SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
PHD2537
Água em Ambientes Urbanos
Bacias de Detenção “Piscinões”
e
Resíduos Sólidos: Problemas e soluções
Professor Kamel Zahed Filho
André Jemengovac..................................................3631591
Gilberto Ciola da Silva............................................4848802
Lendro Vieira Rodrigues.........................................3633422
Luís Henrique Mokodsi...........................................3163363
DRENAGEM URBANA
INTRODUÇÃO:
O ciclo hidrológico sofre fortes alterações nas áreas urbanas devido, principalmente,
à alteração da superfície e a canalização do escoamento, aumento de poluição devido à
contaminação do ar,
das superfícies urbanas e do material sólido disposto pela população. Esse processo
apresenta grave impacto nos países em desenvolvimento, onde a urbanização e as obras de
drenagem são realizadas de formas totalmente insustentáveis, abandonadas pelos países
desenvolvidos já há trinta anos.
Aqui são apresentados os principais impactos de quantidade e de qualidade
produzidos na drenagem, as medidas de controle atuais, as medidas sustentáveis a serem
perseguido no país e por um Plano Diretor de Drenagem Urbana, mecanismo de
implementação das medidas sustentáveis na drenagem.
BACIAS DE DETENÇÃO
• Bacia de detenção/amortecimento - bacia destinada ao armazenamento d’água e
amortecimento das vazões nos picos de cheias.
As bacias de detenção são aquelas que permanecem secas na maior parte do tempo,
recebendo aporte de águas apenas nos dias de chuva. Dessa forma, se a região sofre uma ou
duas inundações por ano, a praça (se a bacia for implantada numa praça) ou outra área
destinada também ficará inundada apenas uma ou duas vezes por ano.
As bacias de detenção podem ser aproveitadas para atividades de lazer, através da
implantação de quadras esportivas e canchas de skate, por exemplo. Estas bacias podem ser
do tipo aberta ou subterrânea.
BACIA DE DETENÇÃO ABERTA
No caso de bacias abertas, utilizam-se taludes laterais suaves, de forma a evitar
possíveis acidentes, cobertos por grama ou construídos na forma de arquibancadas ou
rampas lisas. A manutenção das bacias de detenção abertas é mais rápida e econômica, pois
o acesso é livre e os equipamentos necessários são facilmente obtidos.
BACIA DE DETENÇÃO SUBTERRÂNEA
Para as bacias de detenção subterrâneas, os projetos prevêem, em geral, a
construção de praças e áreas de lazer sobre a laje superior do reservatório de concreto.
A dificuldade de acesso e a necessidade de equipamentos mais robustos são fatores
que devem ser detalhadamente avaliados na consideração da implantação de bacias
subterrâneas ou fechadas, além do custo da obra em si, que é, em média de 3 a 5 vezes mais
alto que o de bacias abertas.
A freqüência de manutenção pode ser menor, uma vez que não existe uso de lazer
dentro da bacia, no entanto deve haver inspeções periódicas para garantir a desobstrução
das estruturas de entrada e saída, que podem ficar entupidas por sedimentos e lixo,
principalmente no caso de haver bombeamento dos efluentes.
IMPACTOS DO DESENVOLVIMENTO URBANO NA DRENAGEM:
A urbanização produz grande impermeabilização do solo. Esta relação pode ser
obtida relacionando a área impermeável (Ai) e a densidade habitacional (Dh), AI (em %) =
0,489 Dh para Dh120 hab/hectare e constante para valores superiores. Equação obtida com
base em dados de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.
A vazão máxima de uma bacia urbana aumenta com as áreas impermeáveis e com a
canalização do escoamento.
A vazão máxima unitária (1mm de precipitação) pode ser estimada com base na AI
através de (dados de 12 bacias brasileiras), onde Qp é obtido em m3 /s e A, área da bacia
em km2.
Pode-se observar dessas equações que o aumento da vazão máxima depende da
impermeabilização do solo e da ocupação da bacia pela população. O aumento relativo
pode ser superior a seis vezes com a relação à situação de pré-desenvolvimento. Este
aumento ocorre em detrimento da redução da evapotranspiração e do escoamento
subterrâneo e da redução do tempo de concentração da bacia.
O impacto sobre a qualidade da água é resultado do seguinte:
(a) Poluição existente no ar que se precipita junto com a água;
(b) Lavagem das superfícies urbanas contaminadas com diferentes componentes
orgânicos e metais;
(c) resíduos sólidos representados por sedimentos erodidos pelo aumento da vazão
(velocidade do escoamento) e lixo urbano depositado ou transportado para a drenagem;
(d) esgoto cloacal que não é coletado e escoa através da drenagem. A carga de
contaminação dos três primeiros itens pode ser superior à carga resultante do esgoto cloacal
sem tratamento. Deve-se considerar de 90% da carga do escoamento pluvial ocorre na fase
inicial da precipitação (primeiros 25 mm).
Em Curitiba, na bacia do rio Belém (42 km2) que drena o centro da cidade, com cerca
de 60% de áreas impermeáveis mostrou um aumento de seis vezes na vazão média de
inundação com relação às suas condições rurais.
DESENVOLVIMENTO URBANO
O grande desenvolvimento urbano no Brasil ocorreu no final dos anos 1960 até o
final dos anos 1990, quando o país passou de 55 % de população urbana para 76 % (5). Esta
concentração de população ocorreu principalmente em grandes metrópoles com aumento da
poluição e da freqüência das inundações em função da impermeabilização e da canalização.
Nos últimos anos, o aumento da população urbana ocorre principalmente na
periferia das metrópoles, ocupando áreas de mananciais e de risco de inundação e de
escorregamento. Este processo descontrolado atua diretamente sobre as inundações pela
