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1
E. E. B. RUTH LEBARBECHON
Ensino Médio em Tempo Integral
Camila Torteli
Ericson Rian Bertoni
Giovane Alves Caldeira
Jaqueline Souza de Oliveira
Juciane Macagnan de Lima
Luciane Tonial
Roberta Nelci Krug
Silvana da Silva Correa
Taina da Rosa Franke
Tainara Lindaura Eleutério da Luz
O que significa ser jovem?
Água Doce
2018
2
Camila Torteli
Ericson Rian Bertoni
Geovane Alves Caldeira
Jaqueline Souza de Oliveira
Juciane Macagnan de Lima
Luciane Tonial
Roberta Nelci Krug
Silvana da Silva Correa
Taina da Rosa Franke
Tainara Lindaura Eleutério da Luz
O que significa ser jovem?
Projeto de pesquisa do Ensino Médio em
Tempo Integral, “O que significa ser jovem?”.
Orientadores: Rosely Pinto Padilha
Valeria Nara Bortolon
Água Doce
2018
3
Agradecimentos
Agradecemos A Sra. Elisete Balestrin, diretora da E.E.B.Ruth Lebarbechon, a Sra.
Rosana Marcolino e Rosane Primão coordenadoras do programa EMITI, ao Sr. Raimundo
Heberle (Dunga) pela recepção e pronto atendimento em esclarecer questionamentos dos
alunos. Aos professores Vandoir Oechsler e Andreia Estrovispy, por colocarem suas posições
sobre o que é ser jovem e suas aspirações. Agradecemos principalmente as nossas professoras
orientadoras, Rosely Pinto Padilha e Valeria Nara Bortolon, por ter nos ajudado nas pesquisas
e encaminhamentos na organização do projeto.
4
Resumo
Neste projeto “O que significa ser jovem?” serão abordados temas como: As representações
de jovem e de juventude variam de acordo com cada contexto social e cultural; as
representações de jovem e de juventude, variam ao longo da história; há várias formas de
viver a juventude, em nosso país, nos dias de hoje. Serão abordados principalmente a
importância e significado do jovem na sociedade de hoje comparada com as gerações mais
antigas. A partir da curiosidade dos alunos em conhecer mais profundamente sobre como os
jovens de épocas passadas ocupavam seu tempo, como se divertiam, suas vestimentas, locais
de encontros, que comidas preferiam, tipos musicais, danças e possíveis relatos de lendas.
Dentre os temas pesquisados nota-se a importância de conhecer o jovem do município,
investigando como o mesmo evoluiu ao longo da história. Durante a pesquisa percebeu-se o
interesse por dois pontos distintos, a dança e os diferentes tipos de figurinos que jovens
usavam e usam.
Palavras chave: Juventude, dança e vestimentas.
5
Sumário
1. Objetivos.......................................................................................................................6
2. Introdução....................................................................................................................7
3. Referencial Teórico..................................................................................................... 8
4. Metodologia................................................................................................................14
5. Conclusão....................................................................................................................15
6. Referências.................................................................................................................16
7. Anexos.........................................................................................................................17
6
1. Objetivo geral
● Analisar o papel do jovem nas sociedades de hoje e no decorrer da história,
principalmente seus estilos de dança e de vestimentas.
1.1Objetivos específicos
● Investigar como os jovens viviam em épocas passadas;
● Pesquisar sobre as danças e vestimentas da década de 50 até os dias atuais;
● Relatar sobre as mudanças culturais no decorrer dos anos;
● Descrever relatos sobre acontecimentos da vida juvenil aguadocense;
● Ilustrar a evolução dessa juventude, quanto as suas vestimentas;
7
2. Introdução
Com o presente projeto buscou-se informações sobre como os jovens viviam em
tempos passados, quais os seus gostos quanto a música, dança, culinária, lendas contadas e as
vestimentas. Pesquisando os diferentes temas sobre a juventude, optou-se por dar enfoque na
dança e nos figurinos.
A juventude foi colocada, durante muitos anos, em segundo plano social no Brasil e
no mundo. Com o passar dos anos, movida por grandes transformações, conquistou pela
primeira vez o direito de ser jovem, redefinindo estilos de vida, formas de atuação política, e
passando a defender ideais como amor livre, autonomia social, independência econômica e
revolução cultural.
8
3. Referencial Teórico
3.1 As representações de jovem e de juventude variam de acordo com cada
contexto social e cultural.
Os jovens são representados como a esperança no futuro, como aqueles que darão
seguimento ao que já foi iniciado. São indivíduos em desenvolvimento cuja tarefa principal é
amadurecer e entrar no mundo adulto, o que não ocorre sem o aparecimento de conflitos. Com
expectativas sociais e familiares, tem que considerar o seu desejo por realização profissional e,
por consequência, satisfação material (dinheiro) com a necessidade de atuação em favor da
sociedade. Mas nunca deixa de ser um sonhador e muitas vezes considerado um rebelde.
