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ÍNDICE DOS CAPÍTULOS
CAPÍTULOS PÁGINA
CAPÍTULO 01 - PISTOLA 9 M973 "FI" 02
CAPÍTULO 02 - PISTOLAS 9 M975 “Beretta” e PT-92 Taurus 17
CAPÍTULO 03 - FUZIL AUTOMÁTICO LEVE M964 - FAL 35
CAPÍTULO 04 - METRALHADORA 7,62 M 919 A4 65
CAPÍTULO 05 - METRALHADORA M9 M972 BERETTA 80
CAPÍTULO 06 - METRALHADORA 7,62 M971 “MAG” 96
CAPÍTULO 07 - METRALHADORA .50 M2 HB “BROWNING“ 125
CAPÍTULO 08 – ARMAS NÃO-CONVENIONAIS 161
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 1
CAPÍTULO 01 - PISTOLA 9 M973 "FI"
INDICE
NO Assunto Página
01 APRESENTAÇÃO
02 CARACTERÍSTICAS
03 MEDIDAS PRELIMINARES
04 DESMONTAGEM DE 1O
ESCALÃO
05 DESMONTAGEM DE 2O
ESCALÃO
06 DESMONTAGEM DE 3O
ESCALÃO
07 DESMONTAGEM DE 4O
ESCALÃO
08 MONTAGEM DA ARMA
09 FUNCIONAMENTO
10 SEGURANÇAS DA ARMA
11 MANEJO DA ARMA
12 VISTA SECCIONADA DA PISTOLA
13 QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO
14 VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA
15 LEGENDA DA VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 2
PISTOLA 9 M973 "FI"
1-APRESENTAÇÃO
A pistola é definida como arma de fogo leve, de porte e individual. Durante os dois grandes
conflitos mundiais, ficou consagrada nos campos de batalha para o combate a curta distância,
comprovando sua eficiência técnica e operacional.
A pistola 9 mm fabricada no Brasil, pela IMBEL, é um projeto derivado da Colt .45 projetada
por J. Browing.
Esta arma, adotada pelo Exército norte-americano desde 1911, é veterana de inúmeros
conflitos internacionais, onde obteve o melhor conceito de arma de defesa aproximada pelo alto grau
de rusticidade, aliada a um eficiente desempenho operacional.
As Forças Armadas do Brasil optaram também por esse modelo, e a pistola Colt .45 passou a
ser construída pela IMBEL, na sua fábrica de Itajubá-MG. Ao longo dos anos, a IMBEL incorporou-
lhe uma série de melhoramentos derivados da experiência e estudos próprios, como melhor
empunhadura, redução do peso e climatização para operações em ambiente tropical.
A pistola Colt emprega como princípio motor o curto recuo do cano. É classificada como semi-
automática, pois realiza automaticamente todas as operações de funcionamento, exceto o
desengatilhamento e disparo.
Com a tendência mundial do calibre 9 mm Parabellum, o Brasil teve de modificar suas armas,
abandonando o calibre .45.
A IMBEL introduziu no projeto 9 mm, Modelo 1973, vários melhoramentos que fizeram dela
uma pistola praticamente perfeita. As melhorias foram:
Climatização
Todas as peças são tratadas com fosfato de manganês e pintura ao forno. As molas recebem
oxidação negra brilhante.
Revestimento interno
O interior da câmara e do cano é totalmente cromado. A película de cromo duro dificulta a
deposição e aderência de resíduos da combustão, facilitando e tornando mais eficiente sua
manutenção.
Ausência de peças de alumínio ou ligas leves
Construída somente em metais de dureza superior, tratados termicamente, a arma não sofre
desgaste prematuro.
Segurança
Ao contrário das armas congêneres, a pistola IMBEL não dispara acidentalmente por queda ou
qualquer situação imprevista. Possui três dispositivos para isso: um imobiliza o cão quando a arma está
engatilhada; outro impede o disparo acidental no semi-engatilhamento; e uma tecla de segurança que
só permite o disparo se a arma estiver corretamente empunhada.
O mecanismo da IMBEL 9 M973 é simples e robusto, proporcionando maior confiabilidade e
segurança. No Brasil, mais de 50 mil pistolas já foram produzidas, não só para as Forças Armadas
brasileiras, como para as nações amigas. Em todo o mundo, a fabricação dessa arma já supera 50
milhões de unidades.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 3
2 - CARACTERÍSTICAS
2.1-DESIGNAÇÃO
NEE ...........................................................1005-1063-726-2
Indicativo militar.........................................Pst 9 M973 "FI"
Nomenclatura .............................................Pistola 9mm Modelo 1973-Fábrica de Itajubá
2.2-CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao tipo ..............................................De porte
Quanto ao emprego .......................................Individual
Quanto ao funcionamento .............................Semi-automático
Quanto ao princípio de funcionamento.......Ação direta dos gases (curto recuo do cano)
Quanto à refrigeração ...................................A ar
2.3-ALIMENTAÇÃO
Carregador ....................................................Metálico tipo cofre
Capacidade....................................................8 cartuchos + 1
Sentido .........................................................De baixo para cima
2.4-RAIAMENTO
Número de raias ...........................................4 (quatro) ou 6 (seis)
Sentido .........................................................À direita
2.5-APARELHO DE PONTARIA
Alça de mira ................................................Tipo entalhe
Massa de mira ..............................................Seção retangular
2.6-DADOS NUMÉRICOS
Cano comprimento ....................................12,8 cm
Arma comprimento .....................................21,8 cm
Calibre .........................................................9 mm Parabellum
Passo do raiamento ......................................25,4 cm
Peso sem carregador ..................................1.010 g
Peso com carregador vazio .........................1.100 g
Peso com carregador completo ...................1.208 g
Peso da massa recuante ..............................532 g
Peso do gatilho .............................................Entre 2.300g e 3.100g
Comprimento ..............................................21,8 cm
Velocidade inicial .......................................349 m/s a 25 m da boca da arma
Velocidade teórica de tiro............................20 tiros por minuto
Velocidade prática de tiro............................14 tiros por minuto
Alcance máximo .........................................1.800 m
Alcance útil .................................................50 m
Vida da arma ...............................................Indefinida
Penetração em tabatinga a 50 m ..................40 cm
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 4
Penetração em bloco de pinho a 50 m.........10 cm
3 -MEDIDAS PRELIMINARES
1ª- Retirar o carregador.
2ª- Trazer o ferrolho à retaguarda.
3ª- Inspecionar a câmara.
4ª- Levar o ferrolho à frente.
5ª- Desengatilhar a arma.
4-DESMONTAGEM DE 1o
ESCALÃO
4.1-RETIRAR O CARREGADOR
Comprimir a cabeça serrilhada do retém do carregador e retirá-lo.
4.2-ENGATILHAR E TRAVAR A ARMA
Com o polegar, trazer o cão totalmente a retaguarda.
Levar para cima, o dispositivo de segurança do cão.
4.3-RETIRAR O ESTOJO DA MOLA RECUPERADORA
Apoiar a arma com o cano voltado para cima e o punho para o operador.
Comprimir a cabeça serrilhada do estojo da mola recuperadora e girar a manga do cano para
a esquerda.
Afrouxar a pressão gradativamente sobre o referido estojo até que o mesmo saia do seu
alojamento, forçado pela mola recuperadora.
Em seguida, retira-se o estojo.
4.4-RETIRAR A MANGA DO CANO
Girar a mesma para a direita e, logo em seguida, puxar a manga para fora, retirando-a.
4.5-DESTRAVAR A ARMA
Levar para baixo, o dispositivo de segurança do cão.
4.6-RETIRAR A CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO
Recuar o ferrolho, até que a extremidade do ressalto serrilhado da chaveta, coincida com o
entalhe médio, existente no ferrolho.
Empurrar o eixo da chaveta que aflora do lado direito da armação, retirando-a em seguida
pela esquerda.
4.7-RETIRAR O FERROLHO
Tendo o cuidado de manter o punho voltado para cima, puxar a armação para a retaguarda,
segurando o ferrolho com a mão esquerda.
4.8-RETIRAR O TUBO-GUIA DA MOLA RECUPERADORA E A MOLA
RECUPERADORA
O tubo-guia e a mola recuperadora estarão soltos e apoiados sobre o cano, na mão esquerda
do operador.
4.9-RETIRAR O CANO
Ainda com o ferrolho na posição anterior, vira-se o elo de prisão do cano para frente.
Em seguida, levanta-se a parte posterior do cano, fazendo com que se desengrazem do
ferrolho os ressaltos engrazadores (existentes no cano).
Leva-se o cano para frente até que abandone totalmente o ferrolho.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 5
5-DESMONTAGEM DE 2o
ESCALÃO
5.1-RETIRAR O PERCUSSOR E A MOLA DO PERCUSSOR
Com um toca-pino, comprimir a cauda do percussor e retirar a placa-retém do percussor e do
extrator, deslizando-a para baixo.
Tendo o cuidado de apoiar o percussor para não saltar do seu alojamento, por distensão de
sua mola, retirá-lo junto com sua mola.
5.2-RETIRAR O EXTRATOR
Com uma chave de fenda pequena, pressionar a garra do extrator para fora e para a
retaguarda, fazendo com que a garra deslize para dentro do alojamento do extrator, existente no
ferrolho.
Feito isso, basta puxar o extrator para fora de seu alojamento, pela retaguarda do ferrolho.
5.3-RETIRAR AS PLACAS DO PUNHO
Com uma chave de fenda, desaparafusar os parafusos das placas do punho e levantá-las de
seus encaixes no punho.
5.4-DESENGATILHAR A ARMA
Agindo na tecla do gatilho, levar o cão a frente.
5.5-RETIRAR O BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO
Com um toca-pino, retirar o retém do bloco alojamento da mola do cão, pelo lado direito.
Em seguida, fazer com que este deslize nas suas corrediças até que saia do seu alojamento (o
cão deverá estar na posição avançada).
5.6-RETIRAR O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO
Trazer o cão à retaguarda, a 2/3 da posição de engatilhamento.
Puxar o dispositivo por seu ressalto serrilhado para fora, fazendo ao mesmo tempo,
movimentos oscilatórios em torno do seu eixo para facilitar sua retirada.
5.7-RETIRAR O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO GATILHO
Com a ação descrita anteriormente, vemos que o dispositivo de segurança do gatilho está
solto, bastando retirá-lo do seu alojamento.
5.8-RETIRAR A MOLA TRÍPLICE
Basta desencaixar sua extremidade inferior e levantá-la.
5.9-RETIRAR O CÃO COM ALAVANCA DE ARMAR O CÃO
Com um toca-pino, retirar o eixo do cão pelo lado esquerdo.
Retirar o cão com a alavanca de armar do seu alojamento.
5.10-RETIRAR A ALAVANCA DE DISPARO E A NOZ DE ARMAR
Com um toca-pino, retirar o eixo da noz de armar pelo lado esquerdo.
Ficarão soltas a alavanca de disparo e a noz de armar.
5.11-DESMONTAR O CARREGADOR
Com um toca-pino, comprimir o ressalto da placa-retém do fundo do carregador e deslocar
para fora, o fundo do carregador.
Retirar a placa-retém do fundo do carregador, tomando o cuidado de apoiar a extremidade
da mola do carregador a fim de evitar sua descompressão violenta.
Puxar para fora, a mola do carregador.
Colocar o carregador na vertical para que saia, por baixo, o transportador.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 6
6-DESMONTAGEM DE 3o
ESCALÃO
6.1-RETIRAR O RETÉM DO CARREGADOR
Fazer pressão sobre a cabeça serrilhada do retém do carregador.
Com uma chave de fenda pequena, girar o fixador do retém do carregador para a esquerda.
Retirar o retém do carregador do seu alojamento.
62-RETIRAR O GATILHO
Com a ação descrita anteriormente, vemos que o gatilho está solto, bastando retirá-lo do seu
alojamento, pela retaguarda do punho.
6.3-DESMONTAR O BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO
Prender o bloco alojamento em um torno de bancada.
Com auxílio de uma haste de ponta arredondada, pressionar a cabeça-apoio superior da mola
do cão, para dentro do bloco.
Com um toca-pino de ponta igual ou menor que 2 mm, retirar o pino-retém da cabeça-apoio
superior da mola do cão.
Soltar gradativamente a haste, até que fiquem soltas a cabeça-apoio superior, a mola do cão
e a cabeça-apoio inferior da mola do cão.
7-DESMONTAGEM DE 4o
ESCALÃO
7.1-RETIRAR O EJETOR
Com um toca-pino de ponta bem fina, retirar o pino de fixação do ejetor.
Retirar o ejetor pela parte superior da armação.
Esta desmontagem, só é feita em caso de substituição do ejetor.
8-MONTAGEM DA ARMA
8.1-MONTAR O EJETOR
Colocar o ejetor no seu alojamento e prendê-lo com o pino de fixação do ejetor.
8.2-MONTAR O BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO
Prender o bloco alojamento em um torno de bancada.
Colocar no bloco alojamento a cabeça-apoio inferior da mola do cão, a mola do cão e a
cabeça-apoio superior da mola do cão.
Com auxílio de uma haste de ponta arredondada, pressionar a cabeça-apoio superior até que
seja possível introduzir o pino-retém da cabeça-apoio superior da mola do cão.
8.3-COLOCAR O GATILHO
Colocar o gatilho pela parte traseira da armação, fazendo-o deslizar até sua posição normal.
8.4-COLOCAR O RETÉM DO CARREGADOR
Colocar o retém do carregador na armação de maneira que a cabeça serrilhada faceie a
armação.
Com uma chave de fenda pequena, girar o fixador do retém do carregador para a direita.
8.5-MONTAR O CARREGADOR
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 7
Introduzir o transportador e a mola do carregador no corpo do carregador.
Comprimir a mola do carregador, até que a mesma faceie com o fundo do corpo do
carregador.
Colocar a placa-retém do fundo do carregador, de modo que o último elo da mola do
carregador fique presa no dente existente na placa-retém.
Em seguida, coloca-se o fundo do carregador, até que o mesmo se aloje sobre a placa-retém.
O elo menor da mola do carregador, estará em contato com o transportador e o elo maior,
estará preso no dente da placa-retém do fundo do carregador
8.6-MONTAR A ALAVANCA DE DISPARO E A NOZ DE ARMAR
Fazer o sistema alavanca de disparo-noz de armar, fora da arma e colocá-lo no seu
alojamento (o apoio dos dentes do cão, na noz de armar, para cima).
Apertando ligeiramente o gatilho, as peças ficarão em alinhamento.
Introduzir o eixo da noz de armar pelo lado esquerdo da armação.
8.7-COLOCAR O CÃO COM ALAVANCA DE ARMAR O CÃO
Colocar o cão e prendê-lo por intermédio de seu eixo, que entrará pelo lado esquerdo.
8.8-COLOCAR A MOLA TRÍPLICE
Alojar a parte inferior da mola tríplice na ranhura existente na armação, de modo que o ramo
esquerdo, repouse sobre o ressalto apoio da mola tríplice na noz de armar.
O ramo central, deve repousar na cauda da alavanca de disparo.
O ramo direito, deve ficar para cima a fim de atuar no dispositivo de segurança do gatilho.
Prender a mola tríplice, colocando parcialmente o bloco alojamento da mola do cão, ficando
este fora da armação cerca de 1/2 cm
8.9 -COLOCAR O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO GATILHO
8.10-COLOCAR O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO
Trazer o cão à retaguarda, a 2/3 da posição de engatilhamento.
Colocar o dispositivo de segurança do cão, fazendo ligeiros movimentos oscilatórios.
Com uma chave de fenda pequena ou um toca-pino, empurrar a cabeça-apoio do dispositivo
de segurança do cão para dentro de seu alojamento.
Colocar o cão na sua posição mais avançada.
8.11-COLOCAR O BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO
Introduzi-lo totalmente, verificando a posição correta da alavanca de armar o cão na cabeça-
apoio superior da mola do cão.
Colocar o retém do bloco alojamento da mola do cão, que entrará pelo lado esquerdo.
8.12-ENGATILHAR A ARMA
As demais operações de montagem, se procedem na ordem inversa da desmontagem.
9-FUNCIONAMENTO
Estudaremos o funcionamento em duas fases: Recuo do Ferrolho e Avanço do Ferrolho.
RECUO DO FERLHO
1-Destrancamento
2-Abertura
3-Extração 2a
Fase
4-Ejeção
5-Apresentação
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 8
AVANÇO DOFEROLHO
6-Engatilhamento
7-Carregamento
8-Fechamento
9-Extração 1a
Fase
10-Trancamento
11- Desengatilhamento
12-Disparo
13-Percussão
Para o estudo do funcionamento, vamos iniciar do momento em que partiu o primeiro tiro. As
fases se processarão na seguinte seqüência:
9.1-DESTRANCAMENTO
Os gases agindo sobre o fundo do culote do cartucho, farão com que o ferrolho recue,
trazendo consigo o cano.
O elo de prisão do cano inclinando-se para trás, faz com que o cano se abaixe e se
desengraze do ferrolho, havendo portanto o destrancamento.
9.2-ABERTURA
Ao desengrazar-se do ferrolho, o cano completou o movimento chamado de "curto recuo".
O ferrolho entretanto, continua recuando e se afasta do cano, dando-se a abertura.
9.3-EXTRAÇÃO 2a
FASE
No seu movimento para trás, o ferrolho ao deixar de ter contato com o cano, retira da câmara
o estojo, por intermédio do extrator, que o está prendendo com a sua garra.
9.4-EJEÇÃO
Continuando o ferrolho o seu movimento para trás e mantendo o estojo ainda preso pelo
extrator, faz com que o culote deste venha se chocar com o ejetor, que está montado à retaguarda e a
esquerda da armação.
A violência desse choque, vence a ação da garra do extrator e o estojo é projetado para fora,
através da janela de ejeção.
9.5-APRESENTAÇÃO DO CARTUCHO
O ferrolho ao sair de cima do carregador, faz com que este apresente um novo cartucho que
ficará na condição de ser levado à câmara.
9.6-ENGATILHAMENTO
Quando o ferrolho recua, leva para trás o cão, o qual gira em torno do seu eixo e comprime a
sua mola.
A parte ínfero-posterior do ferrolho, força para baixo a alavanca de disparo, que é articulada
com a noz de armar.
Ao baixar, a alavanca de disparo permite que a noz de armar tenha movimentos livres
(ficarão desengrazadas).
A noz de armar que está sob pressão do ramo esquerdo da mola tríplice, gira colocando o
seu apoio dos dentes do cão, em condições de impossibilitar o avanço do cão.
No final do recuo a mola recuperadora está completamente comprimida e a parte ínfero-
posterior do ferrolho está forçando o cão completamente para trás, além da posição de engatilhamento.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 9
Quando a parte ínfero-posterior do ferrolho deixa de fazer pressão sobre o cão, este gira um
pouco para frente, engrazando-se o dente de engatilhamento do cão, no apoio dos dentes do cão, na
noz de armar.
No intervalo compreendido entre o disparo e o recuo do sistema, é comum o atirador
continuar comprimindo simultaneamente a tecla do gatilho e o dispositivo de segurança do gatilho.
Quando o atirador relaxa a pressão sobre a tecla do gatilho, o ramo central da mola tríplice
impele para a frente e para cima a alavanca de disparo, que alojará sua cabeça no escavado existente na
parte ínfero-posterior do ferrolho e se engrazará na noz de armar (ficarão engrazadas).
Fica desta forma, a arma pronta para novo disparo, isto é, engatilhada.
9.7-CARREGAMENTO
A mola recuperadora que foi comprimida pelo ferrolho, distende-se, levando o ferrolho à
frente, e ao encontrar o cartucho apresentado, retira-o do carregador e o introduz na câmara através da
rampa de acesso.
9.8-FECHAMENTO
Após ter introduzido totalmente o cartucho na câmara, o ferrolho entra em contato com o
cano, dando-se o fechamento.
9.9- EXTRAÇÃO 1a
FASE
No momento em que há o fechamento, a garra do extrator empolga a virola do cartucho,
dando-se a extração 1a
fase.
9.10-TRANCAMENTO
Ao entrar em contato com o cano, o ferrolho continua a avançar e o elo de prisão do cano,
que se achava inclinado para trás, gira para a frente, levantando o cano, que vai engrazar no ferrolho.
9.11-DESENGATILHAMENTO
Quando se comprime simultaneamente a tecla do gatilho e o dispositivo de segurança do
gatilho, a alavanca de disparo é forçada para trás pela cauda do gatilho.
Como a alavanca de disparo está engrazada com a noz de armar, esta trasmite este
movimento para a noz, obrigando-a a girar em torno do seu eixo libertando assim o cão.
9.12- DISPARO
O cão gira violentamente para a frente por ação de sua mola, chocando-se com a cauda do
percussor.
9.13- PERCUSSÃO
O percussor avança, no interior do seu alojamento no ferrolho, comprimindo a sua mola,
indo sua ponta alojar-se no seu orifício, percutindo a cápsula do cartucho. Em seguida, o percussor
retrai-se por descompressão de sua mola.
As fases acima descritas, se repetirão para cada disparo, somente havendo diferença no último
disparo, pois que, ficando o carregador vazio, a rampa comando do transportador suspende o dente-
retém do ferrolho na chaveta de fixação do cano e este prende o ferrolho à retaguarda por meio do
entalhe anterior que existe no mesmo.
10-SEGURANÇAS DA ARMA
Possui a pistola, três seguranças:
1-Dispositivo de Segurança do Cão
2-Dispositivo de Segurança do Gatilho
3-Dente de Segurança do Cão
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 10
1-DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO
Este dispositivo garante o travamento e o destravamento da arma durante o manejo para a
execução do tiro.
A) Atuando-se no dispositivo de segurança para cima, até que penetre no entalhe existente à
retaguarda e a esquerda do ferrolho, trava-se a arma. Esta operação só é possível estando a arma
engatilhada. Na posição de repouso, o dispositivo em questão, não poderá ser movido porque o seu
dente de segurança é barrado pela noz de armar que impede, devido sua posição no mecanismo, a
passagem do dente de segurança. Estando a arma engatilhada, há possibilidade da noz de armar dar
passagem ao dente de segurança, podendo então o dispositivo movimentar-se, indo o dente de
segurança colocar-se apoiado à retaguarda da noz de armar imobilizando-a.
B) Atuando-se no dispositivo de segurança do cão para baixo, em sentido inverso ao da
operação anterior, destrava-se a arma.
2-DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO GATILHO
Alojado na parte posterior do punho, impede a retração do gatilho quando comprimido
isoladamente por tensão muscular ou esbarro casual.
A) Quando a arma é empunhada, a própria mão do atirador agirá naturalmente sobre o
dispositivo de segurança do gatilho, permitindo que o gatilho tenha seu movimento livre. Isto porque
o dispositivo em questão, uma vez comprimido, gira em torno do seu eixo, subindo, deixando então de
barrar o gatilho, o qual terá livre caminho no seu alojamento, toda vez que se fizer sentir sobre a tecla a
ação do dedo do atirador.
B) Quando o dispositivo de segurança do gatilho está em repouso, o dente de segurança do
mesmo, está por trás da cauda do gatilho o qual não terá livre caminho no seu alojamento toda vez que
for comprimido isoladamente por ação do dedo do atirador ou esbarro casual.
3-DENTE DE SEGURANÇA DO CÃO
Fica situado na parte anterior e superior do cão, sendo mais profundo que o dente de
engatilhamento. Imobiliza a noz de armar mesmo que haja compressão simultânea da tecla do gatilho
e do dispositivo de segurança do gatilho. Para utilizarmos esta segurança da arma, bastará trazer o cão
para a retaguarda cerca de 1/3 de seu recuo.
11-MANEJO DA ARMA
Sempre ao iniciar o manejo, o atirador deverá trazer o ferrolho à retaguarda e inspecionar a
câmara, para verificar se a arma está carregada. As operações de manejo, são as seguintes:
11.1-Municiar o carregador
Consiste em colocar os cartuchos no carregador.
11.2-Alimentar a arma
Consiste em colocar o carregador municiado na arma.
11.3-Carregar a arma
Consiste em trazer o ferrolho totalmente à retaguarda e soltá-lo. Ao final desta operação, a
arma estará engatilhada.
11.4-Travar a arma
Consiste em levantar o dispositivo de segurança do cão.
11.5-Destravar a arma
Consiste em abaixar o registro de segurança do cão.
11.6-Disparar a arma
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 11
Consiste em comprimir simultaneamente o dispositivo de segurança do gatilho e a tecla do
gatilho.
12-VISTA SECCIONADA DA PISTOLA
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 12
13-QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO
TIPOS DE
INCIDENTES
CAUSAS CORREÇÕES
FALHA
NA
EXTRAÇÃO
1-Garra do extrator quebrada ou
gasta.
2-Virola do estojo quebrada.
3-Recuo incompleto do ferrolho.
1-Substituir o extrator.
2-Retirar o estojo.
3-Verificar as guias de desliza-
mento.
FALHA NA
EJEÇÃO
1-Ejetor quebrado. 1-Substituir o ejetor.
FALHA
NO
DESENGATILHA-
MENTO
1-Alavanca de disparo quebrada
ou gasta.
2-Cavado existente na parte
ínfero-posterior do ferrolho
obturado.
3-Ramo central da mola tríplice
quebrado.
1-Substituir a alavanca de disparo.
2-Remover a obturação.
3-Substituir a mola.
FALHA
NO
ENGATILHAMENTO
1-Dente de engatilhamento do
cão gasto.
2-Apoio dos dentes do cão, na
noz de armar, quebrado ou gasto.
3-Ramo esquerdo da mola
tríplice quebrado.