falta de infra-estrutura e da capacidade que o poder público possui para cobrar a legislação.
MEDIDAS ATUAIS DE CONTROLE
A política existente de desenvolvimento e controle dos impactos quantitativos na
drenagem se baseia no conceito de escoar a água precipitada o mais rápido possível. Este
princípio foi abandonado nos países desenvolvidos no início da década de 1970
.
A conseqüência imediata dos projetos baseados neste conceito é o aumento das
inundações a jusante devido à canalização. Na medida em que a precipitação ocorre, e a
água não é infiltrada, este aumento de volume, da ordem de seis vezes, escoa pelos
condutos. Para transportar todo esse volume, é necessário ampliar a capacidade de condutos
e canais ao longo de todo o seu trajeto dentro da cidade até um local onde o seu efeito de
ampliação não atinge a população.A irracionalidade dos projetos leva a custos
insustentáveis, podendo chegar a ser dez vezes maior do que o custo de amortecer o pico
dos hidrogramas e diminuir a vazão máxima para jusante através de uma detenção.Portanto,
o paradoxo é que países ricos verificaram que os custos de canalização e condutos eram
muito altos e abandonaram esse tipo de solução (início dos anos 1970), enquanto países
pobres adotam sistematicamente essas medidas, perdendo duas vezes: custos muito maiores
e aumento dos prejuízos. Por exemplo, no rio Tamanduateí o custo da canalização foi de
US$ 50 milhões/km (com retorno das inundações), enquanto que no rio Arrudas, em Belo
Horizonte, chegou a US$ 25 milhões/km (logo após sua conclusão sofreu inundações),
ambos valores muito elevados.
CONTROLE MODERNO E SUSTENTÁVEL
As medidas de controle podem ser classificadas de acordo com o componente da
drenagem em medidas:
• na fonte: que envolve o controle em nível de lote ou qualquer área primária de
desenvolvimento;
• na microdrenagem: medidas adotadas em nível de loteamento
•na macrodrenagem: soluções de controle nos principais rios urbanos. Essas medidas são
adotadas de acordo com o estágio de desenvolvimento da área em estudo. As principais
medidas sustentáveis na fonte têm sido: a detenção de lote (pequeno reservatório), que
controla apenas a vazão máxima; o uso de áreas de infiltração para receber a água de áreas
impermeáveis e recuperar a capacidade de infiltração da bacia; os pavimentos permeáveis.
Estas duas últimas medidas minimizam também os impactos da poluição. As medidas de
micro e macrodrenagem são as detenções e retenções. As detenções são reservatórios
urbanos mantidos secos com uso do espaço integrado à paisagem urbana, enquanto que as
retenções são reservatórios com 36
CONCLUSÕES:
Os prejuízos devidos às inundações na drenagem urbana nas cidades brasileiras têm
aumentado exponencialmente, reduzindo a qualidade de vida e o valor das propriedades.
Este processo é decorrência da urbanização e a conseqüente impermeabilização junto com a
canalização do escoamento pluvial. As obras e o controle público da drenagem têm sido
realizados por uma visão local e setorizada dos problemas, gerando mais impactos do que
os pré-existentes e desperdiçando os parcos recursos existentes nas cidades. A defasagem
técnica dos profissionais e a falta de regulamentação da transferência de impactos dentro
das cidades, o limitado conhecimento dos decisores sobre o assunto são as principais causas
dessas perdas. O aspecto mais sério desse problema é que os órgãos financiadores
continuam defasados tecnicamente e não aceitam os investimentos sustentáveis, além de
muitas escolas de engenharia civil e sanitária ainda ensinarem soluções inadequadas, com
graves prejuízos para a população. Para mudar esse processo é necessárias uma nova
geração de engenheiros, arquitetos e projetistas e a atualização da geração existente, para
planejar o espaço de forma mais sustentável. Além disso, a legislação de controle é
essencial para que os empreendedores sejam convencidos a adotar as medidas na fonte.
Resíduos Sólidos:
INTRODUÇÃO:
"Restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis,
indesejáveis ou descartáveis, podendo-se apresentar no estado sólido, semi-sólido ou
líquido, desde que não seja passível de tratamento convencional”.(ABNT).
CLASSIFICAÇÃO:
São várias as maneiras de se classificar os resíduos sólidos. As mais comuns são
quanto aos riscos potenciais de contaminação do meio ambiente e quanto à natureza ou
origem.
• Entende-se como substâncias ou produtos semi-sólidos todos aqueles com teor de
umidade inferior a 85%.
• Válido somente para resíduos industriais perigosos .
Quanto aos riscos potencias de contaminação do meio ambiente:
• Classe I ou perigosos: em função de suas características intrínsecas de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade,
apresentam riscos à saúde pública;
• Classe II ou não inertes: são os resíduos que podem apresentar características de
ombustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade, com possibilidade de acarretar
riscos à saúde ou ao meio ambiente;
• Classe III ou inertes: são aqueles que, por suas características intrínsecas, não
oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente.
Quanto à natureza ou origem:
A origem é o principal elemento para a caracterização dos resíduos sólidos.
Segundo este critério, os diferentes tipos de lixo podem ser agrupados em cinco classes, a
saber:
• Lixo doméstico ou residencial;
• Lixo comercial;
• Lixo público;
• Lixo domiciliar especial;
• Entulho de obras;
• Pilhas e baterias;
• Lâmpadas fluorescentes;
• Pneus;
• Lixo de fontes especiais;
• Lixo industrial;
• Lixo radioativo;
• Lixo de portos, aeroportos e terminais rodoferroviários;
