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Baixar para ler offline
Escola Municipal de Timóteo 
Dez/2014
(...) aprender a ler e escrever já não é, pois, 
memorizar sílabas, palavras ou frases, mas refletir 
criticamente sobre o próprio processo de ler e 
escrever e sobre o profundo significado da linguagem. 
(...) Paulo Freire 
PREFÁCIO 
Prefácio de um livro? Parecia simples, afinal seria só um prefácio, mas como 
começar? A responsabilidade era grande, afinal o livro é um compilado de 
produções textuais de amados alunos, que soltaram as “Asas de seus 
Corações” e nos levaram a alçar vôo com os mais sensíveis e delicados versos, 
com as mais emocionantes histórias de vidas. Vidas estas que habitam este 
planeta há pouco tempo, porém já ricas de experiências, repletas de histórias e 
sentimentos diversos, pedaços de alegrias e tristezas, enfim, tudo o que compõe 
o nosso existir. 
Sabemos que escrever pode ser uma tarefa muito árdua, principalmente para 
adolescentes. Falar de nós mesmos, de nossa história, de nossas emoções, 
também não é tarefa fácil, afinal estamos nos expondo, abrindo nosso mundo ao 
leitor. Mas o que encontramos nesta obra são pérolas raras, produções 
corajosas, honestas e sensíveis. E é por isso que vale a pena penetrar nessa 
pequena mostra do universo de nossos jovens alunos do 7º e 8º ano, que 
inspirados por uma grande mestra e também escritora, a professora Fátima 
Leandro, puderam nos brindar com está delicada produção. 
Não poderíamos deixar de parabenizar a todos os alunos e alunas que 
aceitaram este desafio, obviamente que não poderíamos publicar todos os 
textos, foi difícil, mas tivemos que selecionar alguns. O importante é que todos 
aprenderam e perceberam que leitura e escrita são indissociáveis e que 
escrever nos envolve por inteiro e é uma experiência única e pessoal. Nossos 
agradecimentos especiais à professora Fátima Leandro, nossa escola se 
orgulha muito de todos vocês! 
Márcia Lessa Nunes 
Diretora da Escola Municipal de Timóteo 
Timóteo – 26/11/2014
Queridos Alunos , 
Quando nasci 
Um anjo esperto 
Olhou-me bem de perto 
E disse: 
__ Vai, Fátima, ser na vida 
Um professor! 
E esse anjo, com o tempo, 
ensinou-me 
Garimpar sonhos 
Colher raios de Sol 
Viajar na garupa do vento 
E conversar com as estrelas. 
Brincando no arco-íris 
em segredo, 
Revelou-me, que, um dia, 
A minha morada seria 
No jardim da poesia, 
Colhendo sonhos adolescentes 
Ao lado de jovens poetas 
Na Escola Municipal! 
Beijos! 
Fátima Leandro
Sumário 
Autobiografia: Juliana 1 
Autobiografia: Danilo 2 
Autobiografia: Raquel 3 
Autobiografia: Jennifer 4 
Autobiografia: Franciely 5 
Poema: Antônio Dias 6 
Poema: Minha Cidadezinha 7 
Poema: Cidade de Pássaros 8 
Poema: Amor 9 
Poema: Ironia 10 
Poema: Saudades 11 
Poema: Como passar o tempo 13 
Poema: As cores da Infância 14 
Poema: Pensamentos 15 
Poema: Aniversariar 16 
Poema: Criancices 17 
Poema: Crescer 18 
Poema: Palavras... Palavras... 19 
Poema: Poesia e sonho 20 
Poema: Infância 21 
Poema: Escrevendo o amor 22 
Poema: Escrever e amar 24 
Poema: Amor Escrito 25 
Poema: Escrever ou amar? 26 
Poema: Assim deve ser 27 
Poema: O mundo o que tem? 28 
Poema: Escolha 29 
Poema: Vida de gato 30 
Poema: Amor estranho 31 
Prosa: O menino que pintava quadros 32 
Prosa: A menina de cabelo embolado 33 
Prosa: A princesa de Aslan 34
Autobiografia 
1- Meu nome é Juliana Araújo Oliveira. Minha mãe se chama Júlia 
Custódia de Araújo. Quando eu nasci, minha mãe biológica não tinha 
condições de cuidar de mim, então ela me deixou no hospital. Todos 
meus parentes falam que minha mãe era uma mulher que levava uma 
vida nada condizente com os padrões morais exigidos pela sociedade. 
Eu não me importo com isso. Mas Deus é muito bom, e ele enviou a 
dona Júlia para cuidar de mim. Nasci no dia 04/08/2000. Moramos em 
Nilópolis, Rio de Janeiro, até meus cinco anos. Em 2005, eu sofri um 
acidente e perdi meus pais e meu primo. 
Após o acidente, eu fui levada ao hospital e foi constatado que eu não 
tinha capacidade de voltar a andar, mas para Deus nada é impossível, e 
eu trago em mim a esperança de ver minhas pernas se movimentarem. 
Tenho o sonho de conhecer meus irmãos verdadeiros, e minha mãe 
biológica, mas fiquei sabendo que ela faleceu. Ela me deu a luz com 
vinte anos. Minhas tias falam que eu sou parecida com ela. 
Na verdade, a vida é muito estranha, e tem horas que prefiro não pensar 
em nada. Apenas deixar acontecer... 
1
Autobiografia 
2- Meu nome é Danilo Bento dos Santos, tenho treze anos, e nasci em 
Timóteo/MG. Sou filho de Reginaldo Lacerda dos Santos e de Maria 
Tereza Bento de Souza. Minha história é de uma vida comum como a de 
tantos garotos da minha idade. Apenas algumas brincadeiras do destino: 
assim que eu saí do hospital Vital Brazil, meus pais me registraram. Após 
esse registro, por ironia do destino, meu pai sumiu. Nunca mais ouvi falar 
dele. Coisa que dói de vez em quando. Há algumas semanas, no mês 
florido de setembro, houve relatos de que ele tinha morrido. Nenhuma 
confirmação, coisas de ouvi falar. 
Cresci na casa de meus avós com minha mãe e meus irmãos. Minha 
mãe sempre trabalhou muito, por isso foram meus avós quem me 
criaram. Foi difícil, mas Deus fez com que se tornasse possível. 
Em 2009, minha mãe se casou. Hoje nós moramos na casa do meu 
padrasto. Sou feliz com a vida que eu tenho. 
2
Autobiografia 
3- Meu nome é Raquel Ramos dos Santos. Sou filha de Maria Ramos 
dos Santos e de Luciano Pereira dos Santos. Tenho duas irmãs: Samara 
Ramos dos Santos, a mais velha, e Gleice Ramos dos Santos, a do 
meio. 
Nasci dia 23 de abril de 2001, no hospital Vital Brazil, em Timóteo, Minas 
Gerais. Atualmente curso o oitavo ano na Escola Municipal de Timóteo. 
Minha mãe diz que eu sou um milagre porque, durante a minha 
gestação, ela passou muito mal, e vivia no hospital tomando soro. Foi 
uma gravidez de risco. Ela fala que foi a gravidez mais sofrida que ela 
teve. 
Diante de toda essa preocupação com a minha vida e com a dela, ela fez 
uma oração para Deus dizendo: “Deus, se minha filha nascer com saúde 
perfeita, eu darei a ela um nome bíblico, e ela vai louvar seu Santo 
Nome”. 
O meu parto foi tranquilo, nasci gordinha, com saúde para dar e vender. 
A recuperação da minha mãe também foi rápida. E, hoje, graças a Deus, 
estou aqui e agradeço todos os dias por isso. Sou uma garota feliz e 
sonho com um futuro bom para mim e para a humanidade, apesar de 
não saber ainda qual profissão quero ter. De uma coisa tenho certeza: 
quero levar comigo, no fundo de minha alma, todos os ensinamentos e 
as palavras de incentivo que me ajudam crescer e que me fazem 
acreditar que devemos lutar sempre e nunca desistir dos nossos sonhos. 
