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TRATAMENTO DE ÁGUAS
RESIDUÁRIAS (LOB1225)
G
Aula 4
Sistemas de esgoto sanitário
Parte 2
Conteúdo – Parte 2
 Sistema de Esgotamento Sanitário (SES)
 Estações elevatórias de esgoto (EEE);
 Interceptores;
 Sifões invertidos.
2
ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE
ESGOTO
3
Estações Elevatórias de Esgoto
(EEE)
 São instalações destinadas a transferir os esgotos
de um ponto (de cota normalmente mais baixa) a
outro (de cota normalmente mais elevada), em
diversas partes do SES:
 Na fase de coleta;
 Na fase de transporte;
 No processo de tratamento de esgoto;
 Na disposição final.
 Utilizadas sempre que não for possível ou viável, por
razões técnicas ou econômicas, o escoamento de esgoto
por gravidade.
4
Necessidade de EEE
 As elevatórias justificam-se, em princípio, nos seguintes
casos:
 Terrenos planos e extensos, evitando-se que as canalizações
atinjam profundidades excessivas;
 Áreas novas situadas em cotas inferiores às existentes;
 Reversão de esgotos de uma bacia para a outra;
 Descarga de interceptores ou emissários de ETE ou corpos
receptores, quando não for possível fazer por gravidade.
 Indispensável o prévio estudo comparativo entre os
custos decorrentes da instalação de uma elevatória e o
custo devido ao esgotamento por gravidade (se possível!)
 Evitar sempre que possível, mas utilizar sem receio! 5
Vazões de projeto
 Devem ser consideradas para o projeto em
elevatórias:
 Vida útil das instalações e equipamentos;
 Maior ou menor dificuldade de ampliação das
instalações;
 População futura;
 Taxa de juros e amortização do financiamento;
 Facilidade ou dificuldade para obtenção de
financiamento;
 Funcionamento da instalação nos primeiros anos,
quando trabalha com folga. 6
Vazões de projeto
 Devem ser consideradas para o projeto em
elevatórias:
 Vazão média no início do plano
 Dimensões máximas de poço de sucção;
 Tempo de detenção de esgoto;
 Vazão máxima no fim do plano
 Seleção de equipamentos de bombeamento e linha de recalque;
 Dimensões mínimas do poço de sucção;
 Período de projeto adotado: 20-25 anos para
equipamentos (considerar etapas de implantação), 50
anos para tubulações e edificações.
7
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Estações elevatórias de esgoto
 Adução por:
 Ejetor pneumático;
- Bombas de deslocamento positivo
 Bombeamento
- Bombas centrífuga
10
Estações elevatórias de esgoto
 Ejetor pneumático
 Utilizado nos locais onde a vazão inicial é pequena e a
vazão final de projeto não exceda a capacidade do
ejetor;
 Funcionamento:
 Tanque fechado: entrada de esgoto até determinado nível;
 Expulsão do ar até enchimento;
 Após enchimento: injeção de ar comprimido suficiente para
promover a descarga do esgoto;
 Após atingir nível mínimo: parada do ar comprimido;
 Reinício do ciclo.
11
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Estações elevatórias de esgoto
 Bombas parafuso
 Tipo de bombas mais antigo: Parafuso de Arquimedes;
 Ângulo de inclinação: 22 – 40º;
 Limitação: Altura máxima de 9 m
 Rendimento: 60 – 65 % (pequeno porte) e 75 %
(grande porte);
 Ligados a motores elétricos de indução (trifásicos);
 Rotação: 30 – 35 rpm.