• Lixo agrícola;
• Resíduos de serviços de saúde.
SOLUÇÕES:
Como reduzir o lixo público?
A quantidade de resíduos sólidos nos logradouros públicos pode ser reduzida,
providenciando-se:
• Pavimentação lisa e com declividade adequada nos leitos das ruas, nas sarjetas e nos
passeios;
• Dimensionamento e manutenção corretos do sistema de drenagem de águas
pluviais;
• Arborização com espécies que não percam folhas em grandes quantidades, várias
vezes por ano;
• Colocação de papeleiras nas vias com maior movimento de pedestres, nas esquinas,
pontos de ônibus e em frente a bares, lanchonetes e supermercados;
• Varredura regular e remoção dos pontos de acúmulo de resíduos ("lixo atrai lixo",
enquanto "limpeza promove limpeza");
• Campanhas de motivação da cidadania, em relação à manutenção da limpeza;
• Sanções para os cidadãos que desobedecem as posturas relativas à limpeza urbana.
PROBLEMAS:
A Importância da limpeza dos logradouros públicos
Aspectos históricos:
Até meados do século XIX, uma típica rua residencial de um cidade era o
depósito não só de pequenos detritos, mas também de restos de comida e de
significativas quantidades de excrementos animais e humanos. Na Europa, a
imundice da Idade Média é bem conhecida, assim como as pestes e epidemias que
dela resultaram.
Não obstante, em diversas cidades do mundo existem, há muitos séculos, leis
e disposições municipais proibindo jogar lixo e objetos na rua.
Durante o século XIX, com o desenvolvimento da medicina e engenharia
sanitárias, reconheceu-se desde logo que os dejetos humanos, se não tivessem
coleta, tratamento e destino adequados, eram uma potente fonte de doenças, que
poderiam levar a epidemias explosivas.
A substituição da tração animal pelos transportes a motor também resultou
na eliminação de outra parcela de resíduos dos logradouros: os dejetos animais, em
sua quase totalidade (excetuando-se a parcela referente aos cães).
Ainda no século XIX foi descoberta a relação entre os ratos, moscas e
baratas, o lançamento de lixo nas ruas e a forma de transmissão de doenças através
desses vetores. Começaram então a ser tomadas providências efetivas para que o
lixo fosse coletado nos domicílios, em vez de permitir que o mesmo fosse
simplesmente atirado às ruas ou em terrenos.
A pavimentação das vias públicas e o ensino de princípios de higiene e saúde
pública nas escolas também contribuíram para a redução dos resíduos nos
logradouros.
Aspectos sanitários
Os principais motivos sanitários para que as ruas sejam mantidas limpas são:
• Prevenir doenças resultantes da proliferação de vetores em depósitos de lixo nas
ruas ou em terrenos baldios;
• evitar danos à saúde resultantes de poeira em contato com os olhos, ouvidos,
nariz e garganta.
Aspectos estéticos:
A limpeza das ruas é de interesse comunitário e deve ser tratada priorizando o
aspecto coletivo em relação ao individual, respeitando os anseios da maioria dos cidadãos.
Uma cidade limpa instila orgulho a seus habitantes, melhora a aparência da
comunidade, ajuda a atrair novos residentes e turistas, valoriza os imóveis e movimenta os
negócios.
Os aspectos estéticos associados à limpeza de logradouros públicos são fortes
colaboradores nas políticas e ações de incremento da imagem das cidades turísticas. Não
obstante a importância dos aspectos históricos, paisagísticos e culturais no contexto do
turismo de uma cidade, dificilmente um visitante fará propaganda positiva de um lugar
onde tenha encontrado a estética urbana comprometida pela falta de limpeza. Da mesma
forma que o turista cobra a limpeza da cidade, é conveniente lembrar que, muitas vezes, ele
próprio se coloca como um agente que contribui para o cenário oposto.
Em geral, o turista não tem vínculo afetivo com o local visitado: ele é um mero
visitante, um consumidor do espaço. Daí as relações de apreço serem menos intensas, uma
vez comparadas às dos moradores. De um modo geral, as pessoas cuidam melhor de suas
casas do que dos espaços que não lhes pertencem.
Com base nessa constatação, ressalta-se a importância de as administrações públicas
de cidades turísticas estarem atentas para a necessidade de implantação de campanhas de
limpeza urbana endereçadas especificamente aos seus visitantes, com vistas à manutenção
dos aspectos estéticos urbanos e, conseqüentemente, à contribuição das condições sanitárias
do meio.
Aspectos de segurança
É importante manter as ruas limpas também por razões de segurança:
• prevenindo danos a veículos, causados por impedimentos ao tráfego, como galhadas
e objetos cortantes;
• promovendo a segurança do tráfego, pois a poeira e a terra podem causar
derrapagens de veículos, assim como folhas e capim secos podem causar incêndios;
• Evitando o entupimento do sistema de drenagem de águas pluviais.
CONCLUSÕES:
Bacias de Detenção (Piscinões):
É, uma boa solução para os problemas de enchentes desde que planejado e bem
executado;
A utilização de “Piscinões” como medida corretiva é muito mais cara em
comparação à medidas preventivas.
Resíduos Sólidos:
Com um planejamento, concepção adequados, e ainda com a conscientização da
população quanto aos problemas gerados pelos resíduos sólidos podemos solucionar este
problema significativamente.
BIBLIOGRAFIA:
• www.saopaulo.sp.gov.br;
• www.brasilengenharia.com.br;
• www.daee.sp.gov.br;
• www.resol.com.br;
• Site da disciplina.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Trabalho académico recurso hidricos portugueses
Trabalho académico   recurso hidricos portuguesesTrabalho académico   recurso hidricos portugueses
Trabalho académico recurso hidricos portuguesesMário Silva
 
