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1
O Marco do Fim
do Tempo de Graça
Restaurando a Verdadeira
Posição dos Pioneiros sobre o
Rei do Norte
Daniel 11:45 – Daniel 12:1
Edição Revisada
Citadel Ministries
2
Esta revisão tornou-se possível graças a todos os irmãos e irmãs em
Cristo que diligentemente estudaram por si mesmos e procuraram a
verdade. Eles encontraram documentação, compartilharam observações e
levaram-me a fontes de informações que até então não havia descoberto.
Agradeço e louvo o Senhor por esses sinceros estudantes da Palavra de
Deus. Também quero agradecer àqueles que despenderam muito tempo e
esforço a fim de me ajudar a compor e editar o primeiro livro e esta edição
revisada. Agradecimentos muito especiais vão para minha esposa Lila,
Waldo, Margaret, Donna, Caroline, Joyce, Bill, Karen, Shirley, e Joe “o mais
novo”. Também queremos agradecer aos nossos amigos que se opuseram às
descobertas expostas no original “Way-Marks” (O Marco) , porque eles nos
motivaram a estudar mais diligentemente, e sem querer, nos forneceram
documentação para apoiar nossas opiniões.
É nossa esperança e oração que esta edição revisada possa dar às
pessoas as informações de que necessitam para consolidar a questão sobre
qual era a verdadeira posição dos pioneiros a respeito do Rei do Norte
quando a mudança foi feita para a posiç~o “papado”, e quem foi o
responsável pela mudança. Isso nos dará a base necessária para
entendermos a profecia de Daniel 11 corretamente, e sermos capazes de
seguir nosso Grande Sumo Sacerdote nos eventos do encerramento da
história deste mundo.
Precisamos entrar em unidade quanto a este assunto, e a única maneira
para que isso aconteceça será aceitarmos a verdade que nossos pioneiros
estabeleceram e construíram sobre a luz que Deus já deu. É imperativo que
entendamos essa profecia. A porta da graça logo ir| se fechar, e “os
movimentos finais ser~o r|pidos”.
“Ele [a pessoa que pergunta: O que farei para herdar a vida eterna?]
possui um mapa assinalando cada marco existente na jornada em direção
aos céus, e não precisa adivinhar nada.” O Grande Conflito, p. 598.
"O mundo está agitado com o espírito de guerra. A profecia do décimo
primeiro capítulo de Daniel quase atingiu seu completo cumprimento. Logo
as cenas de dificuldade mencionadas nas profecias acontecerão.
Testemunhos para a Igreja, v, 9, p. 14.
3
“... estou ferido no meu coraç~o! ... não me posso calar, porque tu, ó
minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra.” Jeremias
4:19
“Como examinaremos as Escrituras? Derrubaremos nossos pilares de
doutrinas um após o outro, e então tentaremos fazer com que toda a
Escritura se molde a nossas opiniões pré-estabelecidas? Ou, levaremos
nossas ideias e visões às Escrituras, e mediremos nossas teorias em todo
aspecto pelo molde das Escrituras da verdade? ...
“Ao estudarmos a Palavra de Deus, devemos fazê-lo com coração
humilde... Foi a relutância dos judeus em deixar suas antigas tradições que os
levou à ruína... Estavam determinados a não ver qualquer falha em suas
opiniões próprias e na sua forma de expor as Escrituras... Os que
sinceramente desejam a verdade não serão relutantes em lançar
abertamente suas posições para investigação e críticas, e não se
aborrecerão se suas opiniões e ideias forem contraditadas.
“Os que pensam que nunca ter~o de desistir de um ponto de vista
acariciado, que nunca terão ocasião para mudar de opinião, serão
decepcionados. Enquanto nos apegarmos às nossas próprias ideias e
opiniões com determinada persistência, não podemos ter a unidade pela
qual Cristo orou.” O Outro Poder, p. 26-27.
“N~o condene qualquer homem por n~o pensar como você pensa.
Deixe cada um desfrutar da plena liberdade de pensar por si mesmo. Deixe
que cada homem use seu próprio julgamento, uma vez que cada um deverá
dar conta de si mesmo a Deus. Aborreça toda a aproximação, em qualquer
grau, que tenha o espírito de perseguição. Se você não puder motivar ou
persuadir um homem para a verdade, nunca tente forçá-lo para tal. Se o
amor não o compelir a vir, deixe-o com Deus, o juiz de todos.” John Wesley,
“Advice to the People Called Methodists”, Works of John Wesley, v. 8, p. 357.
(Conselhos ao Povo Chamado Metodistas).
Todas as referências das Escrituras são da versão King James, salvo
indicação em contrário.
É concedida permissão para fazer cópias deste livro e distribuí-las
livremente, desde que as cópias sejam feitas em contexto.
4
Se você souber de alguém que gostaria de uma cópia gratuita deste
livro, ou se você quiser cópias adicionais gratuitas para distribuir, por favor,
envie nome e endereço para:
Em inglês:
Gene Brown
Gene.Brown.mail@gmail.com Citadel Ministries P. O. Box 306
Malta, Oh. 43758
Em português:
Profeciadanie11@yahoo.com
Revisado em Fevereiro/2012
Todas as ênfases foram supridas pelo autor
Na tradução em português foi usada a Bíblia João Ferreira de Almeira
Revista e Corrigida
NT: A tradução para o português preservou o mesmo layout
do original em inglês
The Final Way-Mark of Probationary Time
De Gene Brown
Traduzido por Marilda Barcellos
5
Índice
A Importância da Profecia 6
Definindo a Posição Pioneira 14
Profecia Explica Profecia 18
O Foco da Profecia 23
O Descarrilamento da Profecia 25
Desmascarando os Cabeças 30
A Cronologia da Controvérsia 42
Uma Questão de Interpretação 51
Problemas com a Interpretaç~o “Espiritual” 55
O Provado e Verdadeiro Servo de Deus 62
O Comentarista Esquecido 65
O Historiador Esquecido 68
Um Verso Permanece 71
Daniel 11:45 e o Armagedom 77
Conclusão 82
Bibliografia 85
6
Entender a profecia corretamente torna-se mais e mais crítico à medida
que nos aproximamos do fim do tempo de graça. Sim, somos salvos pela
graça de Deus através da fé em Jesus Cristo, mas a profecia, como vemos
que ela tem sido cumprida sem erros durante toda a história, consolida
nossa fé como nada mais poderia. Satanás sabe disso, e ele colocou uma
armadilha para destruir a fé do povo de Deus, justamente quando ele mais a
necessita - no final do tempo de graça.
“Satan|s trabalha para que a história da naç~o judaica se repita na vida
dos que professam crer na verdade presente. Os judeus tinham as Escrituras
do Velho Testamento, e julgavam-se familiarizados com elas. Cometeram,
porém, deplorável erro. Consideravam as profecias referentes à gloriosa
segunda vinda de Cristo nas nuvens do céu como se referindo a Seu primeiro
advento. Como Ele não viesse segundo suas expectativas, dEle se
afastaram. Satanás sabia exatamente a maneira de apanhar esses homens
em sua rede, enganá- los e destruí-los. ...
“O mesmíssimo Satanás está em atividade para minar a fé do povo de
Deus neste tempo. Há pessoas prontas a apanhar toda idéia nova. As
profecias de Daniel e Apocalipse são mal interpretadas. Essas pessoas não
7
consideram que a verdade foi estabelecida no tempo designado pelos
próprios homens a quem Deus estava dirigindo para efetuarem essa obra
especial. Esses homens seguiram avante passo a passo no próprio
cumprimento da profecia, e aqueles que não tiveram uma experiência
pessoal nessa obra devem tomar a Palavra de Deus e crer na “palavra deles”,
os que foram dirigidos pelo Senhor na proclamação da primeira, segunda e
terceira mensagens angélicas. Essas mensagens, recebidas e vividas, estão
fazendo sua obra para preparar um povo para subsistir no grande dia de
Deus. Se examinarmos as Escrituras para confirmarmos a verdade que Deus
deu a Seus servos para o mundo, seremos achados proclamando a primeira,
segunda e terceira mensagens angélicas.
É verdade que ainda há profecias por se cumprir. Mas trabalho bem
errôneo tem sido feito vez após vez e continuará a ser feito por aqueles que
buscam encontrar nova luz nas profecias, e que começam por se desviar da
luz que Deus já deu.” Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 111-112.
“Ao nos aproximarmos do fim da história deste mundo, as profecias
registradas por Daniel demandam nossa especial atenção, visto
relacionarem-se com o próprio tempo em que estamos vivendo. Com elas
devem-se ligar os ensinos do último livro das Escrituras do Novo
Testamento. ... a promessa é clara de que bênção especial acompanhará o
estudo dessas profecias.” Profetas e Reis, p. 349.
Estudantes de profecia na Igreja Adventista do Sétimo Dia tem sido
ensinados por cerca de 60 anos que o Rei do Norte em Daniel 11: 40-45 é o
papado. Os proponentes dessa teoria quase sempre dão a declaração feita
por James White no final dos anos 1800 para provar sua posição. Será
demonstrado mais adiante neste estudo que esta declaração de James
White, entendida em seu cenário apropriado, e comparando-a com outras
duas declarações, não diz o que eles tentam fazê-la dizer. Também será
demonstrado que a “verdadeira” posição pioneira sobre Daniel 11: 40-45,
endossada pelo Espírito de Profecia, é apresentada nos livros Daniel e
Apocalipse de Uriah Smith; A História de Daniel, o Profeta, escrito por S. N.
Haskell; bem como The Great Nations of Today (As Grandes Nações de Hoje) e
The Marshaling of the Nations (A Marcha das Nações), ambos escritos por A. T.
8
Jones. Há conclusiva evidência de que esses homens foram guiados pelo
Senhor na apresentação da verdadeira posição sobre o Rei do Norte, e nos é
recomendado acreditar em “sua palavra”. Mais adiante será demonstrado
que todos os pioneiros, incluindo James White, mantiveram a visão “literal”
de Daniel 11: 40-45.
Não duvidamos da sinceridade de quem defende a teoria do papado,
porque sem fazer uma análise aprofundada de toda a história dese assunto,
mesmo o mais diligente estudante da profecia poderia deixar de entender
que uma conspiração está sendo perpetrada nesta denominação com
relação à correta compreensão de Daniel 11: 40-45. Nem entenderiam a razão
por que Satanás iria querer distorcer a verdade desta profecia, nem o
resultado final de uma interpretação errada desses versículos. Assim, é o
objetivo deste estudo esclarecer as questões, desmascarar o enganador em
seu disfarce, e restabelecer nossa verdadeira posição pioneira.