3
Autobiografia 
4- Eu sou Jennifer Goularte, tenho 13 anos, e sou estudante do oitavo 
ano da Escola Municipal de Timóteo. Nasci no dia 4 de abril, às 
13h20min. Nasci com muitos furúnculos nas costas e um amassadinho 
na testa (erro da mulher que fez o parto). Ainda guardo essa marquinha 
até hoje. Não sei se a explicação dos furúnculos está no fato da minha 
mãe, dias antes do parto, ter comido carne de animal com olhos e ovos 
de codorna. Sei lá. É cada história... Só sei que essas delícias não me 
fizeram bem. 
Quando completei três anos, tive hemorragia abdominal por causa da 
ingestão de queijo derretido no café, que meu avô me deu. O queijo 
derreteu as paredes do meu intestino causando a hemorragia. Aos nove 
anos, tive uma infecção estomacal e, para completar, uma pneumonia 
que quase me levou à morte. É mole? Isso aconteceu na semana do Dia 
dos Pais. Foi na época em que Rodrigo Faro dançou como Justin Bieber. 
Como sei disso? Eu fugi para o quarto do meu vizinho no hospital, e lá 
tinha televisão. 
Não pensem que as tragédias de minha vida acabaram por aí. Aos quase 
treze anos fui atropelada por uma brasília. Vish! Até coço a cabeça... 
Para completar, eu sou apaixonada por cavalos. Cheguei a possuir uma 
égua. Sabem o que aconteceu? Infelizmente ela sofreu um acidente e 
quebrou o pescoço. 
Mas a minha vida não é feita só de tempestades. Tenho momentos 
felizes e muitos sonhos. No futuro penso ser veterinária. Amo bichos, 
eles me encantam. Adoro esportes radicais, adoro livros. Atualmente 
estou lendo um livro de filosofia e outro de religião. Minhas músicas 
preferidas são as clássicas, a M.P.B., e aquelas que trazem histórias 
bonitas em suas letras. Sou um pouco reservada, gosto de ficar no meu 
canto, meditando e mergulhando nos meus pensamentos adolescentes. 
4
Autobiografia 
5- Sou Franciely Martins de Oliveira. Nasci no dia 19 de setembro de 
2000, na cidade mineira chamada Timóteo. Sou filha de Irene Martins 
Marques e de Francisco Targino de Oliveira. Meu pai sempre trabalhou 
muito, ele e minha mãe só se viam quando ele chegava a nossa casa à 
noite. Ambos tinham de trabalhar. Por isso, cresci em creches, com 
pessoas estranhas tomando conta de mim. Nunca tive moradia fixa, 
sempre estava mudando de casa. Isso tinha um lado positivo, pois 
estava sempre fazendo novos amigos. 
Aos três anos, as pessoas me perguntavam o que eu queria ser quando 
crescesse. Eu respondia: “princesa”. Aos dez anos, a clássica pergunta 
de novo. E a resposta? “Professora”. 
Como todo mundo, tenho sonhos, tive perdas como o falecimento da 
minha tia que cuidou de mim por três anos; gosto e desgosto de muitas 
coisas. A matemática não é o meu forte. Gosto mesmo é de português. 
Tenho muito interesse por línguas, principalmente, espanhol. A vontade 
de aprender espanhol foi tanta que eu “corri atrás” e aprendi sozinha 
mesmo, com ajuda dos livros. 
Hoje, com os meus catorze anos, meus pais confiam em mim tanto que 
acham que já tenho maturidade suficiente para ficar em casa, deixando-me 
na responsabilidade de cuidar de mim, da casa, e do meu irmão mais 
novo. 
Ah, aquela clássica pergunta do que serei quando crescer ainda é feita. 
Bom... Quem é que sabe? Ainda não sei. 
5
POEMAS DIVERSOS 
1- Antônio Dias 
(Rhuan) 7º 1 
Antônio Dias, uma cidade pequenininha, 
Cidade de poucos habitantes 
Ela está no meu coração 
Por isso eu a amo de montão 
Oh, Antônio Dias, tão pequenina, 
Todos os vizinhos se conhecem 
Lá todos pescam e nadam no rio 
Ai, quem me dera se eu morasse lá! 
Uma cidade sem preconceito 
O amor lá nem se compara 
E a amizade é constante 
Eu gostaria de ficar lá todos os dias 
Eu amo muito essa Antônio Dias! 
Não tão conhecida por ser pequenina... 
6
2- Minha cidadezinha 
Rayssa - 7º 3 
Minha cidadezinha 
É bem bonitinha 
As casas arrumadinhas 
E as flores bem rosadinhas 
Sem trânsito e sem barulho 
Tudo muito calminho 
O jardim dessa cidade 
Quem cuida é o Joãozinho 
Todos os sábados as crianças 
Brincam de pega-pega 
E os adolescentes 
Namoram na janela 
Domingo de manhã 
É dia de almoço com a família 
À noite todos da cidade 
Vão pra praça rezar missa. 
7
4- Cidade de pássaros 
Ana Clara-7º 3 
Uma cidade de aconchego 
Onde pássaros vivem por lá 
Com suas cores e cantos 
Encantando o meu viver 
E as flores... Quanta beleza! 
Enfeitando a cidade inteira 
Rosas, margaridas, orquídeas... 
Como Deus faz coisas incríveis! 
Como eu queria morar lá... 
Ouvir a sinfonia dos pássaros 
Ficar até ao anoitecer 
Ouvindo o conselho das estrelas 
8
5- Amor 
Jaiza - 8º 4 
Encontrar um amor é como escrever um texto 
Esperar inspiração é como esperar a pessoa certa 
O primeiro parágrafo é o início do namoro 
Quando tudo é confuso e maravilhoso. 
O meio do texto sempre tem uma crise 
Como todo relacionamento 
O fim do texto é o fim do namoro 
Ou o fim de uma fase ou de uma frase 
Que permite recomeçar uma nova escrita. 
9
6- Ironia 
Jhenifer-7º 1 
Elize gosta de borboletas 
Maísa prefere hamsters 
Fernando adora cães 
Camila gosta de gatos 
Daniel admira peixes no aquário 
Alisson não gosta de bichos. 
Elize tornou-se professora 
Maísa virou médica 
Fernando, um grande policial. 
Camila, engenheira. 
Daniel é um empresário de sucesso 
Alisson é fundador de uma ONG 
Para animais abandonados. 
10
7- Saudades 
Grazielle Barros-8º 3 
Olho e vejo o tempo que passou 
E a saudade vem e aperta o coração 
Quando me lembro 
Dos tempos de criança 
Saudades de brincar de casinha 
Eu era mamãe, as primas eram minhas filhinhas. 
Assim o tempo caminhava 
Sem nuvens de preocupação 
Saudades de ir pra escolinha 
Brincar no parquinho 
Com meus amiguinhos 
Sob os olhares da tia 
Saudades de entrar na mata 
E de pisar no formigueiro 
Chorar o dia inteiro, de pés inchados, 
Mesmo assim querer voltar à mata 
11
Saudades de brincar de futebol 
Sempre ganhando por ser a maior 
Arrancando a tampa do dedão 
E fazendo parte do time campeão 
Um dia vai 
E o outro vem 
E a vida vai passando 
E as pessoas se afastando 
Agora o que me restam são só lembranças 
Da minha querida infância 
Doces tempos de criança 
Lugar de sonhos, cores e inocência. 
12
8- Com o passar do tempo 
Jenifer Goularte -8º 2 
Recordo ainda... E nada mais me importa 
Aqueles dias de uma luz tão mansa 
Que me deixaram sempre na lembrança 
Todos os meus brinquedos de criança 
Às vezes me lembro 
De como inocente eu era 
Eu queria voltar no tempo 
Para ter essa inocência bela 
Era tão bom brincar na areia 
E falar coisas sem pensar 
Eu queria ter um dia 
Para apenas retornar 
Os pensamentos de criança 
Contém muita fantasia 
Mas com o passar o tempo 
A gente só tem filosofia 
Quando se é criança 
A gente só tem esperança 
Mas com o caminhar da vida 
Só tem desespero por dentro. 13
9- As cores da infância 
Izadora S. Ferreira 
Ainda hoje me lembro 
Dos dias frios e suaves, 
Da chuva comprida dos sábados 
Que acompanhavam meu sorriso 
Estampado na pequena varandinha... 