4-Cabeça da alavanca de disparo
quebrada ou gasta.
1-Substituir o cão.
2-Substituir a noz de armar.
3-Substituir a mola.
4-Substituir a alavanca de disparo.
NEGA 1-Munição defeituosa. 1-Substituir a munição.
FALHA NO
DISPARO
1-Mola do cão quebrada ou
fraca.
2-Alavanca de armar o cão
quebrada.
1-Substituir a mola.
2-Substituir a alavanca.
FALHA NA
PERCUSSÃO
1-Ponta do percussor quebrada
ou gasta.
2-Cauda do percussor quebrada.
1-Substituir o percussor.
2-Substituir o percussor.
FALHA
NO
CARREGAMENTO
1-Estojo rompido no interior da
câmara.
2-Munição defeituosa.
3-Abas do carregador amassadas.
4-Mola recuperadora quebrada.
1-Retirar o estojo.
2-Substituir a munição.
3-Reparar as abas.
4-Substituir a mola.
FALHA
NA
APRESENTAÇÃO
1-Mola do carregador quebrada,
fraca ou montada incorretamente.
2-Transportador amassado.
3-Corpo do carregador amassado.
1-Substituir ou inverter a mola.
2-Reparar ou substituir o
transportador.
3-Reparar ou substituir o corpo do
carregador.
FALHA
NA
ALIMENTAÇÃO
1-Corpo do carregador amassado.
2-Retém do carregador gasto.
3-Mola do retém do carregador
quebrada ou fraca.
1-Reparar ou substituir o corpo do
carregador.
2-Substituir o retém.
3-Substituir a mola.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 13
14-VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA
15-LEGENDA DA VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA
15.1- CANO:
a)alma
b)boca
c)raias
d)cheios
e)câmara
f)rampa de acesso
g)ressaltos engrazadores
h)encaixe do elo de prisão do cano com olhal.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 14
15.2- ELO DE PRISÃO DO CANO
15.3- EIXO DO ELO DE PRISÃO DO CANO
15.4- CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO:
a)eixo
b)dente-retém do ferrolho
c)ressalto serrilhado
15.5- FERROLHO:
a)janela de ejeção
b)superfícies entalhadas
c)inscrições
d)traço de referência do entalhe de mira
e)alojamento do bloco com entalhe de mira (alojamento da alça de mira)
f)rebaixo dos ressaltos engrazadores
g)guias de deslizamento
h)cavado na parte ínfero-posterior, para alojamento da cabeça da alavanca de disparo.
15.6- MASSA DE MIRA
15.7- BLOCO DE MIRA (alça de mira)
15.8- MANGA DO CANO:
a)ressalto de fixação
b)alojamento do cano
c)virola
15.9- ESTOJO DA MOLA RECUPERADORA:
a)corpo
b)cabeça serrilhada
15.10- MOLA RECUPERADORA
15.11- TUBO-GUIA DA MOLA RECUPERADORA:
a)corpo
b)virola
15.12- EXTRATOR:
a)corpo
b)garra
c)cauda com alojamento da placa-retém do percussor e do extrator.
15.13- PERCUSSOR:
a)cauda
b)corpo
c)ponta
15.14- MOLA DO PERCUSSOR
15.15- PLACA-RETÉM DO PERCUSSOR E DO EXTRATOR
15.16- CÃO:
a)testa
b)cabeça serrilhada
c)dente de segurança
d)dente de engatilhamento
e)olhal do eixo do cão
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 15
f)olhal para articulação com a alavanca de armar o cão
15.16- EIXO DO CÃO
15.18- ALAVANCA DE ARMAR O CÃO
a)olhal para a articulação com o cão
b)ponta
15.19- EIXO DE ARTICULAÇÃO DA AL. DE ARMAR O CÃO COM O CÃO.
15.20- ALAVANCA DE DISPARO:
a)cabeça
b)olhal para a articulação com a noz de armar
c)cauda
15.21- NOZ DE ARMAR:
a)ressalto-apoio da mola tríplice
b)apoio dos dentes do cão
c)olhal do eixo da noz de armar
d)encaixe da alavanca de disparo
15.22- EIXO DA NOZ DE ARMAR
15.23- MOLA TRÍPLICE:
a)mola da noz de armar (ramo esquerdo)
b)mola da alavanca de disparo (ramo central)
c)mola do dispositivo de segurança do gatilho (ramo direito)
15.24- DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO GATILHO:
a)cabeça
b)corpo
c)dente de segurança
d)olhal do eixo do dispositivo de segurança do cão
e)engrazadores
15.25- BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO:
a)olhal do retém do bloco alojamento
b)olhal do pino-retém da cabeça-apoio superior da mola do cão
c)superfície serrilhada
d)ressaltos engrazadores
15.26- CABEÇA-APOIO SUPERIOR DA MOLA DO CÃO
15.27- PINO-RETÉM DA CABEÇA-APOIO SUPERIOR DA MOLA DO CÃO
15.28- MOLA DO CÃO
15.29- CABEÇA-APOIO INFERIOR DA MOLA DO CÃO
15.30- RETÉM DO BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO
15.31- ALÇA PARA O FIADOR
15.32-PINO-RETÉM DA ALÇA PARA O FIADOR
15.33- GATILHO:
a)tecla
b)corpo
c)cauda
15.34- DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO:
a)corpo
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 16
b)ressalto serrilhado
c)dente de segurança
d)eixo do dispositivo de segurança do cão
15.35- ARMAÇÃO:
a)punho
b)berço
c)guarda-mato
d)alojamentos, encaixes, orifícios, entalhes e corrediças
15.36- EJETOR:
a)corpo
b)dente
c)alojamento do pino de fixação
15.37- PINO DE FIXAÇÃO DO EJETOR
15.38- ALOJAMENTO DA MOLA COMUM À CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO
E AO DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO
15.39- CABEÇA-APOIO DA CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO
15.40- MOLA COMUM À CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO E AO DISPOSITIVO
DE SEGURANÇA DO CÃO
15.41- CABEÇA-APOIO DO DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO
15.42- PORCAS DOS PARAFUSOS DAS PLACAS DO PUNHO
15.43- RETÉM DO CARREGADOR:
a)cabeça serrilhada
b)alojamento do fixador do retém do carregador
15.44-MOLA DO RETÉM DO CARREGADOR
15.45- FIXADOR DO RETÉM DO CARREGADOR
15.46- PLACA DIREITA DO PUNHO
15.47-PLACA ESQUERDA DO PUNHO
15.48-PARAFUSOS DAS PLACAS DO PUNHO
15.49- CORPO DO CARREGADOR:
a)entalhe para o dente-retém do ferrolho
b)orifícios para a contagem dos cartuchos
c)abas
15.50- MOLA DO CARREGADOR
15.51- TRANSPORTADOR:
a)Rampa de comando do transportador
15.52-FUNDO DO CARREGADOR
15.53- PLACA-RETÉM DO FUNDO DO CARREGADOR
15.54- ESCOVA DE LIMPEZA DO CANO
15.55- PORTA-ESCOVA
15.56- VARETA DA ESCOVA DE LIMPEZA
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 17
CAPÍTULO 02 - PISTOLAS 9 M975 “Beretta” e PT-92 Taurus
NO Assunto Pag
1 Apresentação
2 Características
3 Medidas preliminares
4 Desmontagem
5 Montagem
6 Funcionamento
7 Seguranças
8 Quadro de incidentes de tiro
9 Calibradores (Utilização, manuseio e conservação)
10 Vista da arma seccionada
11 Vista explodida
12 Legenda da vista explodida
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 18
PISTOLAS 9 M975 “Beretta” e PT-92 Taurus
1-APRESENTAÇÃO:
As pistolas 9 M975 “Beretta” e PT-92 “Taurus”, calibre 9mm x 19 mm “parabellum”, são
armas de tiro semi-automático, com trancamento através de um bloco oscilante em vertical e com
desbloqueio mediante o recuo do cano. Tal característica apresenta, entre outras, a notável vantagem
de uma sensível redução de velocidade de retrocesso da massa recuante, com conseqüente diminuição
do solavanco da arma durante o disparo.
Construída com a utilização de aços e ligas especiais, as pistolas 9 M975 “Beretta” e PT-92
Taurus, não obstante seu peso limitado de 0,950 Kg, foi projetada para usar cartuchos 9mm
“parabellum”. Em condições normais de ação, a velocidade inicial e a correspondente energia cinética
do projetil, proporcionam um alto poder de impacto em disparos de até 150/200 metros de distância.
2-CARACTERÍSTICAS
2.1-Sistema de dupla ação
Este sistema, pelo simples acionamento do dedo no gatilho, possibilita uma maior rapidez de
manuseio, mesmo com o cão desarmado.
2.2-Carregador bifilar
Com capacidade para 15 cartuchos, tem o mesmo comprimento de um carregador tradicional,
permitindo praticamente duplicar a autonomia de fogo da arma.
2.3-Indicador de cartucho na câmara
Quando o mesmo estiver alojado na câmara, a extremidade do extrator fica saliente, revelando
uma marca vermelha. Assim, é possível controlar visualmente, ou pelo tato, a existência de um
cartucho na câmara, sem necessidade de recuar o ferrolho.
2.4-Indicador de carregador vazio
Quando o último cartucho ou estojo, for ejetado, a arma, pela ação do retém do ferrolho,
permanece aberta, alertando o atirador acerca do término da disponibilidade do carregador.
2.5-Dispositivo de desmontagem
Extremamente rápido e simples, foi projetado de tal forma a evitar qualquer desmontagem
casual ou involuntária.
2.6-DESIGNAÇÃO
NEE....................... .......................................1005-1052-800-8
Indicativo militar ...........................................Pst 9 M975 “Beretta”
Nomenclatura ................................................Pistola 9mm Modelo 1975 (Beretta)
NEE....................... .......................................1005-1064-425-0
Indicativo militar ...........................................Pst 9 M975A1
Nomenclatura ............................................Pistola 9mm Modelo 1975A1 (PT-92 Taurus)
2.7-CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao tipo ...............................................De porte
Quanto ao emprego .......................................Individual
Quanto ao funcionamento. ............................Semi-automático
Quanto ao princípio de funcionamento ........Ação dos gases (curto recuo do cano)
Quanto à refrigeração ....................................A ar
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 19
2.8-ALIMENTAÇÃO
Carregador .....................................................Metálico, tipo cofre
Capacidade ....................................................15 cartuchos + 1
Sentido ...........................................................De baixo para cima
2.9-RAIAMENTO
Número de raias .............................................6 (seis)
Sentido ..........................................................Da esquerda para a direita
2.10-APARELHO DE PONTARIA
Alça de mira .................................................Tipo entalhe, retangular
Massa de mira ...............................................Seção retangular
2.11-DADOS NUMÉRICOS
Calibre ..........................................................9 mm
Peso com carregador vazio ...........................0,950 kg
Peso com carregador cheio ...........................1,137 kg
Peso do carregador vazio ..............................0,094 kg
Peso do carregador cheio ..............................0,282 kg
Comprimento da arma ..................................217 mm
Comprimento do cano ..................................125 mm
Velocidade inicial ........................................401 m/seg
Velocidade teórica de tiro ............................275 tiros por minuto
Velocidade prática de tiro ............................Variável
Alcance máximo ...........................................1.800 m
Alcance de utilização ...................................50 m
Pressão do gatilho (com 2.700 g) .................Não dispara
Pressão do gatilho (com 5.000 g) .................Dispara
3-MEDIDAS PRELIMINARES
3.1-RETIRAR O CARREGADOR
Comprimir o retém do carregador, localizado na parte inferior esquerda do punho da arma.
3.2-VERIFICAR A CÂMARA
Sem executar o manejo da arma, observar se a extremidade do extrator encontra-se saliente e
destacando-se uma marca vermelha. Em caso positivo, significa que há um cartucho introduzido na
câmara da arma.
Executar dois golpes de segurança, trazendo o ferrolho totalmente à retaguarda verificando a
câmara e levando-o à frente.
3.3-DESENGATILHAR A ARMA.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 20
4-DESMONTAGEM DE 10
ESCALÃO
4.1-RETIRAR O FERROLHO
Com a mão direita empunhar a arma.
Com a mão esquerda, segurar a parte superior do ferrolho e comprimir o retém da alavanca
de desmontagem (à direita da arma). Simultaneamente, girar a alavanca de desmontagem de 90o.
Deslizar o ferrolho para frente, até separá-lo da armação.
4.2-RETIRAR A HASTE-GUIA E MOLA RECUPERADORA
Comprimir a haste-guia e mola recuperadora para frente e levantá-las, deixando que a mola
se distenda vagarosamente.
4.3-RETIRAR O CANO
Comprimir o mergulhador do bloco de trancamento para frente, até que os ressaltos de
trancamento sejam retirados dos seus alojamentos existentes no ferrolho.
Retirar do interior do ferrolho, o conjunto cano e o bloco de trancamento, levantando a sua
parte posterior.
4.4-RETIRAR O BLOCO DE TRANCAMENTO
Segurar o cano com uma das mãos e com a outra levantar a parte posterior do bloco de
trancamento retirando-o lateralmente.
4.5-RETIRAR AS PLACAS DO PUNHO
Com uma chave de fenda, desatarraxar os parafusos de fixação das placas e retirá-las.
4.6-DESMONTAGEM DO CARREGADOR
Com o auxílio de um toca-pino, comprimir o ressalto da placa retém do fundo do carregador,
em seguida deslocar para fora o fundo do carregador. Com o polegar, amparar a placa retém do fundo
do carregador, a fim de evitar uma descompressão violenta da mola. Sairão do interior do carregador:
Placa retém do fundo do carregador;
Mola do carregador e transportador. Bastará separá-los.
5-DESMONTAGEM DE 20
ESCALÃO
5.1-RETIRAR A ALAVANCA DE DESMONTAGEM
Com a mão esquerda, pressionar o retém da alavanca de desmontagem. Com a outra mão,
girar para cima (aproximadamente de 20o), a alavanca de desmontagem, puxando-a para fora. Soltar,
vagarosamente, o retém da alavanca de desmontagem, tendo o cuidado de evitar que o mesmo salte por
ação de sua mola. Retirar o retém e sua mola.
5.2-RETIRAR O RETÉM DO FERROLHO
Girar a parte posterior do retém do ferrolho para cima, com o dedo polegar esquerdo fixando
a parte anterior do retém. Realizar movimentos oscilatórios no retém do ferrolho, a fim de retirar o seu
eixo da armação. Retirando o retém do ferrolho, a sua mola sairá juntamente com o retém.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 21
Cuidado para que a mola do retém do ferrolho não salte.
5.3-RETIRAR O TIRANTE DO GATILHO
Com a arma apoiada sobre a mão, lado direito voltado para cima, forçar o ramo superior da
mola do tirante do gatilho, baixando-a do seu alojamento. A seguir, com o auxílio de uma chave de
fenda, levantar a parte anterior do tirante (na altura do gatilho) e retirá-lo da armação.
5.4-RETIRAR O GATILHO
Com um toca-pino, deslocar o eixo do gatilho, da direita para esquerda, retirando-o da
armação. Retirar o gatilho pela parte superior da armação, tendo o cuidado para que não salte a sua
mola.
6-DESMONTAGEM DE 30
ESCALÃO
6.1-RETIRAR O PERCUSSOR E O EXTRATOR
Colocar o ferrolho sobre uma superfície de apoio, com a massa de mira voltada para baixo.
Com um toca-pino, deslocar o eixo do extrator, retirando-o do ferrolho. Retirar lateralmente o extrator
e sua mola e, pela parte posterior do ferrolho, o percussor e sua mola.
Ao retirar o ferrolho da superfície de apoio, cuidado para que as molas do extrator e do
percussor não saltem.
6.2-RETIRAR O EJETOR
Apoiar a face esquerda da armação sobre uma superfície plana, em seguida deslocar da
direita para a esquerda os pinos do ejetor. Retirar o ejetor da armação.
Esta desmontagem, só é feita em caso de substituição do ejetor.
6.3-RETIRAR O PINO DO REGISTRO DE SEGURANÇA
Engatilhar a arma.
Colocar a armação sobre uma superfície plana, com o punho voltado para cima e sem forçar
o cão.
Com um toca-pino de diâmetro apropriado, retirar o pino do registro de segurança.
6.4-RETIRAR O REGISTRO DE SEGURANÇA
Com a armação apoiada em uma das mãos, registro de segurança voltado para cima, com o
auxílio do polegar e o indicador da mão livre, elevar o registro de segurança e ao mesmo tempo fazer
movimentos oscilatórios e retirá-lo da armação.
Cuidado para que a mola do mergulhador do registro de segurança não salte.
6.5-RETIRAR O EIXO DO REGISTRO DE SEGURANÇA
Desengatilhar a arma, empurrando a armadilha para frente e liberando o cão que ficará na
posição avançada.
Retirar o eixo do registro de segurança da esquerda para direita.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 22
Para retirar o mergulhador e mola do registro de segurança, bastará colocar a armação com o
punho voltado para baixo.
6.6-RETIRAR A ARMADILHA
Com um toca-pino, deslocar o eixo da armadilha da esquerda para direita, de modo que o
toca-pino fique fixando em seu lugar à mola da armadilha. Em seguida, agindo no olhal da mola da
armadilha, retirá-la da armação. Com o dedo indicador, amparar a armadilha. Em seguida, girar a parte
anterior da armação para baixo e a armadilha cairá por ação da gravidade, sendo retirada da armação
com auxílio do dedo indicador.
6.7-RETIRAR O RETÉM DO CARREGADOR
Com a armação apoiada sobre uma superfície plana e com o punho voltado para cima, retirar
o pino do retém do carregador. Pelo lado esquerdo da armação, retirar a bucha do retém do carregador
e sua mola, pelo lado direito sairá o retém do carregador.
6.8-RETIRAR O APOIO DA MOLA DO CÃO
Apoiar a armação em uma superfície plana, lado direito voltado para cima. Retirar, com
auxílio de um toca-pino, o pino do apoio da mola do cão, tendo cuidado pois haverá uma distensão
violenta da mola do cão.
Retirar pela parte inferior do punho da armação, o apoio do cão e a mola do cão.
6.9-RETIRAR O CÃO
Com um toca-pino, retirar o eixo do cão. Retirar, em seguida, pela parte superior da armação
o guia da mola do cão.
7-MONTAGEM DA ARMA
7.1-MONTAR O CÃO
7.2-MONTAR O APOIO DA MOLA DO CÃO
Colocar, em seu lugar o apoio da mola do cão, juntamente com a mola.
Colocar o punho da armação na posição vertical e fazer coincidir o orifício da armação com
o orifício do apoio, colocando em seguida o pino do apoio.
7.3-MONTAR O RETÉM DO CARREGADOR.
7.4-MONTAR A ARMADILHA
Introduzir o ramo menor da armadilha no seu alojamento (em cima).
Introduzir o eixo da armadilha da direita para a esquerda.
7.5-MONTAR O REGISTRO DE SEGURANÇA
Colocar o eixo do registro de segurança da direita para a esquerda.
Comprimir o mergulhador e mola do registro de segurança e pressionar o registro de
segurança para baixo, encaixando-o em seu eixo.
Fazer a coincidência do olhal do registro de segurança e olhal do eixo do registro de
segurança, colocando o seu pino, batendo-o de cima para baixo.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 23
7.6-MONTAR O EJETOR
7.7-MONTAR O PERCUSSOR E O EXTRATOR
Colocar em seus alojamentos o extrator e o percussor, com suas molas.
Comprimir o percussor de maneira que coincida o olhal do extrator com o orifício do eixo
do extrator.
Colocar, de cima para baixo, o eixo do extrator.
7.8-MONTAR O CARREGADOR
7.9-MONTAR O GATILHO
Colocar, no seu encaixe, a mola do gatilho, ficando o ramo curvo da mola voltado para
cima.
Introduzir o gatilho e sua mola na armação.
Colocar o eixo do gatilho da esquerda para a direita.
7.10-MONTAR O TIRANTE DO GATILHO
Introduzir parcialmente o eixo do tirante do gatilho no olhal superior do gatilho, em seguida
colocar o ramo curvo da mola para frente do eixo do tirante do gatilho.
7.11-MOLA DO TIRANTE DO GATILHO
O ramo maior deve ser introduzido na parte inferior do tirante do gatilho.
7.12-MONTAR O RETÉM DO FERROLHO
Colocar a mola do retém com o ramo maior voltado para baixo, introduzindo no seu
alojamento na armação.
Dar um giro no retém para encaixar o seu eixo no orifício da armação.
7.13-MONTAR O RETÉM DA ALAVANCA DE DESMONTAGEM
Colocar a mola do retém no seu alojamento na armação.
Colocar o retém em seu alojamento.
7.14-MONTAR A ALAVANCA DE DESMONTAGEM
Comprimir o seu retém e colocar a alavanca.
Girar o seu ressalto para baixo (posição de desmontagem).
7.15-MONTAR O BLOCO DE TRANCAMENTO NO CANO
7.16-MONTAR O CONJUNTO DE TRANCAMENTO NO FERROLHO
7.17-MONTAR A HASTE-GUIA E MOLA RECUPERADORA
7.18-MONTAR AS PLACAS DO PUNHO
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 24
7.19-UNIR O CONJUNTO ARMAÇÃO-FERROLHO E BLOCO DE TRANCAMENTO
8-FUNCIONAMENTO
O estudo do funcionamento da pistola será realizado considerando-se que já ocorreu o primeiro
tiro. Para facilidade de compreensão, vamos analisar o funcionamento considerando dois processos.
8.1-PRIMEIRO PROCESSO – POR AÇÃO SIMPLES
RECUO DO FERROLHO
1-Destrancamento
2-Abertura
3-Extração
4-Ejeção
5-Apresentação
AVANÇO DO FERROLHO
6-Carregamento
7-Fechamento
8-Trancamento
9-Engatilhamento
10- Desengatilhamento e Percussão
8.1.1-Destrancamento
Os gases, agindo sobre o fundo do culote do estojo, farão com que o ferrolho recue, trazendo
consigo o cano. Com o recuo do ferrolho, o mergulhador do bloco de trancamento se choca no batente
da armação e a parte anterior do mergulhador age na rampa do mergulhador no bloco de trancamento,
abaixando-o. Em conseqüência os ressaltos de trancamento são retirados dos alojamentos no ferrolho.
Neste momento, estarão desengrazados o cano e o ferrolho e os ressaltos de trancamento estarão em
seus alojamentos na armação, havendo portanto o destrancamento.
8.1.2-Abertura
Ao desengrazar-se do ferrolho, o cano completou o movimento chamado de "curto recuo".
O ferrolho entretanto continua recuando e se afastando do cano, dando-se a abertura.
8.1.3-Extração
No seu movimento para a retaguarda, o ferrolho, ao deixar de ter contato com o cano, retira
da câmara o estojo por intermédio do extrator, que o está prendendo com a sua garra.
8.1.4-Ejeção
Continuando o ferrolho no seu movimento para a retaguarda, mantendo o estojo ainda preso
pelo extrator, faz com que o culote deste venha a se chocar com o ejetor que se encontra montado à
retaguarda e a esquerda da armação. A violência deste choque vence a ação da garra do extrator e o
estojo é projetado através da janela de ejeção, para fora da arma.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 25
8.1.5-Apresentação
O ferrolho, ao sair de cima do carregador, faz com que este apresente um novo cartucho, que
ficará em condições de ser levado à câmara.
8.1.6-Carregamento
A mola recuperadora que foi comprimida pelo ferrolho, distende-se, levando-o à frente e, ao
encontrar o cartucho apresentado, o ferrolho retira-o do carregador e o introduz na câmara.
8.1.7-Fechamento
Após ter introduzido totalmente o cartucho na câmara, o ferrolho entra em contato com a
parte posterior do cano, dando-se o fechamento.
8.1.8-Trancamento
Ao entrar em contato com o cano, o ferrolho continua a avançar e o bloco de trancamento
sobe a sua rampa de elevação, introduzindo os ressaltos de trancamento nos seus alojamentos no
ferrolho, o que caracteriza o trancamento da arma.
8.1.9-Engatilhamento
Quando o ferrolho recua, o cão gira para a retaguarda e comprime a sua mola, através do
guia da mola do cão. O espigão do tirante do gatilho abandona o seu alojamento sendo forçado para
baixo, pela parte inferior do ferrolho. Em conseqüência, o ressalto do tirante do gatilho sai de cima do
ressalto apoio do tirante do gatilho na armadilha e esta volta à sua posição de repouso, por ação de sua
mola. Quando a armadilha volta à sua posição normal, o seu ressalto apoio do dente do cão é colocado
no dente de engatilhamento do cão, prendendo-o à retaguarda e dando-se o engatilhamento.
Nesta situação, será evitado que se faça o tiro de rajada, ainda que o atirador continue a
comprimir a tecla do gatilho. No intervalo compreendido entre o disparo e o recuo do sistema, é
comum o atirador continuar comprimindo a tecla do gatilho. Ao ser relaxada a pressão sobre a tecla do
gatilho, o tirante do gatilho, forçado pela sua mola é obrigado a subir. Em seguida o ressalto do tirante
do gatilho entra em contato com o ressalto apoio do tirante do gatilho na armadilha. Fica, desta forma,
a arma pronta para um novo disparo, isto é, engatilhada.