Politica de recursos hidricos no brasil
Politica de recursos hidricos no brasilPolitica de recursos hidricos no brasil
Politica de recursos hidricos no brasilgbruck53
 
Aquíferos Geografia A
Aquíferos Geografia AAquíferos Geografia A
Aquíferos Geografia AAna Barros
 
Legislação ambiental e a proteção dos recursos hídricos
Legislação ambiental e a proteção dos recursos hídricosLegislação ambiental e a proteção dos recursos hídricos
Legislação ambiental e a proteção dos recursos hídricosnucleosul2svma
 
Recursos hídricos patrícia , rute & susana
Recursos hídricos   patrícia , rute & susanaRecursos hídricos   patrícia , rute & susana
Recursos hídricos patrícia , rute & susanaThepatriciamartins12
 
recursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiarecursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiaNilton Goulart
 
recursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiarecursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiaNilton Goulart
 

Mais procurados (18)

Gestão de recursos hídricos
Gestão de recursos hídricosGestão de recursos hídricos
Gestão de recursos hídricos
 
Trabalho académico recurso hidricos portugueses
Trabalho académico   recurso hidricos portuguesesTrabalho académico   recurso hidricos portugueses
Trabalho académico recurso hidricos portugueses
 
Politica de recursos hidricos no brasil
Politica de recursos hidricos no brasilPolitica de recursos hidricos no brasil
Politica de recursos hidricos no brasil
 
Gestão dos Recursos Hídricos
Gestão dos Recursos HídricosGestão dos Recursos Hídricos
Gestão dos Recursos Hídricos
 
Hidrologia
HidrologiaHidrologia
Hidrologia
 
Aquíferos Geografia A
Aquíferos Geografia AAquíferos Geografia A
Aquíferos Geografia A
 
Geografia A
Geografia AGeografia A
Geografia A
 
Aula 08 (2)
Aula 08 (2)Aula 08 (2)
Aula 08 (2)
 
Questões sobre água
Questões sobre águaQuestões sobre água
Questões sobre água
 
Recursos hidricos
Recursos hidricosRecursos hidricos
Recursos hidricos
 
Gestão dos Recursos Hídricos em Portugal
Gestão dos Recursos Hídricos em PortugalGestão dos Recursos Hídricos em Portugal
Gestão dos Recursos Hídricos em Portugal
 
Informativo insp 72
Informativo insp   72Informativo insp   72
Informativo insp 72
 
Legislação ambiental e a proteção dos recursos hídricos
Legislação ambiental e a proteção dos recursos hídricosLegislação ambiental e a proteção dos recursos hídricos
Legislação ambiental e a proteção dos recursos hídricos
 
Recursos hídricos patrícia , rute & susana
Recursos hídricos   patrícia , rute & susanaRecursos hídricos   patrícia , rute & susana
Recursos hídricos patrícia , rute & susana
 
08 enchentes
08 enchentes08 enchentes
08 enchentes
 
Informativo insp 64
Informativo insp   64Informativo insp   64
Informativo insp 64
 
recursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiarecursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografia
 
recursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiarecursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografia
 

Semelhante a Gestão sustentável de águas pluviais e resíduos sólidos em ambientes urbanos

Aula 1 - Drenagem
Aula 1 - DrenagemAula 1 - Drenagem
Aula 1 - Drenagemguest38004a
 
Manual de drenagem_urbana_-_volume_i
Manual de drenagem_urbana_-_volume_iManual de drenagem_urbana_-_volume_i
Manual de drenagem_urbana_-_volume_iPedroFilho97
 
