PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
Educação Emocional e Medo
1. A emoção do medo: promovendo a educação emocional
para os estudantes do curso de Pedagogia/CE/UFPB
Orientadora: Prof. Dra. Marilene Salgueiro
Bolsista: Maria Eduarda Alves Andrade/Pedagogia
2.
3. OBJETIVOS
• Identificar as dificuldades causadas pela emoção do medo.
• Realizar um diagnóstico do medo vivenciado pelos
estudantes.
• Estabelecer um diálogo com os estudantes sobre as
emoções, a emoção do medo e Educação Emocional.
• Realizar vivências visando o conhecimento/ reconhecimento
da emoção do medo.
4. Ao ingressarem no ensino superior, se deparam
com o medo, medo do desconhecido, medo do
novo e de como as relações
sociais e estruturas pedagógicas vão se
desenvolver.
O medo tem sido uma emoção que acompanha
o(a) estudante desde o início de sua vida
universitária.
Os sujeitos da educação, docentes
e estudantes são constituídos de histórias e
vivencias pessoais.
”Não vivemos em um vazio social”
(Casassus; 2009)
HISTÓRIAS
E VIVENCIAS X MEDO
5. Sendo assim, devemos encontrar respostas para além dos
aspectos cognitivos como por exemplo como as emoções são
vivenciadas.
Os aspectos socioemocionais aliados aos aspectos cognitivos no
ato pedagógico, desenvolve o ser integral.
MEDO X DESCONHECIDO X NOVO
6. A emoção do medo é uma emoção que apresenta uma interface entre ser
natural e ser construída socialmente
O medo enquanto emoção natural é manifesta. Exerce uma função protetiva.
O medo social se manifesta e é utilizado para disciplinar os sujeitos: sujeitá-
los a determinadas normas sociais.
A emoção do medo se não conhecida/reconhecida e vivenciada de forma
regulada pode trazer grandes prejuízos para aquele que o vivência.
A EMOÇÃO DO MEDO
7. É FUNDAMENTAL A REALIZAÇÃO DE AÇÕES,
PRÁTICAS E VIVÊNCIAS DE PREVENÇÃO E CUIDADO
Estudos teóricos da literatura nacional e internacional sobre os temas “a
emoção do medo” “medo social” e “Educação Emocional.
O Projeto desenvolve palestras, rodas de diálogos, fórum e vivências de
Educação Emocional.
Perspectiva interdisciplinar com o apoio das Práticas Integrativas e
Complementares. (PICs)
8.
9. Fórum permanente do Projeto
Um espaço de diálogo com os discentes acerca dos seus sentimentos e
emoções, refletindo as suas influencias na nossa saúde física, mental e
espiritual.
Palestras e rodas de diálogos sobre Educação Emocional, Educação
Emocional e empoderamento, Educação Emocional e autoconhecimento
Vivências de Educação Emocional, relaxamento, yoga, biodanza
"QUINTAS DE EMOÇÕES"
10. Estas atividades de Educação Emocional, propiciam aos
estudantes o conhecimento e o reconhecimento das emoções e
a melhor maneira de vivencia-las de forma regulada.
VIVÊNCIANDO AS EMOÇÕES
11. OS SUJEITOS FALAM
Pesquisa realizada com 70 estudantes do curso de Pedagogia:
Você já vivenciou alguma situação no ambiente acadêmico em que sentiu
medo?
SIM
NÃO
TALVEZ
12. Ao serem questionados sobre o ingresso na universidade: 33% dos
discentes afirmaram sentir medo no primeiro dia de aula:
15. Em relação aos dados obtidos sobre sentir medo de professor ou colega
destacamos:
O fato de que os estudantes sentem medo de algum docente expressa uma
situação alarmante na relação professor/estudante em que esta é
preconizada por ameaças, afrontas e relações hierarquizadas e
desequilibradas. O Medo socialmente construído tem o objetivo de disciplinar,
dominar, controlar e manter a ordem social estabelecida. Na sala de aula o
docente é hierarquicamente superior .
O mesmo não acontece em relação aos colegas, a relação aqui é de
igualdade, entre pares.
16. Em relação ao percurso do curso:
79% afirmam que tem medo de fracassar
50,7% afirmam que tem medo de não concluir o curso
37,7% sentem medo de apresentar trabalho
25% sentem medo de prova
43,5% afirmaram ter medo de tirar nota baixa
17. Sobre situações específicas em que sentiram medo na universidade as
mais citadas foram:
“Medo de falar com um professor sobre minha ausência em uma reunião no projeto de
pesquisa.”
“Na apresentação do seminário, a postura arrogante da professora.”
“Não conseguir dar conta do TCC”
“Apresentar trabalho”, “Fazer prova”,
“Falar em público” “Preconceito”.
18. "[...] A verdade é que quanto mais esclarecidas forem as pessoas menor
é a possibilidade de virem a ter medo.“
(DIAS, 2007, p.43)
19. BAUMAN, Zygmunt. Medo líquido. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008. BISQUERRA,
Rafael. Educación emocional y bienestar. Barcelona: Praxis. 2000
CASASSUS, Juan Gutiérrez. Aprensizajes, emociones y clima de aula. IN: Revista de Pedagogia Crítica. N. 7.
V. 6.Diciembre 2008.
DELORS, Jacques. Educação, um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional
sobre educação para o século XXI. Brasília, MEC, UNESCO e Cortez, 1998.
DIAS, Fernando Nogueira. O medo enquanto emoção social: contributos para uma sociologia das
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GONSALVES, Elisa; SALGUEIRO, Marilene. Currículo, diversidade religiosa e emoção: olhares multiculturais.
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RAMOS, Maria J.L; POSSEBON, E.G. SALGUEIRO, Marilene. A formação de professores em
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REFERÊNCIAS