A importância de entender corretamente este assunto está delineada
por Ellen White no livro O Grande Conflito, p. 594:
“Antes de Sua crucifix~o o Salvador explicou a Seus discípulos que Ele
deveria ser morto, e do túmulo ressuscitar; e anjos estavam presentes para
gravar-lhes Suas palavras na mente e no coração. Mas os discípulos
aguardavam livramento temporal do jugo romano, e não podiam tolerar a
idéia de que Aquele em quem se centralizavam todas as suas esperanças
devesse sofrer uma morte ignominiosa. As palavras de que necessitavam
lembrar-se, fugiram-lhes do espírito; e, ao chegar o tempo da prova, esta os
encontrou desprevenidos. A morte de Cristo destruiu-lhes tão
completamente as esperanças, como se Ele não os houvesse advertido
previamente. Assim, nas profecias, o futuro é aberto diante de nós tão
claramente como foi aberto aos discípulos pelas palavras de Cristo. Os
acontecimentos ligados ao final do tempo da graça e obra de preparo para
o período de angústia, acham-se claramente apresentados. Multidões,
porém, não possuem maior compreensão destas importantes verdades do
que teriam se nunca houvessem sido reveladas. Satanás vigia para impedir
toda impressão que os faria sábios para a salvação, e o tempo de angústia os
encontrará sem o devido preparo.
9
Nossa profeta deixa claro que por os discípulos entenderem mal a
Jesus por causa de idéias preconcebidas, eles não estavam preparados para
o seu tempo de prova. E então ela aplica isso para hoje, e diz que os eventos
relacionados com o fechamento da porta da graça também são claramente
apresentados, mas multidões, (e lembre-se que somente os adventistas
entendem a conceito de fechamento da porta da graça), não possuem mais
compreensão dessas importantes verdades do que se elas nunca tivessem
sido reveladas, e o tempo de angústia vai encontrá-los sem preparação.
Portanto, cabe-nos entendê-lo corretamente.
Todos nós sabemos que há uma lei dominical chegando, a qual
finalmente levará a um decreto de morte sobre o povo de Deus, e ao
fechamento da porta da graça. (Quando o decreto de morte for aprovado,
aqueles que passarem por ele passarão de fato a sentença de morte eterna
sobre si mesmos, e o tempo de graça rapidamente se encerrará para o
mundo inteiro.) Mas há apenas um lugar na Bíblia que nos dá um evento que
marca o fim do tempo de graça, e esse está em Daniel 11:45.
Contrária à crença popular de hoje, a verdadeira posição de nossos
pioneiros era de uma interpretação literal de Daniel 11:45. (Isso será
estabelecido sem sombra de dúvida no capítulo 7 deste estudo, quando
colocarmos todas as declarações de Uriah Smith, James White e Ellen White
em ordem cronológica). A maioria do verdadeiro povo de Deus hoje sofre
devido à idéia preconcebida que foi instilada nesta igreja nos últimos 60 anos
- a idéia de que Daniel 11: 40-45 deve ser entendida apenas espiritualmente.
No entanto, quando Daniel 11:45 é interpretado literalmente, temos um
evento definido para marcar o fim do tempo de graça. Quando o versículo é
interpretado espiritualmente, perdemos o evento. Novamente, se o verso
for literal, teremos um marco para seguir nosso Grande Sumo Sacerdote
quando Ele se levantar e deixar o Lugar Santíssimo no Santuário acima, um
evento marcando o fim do tempo de graça. Porque não há mais profecias de
tempo depois de 1844, não podemos saber exatamente em que dia Jesus
deixará o Lugar Santíssimo. Quando Ele sair, sabemos que irá se demorar por
um período muito curto de tempo junto ao altar de ouro, desejando salvar
pelo menos mais uma alma. Mas por causa de Daniel 11:45, ao compreender o
marco final, saberemos quando esse curto período de tempo começa.
Mas agora muitos gostariam de citar O Grande Conflito,p. 615.
10
“Quando a decis~o irrevog|vel no santu|rio tiver sido pronunciada e o
destino do mundo tiver sido decidido para todo o sempre, os habitantes da
Terra n~o o saber~o.”
Esta afirmação aplica-se ao mundo e aos que estarão perdidos e não ao
verdadeiro remanescente. Considere Apocalipse 12: 9: “E foi precipitado o
grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que Engana
o mundo todo”. O remanescente n~o ser| enganado, pois eles são a
exceção. Amós 3: 7 diz; “Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma,
sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” O Senhor em
Sua grande misericórdia mostrou aos pioneiros, por meio da interpretação
profética, quando Jesus entrou no Lugar Santíssimo no início deste
movimento. E de acordo com Uriah Smith, S. N. Haskell e A. T. Jones, entre
outros de nossos verdadeiros pioneiros, o Senhor nos dará um marco
definitivo através do qual poderemos saber que nosso Grande Sumo
Sacerdote está deixando o Lugar Santíssimo e o tempo de graça está
acabando.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma igreja de profecia. Ela foi
estabelecida sobre a palavra profética. Em 1838-1840 Josiah Litch, um líder
no Movimento Milerita, publicou sua exposição sobre Apocalipse capítulo 9
e disse que um certo evento envolvendo o poder Otomano (muçulmano) na
Turquia transcorreira em 11 de agosto de 1840. Quando o exato evento
aconteceu no próprio dia previsto, a interpretação Adventista dessa profecia
e, portanto da Bíblia, não podia mais ser contestada. Ficou sendo chamada
de “a profecia que converteu milhares de infiéis”. Isso deu um impulso ao
Clamor da Meia-noite, como nada mais poderia ter dado no início desse
movimento. Daniel 11:45 foi designado por Deus para dar o mesmo impulso
ao Alto Clamor no final deste movimento, justamente quando a porta da
graça está se fechando. Por favor, considere a seguinte declaração dada dor
James White, lembrando que a “quest~o oriental” estava baseada numa
interpretação literal de Daniel 11:40-45.
“As posições tomadas sobre a questão Oriental estão baseadas sobre
profecias que ainda não se tiveram seu cumprimento ... aquela parte da
profecia que dará grande confirmação de fé no Alto Clamor que logo virá e
no encerramento de nossa mensagem. Mas qual será o resultado dessa
11
positividade em profecias não cumpridas se as coisas não se desenrolarem
como confiadamente se as espera, é uma ansiosa pergunta.” James White,
Review and Herald, 29 de novembro de 1877.
Josiah Litch permaneceu praticamente sozinho quando publicou sua
interpretação para o mundo, porque os irmãos tinham medo de que se ela
resultasse errada destruiria o movimento. No entanto, foi perfeitamente
cumprida. Por muito tempo, sua interpretação foi esquecida pelo mundo e a
credibilidade do Adventismo tem sido pisoteada na lama há mais de 60 anos.
Contudo devemos perguntar, se Deus usou um evento no Oriente Médio no
início deste movimento para provar que a interpretação do Adventismo
histórico com relação à profecia é correta; não pareceria perfeitamente
lógico e consistente que Deus usasse um evento semelhante no fechamento
desta mensagem?
Se o cumprimento literal desta profecia puder ser publicado ao mundo
antes do evento acontecer, assim como a interpretação de Josiah Litch foi
publicada pouco antes de que ela acontecesse, isso seria um forte ímpeto
nas mãos de Deus para a salvação de multidões. James White disse que ela
“daria grande confirmaç~o de fé no iminente alto clamor e encerramento de
nossa mensagem”. Quando aqueles que foram enganados pelas igrejas
caídas verem esta profecia literalmente cumprida, eles finalmente
perceberão que a interpretação Adventista de Daniel 11 é irrefutavelmente
correta. E como Jesus se demora um pouco no altar de ouro, esperando para
salvar mais uma alma, aqueles que são honestos serão convencidos de que
nossa interpretação do sábado também é verdadeira. Este será um impuso, a
“grande confirmação da fé”, para então poderem dar-lhes o conhecimento
de que necessitam para recusar a Marca da Besta e receber o Selo de Deus.
Infelizmente, o povo de Deus tem sido ensinado nos últimos 60 anos
que a interpretação literal de Daniel 11:45 destrói nossa compreensão do
papado. Mas ao invés de destruí-lo, a compreensão literal aumenta nosso
entendimento do papado. O Papado está por detrás disso tudo, e no final
das contas surgir| no topo como o poder “espiritual” subjacente que
sustenta a imagem da besta por “uma hora” (Apocalipse 17:12). A “uma hora”
continua através das pragas como a imagem da besta, enquanto presta
homenagem à besta e rege sobre um reino de homens sobre os quais Deus
12
pronunciou a sentença de morte eterna. O papado é o poder “espiritual” por
detrás de tudo, mas nunca será completamente restaurado ao seu antigo
domínio temporal de acordo com Daniel 7:26.
“Mas o juízo estabelecer-se-á, e eles tirarão o seu domínio, para o
destruir e para o desfazer até o fim.” Daniel 7:26.
Considere também os seguintes comentários inspirados:
[Apocalipse 17:13, 14 citado.] “Estes têm um mesmo intento (mente).”
Haverá um vínculo universal de união, uma grande harmonia, uma
confederação das forças de Satan|s. “E dar| Seu poder e força para a besta.
“Assim é manifestado o mesmo poder arbitrário e opressivo contra a
liberdade religiosa e a liberdade de adorar a Deus de acordo com ditames da
consciência, como foi manifestado pelo papado, quando no passado
perseguia aqueles que ousavam recusar a se conformar com os ritos
religiosos e cerimônias do Romanismo. Comentário Bíblico Adventista, v. p.
983.
“Através da agência do Romanismo, Satanás levou o mundo cativo. A
professa igreja de Deus foi varrida para as fileiras desta ilusão, e por mais de
mil anos o povo de Deus sofreu sob a ira do dragão. E quando o papado,
roubado de sua força, foi forçado a desistir da perseguição, João viu um
novo poder surgindo para ecoar a voz do dragão, e levar avante a mesma
obra cruel e blasfema. Esse poder, o último que irá fazer guerra contra a
igreja e a lei de Deus, era simbolizado por uma besta com chifres parecendo
de cordeiro.” Signs of the Times, 1 de novembro de 1899.
Um dos principais problemas em fazer do papado o Rei do Norte é que
isso fortemente implica, e alguns sem dúvida o declaram, que o papado será
completamente restaurado ao domínio completo. Isso não irá acontecer, no
entanto ele chegará muito, muito perto. Se você ler o Espírito de Profecia
bem cuidadosamente, verá que Ellen White sempre para imediatamente
antes da restauração do papado ao domínio completo. Será a imagem da
besta que detém o domínio, enquanto dá homenagem à besta até o fim.
Aqueles que continuam a seguir a interpretação errada da profecia
cairão na armadilha de Satanás; esperando que o papado seja ressuscitado
ao seu completo domínio temporal e depois “chegar ao seu fim” ao se
13
fechar a porta da graça. Repito, isso não vai acontecer. O papado nunca será
capaz de recuperar plenamente o trono do mundo, e não será destruído até
a segunda Vinda de Cristo. (Estude II Tessalonicenses 2: 3-8.) (Veja também
nosso estudo “The Image of the Beast”.)
A maioria est| ensinando que “a ferida mortal” do papado começou a
ser curada em 1929, implicando um restauração completa do domínio do
mundo. Se “a ferida mortal” não foi curada até 1929, isso seria a ressurreição
de uma besta morta, não a cura de uma besta viva. Como poderia a besta
receber uma ferida mortal em 1798 e continuar a viver até 1929? “A ferida
mortal " foi inicialmente curada em 1800 quando Napoleão restabeleceu o
papado e trouxe o Colégio de Cardeais de volta juntos. Esse processo de cura
continuará até bem antes da volta de Cristo, quando as multidões
perceberem que estão perdidas e se voltarem contra ela e “comerem sua
carne e queimá-la com fogo”. (Apocalipse 17:16).