Nessa escalada para o mundo adulto os jovens que vivem com seus familiares
experimentam novos tipos de cabelos, modos de vestir, estilos de músicas e danças, seguindo,
inclusive, os estilos dos seus ídolos.
A representações de jovem e de juventude variam de acordo com o contexto social e
cultural, sendo a principal maneira de diferenciar uma nação da outra, uma pessoa da outra.
A família é considerada o ponto de maior influência na vida dos jovens, no
amadurecimento, na tomada de decisões e nos caminhos a seguir. Os jovens não acham que
tem voz ativa, mas buscam, através do estudo saber expressar suas opiniões e ser levados
“mais a sério”.
O jovem é o que ele vive, o contexto social e cultural em que está inserido diz muito
sobre ele, dos seus gostos e de suas formas de agir.
3.2 As representações de jovem e de juventude variam ao longo da história.
A juventude busca se posicionar na sociedade diante aos desafios do presente e a
incerteza do futuro, tendo uma visão própria de ver, entender e se relacionar com a vida.
Sendo, para a maioria das pessoas, sinônimo de transição, onde os jovens experimentam e
definem sobre a própria vida, seus interesses, projetos e relações com o mundo a sua volta.
Para a Organização das Nações Unidas (ONU), no relatório LA juventude em
Iberoamérica: tendências y urgências, publicado em 2004, afirma: “Cada época e sociedade
impõem a essa etapa da vida fronteiras culturais e sociais que definem determinadas tarefas e
limitações a esse grupo da população”.
“Ainda que não haja apenas uma juventude, mas várias, a ideia da
juventude relaciona-se às transformações, ela representa o futuro em
uma perspectiva de formação de valores e atitudes das novas
gerações”.
9
(SPOSITO,CARRANO, 2003, p.17)
Para os adultos ou pessoas mais idosas é difícil aceitar que os tempos mudaram, que
os jovens de hoje querem definir o seu futuro. Expressões como “na minha época era
diferente” ou “o jovem já não é mais o mesmo”, faz-nos pensar nisso, como uma disputa de
poder, porque os adultos não são mais jovens e mostram-se ameaçados pelo novo.
Segundo Raimundo Heberle (Dunga) naquela época casava-se por volta dos 15 a 19
anos, só tinham uma muda de roupa para sair, usavam para ir à missa, ao baile, a velórios e
casamentos a mesma peça. Os bailes eram realizados nos galpões. As pessoas estudavam até o
4º ano e começavam a trabalhar muito cedo para ajudar no sustento da família. (anexo 01)
Percebendo a juventude em sua pluralidade, utiliza-se a expressão “juventudes”,
refletindo assim, sobre a variedade de maneiras de viver e perceber a realidade dos jovens,
levando em consideração o seu contexto social.
Os jovens vêm ganhando cada vez mais espaços e direitos na sociedade, mostrando
que são capazes de fazer suas próprias escolhas de vida, e por fim, ter voz ativa nas decisões
familiares e sociais.
Em entrevista com a professora Andreia Estrovispy ela diz: “Os jovens de hoje têm
acesso a muitas informações tecnológicas, porém a maioria não sabe usá-las corretamente,
como em relação as DSTs, gravidez precoce, dentre outras”.
Segundo o professor Vandoir Oechsler: “A maioria dos jovens na atualidade são um
pouco descomprometidos com o futuro, não se interessam em fazer um curso superior, pois
conseguem um emprego qualquer, sendo que muitas empresas precisam de mão de obra
qualificada”.
No Brasil, os jovens enfrentam desafios diante das desigualdades sociais, onde o
público jovem, pobre, negro e de periferia é um dos mais afetados. Além de lutar por
educação, emprego, saúde e lazer, como direitos básicos.
Percebe-se, na cidade de Água Doce a necessidade que a juventude tem de arrumar
um trabalho e ajudar no sustento de casa e muitas vezes sustentar a própria família, já
formada, param de estudar, deixando para trás a possibilidade de um futuro promissor.
No decorrer das pesquisas observou-se que a juventude aguadocense não tem um
local específico para o lazer, encontro de jovens, pista de skate, piscinas, dentre outros.
3.3 Há várias formas de viver a juventude, em nosso país, nos dias de hoje.
A juventude está cada vez mais precoce, devido a liberdade que os jovens possuem
ao invés de rédeas curtas, da época dos nossos pais. Os pais se tornam cada vez mais reféns
10
dos próprios filhos, fazendo-lhes todas as vontades sem impor limites e obrigações. A falta de
autoridade dos pais torna os jovens com pensamentos de que tudo podem, tudo querem e
perdem a chance de crescer como pessoa, ser responsável e comprometido. “De todos os
animais selvagens, o homem jovem é o mais difícil de domar.” (Platão)
A família é de suma importância na formação do jovem, quando estruturada ele se
sente seguro e dificilmente segue um caminho da marginalidade, onde muitos estão.