14
Bombas de deslocamento positivo
EEE: Bombas Parafuso
15
Bombas de deslocamento positivo
EEE: Bombas Parafuso
16
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18
Estações elevatórias de esgoto
 Bombas centrífugas
 Elemento rotativo dotado de pá (rotor);
 Fornece trabalho mecânico (energia cinética) para
movimentar o líquido;
 Composição: rotor e carcaça;
 Pás do rotor impulsionam o líquido em direção à
carcaça, proporcionando acréscimo de pressão e
velocidade;
 Carcaça: Formato espiral, para recebimento do líquido
que sai do rotor;
19
Bombas centrífugas
 Componentes
 Carcaça, rotor, vedação e mancal.
Bombas centrífugas
 Carcaça
Bombas centrífugas
 Rotor
Bombas centrífugas
 Rotor: Trajetória do líquido no rotor
Bombas centrífugas: Instalação
Bombas centrífugas utilizadas em
EEE
25
 Devido aos sólidos em suspensão e vazões
variáveis;
 Rotores abertos;
 Bombas afogadas/submersas ou auto-
escorvantes (sem válvula de pé);
 Eixo horizontal: afogadas ou auto-escorvantes;
 Eixo vertical: afogadas (poço seco) ou submersas;
 Automatização (partidas e paradas frequentes)
Elevatórias Convencionais de
Poço Seco
26
Exemplo com poço seco e eixo
vertical
27
Exemplo com bomba auto-
escorvante
28
29
Elevatórias convencionais com
poço úmido
30
31
32
Conjunto motor-bomba
submersível
33
Seleção dos Conjuntos Motor-
Bomba
34
 Grandezas e curvas características das bomba e
do sistema
 Capacidade ou vazão de bombeamento;
 Altura geométrica de sucção;
 Altura geométrica de recalque;
 Altura geométrica total;
 Carga de velocidade ou carga cinética;
 Altura manométrica total;
 Potência fornecida pela bomba;
 Eficiência ou rendimento da bomba.
Seleção dos Conjuntos Motor-
Bomba
35
Esquema hidráulico
Esquema hidráulico
Esquema hidráulico
Cavitação x NPSH
Cavitação x NPSH
Cavitação x NPSH
Curva característica – Exemplo
Curvas características do sistema
elevatório
Bombas em paralelo
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Tubulações de sucção e
recalque
 Limites de velocidade normalmente considerados:
 Sucção: 0,60 – 1,50 m/s (um diâmetro comercial imediatamente
superior ao diâmetro de recalque);
 Barrilete: 0,60 – 3,00 m/s (usar peças metálicas);
 Recalque: 0,60 – 3,00 m/s ( min = 100 mm).
 Como nas adutoras, o dimensionamento é feito em conjunto
com o bombeamento, o diâmetro do recalque é
hidraulicamente indeterminado, deve-se considerar o
mínimo custo
 Aquisição e assentamento dos tubos e peças, motor-bomba, operação,
manutenção e consumo de energia, amortização e juros.
 Proteção contra transientes;
 Respiros (pontos altos) e descarga de fundo (pontos baixos). 46
Dispositivos para remoção de ar
(pontos altos)
47
Descarga de fundo (pontos
baixos)
 As descargas de fundo devem garantir o total
esgotamento da linha de recalque;
 Devem ser executadas em caixa de material
totalmente estanque (normalmente, concreto)
com rebaixo para posicionamento da tubulação
de sucção;
 O esgoto retirado pela descarga de fundo deve
ser totalmente recolhido por um caminhão tipo
limpa-fossa para posterior lançamento na ETE.
48
Materiais nas tubulações de
recalque
49
Localização das elevatórias
 Aspectos a serem considerados:
 Terreno (dimensões, custo, desapropriação, vizinhança);
 Topografia, tipo de solo, nível do lençol freático, rochas, etc.;
 Estabilidade do terreno (taludes naturais e construídos, etc.);
 Disponibilidade de energia elétrica;
 Fácil acesso;
 Desnível geométrico;
 Influência das condições ambientais (alagamento, erosão,
etc.);
 Padronizações (consultar companhias de saneamento);
 Etc.