Este ensinamento do domínio mundial pelo papado confundirá aqueles
que estão esperando para que ele seja completamente reintegrado e, então
chegue ao seu fim ao ir se fechando a porta da graça. Sua fé será destruída
justamente quando eles mais precisam dela. No entanto, se pudermos
reconhecer o marco final que nos mostra que a porta da graça está se
fechando, nossa fé será solidificada exatamente quando precisamos.
Considere a seguinte citação de Primeiros Escritos, página 44.
“Vi que Satan|s est| trabalhando... justamente agora neste tempo de
selamento. Vi alguns que ... não estavam firmemente plantados na verdade,
e a proteção do Todo-Poderoso não podia se estender sobre eles...
“Satanás estava tentando lançar mão de todas as suas artes para
mantê-los onde estavam, até que o selamento houvesse passado, até que a
cobertura fosse puxada de sobre o povo de Deus, e eles ficassam sem um
abrigo da ira ardente de Deus nas sete últimas pragas.”
14
Definindo a Posição dos Pioneiros
Neste momento, precisamos definir o que entendemos por “posição
dos pioneiros”. Algumas pessoas têm estado confusas sobre este ponto. O
termo aplica-se às doutrinas fundamentais que foram plenamente
estabelecidas por nossos pioneiros. Isto pressupõe que deve ter havido um
período de tempo quando as doutrinas fundamentais foram estabelecidas.
Na primeira citação de nosso primeiro capítulo, nos foi dito que “a verdade
foi estabelecida no tempo designado”. A “posiç~o pioneira” refere-se às
doutrinas imutáveis que foram estabelecidas durante “o tempo designado”.
Vamos repetir uma parte dessa declaração:
“As profecias de Daniel e Apocalipse são mal interpretadas. Essas
pessoas não consideram que a verdade foi estabelecida no tempo
designado pelos próprios homens a quem Deus estava dirigindo para
efetuarem essa obra especial. Esses homens seguiram avante passo a passo
no próprio cumprimento da profecia, e aqueles que não tiveram uma
experiência pessoal nessa obra devem tomar a Palavra de Deus e crer na
“palavra deles”, os que foram dirigidos pelo Senhor na proclamaç~o da
primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Mensagens Escolhidas, v.
2, p. 111.
Precisamos fazer a seguinte pergunta: Esse intervalo que Ellen White
chama “o tempo designado”, foi de 1840-44, ou foi entre 1844-94? Muito
depende disto porque nos é dito que devemos acreditar “na palavra deles”,
os que foram “guiados pelo Senhor” durante “o tempo designado”. Observe
também que aqui ela está claramente falando sobre profecia. Esta
afirmação, encontrada em Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 111, foi retirada de
Manuscript Releases, Número 1237, datado de 8 de Novembro de 1896. [Por
favor, note a data.] Alguns parágrafos antes deste, ela disse:
Depois do Grande Desapontamento [Isso foi entre 1840-44 ou 1844-
94?] havia poucos que se fixaram a buscar a Palavra com todo o seu coração.
Mas algumas almas não se entregaram ao desânimo negando que o Senhor
15
os havia conduzido. A esses a verdade foi aberta ponto por ponto, e
entrelaçada com suas mais sagradas recordações e simpatias . . . A verdade
foi feita para brilhar, bela em sua simplicidade, dignificada com um poder e
revestida com uma garantia desconhecida antes do Desapontamento.
Poderíamos então proclamar a mensagem em unidade.
Continuaremos a demonstrar o correto período de tempo, que é de
1844-1894, quando todas as nossas doutrinas fundamentais, que são os
pilares da nossa fé, foram estabelecidos. Por favor, note as três citações
seguintes:
“N~o devemos receber as palavras dos que vêm com uma mensagem
em contradição com os pontos especiais de nossa fé. Eles reúnem uma
porção de passagens, e amontoam-na como prova em torno das teorias que
afirmam. Isso tem sido repetidamente feito durante os últimos cinquenta
anos. E se bem que as Escrituras sejam a Palavra de Deus, e devam ser
respeitadas, sua aplicação, uma vez que mova uma coluna do fundamento
sustentado por Deus nestes cinquenta anos, constitui grande erro. Aquele
que faz tal aplicação ignora a maravilhosa demonstração do Espírito Santo
que deu poder e força {s mensagens passadas, vindas ao povo de Deus.” O
Outro Poder, p. 23.
“No futuro, decepç~o de toda espécie dever| surgir, e nós queremos
chão sólido para os nossos pés. Queremos pilares sólidos para o edifício.
Nenhum alfinete deve ser removido daquilo que o Senhor estabeleceu. O
inimigo trará falsas teorias, como a doutrina de que não há santuário.
[Quando eles começaram a entender o Santuário? 1844, depois do
desapontamento]. Este é um dos pontos sobre o qual haverá um
afastamento da fé. Onde encontraremos segurança, a não ser nas verdades
que o Senhor tem nos dado nos últimos 50 anos?” Review and Herald, 25 de
maio de 1905.
“Os últimos 50 anos n~o diminuíram um jota ou princípio de nossa fé ao
recebermos grandes e maravilhosas evidências que foram tornadas certas
em 1844, depois da passagem do tempo. As almas definhantes devem ser
confirmadas e vivificadas de acordo com Sua Palavra … Nem uma palavra é
mudada ou negada. Aquilo que o Espírito Santo testemunhou como verdade
depois da passagem do tempo, em nosso grande desapontamento, é o
16
sólido fundamento da verdade. [Os] pilares da verdade foram revelados, e
aceitamos os princípios fundamentais que nos tem feito o que somos -
Adventistas do sétimo dia, guardando os mandamentos de Deus e tendo a fé
de Jesus.” Olhando para o Alto, p. 352.
Vamos dar mais três declarações para confirmar quando nossas
doutrinas fundamentais foram estabelecidas:
“V|rios me escreveram, indagando se a mensagem da justificação pela
fé é a mensagem do terceiro anjo, e tenho respondido: É a mensagem do
terceiro anjo, em verdade.” Estava a mensagem de 1888 nos primeiros “50
anos”, de 1844-1894? Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 372).
A PROIBIÇÃO DA CARNE DE PORCO FOI A PRIMEIRA A SER
ESTABELECIDA, MAS MESMO ISSO LEVOU TEMPO. ANTES DE A MENSAGEM
DE SAÚDE VIR A ELLEN WHITE EM 1863, ELA E JAMES WHITE
DESENCORAJARAM CRENTES QUE TENTAVAM FORÇAR A PROIBIÇÃO DE
COMER CARNE DE PORCO. “NÓS NÃO FAZEMOS, POR QUALQUER MEIO,
ACREDITAR QUE A BÍBLIA ENSINA QUE O USO APROPRIADO DO PORCO, NA
DISPENSAÇÃO DO EVANGELHO, É PECAMINOSA”, JAMES WHITE ESCREVEU
EM 1850. EM 1858, UM IRMÃO DA NOVA INGLATERRA, SEM DÚVIDA S.N.
HASKELL, MAIS UMA VEZ ESTAVA TENTANDO DESENCORAJAR O USO DA
CARNE DE PORCO, E FAZER O SEU USO UM TESTE DE LEALDADE À PALAVRA
DE DEUS. A SENHORA WHITE ESCREVEU A ELE, DIZENDO QUE “Se é dever
da igreja abster-se de carne de porco, Deus o revelar| a mais de dois ou
três.” [A mensagem de saúde, “o braço direito” da mensagem do terceiro
anjo n~o havia sido dada até 1863]. Manuscript Releases 852, page 1.
“Em 1846, em uma visita a New Bedford, Massachusetts, tornei-me
familiarizada com o irm~o Joseph Bates. Ele estava guardando o S|bado, e
frisou sobre sua import}ncia. Eu n~o sentia a sua import}ncia e pensava que
o irm~o Bates errava em se demorar sobre o quarto mandamento mais do
que nos outros nove. Mas o Senhor deu-me uma vis~o. Fui conduzida para o
segundo véu. Ele estava levantado, e eu contemplei a arca, e sobre ela, o
propiciatório. Jesus levantou a tampa da arca, e eu vi as t|buas de pedra
sobre as quais os dez mandamentos estavam escritos. Fiquei espantada
quando vi o quarto mandamento. Um halo de glória estava todo ao redor
dele; pois era o único dos dez que aponta ao homem quem é o Deus vivo, o
Criador do céu e terra.” [O s|bado é uma parte integrante da nossa
mensagem? Ele n~o foi aceito até 1846.] Spiritual Gifts, v. 2, p. 82.
17
Estas declarações demonstram conclusivamente que o período de
1844-1894 foi o “tempo designado” quando os fundamentos da nossa fé,
constituindo a “posiç~o pioneira”, foram estabelecidos. Portanto, qualquer
autor citado antes ou depois desse período, a menos que seu artigo tenha
sido endossado por Ellen White, n~o pode ser incluído na “posiç~o pioneira”.
Isso desqualifica tais homens como J. V. Himes, ou mesmo Josiah Litch, de
serem pioneiros, embora tenham sido líderes no movimento milerita. Eles se
recusaram a aceitar a doutrina do santu|rio e deixaram o movimento em
1845, quando as doutrinas fundamentais estavam começando a ser
estabelecidas.
18
Profecia Explica Profecia
No livro Educação, p|gina 123, temos o seguinte conselho inspirado
sobre como interpretar a Bíblia:
“A Bíblia contém todos os princípios que os homens necessitam
compreender a fim de se habilitarem tanto para esta vida como para a
futura. E tais princípios podem ser compreendidos por todos. Quem quer
que possua espírito capaz de apreciar seus ensinos, n~o poderia ler uma
simples passagem da Bíblia sem adquirir dela algum conceito auxiliador.
Todavia, os mais valiosos ensinos da Bíblia n~o ser~o obtidos com um estudo
ocasional ou fragmentado. Seu grande conjunto de verdades n~o é
apresentado de modo a ser descoberto pelo leitor apressado ou descuidoso.
Muitos de seus tesouros jazem muito abaixo da superfície, e somente
podem ser obtidos por diligente pesquisa e contínuo esforço. As verdades
que ir~o perfazer o grande todo, devem ser procuradas e reunidas “um
pouco aqui, um pouco ali”. Isaías 28:10.
“Quando assim procuradas e reunidas, notar-se-| que se adaptam
perfeitamente umas {s outras. Cada evangelho é um suplemento dos outros,
cada profecia uma explicação de outra, cada verdade um desenvolvimento
de alguma outra verdade. Os símbolos da economia judaica s~o esclarecidos
pelo evangelho. Cada princípio tem na Palavra de Deus seu lugar, cada fato
sua significaç~o. E a estrutura completa, em seu plano e execuç~o, d|
testemunho do seu Autor. Tal estrutura, nenhuma mente a n~o ser a do
Infinito poderia conceber ou moldar.”