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BHCBH Rio das Velhas
 
Aula 08 - Drenagem Urbana.pdf
Aula 08 - Drenagem Urbana.pdfAula 08 - Drenagem Urbana.pdf
Aula 08 - Drenagem Urbana.pdfGabrielleEsteves2
 
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILCOMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILFernando Alcoforado
 
Apresentação aterro sanitário.
Apresentação aterro sanitário.Apresentação aterro sanitário.
Apresentação aterro sanitário.Carlos Elson Cunha
 
Capítulo 01 sistema de manejo de águas pluviais em áreas urbanas
Capítulo 01  sistema de manejo de águas pluviais em áreas urbanasCapítulo 01  sistema de manejo de águas pluviais em áreas urbanas
Capítulo 01 sistema de manejo de águas pluviais em áreas urbanasMauricio F. Oliveira
 
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente moritzfritzke
 
Riscos de Inundação em Sistemas de Drenagem Urbana e Gestão de Recursos Hídricos
Riscos de Inundação em Sistemas de Drenagem Urbana e Gestão de Recursos HídricosRiscos de Inundação em Sistemas de Drenagem Urbana e Gestão de Recursos Hídricos
Riscos de Inundação em Sistemas de Drenagem Urbana e Gestão de Recursos HídricosPaulo Rodrigues
 
Manifesto - Águas e Mobilidade na Cidade
Manifesto -  Águas e Mobilidade na CidadeManifesto -  Águas e Mobilidade na Cidade
Manifesto - Águas e Mobilidade na CidadeCBH Rio das Velhas
 
Matéria enchentes
Matéria enchentesMatéria enchentes
Matéria enchentesguest865023
 

Semelhante a Gestão sustentável de águas pluviais e resíduos sólidos em ambientes urbanos (20)

Drenagem urbana
Drenagem urbanaDrenagem urbana
Drenagem urbana
 
Aula 1 - Drenagem
Aula 1 - DrenagemAula 1 - Drenagem
Aula 1 - Drenagem
 
Drenagem urbana.2007
Drenagem urbana.2007Drenagem urbana.2007
Drenagem urbana.2007
 
Sistemas de Drenagem.docx
Sistemas de Drenagem.docxSistemas de Drenagem.docx
Sistemas de Drenagem.docx
 
Manual de drenagem_urbana_-_volume_i
Manual de drenagem_urbana_-_volume_iManual de drenagem_urbana_-_volume_i
Manual de drenagem_urbana_-_volume_i
 
Drenagem_Urbana-01.pdf
Drenagem_Urbana-01.pdfDrenagem_Urbana-01.pdf
Drenagem_Urbana-01.pdf
 
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
 
Aula 08 - Drenagem Urbana.pdf
Aula 08 - Drenagem Urbana.pdfAula 08 - Drenagem Urbana.pdf
Aula 08 - Drenagem Urbana.pdf
 
Cartilha drenagem
Cartilha drenagemCartilha drenagem
Cartilha drenagem
 
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILCOMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
 
Apresentação aterro sanitário.
Apresentação aterro sanitário.Apresentação aterro sanitário.
Apresentação aterro sanitário.
 
Capítulo 01 sistema de manejo de águas pluviais em áreas urbanas
Capítulo 01  sistema de manejo de águas pluviais em áreas urbanasCapítulo 01  sistema de manejo de águas pluviais em áreas urbanas
Capítulo 01 sistema de manejo de águas pluviais em áreas urbanas
 
Aula 9 aterro
Aula 9   aterroAula 9   aterro
Aula 9 aterro
 
Enchentes 2 3 B
Enchentes 2   3 BEnchentes 2   3 B
Enchentes 2 3 B
 
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente
 
Riscos de Inundação em Sistemas de Drenagem Urbana e Gestão de Recursos Hídricos
Riscos de Inundação em Sistemas de Drenagem Urbana e Gestão de Recursos HídricosRiscos de Inundação em Sistemas de Drenagem Urbana e Gestão de Recursos Hídricos
Riscos de Inundação em Sistemas de Drenagem Urbana e Gestão de Recursos Hídricos
 
Manifesto - Águas e Mobilidade na Cidade
Manifesto -  Águas e Mobilidade na CidadeManifesto -  Águas e Mobilidade na Cidade
Manifesto - Águas e Mobilidade na Cidade
 