8.1.10-Desengatilhamento e percussão
Quando se comprime a tecla do gatilho, o tirante do gatilho, através da ação do seu ressalto
sobre o ressalto apoio do tirante do gatilho na armadilha, faz com que esta gire para frente e o seu
ressalto apoio do dente do cão (na armadilha), abandone o dente de engatilhamento do cão, liberando-
o. Estando livre, o cão gira violentamente para frente por descompressão de sua mola. O cão choca-se
na cauda do percussor, que avança no seu alojamento comprimindo a sua mola, indo sua ponta alojar-
se no seu orifício, percutindo a cápsula do cartucho. Em seguida, o percussor retrai-se por
descompressão de sua mola .
8.2-SEGUNDO PROCESSO – POR AÇÃO DUPLA
Este processo deverá ser utilizado nos casos de nega ou quando a arma estiver com um
cartucho na câmara e o cão em sua posição de "repouso", Figs. 1 e 2.
Neste caso, ao ser comprimida a tecla do gatilho, o ressalto do tirante do gatilho entra em
contato com o apoio do ressalto do tirante do gatilho existente no cão, obrigando-o a girar para trás.
Durante este giro, através de seus dentes, o cão afasta de si a armadilha, e comprime sua
mola através do guia da mola do cão.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 26
No limite máximo do seu giro, o cão estará livre da armadilha e avançará violentamente por
descompressão de sua mola, indo chocar-se na cauda do percussor. Após a execução do primeiro
disparo, a seqüência do funcionamento será idêntica à estudada na Ação Simples.
Em ambos os processos, após o último tiro, a mola do carregador se descomprime,
elevando-se. Em conseqüência, o apoio do dente anterior do retém do ferrolho, eleva-o, e o retém
não permite o avanço do ferrolho, ficando a arma aberta.
9-SEGURANÇAS DA ARMA
Possui a pistola, duas seguranças:
SEGURANÇAS
1-Registro de Segurança
2-Dente de Segurança do Cão
9.1-REGISTRO DE SEGURANÇA
Situado ao lado posterior esquerdo da armação, trava a arma, imobilizando a armadilha. Esta
segurança garante o travamento da arma durante a execução do tiro, estando engatilhada ou
desengatilhada.
9.1.A) Arma engatilhada: agindo-se no registro de segurança para cima, a sua haste de
segurança coloca-se na parte superior da armadilha. Em conseqüência, a armadilha fica imobilizada
não permitindo que o cão tenha movimentos livres.
9.1.B) Arma desengatilhada: agindo-se no registro de segurança para cima, o ressalto do
seu eixo gira para baixo e entra em contato com a cauda do tirante do gatilho, obrigando-o a abaixar.
Neste movimento o ressalto do tirante do gatilho sai do seu alojamento no cão impossibilitando o seu
giro. Simultaneamente, a haste de segurança atua na armadilha, como no caso anterior, não permitindo
o engatilhamento da arma.
9.2-DENTE DE SEGURANÇA DO CÃO
Fica situado na parte anterior e superior do cão, imobiliza a armadilha na compressão acidental
do gatilho, desde que não ocorra o engatilhamento da arma.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 27
10-QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO
TIPOS DE
INCIDENTES
CAUSAS CORREÇÕES
FALHA
NA
ALIMENTAÇÃO
1-Carregador com mossa ou sujo.
O carregador não entra totalmente
no seu receptor.
2-Retém do carregador com
desgaste ou quebrado. O
carregador não poderá ficar fixo
no interior do receptor.
1-Retirar o carregador da arma e
executar uma manutenção
adequada.
2-Desmontar o retém do
carregador e substituí-lo.
FALHA
NA
APRESENTAÇÃO
1-Mola do carregador fraca ou
defeituosa. O cartucho não fica em
condições de ser alcançado pela
parte anterior do ferrolho.
2-Transportador amassado ou
defeituoso.
1-Substituir a mola do
carregador.
2-Substituir o transportador.
FALHA
NO
CARREGAMENTO
1-Rebarba, sujeira ou corpo
estranho na câmara.
2-Cartucho amassado ou
defeituoso.
3-Mola recuperadora defeituosa. O
ferrolho não irá totalmente à
frente.
4-Abas do carregador defeituosas.
Durante a apresentação do
cartucho fica com sua ponta
demasiadamente elevada, em
conseqüência não entra na
câmara, quando levado à frente
pelo ferrolho.
1a)Eliminar a rebarba;
1b)Limpeza e lubrificação da
câmara;
1c)Remover o corpo estranho.
2-Substituir a munição.
3-Substituir a mola recuperadora.
4-Substituir o carregador.
FALHA NA EJEÇÃO 1-Ejetor gasto ou quebrado. 1-Substituir o ejetor.
FALHA NO
DISPARO
1-Mola do cão fraca ou quebrada
1-Substituir a mola do cão.
NEGA
1-Munição defeituosa. A cápsula
tem marca da ponta do percussor.
1-Substituir a munição.
FALHA
NO
ENGATILHAMENTO
1-Dente de engatilhamento do cão
com desgaste.
2-Mola da armadilha montada
incorretamente.
3-Mola da armadilha quebrada.
4-Apoio para a mola da armadilha
quebrado.
5-Espigão do tirante do gatilho
gasto.
6-Ressalto apoio do dente do cão
(na armadilha) gasto.
1-Substituir o cão.
2-Montar corretamente.
3-Substituir a mola da armadilha.
4-Substituir a armadilha.
5-Substituir o tirante.
6-Substituir a armadilha.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 28
FALHA
NO
DESENGATILHA-
MENTO
1-Ressalto do tirante do gatilho
gasto ou quebrado.
2-Ressalto apoio do tirante do
gatilho (na armadilha), gasto ou
quebrado.
3-Apoio para o ressalto do tirante
do gatilho (no cão), gasto (na ação
dupla).
1-Substituir o tirante do gatilho.
2-Substituir a armadilha.
3-Substituir o cão.
FALHA NA
EXTRAÇÃO
1-Extrator quebrado ou gasto. 1-Substituir o extrator.
FALHA NA
PERCUSSÃO
1-Ponta do percussor gasta ou
quebrada.
1-Substituir o percussor.
11-EMPREGO DE CALIBRADORES
11.1-CALIBRADOR DE CÂMARA (Falso Cartucho) - (B-780 433/3)
Este calibrador, destina-se a controlar o desgaste do alojamento para o cartucho,
formado pela composição dos conjuntos cano-ferrolho. É usado da seguinte forma:
Com a arma montada, retrair o ferrolho até que seja aprisionado pelo retém do ferrolho,
ficando em posição aberta.
Introduzir o calibrador de câmara B-780 433/3, de forma que o mesmo se aloje como se
fosse um cartucho comum (Fig. 3).
Segurar o ferrolho, e ao mesmo tempo, apertar o retém do ferrolho de forma a liberá-lo,
permitindo um deslocamento suave até que encoste no falso cartucho, sem bater.
Completada a operação anterior, a arma deverá ficar aberta, isto é, não deverá fechar
totalmente. Para controle visual, basta verificar a parte traseira do ferrolho que não deverá concordar
com a parte traseira da armação (Fig.4).
Se a arma fechar totalmente, fica evidenciado que a câmara atingiu a folga máxima admitida
para o cartucho e, nesse caso, o cano da arma deverá ser substituído.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 29
11.2-CALIBRADOR DE AFLORAMENTO DO PERCUSSOR - (B-780 612)
Este calibrador, destina-se a controlar os cursos máximo e mínimo admissíveis para a ponta do
percussor aflorar no fundo do ferrolho, Figs. 5 e 6.
É usado da seguinte forma:
Desmontar o conjunto do ferrolho da arma.
Posicionar o ferrolho na base “A” do calibrador B780 612, de modo que, as “abas” da
mesma se encaixem no alojamento onde, com a arma montada, é alojado o bloco de trancamento
(Figs.7 e 8).
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 30
Girar o parafuso “B” pela cabeça recartilhada, avançando o percussor até encontrar uma
resistência positiva (não forçar), formada pelo pino do extrator e pelo extrator (Fig.7).
Passar o calibrador “C” na ponta do percussor aflorada, conforme indicado nas Figs.9 e 10.
O lado do entalhe gravado 2,0 mm deve passar sem interferência, e o lado gravado 1,30 mm não deve
passar livremente.
Caso o afloramento da ponta do percussor esteja fora dos limites controlados pelo calibrador
“C”, o percussor deverá ser substituído.
11.3-CALIBRADOR DO DIÂMETRO INTERNO DO CANO - (B-780 613)
Este calibrador, destina-se a controlar o desgaste máximo admissível para o diâmetro interno do
cano, seja na boca, seja na parte traseira, junto à câmara. É usado da seguinte forma:
Desmontar o cano do conjunto da arma, limpando-o internamente em toda sua extensão.
11.3.1 CONTROLE DA BOCA
Introduzir o calibrador B-780 613 pelo lado da boca, sem forçar e observar a posição da
linha de referência “A” na Fig.11, gravada no calibrador.
Essa linha de referência não deve ultrapassar o plano “b” que passa pela boca da arma.
Caso ocorra a ultrapassagem do limite acima citado, indica que o cano está com o seu
diâmetro interno maior que o máximo admissível devendo, em conseqüência, ser substituído.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 31
11.3.2 CONTROLE DA CÂMARA
Introduzir o calibrador B-780 613 pelo lado da câmara, sem forçar e observar a posição da
linha de referência “B” na Fig.12, gravada no calibrador.
Essa linha de referência não deve ultrapassar o plano “a” que passa pela boca da arma.
Caso a ultrapassagem do limite acima citado, indica que o cano está com o seu diâmetro
interno maior que o máximo admissível devendo, em conseqüência, ser substituído.
11.4-FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
A não ser que ocorra algum acidente, ou que outros indícios assim recomendem e com vistas
a assegurar um bom desempenho da arma, ela deve ser controlada através dos calibradores descritos
com a seguinte freqüência:
1o
controle: após 1000 tiros acumulados;
2o
controle: após 2000 tiros acumulados;
3o
controle: após 2500 tiros acumulados.
Após o 3o
controle, a cada 500 tiros acumulados subsequentes.
11.5-RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA O MANUSEIO E CONSERVAÇÃO DOS
CALIBRADORES
11.5.1 Os calibradores são instrumentos de alta precisão. Apesar de serem fabricados com aços
endurecidos, entretanto, estão sujeitos a deformações e desgastes. Assim sendo, devem ser manuseados
com cuidado de forma a evitar quedas, bem como passados nas peças a controlar sem esforço ou
choque.
11.5.2 Para melhor proteção e conservação, os calibradores devem ser mantidos nos estojos de
madeira.
11.5.3 Após o uso, limpá-los com um pano macio ou algodão, embebido em um solvente tal
como tetracloreto de carbono, tricloroetileno ou ainda benzina, protegendo-os em seguida com
vaselina neutra.
11.5.4 Caso sejam pouco usados, a cada 6 meses limpar, inspecionar quanto a um possível
ataque corrosivo e proteger novamente com vaselina neutra.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 32
12-VISTA SECCIONADA DA PISTOLA
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13-VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA
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14 -LEGENDA DA VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA
1-Cano
2-Bloco de Trancamento
3-Mergulhador do Bloco de Trancamento
4-Pino do Mergulhador do Bloco de
Trancamento
5-Ferrolho
6-Mola Recuperadora
7-Guia da Mola Recuperadora
8-Extrator
9-Pino do Extrator
10-Mola do Extrator
11-Bloco com Entalhe de Mira
12-Percussor
13-Mola do Percussor
14-Armação
15-Alavanca de Desmontagem
16-Retém da Alavanca de Desmontagem
17-Mola do Retém da Alavanca de
Desmontagem
18-Retém do Ferrolho
19-Mola do Retém do Ferrolho
20-Gatilho
21-Eixo do Gatilho
22-Mola do Gatilho
23-Tirante do Gatilho
24-Mola do Tirante do Gatilho
25-Registro de Segurança
26-Pino do Registro de Segurança
27-Mergulhador do Registro de Segurança
28-Mola do Mergulhador do Registro de Segurança
29-Ejetor
30-Pino do Ejetor (Par)
31-Bucha do Cão
32-Cão
33-Eixo do Registro de Segurança
34-Guia da Mola do Cão
35-Mola do Cão
36-Apoio da Mola do Cão
37-Pino de Apoio da Mola do Cão
38-Eixo da Armadilha
39-Mola da Armadilha
40-Armadilha
41-Retém do Carregador
42-Mola do Retém do Carregador
43-Bucha do Retém do Carregador
44-Pino do Retém do Carregador
45-Bucha da Placa do Punho (4 Peças)
46-Parafusos das Placas do Punho (4 Peças)
47-Placa Esquerda do Punho
48-Placa Direita do Punho
49-Corpo do Carregador
50-Transportador
51-Mola do Carregador
52-Chapa da Mola do Carregador
53-Fundo do Carregador
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 35
CAPÍTULO 03 - FUZIL AUTOMÁTICO LEVE M964 - FAL
ÍNDICE
NR Assunto Pagina
1 Apresentação
2 Características
3 Medidas preliminares
4 Desmontagem de 1o
escalão
5 Desmontagem de 2o
escalão
6 Desmontagem de 3o
escalão
7 Montagem
8 Funcionamento
9 Segurança
10 Seguranças adicionais
11 Manejo
12 Quadro de incidentes de tiro
13 Incidente de tiro
14 Acidente de tiro
15 Ação imediata
16 Acessórios
17 Regulagem do escape de gases
18 Regulagem do Aparelho de Pontaria
19 Instruções para substituição do Apoio do ferrolho
20 Emprego de caliradores
21 Resumo do emprego de calibradores
22 Vista explodida
21 Legenda da vista explodida
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 36
FUZIL AUTOMÁTICO LEVE M964 - FAL
1-APRESENTAÇÃO
O fuzil 7,62 M964, é uma arma adotada no exército brasileiro em substituição aos antigos fuzis
e mosquetões de repetição de calibres 7mm e .30. Foi adotado como arma portátil do combatente de
qualquer arma, atendendo as necessidades de uniformização da munição, bem como da modernização
do equipamento.
É uma arma de aceitação internacional, tendo sido muito utilizada desde 1960 na África quando
de lutas internas. Suas excepcionais características já foram comprovadas nas mais diversas situações e
condições de emprego.
Esta arma foi projetada e executada com objetivo de colocar nas mãos do soldado, uma arma
que tenha – em grau até agora não igualado – as mais importantes qualidades a saber:
perfeita maneabilidade;
possibilidade de iniciar instantaneamente tiro intenso e apontado;
facilidade de manutenção em campanha;
segurança absoluta de funcionamento.
2 -CARACTERÍSTICAS
2.1 -DESIGNAÇÃO
NEE.................................................................1005-1062-443-5
Indicativo militar ............................................Fz 7,62 M964
Nomenclatura .................................................Fuzil 7,62 M964 “FAL”
NEE................................................................1005-1062-414-6
Indicativo militar ............................................Fz 7,62 M964 Br1
Nomenclatura .................................................Fuzil 7,62 M964 “FAL/FI”
2.2 -CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao tipo ................................................Portátil
Quanto ao emprego ........................................Individual
Quanto ao funcionamento ..............................Semi-automático
Princípio de funcionamento............................Tomada de gases (em um ponto do cano)
Quanto a refrigeração .....................................A ar
2.3 -ALIMENTAÇÃO
Carregador .....................................................Metálico, tipo cofre
Capacidade .................................................... 20 cartuchos
Sentido ...........................................................De baixo para cima
2.4-RAIAMENTO
Números de raias ...........................................04 (quatro)
Sentido ...........................................................A direita
2.5-APARELHO DE PONTARIA
Alça de mira ...................................................Tipo lâmina graduada e visor com cursor
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 37
Massa de mira ................................................Tipo ponto com protetores
2.6-DADOS NUMÉRICOS
Calibre ............................................................7,62 mm
Comprimento .................................................1,10 m
Peso do carregador vazio ...............................250 g
Peso da arma com carregador vazio ..............4,200 Kg
Peso da pressão do gatilho ............................3,5 a 4,5 Kg
Velocidade inicial do projetil ........................840 m/s
Velocidade do tiro .........................................Automático: 120 tiros por minuto
Semi-automático: 60 tiros por minuto
Velocidade teórica de tiro ..............................650 / 750 tiros por minuto
Alcance máximo ............................................3.800 m
Alcance útil sem luneta .600 m
Vida útil da arma ............................................Superior a 16.000 tiros
2.7-MUNIÇÕES UTILIZADAS
Ordinário .......................................................7,62 M1
Perfurante ......................................................7,62 Pf
Traçante .........................................................7,62 Tr
Festim ............................................................7,62 Ft
Manejo ...........................................................7,62 Mnj
Lança-granada ...............................................7,62 Lç-NATO
2.8-TIPOS DE GRANADAS
Anti-pessoal ...................................................Cor havana / cinta vermelha
Anti-carro .......................................................Cor amarela / vo / cinta branca
Incendiária .....................................................Cor cinza
Exercício ........................................................Cor preta ou azul
3-DESMONTAGEM
3.1-MEDIDAS PRELIMINARES
Antes de iniciar a desmontagem da arma, deve-se tomar as seguintes precauções:
Retirar o carregador.
Dar dois golpes de segurança.
Retirar o reforçador para tiro de festim.
Retirar a bandoleira.
Abrir a arma, agindo na chaveta do trinco da armação. (Atenção: Manter o cano voltado
para BAIXO)
3.2-DESMONTAGEM DE 1o
ESCALÃO
3.2.1-Retirar o Conjunto Ferrolho-Impulsor do Ferrolho
Puxar para trás, a haste do impulsor do ferrolho.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 38
3.2.2-Retirar a Tampa da Caixa da Culatra
Puxando para trás, a tampa deslizará em suas corrediças.
3.2.3-Separar o Ferrolho do Impulsor do Ferrolho
Deixe o ferrolho cair normalmente e, ao mesmo tempo, exercer pressão na cauda do
percussor, utilizando a face de uma mesa de madeira.
3.2.4-Retirar o Percussor
Fazendo pressão sobre sua cauda e por meio de um toca-pino, retirar o pino do percussor.
Retirado o pino do percussor, o mesmo sairá do seu alojamento por força de sua mola.
3.2.5-Desmontar o Obturador do Cilindro de Gases
Fazendo pressão sobre o retém do obturador, girar ¼ de volta no sentido horário e retirá-lo.
3.2.6-Retirar o Êmbolo do Cilindro de Gases
Puxar o êmbolo do seu alojamento e separá-lo da sua mola.
A última espira da mola é a mais apertada para mantê-la junto ao êmbolo.
3.3-DESMONTAGEM DE 2o
ESCALÃO
3.3.1-Retirar o Guarda-Mão
Afrouxar o parafuso do guarda-mão e retirá-lo
3.3.2-Desmontar o Extrator
A desmontagem do extrator é feita com auxílio de uma ferramenta especial.
Retirando o extrator, retira-se com cuidado, o impulsor do extrator de seu alojamento e sua
mola.
3.3.3-Separar o Conjunto Cano-Caixa da Culatra do Conjunto Armação-Coronha
Após girar a armação até o limite máximo, desaparafusar a cavilha do eixo da armação, com
uma chave de fenda.
Retirar a cavilha do eixo da armação.
Com auxílio de um toca-pino, fazer com que o eixo da armação saia de seu alojamento, pelo
lado direito da arma, por cerca de um centímetro.
Retirar o eixo da armação.
Retirado o eixo da armação, separa-se o conjunto cano-caixa da culatra, do conjunto
armação-coronha.
3.3.4-Retirar o Disparador
Girar o disparador de 90o
efetuando leve pressão para trás
Continuar o movimento para a retaguarda, até liberá-lo da caixa da culatra.
A mola do disparador é cravada e não deve ser desmontada, a não ser para substituição,
em órgão de 3o
escalão.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 39
3.3.5-Desmontar o Mecanismo da Armação
Colocar o registro de tiro e segurança na posição “R” e liberar o martelo agindo no gatilho.
Com auxílio de uma chave de fenda, introduzir sua fenda por baixo do estojo da mola do
martelo e fazer sair o estojo de seu apoio na armação e retirar o conjunto estojo-haste-guia e mola do
martelo.
Girar o registro de tiro e segurança para cima, até que fique em posição vertical e retirá-lo.
Girar a placa suporte dos eixos para sua posição mais elevada e puxá-la para trás.
Com auxílio de um toca-pino, empurrar o eixo do martelo para fora e retirar o eixo e o
martelo.
Com auxílio de um toca-pino, empurrar o eixo do gatilho intermediário para fora e retirar o
eixo e o gatilho intermediário, segurando-o para não saltar.
Retirar o gatilho, separando-o do impulsor do gatilho. Como a última espira da mola do
gatilho intermediário é aberta, esta não deve ser retirada a não ser para substituição.
3.3.6-Retirar a Chapa da Soleira
Retirar o parafuso da chapa da soleira e separá-los.
3.3.7-Retirar as Molas Recuperadoras
Com auxílio de uma ferramenta especial, retirar o parafuso das molas recuperadoras e as
molas.
Separar o parafuso, a arruela, as duas molas (interna e externa) e a haste das molas.
3.3.8-Retirar a Massa de Mira
Verificar a sua posição.
Atarraxá-la completamente, contando o número de cliques.
Desatarraxá-la por meio de uma ferramenta especial.
Retirar o engrazador e a mola da massa de mira.
3.3.9-Desmontar o Carregador
Fazer deslizar, em seu encaixe, o fundo do carregador até ficar um centímetro para fora.
Puxar o fundo do carregador.
Retirar a mola do transportador, até o fim.
Girar o transportador cerca de 45o
, no interior do carregador.
Separar a mola do transportador.
3.4-DESMONTAGEM DE 3o
ESCALÃO
A desmontagem de 3o
escalão deverá ser realizada somente em níveis mais elevados de
instruendos. Não utilizá-la para conscritos.
3.4.1-Desmontar o Anel Regulador de Escape de Gases
Com auxílio de uma ferramenta especial, desaparafusar o anel regulador de escape de gases
e retirá-lo.
Por meio de uma chave de fenda, retirar a extremidade da mola de travamento, de seus
alojamentos, e retirá-la.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 40
3.4.2-Retirar o Cilindro de Gases
Com auxílio de uma ferramenta especial, desaparafusar a luva do cilindro de gases e puxar a
mesma em direção a boca da arma.
Retirar o pino do cilindro de gases.
Desatarraxar o cilindro de gases e puxá-lo para trás.
Separar do cilindro de gases, o anel regulador de escape de gases e a luva do cilindro de
gases.
3.4.3-Retirar a Alça de Transporte
Retirada a luva do cilindro de gases, a alça de transporte está solta.
3.4.4-Desmontar a Alavanca de Manejo
Com auxílio de um toca-pino, tirar o pino da chaveta da alavanca de manejo.
Retirar o mergulhador e mola de seu alojamento.
3.4.5-Retirar o Retém do Carregador
Com uma chave de fenda, desaparafusar o parafuso-eixo do retém do carregador e retirá-lo.
Comprimir a mola do retém do carregador e segurar o retém, quando a mola ficar solta,
retirar o retém.
3.4.6-Retirar o Retém do Ferrolho
Retirado o retém do carregador, o retém do ferrolho está solto.
3.4.7-Desmontar o Punho
Com auxílio de uma chave de fenda, desaparafusar a porca de fixação do punho e retirá-la
junto com o punho.
3.4.8-Desmontar o Guarda-Mato
Após retirar o punho, basta girá-lo para frente e para baixo, que o mesmo está solto.
3.4.9-Desmontar o Impulsor do Gatilho
Fazer pressão para trás, sobre o impulsor do gatilho, para comprimir sua mola e girá-lo para
baixo.
Separar o impulsor e sua mola.
3.4.10-Desmontar a Armação da Coronha
Retirar o parafuso da coronha, que liga a armação.
Separar a armação da coronha.
3.4.11-Desmontar o Trinco da Armação
Retirar o parafuso-suporte da chaveta do trinco da armação.
Com auxílio de um toca-pino, retirar o pino-guia do trinco da armação, mantendo o toca-
pino no alojamento do pino, para que a mola do trinco não seja distendida violentamente.
Com o dedo fazendo pressão sobre o trinco da armação, retirar o toca-pino.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 41
Retirar a mola e o mergulhador do trinco da armação.
Fazer pressão sobre a extremidade do eixo da chaveta do trinco e retirar a chaveta.
Retirar o trinco da armação de seu alojamento.
3.4.12-Desmontar a Alça de Mira
Desaparafusar e retirar um dos parafusos de correção do desvio da alça de mira.
Fazer deslizar a alça de mira para o mesmo lado de onde foi retirada o parafuso de correção
(não mexer no outro parafuso).
Retirar o pino-limitador do cursor da alça de mira e por meio de uma pressão do botão
serrilhado daquele cursor, retirar o mesmo.
Separar o cursor, o botão serrilhado, a mola do botão serrilhado, o cursor da alça de mira e a
mola de travamento dos parafusos de correção de desvio da alça de mira.
3.4.13-Desmontar os Zarelhos
Zarelho Anterior
Retirar o parafuso do zarelho e afastar a braçadeira, retirando-a do cano.
Zarelho Posterior
Desaparafusar os dois parafusos e retirá-lo.
3.4.14-Desmontar a Haste do Impulsor do Ferrolho
Com auxílio de um toca-pino, retirar o pino da haste. Esta operação, somente será realizada
em caso de substituição.
Retirar a haste, o mergulhador e a mola do mergulhador.
3.4.15-Desmontar a Alavanca de Manejo
Com auxílio de um toca-pino, impelir o retém do punho da alavanca de manejo para fora e
separar o punho, o retém e o corpo da alavanca. Esta operação, somente será realizada em caso de
substituição.
3.4.16-Desmontar o Ejetor
Com auxílio de um toca-pino, empurrar o pino do ejetor somente até a metade, para facilitar
a desmontagem.