A profecia de Daniel, capítulo 11, especialmente o clímax e foco da
profecia nos versículos 40-45, é um dos mais surpreendentes e menos
compreendidos em toda a Bíblia. Para começar, muitas pessoas pensam que
Daniel é o orador no capítulo 11, mas ele n~o é; ele é apenas o escriba. Se
você ler o capítulo 10 em conex~o com o capítulo 11, ver| que o anjo Gabriel
é o que fala. Essa profecia é t~o importante que Deus n~o a poderia ter
confiado nem ao menos ao Seu amado profeta Daniel, para ser escrita em
suas próprias palavras. Este é o único capítulo na Bíblia diretamente ditado
palavra por palavra por um anjo. É também a única profecia na Bíblia em que
Deus usa um capítulo todo (capítulo 10) para introduzi-la.
Daniel capítulo 11 é paralelo aos capítulos 2, 7 e 8, mas agora os símbolos
s~o abandonados e a profecia é dada em linguagem comum. Uma nova
terminologia é usada para introduzir Daniel 11, a qual n~o é encontrada nos
capítulos 2, 7, e 8, que s~o obviamente altamente simbólicos. Em Daniel 10: 1
19
lemos: “No ano terceiro de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a
Daniel, cujo nome se chama Beltessazar; e a palavra é verdadeira.” Logo em
Daniel 10:21, lemos: “Mas eu [Gabriel] te declararei o que est| escrito na
escritura da verdade.” A mesma terminologia é usada novamente em Daniel
11: 2; “E agora eu [Gabriel] te declararei a verdade. Isso só pode significar
verdade literal ou n~o haveria raz~o para a terminologia diferente. As
palavras “verdadeiro” e “verdade” vêm da mesma palavra hebraica que é
usada pelo menos 113 vezes no Velho Testamento para significar verdade
literal ou literalmente verdadeiro. Sempre que Deus repete alguma coisa três
vezes, isso carrega o selo da divindade.
Considere também Daniel 7:16: “Cheguei-me a um dos que estavam
perto, e pedi-lhe a verdade acerca de tudo isso. E ele me disse, e fez-me
saber a interpretação das coisas.” De acordo com esse verso, “a verdade” é
“a interpretação [literal] da coisas”. O restante do capítulo 7, ilustra como
“a verdade” é a mesma profecia previamente dada em linguagem simbólica,
mas é agora interpretada “literalmente” e dada em linguagem plena.
Por exemplo, no versículo 17, somos informados: “Esses grande
animais, que s~o quatro, s~o (literalmente) quatro reis. Ent~o no versículo
19, a Bíblia diz: “Ent~o tive desejo de conhecer a verdade a respeito do
quarto animal, ... “Seguindo mais abaixo, no verso 23, lemos: “Disse assim: O
quarto animal ser| (literalmente) o quarto reino sobre a terra, ...”
Isso prova conclusivamente que, quando nos é dito, n~o uma, mas três
vezes, em Daniel capítulo 11 “verdade” ou “verdadeiro”, que isso deve ser
entendido literalmente.
A raz~o por que Daniel capítulo 11 é dada em plena linguagem é porque
os detalhes s~o trazidos, especialmente nos versos 30-45, lidando com o
trabalho do “mistério da iniqüidade” em seus v|rios aspectos ao longo da
História. Esses detalhes n~o s~o encontrados em nenhum capítulo anterior.
Os v|rios aspectos nos versículos 30-45 caem todos sob o título geral de
“Roma”. Assim, seria extremamente difícil para nós sua interpretaç~o se eles
fossem empregados em linguagem simbólica. Ele nos traz através da mesma
História, como nos capítulos 2, 7 e 8, mas quando chegamos ao verso 30 e
em diante, em Daniel capítulo 11, passamos a ver governos como governos, a
um poder que est| balançando esses governos.” A partir deste ponto, a
História lida com o “mistério da iniquidade” e sua obra através dos v|rios
governos. Os movimentos “literais” dessas nações s~o retratados nos
versos 30-45, mas o estudante da profecia que tem verdadeiro
discernimento espiritual ver| os movimentos do “mistério da iniqüidade”
20
nos bastidores do que est| sendo literalmente retratado.
Considere o que Ellen White diz em Manuscript Releases, v. 13, p. 394:
“N~o temos tempo a perder. Tempos difíceis est~o diante de nós. O
mundo est| agitado com o espírito de guerra. Logo ter~o lugar as cenas de
problemas mencionadas nas profecias. A profecia no décimo primeiro
capítulo de Daniel quase atingiu seu pleno cumprimento. Grande parte da
história que aconteceu no cumprimento dessa profecia ser| repetida. No
trigésimo versículo [de Daniel 11] é mencionado um poder que “lhe causar~o
tristeza; e voltar|, e se indignar| contra o santo concerto; e far| como lhe
apraz; e ainda voltar| e atender| aos que tiverem desamparado o santo
concerto.”
Por favor note que ela diz que a história de “um poder”, (o “mistério da
iniqüidade”; neste caso, o papado), ser| repetido, mas ent~o ela cita versos
30-36, n~o os versículos 40-45. Na verdade, ela nunca menciona os versículos
40-45. Todo estudante honesto da profecia concordar| que os versículos 30-
36 se aplicam ao papado. Ser| que fizemos uma aplicaç~o incorreta dos
versos 40-45, os quais deveriam ser aplicados apenas aos versos 30-36?
Outro erro é trazido com o ensino de que a “repetiç~o” do “cumprimento
dessa profecia” é a ressurreiç~o do papado ao seu antigo domínio. Como j|
mostramos, o papado nunca recuperar| completamente seu domínio
temporal. É a imagem da besta que repete a história da besta original e
forma uma imagem { besta, dando assim homenagem { besta.
Se a profecia explica a profecia, devemos perguntar onde est~o os
paralelos das profecias dos versos 30-45? Daniel e Apocalipse se explicam
mutuamente, ent~o precisamos olhar para o livro do Apocalipse para as
explicações paralelas. Descobriremos que as profecias paralelas no livro de
Apocalipse que explicam os versículos 30-36 em Daniel 11 s~o encontrados
principalmente em Apocalipse capítulo 13, e na Terceira Mensagem Angélica
de Apocalipse, capítulo 14.
O perspicaz estudante da profecia concordar| que Apocalipse capítulo
11 é a história do “mistério de iniquidade” na França. Mas onde est| o
paralelo disso no livro de Daniel? H| apenas um lugar no qual pode
possivelmente ser encontrado, e esse é nos versos 36-39 de Daniel 11.
Em seguida, examinaremos o capítulo 9 de Apocalipse. O leitor
concordar| que esse capítulo é um explanaç~o da obra do “mistério da
iniquidade” através do Império Otomano, hoje conhecido como Isl}mismo
ou poder muçulmano. Mais uma vez perguntamos: onde est| o paralelo
desse capítulo a ser encontrado no livro de Daniel? H| apenas um lugar que
21
possivelmente pode ser encontrado, e isso est| nos versículos 40-45 de
Daniel, capítulo 11. O livro de Joel confirma isso. A profecia de Joel faz um
paralelo entre Apocalipse 9 e Daniel 11:45. Veja nosso estudo “The King of the
North in the Book of Joel”.
No livro O Grande Conflito, capítulo 15, é-nos diz muito claramente
como o papado foi respons|vel pelo que aconteceu na França durante o
reinado de terror, como retratado em Apocalipse, capítulo 11 e Daniel 11: 36-
39. Isso foi feito como uma experiência para tentar destruir o
Protestantismo e a Bíblia, e ser| repetido quando a imagem da besta for
formada.
O papado também tenta controlar cada movimento feito pelo Isl~,
como descrito em Apocalipse, capítulo 9, em Daniel, capítulo 11: 40-45, e o
livro de Joel. O papado realmente criou o Isl~ para ser uma ferramenta em
suas m~os para destruir os verdadeiros crist~os e todos os judeus para que
ela pudesse finalmente sentar-se no trono do mundo em Jerusalém. O Isl~,
no entanto, cresceu t~o grande e poderoso que saiu fora de controle e se
tornou um monstro. O papado ainda est| lutando para trazer esse poder
gigante e maligno sob controle.
O papado est| por detr|s de tudo e instigou todos os movimentos
literais dessas nações, incluindo o que agora est| acontecendo nos Estados
Unidos e em outros lugares. Mas t~o certamente como ele trouxe o terror
para a França e, em seguida, recebeu uma ferida mortal em 1798, ele est|
trazendo terror para os Estados Unidos e praticamente a todas as nações
através do Isl~. Ele encontrar| sua destruiç~o final no exato momento em
que pensa que foi bem sucedido. Ao invés de ganhar o domínio do mundo
inteiro, encontrar| o fracasso na Segunda Vinda de Jesus Cristo.
Para compreender o que est| acontecendo, precisamos entender
como o Império Otomano est| sendo restabelecido com seu Califado com
sede na Turquia. (O Califado é o mesmo para o Isl~ como o papado é para o
catolicismo. Curiosamente, ambos receberam uma ferida mortal, ambos
est~o novamente subindo ao poder, e ambos mais uma vez encontram sua
derrota). Para obter uma vis~o do que est| acontecendo, e quem est| por
detr|s dele, v| aos seguintes endereços: www.shoebat.com,
https://www.youtube.com/watch?v=LVF2pcavxzQ e veja o ex-terrorista
palestino, que nada sabe da verdadeira profecia, explicar como a Irmandade
Muçulmana est| em processo de unir e consolidar todas as nações |rabes
em um Califado. Isso é o que todas as insurreições no Oriente Médio
significam. Veja como isso cumpre bem a profecia encontrada em
Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 11.
22
“As agências do mal est~o combinando suas forças e se consolidando. Elas
est~o se fortalecendo para a última grande crise. Grandes mudanças est~o
prestes a ocorrer em nosso mundo, e os movimentos finais ser~o r|pidos.”
De acordo com o Sr. Shoebat, na entrevista de Pat Robertson, a
Irmandade Muçulmana, a mais antiga organizaç~o terrorista mundial,
reconhece a Turquia como um lugar estratégico para o restabelecimento do
seu t~o esperado Califado. De acordo com os planos deles, assim que o
Califado for formado e o novo Califa estiver sentado em Constantinopla, ele
declarar| o início da Jihad global, começando com a aniquilaç~o de Israel e
mudando seu lugar para Jerusalém, e assim continuando com sua Jihad por
todo o mundo. Isso constituir| um cumprimento perfeito de Daniel 11:45 e a
profecia de Joel.
23
O Foco da Profecia
Para entender corretamente o capítulo 11 de Daniel, devemos começar
com Daniel, capítulo 10. Daniel 10:14 diz: “Agora vim (Gabriel) para fazer-te
entender o que h| de acontecer ao teu povo nos últimos dias”. Este é o foco
de toda a profecia! Daniel 9:24 e Daniel 11:14 também usam a frase “teu
povo” e aqueles que estudaram a profecia concordar~o que naqueles
versículos a referência é ao Israel literal.
Nossos amigos que se opõem a essa vis~o, tentam reivindicar que “teu
povo” no verso 14 deve se referir ao Israel espiritual porque diz respeito a
uma profecia para os “últimos dias”. Se você estiver disposto a concordar
com essa opini~o, por favor considere a seguinte profecia para os “últimos
dias”:
“Porque eu sei que depois da minha morte certamente vos corrompereis, e
vos desviareis do caminho que vos ordenei; ent~o este mal vos alcançar|
nos últimos dias, quando fizerdes mal aos olhos do Senhor, para o provovar
{ ira com a obra das vossas m~os.” Deuteronômio 31:29.
