2004).

8. 3.1 A RELAÇÃO DOS JOVENS COM
O MUNDO DO TRABALHO
 PARA BOA PARTE DA JUVENTUDE A ESCOLA E
O TRABALHO SÃO REALIDADES COMBINADAS
E COTIDIANAS, REPRESENTANDO UM
PROCESSO DE CONQUISTA DA AUTONOMIA E
AUTOAFIRMAÇÃO.

9. 3.2 OS JOVENS, OS SENTIDOS DO
TRABALHO E A ESCOLA
 O TRABALHO ADQUIRE “CENTRALIDADE NO
IMAGINÁRIO JUVENIL”, POR ISSO O ENSINO
MÉDIO DEVE PROPORCIONAR UMA
FORMAÇÃO GERAL PARA A VIDA,
ARTICULANDO CIÊNCIA, TRABALHO E
CULTURA, TAL COMO É DEFENDIDA NAS
DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO
MÉDIO.

10. 3.3 A JUVENTUDE NO TERRITÓRIO
 A VIVÊNCIA NO TERRITÓRIO CONSTITUI UMA
BASE IMPORTANTE PARA A HISTÓRIA DE VIDA
DOS JOVENS E FORNECE ELEMENTOS
SIGNIFICATIVOS PARA TRABALHAR QUESTÕES
DIVERSAS EM TODAS AS DISCIPLINAS E
ÁREAS DO CURRÍCULO.

11. 4. FORMAÇÃO DAS JUVENTUDES,
PARTICIPAÇÃO E ESCOLA
 A PARTICIPAÇÃO PODE SER ENTENDIDA
ENQUANTO UM PROCESSO EDUCATIVO QUE
POTENCIALIZA OS PROCESSOS DE
APRENDIZAGEM NO INTERIOR DA ESCOLA E
CONTRIBUI PARA A CONSTRUÇÃO DE AMPLOS
PROCESSOS FORMATIVOS.

12. 4.1 A RELAÇÃO DOS JOVENS COM A
ESCOLA E SUA FORMAÇÃO
 OS ESTUDANTES ATUALMENTE TÊM CADA VEZ
MAIS DIFICULDADES DE ADAPTAÇÃO À UMA
ESCOLA ORGANIZADA PELA VERTICALIZAÇÃO
DE HIERARQUIAS E LINEARIDADE NA FORMA
DE SOCIALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES E
CONHECIMENTOS.

13. 4.2 OS JOVENS E A ESCOLA
 A ESCOLA É UMA INSTITUIÇÃO CENTRAL NA
VIDA DOS JOVENS.
 QUANDO OS JOVENS FALAM SOBRE SUAS
ESCOLAS, ELABORAM CRÍTICAS; QUANDO
ESCUTADOS, APONTAM CAMINHOS PARA A
SUPERAÇÃO DE MUITOS PROBLEMAS.

14. 4.3 OS SENTIDOS E SIGNIFICADOS DA
ESCOLA PARA OS JOVENS
 A TAREFA DA ESCOLA É CONSTRUIR UM
VÍNCULO ENTRE A IDENTIDADE JUVENIL E A
EXPERIÊNCIA DE SER ALUNO.
 PESQUISAS INDICAM QUE OS JOVENS
DEMANDAM UMA ESCOLA QUE FAÇA SENTIDO
PARA SUA PRÓPRIA VIDA E CONTRIBUA PARA A
COMPREENSÃO DA REALIDADE, ONDE SEUS
INTERESSES SEJAM CONSIDERADOS.

15. 4.4 RAZÕES DA PERMANÊNCIA E
DO ABANDONO ESCOLAR
 SERÁ QUE O DESINTERESSE QUE OS JOVENS
EXPRESSAM PELA ESCOLA É DEVIDO ÀS
DIFICULDADES QUE ELES ENCONTRAM EM
ATRIBUIR UM SENTIDO À ESCOLA OU AO QUE
ELA TEM A OFERECER?

16. 4.5 A QUESTÃO DA AUTORIDADE DO
PROFESSOR, A INDISCIPLINA
 O MODO PELO QUAL PROFESSORES E
ESTUDANTES ADMINISTRAM A DISCIPLINA E A
INDISCIPLINA TAMBÉM FAZ PARTE DO JOGO
DE ESTRATÉGIAS DE INTERAÇÃO DAS
EXPRESSÕES JUVENIS COM A ESCOLA.

17. 4.6 UMA COISA É UMA COISA, OUTRA
COISA É OUTRA COISA... SERÁ?
 A DISTINÇÃO ENTRE A VIOLÊNCIA, A
TRANSGRESSÃO E A INCIVILIDADE CONTRIBUI
PARA ESTABELECER PROCEDIMENTOS
ADEQUADOS PARA SITUAÇÕES ESPECÍFICAS.
 AS REGRAS DA ESCOLA PRECISAM SER BEM
DEFINIDAS E CONSTRUÍDAS COM A
PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES PARA QUE
POSSAM SER COMPREENDIDAS E
JUSTAMENTE APLICADAS.