Retirar o ejetor, puxando-o na direção da boca da arma.
Caso não saia facilmente, empurrá-lo com um toca-pino de bronze. Esta operação, somente
será realizada em caso de substituição.
3.4.17-Desmontar o Apoio do Ferrolho
Com auxílio de um toca-pino, empurrar o apoio do ferrolho da esquerda para a direita e
retirá-lo.
Esta operação, somente será realizada em caso de substituição.
3.4.18-Desmontar o Registro de Tiro e Segurança
Retirar o pino do registro de tiro e segurança.
Separar as partes componentes, que são: o registro, o mergulhador, a mola e o pino.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 42
4 – MONTAGEM
A montagem é executada na ordem inversa da desmontagem, com exceção do trinco da
armação, que procede-se da seguinte maneira:
Colocar o trinco da armação com o mergulhador e mola;
Colocar o pino-guia do trinco;
Pressionar o trinco, dando posição para a chaveta;
Colocar a chaveta do trinco da armação;
Colocar o parafuso-suporte da chaveta do trinco da armação.
5 - FUNCIONAMENTO
Para facilidade de estudo, o funcionamento será apresentado nos seguintes tópicos:
Ação dos gases;
Recuo das peças móveis e
Avanço das peças móveis.
A arma será considerada, neste estudo, em uma posição inicial assim definida:
Um cartucho encontra-se na câmara;
A arma está trancada e
Dá-se a percussão.
5.1 -Fases de Funcionamento
5.2 - Ação dos Gases
O projetil percorre o cano e ultrapassa o evento de admissão de gases (F-Fig. 1).
Os gases atravessam o evento de admissão de gases e atingem o obturador do cilindro de
gases (A), que está ligado ao bloco do cilindro de gases (B).
Caso o obturador esteja fechado, (letras “Gr” para cima), os gases não penetram no cilindro
de gases e a arma funciona como arma de repetição.
Durante o Recuo das Peças Móveis:
1-Destrancamento e Abertura
2-Extração 2a
Fase
3-Ejeção
4-Apresentação
Durante o Avanço das Peças Móveis:
5-Ação das Molas Recuperadoras
6-Carregamento e Fechamento
7-Extração 1a
Fase
8-Trancamento
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 43
Com o obturador aberto, (letra “A” para cima), os gases atravessam o evento de admissão e
entram em contato com a cabeça do êmbolo (D).
Sob a pressão dos gases, o êmbolo retrocede e deixa livre o evento de escape de gases (E).
O evento de escape de gases tem abertura variável, segundo a graduação em que se ache o
anel regulador de escape de gases (C).
O anel regulador, destina-se a fazer aumentar ou diminuir a saída dos gases e assim
controlar a pressão destes, na cabeça do êmbolo.
O êmbolo (P-Fig. 2), em seu recuo, obriga o impulsor do ferrolho (B), a retroceder.
A mola do êmbolo, que foi comprimida, distende-se e torna a levar o êmbolo para a sua
posição avançada.
5.3 -Recuo das Peças Móveis
1-Destrancamento e Abertura
Quando o impulsor do ferrolho recua, as suas rampas de destrancamento (B1-Fig. 3), entram
em contato com os ressaltos de destrancamento do ferrolho (C1) e faz com que a parte posterior do
ferrolho, erga-se e abandone o seu apoio (D-Figs. 3 e 4), na caixa da culatra (E-Fig. 4).
5.3.1-Extração 2a
Fase
O batente do ferrolho no impulsor do ferrolho (B2-Fig.5), entra em contato com o ferrolho
(C2) e este é levado para a retaguarda.
Nesse momento, a garra do extrator retira o estojo da câmara, conservando-o preso ao
ferrolho.
5.3.2-Ejeção
Quando a face anterior do ferrolho se acha próxima ao defletor da janela de ejeção, o estojo
choca-se com o ejetor (Fig. 6) que obriga-o a girar e sair para cima e para a direita.
Depois desta fase, o movimento das peças móveis continua até que o conjunto ferrolho-
impulsor do ferrolho vem parar junto da parte posterior da armação.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 44
Durante o recuo, houve a compressão das molas recuperadoras, por intermédio da haste do
impulsor do ferrolho.
5.3..3 -Apresentação
Durante a última parte do movimento das peças móveis para trás, os cartuchos existentes no
carregador, sob o impulso da mola do transportador, sobem, e o mais acima, apresenta seu culote de
maneira a ser empurrado pelo ferrolho, quando este avançar.
5.3..4 -Avanço das Peças Móveis
1-Ação das Molas Recuperadoras
As molas recuperadoras em certo momento de sua compressão, impedem que o conjunto
ferrolho-impulsor do ferrolho, prossiga em seu recuo.
A seguir, impelem tal conjunto para frente, por intermédio da haste do impulsor do ferrolho.
As rampas de impulso (B3-Fig. 7), existentes no impulsor do ferrolho, entram em contato
com as rampas de impulso do ferrolho (C3) e este é impelido para frente.
5.3.5 - Carregamento e Fechamento
O ferrolho avançando mais, liberta o cartucho das abas do carregador e o introduz
completamente na câmara.
Está realizado o carregamento.
O ferrolho terminou seu avanço e a arma está fechada, embora ainda não esteja trancada.
Quando o ferrolho avançar, a parte inferior de sua face anterior, entra em contato com o
culote do cartucho e leva-o para frente.
A ponta do projetil ao avançar, encontra a rampa de acesso, que eleva e orienta aquela ponta,
para que haja a introdução na câmara de carregamento.
Nesse momento, o cartucho está liberado parcialmente das abas do carregador.
5.3.6 - Extração 1a
Fase
No momento em que termina o carregamento, dá-se a 1a
fase da extração, pois o ferrolho
procurando avançar mais, obriga o extrator a empolgar por sua garra, o culote do estojo.
5.3.7-Trancamento
Como o ferrolho não pode avançar mais, o impulsor do ferrolho, por intermédio de sua
rampa de impulso (B3-Fig. 7) que age sobre a rampa de impulso do ferrolho (C3), obriga este a baixar.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 45
As rampas de trancamento do impulsor do ferrolho (B4-Fig. 7) e do ferrolho (C4), entram
em contato e impelem este último para baixo.
O ferrolho, coloca-se então, diante do apoio do ferrolho (D-Fig. 8).
Deu-se o trancamento da arma.
6-SEGURANÇA
O fuzil possui uma segurança. O registro de tiro e segurança na posição “S”, seu eixo apresenta
à cauda do gatilho, sua parte arredondada, não permitindo que este suba e atue no gatilho
intermediário.
7-SEGURANÇAS ADICIONAIS
7.1 -Pela Posição do Impulsor do Ferrolho
Como o impulsor do ferrolho continua o seu movimento para frente, após o ferrolho parar, a
face inferior da mortagem do impulsor do ferrolho (B5-Fig. 8), coloca-se sobre a parte superior do
ferrolho (C5) e impede que este se levante e destranque a arma.
7.2 -Pela Posição do Percussor
Durante o movimento das peças móveis, a cauda do percussor está oculta pelo impulsor do
ferrolho (Fig. 9).
Somente quando se dá o trancamento completo, pela chegada do impulsor do ferrolho à sua
posição mais avançada, é que a cauda do percussor fica descoberta. Aí então, é que pode ser realizada
a ação do martelo sobre o percussor, para que haja a percussão.
7.3 -Pelo Retém do Ferrolho
Depois de ter saído o último cartucho do carregador, o gancho do transportador entra em
contato com o retém do ferrolho (Fig. 10), e, sob a pressão da mola do transportador, levanta o
referido retém.
Quando o ferrolho procura avançar, encontra em seu caminho, o retém do ferrolho (Fig.10)
e fica preso.
A arma fica aberta e o atirador é avisado de que o carregador está vazio.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 46
7.4 -Pela Posição do Disparador
Durante o seu movimento para trás, o impulsor do ferrolho, obriga o martelo a girar para
trás.
Logo que a face posterior do impulsor do ferrolho, ao avançar, ultrapassa o martelo, este se
levanta e entra em contato pelo entalhe (F2-Fig. 9) com a cauda do disparador (K2), que o mantém em
posição de “ENGATILHADO” (Fig.9).
Nos últimos milímetros do seu avanço, o impulsor do ferrolho entra em contato com o dente
do disparador (K1), por intermédio de seu ressalto posterior inferior esquerdo (B6).
O disparador sob a pressão do impulsor do ferrolho, gira e libera o martelo (Fig. 12), o qual
em seguida é detido no seu entalhe (F1-Fig. 12), pelo dente do gatilho intermediário (G1-Fig. 12).
7.5 -Pelo Mecanismo de Disparo
7.5.1-Posição Inicial
Suponha-se a seguinte posição inicial:
A arma está engatilhada;
A arma está travada.
7.5.2-Posição “Travada”
O registro de tiro e segurança, acha-se na posição “S”, que indica que a arma está travada.
O eixo do registro de tiro e segurança (J1 e J2-Fig. 11), apresenta à cauda do gatilho o
seu arredondamento (J1).
Nesta posição, a cauda do gatilho não pode subir e não pode atuar no gatilho
intermediário.
7.5.3 - Posição “Tiro Semi-Automático”
O registro de tiro e segurança, acha-se na posição “R”, indicando que a arma está
preparada para o tiro semi-automático.
O eixo do registro de tiro e segurança, apresenta à cauda do gatilho, o seu entalhe menor
(J2-Figs. 11 e 12).
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 47
7.5.3.1-AVANÇO DO MARTELO
A pressão do dedo na tecla do gatilho, faz a cauda do gatilho (H2-Fig. 12), entrar em contato
com a cauda do gatilho intermediário (G2).
O gatilho, que continua o seu movimento sob o efeito da pressão do dedo, impele a cauda do
gatilho intermediário (G2), para cima.
Em conseqüência, o dente do gatilho intermediário (G1), baixa e desprende-se do entalhe do
martelo (F1), este liberado, avança sob a pressão de sua mola e provoca a percussão, por choque do
encontro da cauda do percussor.
Durante o avanço do martelo, o gatilho intermediário, que já não está pressionado pelo
martelo, e que tem o olhal de seu eixo de forma oval, vem para frente (Fig. 13), sob a ação de sua
mola.
Nesta posição, a cauda do gatilho intermediário (G2), perde contato com a cauda do gatilho
(H2).
O dente do gatilho intermediário (G1) eleva-se, então, e fica em posição de prender o martelo
na próxima vez.
7.5.3.2 - POSIÇÃO ENGATILHADO
As peças móveis recuam e fazem girar o martelo para a sua posição recuada.
No avanço, o disparador mantém o martelo preso, durante o tempo de segurança (Ver D-
Pela Posição do Disparador) .
No fim do curso das peças móveis, o disparador liberta o martelo.
O martelo gira ligeiramente em torno de seu eixo e o seu entalhe (F1), vem prender-se no
dente do gatilho intermediário (G1), e obriga a este último recuar um pouco, para ir colocar-se contra o
seu apoio na cauda do gatilho (H2-Fig.12).
Quando a pressão do dedo sobre a tecla do gatilho cessa, este volta à sua posição normal,
sob a pressão de sua mola, fazendo baixar sua cauda, o que permite ao gatilho intermediário, recuar o
pouco que necessita para estar em condições de prender novamente o martelo.
7.5.4 - Posição “Tiro Automático”
O registro de tiro e segurança, acha-se na posição “A”, que indica que arma está preparada
para o tiro automático.
O eixo do registro de tiro e segurança, apresenta à cauda do gatilho, o seu entalhe maior
(J3-Fig. 13).
No momento em que se dá a pressão do dedo sobre a tecla do gatilho, o ciclo dos
movimentos do gatilho e do gatilho intermediário, é o mesmo que no caso do tiro semi-automático.
No entanto, como o curso do gatilho agora é maior, o dente do gatilho intermediário (G1),
permanece abaixado e não mais prende o martelo quando este avançar.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 48
O martelo, então, é acionado somente pelo disparador.
O disparador, impedindo que a queda do martelo seja antes do fim do curso do impulsor do
ferrolho, torna-se possível o tiro automático, pois, se o martelo estivesse mantido até o fim do avanço
daquele impulsor, seguiria este último e assim, empurraria o percussor para frente, ao invés de chocar-
se contra ele.
Ao cessar a pressão do dedo sobre a tecla do gatilho, as operações repetem-se da mesma
forma que no tiro semi-automático.
7.5.5 - Posição “Tiro de Repetição”
Para o lançamento de granadas, emprega-se o tiro de repetição, para o que, além do registro
de tiro e segurança ser colocado na posição “R”, deve-se girar o obturador do cilindro de gases, até
que as letras “Gr”, fiquem para cima.
É usado então, um cartucho de lançamento (que não possui projetil), para fazer o papel de
carga de projeção da granada.
8- MANEJO
As operações de manejo aqui apresentadas, são apenas aquelas que tenham ligações diretas
com a utilização do armamento.
8.1 - Municiar o Carregador
Consiste em introduzir o cartucho no carregador.
8.2 - Alimentar a Arma
Colocar o carregador municiado na arma.
8.3 -Engatilhar
Trazer a alavanca de manejo completamente a retaguarda, e, logo após, deixar que a mesma
vá à frente.
8.4 -Travar
Colocar o registro de tiro e segurança na posição “S”.
8.5 -Destravar
Colocar o registro de tiro segurança na posição “R” ou “A”.
8.6 -Desngatilhar
Pressionar a tecla do gatilho.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 49
9-QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO
TIPOS DE
INCIDENTES
CAUSAS CORREÇÕES
FALHA NA
EXTRAÇÃO
1-Garra do extrator gasta ou
quebrada.
2-Mola do extrator quebrada ou fraca.
3-Virola do estojo quebrada.
4-Recuo incompleto do ferrolho por
insuficiência de gases.
1-Substituir o extrator.
2-Substituir a mola.
3-Sacar o estojo da câmara.
4-Regular o escape de gases.
FALHA NA
PERCUSSÃO
1-Ponta do percussor gasta ou
quebrada.
1-Substituir o percussor.
FALHA NA EJEÇÃO
1-Ejetor quebrado.
2-Insuficiência de gases.
1-Substituir o ejetor.
2-Reduzir o escape de gases.
FALHA NA
ALIMENTAÇÃO
1-Corpo do carregador amas-sado.
2-Retém do carregador gasto.
3-Mola do retém do carregador
quebrada.
1-Substituir o carregador.
2-Substituir o retém do
carregador.
3- Substituir a mola.
FALHA NO
ENGATILHAMENTO
1-Insuficiência de gases.
2-Dente do gatilho intermediário gasto
(tiro semi-automático).
3-Cauda do disparador gasta (tiro
automático).
4-Mola do disparador fraca ou
quebrada (tiro automático).
1-Reduzir o escape de gases.
2-Substituir o gatilho
intermediário.
3-Substituir o disparador.
4-Substituir a mola.
FALHA NO
CARREGAMENTO
1-Insuficiência de gases.
2-Estojo rompido no interior da
câmara.
3-Munição defeituosa.
4-Abas do carregador amassadas.
5-Molas recuperadoras fracas ou
quebradas.
1-Reduzir o escape de gases.
2-Sacar o estojo da câmara.
3-Substituir a munição.
4-Substituir o car-regador.
5-Substituir as molas.
FALHA NO
DISPARO
1-Mola do martelo quebrada ou fraca. 1-Substituir a mola.
FALHA NA
APRESENTAÇÃO
1-Mola do carregador fraca ou
quebrada.
2-Transportador amassado.
3-Corpo do carregador amassado.
1-Substituir a mola.
2-Substituir o transportador.
3- Substituir o carregador.
FALHA NO
DESENGATILHA
MENTO
1-Dente do disparador quebrado. 1-Substituir o disparador.
NEGA 1-Munição defeituosa. 1-Substituir a munição.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 50
10 - INCIDENTE DE TIRO
Há um incidente de tiro quando se produz uma interrupção de tiro, sem danos para o
material e/ou pessoal, por motivo independente da vontade do atirador.
A causa do incidente é, normalmente, eliminada por um conjunto de operações chamado
“ação imediata”, a ser realizado prontamente pelo atirador.
Ao Fz 7,62 M964, aplicam-se com a devida adaptação, as prescrições do capítulo 4 do T 9-
210.
11 - ACIDENTE DE TIRO
Há um acidente de tiro quando se produz uma interrupção do tiro, com danos, de qualquer
natureza, para o material e/ou pessoal.
As causas, efeitos e responsabilidades devem ser apuradas e imputadas na forma da
legislação vigente, em todos os casos de acidente de tiro ou de dano, de qualquer natureza, que resulte
em inservibilidade, ou não, do material.
13 - AÇÃO IMEDIATA
É constituída pelas seguintes operações:
12.1- Travar a arma.
12.2- Retirar o carregador.
12.3- Executar 2 (dois) golpes de segurança, para extrair, se possível, e ejetar um cartucho ou
estojo que esteja na arma.
12.4- Examinar, cuidadosamente, a caixa da culatra, a câmara e a alma, para ver se existe
qualquer anormalidade.
12.5- Deixar o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho ir para sua posição mais avançada.
12.6- Recolocar o carregador.
12.7- Acionar a alavanca de manejo para carregar a arma.
12.8- Destravar e recomeçar o tiro.
12.9- Caso a arma não reinicie seu funcionamento normal, repetir as 4 (quatro) primeiras
operações, e, dentro dos exatos limites de cada escalão de manutenção, pesquisar as causas do que está
ocorrendo.
14 – ACESSÓRIOS
O Fz 7,62 M964 é dotado de acessórios para aumentar de eficiência e flexibilidade de emprego,
bem como para possibilitar a execução do tiro de modo correto.
Dentre os acessórios desta arma, destacam-se os mencionados a seguir:
13.1 -Bocal para Lançamento de Granadas-Alça para Lançamento de Granadas-Quebra
Chamas
O bocal para lançamento de granadas e quebra-chamas, como se vê na Fig.14-A, é uma peça
cilíndrica, perfurada simétrica e obliquamente em sua periferia e fixada fortemente por atarraxamento
à boca do cano. Sua desmontagem e substituição, só é permitida em 4o
escalão.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 51
Existe, como dotação para um certo número de armas, uma alça para lançamento de
granadas, que é articulada com o obturador do cilindro de gases Fig. 14-B.
13.2 - Reforçador para o Tiro de Festim
Possui um reforçador para o tiro de festim, do tipo que se vê na Fig. 15, que é colocado
para o uso de munição de festim.
13.3 - Baioneta
A baioneta é igual a que está na Fig. 16, para transformar este fuzil como arma de choque.
13.4 - Luneta para Tiro Especial (LUN PNT FZ OIP 3,6X / FZ 7,62 M964)
A luneta para tiro especial Fig.17, fixada a uma tampa da caixa da culatra de forma
especial, próprio para receber esta luneta, é um acessório a ser montado, em substituição à tampa da
caixa da culatra normal, num fuzil escolhido para tiro de precisão.
O fuzil deve ser escolhido pela sua precisão e regularidade no tiro normal, e, após a
regulagem da luneta do fuzil, deve ser considerado como “fuzil para tiro especial”, ficando a luneta
como seu acessório normal.
13.5 - BANDOLEIRA
Utilizada para dar mais comodidade para o transporte do armamento Fig.18.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 52
14 - REGULAGEM DO ESCAPE DE GASES
A regulagem do escape de gases, tem por objetivo assegurar o funcionamento correto da arma
por intermédio de uma variação da pressão que os gases podem exercer sobre a cabeça do êmbolo do
cilindro de gases.
Como processo para regulagem do escape de gases, fica estabelecida a seqüência de operações
abaixo:
1a
) Colocar na arma, um carregador vazio;
2a
) Girar o anel regulador de escape de gases, até que chegue à sua posição mais avançada,
como na Fig.19;
3a
) Girar, em sentido contrário (desaparafusando), o anel regulador de escape de gases, até
que o algarismo 7 fique sobre o eixo longitudinal da arma, Fig.20, o que dá a abertura máxima para o
escape de gases, ou seja, é a situação em que ocorre a “falta de retrocesso”;
4a
) Girar (aparafusando), o anel regulador de escape de gases, entalhe por entalhe, e disparar
(após introduzir cada cartucho na câmara de carregamento, com a mão), um tiro depois de cada
manobra, até verificar que, após determinado disparo, de que o ferrolho ficou preso à retaguarda pelo
seu retém, Fig.10;
5a
) Confirmar tal retenção do ferrolho à retaguarda, fazendo o disparo de alguns tiros (cada
cartucho deve ser introduzido na câmara, com a mão, um por um);
6a
) Recomeçar, se necessário, a 5a
operação, até que em cinco (5) disparos, haja cinco (5)
retenções do ferrolho pelo seu retém;
7a
) Fechar um entalhe no anel regulador, para ter certeza plena de que o recuo do ferrolho está
correto. A arma está regulada. Na falta da chave do anel regulador Fig.21, o anel pode ser girado por
meio da ponta de um cartucho Fig.22, ou, em último caso, à mão.
15 - REGULAGEM DO APARELHO DE PONTARIA
A regulagem do aparelho de pontaria do Fuzil 7,62 M964 “FAL” e “FAP”, somente será
realizada nos seguintes casos:
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 53
1o
) Quando a arma estiver sido desregulada, por motivo de reparação;
2o
) Quando se deseja que a precisão da arma seja ajustada ou posta em “ponto 0” para um
determinado atirador ou um emprego bem definido. Nesse caso, é preciso estar seguro de:
Que o atirador seja capaz de obter agrupamentos corretos, isto é, que não ultrapasse para
um agrupamento de cinco (5) tiros a uma distância de cem (100) metros, um círculo de diâmetro de
quinze (15) centímetros;
Que o atirador, disparando nas mesmas condições e com o mesmo fuzil, obtenha
sistematicamente um mesmo desvio do ponto médio de impacto. Tal desvio deve ser comprovado com
várias séries de tiros;
As correções em altura, são efetuadas deslocando-se a massa de mira para cima ou para
baixo, ou substituindo-a;
As correções em direção, são efetuadas deslocando-se lateralmente o corpo da alça de mira;
Tais correções, somente devem ser efetuadas por elemento especializado, pertencente, no
mínimo, ao 2o
escalão de manutenção, ou ainda, pelo oficial instrutor.
15.1 - CORREÇÃO EM ELEVAÇÃO
15.1.1 – FERRAMENTAS
Deve ser usada somente a chave para massa de mira Fig.23, destinada a regular esta peça, pois,
do contrário, ela seria danificada pelo uso de ferramenta imprópria.
15.1.2 - MASSAS DE MIRA
Existem quatro (4) tipos de massas de mira de alturas diferentes, como na Fig.24.
As massas de miras identificam-se pelo número de pontos brancos que aparecem sobre a parte
superior da base circular das mesmas.
Na parte inferior da base circular da massa de mira, existem 16 (dezesseis) entalhes que servem
para fixar a massa de mira, por meio do engrazador da massa de mira.
Na parte superior, encontram-se os números: 0, 4, 8 e 12. Servem para localizar a posição da
massa de mira com relação à linha de referência que se encontra sobre o bloco do cilindro de gases,
Fig.25.
As massa de mira, possuem as seguintes medidas: No
1 = 3,65mm; No
2 = 4,30mm; No
3 =
4,95mm e No
4 = 5,60mm.
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 54
15.1.3 - CORREÇÃO
A correção dos erros de pontaria em elevação (altura), efetua-se seja atarraxando, seja
desatarraxando, ou ainda trocando a massa de mira.
Linha de referência
1- Número da massa de mira (No
1)
2- Orifícios para a chave da massa de mira
3- Número de referência
15.1.4 - PARA BAIXAR O PONTO MÉDIO (PM)
Para fazer baixar o ponto médio dos impactos, é preciso desatarraxar a massa de mira,
ou seja, fazê-la subir.
A colocação de uma outra massa de mira mais alta, localizada da mesma maneira que a
anterior, fará baixar igualmente o PM.
15.1.5 - PARA SUBIR O PONTO MÉDIO (PM)
Para fazer subir o ponto médio dos impactos, é preciso atarraxar a massa de mira, ou
seja, fazê-la baixar.
A colocação de uma outra massa de mira mais alta, localizada da mesma maneira que a
anterior, fará subir igualmente o PM.
15.1.6 - DESLOCAMENTO DO PM (Em Altura)
Atarraxando ou desatarraxando em “n” entalhes a massa de mira, será obtido um
deslocamento do PM de “x” centímetros a “y” metros, conforme se verifica no quadro abaixo:
Distâncias
Números de Entalhes
50 m 100 m 200 m
1 0,5 cm 1 cm 2 cm
3 1,5 cm 3 cm 6 cm
6 3 cm 6 cm 12 cm
8 4 cm 8 cm 16 cm
12 6 cm 12 cm 24 cm
Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 55
16 = 1volta completa 8 cm 16 cm 32 cm
Colocação de outra massa de mira, localizada da
mesma maneira que a substituída.
6 cm 12 cm 24 cm
15.1.7 - COLOCAÇÃO EM “PONTO 0”
Considerado os elementos da trajetória e da paralaxe linha de mira-eixo do cano, é necessário
regular um Fuzil 7,62 M964.
A alça de mira, deverá estar colocada na distância mínima, ou seja, duzentos (200)
metros, o atirador deverá ocupar a posição normal de tiro (arma apoiada sobre os sacos de areia, na
altura do guarda-mão), visando a base do espelho no alvo. A largura da base do espelho, é igual à
projeção da largura da massa de mira na distância correspondente, como na Fig.26.