Moisés est| aqui falando do Israel literal, e eu n~o acredito que alguém
tentaria refutar essa posiç~o. Moisés diz que o mal os “alcançaria (ao Israel
literal) nos “últimos dias”. Ent~o, em Daniel 10:14, Gabriel est| dizendo a
Daniel que ele estava “vindo para te fazer entender o que (o mal) que
secederia ao teu povo nos últimos dias”: Daniel 11 ent~o culmina no verso 45,
dando uma delimitaç~o literal dos eventos que terminam com a derrota final
do Israel literal no fim do tempo de graça; dando, assim, ao Israel espiritual
um marco definido a fim de saber quando Jesus Se levantar| e deixar| o
Lugar Santíssimo. Esta posiç~o se harmoniza completamente com o
entendimento apropriado do livro de Joel, Apocalipse, capítulo 9, Êxodo,
capítulo 10, e Apocalipse 16:12, se permitimos que uma profecia interprete a
outra, como somos admoestados a fazer.
Em Daniel 12: 1, a express~o “teu povo” é usada novamente, mas desta
vez a referência é indubitavelmente ao Israel “espiritual”. Para os leitores
superficiais, isso pode parecer confuso, mas quando os estudantes com mais
discernimento olham para o verso seguinte, eles perceber~o que o termo
“teu povo” em Daniel 12: 1 é qualificado pela express~o “os filhos de”. No
final do versículo, o termo é mais qualificado pela frase “todo aquele que se
achar escrito no livro”, mais uma vez significando “Israel espiritual”.
Outra ocasi~o em que este tipo de terminologia é usada é encontrada
em Daniel 11:14, cujo versículo diz “os ladrões do teu povo”, significando os
24
romanos, que eram “os ladrões” do Israel literal. As qualificações desse
verso e de Daniel 12: 1 fazem o termo ter um entendimento espiritual, mas o
termo “teu povo” ainda é uma referência ao Israel literal, mesmo nesses
versos. “Os filhos de” só podem significar “Israel espiritual”, que s~o os
herdeiros das promessas feitas ao Israel literal, enquanto que os “ladrões”
eram os opressores do Israel literal. A única conclus~o que pode ser
alcançada, se permirtimos que a Bíblia se interprete a si mesma, é que o
termo “teu povo”, sem um qualificador, sempre se refere ao Israel literal.
Deixando que a Bíblia interprete a si mesma, o foco de toda a profecia,
como descrito em Daniel 10:14, é um evento que suceder| com o Israel literal
nos últimos dias, especificamente assim que a porta da graça estiver se
fechando. É exatamente isso que os pioneiros ensinavam.
Isso n~o quer dizer que o Israel literal ainda seja o povo escolhido de
Deus. Eles n~o s~o. A Bíblia é muito simples ao mostrar que a verdadeira
igreja remanescente, o “Israel Espiritual”, é o povo escolhido de Deus. Mas
Deus usou um evento no Oriente Médio, descrito no capítulo 9 de
Apocalipse, para provar ao mundo que o movimento do Advento, desde seu
início, era Sua verdadeira igreja. Daniel 11: 40-45 é o paralelo do capítulo 9 de
Apocalipse. Assim, o foco dessa profecia de Daniel, o evento descrito em
Daniel 11:45, ser| usado por Deus para provar ao mundo, justamente ao estar
se fechando a porta da graça, que o verdadeiro movimento Adventista do
Sétimo Dia tem a mensagem correta.
O clímax de todo o capítulo nos traz ao fim do tempo de graça, e
depois nos leva até a destruiç~o final do Rei do Norte durante o sexta praga.
Isso precipita a batalha do Armageddon, que, por sua vez, culmina com a
Segunda Vinda de Cristo.
O foco da profecia inteira é dar ao povo de Deus um marco final para
saber quando o tempo de graça est| terminando, pela descriç~o de um
evento que ocorrer| ao Israel literal. Isto solidificar| a fé deles e prepar|-los-
| para o tempo de angústia, além de provar para o mundo que o povo de
Deus têm a mensagem certa - a advertência final de Deus. Tal evento
também proporcionar| ao povo de Deus a capacidade de identificar as sete
últimas pragas, { medida que caem, e especialmente encoraj|-los a aguantar
até a sexta e sétima pragas.
25
O Descarrilamento da Profecia
Neste tempo final do Movimento Adventista, estamos cometendo o
mesmo erro que William Miller cometeu no início dele. Embora Miller tenha
cometido um erro crucial por causa de idéias preconcebidas que foram
instiladas sobre ele pelos falsos profetas do seu tempo, o resto da sua
teologia estava baseada em exegese sólida (a explanaç~o crítica da
interpretaç~o de um texto). Estamos também cometendo um erro crucial no
final do Movimento Adventista, por causa de uma idéia preconcebida que foi
incutida em nosso compreens~o h| mais de 60 anos.
A maioria dos adventistas crê que o Rei O Norte é o papado. Isso é o
que nos tem sido dito h| mais de 60 anos. Eles também acreditam que este é
um pillar plenamente estabelecido por nossos pioneiros. Mas, na realidade, o
indivíduo que instilou essa idéia em nosso pensamento era um escritor muito
influente, chamado Louis Were, não os pioneiros.
Mesmo assim, Louis Were n~o foi o originador dessa nova ideia. Ele
baseou sua teoria do “papado”, pelo menos em parte, num artigo de
Raymond F. Cottrell, chamado The Pioneers on Daniel Eleven and Armageddon
(Os Pioneiros em Daniel Onze e o Armagedom). (Esse documento est| nos
arquivos da Biblioteca Memorial de James White, na Universidade Andrews,
em Berrien Springs, Michigan). O pastor Cottrell escreveu esse artigo em
1943 e o submeteu ao Biblical Research Fellowship. Nesse escrito, Cottrell
apresentou sua nova vis~o de que o Rei do Norte é o papado, e que o
Armagedom deve ser entendido apenas “espiritualmente”. Ele afirmou que
essa era a vis~o pioneira, mas ela era de fato diretamente oposta ao ponto
de vista dos pioneiros, como provaremos mais adiante neste estudo. Mesmo
Cottrell, no entanto, n~o ousou ir t~o longe a ponto de remover a
interpretaç~o dos versículos 40-45 como sendo uma |rea geogr|fica literal
dos Reis do Norte e do Sul originais, conforme descrito nos versículos 5-15 de
Daniel 11.
Uma sinopse das opiniões de Cottrell sobre o Rei da Norte foi
publicada na Ministry Magazine por um grupo de estudo designado pelo
Comitê de Estudos e Pesquisa Bíblica. Raymond F. Cottrell teve uma
influência dominante sobre esse grupo de estudo e as conclusões foram
registradas. Ele resumiu seu relatório com estas palavras:
“O capítulo 11 apresenta uma exposiç~o literal das profecias simbólicas
de Daniel 2, 7 e 8. ... O comitê n~o esteve plenamente de acordo quanto {
interpretaç~o sobre o “rei do sul” e o “rei do norte” nesses versos. Foi
26
acordado, contudo, que esse termos usados no capítulo 11 de Daniel, se
aplicam a poderes geograficamente situados no Mediterr}neo oriental, e
que os poderes indicados aqui como “Rei do norte” e “Rei do Sul” devem
desempenhar seu papel na história final nessa |rea.” Ministry Magazine,
março de 1954, p. 26.
Por volta do ano de 1949, Louis Were, usando Cottrell como uma
prancha de impulso, deu outro salto gigantesco ao mudar a compreens~o da
denominaç~o sobre o Rei do Norte, dando a cada aspecto da profecia uma
conotaç~o “espiritual”. Ele foi capaz de fazer isso por causa do que
aconteceu em Israel em 1948.
Os teólogos da igreja tinham ido muito além do que os pioneiros
haviam estabelecido como a interpretaç~o para Daniel 11: 40-45. Muitas
falsas teorias foram trazidas para dentro da igreja e eram apresentadas ao
mundo como sendo oficiais. Uma dessas teorias ensinadas durante muitos
anos, e dadas ao mundo por nossos evangelistas, era a de que Israel nunca
mais seria estabelecida como um naç~o soberana. Quando o Estado de Israel
foi restabelecido como uma naç~o soberana em 1948, os líderes da igreja
ficaram extremamente embaraçados, e começaram a procurar uma nova
interpretaç~o para a profecia.
O artigo que Raymond Cottrell havia entregado { Sociedade de
Pesquisa Bíblica em 1943 tinha sido arquivado. Em 1949, foi reexaminado.
Satan|s tinha preparado a igreja e o tempo estava no ponto para que ele
surgisse com sua armadilha. Muitas das opiniões divergentes de Cottrell
foram aceitas pela liderança. Louis Were foi ent~o capaz de construir sobre
as m|s interpretações de Cottrell e descaracterizar totalmente a
interpretaç~o da profecia da verdadeira posiç~o pioneira.
Todos os expositores modernos de Daniel 11: 36-45 que ensinam a
teoria do “papado”, quer eles percebam ou n~o, baseiam seu entendimento
sobre o ensino desses homens que estavam claramente removendo os
fundamentos que haviam sido estabelecidos por nossos pioneiros. (Sua
teologia e seus associados ser~o examinados no próximo capítulo).
A igreja, entretanto, n~o mudou sua posiç~o oficial sobre “A Quest~o
Oriental” (a Interpretaç~o pioneira de Daniel 11: 40-45) até cerca de 1960-62.
Naquela época, ela foi removida do livro Estudos Bíblicos (Bible Reading for
the Home). Este é o livro que apresenta as doutrinas estabelecidas pela
igreja. É interessante olhar para o primeira ediç~o deste livro, Estudos
Bíblicos (1888 Bible Reading for the Home Circle). H| um capítulo intitulado “A
Quest~o Oriental” que começa dizendo:
“O capítulo 11 inteiro do livro de Daniel trata-se uma profecia histórica,
27
a mais longa e mais not|vel de sua espécie em toda as Escritura.”
A ediç~o de 1914 do Estudos Bíblicos e todas as edições subsequentes
até 1960-62 estavam de acordo com a publicaç~o de 1888.
Achei muito intrigante que em todos os artigos que fui capaz de
encontrar, os quais foram escritos por nossos pioneiros, nem uma vez foi
dito que o Rei do Norte era o papado! (A única exceç~o foi o próprio Uriah
Smith, que a princípio defendeu essa posiç~o, mas muito rapidamente
mudou-a para a posiç~o pioneira e manteve essa posiç~o pelo resto de sua
vida. Uma sinopse da posiç~o pioneira pode ser encontrada em seu livro
Daniel e Apocalipse).
James White sustentou que o Rei do Norte era Roma, e muitos dir~o
que esta é apenas uma quest~o de sem}ntica (uma ligeira diferença de
palavras), mas h| uma diferença. É verdade que Roma inclui o papado,
também inclui o Opus Dei, e os jesuítas. E de acordo com a exposiç~o de
Walter Veith “A Conex~o Isl}mica”, Roma e o Isl~ s~o esotericamente a
mesma entidade (um pequeno grupo de iniciados da elite que possuem o
mesmo conhecimento e interesses). Além disso, o irm~o Bob Trefz, em seu
Cherith Chronicle datado de novembro de 2001, provou muito
conclusivamente que o Isl~ é um filho do papado, e portanto, romano.