Lembro-me também 
Das flores sorridentes 
Das nuvens dançarinas 
Esvoaçantes como véu de noiva. 
Vejo como se fosse agora 
As expressões desenhadas nos rostos 
Da correria do dia a dia... 
E lá estava eu! 
Voando no alto das estrelas 
E dialogando com o vento. 
Mas esse vento, com tanta agilidade, 
Encarregou-se de afastar de mim, 
De maneira impiedosa, 
A doçura e a ternura que jamais irão voltar. 
14
10- Pensamentos 
Íris Vieira- 8º 2 
Recordo-me com saudades 
Minha vida de criança 
Tão livre para pensar o que quisesse 
Pois era pessoinha inocente 
Como eram doces os brinquedos 
Nas tardes de folguedos 
Correndo atrás de borboletas 
Que voaram com o tempo 
Sinto falta das bonecas 
Que preenchiam minha vida 
Que me enchiam de sonhos 
E me contavam histórias 
Sinto falta da infância 
Sei que não posso voltar no tempo 
E para consolar o meu peito 
Guardei dentro de mim a criança. 
15
11-Aniversariar 
Sabrina-7º 3 
No aniversário se comemora 
Mais um ano que vira história 
Um ano que você viveu 
Um ano que você experimentou. 
Não pense na velhice que está chegando 
Nem no oxigênio que está gastando 
E sim no amor que compartilhou 
E nos ensinamentos que acumulou 
Esqueça as tragédias que vivenciou 
E o tempo de sofrimento... 
Pense no que vai marcar no calendário: 
Dias de luz, esperança e recomeço! 
16
12- Criancices 
Sabrina – 7º 03 
Ser criança 
É não perder a esperança 
É ser inocente 
E acreditar na fada do dente 
E quando chegar o Natal 
Escrever para Papai Noel 
Uma cartinha caprichada 
Pedindo um brinquedo ou um anel 
É sentir- se nas nuvens 
Ao ver a Branca de Neve 
Debruçar-se na janela 
Sonhando ser Cinderela. 
Queria ser novamente 
Aquela menina inocente 
Que esperava a Fada do Dente 
Sob as estrelas do céu. 
17
13- Crescer 
Thalyta- 8º 2 
Olhando agora o mundo em que vivo 
Com um pouco mais de maturidade 
Percebo quão bobo era o meu desejo 
De querer crescer rapidamente... 
Descobri tanta maldade e falsidade 
Que encobre o mundo dos adultos. 
Eu que achava que o faz de conta 
Era coisa de criança 
Vejo que esse é o universo das pessoas. 
Como disse o poeta, é vasto o mundo 
E não é fácil nele viver. 
E como é a lei da vida 
Já que tive que crescer 
Peço a Deus sabedoria para menos sofrer. 
18
14- Palavras... Palavras... 
Ana Beatriz- 7º 3 
Palavras são a base da comunicação 
Mas evite dizer bobeiras 
Desperdiçar preciosidades 
Com uma enxurrada de asneiras. 
Tem pessoas que atiram palavras ao vento 
Como pedras de atiradeira 
Não sabem que se mal faladas 
Podem abrir feridas eternas. 
Palavras têm poder 
De um mundo transformar 
E para outro universo nos levar... 
Com elas podemos até voar... 
Aqueles que têm imaginação 
E sabem brincar com palavras 
Tornam seu canto suave 
E mais feliz seu coração. 
19
15- Poesia e sonho 
Mauro-7º 3 
Numa cidadezinha qualquer 
Vejo um sol amarelo 
Duas casas e uma igreja 
Que parece um castelo. 
Quando a chuva bate 
Loucamente no telhado 
Logo imagino uma orquestra 
Fazendo festa no céu. 
Sol e lua, amor e magia 
São só restos de poesia 
Vagando livres no ar 
E levando a paz aonde vão... 
E as janelas exibem os rostos 
Das mulheres da cidade, 
Tricotando e fofocando 
Dia e noite, noite e dia. 
E quando menos se espera 
Lá vem Deus, todo sorridente, 
Vigiar meu sono e meu sonho 
No meu quarto de luar... 
E assim eu vou embora 
(Não para Pasárgada) 
Porque poesia e sonho 
Eu encontro em qualquer lugar! 
20
16- Infância 
Yasmin Freitas-7º 2 
Como queria voltar no tempo 
De quando eu era criança! 
Ter nas mãos aquele dia 
Em que ganhei minha primeira boneca! 
Era bom acreditar 
Que quem deixava presentes 
Ao pé da árvore de Natal 
Era o Papai Noel... 
E quando eu colocava o dente 
Debaixo do travesseiro 
A moeda que ficava lá 
Era da Fada do Dente. 
Na infância tudo é magia 
Um mundo de conto de fadas. 
Por que não criaram a máquina do tempo 
Para eu buscar os meus sonhos? 
21
17- Escrevendo o amor 
Júlio César - 8º 4 
Encontrar um amor é parecido com escrever: 
No primeiro momento tudo parece perfeito, 
Nada de ruim poderá acontecer. 
Mas, fazendo uma revisão, 
Começam aparecer os defeitos. 
Vejamos: 
A saudade é um vácuo em seu texto 
Que precisa ser preenchido. 
O ciúme é interrogação em excesso. 
E a coragem de se declarar 
É o caça-palavras profundo... 
A pontuação são os freios de uma relação 
Para não confundir o caminho 
E andar sempre nos trilhos 
Respeitando a sinalização. 
-- Dá-se um tempo— 
22
Encontrar um amor verdadeiro 
É tão difícil quanto redigir um texto perfeito: 
É preciso lapidar como pedra preciosa, 
Ter paciência para consertar os erros 
E saber amar para vencer as dificuldades. 
E nessa busca constante 
As reticências têm papel fundamental: 
Vão lhe ensinar com o tempo 
Que as histórias, mesmo as mais absurdas, 
Guardam no fundo da alma 
O personagem e o enredo dos seus sonhos. 
23
18- Escrever e amar 
Ayra Kelen- 8º 1 
Escrever é demonstrar emoção 
Passando para o papel 
O que está guardado no coração 
Escolhendo palavras certas 
Que transformem seu conhecimento 
Em versos de pura dedicação. 
Escrever é como escolher um namorado, 
Onde tudo acontece suavemente, 
Passando de um simples olhar 
Para sorrisos e canto de estrelas... 
Mas tanto o escrever quanto o amar 
Exigem comprometimento 
Sabedoria e boas intenções. 
Caso contrário, tudo se transforma 
Em simples obrigação. 
24
19- Amor escrito 
Udson-8º 4 
O amor é um parágrafo 
Onde uma história tem seu começo, 
Uma troca de olhares 
Entre palavras desconhecidas. 
Escrever é um jeito de amar. 
Tentar expressar o amor 
Juntando mil palavras em uma só. 
Amor maior não há 
Como esse amor de escrever! 
Ou seria descrever? 
25
20- Escrever ou amar? 
Fillipi- 8º 1 
Escrever é igual amar? 
Amar é como escrever? 
Difícil para os dois lados 
Quando não sabemos palavras 
Para uma história começar. 
Quero aprender escrever 
E também aprender amar 
Navegando em um barquinho 
No mar da ilusão. 
Pensando bem 
Escrever pode ser um jeito de amar. 
E viver um amor 
Como será? 
26
21- Assim deve ser 
Yan Lucas- 8º 4 
O ato de encontrar o amor 
É como beijar uma flor. 
O ato de ser leve como palha 
É usar uma camisa de malha. 
O ato de usar um sapato bonito 
É deslizar em um navio... 
O ato de estar na liderança 
É sempre ter confiança. 
O ato de encontrar um amor 
É como escrever um poema 
Nas páginas da paixão! 
27
22- O mundo o que tem? 
Arthur- 7º 1 
O mundo tem ricos e pobres, 
Muita diferença social. 
O mundo podia ser feliz, 
Mas, às vezes, é muito triste. 