50
Dimensionamento do poço de
sucção
 Evitar vórtices (manter submergência mínima);
 Espaço com folga para posicionamento de bombas, tubulações, etc.;
 O volume deve ser o menor possível para não resultar tempo elevado
de detenção de esgoto (TDH  30 min – vazão média no início de
plano ou etapa), função do volume efetivo (entre o fundo do poço
e o nível médio de operação);
 Menor o volume, mais frequentes são as partidas e paradas das
bombas (vazão máxima no final de plano ou etapa), devendo ser
respeitado o tempo de ciclo mínimo (evitar superaquecimento dos
motores), função do volume útil,
 Deve-se dimensionar o volume útil (entre NAmin e NAmax para
operação normal de bombas).
51
Dimensionamento do poço de
sucção
52
Com duas bombas de rotação
constante
53
Com três bombas de rotação
constante
54
Sulfetos em Poço de Sucção
das EEE
55
Cone anti-vórtice para EEE
56
Retenção de sólidos afluentes
à EEE
 Objetivo: Proteção dos conjuntos motor-bomba e
tratamento preliminar do esgoto;
 Dispositivos ou equipamentos para remoção de sólidos:
 Grade de barras, limpeza manual ou mecânica;
 Cesto;
 Triturador;
 Peneira.
 Soluções de emergência na EEE:
 Gerador de emergência;
 Tanque pulmão (consultar orgãos ambientais para tempos de
detenção, normalmente TDH ≥ 2,0 h);
 Extravasor por gravidade (consultar orgãos ambientais). 57
Cesto para elevatória de
esgoto
58
Cesto para elevatória de
esgoto
59
Cesto em poço circular com
bomba submersível
60
Poço com cesto e bomba
submersível
61
Grade mecanizada
62
Exemplo de grade mecanizada
63
Calha Parshall e Caixa de areia
64
65
INTERCEPTORES
66
Interceptores de esgoto
sanitário
 Recebem coletores ao longo do com-
primento;
 Não recebem ligações prediais diretas;
 Localização: geralmente perto de cur-
sos d’água ou lagos;
 Pequeno diâmetro: dimensionamento
como rede coletora;
Definição (NBR 12207/1992): Canalização cuja função precípua é
receber e transportar o esgoto coletado, caracterizada pela defasagem
das contribuições, da qual resulta no amortecimento de vazões
máximas.
67
Interceptores de esgoto sanitário
68
Interceptores de esgoto sanitário
69
Interceptores de
Esgoto Sanitário
Defasagem das contribuições
70
Diminuição do coeficiente de
pico (K=K1.K2)
71
Composição de hidrogramas
72
Forma alternativa: Composição de hidrogramas (modelo matemático) dos coletores
tronco, defasados pelos tempos de percurso.
Composição de hidrogramas
73
• Medições diretas;
• Composição de hidrogramas singelos.
Dimensionamento hidráulico
74
Dimensionamento hidráulico
75
Condições específicas
 Evitar agitação excessiva, não sendo permitidos
degraus e alargamentos bruscos;
 Ligações através de dispositivo projetado para evitar
conflito de linhas de fluxo e diferença de cotas no qual
resulte agitação excessiva;
 A contribuição total parasitária (taxa medida ou
adotada e justificada com valor máximo de 6 L/s.km)
deve ser adicionada à vazão final para análise de
funcionamento e para dimensionamento dos extravasores
(mas não é considerada no dimensionamento do
interceptor).
76
Condições específicas
 Ao longo do interceptor devem ser dispostos
extravasores com capacidade conjunta que permita o
escoamento da vazão final relativa ao último trecho.
Prever neles dispositivos para evitar refluxo;
 Procurar minimizar ou mesmo eliminar a contribuição
pluvial parasitária. Alternativamente as instalações finais
devem ser dimensionadas para a total capacidade do
sistema, acrescida da contribuição pluvial parasitária
parcial ou total, conforme indicado o estudo de
extravasamento.