Percebe-se que os jovens, nos dias de hoje, precisam de mais limites, pois usufruem
de muitos direitos e poucos deveres. Considerando que os jovens são a esperança no futuro, é
necessário que se tenha jovens responsáveis e maduros o suficiente para que possam atuar na
sociedade como protagonistas.
Apesar de muitas mudanças nas sociedades atuais, há situações na vida do jovem de
hoje em dia que são como sempre foram e sempre serão. É na juventude que se desbrava o
mundo, descobrem quem são e aprendem com as experiências da vida, vivem aquilo que
quando forem mais velhos vão ser a fonte de sabedoria.
Os jovens podem mudar o mundo, com novas tecnologias, novos ídolos, novas modas,
mas ser jovem vai ser sempre ser jovem, cheia de desafios e novas experiências.
A condição juvenil é vivida de forma desigual e diversa em função da origem social; dos
níveis de renda; das disparidades socioeconômicas entre campo e cidade, entre regiões do
mesmo país, entre países.
No Brasil, existem hoje jovens que são vistos com preconceito por morarem em áreas
pobres classificadas como violentas. A resposta à pergunta “onde você mora?” pode ser
decisiva na trajetória de vida de um jovem. A “discriminação por endereço” restringe o acesso
à educação, ao trabalho e ao lazer dos jovens que vivem nessas comunidades.
4. Figurinos Juvenis
Com o passar dos anos os jovens foram criando novos estilos e modos de se vestir,
representando, muitas vezes, os modelitos dos seus ídolos.
Na década de 50 os ídolos como James Dean e Elvis Presley influenciavam os jovens
do mundo inteiro usando calças surradas, camisetas brancas e jaquetas de couro. Já as meninas
usavam saias rodadas e camisetas. As cores começavam a ser fortes.
11
A moda nesse período foi dividida entre sensualidade e a época juvenil marcada pelo
início do rock and roll. Na época o acessório mais utilizado era a luva que podia ser de couro,
renda e seda. Quanto aos calçados, usava-se scarpin com ponta, salto alto e médio, os jovens
usavam mais baixos estilo sapatilha. (anexos 03 e 04)
Nos anos 60, as roupas eram retas, com traços geométricos, surgindo também o
brilho, neon e o vinil, deixando as peças com ares futuristas. Nesse período Mary Quant
inventou a minissaia, usada com camiseta e botas. A calça cigarrete, a túnica, o vestido
tubinho também foram tendências deste período. (anexos 05 e 06)
Entre as décadas de 60 e 70, surgiu o movimento hippie, onde os jovens usavam
calças boca de sino, saias longas, camisetas coloridas, colares longos, alpargatas, faixas e
flores nos cabelos, roupas artesanais de couro e, camurça e crochê, além de peças tingidas no
estilo tie- dye.
No fim da década de 70, surgiu a moda punk, com trajes de couro e tachinhas
metalizadas e os cabelos coloridos e penteados moicano. No Brasil usava-se meias de lurex
com sandálias de plástico. Como acessórios utilizava-se cintos grossos, franjas, chapéus de
palha com flores. As bijuterias eram na maioria étnicas. Os cabelos tinham cortes longos e
desalinhados. Os calçados de plataforma eram tendência na década de 70. (anexos 07 e 08)
Nos anos 80, os jovens usavam jeans de cintura alta, macacões, camiseta comprida,
ombreiras, peças coloridas, além de rendas, sobreposições, polainas, etc. Madona, Michel
Jacson e Xuxa são representantes da moda dessa época. Os calçados eram bem coloridos,
usava-se sandálias de salto alto e sapatilhas. Quanto ao cabelo predominavam as luzes.
(anexos 09 e 10)
Já nos anos 90 o grunge passou a ser sucesso e adotaram o visual, usando camiseta
xadrez por cima de camisetas com logotipo de bandas, calças largas. Para elas, baby look e
calças de cintura baixa fizeram sucesso, além do tênis keds, que foram usadas com saia, calças
e bermudas. As calças jeans coloridas são dessa época. As cores continuavam vibrantes, mas
com moderação: azul, amarelo e vermelho. O acessório que era tendência na época: bolsas de
palha coloridas ou não. (anexo 11 e 12)
A década de 2000 foi marcada pelo uso de calças baixíssimas e trajes justos, no
Brasil, o funk passou a ser ouvido em todas as rádios. (anexos 13 e 14)
12
Os jovens atualmente continuam a ousar e brincar com as cores, ainda seguindo seus
ídolos, seguindo tendências como color blocking. Shorts com meia-calça, renda, xadrez e
vestidos curtos são vistos nas baladas. (anexos 15 e 16)
5. Danças que fizeram a fazem a cabeça dos jovens
Quando se fala em estilo de dança brasileiro, não se pode afirmar que um estilo é
genuinamente brasileiro, ele tem influência em algum outro estilo de dança.
Os anos 50 foram uma época de transição cultural, principalmente quando se fala em
juventude, no início da década o jazz e o pop predominaram na música, No final desse período
nasceu a moda que foi influenciada pelo rock and roll e o country o que predominou nos
estilos de dança da época.