Alguns amam só por amar 
Outros ficam devendo isso. 
E, na maioria dos casos, 
O amor é só por dinheiro. 
Tem países, cidades, estados, 
Casas, avenidas, bairros e ruas. 
E a minha frente tem um quadro 
Matemática: a geometria do mundo... 
Termos algébricos... Multiplicação... 
A me confundir a razão. 
Viro a página... Quero deixar de lado 
As quatro operações. 
Minha cabeça é um amontoado de ideias 
Que chego a ficar perdido. 
Desisto! Estão me vendendo caro 
Um mundo de ilusões! 
28
23- Escolha 
Fernanda Araújo- 8º 3 
Para escolher um namorado 
É preciso atenção e cuidado... 
É como uma escrita 
Se não tiver segurança 
Vai ficar muito ruim. 
Amar e escrever 
Sempre andam de mãos dadas. 
Querem saber por quê? 
Porque é preciso paciência, 
Carinho, dedicação e habilidade. 
29
24- Vida de gato 
Thayme -8º 4 
Anda, anda, anda, para! 
Respira, corre, brinca! 
Cansa, deita, dorme... 
Acorda, come e volta! 
Ah, como eu queria 
Ter essa vida fácil de gato! 
30
25- Amor estranho 
Marcos- 7º 2 
O amor é viver 
E sempre crer 
Que não dá pra esquecer 
A flor que dá prazer... 
Se morre a flor 
Morre com ela o amor. 
Ou será que nunca existiu? 
Dilema, doce dilema! 
Esse amor estrangeiro, 
Vindo de um país distante, 
Que fez morada em meu peito 
E nem me pediu licença... 
31
Um Pouco de Prosa 
1- O menino que pintava quadros 
(Gabriel- 7º 1) 
Oscar, um menino de dez anos, menino de rua, estava passeando com 
seu cachorro Baby, quando encontrou um pote de tinta velha. Começou 
a pintar as paredes da cidade. Suas pinturas eram lindas. 
Um dia, Oscar fez um coração no muro de uma casa onde morava uma 
bela garota chamada Anabelle. Sempre olhava essa menina sem que ela 
percebesse. Era apaixonado por ela. 
Quando Anabelle chegou a casa, ficou entusiasmada e começou 
procurar pelo autor de tão bela obra. O pai dela era um pntor famoso, e 
possuía em casa um vasto material de artes plásticas. 
Depois de muita procura, conseguiu encontrar Oscar. Ficaram amigos. 
Ele sempre frequentava a casa dela. 
Contando com a colaboração do pai, Anabelle deu-lhe tintas e telas para 
que ele pudesse expressar a arte que trazia no coração. 
E Oscar, aproveitando a oportunidade que atravessou seu caminho, cada 
vez mais foi aperfeiçoando seu talento. Passou a vender os quadros que 
fazia em uma feirinha do bairro, assim podia ajudar sua mãe no sustento 
da casa. Deixou de pedir esmolas pelas ruas. 
Sua vida foi mudando, graças a uma amizade, sem preconceito, 
de alguém que acreditou no seu talento. 
32
2- A menina de cabelo embolado 
(Bianca- 7º 1) 
Em uma tarde ensolarada, na cidade que nunca chovia e, que por 
coincidência, chamava-se Solirândia, nasceu na maternidade de um 
pequeno hospital uma garotinha, cujo nome era Maria Cláudia. 
Sua pele era escura, e seu cabelinho todinho enrolado. Era amada por 
toda a família. Era o retrato de uma princesinha. 
Quando ela cresceu e foi para a escola, sofreu muito bullying por causa 
de seu cabelo e da cor de sua pele, mas ela não se importava, ou fingia 
que não ligava. Havia muitas colegas iguais a ela lá na escola, e ela tinha 
muitos amigos bons. Ela tinha um apelido: Mariclau, e adorava ser 
chamada assim. 
Certa vez ela teve que mudar de escola. Seus pais foram transferidos de 
emprego. Era preciso partir para outra cidade, enfrentar outra escola, e 
encarar outro recomeço. Levaria na sua memória todos os momentos 
bons, e os de dificuldades também. 
Nessa nova escola, a vida também foi difícil. Não se livrou das 
brincadeiras de mau gosto por causa do cabelo. Mariclau tinha o dom de 
superar e conquistar as pessoas pelo seu valor e força de menina 
guerreira. O bullying acabou e, mesmo com a lembrança desses 
momentos difíceis, porque isso marca muito, ela cresceu, tornou-se 
psicóloga, e trabalha em um centro de psicologia que ajuda crianças e 
jovens que sofrem com o preconceito. 
33
3- A princesa de Aslan 
Alice- 7º 1 
Era inverno. Ouviu-se um choro. Não era um choro qualquer, era alto, 
era glorioso. Ela havia nascido um alívio para seu povo. Não nasceu do 
homem, não nasceu da mulher. Mas é filha da Terra e do Céu, nasceu 
porque havia um povo desesperado que necessitava de sua presença. 
Seu nome era Rhana. Princesa Rhana. 
Quando nasceu, foi criada pelos tigres Matheus e Ana. Aos cinco anos já 
sabia julgar e liderar. Aos dez anos conheceu seu melhor amigo: Jack. 
Jack Fross. Tinha por ele uma grande paixão. 
Quinta feira, 16, dia da Celebração de Aslan, início da primavera. Lá 
estava ela, com seus longos cabelos brancos, olhos azuis, e lábios cor 
de cereja, vestindo um longo vestido azul. O povo de Aslan curvou-se 
diante dela. Iniciou-se a comemoração na praça da natureza. Com seus 
poderes mágicos, ela fez brotar uma fonte de onde jorravam águas 
cristalinas. E o povo festejou com cantos e danças ao redor do palácio. 
Assim que acabaram as comemorações, ela se recolheu. No seu quarto, 
a olhar pela janela, imaginava o dia em que seu príncipe chegaria para 
que pudessem reinar juntos. Ah, Jack! Lembrou-se do dia em que fez 
quinze anos, e ele a levara para um passeio. Sentaram-se no tapete feito 
de pétalas de rosas que ele mesmo fizera. Ali ele tocara seu rosto, e 
surgiu o primeiro beijo. Ele e ela. Jack e Rhana. Ela chorava pela 
ausência dele, e torcia para que em algum lugar ele sentisse o mesmo 
por ela. 
No dia seguinte, ao acordar, chegou-lhe a notícia de que Laissa, seu 
oposto, havia devastado o campo de Vestíncia, onde eram feitas todas 
as roupas do reino. Vendo aquilo, Rhana ficou chocada; era uma cena 
horrível. Mas Rhana recriou o lugar. Decidiu colocar vigias ao redor de 
Aslan. Fez um muro de força composta por sua energia, o que era 
impenetrável. 
E foi aí que Laissa voltou. Chegou cavalgando em um cavalo de fogo, 
criado por ela. Fingindo não saber que estava as terras de Rhana 
mostrou surpresa: 
- Você aqui, rainha? Que saudades! Não lhe vejo há anos... 
34
Não caio na sua armadilha, Laissa! 
- Ora essa! Não quer me receber? Pensei eu quisesse saber do seu 
amigo! 
-O que você fez dessa vez? 
-Lembra-se dele? Pois é, agora é meu namorado! 
E Laissa se foi... Rhana entrou em fraqueza, seu campo de força se 
quebrou. Ele, Jack, colaborando com sua inimiga. Impossível! 
Assim que o dia amanheceu, chamou Alex, o jovem soldado de sua 
confiança. Pediu-lhe que tomasse conta do reino. Aproximou- se dele, 
encostou o seu corpo no corpo dele, transferindo sua energia a ele. Era a 
primeira vez que alguém a tocava daquele jeito. 
Rhana partiria sozinha, porém, Matheus pediu para acompanhá-la. Assim 
foi feito. Após horas cavalgando, chegaram a um castelo de plantas 
venenosas. Entraram em um grande salão, onde estavam deitados 
Laissa e Jack Fross. 