77
Dimensionamento hidráulico
78
SIFÕES INVERTIDOS
79
Sifões invertidos
80
Sifões invertidos - Hidráulica
 Escoamento em conduto forçado, por
gravidade;
 Cálculo da perda de carga distribuída:
 Fórmula universal: K = 2 mm;
 Fórmula de Hazem-Williams: C = 100;
 Fórmula de Manning: n = 0,015;
 Cálculo de perda de carga localizada:
81
Sifões invertidos – Ex. planta e perfil
82
Sifões invertidos – Ex. planta e perfil
83
Sifões invertidos – Construção
84
Sifões invertidos – Limpeza
85
Sifões invertidos – Perdas de carga
86
Sifões invertidos - Dimensionamento
 Velocidade
 Garantir autolimpeza das tubulações, pelo menos uma vez
por dia;
 Velocidade mínima:
 V > 0,6 m/s, para a vazão média;
 V > 0,9 m/s, para a vazão máxima de uma dia qualquer;
 Velocidade máxima: 3,0 – 4,0 m/s;
 Diâmetro mínimo:  150 mm;
 Número de tubulações:
 Mínimo: 2 tubos;
 Grandes variações de vazão: mais que 2 tubos. 87
Câmara de montante
controle de vazão por stop-log
88
Câmara de jusante
controle de vazão por stop-log
89
Câmara de montante
controle de vazão por vertedor lateral
90
Ventilação do sifão invertido
91
Bibliografia
 ALEM SOBRINHO, P.; TSUTIYA, M. T. Coleta e
Transporte de Esgoto Sanitário, 3 ed. Rio de
Janeiro: ABES, 2011.
 ZAMBOM, R. C.; CONTRERA, R. C.; SOUZA, T. S.
O. Estações Elevatórias de Esgoto. PHA3412
– Saneamento, Departamento de Engenharia
Hidráulica e Ambiental, Escola Politécnica,
Universidade de São Paulo, 2017.
92
Bibliografia
 ZAMBOM, R. C.; CONTRERA, R. C.; SOUZA, T. S.
O. Interceptores. PHA3412 – Saneamento,
Departamento de Engenharia Hidráulica e
Ambiental, Escola Politécnica, Universidade de
São Paulo, 2017.
 ZAMBOM, R. C.; CONTRERA, R. C.; SOUZA, T. S.
O. Sifões invertidos. PHA3412 – Saneamento,
Departamento de Engenharia Hidráulica e
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  • 1. TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS (LOB1225) G Aula 4 Sistemas de esgoto sanitário Parte 2
  • 2. Conteúdo – Parte 2  Sistema de Esgotamento Sanitário (SES)  Estações elevatórias de esgoto (EEE);  Interceptores;  Sifões invertidos. 2
  • 4. Estações Elevatórias de Esgoto (EEE)  São instalações destinadas a transferir os esgotos de um ponto (de cota normalmente mais baixa) a outro (de cota normalmente mais elevada), em diversas partes do SES:  Na fase de coleta;  Na fase de transporte;  No processo de tratamento de esgoto;  Na disposição final.  Utilizadas sempre que não for possível ou viável, por razões técnicas ou econômicas, o escoamento de esgoto por gravidade. 4
  • 5. Necessidade de EEE  As elevatórias justificam-se, em princípio, nos seguintes casos:  Terrenos planos e extensos, evitando-se que as canalizações atinjam profundidades excessivas;  Áreas novas situadas em cotas inferiores às existentes;  Reversão de esgotos de uma bacia para a outra;  Descarga de interceptores ou emissários de ETE ou corpos receptores, quando não for possível fazer por gravidade.  Indispensável o prévio estudo comparativo entre os custos decorrentes da instalação de uma elevatória e o custo devido ao esgotamento por gravidade (se possível!)  Evitar sempre que possível, mas utilizar sem receio! 5