Nos anos 60 foram ótimos tempos para inovações na dança, com ritmos novos e
animados movimentos, que deram início à era do Twist. Originada como um ritmo para
músicas de rock and roll com o mesmo nome. Os casais dançam um de frente para o outro e
normalmente não seguram as mãos ou se tocam, como na maioria das danças antigas. O twist
se manteve popular por toda a década de 60.
Na década de 70 imperavam a discoteca e o break dance. A discoteca, é conhecida no
mundo da dança, era um conjunto de cinco passos sem voltas. Criado em 1972, tinha como
movimentos básicos paços de solo, chutinhos e movimentos com as mãos sempre
acompanhado a batida da música.
Nos anos 80 a lambada foi o ritmo que movimentou todos os cantos do Brasil. A
lambada é um gênero musical com origens na Região Norte do Brasil, mais especificamente
no estado do Pará. Tem, como base, o carimbó e a guitarrada. Foi influenciada por ritmos
como a cúmbia e o merengue. A dança lambada teve sua origem a partir de uma mudança do
carimbó, que passou a ser dançado por duplas abraçadas ao invés de duplas soltas.
A década de 90, quando a famosa discoteca e a lambada já haviam decaído,
apresentou grande variedade de influências na dança. Foi marcada por passos de Embalos,
Pop, Dance Music, Hip Hop, Country, Sertanejo, Axé, Forró e vários outros estilos dançantes
dessa época. No Brasil podemos citar artistas como a Scheila Mello, Daniela Mercury, o grupo
musical de axé “É o tchan”, Ivete Sangalo, que embalava o carnaval nos trios elétricos, sem
falar dos sertanejos Rio Negro e Solimões, Zezé de Camargo e Luciano entre outros.
13
Na virada dos anos 2000, a vida noturna podia ser definida com uma
palavra: variedade. Havia desde casas especializadas em atender um tipo de público (black
music, samba, indie, rock, pop, retrô anos 90, anos 80…) até superbaladas que preferiam
abrigar todos esses gêneros ao mesmo tempo, em diferentes ambientes. Eram
verdadeiros “complexos de entretenimento”, com pistas de dança, bares, restaurantes e
diversão para todos os gostos.
14
6. Metodologias
Foram efetuadas pesquisas bibliográficas e de campo, como exemplo: a ida até a
sorveteria “DuBom” (Dunga) - realizada aos 02/05, fazer uma entrevista sobre as suas
vivências na juventude e entrevistas com os professores Andreia Estrovispy e Vandoir
Oechsler.
Realizou-se perguntas com familiares e conhecidos que vivenciaram essas épocas para
melhor entender como os jovens viviam e esses relatos serviram como base para a pesquisa.
Subsequente à pesquisa de tipos de danças e vestimentas usadas em várias décadas,
buscou-se confeccionar croquis de alguns modelos de roupas para auxiliar no melhor
esclarecimento dos mesmos. (anexo 02)
15
7. Conclusão
Conclui-se com este projeto que muitos jovens, se encontram em encruzilhadas,
prontos para decidir os caminhos a serem percorridos em suas vidas, mesmo com muitas
dúvidas ao tomar uma decisão, continuam acreditando em um futuro melhor que suas
condições atuais. Os sonhos e medos andam juntos e a esperança de um futuro melhor é a
principal arma que levam na bagagem.
Parece-me oportuno lembrar de Augusto Cury. Certa vez escreveu:
A juventude de todo o mundo está a perder a capacidade de sonhar. Os
jovens têm muitos desejos, mas poucos sonhos. Os desejos não
resistem às dificuldades da vida, já os sonhos, são projetos de vida,
sobrevivem ao caos. Quem tem ouvidos, ouça! (ou: quem tem olhos,
veja!).
As diferentes vivências das juventudes em suas determinadas épocas, faz-nos refletir
qual época foi melhor para os jovens e o que pode ser feito para que essa juventude de hoje se
sinta feliz e realizada. Enfim, ser protagonista da sua própria história, fazendo o que gosta e
acima de tudo com responsabilidade.
16
8. Referências
SPÓSITO, Marília Pontes; CARRANO, Paulo César Rodrigues. Juventudes e políticas
públicas no Brasil. In: DÁVILA LÉON, Oscar (Org.). Políticas públicas de juventud en
América Latina: políticas locales. Viña del Mar: CIPDA, 2003. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n24/n24a03>. Acesso em: 09 mai. 2018.
BACALHÁO, Marcos; A Juventude nos dias de hoje. Publicado em Colunista Por Vavá da
Luz em 14 de Maio de 2014https://blogdovavadaluz.com/colunista/juventude-nos-dias-de-
hoje-prof-marcos-bacalhao. Acesso em: 20 de abr.2018.
Lazer e turismo. Prefeitura Municipal de Água Doce. Disponível em:
http://www.aguadoce.sc.gov.br/turismo/ Acesso: 23 de mai.2018.