Matheus estava do lado dela, o que lhe deu confiança. Rhana se 
fortaleceu. Laissa revestiu-se de um vermelho, e seus olhos ardiam de 
raiva. As duas já haviam se confrontado quando crianças. Mas, agora, 
aos dezoito anos, Rhana estava preparada. 
-Eis minha proposta, Rhana, se você conseguir convencer Jack, ele é 
seu. Caso contrário, você é minha, e morre! 
-Eu aceito! Eu morreria por ele quantas vezes necessitasse! 
Seguiu até ele, e percebeu que ele estava sob controle mágico, e ela 
estava sem energia. 
-Jack! Sou eu, Rhana, sua melhor amiga! Lembra-se de mim? Nós nos 
beijamos! 
-A única Rhana que eu conheço é a que eu nunca esqueci. E jamais 
esquecerei! 
-Ele não me esqueceu! 
Laissa, com raiva, enquanto os dois se abraçavam, pegou toda sua 
energia maléfica e criou um raio, capaz de matar Rhana e ela. Matheus 
35
entrou na frente, e caiu sem vida. O castelo começou a desmoronar, e 
Laissa foi atingida mortalmente. 
Jack, ainda fraco, arrastou Rhana para fora do castelo, montaram os 
cavalos e foram para casa, no reino de Aslan. 
Com o tempo, Rhana recuperou sua energia. Ela e Jack se casaram, 
tiveram uma linda filha: a princesa Melissa. Hoje a paz, a justiça e a 
felicidade reinam em Aslan, graças à coragem de Rhana. 
36

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Produções de alunos da Escola Municipal de Timóteo

  • 1. Escola Municipal de Timóteo Dez/2014
  • 2. (...) aprender a ler e escrever já não é, pois, memorizar sílabas, palavras ou frases, mas refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e sobre o profundo significado da linguagem. (...) Paulo Freire PREFÁCIO Prefácio de um livro? Parecia simples, afinal seria só um prefácio, mas como começar? A responsabilidade era grande, afinal o livro é um compilado de produções textuais de amados alunos, que soltaram as “Asas de seus Corações” e nos levaram a alçar vôo com os mais sensíveis e delicados versos, com as mais emocionantes histórias de vidas. Vidas estas que habitam este planeta há pouco tempo, porém já ricas de experiências, repletas de histórias e sentimentos diversos, pedaços de alegrias e tristezas, enfim, tudo o que compõe o nosso existir. Sabemos que escrever pode ser uma tarefa muito árdua, principalmente para adolescentes. Falar de nós mesmos, de nossa história, de nossas emoções, também não é tarefa fácil, afinal estamos nos expondo, abrindo nosso mundo ao leitor. Mas o que encontramos nesta obra são pérolas raras, produções corajosas, honestas e sensíveis. E é por isso que vale a pena penetrar nessa pequena mostra do universo de nossos jovens alunos do 7º e 8º ano, que inspirados por uma grande mestra e também escritora, a professora Fátima Leandro, puderam nos brindar com está delicada produção. Não poderíamos deixar de parabenizar a todos os alunos e alunas que aceitaram este desafio, obviamente que não poderíamos publicar todos os textos, foi difícil, mas tivemos que selecionar alguns. O importante é que todos aprenderam e perceberam que leitura e escrita são indissociáveis e que escrever nos envolve por inteiro e é uma experiência única e pessoal. Nossos agradecimentos especiais à professora Fátima Leandro, nossa escola se orgulha muito de todos vocês! Márcia Lessa Nunes Diretora da Escola Municipal de Timóteo Timóteo – 26/11/2014
  • 3. Queridos Alunos , Quando nasci Um anjo esperto Olhou-me bem de perto E disse: __ Vai, Fátima, ser na vida Um professor! E esse anjo, com o tempo, ensinou-me Garimpar sonhos Colher raios de Sol Viajar na garupa do vento E conversar com as estrelas. Brincando no arco-íris em segredo, Revelou-me, que, um dia, A minha morada seria No jardim da poesia, Colhendo sonhos adolescentes Ao lado de jovens poetas Na Escola Municipal! Beijos! Fátima Leandro
  • 4. Sumário Autobiografia: Juliana 1 Autobiografia: Danilo 2 Autobiografia: Raquel 3 Autobiografia: Jennifer 4 Autobiografia: Franciely 5 Poema: Antônio Dias 6 Poema: Minha Cidadezinha 7 Poema: Cidade de Pássaros 8 Poema: Amor 9 Poema: Ironia 10 Poema: Saudades 11 Poema: Como passar o tempo 13 Poema: As cores da Infância 14 Poema: Pensamentos 15 Poema: Aniversariar 16 Poema: Criancices 17 Poema: Crescer 18 Poema: Palavras... Palavras... 19 Poema: Poesia e sonho 20 Poema: Infância 21 Poema: Escrevendo o amor 22 Poema: Escrever e amar 24 Poema: Amor Escrito 25 Poema: Escrever ou amar? 26 Poema: Assim deve ser 27 Poema: O mundo o que tem? 28 Poema: Escolha 29 Poema: Vida de gato 30 Poema: Amor estranho 31 Prosa: O menino que pintava quadros 32 Prosa: A menina de cabelo embolado 33 Prosa: A princesa de Aslan 34
  • 5. Autobiografia 1- Meu nome é Juliana Araújo Oliveira. Minha mãe se chama Júlia Custódia de Araújo. Quando eu nasci, minha mãe biológica não tinha condições de cuidar de mim, então ela me deixou no hospital. Todos meus parentes falam que minha mãe era uma mulher que levava uma vida nada condizente com os padrões morais exigidos pela sociedade. Eu não me importo com isso. Mas Deus é muito bom, e ele enviou a dona Júlia para cuidar de mim. Nasci no dia 04/08/2000. Moramos em Nilópolis, Rio de Janeiro, até meus cinco anos. Em 2005, eu sofri um acidente e perdi meus pais e meu primo. Após o acidente, eu fui levada ao hospital e foi constatado que eu não tinha capacidade de voltar a andar, mas para Deus nada é impossível, e eu trago em mim a esperança de ver minhas pernas se movimentarem. Tenho o sonho de conhecer meus irmãos verdadeiros, e minha mãe biológica, mas fiquei sabendo que ela faleceu. Ela me deu a luz com vinte anos. Minhas tias falam que eu sou parecida com ela. Na verdade, a vida é muito estranha, e tem horas que prefiro não pensar em nada. Apenas deixar acontecer... 1
  • 6. Autobiografia 2- Meu nome é Danilo Bento dos Santos, tenho treze anos, e nasci em Timóteo/MG. Sou filho de Reginaldo Lacerda dos Santos e de Maria Tereza Bento de Souza. Minha história é de uma vida comum como a de tantos garotos da minha idade. Apenas algumas brincadeiras do destino: assim que eu saí do hospital Vital Brazil, meus pais me registraram. Após esse registro, por ironia do destino, meu pai sumiu. Nunca mais ouvi falar dele. Coisa que dói de vez em quando. Há algumas semanas, no mês florido de setembro, houve relatos de que ele tinha morrido. Nenhuma confirmação, coisas de ouvi falar. Cresci na casa de meus avós com minha mãe e meus irmãos. Minha mãe sempre trabalhou muito, por isso foram meus avós quem me criaram. Foi difícil, mas Deus fez com que se tornasse possível. Em 2009, minha mãe se casou. Hoje nós moramos na casa do meu padrasto. Sou feliz com a vida que eu tenho. 2