Proc implant
Proc implantProc implant
Proc implant
 
Matéria enchentes
Matéria enchentesMatéria enchentes
Matéria enchentes
 
Pap020939
Pap020939Pap020939
Pap020939
 

Gestão sustentável de águas pluviais e resíduos sólidos em ambientes urbanos

  • 1. PHD2537 Água em Ambientes Urbanos Bacias de Detenção “Piscinões” e Resíduos Sólidos: Problemas e soluções Professor Kamel Zahed Filho André Jemengovac..................................................3631591 Gilberto Ciola da Silva............................................4848802 Lendro Vieira Rodrigues.........................................3633422 Luís Henrique Mokodsi...........................................3163363
  • 2. DRENAGEM URBANA INTRODUÇÃO: O ciclo hidrológico sofre fortes alterações nas áreas urbanas devido, principalmente, à alteração da superfície e a canalização do escoamento, aumento de poluição devido à contaminação do ar, das superfícies urbanas e do material sólido disposto pela população. Esse processo apresenta grave impacto nos países em desenvolvimento, onde a urbanização e as obras de drenagem são realizadas de formas totalmente insustentáveis, abandonadas pelos países desenvolvidos já há trinta anos. Aqui são apresentados os principais impactos de quantidade e de qualidade produzidos na drenagem, as medidas de controle atuais, as medidas sustentáveis a serem perseguido no país e por um Plano Diretor de Drenagem Urbana, mecanismo de implementação das medidas sustentáveis na drenagem. BACIAS DE DETENÇÃO • Bacia de detenção/amortecimento - bacia destinada ao armazenamento d’água e amortecimento das vazões nos picos de cheias. As bacias de detenção são aquelas que permanecem secas na maior parte do tempo, recebendo aporte de águas apenas nos dias de chuva. Dessa forma, se a região sofre uma ou duas inundações por ano, a praça (se a bacia for implantada numa praça) ou outra área destinada também ficará inundada apenas uma ou duas vezes por ano. As bacias de detenção podem ser aproveitadas para atividades de lazer, através da implantação de quadras esportivas e canchas de skate, por exemplo. Estas bacias podem ser do tipo aberta ou subterrânea. BACIA DE DETENÇÃO ABERTA No caso de bacias abertas, utilizam-se taludes laterais suaves, de forma a evitar possíveis acidentes, cobertos por grama ou construídos na forma de arquibancadas ou rampas lisas. A manutenção das bacias de detenção abertas é mais rápida e econômica, pois o acesso é livre e os equipamentos necessários são facilmente obtidos. BACIA DE DETENÇÃO SUBTERRÂNEA Para as bacias de detenção subterrâneas, os projetos prevêem, em geral, a construção de praças e áreas de lazer sobre a laje superior do reservatório de concreto.
  • 3. A dificuldade de acesso e a necessidade de equipamentos mais robustos são fatores que devem ser detalhadamente avaliados na consideração da implantação de bacias subterrâneas ou fechadas, além do custo da obra em si, que é, em média de 3 a 5 vezes mais alto que o de bacias abertas. A freqüência de manutenção pode ser menor, uma vez que não existe uso de lazer dentro da bacia, no entanto deve haver inspeções periódicas para garantir a desobstrução das estruturas de entrada e saída, que podem ficar entupidas por sedimentos e lixo, principalmente no caso de haver bombeamento dos efluentes. IMPACTOS DO DESENVOLVIMENTO URBANO NA DRENAGEM: A urbanização produz grande impermeabilização do solo. Esta relação pode ser obtida relacionando a área impermeável (Ai) e a densidade habitacional (Dh), AI (em %) = 0,489 Dh para Dh120 hab/hectare e constante para valores superiores. Equação obtida com base em dados de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. A vazão máxima de uma bacia urbana aumenta com as áreas impermeáveis e com a canalização do escoamento. A vazão máxima unitária (1mm de precipitação) pode ser estimada com base na AI através de (dados de 12 bacias brasileiras), onde Qp é obtido em m3 /s e A, área da bacia em km2. Pode-se observar dessas equações que o aumento da vazão máxima depende da impermeabilização do solo e da ocupação da bacia pela população. O aumento relativo pode ser superior a seis vezes com a relação à situação de pré-desenvolvimento. Este aumento ocorre em detrimento da redução da evapotranspiração e do escoamento subterrâneo e da redução do tempo de concentração da bacia. O impacto sobre a qualidade da água é resultado do seguinte: (a) Poluição existente no ar que se precipita junto com a água; (b) Lavagem das superfícies urbanas contaminadas com diferentes componentes orgânicos e metais; (c) resíduos sólidos representados por sedimentos erodidos pelo aumento da vazão (velocidade do escoamento) e lixo urbano depositado ou transportado para a drenagem; (d) esgoto cloacal que não é coletado e escoa através da drenagem. A carga de contaminação dos três primeiros itens pode ser superior à carga resultante do esgoto cloacal sem tratamento. Deve-se considerar de 90% da carga do escoamento pluvial ocorre na fase inicial da precipitação (primeiros 25 mm). Em Curitiba, na bacia do rio Belém (42 km2) que drena o centro da cidade, com cerca de 60% de áreas impermeáveis mostrou um aumento de seis vezes na vazão média de inundação com relação às suas condições rurais.