  • 6. Vazões de projeto  Devem ser consideradas para o projeto em elevatórias:  Vida útil das instalações e equipamentos;  Maior ou menor dificuldade de ampliação das instalações;  População futura;  Taxa de juros e amortização do financiamento;  Facilidade ou dificuldade para obtenção de financiamento;  Funcionamento da instalação nos primeiros anos, quando trabalha com folga. 6
  • 7. Vazões de projeto  Devem ser consideradas para o projeto em elevatórias:  Vazão média no início do plano  Dimensões máximas de poço de sucção;  Tempo de detenção de esgoto;  Vazão máxima no fim do plano  Seleção de equipamentos de bombeamento e linha de recalque;  Dimensões mínimas do poço de sucção;  Período de projeto adotado: 20-25 anos para equipamentos (considerar etapas de implantação), 50 anos para tubulações e edificações. 7
  • 8. 8
  • 9. 9
  • 10. Estações elevatórias de esgoto  Adução por:  Ejetor pneumático; - Bombas de deslocamento positivo  Bombeamento - Bombas centrífuga 10
  • 11. Estações elevatórias de esgoto  Ejetor pneumático  Utilizado nos locais onde a vazão inicial é pequena e a vazão final de projeto não exceda a capacidade do ejetor;  Funcionamento:  Tanque fechado: entrada de esgoto até determinado nível;  Expulsão do ar até enchimento;  Após enchimento: injeção de ar comprimido suficiente para promover a descarga do esgoto;  Após atingir nível mínimo: parada do ar comprimido;  Reinício do ciclo. 11
  • 12. 12
  • 13. 1 3
  • 14. Estações elevatórias de esgoto  Bombas parafuso  Tipo de bombas mais antigo: Parafuso de Arquimedes;  Ângulo de inclinação: 22 – 40º;  Limitação: Altura máxima de 9 m  Rendimento: 60 – 65 % (pequeno porte) e 75 % (grande porte);  Ligados a motores elétricos de indução (trifásicos);  Rotação: 30 – 35 rpm. 14
  • 15. Bombas de deslocamento positivo EEE: Bombas Parafuso 15
  • 16. Bombas de deslocamento positivo EEE: Bombas Parafuso 16
  • 17. 17
  • 18. 18
  • 19. Estações elevatórias de esgoto  Bombas centrífugas  Elemento rotativo dotado de pá (rotor);  Fornece trabalho mecânico (energia cinética) para movimentar o líquido;  Composição: rotor e carcaça;  Pás do rotor impulsionam o líquido em direção à carcaça, proporcionando acréscimo de pressão e velocidade;  Carcaça: Formato espiral, para recebimento do líquido que sai do rotor; 19
  • 20. Bombas centrífugas  Componentes  Carcaça, rotor, vedação e mancal.
  • 23. Bombas centrífugas  Rotor: Trajetória do líquido no rotor
  • 25. Bombas centrífugas utilizadas em EEE 25  Devido aos sólidos em suspensão e vazões variáveis;  Rotores abertos;  Bombas afogadas/submersas ou auto- escorvantes (sem válvula de pé);  Eixo horizontal: afogadas ou auto-escorvantes;  Eixo vertical: afogadas (poço seco) ou submersas;  Automatização (partidas e paradas frequentes)
  • 27. Exemplo com poço seco e eixo vertical 27
  • 28. Exemplo com bomba auto- escorvante 28
  • 29. 29
  • 31. 31
  • 32. 32
  • 34. Seleção dos Conjuntos Motor- Bomba 34  Grandezas e curvas características das bomba e do sistema  Capacidade ou vazão de bombeamento;  Altura geométrica de sucção;  Altura geométrica de recalque;  Altura geométrica total;  Carga de velocidade ou carga cinética;  Altura manométrica total;  Potência fornecida pela bomba;  Eficiência ou rendimento da bomba.