  • 7. Autobiografia 3- Meu nome é Raquel Ramos dos Santos. Sou filha de Maria Ramos dos Santos e de Luciano Pereira dos Santos. Tenho duas irmãs: Samara Ramos dos Santos, a mais velha, e Gleice Ramos dos Santos, a do meio. Nasci dia 23 de abril de 2001, no hospital Vital Brazil, em Timóteo, Minas Gerais. Atualmente curso o oitavo ano na Escola Municipal de Timóteo. Minha mãe diz que eu sou um milagre porque, durante a minha gestação, ela passou muito mal, e vivia no hospital tomando soro. Foi uma gravidez de risco. Ela fala que foi a gravidez mais sofrida que ela teve. Diante de toda essa preocupação com a minha vida e com a dela, ela fez uma oração para Deus dizendo: “Deus, se minha filha nascer com saúde perfeita, eu darei a ela um nome bíblico, e ela vai louvar seu Santo Nome”. O meu parto foi tranquilo, nasci gordinha, com saúde para dar e vender. A recuperação da minha mãe também foi rápida. E, hoje, graças a Deus, estou aqui e agradeço todos os dias por isso. Sou uma garota feliz e sonho com um futuro bom para mim e para a humanidade, apesar de não saber ainda qual profissão quero ter. De uma coisa tenho certeza: quero levar comigo, no fundo de minha alma, todos os ensinamentos e as palavras de incentivo que me ajudam crescer e que me fazem acreditar que devemos lutar sempre e nunca desistir dos nossos sonhos. 3
  • 8. Autobiografia 4- Eu sou Jennifer Goularte, tenho 13 anos, e sou estudante do oitavo ano da Escola Municipal de Timóteo. Nasci no dia 4 de abril, às 13h20min. Nasci com muitos furúnculos nas costas e um amassadinho na testa (erro da mulher que fez o parto). Ainda guardo essa marquinha até hoje. Não sei se a explicação dos furúnculos está no fato da minha mãe, dias antes do parto, ter comido carne de animal com olhos e ovos de codorna. Sei lá. É cada história... Só sei que essas delícias não me fizeram bem. Quando completei três anos, tive hemorragia abdominal por causa da ingestão de queijo derretido no café, que meu avô me deu. O queijo derreteu as paredes do meu intestino causando a hemorragia. Aos nove anos, tive uma infecção estomacal e, para completar, uma pneumonia que quase me levou à morte. É mole? Isso aconteceu na semana do Dia dos Pais. Foi na época em que Rodrigo Faro dançou como Justin Bieber. Como sei disso? Eu fugi para o quarto do meu vizinho no hospital, e lá tinha televisão. Não pensem que as tragédias de minha vida acabaram por aí. Aos quase treze anos fui atropelada por uma brasília. Vish! Até coço a cabeça... Para completar, eu sou apaixonada por cavalos. Cheguei a possuir uma égua. Sabem o que aconteceu? Infelizmente ela sofreu um acidente e quebrou o pescoço. Mas a minha vida não é feita só de tempestades. Tenho momentos felizes e muitos sonhos. No futuro penso ser veterinária. Amo bichos, eles me encantam. Adoro esportes radicais, adoro livros. Atualmente estou lendo um livro de filosofia e outro de religião. Minhas músicas preferidas são as clássicas, a M.P.B., e aquelas que trazem histórias bonitas em suas letras. Sou um pouco reservada, gosto de ficar no meu canto, meditando e mergulhando nos meus pensamentos adolescentes. 4
  • 9. Autobiografia 5- Sou Franciely Martins de Oliveira. Nasci no dia 19 de setembro de 2000, na cidade mineira chamada Timóteo. Sou filha de Irene Martins Marques e de Francisco Targino de Oliveira. Meu pai sempre trabalhou muito, ele e minha mãe só se viam quando ele chegava a nossa casa à noite. Ambos tinham de trabalhar. Por isso, cresci em creches, com pessoas estranhas tomando conta de mim. Nunca tive moradia fixa, sempre estava mudando de casa. Isso tinha um lado positivo, pois estava sempre fazendo novos amigos. Aos três anos, as pessoas me perguntavam o que eu queria ser quando crescesse. Eu respondia: “princesa”. Aos dez anos, a clássica pergunta de novo. E a resposta? “Professora”. Como todo mundo, tenho sonhos, tive perdas como o falecimento da minha tia que cuidou de mim por três anos; gosto e desgosto de muitas coisas. A matemática não é o meu forte. Gosto mesmo é de português. Tenho muito interesse por línguas, principalmente, espanhol. A vontade de aprender espanhol foi tanta que eu “corri atrás” e aprendi sozinha mesmo, com ajuda dos livros. Hoje, com os meus catorze anos, meus pais confiam em mim tanto que acham que já tenho maturidade suficiente para ficar em casa, deixando-me na responsabilidade de cuidar de mim, da casa, e do meu irmão mais novo. Ah, aquela clássica pergunta do que serei quando crescer ainda é feita. Bom... Quem é que sabe? Ainda não sei. 5
  • 10. POEMAS DIVERSOS 1- Antônio Dias (Rhuan) 7º 1 Antônio Dias, uma cidade pequenininha, Cidade de poucos habitantes Ela está no meu coração Por isso eu a amo de montão Oh, Antônio Dias, tão pequenina, Todos os vizinhos se conhecem Lá todos pescam e nadam no rio Ai, quem me dera se eu morasse lá! Uma cidade sem preconceito O amor lá nem se compara E a amizade é constante Eu gostaria de ficar lá todos os dias Eu amo muito essa Antônio Dias! Não tão conhecida por ser pequenina... 6
  • 11. 2- Minha cidadezinha Rayssa - 7º 3 Minha cidadezinha É bem bonitinha As casas arrumadinhas E as flores bem rosadinhas Sem trânsito e sem barulho Tudo muito calminho O jardim dessa cidade Quem cuida é o Joãozinho Todos os sábados as crianças Brincam de pega-pega E os adolescentes Namoram na janela Domingo de manhã É dia de almoço com a família À noite todos da cidade Vão pra praça rezar missa. 7
  • 12. 4- Cidade de pássaros Ana Clara-7º 3 Uma cidade de aconchego Onde pássaros vivem por lá Com suas cores e cantos Encantando o meu viver E as flores... Quanta beleza! Enfeitando a cidade inteira Rosas, margaridas, orquídeas... Como Deus faz coisas incríveis! Como eu queria morar lá... Ouvir a sinfonia dos pássaros Ficar até ao anoitecer Ouvindo o conselho das estrelas 8
  • 13. 5- Amor Jaiza - 8º 4 Encontrar um amor é como escrever um texto Esperar inspiração é como esperar a pessoa certa O primeiro parágrafo é o início do namoro Quando tudo é confuso e maravilhoso. O meio do texto sempre tem uma crise Como todo relacionamento O fim do texto é o fim do namoro Ou o fim de uma fase ou de uma frase Que permite recomeçar uma nova escrita. 9
  • 14. 6- Ironia Jhenifer-7º 1 Elize gosta de borboletas Maísa prefere hamsters Fernando adora cães Camila gosta de gatos Daniel admira peixes no aquário Alisson não gosta de bichos. Elize tornou-se professora Maísa virou médica Fernando, um grande policial. Camila, engenheira. Daniel é um empresário de sucesso Alisson é fundador de uma ONG Para animais abandonados. 10
  • 15. 7- Saudades Grazielle Barros-8º 3 Olho e vejo o tempo que passou E a saudade vem e aperta o coração Quando me lembro Dos tempos de criança Saudades de brincar de casinha Eu era mamãe, as primas eram minhas filhinhas. Assim o tempo caminhava Sem nuvens de preocupação Saudades de ir pra escolinha Brincar no parquinho Com meus amiguinhos Sob os olhares da tia Saudades de entrar na mata E de pisar no formigueiro Chorar o dia inteiro, de pés inchados, Mesmo assim querer voltar à mata 11
  • 16. Saudades de brincar de futebol Sempre ganhando por ser a maior Arrancando a tampa do dedão E fazendo parte do time campeão Um dia vai E o outro vem E a vida vai passando E as pessoas se afastando Agora o que me restam são só lembranças Da minha querida infância Doces tempos de criança Lugar de sonhos, cores e inocência. 12
  • 17. 8- Com o passar do tempo Jenifer Goularte -8º 2 Recordo ainda... E nada mais me importa Aqueles dias de uma luz tão mansa Que me deixaram sempre na lembrança Todos os meus brinquedos de criança Às vezes me lembro De como inocente eu era Eu queria voltar no tempo Para ter essa inocência bela Era tão bom brincar na areia E falar coisas sem pensar Eu queria ter um dia Para apenas retornar Os pensamentos de criança Contém muita fantasia Mas com o passar o tempo A gente só tem filosofia Quando se é criança A gente só tem esperança Mas com o caminhar da vida Só tem desespero por dentro. 13