17
9. Anexos
Anexo 01
Anexo 02
18
Anexo 03
Anexo 04
19
Anexo 05
Anexo 06
20
Anexo 07
Anexo 08
21
Anexo 09
Anexo 10
22
Anexo 11
Anexo 12
23
Anexo 13
Anexo 14
24
Anexo 15
Anexo 16

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Projeto o que significa ser jovem

  • 1. 1 E. E. B. RUTH LEBARBECHON Ensino Médio em Tempo Integral Camila Torteli Ericson Rian Bertoni Giovane Alves Caldeira Jaqueline Souza de Oliveira Juciane Macagnan de Lima Luciane Tonial Roberta Nelci Krug Silvana da Silva Correa Taina da Rosa Franke Tainara Lindaura Eleutério da Luz O que significa ser jovem? Água Doce 2018
  • 2. 2 Camila Torteli Ericson Rian Bertoni Geovane Alves Caldeira Jaqueline Souza de Oliveira Juciane Macagnan de Lima Luciane Tonial Roberta Nelci Krug Silvana da Silva Correa Taina da Rosa Franke Tainara Lindaura Eleutério da Luz O que significa ser jovem? Projeto de pesquisa do Ensino Médio em Tempo Integral, “O que significa ser jovem?”. Orientadores: Rosely Pinto Padilha Valeria Nara Bortolon Água Doce 2018
  • 3. 3 Agradecimentos Agradecemos A Sra. Elisete Balestrin, diretora da E.E.B.Ruth Lebarbechon, a Sra. Rosana Marcolino e Rosane Primão coordenadoras do programa EMITI, ao Sr. Raimundo Heberle (Dunga) pela recepção e pronto atendimento em esclarecer questionamentos dos alunos. Aos professores Vandoir Oechsler e Andreia Estrovispy, por colocarem suas posições sobre o que é ser jovem e suas aspirações. Agradecemos principalmente as nossas professoras orientadoras, Rosely Pinto Padilha e Valeria Nara Bortolon, por ter nos ajudado nas pesquisas e encaminhamentos na organização do projeto.
  • 4. 4 Resumo Neste projeto “O que significa ser jovem?” serão abordados temas como: As representações de jovem e de juventude variam de acordo com cada contexto social e cultural; as representações de jovem e de juventude, variam ao longo da história; há várias formas de viver a juventude, em nosso país, nos dias de hoje. Serão abordados principalmente a importância e significado do jovem na sociedade de hoje comparada com as gerações mais antigas. A partir da curiosidade dos alunos em conhecer mais profundamente sobre como os jovens de épocas passadas ocupavam seu tempo, como se divertiam, suas vestimentas, locais de encontros, que comidas preferiam, tipos musicais, danças e possíveis relatos de lendas. Dentre os temas pesquisados nota-se a importância de conhecer o jovem do município, investigando como o mesmo evoluiu ao longo da história. Durante a pesquisa percebeu-se o interesse por dois pontos distintos, a dança e os diferentes tipos de figurinos que jovens usavam e usam. Palavras chave: Juventude, dança e vestimentas.
  • 5. 5 Sumário 1. Objetivos.......................................................................................................................6 2. Introdução....................................................................................................................7 3. Referencial Teórico..................................................................................................... 8 4. Metodologia................................................................................................................14 5. Conclusão....................................................................................................................15 6. Referências.................................................................................................................16 7. Anexos.........................................................................................................................17
  • 6. 6 1. Objetivo geral ● Analisar o papel do jovem nas sociedades de hoje e no decorrer da história, principalmente seus estilos de dança e de vestimentas. 1.1Objetivos específicos ● Investigar como os jovens viviam em épocas passadas; ● Pesquisar sobre as danças e vestimentas da década de 50 até os dias atuais; ● Relatar sobre as mudanças culturais no decorrer dos anos; ● Descrever relatos sobre acontecimentos da vida juvenil aguadocense; ● Ilustrar a evolução dessa juventude, quanto as suas vestimentas;
  • 7. 7 2. Introdução Com o presente projeto buscou-se informações sobre como os jovens viviam em tempos passados, quais os seus gostos quanto a música, dança, culinária, lendas contadas e as vestimentas. Pesquisando os diferentes temas sobre a juventude, optou-se por dar enfoque na dança e nos figurinos. A juventude foi colocada, durante muitos anos, em segundo plano social no Brasil e no mundo. Com o passar dos anos, movida por grandes transformações, conquistou pela primeira vez o direito de ser jovem, redefinindo estilos de vida, formas de atuação política, e passando a defender ideais como amor livre, autonomia social, independência econômica e revolução cultural.