  • 35. Seleção dos Conjuntos Motor- Bomba 35
  • 43. Curvas características do sistema elevatório
  • 46. Tubulações de sucção e recalque  Limites de velocidade normalmente considerados:  Sucção: 0,60 – 1,50 m/s (um diâmetro comercial imediatamente superior ao diâmetro de recalque);  Barrilete: 0,60 – 3,00 m/s (usar peças metálicas);  Recalque: 0,60 – 3,00 m/s ( min = 100 mm).  Como nas adutoras, o dimensionamento é feito em conjunto com o bombeamento, o diâmetro do recalque é hidraulicamente indeterminado, deve-se considerar o mínimo custo  Aquisição e assentamento dos tubos e peças, motor-bomba, operação, manutenção e consumo de energia, amortização e juros.  Proteção contra transientes;  Respiros (pontos altos) e descarga de fundo (pontos baixos). 46
  • 47. Dispositivos para remoção de ar (pontos altos) 47
  • 48. Descarga de fundo (pontos baixos)  As descargas de fundo devem garantir o total esgotamento da linha de recalque;  Devem ser executadas em caixa de material totalmente estanque (normalmente, concreto) com rebaixo para posicionamento da tubulação de sucção;  O esgoto retirado pela descarga de fundo deve ser totalmente recolhido por um caminhão tipo limpa-fossa para posterior lançamento na ETE. 48
  • 49. Materiais nas tubulações de recalque 49
  • 50. Localização das elevatórias  Aspectos a serem considerados:  Terreno (dimensões, custo, desapropriação, vizinhança);  Topografia, tipo de solo, nível do lençol freático, rochas, etc.;  Estabilidade do terreno (taludes naturais e construídos, etc.);  Disponibilidade de energia elétrica;  Fácil acesso;  Desnível geométrico;  Influência das condições ambientais (alagamento, erosão, etc.);  Padronizações (consultar companhias de saneamento);  Etc. 50
  • 51. Dimensionamento do poço de sucção  Evitar vórtices (manter submergência mínima);  Espaço com folga para posicionamento de bombas, tubulações, etc.;  O volume deve ser o menor possível para não resultar tempo elevado de detenção de esgoto (TDH  30 min – vazão média no início de plano ou etapa), função do volume efetivo (entre o fundo do poço e o nível médio de operação);  Menor o volume, mais frequentes são as partidas e paradas das bombas (vazão máxima no final de plano ou etapa), devendo ser respeitado o tempo de ciclo mínimo (evitar superaquecimento dos motores), função do volume útil,  Deve-se dimensionar o volume útil (entre NAmin e NAmax para operação normal de bombas). 51
  • 52. Dimensionamento do poço de sucção 52
  • 53. Com duas bombas de rotação constante 53
  • 54. Com três bombas de rotação constante 54
  • 55. Sulfetos em Poço de Sucção das EEE 55
  • 57. Retenção de sólidos afluentes à EEE  Objetivo: Proteção dos conjuntos motor-bomba e tratamento preliminar do esgoto;  Dispositivos ou equipamentos para remoção de sólidos:  Grade de barras, limpeza manual ou mecânica;  Cesto;  Triturador;  Peneira.  Soluções de emergência na EEE:  Gerador de emergência;  Tanque pulmão (consultar orgãos ambientais para tempos de detenção, normalmente TDH ≥ 2,0 h);  Extravasor por gravidade (consultar orgãos ambientais). 57
  • 58. Cesto para elevatória de esgoto 58
  • 59. Cesto para elevatória de esgoto 59
  • 60. Cesto em poço circular com bomba submersível 60
  • 61. Poço com cesto e bomba submersível 61
  • 63. Exemplo de grade mecanizada 63
  • 64. Calha Parshall e Caixa de areia 64
  • 65. 65
  • 67. Interceptores de esgoto sanitário  Recebem coletores ao longo do com- primento;  Não recebem ligações prediais diretas;  Localização: geralmente perto de cur- sos d’água ou lagos;  Pequeno diâmetro: dimensionamento como rede coletora; Definição (NBR 12207/1992): Canalização cuja função precípua é receber e transportar o esgoto coletado, caracterizada pela defasagem das contribuições, da qual resulta no amortecimento de vazões máximas. 67
  • 68. Interceptores de esgoto sanitário 68
  • 69. Interceptores de esgoto sanitário 69 Interceptores de Esgoto Sanitário
  • 71. Diminuição do coeficiente de pico (K=K1.K2) 71
  • 72. Composição de hidrogramas 72 Forma alternativa: Composição de hidrogramas (modelo matemático) dos coletores tronco, defasados pelos tempos de percurso.