Para o Tiro a Distância de: Altura do PM
50 m + 2,5 cm do ponto de pontaria
100 m + 6 cm do ponto de pontaria
150 m + 5 cm do ponto de pontaria
200 m 0 = ponto de pontaria
15.2 - TROCA DA MASSA DE MIRA
Há necessidade de trocar a massa de mira, nos seguintes casos:
15.2.1-QUANDO A MASSA DE MIRA FOR DANIFICADA
Substituir a massa de mira danificada, por outra da mesma altura, procedendo-se como segue:
Atarraxar a fundo a massa de mira que se vai substituir, tendo o cuidado de contar o número
de “clicks” (clicks, é o ruído que se ouve quando é girada a massa de mira);
Logo após, desatarraxá-la totalmente;
Atarraxar a fundo a nova massa de mira (de mesmo número e mesmo modelo);
Desatarraxar a nova massa de mira, do mesmo número de “clicks” que foi contado na
primeira destas operações;
A nova massa de mira, estará localizada, então, com a mesma altura da que foi substituída.
15.2.2 - QUANDO SE PROCEDE A REGULAGEM DA ARMA
Se a massa de mira encontra-se atarraxada a fundo e se deseja fazer subir o PM dos impactos;
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  • 1. ÍNDICE DOS CAPÍTULOS CAPÍTULOS PÁGINA CAPÍTULO 01 - PISTOLA 9 M973 "FI" 02 CAPÍTULO 02 - PISTOLAS 9 M975 “Beretta” e PT-92 Taurus 17 CAPÍTULO 03 - FUZIL AUTOMÁTICO LEVE M964 - FAL 35 CAPÍTULO 04 - METRALHADORA 7,62 M 919 A4 65 CAPÍTULO 05 - METRALHADORA M9 M972 BERETTA 80 CAPÍTULO 06 - METRALHADORA 7,62 M971 “MAG” 96 CAPÍTULO 07 - METRALHADORA .50 M2 HB “BROWNING“ 125 CAPÍTULO 08 – ARMAS NÃO-CONVENIONAIS 161
  • 2. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 1 CAPÍTULO 01 - PISTOLA 9 M973 "FI" INDICE NO Assunto Página 01 APRESENTAÇÃO 02 CARACTERÍSTICAS 03 MEDIDAS PRELIMINARES 04 DESMONTAGEM DE 1O ESCALÃO 05 DESMONTAGEM DE 2O ESCALÃO 06 DESMONTAGEM DE 3O ESCALÃO 07 DESMONTAGEM DE 4O ESCALÃO 08 MONTAGEM DA ARMA 09 FUNCIONAMENTO 10 SEGURANÇAS DA ARMA 11 MANEJO DA ARMA 12 VISTA SECCIONADA DA PISTOLA 13 QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO 14 VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA 15 LEGENDA DA VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA
  • 3. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 2 PISTOLA 9 M973 "FI" 1-APRESENTAÇÃO A pistola é definida como arma de fogo leve, de porte e individual. Durante os dois grandes conflitos mundiais, ficou consagrada nos campos de batalha para o combate a curta distância, comprovando sua eficiência técnica e operacional. A pistola 9 mm fabricada no Brasil, pela IMBEL, é um projeto derivado da Colt .45 projetada por J. Browing. Esta arma, adotada pelo Exército norte-americano desde 1911, é veterana de inúmeros conflitos internacionais, onde obteve o melhor conceito de arma de defesa aproximada pelo alto grau de rusticidade, aliada a um eficiente desempenho operacional. As Forças Armadas do Brasil optaram também por esse modelo, e a pistola Colt .45 passou a ser construída pela IMBEL, na sua fábrica de Itajubá-MG. Ao longo dos anos, a IMBEL incorporou- lhe uma série de melhoramentos derivados da experiência e estudos próprios, como melhor empunhadura, redução do peso e climatização para operações em ambiente tropical. A pistola Colt emprega como princípio motor o curto recuo do cano. É classificada como semi- automática, pois realiza automaticamente todas as operações de funcionamento, exceto o desengatilhamento e disparo. Com a tendência mundial do calibre 9 mm Parabellum, o Brasil teve de modificar suas armas, abandonando o calibre .45. A IMBEL introduziu no projeto 9 mm, Modelo 1973, vários melhoramentos que fizeram dela uma pistola praticamente perfeita. As melhorias foram: Climatização Todas as peças são tratadas com fosfato de manganês e pintura ao forno. As molas recebem oxidação negra brilhante. Revestimento interno O interior da câmara e do cano é totalmente cromado. A película de cromo duro dificulta a deposição e aderência de resíduos da combustão, facilitando e tornando mais eficiente sua manutenção. Ausência de peças de alumínio ou ligas leves Construída somente em metais de dureza superior, tratados termicamente, a arma não sofre desgaste prematuro. Segurança Ao contrário das armas congêneres, a pistola IMBEL não dispara acidentalmente por queda ou qualquer situação imprevista. Possui três dispositivos para isso: um imobiliza o cão quando a arma está engatilhada; outro impede o disparo acidental no semi-engatilhamento; e uma tecla de segurança que só permite o disparo se a arma estiver corretamente empunhada. O mecanismo da IMBEL 9 M973 é simples e robusto, proporcionando maior confiabilidade e segurança. No Brasil, mais de 50 mil pistolas já foram produzidas, não só para as Forças Armadas brasileiras, como para as nações amigas. Em todo o mundo, a fabricação dessa arma já supera 50 milhões de unidades.
  • 4. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 3 2 - CARACTERÍSTICAS 2.1-DESIGNAÇÃO NEE ...........................................................1005-1063-726-2 Indicativo militar.........................................Pst 9 M973 "FI" Nomenclatura .............................................Pistola 9mm Modelo 1973-Fábrica de Itajubá 2.2-CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo ..............................................De porte Quanto ao emprego .......................................Individual Quanto ao funcionamento .............................Semi-automático Quanto ao princípio de funcionamento.......Ação direta dos gases (curto recuo do cano) Quanto à refrigeração ...................................A ar 2.3-ALIMENTAÇÃO Carregador ....................................................Metálico tipo cofre Capacidade....................................................8 cartuchos + 1 Sentido .........................................................De baixo para cima 2.4-RAIAMENTO Número de raias ...........................................4 (quatro) ou 6 (seis) Sentido .........................................................À direita 2.5-APARELHO DE PONTARIA Alça de mira ................................................Tipo entalhe Massa de mira ..............................................Seção retangular 2.6-DADOS NUMÉRICOS Cano comprimento ....................................12,8 cm Arma comprimento .....................................21,8 cm Calibre .........................................................9 mm Parabellum Passo do raiamento ......................................25,4 cm Peso sem carregador ..................................1.010 g Peso com carregador vazio .........................1.100 g Peso com carregador completo ...................1.208 g Peso da massa recuante ..............................532 g Peso do gatilho .............................................Entre 2.300g e 3.100g Comprimento ..............................................21,8 cm Velocidade inicial .......................................349 m/s a 25 m da boca da arma Velocidade teórica de tiro............................20 tiros por minuto Velocidade prática de tiro............................14 tiros por minuto Alcance máximo .........................................1.800 m Alcance útil .................................................50 m Vida da arma ...............................................Indefinida Penetração em tabatinga a 50 m ..................40 cm
  • 5. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 4 Penetração em bloco de pinho a 50 m.........10 cm 3 -MEDIDAS PRELIMINARES 1ª- Retirar o carregador. 2ª- Trazer o ferrolho à retaguarda. 3ª- Inspecionar a câmara. 4ª- Levar o ferrolho à frente. 5ª- Desengatilhar a arma. 4-DESMONTAGEM DE 1o ESCALÃO 4.1-RETIRAR O CARREGADOR Comprimir a cabeça serrilhada do retém do carregador e retirá-lo. 4.2-ENGATILHAR E TRAVAR A ARMA Com o polegar, trazer o cão totalmente a retaguarda. Levar para cima, o dispositivo de segurança do cão. 4.3-RETIRAR O ESTOJO DA MOLA RECUPERADORA Apoiar a arma com o cano voltado para cima e o punho para o operador. Comprimir a cabeça serrilhada do estojo da mola recuperadora e girar a manga do cano para a esquerda. Afrouxar a pressão gradativamente sobre o referido estojo até que o mesmo saia do seu alojamento, forçado pela mola recuperadora. Em seguida, retira-se o estojo. 4.4-RETIRAR A MANGA DO CANO Girar a mesma para a direita e, logo em seguida, puxar a manga para fora, retirando-a. 4.5-DESTRAVAR A ARMA Levar para baixo, o dispositivo de segurança do cão. 4.6-RETIRAR A CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO Recuar o ferrolho, até que a extremidade do ressalto serrilhado da chaveta, coincida com o entalhe médio, existente no ferrolho. Empurrar o eixo da chaveta que aflora do lado direito da armação, retirando-a em seguida pela esquerda. 4.7-RETIRAR O FERROLHO Tendo o cuidado de manter o punho voltado para cima, puxar a armação para a retaguarda, segurando o ferrolho com a mão esquerda. 4.8-RETIRAR O TUBO-GUIA DA MOLA RECUPERADORA E A MOLA RECUPERADORA O tubo-guia e a mola recuperadora estarão soltos e apoiados sobre o cano, na mão esquerda do operador. 4.9-RETIRAR O CANO Ainda com o ferrolho na posição anterior, vira-se o elo de prisão do cano para frente. Em seguida, levanta-se a parte posterior do cano, fazendo com que se desengrazem do ferrolho os ressaltos engrazadores (existentes no cano). Leva-se o cano para frente até que abandone totalmente o ferrolho.
  • 6. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 5 5-DESMONTAGEM DE 2o ESCALÃO 5.1-RETIRAR O PERCUSSOR E A MOLA DO PERCUSSOR Com um toca-pino, comprimir a cauda do percussor e retirar a placa-retém do percussor e do extrator, deslizando-a para baixo. Tendo o cuidado de apoiar o percussor para não saltar do seu alojamento, por distensão de sua mola, retirá-lo junto com sua mola. 5.2-RETIRAR O EXTRATOR Com uma chave de fenda pequena, pressionar a garra do extrator para fora e para a retaguarda, fazendo com que a garra deslize para dentro do alojamento do extrator, existente no ferrolho. Feito isso, basta puxar o extrator para fora de seu alojamento, pela retaguarda do ferrolho. 5.3-RETIRAR AS PLACAS DO PUNHO Com uma chave de fenda, desaparafusar os parafusos das placas do punho e levantá-las de seus encaixes no punho. 5.4-DESENGATILHAR A ARMA Agindo na tecla do gatilho, levar o cão a frente. 5.5-RETIRAR O BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO Com um toca-pino, retirar o retém do bloco alojamento da mola do cão, pelo lado direito. Em seguida, fazer com que este deslize nas suas corrediças até que saia do seu alojamento (o cão deverá estar na posição avançada). 5.6-RETIRAR O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO Trazer o cão à retaguarda, a 2/3 da posição de engatilhamento. Puxar o dispositivo por seu ressalto serrilhado para fora, fazendo ao mesmo tempo, movimentos oscilatórios em torno do seu eixo para facilitar sua retirada. 5.7-RETIRAR O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO GATILHO Com a ação descrita anteriormente, vemos que o dispositivo de segurança do gatilho está solto, bastando retirá-lo do seu alojamento. 5.8-RETIRAR A MOLA TRÍPLICE Basta desencaixar sua extremidade inferior e levantá-la. 5.9-RETIRAR O CÃO COM ALAVANCA DE ARMAR O CÃO Com um toca-pino, retirar o eixo do cão pelo lado esquerdo. Retirar o cão com a alavanca de armar do seu alojamento. 5.10-RETIRAR A ALAVANCA DE DISPARO E A NOZ DE ARMAR Com um toca-pino, retirar o eixo da noz de armar pelo lado esquerdo. Ficarão soltas a alavanca de disparo e a noz de armar. 5.11-DESMONTAR O CARREGADOR Com um toca-pino, comprimir o ressalto da placa-retém do fundo do carregador e deslocar para fora, o fundo do carregador. Retirar a placa-retém do fundo do carregador, tomando o cuidado de apoiar a extremidade da mola do carregador a fim de evitar sua descompressão violenta. Puxar para fora, a mola do carregador. Colocar o carregador na vertical para que saia, por baixo, o transportador.
  • 7. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 6 6-DESMONTAGEM DE 3o ESCALÃO 6.1-RETIRAR O RETÉM DO CARREGADOR Fazer pressão sobre a cabeça serrilhada do retém do carregador. Com uma chave de fenda pequena, girar o fixador do retém do carregador para a esquerda. Retirar o retém do carregador do seu alojamento. 62-RETIRAR O GATILHO Com a ação descrita anteriormente, vemos que o gatilho está solto, bastando retirá-lo do seu alojamento, pela retaguarda do punho. 6.3-DESMONTAR O BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO Prender o bloco alojamento em um torno de bancada. Com auxílio de uma haste de ponta arredondada, pressionar a cabeça-apoio superior da mola do cão, para dentro do bloco. Com um toca-pino de ponta igual ou menor que 2 mm, retirar o pino-retém da cabeça-apoio superior da mola do cão. Soltar gradativamente a haste, até que fiquem soltas a cabeça-apoio superior, a mola do cão e a cabeça-apoio inferior da mola do cão. 7-DESMONTAGEM DE 4o ESCALÃO 7.1-RETIRAR O EJETOR Com um toca-pino de ponta bem fina, retirar o pino de fixação do ejetor. Retirar o ejetor pela parte superior da armação. Esta desmontagem, só é feita em caso de substituição do ejetor. 8-MONTAGEM DA ARMA 8.1-MONTAR O EJETOR Colocar o ejetor no seu alojamento e prendê-lo com o pino de fixação do ejetor. 8.2-MONTAR O BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO Prender o bloco alojamento em um torno de bancada. Colocar no bloco alojamento a cabeça-apoio inferior da mola do cão, a mola do cão e a cabeça-apoio superior da mola do cão. Com auxílio de uma haste de ponta arredondada, pressionar a cabeça-apoio superior até que seja possível introduzir o pino-retém da cabeça-apoio superior da mola do cão. 8.3-COLOCAR O GATILHO Colocar o gatilho pela parte traseira da armação, fazendo-o deslizar até sua posição normal. 8.4-COLOCAR O RETÉM DO CARREGADOR Colocar o retém do carregador na armação de maneira que a cabeça serrilhada faceie a armação. Com uma chave de fenda pequena, girar o fixador do retém do carregador para a direita. 8.5-MONTAR O CARREGADOR
  • 8. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 7 Introduzir o transportador e a mola do carregador no corpo do carregador. Comprimir a mola do carregador, até que a mesma faceie com o fundo do corpo do carregador. Colocar a placa-retém do fundo do carregador, de modo que o último elo da mola do carregador fique presa no dente existente na placa-retém. Em seguida, coloca-se o fundo do carregador, até que o mesmo se aloje sobre a placa-retém. O elo menor da mola do carregador, estará em contato com o transportador e o elo maior, estará preso no dente da placa-retém do fundo do carregador 8.6-MONTAR A ALAVANCA DE DISPARO E A NOZ DE ARMAR Fazer o sistema alavanca de disparo-noz de armar, fora da arma e colocá-lo no seu alojamento (o apoio dos dentes do cão, na noz de armar, para cima). Apertando ligeiramente o gatilho, as peças ficarão em alinhamento. Introduzir o eixo da noz de armar pelo lado esquerdo da armação. 8.7-COLOCAR O CÃO COM ALAVANCA DE ARMAR O CÃO Colocar o cão e prendê-lo por intermédio de seu eixo, que entrará pelo lado esquerdo. 8.8-COLOCAR A MOLA TRÍPLICE Alojar a parte inferior da mola tríplice na ranhura existente na armação, de modo que o ramo esquerdo, repouse sobre o ressalto apoio da mola tríplice na noz de armar. O ramo central, deve repousar na cauda da alavanca de disparo. O ramo direito, deve ficar para cima a fim de atuar no dispositivo de segurança do gatilho. Prender a mola tríplice, colocando parcialmente o bloco alojamento da mola do cão, ficando este fora da armação cerca de 1/2 cm 8.9 -COLOCAR O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO GATILHO 8.10-COLOCAR O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO Trazer o cão à retaguarda, a 2/3 da posição de engatilhamento. Colocar o dispositivo de segurança do cão, fazendo ligeiros movimentos oscilatórios. Com uma chave de fenda pequena ou um toca-pino, empurrar a cabeça-apoio do dispositivo de segurança do cão para dentro de seu alojamento. Colocar o cão na sua posição mais avançada. 8.11-COLOCAR O BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO Introduzi-lo totalmente, verificando a posição correta da alavanca de armar o cão na cabeça- apoio superior da mola do cão. Colocar o retém do bloco alojamento da mola do cão, que entrará pelo lado esquerdo. 8.12-ENGATILHAR A ARMA As demais operações de montagem, se procedem na ordem inversa da desmontagem. 9-FUNCIONAMENTO Estudaremos o funcionamento em duas fases: Recuo do Ferrolho e Avanço do Ferrolho. RECUO DO FERLHO 1-Destrancamento 2-Abertura 3-Extração 2a Fase 4-Ejeção 5-Apresentação
  • 9. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 8 AVANÇO DOFEROLHO 6-Engatilhamento 7-Carregamento 8-Fechamento 9-Extração 1a Fase 10-Trancamento 11- Desengatilhamento 12-Disparo 13-Percussão Para o estudo do funcionamento, vamos iniciar do momento em que partiu o primeiro tiro. As fases se processarão na seguinte seqüência: 9.1-DESTRANCAMENTO Os gases agindo sobre o fundo do culote do cartucho, farão com que o ferrolho recue, trazendo consigo o cano. O elo de prisão do cano inclinando-se para trás, faz com que o cano se abaixe e se desengraze do ferrolho, havendo portanto o destrancamento. 9.2-ABERTURA Ao desengrazar-se do ferrolho, o cano completou o movimento chamado de "curto recuo". O ferrolho entretanto, continua recuando e se afasta do cano, dando-se a abertura. 9.3-EXTRAÇÃO 2a FASE No seu movimento para trás, o ferrolho ao deixar de ter contato com o cano, retira da câmara o estojo, por intermédio do extrator, que o está prendendo com a sua garra. 9.4-EJEÇÃO Continuando o ferrolho o seu movimento para trás e mantendo o estojo ainda preso pelo extrator, faz com que o culote deste venha se chocar com o ejetor, que está montado à retaguarda e a esquerda da armação. A violência desse choque, vence a ação da garra do extrator e o estojo é projetado para fora, através da janela de ejeção. 9.5-APRESENTAÇÃO DO CARTUCHO O ferrolho ao sair de cima do carregador, faz com que este apresente um novo cartucho que ficará na condição de ser levado à câmara. 9.6-ENGATILHAMENTO Quando o ferrolho recua, leva para trás o cão, o qual gira em torno do seu eixo e comprime a sua mola. A parte ínfero-posterior do ferrolho, força para baixo a alavanca de disparo, que é articulada com a noz de armar. Ao baixar, a alavanca de disparo permite que a noz de armar tenha movimentos livres (ficarão desengrazadas). A noz de armar que está sob pressão do ramo esquerdo da mola tríplice, gira colocando o seu apoio dos dentes do cão, em condições de impossibilitar o avanço do cão. No final do recuo a mola recuperadora está completamente comprimida e a parte ínfero- posterior do ferrolho está forçando o cão completamente para trás, além da posição de engatilhamento.
  • 10. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 9 Quando a parte ínfero-posterior do ferrolho deixa de fazer pressão sobre o cão, este gira um pouco para frente, engrazando-se o dente de engatilhamento do cão, no apoio dos dentes do cão, na noz de armar. No intervalo compreendido entre o disparo e o recuo do sistema, é comum o atirador continuar comprimindo simultaneamente a tecla do gatilho e o dispositivo de segurança do gatilho. Quando o atirador relaxa a pressão sobre a tecla do gatilho, o ramo central da mola tríplice impele para a frente e para cima a alavanca de disparo, que alojará sua cabeça no escavado existente na parte ínfero-posterior do ferrolho e se engrazará na noz de armar (ficarão engrazadas). Fica desta forma, a arma pronta para novo disparo, isto é, engatilhada. 9.7-CARREGAMENTO A mola recuperadora que foi comprimida pelo ferrolho, distende-se, levando o ferrolho à frente, e ao encontrar o cartucho apresentado, retira-o do carregador e o introduz na câmara através da rampa de acesso. 9.8-FECHAMENTO Após ter introduzido totalmente o cartucho na câmara, o ferrolho entra em contato com o cano, dando-se o fechamento. 9.9- EXTRAÇÃO 1a FASE No momento em que há o fechamento, a garra do extrator empolga a virola do cartucho, dando-se a extração 1a fase. 9.10-TRANCAMENTO Ao entrar em contato com o cano, o ferrolho continua a avançar e o elo de prisão do cano, que se achava inclinado para trás, gira para a frente, levantando o cano, que vai engrazar no ferrolho. 9.11-DESENGATILHAMENTO Quando se comprime simultaneamente a tecla do gatilho e o dispositivo de segurança do gatilho, a alavanca de disparo é forçada para trás pela cauda do gatilho. Como a alavanca de disparo está engrazada com a noz de armar, esta trasmite este movimento para a noz, obrigando-a a girar em torno do seu eixo libertando assim o cão. 9.12- DISPARO O cão gira violentamente para a frente por ação de sua mola, chocando-se com a cauda do percussor. 9.13- PERCUSSÃO O percussor avança, no interior do seu alojamento no ferrolho, comprimindo a sua mola, indo sua ponta alojar-se no seu orifício, percutindo a cápsula do cartucho. Em seguida, o percussor retrai-se por descompressão de sua mola. As fases acima descritas, se repetirão para cada disparo, somente havendo diferença no último disparo, pois que, ficando o carregador vazio, a rampa comando do transportador suspende o dente- retém do ferrolho na chaveta de fixação do cano e este prende o ferrolho à retaguarda por meio do entalhe anterior que existe no mesmo. 10-SEGURANÇAS DA ARMA Possui a pistola, três seguranças: 1-Dispositivo de Segurança do Cão 2-Dispositivo de Segurança do Gatilho 3-Dente de Segurança do Cão
  • 11. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 10 1-DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO Este dispositivo garante o travamento e o destravamento da arma durante o manejo para a execução do tiro. A) Atuando-se no dispositivo de segurança para cima, até que penetre no entalhe existente à retaguarda e a esquerda do ferrolho, trava-se a arma. Esta operação só é possível estando a arma engatilhada. Na posição de repouso, o dispositivo em questão, não poderá ser movido porque o seu dente de segurança é barrado pela noz de armar que impede, devido sua posição no mecanismo, a passagem do dente de segurança. Estando a arma engatilhada, há possibilidade da noz de armar dar passagem ao dente de segurança, podendo então o dispositivo movimentar-se, indo o dente de segurança colocar-se apoiado à retaguarda da noz de armar imobilizando-a. B) Atuando-se no dispositivo de segurança do cão para baixo, em sentido inverso ao da operação anterior, destrava-se a arma. 2-DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO GATILHO Alojado na parte posterior do punho, impede a retração do gatilho quando comprimido isoladamente por tensão muscular ou esbarro casual. A) Quando a arma é empunhada, a própria mão do atirador agirá naturalmente sobre o dispositivo de segurança do gatilho, permitindo que o gatilho tenha seu movimento livre. Isto porque o dispositivo em questão, uma vez comprimido, gira em torno do seu eixo, subindo, deixando então de barrar o gatilho, o qual terá livre caminho no seu alojamento, toda vez que se fizer sentir sobre a tecla a ação do dedo do atirador. B) Quando o dispositivo de segurança do gatilho está em repouso, o dente de segurança do mesmo, está por trás da cauda do gatilho o qual não terá livre caminho no seu alojamento toda vez que for comprimido isoladamente por ação do dedo do atirador ou esbarro casual. 3-DENTE DE SEGURANÇA DO CÃO Fica situado na parte anterior e superior do cão, sendo mais profundo que o dente de engatilhamento. Imobiliza a noz de armar mesmo que haja compressão simultânea da tecla do gatilho e do dispositivo de segurança do gatilho. Para utilizarmos esta segurança da arma, bastará trazer o cão para a retaguarda cerca de 1/3 de seu recuo. 11-MANEJO DA ARMA Sempre ao iniciar o manejo, o atirador deverá trazer o ferrolho à retaguarda e inspecionar a câmara, para verificar se a arma está carregada. As operações de manejo, são as seguintes: 11.1-Municiar o carregador Consiste em colocar os cartuchos no carregador. 11.2-Alimentar a arma Consiste em colocar o carregador municiado na arma. 11.3-Carregar a arma Consiste em trazer o ferrolho totalmente à retaguarda e soltá-lo. Ao final desta operação, a arma estará engatilhada. 11.4-Travar a arma Consiste em levantar o dispositivo de segurança do cão. 11.5-Destravar a arma Consiste em abaixar o registro de segurança do cão. 11.6-Disparar a arma
  • 12. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 11 Consiste em comprimir simultaneamente o dispositivo de segurança do gatilho e a tecla do gatilho. 12-VISTA SECCIONADA DA PISTOLA
  • 13. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 12 13-QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO TIPOS DE INCIDENTES CAUSAS CORREÇÕES FALHA NA EXTRAÇÃO 1-Garra do extrator quebrada ou gasta. 2-Virola do estojo quebrada. 3-Recuo incompleto do ferrolho. 1-Substituir o extrator. 2-Retirar o estojo. 3-Verificar as guias de desliza- mento. FALHA NA EJEÇÃO 1-Ejetor quebrado. 1-Substituir o ejetor. FALHA NO DESENGATILHA- MENTO 1-Alavanca de disparo quebrada ou gasta. 2-Cavado existente na parte ínfero-posterior do ferrolho obturado. 3-Ramo central da mola tríplice quebrado. 1-Substituir a alavanca de disparo. 2-Remover a obturação. 3-Substituir a mola. FALHA NO ENGATILHAMENTO 1-Dente de engatilhamento do cão gasto. 2-Apoio dos dentes do cão, na noz de armar, quebrado ou gasto. 3-Ramo esquerdo da mola tríplice quebrado. 4-Cabeça da alavanca de disparo quebrada ou gasta. 1-Substituir o cão. 2-Substituir a noz de armar. 3-Substituir a mola. 4-Substituir a alavanca de disparo. NEGA 1-Munição defeituosa. 1-Substituir a munição. FALHA NO DISPARO 1-Mola do cão quebrada ou fraca. 2-Alavanca de armar o cão quebrada. 1-Substituir a mola. 2-Substituir a alavanca. FALHA NA PERCUSSÃO 1-Ponta do percussor quebrada ou gasta. 2-Cauda do percussor quebrada. 1-Substituir o percussor. 2-Substituir o percussor. FALHA NO CARREGAMENTO 1-Estojo rompido no interior da câmara. 2-Munição defeituosa. 3-Abas do carregador amassadas. 4-Mola recuperadora quebrada. 1-Retirar o estojo. 2-Substituir a munição. 3-Reparar as abas. 4-Substituir a mola. FALHA NA APRESENTAÇÃO 1-Mola do carregador quebrada, fraca ou montada incorretamente. 2-Transportador amassado. 3-Corpo do carregador amassado. 1-Substituir ou inverter a mola. 2-Reparar ou substituir o transportador. 3-Reparar ou substituir o corpo do carregador. FALHA NA ALIMENTAÇÃO 1-Corpo do carregador amassado. 2-Retém do carregador gasto. 3-Mola do retém do carregador quebrada ou fraca. 1-Reparar ou substituir o corpo do carregador. 2-Substituir o retém. 3-Substituir a mola.