  • 18. 9- As cores da infância Izadora S. Ferreira Ainda hoje me lembro Dos dias frios e suaves, Da chuva comprida dos sábados Que acompanhavam meu sorriso Estampado na pequena varandinha... Lembro-me também Das flores sorridentes Das nuvens dançarinas Esvoaçantes como véu de noiva. Vejo como se fosse agora As expressões desenhadas nos rostos Da correria do dia a dia... E lá estava eu! Voando no alto das estrelas E dialogando com o vento. Mas esse vento, com tanta agilidade, Encarregou-se de afastar de mim, De maneira impiedosa, A doçura e a ternura que jamais irão voltar. 14
  • 19. 10- Pensamentos Íris Vieira- 8º 2 Recordo-me com saudades Minha vida de criança Tão livre para pensar o que quisesse Pois era pessoinha inocente Como eram doces os brinquedos Nas tardes de folguedos Correndo atrás de borboletas Que voaram com o tempo Sinto falta das bonecas Que preenchiam minha vida Que me enchiam de sonhos E me contavam histórias Sinto falta da infância Sei que não posso voltar no tempo E para consolar o meu peito Guardei dentro de mim a criança. 15
  • 20. 11-Aniversariar Sabrina-7º 3 No aniversário se comemora Mais um ano que vira história Um ano que você viveu Um ano que você experimentou. Não pense na velhice que está chegando Nem no oxigênio que está gastando E sim no amor que compartilhou E nos ensinamentos que acumulou Esqueça as tragédias que vivenciou E o tempo de sofrimento... Pense no que vai marcar no calendário: Dias de luz, esperança e recomeço! 16
  • 21. 12- Criancices Sabrina – 7º 03 Ser criança É não perder a esperança É ser inocente E acreditar na fada do dente E quando chegar o Natal Escrever para Papai Noel Uma cartinha caprichada Pedindo um brinquedo ou um anel É sentir- se nas nuvens Ao ver a Branca de Neve Debruçar-se na janela Sonhando ser Cinderela. Queria ser novamente Aquela menina inocente Que esperava a Fada do Dente Sob as estrelas do céu. 17
  • 22. 13- Crescer Thalyta- 8º 2 Olhando agora o mundo em que vivo Com um pouco mais de maturidade Percebo quão bobo era o meu desejo De querer crescer rapidamente... Descobri tanta maldade e falsidade Que encobre o mundo dos adultos. Eu que achava que o faz de conta Era coisa de criança Vejo que esse é o universo das pessoas. Como disse o poeta, é vasto o mundo E não é fácil nele viver. E como é a lei da vida Já que tive que crescer Peço a Deus sabedoria para menos sofrer. 18
  • 23. 14- Palavras... Palavras... Ana Beatriz- 7º 3 Palavras são a base da comunicação Mas evite dizer bobeiras Desperdiçar preciosidades Com uma enxurrada de asneiras. Tem pessoas que atiram palavras ao vento Como pedras de atiradeira Não sabem que se mal faladas Podem abrir feridas eternas. Palavras têm poder De um mundo transformar E para outro universo nos levar... Com elas podemos até voar... Aqueles que têm imaginação E sabem brincar com palavras Tornam seu canto suave E mais feliz seu coração. 19
  • 24. 15- Poesia e sonho Mauro-7º 3 Numa cidadezinha qualquer Vejo um sol amarelo Duas casas e uma igreja Que parece um castelo. Quando a chuva bate Loucamente no telhado Logo imagino uma orquestra Fazendo festa no céu. Sol e lua, amor e magia São só restos de poesia Vagando livres no ar E levando a paz aonde vão... E as janelas exibem os rostos Das mulheres da cidade, Tricotando e fofocando Dia e noite, noite e dia. E quando menos se espera Lá vem Deus, todo sorridente, Vigiar meu sono e meu sonho No meu quarto de luar... E assim eu vou embora (Não para Pasárgada) Porque poesia e sonho Eu encontro em qualquer lugar! 20
  • 25. 16- Infância Yasmin Freitas-7º 2 Como queria voltar no tempo De quando eu era criança! Ter nas mãos aquele dia Em que ganhei minha primeira boneca! Era bom acreditar Que quem deixava presentes Ao pé da árvore de Natal Era o Papai Noel... E quando eu colocava o dente Debaixo do travesseiro A moeda que ficava lá Era da Fada do Dente. Na infância tudo é magia Um mundo de conto de fadas. Por que não criaram a máquina do tempo Para eu buscar os meus sonhos? 21
  • 26. 17- Escrevendo o amor Júlio César - 8º 4 Encontrar um amor é parecido com escrever: No primeiro momento tudo parece perfeito, Nada de ruim poderá acontecer. Mas, fazendo uma revisão, Começam aparecer os defeitos. Vejamos: A saudade é um vácuo em seu texto Que precisa ser preenchido. O ciúme é interrogação em excesso. E a coragem de se declarar É o caça-palavras profundo... A pontuação são os freios de uma relação Para não confundir o caminho E andar sempre nos trilhos Respeitando a sinalização. -- Dá-se um tempo— 22
  • 27. Encontrar um amor verdadeiro É tão difícil quanto redigir um texto perfeito: É preciso lapidar como pedra preciosa, Ter paciência para consertar os erros E saber amar para vencer as dificuldades. E nessa busca constante As reticências têm papel fundamental: Vão lhe ensinar com o tempo Que as histórias, mesmo as mais absurdas, Guardam no fundo da alma O personagem e o enredo dos seus sonhos. 23
  • 28. 18- Escrever e amar Ayra Kelen- 8º 1 Escrever é demonstrar emoção Passando para o papel O que está guardado no coração Escolhendo palavras certas Que transformem seu conhecimento Em versos de pura dedicação. Escrever é como escolher um namorado, Onde tudo acontece suavemente, Passando de um simples olhar Para sorrisos e canto de estrelas... Mas tanto o escrever quanto o amar Exigem comprometimento Sabedoria e boas intenções. Caso contrário, tudo se transforma Em simples obrigação. 24
  • 29. 19- Amor escrito Udson-8º 4 O amor é um parágrafo Onde uma história tem seu começo, Uma troca de olhares Entre palavras desconhecidas. Escrever é um jeito de amar. Tentar expressar o amor Juntando mil palavras em uma só. Amor maior não há Como esse amor de escrever! Ou seria descrever? 25
  • 30. 20- Escrever ou amar? Fillipi- 8º 1 Escrever é igual amar? Amar é como escrever? Difícil para os dois lados Quando não sabemos palavras Para uma história começar. Quero aprender escrever E também aprender amar Navegando em um barquinho No mar da ilusão. Pensando bem Escrever pode ser um jeito de amar. E viver um amor Como será? 26
  • 31. 21- Assim deve ser Yan Lucas- 8º 4 O ato de encontrar o amor É como beijar uma flor. O ato de ser leve como palha É usar uma camisa de malha. O ato de usar um sapato bonito É deslizar em um navio... O ato de estar na liderança É sempre ter confiança. O ato de encontrar um amor É como escrever um poema Nas páginas da paixão! 27
  • 32. 22- O mundo o que tem? Arthur- 7º 1 O mundo tem ricos e pobres, Muita diferença social. O mundo podia ser feliz, Mas, às vezes, é muito triste. Alguns amam só por amar Outros ficam devendo isso. E, na maioria dos casos, O amor é só por dinheiro. Tem países, cidades, estados, Casas, avenidas, bairros e ruas. E a minha frente tem um quadro Matemática: a geometria do mundo... Termos algébricos... Multiplicação... A me confundir a razão. Viro a página... Quero deixar de lado As quatro operações. Minha cabeça é um amontoado de ideias Que chego a ficar perdido. Desisto! Estão me vendendo caro Um mundo de ilusões! 28