  • 8. 8 3. Referencial Teórico 3.1 As representações de jovem e de juventude variam de acordo com cada contexto social e cultural. Os jovens são representados como a esperança no futuro, como aqueles que darão seguimento ao que já foi iniciado. São indivíduos em desenvolvimento cuja tarefa principal é amadurecer e entrar no mundo adulto, o que não ocorre sem o aparecimento de conflitos. Com expectativas sociais e familiares, tem que considerar o seu desejo por realização profissional e, por consequência, satisfação material (dinheiro) com a necessidade de atuação em favor da sociedade. Mas nunca deixa de ser um sonhador e muitas vezes considerado um rebelde. Nessa escalada para o mundo adulto os jovens que vivem com seus familiares experimentam novos tipos de cabelos, modos de vestir, estilos de músicas e danças, seguindo, inclusive, os estilos dos seus ídolos. A representações de jovem e de juventude variam de acordo com o contexto social e cultural, sendo a principal maneira de diferenciar uma nação da outra, uma pessoa da outra. A família é considerada o ponto de maior influência na vida dos jovens, no amadurecimento, na tomada de decisões e nos caminhos a seguir. Os jovens não acham que tem voz ativa, mas buscam, através do estudo saber expressar suas opiniões e ser levados “mais a sério”. O jovem é o que ele vive, o contexto social e cultural em que está inserido diz muito sobre ele, dos seus gostos e de suas formas de agir. 3.2 As representações de jovem e de juventude variam ao longo da história. A juventude busca se posicionar na sociedade diante aos desafios do presente e a incerteza do futuro, tendo uma visão própria de ver, entender e se relacionar com a vida. Sendo, para a maioria das pessoas, sinônimo de transição, onde os jovens experimentam e definem sobre a própria vida, seus interesses, projetos e relações com o mundo a sua volta. Para a Organização das Nações Unidas (ONU), no relatório LA juventude em Iberoamérica: tendências y urgências, publicado em 2004, afirma: “Cada época e sociedade impõem a essa etapa da vida fronteiras culturais e sociais que definem determinadas tarefas e limitações a esse grupo da população”. “Ainda que não haja apenas uma juventude, mas várias, a ideia da juventude relaciona-se às transformações, ela representa o futuro em uma perspectiva de formação de valores e atitudes das novas gerações”.
  • 9. 9 (SPOSITO,CARRANO, 2003, p.17) Para os adultos ou pessoas mais idosas é difícil aceitar que os tempos mudaram, que os jovens de hoje querem definir o seu futuro. Expressões como “na minha época era diferente” ou “o jovem já não é mais o mesmo”, faz-nos pensar nisso, como uma disputa de poder, porque os adultos não são mais jovens e mostram-se ameaçados pelo novo. Segundo Raimundo Heberle (Dunga) naquela época casava-se por volta dos 15 a 19 anos, só tinham uma muda de roupa para sair, usavam para ir à missa, ao baile, a velórios e casamentos a mesma peça. Os bailes eram realizados nos galpões. As pessoas estudavam até o 4º ano e começavam a trabalhar muito cedo para ajudar no sustento da família. (anexo 01) Percebendo a juventude em sua pluralidade, utiliza-se a expressão “juventudes”, refletindo assim, sobre a variedade de maneiras de viver e perceber a realidade dos jovens, levando em consideração o seu contexto social. Os jovens vêm ganhando cada vez mais espaços e direitos na sociedade, mostrando que são capazes de fazer suas próprias escolhas de vida, e por fim, ter voz ativa nas decisões familiares e sociais. Em entrevista com a professora Andreia Estrovispy ela diz: “Os jovens de hoje têm acesso a muitas informações tecnológicas, porém a maioria não sabe usá-las corretamente, como em relação as DSTs, gravidez precoce, dentre outras”. Segundo o professor Vandoir Oechsler: “A maioria dos jovens na atualidade são um pouco descomprometidos com o futuro, não se interessam em fazer um curso superior, pois conseguem um emprego qualquer, sendo que muitas empresas precisam de mão de obra qualificada”. No Brasil, os jovens enfrentam desafios diante das desigualdades sociais, onde o público jovem, pobre, negro e de periferia é um dos mais afetados. Além de lutar por educação, emprego, saúde e lazer, como direitos básicos. Percebe-se, na cidade de Água Doce a necessidade que a juventude tem de arrumar um trabalho e ajudar no sustento de casa e muitas vezes sustentar a própria família, já formada, param de estudar, deixando para trás a possibilidade de um futuro promissor. No decorrer das pesquisas observou-se que a juventude aguadocense não tem um local específico para o lazer, encontro de jovens, pista de skate, piscinas, dentre outros. 3.3 Há várias formas de viver a juventude, em nosso país, nos dias de hoje. A juventude está cada vez mais precoce, devido a liberdade que os jovens possuem ao invés de rédeas curtas, da época dos nossos pais. Os pais se tornam cada vez mais reféns