O estudante da profecia recordar| que a divis~o ocidental do império
romano pag~o foi invadida pelas hordas b|rbaras e dividido em dez Reinos.
A metade oriental do império, com sua capital em Constantinopla, foi
finalmente conquistada pelo Império Otomano, também conhecido como
Turco-Otomano. Constantinopla (Istambul) tornou-se hoje a sede das nações
muçulmanas, ou Isl~. O Isl~ é uma ferramenta do papado, criado para
destruir os verdadeiros crist~os e todos os judeus, e por fim, entregar
Jerusalém para o papado, a qual ela deseja h| séculos.
A interpretaç~o “papado” para o Rei do Norte é baseada na escritos
de Louis Were e Raymond F. Cottrell, que datam de 1949 e 1943
respectivamente, e enfaticamente NÃO é um fundamento da nossa fé. No
livro, An Exhaustive Ellen G. White Commentary on Daniel, v., p. 381, sob o
título “O que os líderes da Igreja dizem sobre Louis Were”, encontramos o
seguinte endosso, dado por Harold West, Diretor Ministerial: Ele diz: “Louis
Were foi um dos primeiros (ênfase suprida) a falar (contra) a Turquia, Rei do
Norte, a Síndrome do Vale de Megido, que possuíam os adventistas por
tanto tempo.”
Agora, se Louis Were “foi um dos primeiros a falar (contra) a Turquia, o
Rei do Norte, a interpretaç~o do Vale de Megido, ent~o essa seria toda a
evidência de que necessitamos para provar que o original, ou posiç~o
pioneira era que a Turquia é o Rei do Norte e a posiç~o para Vale de Megido.
28
(Verificaremos que outra raz~o para Were vilipendiar (desacreditar) o ensino
sobre o “Vale de Megido” é porque o Rei do Norte e a interpretaç~o literal
da Batalha do Armagedom est~o inseparavelmente ligadas na profecia).
N~o deveríamos nos perguntar: “Quem eram esses homens?” e
“Estamos no acampamento certo aqui?” Talvez devesse haver uma
investigaç~o mais aprofundada nos livros de Louis Were e Raymond F.
Cottrell. Que outras mudanças eles tentaram trazer para dentro da igreja?
(Veremos isso brevemente no próximo capítulo.) Seria bom notarmos que
essa era ao mesmo tempo a Nova Teologia que estava sendo insidiosamente
introduzida na denominaç~o por v|rios “líderes” da igreja.
Ali|s, Were foi endossado por Hans K. LaRondelle, doutor em Teologia,
um proeminente pastor que trabalhou para trazer a Nova Teologia para
dentro da denominaç~o, e Cottrell trabalhou com Edward Heppenstall em
sua revis~o de Daniel 11. Heppenstall foi um dos primeiros a tentar instilar a
doutrina do pecado original na igreja. Foi mostrado a Ellen White o que esses
homens, e outros, fariam. Ela descreve desta maneira:
“Como povo, temos sido muito humilhados pelo curso que alguns de
nossos irm~os em cargos de responsabilidade tem tomado, em se afastar
dos pilares antigos. ... Necessitamos perceber que Deus nos deu uma
mensagem decidida de advertência para o mundo, assim como Ele deu a Noé
uma mensagem para os antidiluvianos.” Testemunhos para a Igreja, v. 7, p.
107.
As idéias da Nova Teologia insidiosamente minaram nossas doutrinas
da Natureza de Cristo e da Expiaç~o. Poderia ser que, enquanto os
Campeões da Verdade se levantavam para formar um movimento contra os
erros da Nova Teologia, quando estavam t~o empenhados em combater
esses erros, negligenciaram em detectar os erros proféticos que Louis Were
foi introduzindo? Veremos que ele n~o só foi “o primeiro a falar contra a
posiç~o “Turquia, Rei do Norte, Vale do Megiddo” que os nossos pioneiros
sempre tinham sobre a profecia, mas também esse homem foi um dos
primeiros a introduzir a Nova Teologia em seus livros, j| em 1949! [1949 foi
também o ano em que o “A Natureza Caída” de Cristo foi removida do livro
Bíblia Bible Readings for the Home].
“O povo de Deus, e especialmente aqueles em posiç~o de liderança,
que aceitaram e permitiram que esses erros entrassem e n~o se levantaram
contra eles, deveriam considerar muito cuidadosamente o seguinte
conselho:
29
“Esses homens, aos quais foi confiada a defesa do forte, quase o
traíram, entregando-o nas m~os do inimigo. Eles abriram as portas para o
inimigo astuto que tem buscado destruí-los.
“Homens de experiência têm visto m~os sutis destravando as trancas
para que Satan|s possa entrar; contudo, se mantiveram tranqüilos em
evidente indiferença quanto aos resultados. ... Essas pessoas n~o percebem
que Deus os tem por respons|veis por toda vantagem obtida pelo inimigo
que é admitido no forte. A desolaç~o e ruína que se seguem jazem { porta
das sentinelas infiéis, que, por sua negligência, tornam-se agentes nas m~os
do advers|rio para ganhar almas para a destruiç~o.” Testemunhos para a
Igreja, v. 4, p. 211-212.
30
Desmascarando os Cabeças
Nosso propósito em descerrar os escritos de Louis Were e Raymond F.
Cottrell e suas teologias n~o é para criticismo do homem, mas para a
vindicaç~o da verdade. Somos aconselhados em Testemunhos para Ministros,
p. 55:
“Falsos mestres podem parecer muito zelosos da obra de Deus, e
podem despender meios para apresentar ao mundo e { igreja as suas
teorias; mas como misturam o erro com a verdade, sua mensagem é de
engano, e levar| almas para veredas falsas. Deve-se-lhes fazer roposiç~o,
n~o porque sejam homens maus, mas porque s~o mestres de falsidadese e
procuram colocar sobre a falsidade o sinete da verdade.”
Novamente, em Testemunhos para Ministros, p. 229, nos é dito:
“Minha alma est| muito preocupada, pois eu sei o que diante de nós
est|. Todo o engano concebível far| sentir seus efeitos sobre os que n~o têm
com Deus uma ligaç~o di|ria viva. Em nossa obra n~o deve haver esforços
colaterias enquanto n~o houver completo exame das ideias sustentadas
para que se possa averiguar de que fonte se originam. Os anjos de Satan|s
s~o s|bios para fazer o mal, e criar~o o que alguns pretender~o ser luz
avançada, ... Meus irm~os, aconselho-vos a fazer caminhos retos para os
vossos pés, para que o que coxeia n~o seja desviado do caminho.”
Examinemos agora algumas passagens de livros escritos por Louis
Were porque ele é o mais respons|vel pela vis~o “espiritual” de Daniel 11: 40-
45. Precisamos nos assegurar de que fonte suas idéias se originam. Ent~o
vamos olhar apenas muito brevemente em Raymond F. Cottrell. A Bíblia diz:
“Por seus frutos os conhecereis.”
A fim de começar a ter uma imagem da teologia de Louis Wew,
vamos olhar para a sua posiç~o sobre a Batalha do Armagedom. No seu livro,
The Truth Concerning … Mrs. E. G. White, Uriah Smith e the King of the North,
na p|gina 13, ele diz:
“No Espírito de Profecia, o conflito final é sempre entre os poderes da
terra e o povo de Deus ...
“Os ensinamentos de Uriah Smith sobre o Armagedom (a
interpretaç~o militar, palestina), o conflito final, diferente dos
31
ensinamentos claros do Espírito de Profecia ... a serva do Senhor cita ou
refere-se a Apocalipse 16: 14-16 e deixa definitivamente claro que “o
conflito final” ser| entre as forças do bem e do mal em relaç~o { lealdade
aos mandamentos de Deus. ... É este conflito que todos as profecias dos
últimos dias descrevem - n~o um conflito militar, associado com o fim da
Turquia ou de nações adjacentes ao Eufrates.”
Ent~o em seu livro, O Rei do Norte em Jerusalém, na p|gina 13, Were
afirma: “N~o h| indício de Armageddon sendo um conflito de naç~o contra
naç~o.” Were tenta destruir o conceito de uma batalha literal do
Armagedon, porque a vis~o literal de Daniel 11: 40-45, e um Armagedom
literal est~o inseparavelmente ligados entre si na profecia. (Isto ser|
demonstrado no último capítulo deste livro.) Enquanto reivindicava acreditar
e apoiar o Espírito de Profecia e a posiç~o pioneira, Louis Were estava na
verdade em direta oposiç~o a ambos.
É verdade que os pioneiros ensinaram a doutrina de um
“Armagedom espiritual”, e h| muitas citações no Espírito de Profecia para
endoss|-la, mas eles também ensinaram uma aplicaç~o literal. N~o foi um ou
outro, foram ambos. A seguinte passagem de Ellen White mostra como
Were, se de propósito ou por ignor}ncia, claramente mal interpreta sua
crença num Armagedom literal, o que estava em harmonia com os pioneiros.
Ellen White, no Comentário Bíblico Adventista, volume 7, p|gina 967,
diz:
“As nações do mundo est~o ansiosas por conflitos; mas elas s~o
mantidas sob controle pelos anjos. Quando esse poder limitador for
removido, haver| um tempo de angústia. Instrumentos mortais de guerra
ser~o inventados. Os navios, com sua carga viva, ser~o enterrados no fundo
do mar. Todos os que n~o têm o espírito da verdade unir-se-~o sob a
liderança de agências sat}nicas. Mas eles devem ser mantido sob controle
até que venha o tempo para a grande Batalha do Armagedon.”
Outra afirmaç~o dos Testemunhos para a Igreja, volume 8, p|gina 307:
“Devemos ... compreender o progresso dos eventos na marcha das
nações para o conflito final da grande controvérsia.”
O pastor S. N. Haskell em seu livro “Bible Handbook”, nas p|ginas 128-
129, fornece um esquema bíblico completo da batalha do Armagedom,
incluindo o “tipo” no Velho Testamento, e a batalha final literal do último dia.
32
O pastor A. T. Jones, em seu livro The Great Nations of Today, tem isto
a dizer na p|gina 102:
“Assim, encontramos a origem, o lugar, e a presente situaç~o, o
trabalho e o destino das grandes nações de hoje, que de fato incluem todas
as nações atuais, porque as grandes nações de hoje s~o “os reis da terra e do
mundo inteiro”. Sua origem é encontrada através do conhecimento das
cinco primeiras das Sete Trombetas; o lugar deles é o mundo todo; sua
situaç~o atual é o intermin|vel entrelaçamento da Quest~o Oriental, uma
vez que agora abraça a China; e, com a China como seu centro imediato, e
com a Turquia como seu centro original e final, seu trabalho é o arranjo de si
mesmas, e a reuni~o de suas forças, em preparaç~o para a “batalha do
Grande dia do Deus Todo-Poderoso”, e seu destino é ARMAGEDOM.”