  • 14. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 13 14-VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA 15-LEGENDA DA VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA 15.1- CANO: a)alma b)boca c)raias d)cheios e)câmara f)rampa de acesso g)ressaltos engrazadores h)encaixe do elo de prisão do cano com olhal.
  • 15. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 14 15.2- ELO DE PRISÃO DO CANO 15.3- EIXO DO ELO DE PRISÃO DO CANO 15.4- CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO: a)eixo b)dente-retém do ferrolho c)ressalto serrilhado 15.5- FERROLHO: a)janela de ejeção b)superfícies entalhadas c)inscrições d)traço de referência do entalhe de mira e)alojamento do bloco com entalhe de mira (alojamento da alça de mira) f)rebaixo dos ressaltos engrazadores g)guias de deslizamento h)cavado na parte ínfero-posterior, para alojamento da cabeça da alavanca de disparo. 15.6- MASSA DE MIRA 15.7- BLOCO DE MIRA (alça de mira) 15.8- MANGA DO CANO: a)ressalto de fixação b)alojamento do cano c)virola 15.9- ESTOJO DA MOLA RECUPERADORA: a)corpo b)cabeça serrilhada 15.10- MOLA RECUPERADORA 15.11- TUBO-GUIA DA MOLA RECUPERADORA: a)corpo b)virola 15.12- EXTRATOR: a)corpo b)garra c)cauda com alojamento da placa-retém do percussor e do extrator. 15.13- PERCUSSOR: a)cauda b)corpo c)ponta 15.14- MOLA DO PERCUSSOR 15.15- PLACA-RETÉM DO PERCUSSOR E DO EXTRATOR 15.16- CÃO: a)testa b)cabeça serrilhada c)dente de segurança d)dente de engatilhamento e)olhal do eixo do cão
  • 16. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 15 f)olhal para articulação com a alavanca de armar o cão 15.16- EIXO DO CÃO 15.18- ALAVANCA DE ARMAR O CÃO a)olhal para a articulação com o cão b)ponta 15.19- EIXO DE ARTICULAÇÃO DA AL. DE ARMAR O CÃO COM O CÃO. 15.20- ALAVANCA DE DISPARO: a)cabeça b)olhal para a articulação com a noz de armar c)cauda 15.21- NOZ DE ARMAR: a)ressalto-apoio da mola tríplice b)apoio dos dentes do cão c)olhal do eixo da noz de armar d)encaixe da alavanca de disparo 15.22- EIXO DA NOZ DE ARMAR 15.23- MOLA TRÍPLICE: a)mola da noz de armar (ramo esquerdo) b)mola da alavanca de disparo (ramo central) c)mola do dispositivo de segurança do gatilho (ramo direito) 15.24- DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO GATILHO: a)cabeça b)corpo c)dente de segurança d)olhal do eixo do dispositivo de segurança do cão e)engrazadores 15.25- BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO: a)olhal do retém do bloco alojamento b)olhal do pino-retém da cabeça-apoio superior da mola do cão c)superfície serrilhada d)ressaltos engrazadores 15.26- CABEÇA-APOIO SUPERIOR DA MOLA DO CÃO 15.27- PINO-RETÉM DA CABEÇA-APOIO SUPERIOR DA MOLA DO CÃO 15.28- MOLA DO CÃO 15.29- CABEÇA-APOIO INFERIOR DA MOLA DO CÃO 15.30- RETÉM DO BLOCO ALOJAMENTO DA MOLA DO CÃO 15.31- ALÇA PARA O FIADOR 15.32-PINO-RETÉM DA ALÇA PARA O FIADOR 15.33- GATILHO: a)tecla b)corpo c)cauda 15.34- DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO: a)corpo
  • 17. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 16 b)ressalto serrilhado c)dente de segurança d)eixo do dispositivo de segurança do cão 15.35- ARMAÇÃO: a)punho b)berço c)guarda-mato d)alojamentos, encaixes, orifícios, entalhes e corrediças 15.36- EJETOR: a)corpo b)dente c)alojamento do pino de fixação 15.37- PINO DE FIXAÇÃO DO EJETOR 15.38- ALOJAMENTO DA MOLA COMUM À CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO E AO DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO 15.39- CABEÇA-APOIO DA CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO 15.40- MOLA COMUM À CHAVETA DE FIXAÇÃO DO CANO E AO DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO 15.41- CABEÇA-APOIO DO DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DO CÃO 15.42- PORCAS DOS PARAFUSOS DAS PLACAS DO PUNHO 15.43- RETÉM DO CARREGADOR: a)cabeça serrilhada b)alojamento do fixador do retém do carregador 15.44-MOLA DO RETÉM DO CARREGADOR 15.45- FIXADOR DO RETÉM DO CARREGADOR 15.46- PLACA DIREITA DO PUNHO 15.47-PLACA ESQUERDA DO PUNHO 15.48-PARAFUSOS DAS PLACAS DO PUNHO 15.49- CORPO DO CARREGADOR: a)entalhe para o dente-retém do ferrolho b)orifícios para a contagem dos cartuchos c)abas 15.50- MOLA DO CARREGADOR 15.51- TRANSPORTADOR: a)Rampa de comando do transportador 15.52-FUNDO DO CARREGADOR 15.53- PLACA-RETÉM DO FUNDO DO CARREGADOR 15.54- ESCOVA DE LIMPEZA DO CANO 15.55- PORTA-ESCOVA 15.56- VARETA DA ESCOVA DE LIMPEZA
  • 18. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 17 CAPÍTULO 02 - PISTOLAS 9 M975 “Beretta” e PT-92 Taurus NO Assunto Pag 1 Apresentação 2 Características 3 Medidas preliminares 4 Desmontagem 5 Montagem 6 Funcionamento 7 Seguranças 8 Quadro de incidentes de tiro 9 Calibradores (Utilização, manuseio e conservação) 10 Vista da arma seccionada 11 Vista explodida 12 Legenda da vista explodida
  • 19. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 18 PISTOLAS 9 M975 “Beretta” e PT-92 Taurus 1-APRESENTAÇÃO: As pistolas 9 M975 “Beretta” e PT-92 “Taurus”, calibre 9mm x 19 mm “parabellum”, são armas de tiro semi-automático, com trancamento através de um bloco oscilante em vertical e com desbloqueio mediante o recuo do cano. Tal característica apresenta, entre outras, a notável vantagem de uma sensível redução de velocidade de retrocesso da massa recuante, com conseqüente diminuição do solavanco da arma durante o disparo. Construída com a utilização de aços e ligas especiais, as pistolas 9 M975 “Beretta” e PT-92 Taurus, não obstante seu peso limitado de 0,950 Kg, foi projetada para usar cartuchos 9mm “parabellum”. Em condições normais de ação, a velocidade inicial e a correspondente energia cinética do projetil, proporcionam um alto poder de impacto em disparos de até 150/200 metros de distância. 2-CARACTERÍSTICAS 2.1-Sistema de dupla ação Este sistema, pelo simples acionamento do dedo no gatilho, possibilita uma maior rapidez de manuseio, mesmo com o cão desarmado. 2.2-Carregador bifilar Com capacidade para 15 cartuchos, tem o mesmo comprimento de um carregador tradicional, permitindo praticamente duplicar a autonomia de fogo da arma. 2.3-Indicador de cartucho na câmara Quando o mesmo estiver alojado na câmara, a extremidade do extrator fica saliente, revelando uma marca vermelha. Assim, é possível controlar visualmente, ou pelo tato, a existência de um cartucho na câmara, sem necessidade de recuar o ferrolho. 2.4-Indicador de carregador vazio Quando o último cartucho ou estojo, for ejetado, a arma, pela ação do retém do ferrolho, permanece aberta, alertando o atirador acerca do término da disponibilidade do carregador. 2.5-Dispositivo de desmontagem Extremamente rápido e simples, foi projetado de tal forma a evitar qualquer desmontagem casual ou involuntária. 2.6-DESIGNAÇÃO NEE....................... .......................................1005-1052-800-8 Indicativo militar ...........................................Pst 9 M975 “Beretta” Nomenclatura ................................................Pistola 9mm Modelo 1975 (Beretta) NEE....................... .......................................1005-1064-425-0 Indicativo militar ...........................................Pst 9 M975A1 Nomenclatura ............................................Pistola 9mm Modelo 1975A1 (PT-92 Taurus) 2.7-CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo ...............................................De porte Quanto ao emprego .......................................Individual Quanto ao funcionamento. ............................Semi-automático Quanto ao princípio de funcionamento ........Ação dos gases (curto recuo do cano) Quanto à refrigeração ....................................A ar
  • 20. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 19 2.8-ALIMENTAÇÃO Carregador .....................................................Metálico, tipo cofre Capacidade ....................................................15 cartuchos + 1 Sentido ...........................................................De baixo para cima 2.9-RAIAMENTO Número de raias .............................................6 (seis) Sentido ..........................................................Da esquerda para a direita 2.10-APARELHO DE PONTARIA Alça de mira .................................................Tipo entalhe, retangular Massa de mira ...............................................Seção retangular 2.11-DADOS NUMÉRICOS Calibre ..........................................................9 mm Peso com carregador vazio ...........................0,950 kg Peso com carregador cheio ...........................1,137 kg Peso do carregador vazio ..............................0,094 kg Peso do carregador cheio ..............................0,282 kg Comprimento da arma ..................................217 mm Comprimento do cano ..................................125 mm Velocidade inicial ........................................401 m/seg Velocidade teórica de tiro ............................275 tiros por minuto Velocidade prática de tiro ............................Variável Alcance máximo ...........................................1.800 m Alcance de utilização ...................................50 m Pressão do gatilho (com 2.700 g) .................Não dispara Pressão do gatilho (com 5.000 g) .................Dispara 3-MEDIDAS PRELIMINARES 3.1-RETIRAR O CARREGADOR Comprimir o retém do carregador, localizado na parte inferior esquerda do punho da arma. 3.2-VERIFICAR A CÂMARA Sem executar o manejo da arma, observar se a extremidade do extrator encontra-se saliente e destacando-se uma marca vermelha. Em caso positivo, significa que há um cartucho introduzido na câmara da arma. Executar dois golpes de segurança, trazendo o ferrolho totalmente à retaguarda verificando a câmara e levando-o à frente. 3.3-DESENGATILHAR A ARMA.
  • 21. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 20 4-DESMONTAGEM DE 10 ESCALÃO 4.1-RETIRAR O FERROLHO Com a mão direita empunhar a arma. Com a mão esquerda, segurar a parte superior do ferrolho e comprimir o retém da alavanca de desmontagem (à direita da arma). Simultaneamente, girar a alavanca de desmontagem de 90o. Deslizar o ferrolho para frente, até separá-lo da armação. 4.2-RETIRAR A HASTE-GUIA E MOLA RECUPERADORA Comprimir a haste-guia e mola recuperadora para frente e levantá-las, deixando que a mola se distenda vagarosamente. 4.3-RETIRAR O CANO Comprimir o mergulhador do bloco de trancamento para frente, até que os ressaltos de trancamento sejam retirados dos seus alojamentos existentes no ferrolho. Retirar do interior do ferrolho, o conjunto cano e o bloco de trancamento, levantando a sua parte posterior. 4.4-RETIRAR O BLOCO DE TRANCAMENTO Segurar o cano com uma das mãos e com a outra levantar a parte posterior do bloco de trancamento retirando-o lateralmente. 4.5-RETIRAR AS PLACAS DO PUNHO Com uma chave de fenda, desatarraxar os parafusos de fixação das placas e retirá-las. 4.6-DESMONTAGEM DO CARREGADOR Com o auxílio de um toca-pino, comprimir o ressalto da placa retém do fundo do carregador, em seguida deslocar para fora o fundo do carregador. Com o polegar, amparar a placa retém do fundo do carregador, a fim de evitar uma descompressão violenta da mola. Sairão do interior do carregador: Placa retém do fundo do carregador; Mola do carregador e transportador. Bastará separá-los. 5-DESMONTAGEM DE 20 ESCALÃO 5.1-RETIRAR A ALAVANCA DE DESMONTAGEM Com a mão esquerda, pressionar o retém da alavanca de desmontagem. Com a outra mão, girar para cima (aproximadamente de 20o), a alavanca de desmontagem, puxando-a para fora. Soltar, vagarosamente, o retém da alavanca de desmontagem, tendo o cuidado de evitar que o mesmo salte por ação de sua mola. Retirar o retém e sua mola. 5.2-RETIRAR O RETÉM DO FERROLHO Girar a parte posterior do retém do ferrolho para cima, com o dedo polegar esquerdo fixando a parte anterior do retém. Realizar movimentos oscilatórios no retém do ferrolho, a fim de retirar o seu eixo da armação. Retirando o retém do ferrolho, a sua mola sairá juntamente com o retém.
  • 22. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 21 Cuidado para que a mola do retém do ferrolho não salte. 5.3-RETIRAR O TIRANTE DO GATILHO Com a arma apoiada sobre a mão, lado direito voltado para cima, forçar o ramo superior da mola do tirante do gatilho, baixando-a do seu alojamento. A seguir, com o auxílio de uma chave de fenda, levantar a parte anterior do tirante (na altura do gatilho) e retirá-lo da armação. 5.4-RETIRAR O GATILHO Com um toca-pino, deslocar o eixo do gatilho, da direita para esquerda, retirando-o da armação. Retirar o gatilho pela parte superior da armação, tendo o cuidado para que não salte a sua mola. 6-DESMONTAGEM DE 30 ESCALÃO 6.1-RETIRAR O PERCUSSOR E O EXTRATOR Colocar o ferrolho sobre uma superfície de apoio, com a massa de mira voltada para baixo. Com um toca-pino, deslocar o eixo do extrator, retirando-o do ferrolho. Retirar lateralmente o extrator e sua mola e, pela parte posterior do ferrolho, o percussor e sua mola. Ao retirar o ferrolho da superfície de apoio, cuidado para que as molas do extrator e do percussor não saltem. 6.2-RETIRAR O EJETOR Apoiar a face esquerda da armação sobre uma superfície plana, em seguida deslocar da direita para a esquerda os pinos do ejetor. Retirar o ejetor da armação. Esta desmontagem, só é feita em caso de substituição do ejetor. 6.3-RETIRAR O PINO DO REGISTRO DE SEGURANÇA Engatilhar a arma. Colocar a armação sobre uma superfície plana, com o punho voltado para cima e sem forçar o cão. Com um toca-pino de diâmetro apropriado, retirar o pino do registro de segurança. 6.4-RETIRAR O REGISTRO DE SEGURANÇA Com a armação apoiada em uma das mãos, registro de segurança voltado para cima, com o auxílio do polegar e o indicador da mão livre, elevar o registro de segurança e ao mesmo tempo fazer movimentos oscilatórios e retirá-lo da armação. Cuidado para que a mola do mergulhador do registro de segurança não salte. 6.5-RETIRAR O EIXO DO REGISTRO DE SEGURANÇA Desengatilhar a arma, empurrando a armadilha para frente e liberando o cão que ficará na posição avançada. Retirar o eixo do registro de segurança da esquerda para direita.
  • 23. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 22 Para retirar o mergulhador e mola do registro de segurança, bastará colocar a armação com o punho voltado para baixo. 6.6-RETIRAR A ARMADILHA Com um toca-pino, deslocar o eixo da armadilha da esquerda para direita, de modo que o toca-pino fique fixando em seu lugar à mola da armadilha. Em seguida, agindo no olhal da mola da armadilha, retirá-la da armação. Com o dedo indicador, amparar a armadilha. Em seguida, girar a parte anterior da armação para baixo e a armadilha cairá por ação da gravidade, sendo retirada da armação com auxílio do dedo indicador. 6.7-RETIRAR O RETÉM DO CARREGADOR Com a armação apoiada sobre uma superfície plana e com o punho voltado para cima, retirar o pino do retém do carregador. Pelo lado esquerdo da armação, retirar a bucha do retém do carregador e sua mola, pelo lado direito sairá o retém do carregador. 6.8-RETIRAR O APOIO DA MOLA DO CÃO Apoiar a armação em uma superfície plana, lado direito voltado para cima. Retirar, com auxílio de um toca-pino, o pino do apoio da mola do cão, tendo cuidado pois haverá uma distensão violenta da mola do cão. Retirar pela parte inferior do punho da armação, o apoio do cão e a mola do cão. 6.9-RETIRAR O CÃO Com um toca-pino, retirar o eixo do cão. Retirar, em seguida, pela parte superior da armação o guia da mola do cão. 7-MONTAGEM DA ARMA 7.1-MONTAR O CÃO 7.2-MONTAR O APOIO DA MOLA DO CÃO Colocar, em seu lugar o apoio da mola do cão, juntamente com a mola. Colocar o punho da armação na posição vertical e fazer coincidir o orifício da armação com o orifício do apoio, colocando em seguida o pino do apoio. 7.3-MONTAR O RETÉM DO CARREGADOR. 7.4-MONTAR A ARMADILHA Introduzir o ramo menor da armadilha no seu alojamento (em cima). Introduzir o eixo da armadilha da direita para a esquerda. 7.5-MONTAR O REGISTRO DE SEGURANÇA Colocar o eixo do registro de segurança da direita para a esquerda. Comprimir o mergulhador e mola do registro de segurança e pressionar o registro de segurança para baixo, encaixando-o em seu eixo. Fazer a coincidência do olhal do registro de segurança e olhal do eixo do registro de segurança, colocando o seu pino, batendo-o de cima para baixo.
  • 24. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 23 7.6-MONTAR O EJETOR 7.7-MONTAR O PERCUSSOR E O EXTRATOR Colocar em seus alojamentos o extrator e o percussor, com suas molas. Comprimir o percussor de maneira que coincida o olhal do extrator com o orifício do eixo do extrator. Colocar, de cima para baixo, o eixo do extrator. 7.8-MONTAR O CARREGADOR 7.9-MONTAR O GATILHO Colocar, no seu encaixe, a mola do gatilho, ficando o ramo curvo da mola voltado para cima. Introduzir o gatilho e sua mola na armação. Colocar o eixo do gatilho da esquerda para a direita. 7.10-MONTAR O TIRANTE DO GATILHO Introduzir parcialmente o eixo do tirante do gatilho no olhal superior do gatilho, em seguida colocar o ramo curvo da mola para frente do eixo do tirante do gatilho. 7.11-MOLA DO TIRANTE DO GATILHO O ramo maior deve ser introduzido na parte inferior do tirante do gatilho. 7.12-MONTAR O RETÉM DO FERROLHO Colocar a mola do retém com o ramo maior voltado para baixo, introduzindo no seu alojamento na armação. Dar um giro no retém para encaixar o seu eixo no orifício da armação. 7.13-MONTAR O RETÉM DA ALAVANCA DE DESMONTAGEM Colocar a mola do retém no seu alojamento na armação. Colocar o retém em seu alojamento. 7.14-MONTAR A ALAVANCA DE DESMONTAGEM Comprimir o seu retém e colocar a alavanca. Girar o seu ressalto para baixo (posição de desmontagem). 7.15-MONTAR O BLOCO DE TRANCAMENTO NO CANO 7.16-MONTAR O CONJUNTO DE TRANCAMENTO NO FERROLHO 7.17-MONTAR A HASTE-GUIA E MOLA RECUPERADORA 7.18-MONTAR AS PLACAS DO PUNHO
  • 25. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 24 7.19-UNIR O CONJUNTO ARMAÇÃO-FERROLHO E BLOCO DE TRANCAMENTO 8-FUNCIONAMENTO O estudo do funcionamento da pistola será realizado considerando-se que já ocorreu o primeiro tiro. Para facilidade de compreensão, vamos analisar o funcionamento considerando dois processos. 8.1-PRIMEIRO PROCESSO – POR AÇÃO SIMPLES RECUO DO FERROLHO 1-Destrancamento 2-Abertura 3-Extração 4-Ejeção 5-Apresentação AVANÇO DO FERROLHO 6-Carregamento 7-Fechamento 8-Trancamento 9-Engatilhamento 10- Desengatilhamento e Percussão 8.1.1-Destrancamento Os gases, agindo sobre o fundo do culote do estojo, farão com que o ferrolho recue, trazendo consigo o cano. Com o recuo do ferrolho, o mergulhador do bloco de trancamento se choca no batente da armação e a parte anterior do mergulhador age na rampa do mergulhador no bloco de trancamento, abaixando-o. Em conseqüência os ressaltos de trancamento são retirados dos alojamentos no ferrolho. Neste momento, estarão desengrazados o cano e o ferrolho e os ressaltos de trancamento estarão em seus alojamentos na armação, havendo portanto o destrancamento. 8.1.2-Abertura Ao desengrazar-se do ferrolho, o cano completou o movimento chamado de "curto recuo". O ferrolho entretanto continua recuando e se afastando do cano, dando-se a abertura. 8.1.3-Extração No seu movimento para a retaguarda, o ferrolho, ao deixar de ter contato com o cano, retira da câmara o estojo por intermédio do extrator, que o está prendendo com a sua garra. 8.1.4-Ejeção Continuando o ferrolho no seu movimento para a retaguarda, mantendo o estojo ainda preso pelo extrator, faz com que o culote deste venha a se chocar com o ejetor que se encontra montado à retaguarda e a esquerda da armação. A violência deste choque vence a ação da garra do extrator e o estojo é projetado através da janela de ejeção, para fora da arma.
  • 26. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 25 8.1.5-Apresentação O ferrolho, ao sair de cima do carregador, faz com que este apresente um novo cartucho, que ficará em condições de ser levado à câmara. 8.1.6-Carregamento A mola recuperadora que foi comprimida pelo ferrolho, distende-se, levando-o à frente e, ao encontrar o cartucho apresentado, o ferrolho retira-o do carregador e o introduz na câmara. 8.1.7-Fechamento Após ter introduzido totalmente o cartucho na câmara, o ferrolho entra em contato com a parte posterior do cano, dando-se o fechamento. 8.1.8-Trancamento Ao entrar em contato com o cano, o ferrolho continua a avançar e o bloco de trancamento sobe a sua rampa de elevação, introduzindo os ressaltos de trancamento nos seus alojamentos no ferrolho, o que caracteriza o trancamento da arma. 8.1.9-Engatilhamento Quando o ferrolho recua, o cão gira para a retaguarda e comprime a sua mola, através do guia da mola do cão. O espigão do tirante do gatilho abandona o seu alojamento sendo forçado para baixo, pela parte inferior do ferrolho. Em conseqüência, o ressalto do tirante do gatilho sai de cima do ressalto apoio do tirante do gatilho na armadilha e esta volta à sua posição de repouso, por ação de sua mola. Quando a armadilha volta à sua posição normal, o seu ressalto apoio do dente do cão é colocado no dente de engatilhamento do cão, prendendo-o à retaguarda e dando-se o engatilhamento. Nesta situação, será evitado que se faça o tiro de rajada, ainda que o atirador continue a comprimir a tecla do gatilho. No intervalo compreendido entre o disparo e o recuo do sistema, é comum o atirador continuar comprimindo a tecla do gatilho. Ao ser relaxada a pressão sobre a tecla do gatilho, o tirante do gatilho, forçado pela sua mola é obrigado a subir. Em seguida o ressalto do tirante do gatilho entra em contato com o ressalto apoio do tirante do gatilho na armadilha. Fica, desta forma, a arma pronta para um novo disparo, isto é, engatilhada. 8.1.10-Desengatilhamento e percussão Quando se comprime a tecla do gatilho, o tirante do gatilho, através da ação do seu ressalto sobre o ressalto apoio do tirante do gatilho na armadilha, faz com que esta gire para frente e o seu ressalto apoio do dente do cão (na armadilha), abandone o dente de engatilhamento do cão, liberando- o. Estando livre, o cão gira violentamente para frente por descompressão de sua mola. O cão choca-se na cauda do percussor, que avança no seu alojamento comprimindo a sua mola, indo sua ponta alojar- se no seu orifício, percutindo a cápsula do cartucho. Em seguida, o percussor retrai-se por descompressão de sua mola . 8.2-SEGUNDO PROCESSO – POR AÇÃO DUPLA Este processo deverá ser utilizado nos casos de nega ou quando a arma estiver com um cartucho na câmara e o cão em sua posição de "repouso", Figs. 1 e 2. Neste caso, ao ser comprimida a tecla do gatilho, o ressalto do tirante do gatilho entra em contato com o apoio do ressalto do tirante do gatilho existente no cão, obrigando-o a girar para trás. Durante este giro, através de seus dentes, o cão afasta de si a armadilha, e comprime sua mola através do guia da mola do cão.