  • 10. 10 dos próprios filhos, fazendo-lhes todas as vontades sem impor limites e obrigações. A falta de autoridade dos pais torna os jovens com pensamentos de que tudo podem, tudo querem e perdem a chance de crescer como pessoa, ser responsável e comprometido. “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais difícil de domar.” (Platão) A família é de suma importância na formação do jovem, quando estruturada ele se sente seguro e dificilmente segue um caminho da marginalidade, onde muitos estão. Percebe-se que os jovens, nos dias de hoje, precisam de mais limites, pois usufruem de muitos direitos e poucos deveres. Considerando que os jovens são a esperança no futuro, é necessário que se tenha jovens responsáveis e maduros o suficiente para que possam atuar na sociedade como protagonistas. Apesar de muitas mudanças nas sociedades atuais, há situações na vida do jovem de hoje em dia que são como sempre foram e sempre serão. É na juventude que se desbrava o mundo, descobrem quem são e aprendem com as experiências da vida, vivem aquilo que quando forem mais velhos vão ser a fonte de sabedoria. Os jovens podem mudar o mundo, com novas tecnologias, novos ídolos, novas modas, mas ser jovem vai ser sempre ser jovem, cheia de desafios e novas experiências. A condição juvenil é vivida de forma desigual e diversa em função da origem social; dos níveis de renda; das disparidades socioeconômicas entre campo e cidade, entre regiões do mesmo país, entre países. No Brasil, existem hoje jovens que são vistos com preconceito por morarem em áreas pobres classificadas como violentas. A resposta à pergunta “onde você mora?” pode ser decisiva na trajetória de vida de um jovem. A “discriminação por endereço” restringe o acesso à educação, ao trabalho e ao lazer dos jovens que vivem nessas comunidades. 4. Figurinos Juvenis Com o passar dos anos os jovens foram criando novos estilos e modos de se vestir, representando, muitas vezes, os modelitos dos seus ídolos. Na década de 50 os ídolos como James Dean e Elvis Presley influenciavam os jovens do mundo inteiro usando calças surradas, camisetas brancas e jaquetas de couro. Já as meninas usavam saias rodadas e camisetas. As cores começavam a ser fortes.
  • 11. 11 A moda nesse período foi dividida entre sensualidade e a época juvenil marcada pelo início do rock and roll. Na época o acessório mais utilizado era a luva que podia ser de couro, renda e seda. Quanto aos calçados, usava-se scarpin com ponta, salto alto e médio, os jovens usavam mais baixos estilo sapatilha. (anexos 03 e 04) Nos anos 60, as roupas eram retas, com traços geométricos, surgindo também o brilho, neon e o vinil, deixando as peças com ares futuristas. Nesse período Mary Quant inventou a minissaia, usada com camiseta e botas. A calça cigarrete, a túnica, o vestido tubinho também foram tendências deste período. (anexos 05 e 06) Entre as décadas de 60 e 70, surgiu o movimento hippie, onde os jovens usavam calças boca de sino, saias longas, camisetas coloridas, colares longos, alpargatas, faixas e flores nos cabelos, roupas artesanais de couro e, camurça e crochê, além de peças tingidas no estilo tie- dye. No fim da década de 70, surgiu a moda punk, com trajes de couro e tachinhas metalizadas e os cabelos coloridos e penteados moicano. No Brasil usava-se meias de lurex com sandálias de plástico. Como acessórios utilizava-se cintos grossos, franjas, chapéus de palha com flores. As bijuterias eram na maioria étnicas. Os cabelos tinham cortes longos e desalinhados. Os calçados de plataforma eram tendência na década de 70. (anexos 07 e 08) Nos anos 80, os jovens usavam jeans de cintura alta, macacões, camiseta comprida, ombreiras, peças coloridas, além de rendas, sobreposições, polainas, etc. Madona, Michel Jacson e Xuxa são representantes da moda dessa época. Os calçados eram bem coloridos, usava-se sandálias de salto alto e sapatilhas. Quanto ao cabelo predominavam as luzes. (anexos 09 e 10) Já nos anos 90 o grunge passou a ser sucesso e adotaram o visual, usando camiseta xadrez por cima de camisetas com logotipo de bandas, calças largas. Para elas, baby look e calças de cintura baixa fizeram sucesso, além do tênis keds, que foram usadas com saia, calças e bermudas. As calças jeans coloridas são dessa época. As cores continuavam vibrantes, mas com moderação: azul, amarelo e vermelho. O acessório que era tendência na época: bolsas de palha coloridas ou não. (anexo 11 e 12) A década de 2000 foi marcada pelo uso de calças baixíssimas e trajes justos, no Brasil, o funk passou a ser ouvido em todas as rádios. (anexos 13 e 14)