  • 4. DESENVOLVIMENTO URBANO O grande desenvolvimento urbano no Brasil ocorreu no final dos anos 1960 até o final dos anos 1990, quando o país passou de 55 % de população urbana para 76 % (5). Esta concentração de população ocorreu principalmente em grandes metrópoles com aumento da poluição e da freqüência das inundações em função da impermeabilização e da canalização. Nos últimos anos, o aumento da população urbana ocorre principalmente na periferia das metrópoles, ocupando áreas de mananciais e de risco de inundação e de escorregamento. Este processo descontrolado atua diretamente sobre as inundações pela falta de infra-estrutura e da capacidade que o poder público possui para cobrar a legislação. MEDIDAS ATUAIS DE CONTROLE A política existente de desenvolvimento e controle dos impactos quantitativos na drenagem se baseia no conceito de escoar a água precipitada o mais rápido possível. Este princípio foi abandonado nos países desenvolvidos no início da década de 1970 . A conseqüência imediata dos projetos baseados neste conceito é o aumento das inundações a jusante devido à canalização. Na medida em que a precipitação ocorre, e a água não é infiltrada, este aumento de volume, da ordem de seis vezes, escoa pelos condutos. Para transportar todo esse volume, é necessário ampliar a capacidade de condutos e canais ao longo de todo o seu trajeto dentro da cidade até um local onde o seu efeito de ampliação não atinge a população.A irracionalidade dos projetos leva a custos insustentáveis, podendo chegar a ser dez vezes maior do que o custo de amortecer o pico dos hidrogramas e diminuir a vazão máxima para jusante através de uma detenção.Portanto, o paradoxo é que países ricos verificaram que os custos de canalização e condutos eram muito altos e abandonaram esse tipo de solução (início dos anos 1970), enquanto países pobres adotam sistematicamente essas medidas, perdendo duas vezes: custos muito maiores e aumento dos prejuízos. Por exemplo, no rio Tamanduateí o custo da canalização foi de US$ 50 milhões/km (com retorno das inundações), enquanto que no rio Arrudas, em Belo Horizonte, chegou a US$ 25 milhões/km (logo após sua conclusão sofreu inundações), ambos valores muito elevados. CONTROLE MODERNO E SUSTENTÁVEL As medidas de controle podem ser classificadas de acordo com o componente da drenagem em medidas: • na fonte: que envolve o controle em nível de lote ou qualquer área primária de desenvolvimento; • na microdrenagem: medidas adotadas em nível de loteamento •na macrodrenagem: soluções de controle nos principais rios urbanos. Essas medidas são adotadas de acordo com o estágio de desenvolvimento da área em estudo. As principais medidas sustentáveis na fonte têm sido: a detenção de lote (pequeno reservatório), que controla apenas a vazão máxima; o uso de áreas de infiltração para receber a água de áreas impermeáveis e recuperar a capacidade de infiltração da bacia; os pavimentos permeáveis. Estas duas últimas medidas minimizam também os impactos da poluição. As medidas de
  • 5. micro e macrodrenagem são as detenções e retenções. As detenções são reservatórios urbanos mantidos secos com uso do espaço integrado à paisagem urbana, enquanto que as retenções são reservatórios com 36 CONCLUSÕES: Os prejuízos devidos às inundações na drenagem urbana nas cidades brasileiras têm aumentado exponencialmente, reduzindo a qualidade de vida e o valor das propriedades. Este processo é decorrência da urbanização e a conseqüente impermeabilização junto com a canalização do escoamento pluvial. As obras e o controle público da drenagem têm sido realizados por uma visão local e setorizada dos problemas, gerando mais impactos do que os pré-existentes e desperdiçando os parcos recursos existentes nas cidades. A defasagem técnica dos profissionais e a falta de regulamentação da transferência de impactos dentro das cidades, o limitado conhecimento dos decisores sobre o assunto são as principais causas dessas perdas. O aspecto mais sério desse problema é que os órgãos financiadores continuam defasados tecnicamente e não aceitam os investimentos sustentáveis, além de muitas escolas de engenharia civil e sanitária ainda ensinarem soluções inadequadas, com graves prejuízos para a população. Para mudar esse processo é necessárias uma nova geração de engenheiros, arquitetos e projetistas e a atualização da geração existente, para planejar o espaço de forma mais sustentável. Além disso, a legislação de controle é essencial para que os empreendedores sejam convencidos a adotar as medidas na fonte. Resíduos Sólidos: INTRODUÇÃO: "Restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo-se apresentar no estado sólido, semi-sólido ou líquido, desde que não seja passível de tratamento convencional”.(ABNT). CLASSIFICAÇÃO: São várias as maneiras de se classificar os resíduos sólidos. As mais comuns são quanto aos riscos potenciais de contaminação do meio ambiente e quanto à natureza ou origem. • Entende-se como substâncias ou produtos semi-sólidos todos aqueles com teor de umidade inferior a 85%.
  • 6. • Válido somente para resíduos industriais perigosos . Quanto aos riscos potencias de contaminação do meio ambiente: • Classe I ou perigosos: em função de suas características intrínsecas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, apresentam riscos à saúde pública; • Classe II ou não inertes: são os resíduos que podem apresentar características de ombustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade, com possibilidade de acarretar riscos à saúde ou ao meio ambiente; • Classe III ou inertes: são aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente. Quanto à natureza ou origem: A origem é o principal elemento para a caracterização dos resíduos sólidos. Segundo este critério, os diferentes tipos de lixo podem ser agrupados em cinco classes, a saber: • Lixo doméstico ou residencial; • Lixo comercial; • Lixo público; • Lixo domiciliar especial; • Entulho de obras; • Pilhas e baterias; • Lâmpadas fluorescentes; • Pneus; • Lixo de fontes especiais; • Lixo industrial; • Lixo radioativo; • Lixo de portos, aeroportos e terminais rodoferroviários; • Lixo agrícola; • Resíduos de serviços de saúde. SOLUÇÕES: Como reduzir o lixo público? A quantidade de resíduos sólidos nos logradouros públicos pode ser reduzida, providenciando-se: • Pavimentação lisa e com declividade adequada nos leitos das ruas, nas sarjetas e nos passeios; • Dimensionamento e manutenção corretos do sistema de drenagem de águas pluviais;