  • 27. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 26 No limite máximo do seu giro, o cão estará livre da armadilha e avançará violentamente por descompressão de sua mola, indo chocar-se na cauda do percussor. Após a execução do primeiro disparo, a seqüência do funcionamento será idêntica à estudada na Ação Simples. Em ambos os processos, após o último tiro, a mola do carregador se descomprime, elevando-se. Em conseqüência, o apoio do dente anterior do retém do ferrolho, eleva-o, e o retém não permite o avanço do ferrolho, ficando a arma aberta. 9-SEGURANÇAS DA ARMA Possui a pistola, duas seguranças: SEGURANÇAS 1-Registro de Segurança 2-Dente de Segurança do Cão 9.1-REGISTRO DE SEGURANÇA Situado ao lado posterior esquerdo da armação, trava a arma, imobilizando a armadilha. Esta segurança garante o travamento da arma durante a execução do tiro, estando engatilhada ou desengatilhada. 9.1.A) Arma engatilhada: agindo-se no registro de segurança para cima, a sua haste de segurança coloca-se na parte superior da armadilha. Em conseqüência, a armadilha fica imobilizada não permitindo que o cão tenha movimentos livres. 9.1.B) Arma desengatilhada: agindo-se no registro de segurança para cima, o ressalto do seu eixo gira para baixo e entra em contato com a cauda do tirante do gatilho, obrigando-o a abaixar. Neste movimento o ressalto do tirante do gatilho sai do seu alojamento no cão impossibilitando o seu giro. Simultaneamente, a haste de segurança atua na armadilha, como no caso anterior, não permitindo o engatilhamento da arma. 9.2-DENTE DE SEGURANÇA DO CÃO Fica situado na parte anterior e superior do cão, imobiliza a armadilha na compressão acidental do gatilho, desde que não ocorra o engatilhamento da arma.
  • 28. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 27 10-QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO TIPOS DE INCIDENTES CAUSAS CORREÇÕES FALHA NA ALIMENTAÇÃO 1-Carregador com mossa ou sujo. O carregador não entra totalmente no seu receptor. 2-Retém do carregador com desgaste ou quebrado. O carregador não poderá ficar fixo no interior do receptor. 1-Retirar o carregador da arma e executar uma manutenção adequada. 2-Desmontar o retém do carregador e substituí-lo. FALHA NA APRESENTAÇÃO 1-Mola do carregador fraca ou defeituosa. O cartucho não fica em condições de ser alcançado pela parte anterior do ferrolho. 2-Transportador amassado ou defeituoso. 1-Substituir a mola do carregador. 2-Substituir o transportador. FALHA NO CARREGAMENTO 1-Rebarba, sujeira ou corpo estranho na câmara. 2-Cartucho amassado ou defeituoso. 3-Mola recuperadora defeituosa. O ferrolho não irá totalmente à frente. 4-Abas do carregador defeituosas. Durante a apresentação do cartucho fica com sua ponta demasiadamente elevada, em conseqüência não entra na câmara, quando levado à frente pelo ferrolho. 1a)Eliminar a rebarba; 1b)Limpeza e lubrificação da câmara; 1c)Remover o corpo estranho. 2-Substituir a munição. 3-Substituir a mola recuperadora. 4-Substituir o carregador. FALHA NA EJEÇÃO 1-Ejetor gasto ou quebrado. 1-Substituir o ejetor. FALHA NO DISPARO 1-Mola do cão fraca ou quebrada 1-Substituir a mola do cão. NEGA 1-Munição defeituosa. A cápsula tem marca da ponta do percussor. 1-Substituir a munição. FALHA NO ENGATILHAMENTO 1-Dente de engatilhamento do cão com desgaste. 2-Mola da armadilha montada incorretamente. 3-Mola da armadilha quebrada. 4-Apoio para a mola da armadilha quebrado. 5-Espigão do tirante do gatilho gasto. 6-Ressalto apoio do dente do cão (na armadilha) gasto. 1-Substituir o cão. 2-Montar corretamente. 3-Substituir a mola da armadilha. 4-Substituir a armadilha. 5-Substituir o tirante. 6-Substituir a armadilha.
  • 29. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 28 FALHA NO DESENGATILHA- MENTO 1-Ressalto do tirante do gatilho gasto ou quebrado. 2-Ressalto apoio do tirante do gatilho (na armadilha), gasto ou quebrado. 3-Apoio para o ressalto do tirante do gatilho (no cão), gasto (na ação dupla). 1-Substituir o tirante do gatilho. 2-Substituir a armadilha. 3-Substituir o cão. FALHA NA EXTRAÇÃO 1-Extrator quebrado ou gasto. 1-Substituir o extrator. FALHA NA PERCUSSÃO 1-Ponta do percussor gasta ou quebrada. 1-Substituir o percussor. 11-EMPREGO DE CALIBRADORES 11.1-CALIBRADOR DE CÂMARA (Falso Cartucho) - (B-780 433/3) Este calibrador, destina-se a controlar o desgaste do alojamento para o cartucho, formado pela composição dos conjuntos cano-ferrolho. É usado da seguinte forma: Com a arma montada, retrair o ferrolho até que seja aprisionado pelo retém do ferrolho, ficando em posição aberta. Introduzir o calibrador de câmara B-780 433/3, de forma que o mesmo se aloje como se fosse um cartucho comum (Fig. 3). Segurar o ferrolho, e ao mesmo tempo, apertar o retém do ferrolho de forma a liberá-lo, permitindo um deslocamento suave até que encoste no falso cartucho, sem bater. Completada a operação anterior, a arma deverá ficar aberta, isto é, não deverá fechar totalmente. Para controle visual, basta verificar a parte traseira do ferrolho que não deverá concordar com a parte traseira da armação (Fig.4). Se a arma fechar totalmente, fica evidenciado que a câmara atingiu a folga máxima admitida para o cartucho e, nesse caso, o cano da arma deverá ser substituído.
  • 30. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 29 11.2-CALIBRADOR DE AFLORAMENTO DO PERCUSSOR - (B-780 612) Este calibrador, destina-se a controlar os cursos máximo e mínimo admissíveis para a ponta do percussor aflorar no fundo do ferrolho, Figs. 5 e 6. É usado da seguinte forma: Desmontar o conjunto do ferrolho da arma. Posicionar o ferrolho na base “A” do calibrador B780 612, de modo que, as “abas” da mesma se encaixem no alojamento onde, com a arma montada, é alojado o bloco de trancamento (Figs.7 e 8).
  • 31. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 30 Girar o parafuso “B” pela cabeça recartilhada, avançando o percussor até encontrar uma resistência positiva (não forçar), formada pelo pino do extrator e pelo extrator (Fig.7). Passar o calibrador “C” na ponta do percussor aflorada, conforme indicado nas Figs.9 e 10. O lado do entalhe gravado 2,0 mm deve passar sem interferência, e o lado gravado 1,30 mm não deve passar livremente. Caso o afloramento da ponta do percussor esteja fora dos limites controlados pelo calibrador “C”, o percussor deverá ser substituído. 11.3-CALIBRADOR DO DIÂMETRO INTERNO DO CANO - (B-780 613) Este calibrador, destina-se a controlar o desgaste máximo admissível para o diâmetro interno do cano, seja na boca, seja na parte traseira, junto à câmara. É usado da seguinte forma: Desmontar o cano do conjunto da arma, limpando-o internamente em toda sua extensão. 11.3.1 CONTROLE DA BOCA Introduzir o calibrador B-780 613 pelo lado da boca, sem forçar e observar a posição da linha de referência “A” na Fig.11, gravada no calibrador. Essa linha de referência não deve ultrapassar o plano “b” que passa pela boca da arma. Caso ocorra a ultrapassagem do limite acima citado, indica que o cano está com o seu diâmetro interno maior que o máximo admissível devendo, em conseqüência, ser substituído.
  • 32. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 31 11.3.2 CONTROLE DA CÂMARA Introduzir o calibrador B-780 613 pelo lado da câmara, sem forçar e observar a posição da linha de referência “B” na Fig.12, gravada no calibrador. Essa linha de referência não deve ultrapassar o plano “a” que passa pela boca da arma. Caso a ultrapassagem do limite acima citado, indica que o cano está com o seu diâmetro interno maior que o máximo admissível devendo, em conseqüência, ser substituído. 11.4-FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO A não ser que ocorra algum acidente, ou que outros indícios assim recomendem e com vistas a assegurar um bom desempenho da arma, ela deve ser controlada através dos calibradores descritos com a seguinte freqüência: 1o controle: após 1000 tiros acumulados; 2o controle: após 2000 tiros acumulados; 3o controle: após 2500 tiros acumulados. Após o 3o controle, a cada 500 tiros acumulados subsequentes. 11.5-RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA O MANUSEIO E CONSERVAÇÃO DOS CALIBRADORES 11.5.1 Os calibradores são instrumentos de alta precisão. Apesar de serem fabricados com aços endurecidos, entretanto, estão sujeitos a deformações e desgastes. Assim sendo, devem ser manuseados com cuidado de forma a evitar quedas, bem como passados nas peças a controlar sem esforço ou choque. 11.5.2 Para melhor proteção e conservação, os calibradores devem ser mantidos nos estojos de madeira. 11.5.3 Após o uso, limpá-los com um pano macio ou algodão, embebido em um solvente tal como tetracloreto de carbono, tricloroetileno ou ainda benzina, protegendo-os em seguida com vaselina neutra. 11.5.4 Caso sejam pouco usados, a cada 6 meses limpar, inspecionar quanto a um possível ataque corrosivo e proteger novamente com vaselina neutra.
  • 33. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 32 12-VISTA SECCIONADA DA PISTOLA
  • 34. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 33 13-VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA
  • 35. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 34 14 -LEGENDA DA VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA 1-Cano 2-Bloco de Trancamento 3-Mergulhador do Bloco de Trancamento 4-Pino do Mergulhador do Bloco de Trancamento 5-Ferrolho 6-Mola Recuperadora 7-Guia da Mola Recuperadora 8-Extrator 9-Pino do Extrator 10-Mola do Extrator 11-Bloco com Entalhe de Mira 12-Percussor 13-Mola do Percussor 14-Armação 15-Alavanca de Desmontagem 16-Retém da Alavanca de Desmontagem 17-Mola do Retém da Alavanca de Desmontagem 18-Retém do Ferrolho 19-Mola do Retém do Ferrolho 20-Gatilho 21-Eixo do Gatilho 22-Mola do Gatilho 23-Tirante do Gatilho 24-Mola do Tirante do Gatilho 25-Registro de Segurança 26-Pino do Registro de Segurança 27-Mergulhador do Registro de Segurança 28-Mola do Mergulhador do Registro de Segurança 29-Ejetor 30-Pino do Ejetor (Par) 31-Bucha do Cão 32-Cão 33-Eixo do Registro de Segurança 34-Guia da Mola do Cão 35-Mola do Cão 36-Apoio da Mola do Cão 37-Pino de Apoio da Mola do Cão 38-Eixo da Armadilha 39-Mola da Armadilha 40-Armadilha 41-Retém do Carregador 42-Mola do Retém do Carregador 43-Bucha do Retém do Carregador 44-Pino do Retém do Carregador 45-Bucha da Placa do Punho (4 Peças) 46-Parafusos das Placas do Punho (4 Peças) 47-Placa Esquerda do Punho 48-Placa Direita do Punho 49-Corpo do Carregador 50-Transportador 51-Mola do Carregador 52-Chapa da Mola do Carregador 53-Fundo do Carregador
  • 36. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 35 CAPÍTULO 03 - FUZIL AUTOMÁTICO LEVE M964 - FAL ÍNDICE NR Assunto Pagina 1 Apresentação 2 Características 3 Medidas preliminares 4 Desmontagem de 1o escalão 5 Desmontagem de 2o escalão 6 Desmontagem de 3o escalão 7 Montagem 8 Funcionamento 9 Segurança 10 Seguranças adicionais 11 Manejo 12 Quadro de incidentes de tiro 13 Incidente de tiro 14 Acidente de tiro 15 Ação imediata 16 Acessórios 17 Regulagem do escape de gases 18 Regulagem do Aparelho de Pontaria 19 Instruções para substituição do Apoio do ferrolho 20 Emprego de caliradores 21 Resumo do emprego de calibradores 22 Vista explodida 21 Legenda da vista explodida
  • 37. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 36 FUZIL AUTOMÁTICO LEVE M964 - FAL 1-APRESENTAÇÃO O fuzil 7,62 M964, é uma arma adotada no exército brasileiro em substituição aos antigos fuzis e mosquetões de repetição de calibres 7mm e .30. Foi adotado como arma portátil do combatente de qualquer arma, atendendo as necessidades de uniformização da munição, bem como da modernização do equipamento. É uma arma de aceitação internacional, tendo sido muito utilizada desde 1960 na África quando de lutas internas. Suas excepcionais características já foram comprovadas nas mais diversas situações e condições de emprego. Esta arma foi projetada e executada com objetivo de colocar nas mãos do soldado, uma arma que tenha – em grau até agora não igualado – as mais importantes qualidades a saber: perfeita maneabilidade; possibilidade de iniciar instantaneamente tiro intenso e apontado; facilidade de manutenção em campanha; segurança absoluta de funcionamento. 2 -CARACTERÍSTICAS 2.1 -DESIGNAÇÃO NEE.................................................................1005-1062-443-5 Indicativo militar ............................................Fz 7,62 M964 Nomenclatura .................................................Fuzil 7,62 M964 “FAL” NEE................................................................1005-1062-414-6 Indicativo militar ............................................Fz 7,62 M964 Br1 Nomenclatura .................................................Fuzil 7,62 M964 “FAL/FI” 2.2 -CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo ................................................Portátil Quanto ao emprego ........................................Individual Quanto ao funcionamento ..............................Semi-automático Princípio de funcionamento............................Tomada de gases (em um ponto do cano) Quanto a refrigeração .....................................A ar 2.3 -ALIMENTAÇÃO Carregador .....................................................Metálico, tipo cofre Capacidade .................................................... 20 cartuchos Sentido ...........................................................De baixo para cima 2.4-RAIAMENTO Números de raias ...........................................04 (quatro) Sentido ...........................................................A direita 2.5-APARELHO DE PONTARIA Alça de mira ...................................................Tipo lâmina graduada e visor com cursor
  • 38. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 37 Massa de mira ................................................Tipo ponto com protetores 2.6-DADOS NUMÉRICOS Calibre ............................................................7,62 mm Comprimento .................................................1,10 m Peso do carregador vazio ...............................250 g Peso da arma com carregador vazio ..............4,200 Kg Peso da pressão do gatilho ............................3,5 a 4,5 Kg Velocidade inicial do projetil ........................840 m/s Velocidade do tiro .........................................Automático: 120 tiros por minuto Semi-automático: 60 tiros por minuto Velocidade teórica de tiro ..............................650 / 750 tiros por minuto Alcance máximo ............................................3.800 m Alcance útil sem luneta .600 m Vida útil da arma ............................................Superior a 16.000 tiros 2.7-MUNIÇÕES UTILIZADAS Ordinário .......................................................7,62 M1 Perfurante ......................................................7,62 Pf Traçante .........................................................7,62 Tr Festim ............................................................7,62 Ft Manejo ...........................................................7,62 Mnj Lança-granada ...............................................7,62 Lç-NATO 2.8-TIPOS DE GRANADAS Anti-pessoal ...................................................Cor havana / cinta vermelha Anti-carro .......................................................Cor amarela / vo / cinta branca Incendiária .....................................................Cor cinza Exercício ........................................................Cor preta ou azul 3-DESMONTAGEM 3.1-MEDIDAS PRELIMINARES Antes de iniciar a desmontagem da arma, deve-se tomar as seguintes precauções: Retirar o carregador. Dar dois golpes de segurança. Retirar o reforçador para tiro de festim. Retirar a bandoleira. Abrir a arma, agindo na chaveta do trinco da armação. (Atenção: Manter o cano voltado para BAIXO) 3.2-DESMONTAGEM DE 1o ESCALÃO 3.2.1-Retirar o Conjunto Ferrolho-Impulsor do Ferrolho Puxar para trás, a haste do impulsor do ferrolho.
  • 39. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 38 3.2.2-Retirar a Tampa da Caixa da Culatra Puxando para trás, a tampa deslizará em suas corrediças. 3.2.3-Separar o Ferrolho do Impulsor do Ferrolho Deixe o ferrolho cair normalmente e, ao mesmo tempo, exercer pressão na cauda do percussor, utilizando a face de uma mesa de madeira. 3.2.4-Retirar o Percussor Fazendo pressão sobre sua cauda e por meio de um toca-pino, retirar o pino do percussor. Retirado o pino do percussor, o mesmo sairá do seu alojamento por força de sua mola. 3.2.5-Desmontar o Obturador do Cilindro de Gases Fazendo pressão sobre o retém do obturador, girar ¼ de volta no sentido horário e retirá-lo. 3.2.6-Retirar o Êmbolo do Cilindro de Gases Puxar o êmbolo do seu alojamento e separá-lo da sua mola. A última espira da mola é a mais apertada para mantê-la junto ao êmbolo. 3.3-DESMONTAGEM DE 2o ESCALÃO 3.3.1-Retirar o Guarda-Mão Afrouxar o parafuso do guarda-mão e retirá-lo 3.3.2-Desmontar o Extrator A desmontagem do extrator é feita com auxílio de uma ferramenta especial. Retirando o extrator, retira-se com cuidado, o impulsor do extrator de seu alojamento e sua mola. 3.3.3-Separar o Conjunto Cano-Caixa da Culatra do Conjunto Armação-Coronha Após girar a armação até o limite máximo, desaparafusar a cavilha do eixo da armação, com uma chave de fenda. Retirar a cavilha do eixo da armação. Com auxílio de um toca-pino, fazer com que o eixo da armação saia de seu alojamento, pelo lado direito da arma, por cerca de um centímetro. Retirar o eixo da armação. Retirado o eixo da armação, separa-se o conjunto cano-caixa da culatra, do conjunto armação-coronha. 3.3.4-Retirar o Disparador Girar o disparador de 90o efetuando leve pressão para trás Continuar o movimento para a retaguarda, até liberá-lo da caixa da culatra. A mola do disparador é cravada e não deve ser desmontada, a não ser para substituição, em órgão de 3o escalão.
  • 40. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 39 3.3.5-Desmontar o Mecanismo da Armação Colocar o registro de tiro e segurança na posição “R” e liberar o martelo agindo no gatilho. Com auxílio de uma chave de fenda, introduzir sua fenda por baixo do estojo da mola do martelo e fazer sair o estojo de seu apoio na armação e retirar o conjunto estojo-haste-guia e mola do martelo. Girar o registro de tiro e segurança para cima, até que fique em posição vertical e retirá-lo. Girar a placa suporte dos eixos para sua posição mais elevada e puxá-la para trás. Com auxílio de um toca-pino, empurrar o eixo do martelo para fora e retirar o eixo e o martelo. Com auxílio de um toca-pino, empurrar o eixo do gatilho intermediário para fora e retirar o eixo e o gatilho intermediário, segurando-o para não saltar. Retirar o gatilho, separando-o do impulsor do gatilho. Como a última espira da mola do gatilho intermediário é aberta, esta não deve ser retirada a não ser para substituição. 3.3.6-Retirar a Chapa da Soleira Retirar o parafuso da chapa da soleira e separá-los. 3.3.7-Retirar as Molas Recuperadoras Com auxílio de uma ferramenta especial, retirar o parafuso das molas recuperadoras e as molas. Separar o parafuso, a arruela, as duas molas (interna e externa) e a haste das molas. 3.3.8-Retirar a Massa de Mira Verificar a sua posição. Atarraxá-la completamente, contando o número de cliques. Desatarraxá-la por meio de uma ferramenta especial. Retirar o engrazador e a mola da massa de mira. 3.3.9-Desmontar o Carregador Fazer deslizar, em seu encaixe, o fundo do carregador até ficar um centímetro para fora. Puxar o fundo do carregador. Retirar a mola do transportador, até o fim. Girar o transportador cerca de 45o , no interior do carregador. Separar a mola do transportador. 3.4-DESMONTAGEM DE 3o ESCALÃO A desmontagem de 3o escalão deverá ser realizada somente em níveis mais elevados de instruendos. Não utilizá-la para conscritos. 3.4.1-Desmontar o Anel Regulador de Escape de Gases Com auxílio de uma ferramenta especial, desaparafusar o anel regulador de escape de gases e retirá-lo. Por meio de uma chave de fenda, retirar a extremidade da mola de travamento, de seus alojamentos, e retirá-la.
  • 41. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 40 3.4.2-Retirar o Cilindro de Gases Com auxílio de uma ferramenta especial, desaparafusar a luva do cilindro de gases e puxar a mesma em direção a boca da arma. Retirar o pino do cilindro de gases. Desatarraxar o cilindro de gases e puxá-lo para trás. Separar do cilindro de gases, o anel regulador de escape de gases e a luva do cilindro de gases. 3.4.3-Retirar a Alça de Transporte Retirada a luva do cilindro de gases, a alça de transporte está solta. 3.4.4-Desmontar a Alavanca de Manejo Com auxílio de um toca-pino, tirar o pino da chaveta da alavanca de manejo. Retirar o mergulhador e mola de seu alojamento. 3.4.5-Retirar o Retém do Carregador Com uma chave de fenda, desaparafusar o parafuso-eixo do retém do carregador e retirá-lo. Comprimir a mola do retém do carregador e segurar o retém, quando a mola ficar solta, retirar o retém. 3.4.6-Retirar o Retém do Ferrolho Retirado o retém do carregador, o retém do ferrolho está solto. 3.4.7-Desmontar o Punho Com auxílio de uma chave de fenda, desaparafusar a porca de fixação do punho e retirá-la junto com o punho. 3.4.8-Desmontar o Guarda-Mato Após retirar o punho, basta girá-lo para frente e para baixo, que o mesmo está solto. 3.4.9-Desmontar o Impulsor do Gatilho Fazer pressão para trás, sobre o impulsor do gatilho, para comprimir sua mola e girá-lo para baixo. Separar o impulsor e sua mola. 3.4.10-Desmontar a Armação da Coronha Retirar o parafuso da coronha, que liga a armação. Separar a armação da coronha. 3.4.11-Desmontar o Trinco da Armação Retirar o parafuso-suporte da chaveta do trinco da armação. Com auxílio de um toca-pino, retirar o pino-guia do trinco da armação, mantendo o toca- pino no alojamento do pino, para que a mola do trinco não seja distendida violentamente. Com o dedo fazendo pressão sobre o trinco da armação, retirar o toca-pino.
  • 42. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 41 Retirar a mola e o mergulhador do trinco da armação. Fazer pressão sobre a extremidade do eixo da chaveta do trinco e retirar a chaveta. Retirar o trinco da armação de seu alojamento. 3.4.12-Desmontar a Alça de Mira Desaparafusar e retirar um dos parafusos de correção do desvio da alça de mira. Fazer deslizar a alça de mira para o mesmo lado de onde foi retirada o parafuso de correção (não mexer no outro parafuso). Retirar o pino-limitador do cursor da alça de mira e por meio de uma pressão do botão serrilhado daquele cursor, retirar o mesmo. Separar o cursor, o botão serrilhado, a mola do botão serrilhado, o cursor da alça de mira e a mola de travamento dos parafusos de correção de desvio da alça de mira. 3.4.13-Desmontar os Zarelhos Zarelho Anterior Retirar o parafuso do zarelho e afastar a braçadeira, retirando-a do cano. Zarelho Posterior Desaparafusar os dois parafusos e retirá-lo. 3.4.14-Desmontar a Haste do Impulsor do Ferrolho Com auxílio de um toca-pino, retirar o pino da haste. Esta operação, somente será realizada em caso de substituição. Retirar a haste, o mergulhador e a mola do mergulhador. 3.4.15-Desmontar a Alavanca de Manejo Com auxílio de um toca-pino, impelir o retém do punho da alavanca de manejo para fora e separar o punho, o retém e o corpo da alavanca. Esta operação, somente será realizada em caso de substituição. 3.4.16-Desmontar o Ejetor Com auxílio de um toca-pino, empurrar o pino do ejetor somente até a metade, para facilitar a desmontagem. Retirar o ejetor, puxando-o na direção da boca da arma. Caso não saia facilmente, empurrá-lo com um toca-pino de bronze. Esta operação, somente será realizada em caso de substituição. 3.4.17-Desmontar o Apoio do Ferrolho Com auxílio de um toca-pino, empurrar o apoio do ferrolho da esquerda para a direita e retirá-lo. Esta operação, somente será realizada em caso de substituição. 3.4.18-Desmontar o Registro de Tiro e Segurança Retirar o pino do registro de tiro e segurança. Separar as partes componentes, que são: o registro, o mergulhador, a mola e o pino.