  • 73. Composição de hidrogramas 73 • Medições diretas; • Composição de hidrogramas singelos.
  • 76. Condições específicas  Evitar agitação excessiva, não sendo permitidos degraus e alargamentos bruscos;  Ligações através de dispositivo projetado para evitar conflito de linhas de fluxo e diferença de cotas no qual resulte agitação excessiva;  A contribuição total parasitária (taxa medida ou adotada e justificada com valor máximo de 6 L/s.km) deve ser adicionada à vazão final para análise de funcionamento e para dimensionamento dos extravasores (mas não é considerada no dimensionamento do interceptor). 76
  • 77. Condições específicas  Ao longo do interceptor devem ser dispostos extravasores com capacidade conjunta que permita o escoamento da vazão final relativa ao último trecho. Prever neles dispositivos para evitar refluxo;  Procurar minimizar ou mesmo eliminar a contribuição pluvial parasitária. Alternativamente as instalações finais devem ser dimensionadas para a total capacidade do sistema, acrescida da contribuição pluvial parasitária parcial ou total, conforme indicado o estudo de extravasamento. 77
  • 81. Sifões invertidos - Hidráulica  Escoamento em conduto forçado, por gravidade;  Cálculo da perda de carga distribuída:  Fórmula universal: K = 2 mm;  Fórmula de Hazem-Williams: C = 100;  Fórmula de Manning: n = 0,015;  Cálculo de perda de carga localizada: 81
  • 82. Sifões invertidos – Ex. planta e perfil 82
  • 83. Sifões invertidos – Ex. planta e perfil 83
  • 84. Sifões invertidos – Construção 84
  • 86. Sifões invertidos – Perdas de carga 86
  • 87. Sifões invertidos - Dimensionamento  Velocidade  Garantir autolimpeza das tubulações, pelo menos uma vez por dia;  Velocidade mínima:  V > 0,6 m/s, para a vazão média;  V > 0,9 m/s, para a vazão máxima de uma dia qualquer;  Velocidade máxima: 3,0 – 4,0 m/s;  Diâmetro mínimo:  150 mm;  Número de tubulações:  Mínimo: 2 tubos;  Grandes variações de vazão: mais que 2 tubos. 87
  • 88. Câmara de montante controle de vazão por stop-log 88
  • 89. Câmara de jusante controle de vazão por stop-log 89
  • 90. Câmara de montante controle de vazão por vertedor lateral 90
  • 91. Ventilação do sifão invertido 91
  • 92. Bibliografia  ALEM SOBRINHO, P.; TSUTIYA, M. T. Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário, 3 ed. Rio de Janeiro: ABES, 2011.  ZAMBOM, R. C.; CONTRERA, R. C.; SOUZA, T. S. O. Estações Elevatórias de Esgoto. PHA3412 – Saneamento, Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 2017. 92
  • 93. Bibliografia  ZAMBOM, R. C.; CONTRERA, R. C.; SOUZA, T. S. O. Interceptores. PHA3412 – Saneamento, Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 2017.  ZAMBOM, R. C.; CONTRERA, R. C.; SOUZA, T. S. O. Sifões invertidos. PHA3412 – Saneamento, Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 2017. 93