  • 7. • Arborização com espécies que não percam folhas em grandes quantidades, várias vezes por ano; • Colocação de papeleiras nas vias com maior movimento de pedestres, nas esquinas, pontos de ônibus e em frente a bares, lanchonetes e supermercados; • Varredura regular e remoção dos pontos de acúmulo de resíduos ("lixo atrai lixo", enquanto "limpeza promove limpeza"); • Campanhas de motivação da cidadania, em relação à manutenção da limpeza; • Sanções para os cidadãos que desobedecem as posturas relativas à limpeza urbana. PROBLEMAS: A Importância da limpeza dos logradouros públicos Aspectos históricos: Até meados do século XIX, uma típica rua residencial de um cidade era o depósito não só de pequenos detritos, mas também de restos de comida e de significativas quantidades de excrementos animais e humanos. Na Europa, a imundice da Idade Média é bem conhecida, assim como as pestes e epidemias que dela resultaram. Não obstante, em diversas cidades do mundo existem, há muitos séculos, leis e disposições municipais proibindo jogar lixo e objetos na rua. Durante o século XIX, com o desenvolvimento da medicina e engenharia sanitárias, reconheceu-se desde logo que os dejetos humanos, se não tivessem coleta, tratamento e destino adequados, eram uma potente fonte de doenças, que poderiam levar a epidemias explosivas. A substituição da tração animal pelos transportes a motor também resultou na eliminação de outra parcela de resíduos dos logradouros: os dejetos animais, em sua quase totalidade (excetuando-se a parcela referente aos cães). Ainda no século XIX foi descoberta a relação entre os ratos, moscas e baratas, o lançamento de lixo nas ruas e a forma de transmissão de doenças através desses vetores. Começaram então a ser tomadas providências efetivas para que o lixo fosse coletado nos domicílios, em vez de permitir que o mesmo fosse simplesmente atirado às ruas ou em terrenos. A pavimentação das vias públicas e o ensino de princípios de higiene e saúde pública nas escolas também contribuíram para a redução dos resíduos nos logradouros. Aspectos sanitários Os principais motivos sanitários para que as ruas sejam mantidas limpas são:
  • 8. • Prevenir doenças resultantes da proliferação de vetores em depósitos de lixo nas ruas ou em terrenos baldios; • evitar danos à saúde resultantes de poeira em contato com os olhos, ouvidos, nariz e garganta. Aspectos estéticos: A limpeza das ruas é de interesse comunitário e deve ser tratada priorizando o aspecto coletivo em relação ao individual, respeitando os anseios da maioria dos cidadãos. Uma cidade limpa instila orgulho a seus habitantes, melhora a aparência da comunidade, ajuda a atrair novos residentes e turistas, valoriza os imóveis e movimenta os negócios. Os aspectos estéticos associados à limpeza de logradouros públicos são fortes colaboradores nas políticas e ações de incremento da imagem das cidades turísticas. Não obstante a importância dos aspectos históricos, paisagísticos e culturais no contexto do turismo de uma cidade, dificilmente um visitante fará propaganda positiva de um lugar onde tenha encontrado a estética urbana comprometida pela falta de limpeza. Da mesma forma que o turista cobra a limpeza da cidade, é conveniente lembrar que, muitas vezes, ele próprio se coloca como um agente que contribui para o cenário oposto. Em geral, o turista não tem vínculo afetivo com o local visitado: ele é um mero visitante, um consumidor do espaço. Daí as relações de apreço serem menos intensas, uma vez comparadas às dos moradores. De um modo geral, as pessoas cuidam melhor de suas casas do que dos espaços que não lhes pertencem. Com base nessa constatação, ressalta-se a importância de as administrações públicas de cidades turísticas estarem atentas para a necessidade de implantação de campanhas de limpeza urbana endereçadas especificamente aos seus visitantes, com vistas à manutenção dos aspectos estéticos urbanos e, conseqüentemente, à contribuição das condições sanitárias do meio. Aspectos de segurança É importante manter as ruas limpas também por razões de segurança: • prevenindo danos a veículos, causados por impedimentos ao tráfego, como galhadas e objetos cortantes; • promovendo a segurança do tráfego, pois a poeira e a terra podem causar derrapagens de veículos, assim como folhas e capim secos podem causar incêndios; • Evitando o entupimento do sistema de drenagem de águas pluviais.
  • 9. CONCLUSÕES: Bacias de Detenção (Piscinões): É, uma boa solução para os problemas de enchentes desde que planejado e bem executado; A utilização de “Piscinões” como medida corretiva é muito mais cara em comparação à medidas preventivas. Resíduos Sólidos: Com um planejamento, concepção adequados, e ainda com a conscientização da população quanto aos problemas gerados pelos resíduos sólidos podemos solucionar este problema significativamente. BIBLIOGRAFIA: • www.saopaulo.sp.gov.br; • www.brasilengenharia.com.br; • www.daee.sp.gov.br; • www.resol.com.br; • Site da disciplina.