Apesar dessas declarações, o Sr. Were tem a pretens~o que, de
acordo com os pioneiros ou com o Espírito de Profecia “n~o h| indício de o
Armagedon ser um conflito de naç~o contra naç~o”. Devo perguntar: Você
realmente quer repousar sua compreens~o da profecia sobre as
reivindicações desse homem?
Foi por causa do seu incessante ataque a Uriah Smith que Were
escreveu o livro The Truth Concerning... Nesse livro, ele faz parecer que a
teologia de Uriah Smith est| em oposiç~o a Ellen White, Jones e Waggoner.
Descobriremos que as declarações que ele usa para tentar destruir a
credibilidade de Uriah Smith s~o mal construídas, tiradas do contexto e mal
aplicadas. Were vem com v|rias afirmações obscuras do Espírito de Profecia
para tentar destruir a integridade de Uriah Smith e seu livro Daniel e
Apocalipse. Mas as afirmações que ele usa para tentar destruir Smith nem
sequer se aplicam ao livro, mas antes ao conflito da mensagem de 1888. Eu
preciso perguntar: se Louis Were pudesse encontrar todos os obscuros
argumentos e tir|-los do contexto para tentar destruir a integridade de Uriah
Smith, você acredita que ele citaria qualquer afirmaç~o de Ellen White nas
quais ela endossa o livro, tal como quando ela diz que no livro de Uriah Smith
“é encontrada sólida, eterna verdade para este tempo”? Manuscript
Releases, p. 61. Ali|s, alguém poderia perguntar: “Por que haveria v|rios
extensos artigos sobre Daniel 11:40-45, escrito por Louis Were, no An
Extensive Ellen G. White Commentary on Daniel, quando nossa profeta é
completamente silente sobre esses últimos cinco versículos?”
Como Ellen White se sentia com relaç~o a Uriah Smith?
33
“Tenho muita simpatia para com o Pastor Smith. Meu interesse vital na
obra de publicações est| ligado ao dele. Veio ele ter conosco quando jovem,
possuindo talentos que o habilitavam para ocupar o lugar de redator. Como
me alegro quando leio os seus artigos na Review — t~o excelentes, t~o
repletos de verdade espiritual! Dou graças a Deus por eles. Sinto forte
simpatia pelo Pastor Smith, e creio que seu nome deve sempre aparecer na
Review, como redator principal. Assim Deus deseja.”´Mensagens Escolhidas,
v. 2, p. 223.
Voltando a Louis Were e seu ataque a Uriah Smith, novamente vamos
citar o livro The Truth Concerning..., p|ginas 10-12, e ent~o fornecer o resto da
história.
“O conhecimento incompleto de Uriah Smith sobre o tema da
justificaç~o pela fé o fez naquele tempo ser desatento com relaç~o { postura
definitiva tomada pela Sra. E. G. White, ao apoiar Wagoner e Jones na sua
apresentaç~o deste ensinamento crist~o vital, e por sua oposiç~o ele
mostrou que ele, e outros “credenciaram os testemunhos do Espírito de
Deus a nenhuma fonte mais elevada do que a sabedoria humana.”
Num editorial publicado em 10 de maio de 1892, Uriah Smith discorda
dos ensinamentos de Jones e Waggoner (e da Sra. White). Seu editorial foi
intitulado “Um Cristão Miserável”. Ele questiona: “Em que condiç~o estava o
apóstolo quando ele escreveu essas palavras? Era essa a sua condiç~o de
espírito durante toda a sua vida crist~, ou era apenas uma característica de
uma condiç~o na qual ele encontrou a si mesmo ao passar pelo processo de
convers~o, de um estado de escravid~o ao pecado para um estado de
liberdade em Cristo Jesus?” The Truth Concerning... p. 10-12.
Were continua, citando Uriah Smith:
“Levantamos essas perguntas porque existem alguns que n~o creem
que o apóstolo, no sétimo capítulo de Romanos, estava descrevendo sua
própria convers~o e retratando uma condiç~o, a qual quando ele havia
alcançado um est|gio avançado na carreira crist~, era para ele uma
experiência passada; mas creem que ele est| aqui mostrando uma
experiência usual do crente durante toda a sua vida, até que seu curso
crist~o termine ... Com tal vis~o nós discordamos.”
E ent~o Were continua com suas próprias palavras:
34
“Essa exposiç~o de Uriah Smith do sétimo capítulo de Romanos como
uma experiência crist~ passada diferia da opini~o da Sra. E. G. White de que
Romanos 7 se torna mais significativo enquanto a vida continua, pode ser
vista na seguinte citaç~o. The Truth Concerning ..., p|ginas 10-12.
Louis Were ent~o cita Parábolas de Jesus, p|ginas 160-161, e Atos dos
Apóstolos, p|ginas 560-561, para tentar mostrar que Ellen White estava de
acordo com a nova posiç~o teológica de que o homem de Romanos 7 é um
crist~o verdadeiramente convertido e sua experiência de pecado e
arrependimento torna-se “mais significativa { medida que a vida continua”.
A Sra. White n~o sustentou tal posiç~o, mas na verdade estava em
perfeita concordência com Uriah Smith, que também estava de acordo com
os ensinamentos de Jones e Waggoner sobre esse ponto. No livro A Fé pela
qual Eu Vivo, p|ginas 126- 127, ela diz:
“Como filhos e filhas de Deus, os crist~os devem se esforçar para
alcançar o alto ideal colocado diante deles pelo Evangelho. Eles devem estar
contentes com nada menos do que a perfeiç~o.”
Citando da p|gina 123 do livro Waggoner sobre Romanos,
encontramos uma referência ao homem de Romanos 7:
“Uma posiç~o mais desagrad|vel n~o pode ser imaginada. A vida em
tal estado deve ser apenas um fardo.
“De fato, se n~o houvesse uma posiç~o mais elevada para um
professo seguidor do Senhor do que aquela descrita nesses versículos, ele
estaria numa condiç~o muito pior do que o pecador descuidado”. Wagoner
on Romans (Carta aos Romanos), E. J. Waggoner, p|gina 123.
E na p|gina 125, Waggoner conclui:
“N~o é um estado de serviço atual a Deus, porque nós lemos em
nosso próximo capítulo que “os que est~o na carne n~o podem agradar a
Deus”. É um estado do qual a pessoa bem pode orar para ser libertada dele.”
Ibid, p|gina 125.
De volta agora ao livro de Louis were, The Truth Concerning..., na
p|gina 12, ele continua, em suas próprias palavras:
“Uriah Smith, no editorial acima referido, procede em apresentar seu
35
ponto de vista, que estava em direta oposiç~o ao cerne da mensagem de
Jones e Wagoner, sobre a crucificaç~o di|ria do eu. Ele [Smith] escreveu:
“Paulo est| descrevendo uma condiç~o pela qual ele passou ao se
converter, e o que se passou com ele quando alcançou a liberdade do
Evangelho, uma experiência passada e acabada, e que n~o precisa nunca ser
repetida ... O velho homem n~o se deita e morre uma morte volunt|ria. Ele
luta com dificuldade e morre com muitas convulsões ... O crist~o ... n~o deve
estar sempre no deplor|vel conflito descrito no capítulo 7 ... Que ninguém
diga, entretanto, que Paulo n~o descreve um estado mais elevado de
realizaç~o crist~ em Romanos 8 do que ele o faz em Romanos 7. E o que é
descrito em Romanos 7, n~o era para ele, depois que ele alcançou a
condiç~o do capítulo 8, uma experiência passada.”
Were ent~o continua:
“Assim estava o editor da Review [Uriah Smith] pronto a mostrar
exatamente de que maneira “ele diferia” dos pastores Jones e Wagoner.”
The Truth Concerning ..., por Louis Were, p. 12.
Essa asserç~o de Louis Were é quase além da imaginaç~o! Acabamos
de provar com as próprias palavras de Waggoner que Uriah Smith estava em
perfeita concord}ncia com a posiç~o de Waggoner sobre este assunto. É a
nova teologia de Louis Were do “pecar e viver” que est| “em direta
oposiç~o ao próprio cerne da mensagem de Jones e Wagoner”.
Were ent~o continua a atacar Uriah Smith no mesmo livro, tomando
Ellen white fora do contexto, dizendo na p|gina 12:
“Uma vez a Sra. E. G. White escreveu uma carta a Uriah Smith num tom
de advertência e conselho, dizendo: “Alguns de nossos Irm~os ... est~o
cheios de ciúmes e rium suspeitas e est~o sempre prontos para mostrar de
que maneira eles diferem dos irm~os Jones e Waggoner. O mesmo espírito
que foi manifestado no passado se manifesta a si mesmo em cada
oportunidade; mas isso n~o vem do impulso do Espírito de Deus ... A
mensagem que nos foi dada por A. T. Jones e E. J. Waggoner é a mensagem
de Deus para a igreja de Laodicéia, e ai de qualquer que professa crer na
verdade, e ainda n~o reflete para os outros os raios dados por Deus.” (Ms
24, 1892).
“Essa carta foi uma repreens~o obliqua a Uriah Smith por tomar
posições em seus escritos que eram disfarces malignos empurrados contra
36
os ensinos de Jones e Waggoner.” The Truth Concerning..., por Louis Were, p.
12.
Daremos agora a citaç~o de Ms 24, 1892, no seu próprio contexto, assim
como foi escrito por Uriah Smith:
“Alguns de nossos Irm~os ... est~o cheios de ciúmes e rium suspeitas e
est~o sempre prontos para mostrar de que maneira eles diferem dos irm~os
Jones e Waggoner. O mesmo espírito que foi manifestado no passado se
manifesta a si mesmo em cada oportunidade; mas isso n~o vem do impulso
do Espírito de Deus ...
“Alguns tem feito confissão, dentre eles você. Outros n~o fizeram
confiss~o, porque eram muito orgulhosos para fazer isso, e n~o vieram para
a luz. Na reuni~o, eles foram movidos por outro espírito, e n~o sabiam que
Deus havia enviado esses jovens homens, irm~os Jones e Waggoner, para
levar uma mensagem especial a eles, a qual trataram com ridícularizaç~o e
desprezo, sem se dar conta de que as inteligências celestiais estava, olhando
para eles e registrando suas palavras nos livros dos céus.
“As palavras e ações de cada um que tomou parte nessa obra
permanecer| registrada contra eles, até que façam confissão do seu erro.”
(Ms. 24, 1892).
O resto da citaç~o que Were d| na p|gina 12 do seu livro nem ao menos
pode ser encontrada em Ms 24, 1892. Essa carta de Ellen White para Uriah
Smith não era uma repreens~o indireta a ele, antes era uma recomendaç~o
para que ele fizesse confiss~o. Em 1888, o irm~o Smith permaneceu contra
Jones e Waggoner, mas antes de 1892 ele havia confessado e se arrependido
de sua aç~o.
O irm~o Were certamente devia saber o que ele estava fazendo quando
escreveu seu livro. Apenas oramos para que ele tenha confessado e se
arrependido de suas ações antes de morrer. O próprio irm~o Were disse em
seu livro: “Nós estamos ou revestidos da justiça de Cristo ou estamos nas
fileiras da rebeli~o de Satan|s, ajuntando-nos em batalha contra o
Governante do Universo.”