  • 33. 23- Escolha Fernanda Araújo- 8º 3 Para escolher um namorado É preciso atenção e cuidado... É como uma escrita Se não tiver segurança Vai ficar muito ruim. Amar e escrever Sempre andam de mãos dadas. Querem saber por quê? Porque é preciso paciência, Carinho, dedicação e habilidade. 29
  • 34. 24- Vida de gato Thayme -8º 4 Anda, anda, anda, para! Respira, corre, brinca! Cansa, deita, dorme... Acorda, come e volta! Ah, como eu queria Ter essa vida fácil de gato! 30
  • 35. 25- Amor estranho Marcos- 7º 2 O amor é viver E sempre crer Que não dá pra esquecer A flor que dá prazer... Se morre a flor Morre com ela o amor. Ou será que nunca existiu? Dilema, doce dilema! Esse amor estrangeiro, Vindo de um país distante, Que fez morada em meu peito E nem me pediu licença... 31
  • 36. Um Pouco de Prosa 1- O menino que pintava quadros (Gabriel- 7º 1) Oscar, um menino de dez anos, menino de rua, estava passeando com seu cachorro Baby, quando encontrou um pote de tinta velha. Começou a pintar as paredes da cidade. Suas pinturas eram lindas. Um dia, Oscar fez um coração no muro de uma casa onde morava uma bela garota chamada Anabelle. Sempre olhava essa menina sem que ela percebesse. Era apaixonado por ela. Quando Anabelle chegou a casa, ficou entusiasmada e começou procurar pelo autor de tão bela obra. O pai dela era um pntor famoso, e possuía em casa um vasto material de artes plásticas. Depois de muita procura, conseguiu encontrar Oscar. Ficaram amigos. Ele sempre frequentava a casa dela. Contando com a colaboração do pai, Anabelle deu-lhe tintas e telas para que ele pudesse expressar a arte que trazia no coração. E Oscar, aproveitando a oportunidade que atravessou seu caminho, cada vez mais foi aperfeiçoando seu talento. Passou a vender os quadros que fazia em uma feirinha do bairro, assim podia ajudar sua mãe no sustento da casa. Deixou de pedir esmolas pelas ruas. Sua vida foi mudando, graças a uma amizade, sem preconceito, de alguém que acreditou no seu talento. 32
  • 37. 2- A menina de cabelo embolado (Bianca- 7º 1) Em uma tarde ensolarada, na cidade que nunca chovia e, que por coincidência, chamava-se Solirândia, nasceu na maternidade de um pequeno hospital uma garotinha, cujo nome era Maria Cláudia. Sua pele era escura, e seu cabelinho todinho enrolado. Era amada por toda a família. Era o retrato de uma princesinha. Quando ela cresceu e foi para a escola, sofreu muito bullying por causa de seu cabelo e da cor de sua pele, mas ela não se importava, ou fingia que não ligava. Havia muitas colegas iguais a ela lá na escola, e ela tinha muitos amigos bons. Ela tinha um apelido: Mariclau, e adorava ser chamada assim. Certa vez ela teve que mudar de escola. Seus pais foram transferidos de emprego. Era preciso partir para outra cidade, enfrentar outra escola, e encarar outro recomeço. Levaria na sua memória todos os momentos bons, e os de dificuldades também. Nessa nova escola, a vida também foi difícil. Não se livrou das brincadeiras de mau gosto por causa do cabelo. Mariclau tinha o dom de superar e conquistar as pessoas pelo seu valor e força de menina guerreira. O bullying acabou e, mesmo com a lembrança desses momentos difíceis, porque isso marca muito, ela cresceu, tornou-se psicóloga, e trabalha em um centro de psicologia que ajuda crianças e jovens que sofrem com o preconceito. 33
  • 38. 3- A princesa de Aslan Alice- 7º 1 Era inverno. Ouviu-se um choro. Não era um choro qualquer, era alto, era glorioso. Ela havia nascido um alívio para seu povo. Não nasceu do homem, não nasceu da mulher. Mas é filha da Terra e do Céu, nasceu porque havia um povo desesperado que necessitava de sua presença. Seu nome era Rhana. Princesa Rhana. Quando nasceu, foi criada pelos tigres Matheus e Ana. Aos cinco anos já sabia julgar e liderar. Aos dez anos conheceu seu melhor amigo: Jack. Jack Fross. Tinha por ele uma grande paixão. Quinta feira, 16, dia da Celebração de Aslan, início da primavera. Lá estava ela, com seus longos cabelos brancos, olhos azuis, e lábios cor de cereja, vestindo um longo vestido azul. O povo de Aslan curvou-se diante dela. Iniciou-se a comemoração na praça da natureza. Com seus poderes mágicos, ela fez brotar uma fonte de onde jorravam águas cristalinas. E o povo festejou com cantos e danças ao redor do palácio. Assim que acabaram as comemorações, ela se recolheu. No seu quarto, a olhar pela janela, imaginava o dia em que seu príncipe chegaria para que pudessem reinar juntos. Ah, Jack! Lembrou-se do dia em que fez quinze anos, e ele a levara para um passeio. Sentaram-se no tapete feito de pétalas de rosas que ele mesmo fizera. Ali ele tocara seu rosto, e surgiu o primeiro beijo. Ele e ela. Jack e Rhana. Ela chorava pela ausência dele, e torcia para que em algum lugar ele sentisse o mesmo por ela. No dia seguinte, ao acordar, chegou-lhe a notícia de que Laissa, seu oposto, havia devastado o campo de Vestíncia, onde eram feitas todas as roupas do reino. Vendo aquilo, Rhana ficou chocada; era uma cena horrível. Mas Rhana recriou o lugar. Decidiu colocar vigias ao redor de Aslan. Fez um muro de força composta por sua energia, o que era impenetrável. E foi aí que Laissa voltou. Chegou cavalgando em um cavalo de fogo, criado por ela. Fingindo não saber que estava as terras de Rhana mostrou surpresa: - Você aqui, rainha? Que saudades! Não lhe vejo há anos... 34
  • 39. Não caio na sua armadilha, Laissa! - Ora essa! Não quer me receber? Pensei eu quisesse saber do seu amigo! -O que você fez dessa vez? -Lembra-se dele? Pois é, agora é meu namorado! E Laissa se foi... Rhana entrou em fraqueza, seu campo de força se quebrou. Ele, Jack, colaborando com sua inimiga. Impossível! Assim que o dia amanheceu, chamou Alex, o jovem soldado de sua confiança. Pediu-lhe que tomasse conta do reino. Aproximou- se dele, encostou o seu corpo no corpo dele, transferindo sua energia a ele. Era a primeira vez que alguém a tocava daquele jeito. Rhana partiria sozinha, porém, Matheus pediu para acompanhá-la. Assim foi feito. Após horas cavalgando, chegaram a um castelo de plantas venenosas. Entraram em um grande salão, onde estavam deitados Laissa e Jack Fross. Matheus estava do lado dela, o que lhe deu confiança. Rhana se fortaleceu. Laissa revestiu-se de um vermelho, e seus olhos ardiam de raiva. As duas já haviam se confrontado quando crianças. Mas, agora, aos dezoito anos, Rhana estava preparada. -Eis minha proposta, Rhana, se você conseguir convencer Jack, ele é seu. Caso contrário, você é minha, e morre! -Eu aceito! Eu morreria por ele quantas vezes necessitasse! Seguiu até ele, e percebeu que ele estava sob controle mágico, e ela estava sem energia. -Jack! Sou eu, Rhana, sua melhor amiga! Lembra-se de mim? Nós nos beijamos! -A única Rhana que eu conheço é a que eu nunca esqueci. E jamais esquecerei! -Ele não me esqueceu! Laissa, com raiva, enquanto os dois se abraçavam, pegou toda sua energia maléfica e criou um raio, capaz de matar Rhana e ela. Matheus 35
  • 40. entrou na frente, e caiu sem vida. O castelo começou a desmoronar, e Laissa foi atingida mortalmente. Jack, ainda fraco, arrastou Rhana para fora do castelo, montaram os cavalos e foram para casa, no reino de Aslan. Com o tempo, Rhana recuperou sua energia. Ela e Jack se casaram, tiveram uma linda filha: a princesa Melissa. Hoje a paz, a justiça e a felicidade reinam em Aslan, graças à coragem de Rhana. 36