  • 43. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 42 4 – MONTAGEM A montagem é executada na ordem inversa da desmontagem, com exceção do trinco da armação, que procede-se da seguinte maneira: Colocar o trinco da armação com o mergulhador e mola; Colocar o pino-guia do trinco; Pressionar o trinco, dando posição para a chaveta; Colocar a chaveta do trinco da armação; Colocar o parafuso-suporte da chaveta do trinco da armação. 5 - FUNCIONAMENTO Para facilidade de estudo, o funcionamento será apresentado nos seguintes tópicos: Ação dos gases; Recuo das peças móveis e Avanço das peças móveis. A arma será considerada, neste estudo, em uma posição inicial assim definida: Um cartucho encontra-se na câmara; A arma está trancada e Dá-se a percussão. 5.1 -Fases de Funcionamento 5.2 - Ação dos Gases O projetil percorre o cano e ultrapassa o evento de admissão de gases (F-Fig. 1). Os gases atravessam o evento de admissão de gases e atingem o obturador do cilindro de gases (A), que está ligado ao bloco do cilindro de gases (B). Caso o obturador esteja fechado, (letras “Gr” para cima), os gases não penetram no cilindro de gases e a arma funciona como arma de repetição. Durante o Recuo das Peças Móveis: 1-Destrancamento e Abertura 2-Extração 2a Fase 3-Ejeção 4-Apresentação Durante o Avanço das Peças Móveis: 5-Ação das Molas Recuperadoras 6-Carregamento e Fechamento 7-Extração 1a Fase 8-Trancamento
  • 44. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 43 Com o obturador aberto, (letra “A” para cima), os gases atravessam o evento de admissão e entram em contato com a cabeça do êmbolo (D). Sob a pressão dos gases, o êmbolo retrocede e deixa livre o evento de escape de gases (E). O evento de escape de gases tem abertura variável, segundo a graduação em que se ache o anel regulador de escape de gases (C). O anel regulador, destina-se a fazer aumentar ou diminuir a saída dos gases e assim controlar a pressão destes, na cabeça do êmbolo. O êmbolo (P-Fig. 2), em seu recuo, obriga o impulsor do ferrolho (B), a retroceder. A mola do êmbolo, que foi comprimida, distende-se e torna a levar o êmbolo para a sua posição avançada. 5.3 -Recuo das Peças Móveis 1-Destrancamento e Abertura Quando o impulsor do ferrolho recua, as suas rampas de destrancamento (B1-Fig. 3), entram em contato com os ressaltos de destrancamento do ferrolho (C1) e faz com que a parte posterior do ferrolho, erga-se e abandone o seu apoio (D-Figs. 3 e 4), na caixa da culatra (E-Fig. 4). 5.3.1-Extração 2a Fase O batente do ferrolho no impulsor do ferrolho (B2-Fig.5), entra em contato com o ferrolho (C2) e este é levado para a retaguarda. Nesse momento, a garra do extrator retira o estojo da câmara, conservando-o preso ao ferrolho. 5.3.2-Ejeção Quando a face anterior do ferrolho se acha próxima ao defletor da janela de ejeção, o estojo choca-se com o ejetor (Fig. 6) que obriga-o a girar e sair para cima e para a direita. Depois desta fase, o movimento das peças móveis continua até que o conjunto ferrolho- impulsor do ferrolho vem parar junto da parte posterior da armação.
  • 45. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 44 Durante o recuo, houve a compressão das molas recuperadoras, por intermédio da haste do impulsor do ferrolho. 5.3..3 -Apresentação Durante a última parte do movimento das peças móveis para trás, os cartuchos existentes no carregador, sob o impulso da mola do transportador, sobem, e o mais acima, apresenta seu culote de maneira a ser empurrado pelo ferrolho, quando este avançar. 5.3..4 -Avanço das Peças Móveis 1-Ação das Molas Recuperadoras As molas recuperadoras em certo momento de sua compressão, impedem que o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho, prossiga em seu recuo. A seguir, impelem tal conjunto para frente, por intermédio da haste do impulsor do ferrolho. As rampas de impulso (B3-Fig. 7), existentes no impulsor do ferrolho, entram em contato com as rampas de impulso do ferrolho (C3) e este é impelido para frente. 5.3.5 - Carregamento e Fechamento O ferrolho avançando mais, liberta o cartucho das abas do carregador e o introduz completamente na câmara. Está realizado o carregamento. O ferrolho terminou seu avanço e a arma está fechada, embora ainda não esteja trancada. Quando o ferrolho avançar, a parte inferior de sua face anterior, entra em contato com o culote do cartucho e leva-o para frente. A ponta do projetil ao avançar, encontra a rampa de acesso, que eleva e orienta aquela ponta, para que haja a introdução na câmara de carregamento. Nesse momento, o cartucho está liberado parcialmente das abas do carregador. 5.3.6 - Extração 1a Fase No momento em que termina o carregamento, dá-se a 1a fase da extração, pois o ferrolho procurando avançar mais, obriga o extrator a empolgar por sua garra, o culote do estojo. 5.3.7-Trancamento Como o ferrolho não pode avançar mais, o impulsor do ferrolho, por intermédio de sua rampa de impulso (B3-Fig. 7) que age sobre a rampa de impulso do ferrolho (C3), obriga este a baixar.
  • 46. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 45 As rampas de trancamento do impulsor do ferrolho (B4-Fig. 7) e do ferrolho (C4), entram em contato e impelem este último para baixo. O ferrolho, coloca-se então, diante do apoio do ferrolho (D-Fig. 8). Deu-se o trancamento da arma. 6-SEGURANÇA O fuzil possui uma segurança. O registro de tiro e segurança na posição “S”, seu eixo apresenta à cauda do gatilho, sua parte arredondada, não permitindo que este suba e atue no gatilho intermediário. 7-SEGURANÇAS ADICIONAIS 7.1 -Pela Posição do Impulsor do Ferrolho Como o impulsor do ferrolho continua o seu movimento para frente, após o ferrolho parar, a face inferior da mortagem do impulsor do ferrolho (B5-Fig. 8), coloca-se sobre a parte superior do ferrolho (C5) e impede que este se levante e destranque a arma. 7.2 -Pela Posição do Percussor Durante o movimento das peças móveis, a cauda do percussor está oculta pelo impulsor do ferrolho (Fig. 9). Somente quando se dá o trancamento completo, pela chegada do impulsor do ferrolho à sua posição mais avançada, é que a cauda do percussor fica descoberta. Aí então, é que pode ser realizada a ação do martelo sobre o percussor, para que haja a percussão. 7.3 -Pelo Retém do Ferrolho Depois de ter saído o último cartucho do carregador, o gancho do transportador entra em contato com o retém do ferrolho (Fig. 10), e, sob a pressão da mola do transportador, levanta o referido retém. Quando o ferrolho procura avançar, encontra em seu caminho, o retém do ferrolho (Fig.10) e fica preso. A arma fica aberta e o atirador é avisado de que o carregador está vazio.
  • 47. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 46 7.4 -Pela Posição do Disparador Durante o seu movimento para trás, o impulsor do ferrolho, obriga o martelo a girar para trás. Logo que a face posterior do impulsor do ferrolho, ao avançar, ultrapassa o martelo, este se levanta e entra em contato pelo entalhe (F2-Fig. 9) com a cauda do disparador (K2), que o mantém em posição de “ENGATILHADO” (Fig.9). Nos últimos milímetros do seu avanço, o impulsor do ferrolho entra em contato com o dente do disparador (K1), por intermédio de seu ressalto posterior inferior esquerdo (B6). O disparador sob a pressão do impulsor do ferrolho, gira e libera o martelo (Fig. 12), o qual em seguida é detido no seu entalhe (F1-Fig. 12), pelo dente do gatilho intermediário (G1-Fig. 12). 7.5 -Pelo Mecanismo de Disparo 7.5.1-Posição Inicial Suponha-se a seguinte posição inicial: A arma está engatilhada; A arma está travada. 7.5.2-Posição “Travada” O registro de tiro e segurança, acha-se na posição “S”, que indica que a arma está travada. O eixo do registro de tiro e segurança (J1 e J2-Fig. 11), apresenta à cauda do gatilho o seu arredondamento (J1). Nesta posição, a cauda do gatilho não pode subir e não pode atuar no gatilho intermediário. 7.5.3 - Posição “Tiro Semi-Automático” O registro de tiro e segurança, acha-se na posição “R”, indicando que a arma está preparada para o tiro semi-automático. O eixo do registro de tiro e segurança, apresenta à cauda do gatilho, o seu entalhe menor (J2-Figs. 11 e 12).
  • 48. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 47 7.5.3.1-AVANÇO DO MARTELO A pressão do dedo na tecla do gatilho, faz a cauda do gatilho (H2-Fig. 12), entrar em contato com a cauda do gatilho intermediário (G2). O gatilho, que continua o seu movimento sob o efeito da pressão do dedo, impele a cauda do gatilho intermediário (G2), para cima. Em conseqüência, o dente do gatilho intermediário (G1), baixa e desprende-se do entalhe do martelo (F1), este liberado, avança sob a pressão de sua mola e provoca a percussão, por choque do encontro da cauda do percussor. Durante o avanço do martelo, o gatilho intermediário, que já não está pressionado pelo martelo, e que tem o olhal de seu eixo de forma oval, vem para frente (Fig. 13), sob a ação de sua mola. Nesta posição, a cauda do gatilho intermediário (G2), perde contato com a cauda do gatilho (H2). O dente do gatilho intermediário (G1) eleva-se, então, e fica em posição de prender o martelo na próxima vez. 7.5.3.2 - POSIÇÃO ENGATILHADO As peças móveis recuam e fazem girar o martelo para a sua posição recuada. No avanço, o disparador mantém o martelo preso, durante o tempo de segurança (Ver D- Pela Posição do Disparador) . No fim do curso das peças móveis, o disparador liberta o martelo. O martelo gira ligeiramente em torno de seu eixo e o seu entalhe (F1), vem prender-se no dente do gatilho intermediário (G1), e obriga a este último recuar um pouco, para ir colocar-se contra o seu apoio na cauda do gatilho (H2-Fig.12). Quando a pressão do dedo sobre a tecla do gatilho cessa, este volta à sua posição normal, sob a pressão de sua mola, fazendo baixar sua cauda, o que permite ao gatilho intermediário, recuar o pouco que necessita para estar em condições de prender novamente o martelo. 7.5.4 - Posição “Tiro Automático” O registro de tiro e segurança, acha-se na posição “A”, que indica que arma está preparada para o tiro automático. O eixo do registro de tiro e segurança, apresenta à cauda do gatilho, o seu entalhe maior (J3-Fig. 13). No momento em que se dá a pressão do dedo sobre a tecla do gatilho, o ciclo dos movimentos do gatilho e do gatilho intermediário, é o mesmo que no caso do tiro semi-automático. No entanto, como o curso do gatilho agora é maior, o dente do gatilho intermediário (G1), permanece abaixado e não mais prende o martelo quando este avançar.
  • 49. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 48 O martelo, então, é acionado somente pelo disparador. O disparador, impedindo que a queda do martelo seja antes do fim do curso do impulsor do ferrolho, torna-se possível o tiro automático, pois, se o martelo estivesse mantido até o fim do avanço daquele impulsor, seguiria este último e assim, empurraria o percussor para frente, ao invés de chocar- se contra ele. Ao cessar a pressão do dedo sobre a tecla do gatilho, as operações repetem-se da mesma forma que no tiro semi-automático. 7.5.5 - Posição “Tiro de Repetição” Para o lançamento de granadas, emprega-se o tiro de repetição, para o que, além do registro de tiro e segurança ser colocado na posição “R”, deve-se girar o obturador do cilindro de gases, até que as letras “Gr”, fiquem para cima. É usado então, um cartucho de lançamento (que não possui projetil), para fazer o papel de carga de projeção da granada. 8- MANEJO As operações de manejo aqui apresentadas, são apenas aquelas que tenham ligações diretas com a utilização do armamento. 8.1 - Municiar o Carregador Consiste em introduzir o cartucho no carregador. 8.2 - Alimentar a Arma Colocar o carregador municiado na arma. 8.3 -Engatilhar Trazer a alavanca de manejo completamente a retaguarda, e, logo após, deixar que a mesma vá à frente. 8.4 -Travar Colocar o registro de tiro e segurança na posição “S”. 8.5 -Destravar Colocar o registro de tiro segurança na posição “R” ou “A”. 8.6 -Desngatilhar Pressionar a tecla do gatilho.
  • 50. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 49 9-QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO TIPOS DE INCIDENTES CAUSAS CORREÇÕES FALHA NA EXTRAÇÃO 1-Garra do extrator gasta ou quebrada. 2-Mola do extrator quebrada ou fraca. 3-Virola do estojo quebrada. 4-Recuo incompleto do ferrolho por insuficiência de gases. 1-Substituir o extrator. 2-Substituir a mola. 3-Sacar o estojo da câmara. 4-Regular o escape de gases. FALHA NA PERCUSSÃO 1-Ponta do percussor gasta ou quebrada. 1-Substituir o percussor. FALHA NA EJEÇÃO 1-Ejetor quebrado. 2-Insuficiência de gases. 1-Substituir o ejetor. 2-Reduzir o escape de gases. FALHA NA ALIMENTAÇÃO 1-Corpo do carregador amas-sado. 2-Retém do carregador gasto. 3-Mola do retém do carregador quebrada. 1-Substituir o carregador. 2-Substituir o retém do carregador. 3- Substituir a mola. FALHA NO ENGATILHAMENTO 1-Insuficiência de gases. 2-Dente do gatilho intermediário gasto (tiro semi-automático). 3-Cauda do disparador gasta (tiro automático). 4-Mola do disparador fraca ou quebrada (tiro automático). 1-Reduzir o escape de gases. 2-Substituir o gatilho intermediário. 3-Substituir o disparador. 4-Substituir a mola. FALHA NO CARREGAMENTO 1-Insuficiência de gases. 2-Estojo rompido no interior da câmara. 3-Munição defeituosa. 4-Abas do carregador amassadas. 5-Molas recuperadoras fracas ou quebradas. 1-Reduzir o escape de gases. 2-Sacar o estojo da câmara. 3-Substituir a munição. 4-Substituir o car-regador. 5-Substituir as molas. FALHA NO DISPARO 1-Mola do martelo quebrada ou fraca. 1-Substituir a mola. FALHA NA APRESENTAÇÃO 1-Mola do carregador fraca ou quebrada. 2-Transportador amassado. 3-Corpo do carregador amassado. 1-Substituir a mola. 2-Substituir o transportador. 3- Substituir o carregador. FALHA NO DESENGATILHA MENTO 1-Dente do disparador quebrado. 1-Substituir o disparador. NEGA 1-Munição defeituosa. 1-Substituir a munição.
  • 51. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 50 10 - INCIDENTE DE TIRO Há um incidente de tiro quando se produz uma interrupção de tiro, sem danos para o material e/ou pessoal, por motivo independente da vontade do atirador. A causa do incidente é, normalmente, eliminada por um conjunto de operações chamado “ação imediata”, a ser realizado prontamente pelo atirador. Ao Fz 7,62 M964, aplicam-se com a devida adaptação, as prescrições do capítulo 4 do T 9- 210. 11 - ACIDENTE DE TIRO Há um acidente de tiro quando se produz uma interrupção do tiro, com danos, de qualquer natureza, para o material e/ou pessoal. As causas, efeitos e responsabilidades devem ser apuradas e imputadas na forma da legislação vigente, em todos os casos de acidente de tiro ou de dano, de qualquer natureza, que resulte em inservibilidade, ou não, do material. 13 - AÇÃO IMEDIATA É constituída pelas seguintes operações: 12.1- Travar a arma. 12.2- Retirar o carregador. 12.3- Executar 2 (dois) golpes de segurança, para extrair, se possível, e ejetar um cartucho ou estojo que esteja na arma. 12.4- Examinar, cuidadosamente, a caixa da culatra, a câmara e a alma, para ver se existe qualquer anormalidade. 12.5- Deixar o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho ir para sua posição mais avançada. 12.6- Recolocar o carregador. 12.7- Acionar a alavanca de manejo para carregar a arma. 12.8- Destravar e recomeçar o tiro. 12.9- Caso a arma não reinicie seu funcionamento normal, repetir as 4 (quatro) primeiras operações, e, dentro dos exatos limites de cada escalão de manutenção, pesquisar as causas do que está ocorrendo. 14 – ACESSÓRIOS O Fz 7,62 M964 é dotado de acessórios para aumentar de eficiência e flexibilidade de emprego, bem como para possibilitar a execução do tiro de modo correto. Dentre os acessórios desta arma, destacam-se os mencionados a seguir: 13.1 -Bocal para Lançamento de Granadas-Alça para Lançamento de Granadas-Quebra Chamas O bocal para lançamento de granadas e quebra-chamas, como se vê na Fig.14-A, é uma peça cilíndrica, perfurada simétrica e obliquamente em sua periferia e fixada fortemente por atarraxamento à boca do cano. Sua desmontagem e substituição, só é permitida em 4o escalão.
  • 52. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 51 Existe, como dotação para um certo número de armas, uma alça para lançamento de granadas, que é articulada com o obturador do cilindro de gases Fig. 14-B. 13.2 - Reforçador para o Tiro de Festim Possui um reforçador para o tiro de festim, do tipo que se vê na Fig. 15, que é colocado para o uso de munição de festim. 13.3 - Baioneta A baioneta é igual a que está na Fig. 16, para transformar este fuzil como arma de choque. 13.4 - Luneta para Tiro Especial (LUN PNT FZ OIP 3,6X / FZ 7,62 M964) A luneta para tiro especial Fig.17, fixada a uma tampa da caixa da culatra de forma especial, próprio para receber esta luneta, é um acessório a ser montado, em substituição à tampa da caixa da culatra normal, num fuzil escolhido para tiro de precisão. O fuzil deve ser escolhido pela sua precisão e regularidade no tiro normal, e, após a regulagem da luneta do fuzil, deve ser considerado como “fuzil para tiro especial”, ficando a luneta como seu acessório normal. 13.5 - BANDOLEIRA Utilizada para dar mais comodidade para o transporte do armamento Fig.18.
  • 53. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 52 14 - REGULAGEM DO ESCAPE DE GASES A regulagem do escape de gases, tem por objetivo assegurar o funcionamento correto da arma por intermédio de uma variação da pressão que os gases podem exercer sobre a cabeça do êmbolo do cilindro de gases. Como processo para regulagem do escape de gases, fica estabelecida a seqüência de operações abaixo: 1a ) Colocar na arma, um carregador vazio; 2a ) Girar o anel regulador de escape de gases, até que chegue à sua posição mais avançada, como na Fig.19; 3a ) Girar, em sentido contrário (desaparafusando), o anel regulador de escape de gases, até que o algarismo 7 fique sobre o eixo longitudinal da arma, Fig.20, o que dá a abertura máxima para o escape de gases, ou seja, é a situação em que ocorre a “falta de retrocesso”; 4a ) Girar (aparafusando), o anel regulador de escape de gases, entalhe por entalhe, e disparar (após introduzir cada cartucho na câmara de carregamento, com a mão), um tiro depois de cada manobra, até verificar que, após determinado disparo, de que o ferrolho ficou preso à retaguarda pelo seu retém, Fig.10; 5a ) Confirmar tal retenção do ferrolho à retaguarda, fazendo o disparo de alguns tiros (cada cartucho deve ser introduzido na câmara, com a mão, um por um); 6a ) Recomeçar, se necessário, a 5a operação, até que em cinco (5) disparos, haja cinco (5) retenções do ferrolho pelo seu retém; 7a ) Fechar um entalhe no anel regulador, para ter certeza plena de que o recuo do ferrolho está correto. A arma está regulada. Na falta da chave do anel regulador Fig.21, o anel pode ser girado por meio da ponta de um cartucho Fig.22, ou, em último caso, à mão. 15 - REGULAGEM DO APARELHO DE PONTARIA A regulagem do aparelho de pontaria do Fuzil 7,62 M964 “FAL” e “FAP”, somente será realizada nos seguintes casos:
  • 54. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 53 1o ) Quando a arma estiver sido desregulada, por motivo de reparação; 2o ) Quando se deseja que a precisão da arma seja ajustada ou posta em “ponto 0” para um determinado atirador ou um emprego bem definido. Nesse caso, é preciso estar seguro de: Que o atirador seja capaz de obter agrupamentos corretos, isto é, que não ultrapasse para um agrupamento de cinco (5) tiros a uma distância de cem (100) metros, um círculo de diâmetro de quinze (15) centímetros; Que o atirador, disparando nas mesmas condições e com o mesmo fuzil, obtenha sistematicamente um mesmo desvio do ponto médio de impacto. Tal desvio deve ser comprovado com várias séries de tiros; As correções em altura, são efetuadas deslocando-se a massa de mira para cima ou para baixo, ou substituindo-a; As correções em direção, são efetuadas deslocando-se lateralmente o corpo da alça de mira; Tais correções, somente devem ser efetuadas por elemento especializado, pertencente, no mínimo, ao 2o escalão de manutenção, ou ainda, pelo oficial instrutor. 15.1 - CORREÇÃO EM ELEVAÇÃO 15.1.1 – FERRAMENTAS Deve ser usada somente a chave para massa de mira Fig.23, destinada a regular esta peça, pois, do contrário, ela seria danificada pelo uso de ferramenta imprópria. 15.1.2 - MASSAS DE MIRA Existem quatro (4) tipos de massas de mira de alturas diferentes, como na Fig.24. As massas de miras identificam-se pelo número de pontos brancos que aparecem sobre a parte superior da base circular das mesmas. Na parte inferior da base circular da massa de mira, existem 16 (dezesseis) entalhes que servem para fixar a massa de mira, por meio do engrazador da massa de mira. Na parte superior, encontram-se os números: 0, 4, 8 e 12. Servem para localizar a posição da massa de mira com relação à linha de referência que se encontra sobre o bloco do cilindro de gases, Fig.25. As massa de mira, possuem as seguintes medidas: No 1 = 3,65mm; No 2 = 4,30mm; No 3 = 4,95mm e No 4 = 5,60mm.
  • 55. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 54 15.1.3 - CORREÇÃO A correção dos erros de pontaria em elevação (altura), efetua-se seja atarraxando, seja desatarraxando, ou ainda trocando a massa de mira. Linha de referência 1- Número da massa de mira (No 1) 2- Orifícios para a chave da massa de mira 3- Número de referência 15.1.4 - PARA BAIXAR O PONTO MÉDIO (PM) Para fazer baixar o ponto médio dos impactos, é preciso desatarraxar a massa de mira, ou seja, fazê-la subir. A colocação de uma outra massa de mira mais alta, localizada da mesma maneira que a anterior, fará baixar igualmente o PM. 15.1.5 - PARA SUBIR O PONTO MÉDIO (PM) Para fazer subir o ponto médio dos impactos, é preciso atarraxar a massa de mira, ou seja, fazê-la baixar. A colocação de uma outra massa de mira mais alta, localizada da mesma maneira que a anterior, fará subir igualmente o PM. 15.1.6 - DESLOCAMENTO DO PM (Em Altura) Atarraxando ou desatarraxando em “n” entalhes a massa de mira, será obtido um deslocamento do PM de “x” centímetros a “y” metros, conforme se verifica no quadro abaixo: Distâncias Números de Entalhes 50 m 100 m 200 m 1 0,5 cm 1 cm 2 cm 3 1,5 cm 3 cm 6 cm 6 3 cm 6 cm 12 cm 8 4 cm 8 cm 16 cm 12 6 cm 12 cm 24 cm
  • 56. Escola de Material Bélico - Subseção de Armamento Leve – Apostila de Armamento Leve 02 55 16 = 1volta completa 8 cm 16 cm 32 cm Colocação de outra massa de mira, localizada da mesma maneira que a substituída. 6 cm 12 cm 24 cm 15.1.7 - COLOCAÇÃO EM “PONTO 0” Considerado os elementos da trajetória e da paralaxe linha de mira-eixo do cano, é necessário regular um Fuzil 7,62 M964. A alça de mira, deverá estar colocada na distância mínima, ou seja, duzentos (200) metros, o atirador deverá ocupar a posição normal de tiro (arma apoiada sobre os sacos de areia, na altura do guarda-mão), visando a base do espelho no alvo. A largura da base do espelho, é igual à projeção da largura da massa de mira na distância correspondente, como na Fig.26. Para o Tiro a Distância de: Altura do PM 50 m + 2,5 cm do ponto de pontaria 100 m + 6 cm do ponto de pontaria 150 m + 5 cm do ponto de pontaria 200 m 0 = ponto de pontaria 15.2 - TROCA DA MASSA DE MIRA Há necessidade de trocar a massa de mira, nos seguintes casos: 15.2.1-QUANDO A MASSA DE MIRA FOR DANIFICADA Substituir a massa de mira danificada, por outra da mesma altura, procedendo-se como segue: Atarraxar a fundo a massa de mira que se vai substituir, tendo o cuidado de contar o número de “clicks” (clicks, é o ruído que se ouve quando é girada a massa de mira); Logo após, desatarraxá-la totalmente; Atarraxar a fundo a nova massa de mira (de mesmo número e mesmo modelo); Desatarraxar a nova massa de mira, do mesmo número de “clicks” que foi contado na primeira destas operações; A nova massa de mira, estará localizada, então, com a mesma altura da que foi substituída. 15.2.2 - QUANDO SE PROCEDE A REGULAGEM DA ARMA Se a massa de mira encontra-se atarraxada a fundo e se deseja fazer subir o PM dos impactos;