  • 12. 12 Os jovens atualmente continuam a ousar e brincar com as cores, ainda seguindo seus ídolos, seguindo tendências como color blocking. Shorts com meia-calça, renda, xadrez e vestidos curtos são vistos nas baladas. (anexos 15 e 16) 5. Danças que fizeram a fazem a cabeça dos jovens Quando se fala em estilo de dança brasileiro, não se pode afirmar que um estilo é genuinamente brasileiro, ele tem influência em algum outro estilo de dança. Os anos 50 foram uma época de transição cultural, principalmente quando se fala em juventude, no início da década o jazz e o pop predominaram na música, No final desse período nasceu a moda que foi influenciada pelo rock and roll e o country o que predominou nos estilos de dança da época. Nos anos 60 foram ótimos tempos para inovações na dança, com ritmos novos e animados movimentos, que deram início à era do Twist. Originada como um ritmo para músicas de rock and roll com o mesmo nome. Os casais dançam um de frente para o outro e normalmente não seguram as mãos ou se tocam, como na maioria das danças antigas. O twist se manteve popular por toda a década de 60. Na década de 70 imperavam a discoteca e o break dance. A discoteca, é conhecida no mundo da dança, era um conjunto de cinco passos sem voltas. Criado em 1972, tinha como movimentos básicos paços de solo, chutinhos e movimentos com as mãos sempre acompanhado a batida da música. Nos anos 80 a lambada foi o ritmo que movimentou todos os cantos do Brasil. A lambada é um gênero musical com origens na Região Norte do Brasil, mais especificamente no estado do Pará. Tem, como base, o carimbó e a guitarrada. Foi influenciada por ritmos como a cúmbia e o merengue. A dança lambada teve sua origem a partir de uma mudança do carimbó, que passou a ser dançado por duplas abraçadas ao invés de duplas soltas. A década de 90, quando a famosa discoteca e a lambada já haviam decaído, apresentou grande variedade de influências na dança. Foi marcada por passos de Embalos, Pop, Dance Music, Hip Hop, Country, Sertanejo, Axé, Forró e vários outros estilos dançantes dessa época. No Brasil podemos citar artistas como a Scheila Mello, Daniela Mercury, o grupo musical de axé “É o tchan”, Ivete Sangalo, que embalava o carnaval nos trios elétricos, sem falar dos sertanejos Rio Negro e Solimões, Zezé de Camargo e Luciano entre outros.
  • 13. 13 Na virada dos anos 2000, a vida noturna podia ser definida com uma palavra: variedade. Havia desde casas especializadas em atender um tipo de público (black music, samba, indie, rock, pop, retrô anos 90, anos 80…) até superbaladas que preferiam abrigar todos esses gêneros ao mesmo tempo, em diferentes ambientes. Eram verdadeiros “complexos de entretenimento”, com pistas de dança, bares, restaurantes e diversão para todos os gostos.
  • 14. 14 6. Metodologias Foram efetuadas pesquisas bibliográficas e de campo, como exemplo: a ida até a sorveteria “DuBom” (Dunga) - realizada aos 02/05, fazer uma entrevista sobre as suas vivências na juventude e entrevistas com os professores Andreia Estrovispy e Vandoir Oechsler. Realizou-se perguntas com familiares e conhecidos que vivenciaram essas épocas para melhor entender como os jovens viviam e esses relatos serviram como base para a pesquisa. Subsequente à pesquisa de tipos de danças e vestimentas usadas em várias décadas, buscou-se confeccionar croquis de alguns modelos de roupas para auxiliar no melhor esclarecimento dos mesmos. (anexo 02)
  • 15. 15 7. Conclusão Conclui-se com este projeto que muitos jovens, se encontram em encruzilhadas, prontos para decidir os caminhos a serem percorridos em suas vidas, mesmo com muitas dúvidas ao tomar uma decisão, continuam acreditando em um futuro melhor que suas condições atuais. Os sonhos e medos andam juntos e a esperança de um futuro melhor é a principal arma que levam na bagagem. Parece-me oportuno lembrar de Augusto Cury. Certa vez escreveu: A juventude de todo o mundo está a perder a capacidade de sonhar. Os jovens têm muitos desejos, mas poucos sonhos. Os desejos não resistem às dificuldades da vida, já os sonhos, são projetos de vida, sobrevivem ao caos. Quem tem ouvidos, ouça! (ou: quem tem olhos, veja!). As diferentes vivências das juventudes em suas determinadas épocas, faz-nos refletir qual época foi melhor para os jovens e o que pode ser feito para que essa juventude de hoje se sinta feliz e realizada. Enfim, ser protagonista da sua própria história, fazendo o que gosta e acima de tudo com responsabilidade.
  • 16. 16 8. Referências SPÓSITO, Marília Pontes; CARRANO, Paulo César Rodrigues. Juventudes e políticas públicas no Brasil. In: DÁVILA LÉON, Oscar (Org.). Políticas públicas de juventud en América Latina: políticas locales. Viña del Mar: CIPDA, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n24/n24a03>. Acesso em: 09 mai. 2018. BACALHÁO, Marcos; A Juventude nos dias de hoje. Publicado em Colunista Por Vavá da Luz em 14 de Maio de 2014https://blogdovavadaluz.com/colunista/juventude-nos-dias-de- hoje-prof-marcos-bacalhao. Acesso em: 20 de abr.2018. Lazer e turismo. Prefeitura Municipal de Água Doce. Disponível em: http://www.aguadoce.sc.gov.br/turismo/ Acesso: 23 de mai.2018.