Precisamos olhar mais uma coisa para mostrar para qual direç~o esse
homem estava tentando levar o Adventismo. Embora eu admita que ele e
seus companheiros que advogam a Nova Teologia tiveram grande sucesso
com a vasta maioria, também somos alertados para onde a vasta maioria
est| se dirigindo.
Em seu livro The King of the North at Jerusalém (O Rei do Norte em
37
Jerusalém), nas p|ginas 82 e 83, Were delineia as profecias encontradas em
Isaías 2:1-4 e Miquéias 4:1-4. Ele diz:
“As profecias de Isaías 2:1-4 e Miquéias 4:1-4 contêm a segurança da
vitória de Deus para Seu povo e a certeza do triunfo da obra do Salvador.
“As profecias de Isaías 2:1-4 e Miquéias 4:1-4 dizem respeito ao reino do
Messias, e n~o ao reino de Satan|s! ... em conex~o com as palavras reais do
próprio Deus!” (Ênfases no original).
E ele segue dizendo:
“A declaraç~o que o povo mudar| suas armas de guerra para
implementos agrícolas descreve o efeito da Palavra de Deus.” The King of the
North at Jerusalém, por Louis Were, p. 82-83.
Essa é a interpretaç~o que os evangélicos d~o para tentar mostrar que o
mundo todo se converter| e que haver| um milênio temporal, mil anos de
paz, aqui nesta Terra. Eles sempre falham em fornecer a profecia de Joel 2:1-
10, porque ela refuta completamente o que eles est~o t~o arduamente
tentando provar.
O Espírito de Profecia é virtualmente silente sobre essas profecias de
Isaías 2 e Miquéias 4, mas a posiç~o pioneira é o exato oposto da posiç~o que
Louis Were est| tentando passar como se fosse a posiç~o dos pionerios.
Os pioneiros, juntamente com M. L. Andreasen, em seu livro “Isaiah
the Gospel Prophet” (Isaías - O Profeta do Evangelho), concluem que Isaías 2
é o que “muitas pessoas” estar~o dizendo nos últimos dias. Ver Isaías 2:3.
Miquéias 4 é o que “muitas nações” estar~o dizendo. Ver Miquéias 4:2. Joel
3:1-10 contradiz exatamente o que o povo, e as nações estar~o dizendo nos
últimos dias. Em Joel 3, você ver| claramente que isso é de fato o que o
Senhor est| dizendo. O Senhor diz, em Joel 3:9-10: “Proclamai isto entre as
nações; santificai uma guerra; suscitai os valentes; cheguem-se, subam todos
os homens de guerra. Forjai espadas da vossas enxadas, e lanças das vossas
foices; diga o fraco: Eu sou forte.” Isso é exatamente o oposto do que é
encontrado em Isaías 2 e Miquéias 4 sobre o que “muitas pessoas” e
“nações” est~o falando.
Ao estar o mundo e as igrejas mundanas pregando paz, paz, e dizendo
que nós estamos { beira de um milênio temporal, Deus est| alertando Seu
povo para se preparar para a guerra. N~o h| dúvida de que a posiç~o que
Louis Were defende é a posiç~o evangélica e n~o a posiç~o pioneira. A
posiç~o errada aqui ir| acalmar o remanescente para que durma, justamente
38
quando eles precisam estar de guarda; assim como a interpretaç~o errada de
Daniel 11:40-45 destruir| a fé exatamente quando ela é mais necessitada.
Assim, confiar na interpretaç~o de Daniel 11:40-45 desse homem é
praticamente suicídio.
Agora olharemos brevemente para Raymond F. Cottrell. Lembre-se
que Louis Were usou artigos escritos por Cottrell como base para dar um ar
de legitimidade {s suas novas interpretações de Daniel 11.
Raymond era o neto de Roswell F. Cottrell, o qual foi um verdadeiro
pioneiro e teve uma posiç~o importante na igreja. Pela influência de sua
família, o jovem Cottrell avançou rapidamente em posições de autoridade.
Ele era um homem brilhante e trabalhou incessantemente toda sua vida para
promover suas ideias sobre o Adventismo. Infelizmente suas ideias n~o eram
as mesmas de seu avô. Ele se considerava um adventista “progressista”
(interprete-se: liberal, nova teologia Adventista).
Em 1953, ele foi convidado para ser editor associado do novo
Comentário Bíblico Adventista. Ele foi capaz de trazer algumas de suas novas
idéias teológicas para esse trabalho. N~o se contentando com as poucas
mudanças que conseguiu introduzir naquela ediç~o, os Comentários foram
revisados em 1976 com Cottrell como o editor chefe. Como resultado, a
teologia na nova ediç~o est| em muitos casos longe das doutrinas originais
da igreja.
Para dar uma ideia da sua teologia, faremos um breve sum|rio do que
ele escreveu no ano de 2002, pouco antes de sua morte em 2003 num artigo
chamado The Sanctuary Doctrine – Asset or Liability (A Doutrina do Santuário
– Ativo ou Passivo).
Em seu tratado, ele afirma que nossa posiç~o histórica sobre este pilar
principal da nossa fé n~o pode ser sustentado da Bíblia, mas apenas pelos
escritos de Ellen White. Os seguintes s~o trechos de seu escrito:
P|gina 2: “Sempre que questões s~o levantadas a respeito da interpretaç~o
tradicional de Daniel 8:14, o argumento final em sua defesa tem sido a
afirmaç~o explícita de Ellen White sobre ele. Como uma intérprete
presumivelmente infalível das Escrituras, seu apoio sempre estabelece a
quest~o.”
P|gina 3: “Podemos pensar na explanaç~o do santu|rio celestial sobre o
grande desapontamento como um dispositivo protético (N.T: dentatura
postiça), uma muleta espiritual ... j| n~o precisamos mais dessa muleta e
faríamos bem em deposit|-la na prateleira da história.”
39
P|gina 7: “Alguns dos conceitos associados ao juízo investigativo s~o, de
fato, bíblicos, mas em nenhum lugar a Bíblia os associa a um juízo
investigativo, para o qual n~o h| qualquer base sola Scriptura.”
P|gina 10: “Quando Daniel 8:14 é estudado pelo método histórico ... [Que ele
defende como sendo o único método correto], esse método requer um
treinamento especial em linguagem bíblica, em História e o meio de vida na
antiguidade, ou ent~o confiar em material preparado por pessoas com tal
treinamento. Desde 1940 a maioria dos estudiosos bíblicos adventistas têm
seguido esse método.” [Este é um conceito católico, que afirma que
somente a “igreja” pode interpretar as escrituras].
P|gina 13: “Aqueles que formularam a interpretaç~o tradicional adventista
de Daniel 8:14 se desviaram.”
P|gina 25: “Nos anos imediatamente após 22 de outubro de 1844, a doutrina
tradicional do santu|rio foi um ativo (recurso) importante para estabilizar a
fé dos desapontados adventistas. Hoje ela é um passivo (responsabilidade)
igualmente significativo e um empecilho para a fé, a confiança e a salvaç~o
bíblica dos adventistas letrados e também dos n~o-adventistas. Era verdade
presente após o grande desapontamento de 22 de outubro de 1844. N~o é
verdade presente no ano de 2002 de nosso Senhor.”
Nas declarações acima, o irm~o Cottrell claramente afirma que ele n~o
acreditava na nossa doutrina do Santu|rio, que é o pilar central de nossa fé.
Nem ele acreditava na inspiraç~o de Ellen White, nem na capacidade da
pessoa comum para entender a Bíblia por si mesma. Se as opiniões de
Cottrell fossem verdadeiras, os fundamentos da fé seriam removidos, e n~o
haveria propósito legítimo para o adventismo. Tal é o resultado de enviar
nossos jovens para o “Egito” para obter uma educaç~o.
É um claro fato histórico que esses homens – Were e Cottrell – s~o os
que introduziram na igreja a ideia que aponta que o Rei do Norte é o papado.
Por sua própria admiss~o, eles estavam tentando mudar muitas de nossas
doutrinas históricas e trazê-las em alinhamento com suas próprias idéias
sobre o que o adventismo deveria ser.
Agora que j| fizemos um razo|vel exame das idéias que eles
acalentavam, as quais podem ser verificadas pelas fontes de onde se
originaram, deixarei o assunto com você para que decida se quer seguir o
que esses homens estavam ensinando. Somente Deus conhece o coraç~o,
mas claramente as ideias deles estavam em oposiç~o {s posições dos
40
pioneiros.
Neste momento, seria bom repetir o conselho dado em Mensagens
Escolhidas, v. 2, p. 111 a 112:
“Satan|s est| em atividade para minar a fé do povo de Deus neste
tempo. H| pessoas prontas a apanhar toda idéia nova. As profecias de
Daniel e Apocalipse são mal interpretadas. Essas pessoas n~o consideram
que a verdade foi estabelecida no tempo designado pelos próprios homens
a quem Deus estava dirigindo para efetuarem essa obra especial. Esses
homens seguiram avante passo a passo no próprio cumprimento da
profecia, e aqueles que n~o tiveram uma experiência pessoal nessa obra
devem tomar a Palavra de Deus e crer na “palavra deles”, os que foram
dirigidos pelo Senhor na proclamaç~o da primeira, segunda e terceira
mensagens angélicas...”
E em Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 162-163, encontramos esta afirmaç~o:
“Nos dias dos apóstolos foram apresentadas como verdade as mais
tolas heresias. A história tem sido e ser| repetida. Haver| sempre pessoas
que, se bem que aparentemente conscienciosas, se apeguem { sombra,
preferindo-a { subst}ncia. Tomam o erro em vez da verdade, porque o erro
se acha revestido de nova roupagem que, pensam, cobre algo de
maravilhoso. Seja, porém, removida a cobertura, e aparece a nulidade.”
Precisamos analisar mais uma citaç~o, a qual encontramos na Review and
Herald, 09.02.1897.
“...Devemos receber grandes benefícios do estudo do livro de Daniel
em conexão com o Apocalipse. Daniel estudou as profecias. Ele procurou
seriamente conhecer seu significado. Ele orou e jejuou por luz celestial. E a
glória de Deus foi revelada a ele em maior medida do que ele poderia
suportar. Estamos em igual necessidade de iluminação divina. Deus nos
chamou para dar a última mensagem de advertência ao mundo. Haver|
vozes ouvidas por todos os lados para desviar a atenção do povo de Deus
com novas teorias. Precisamos dar { trombeta o sonido certo. N~o
imaginamos nem a metade do que est| diante de nós. Se os livros de Daniel
e Apocalipse fossem estudados com fervorosa oração, deveríamos ter
melhor conhecimento dos perigos dos últimos dias, e estaríamos melhor
preparados para o trabalho diante de nós – deveríamos estar preparados
para nos unir com Cristo e trabalhar em suas fileiras.”
41
42
A Cronologia da Controvérsia
O autor deste estudo reconhece que as declarações feitas por James
White ao longo dos anos poderia influenciar até mesmo o mais instruído
estudante de profecia a acreditar na ideia de que o papado é o Rei do Norte.
Mas quando suas declarações s~o colocadas em perspectiva e comparadas
com outras declarações que ele fez, o honesto estudante deve admitir que o
peso da evidência é solidamente sobre a interpretaç~o da Turquia como Rei
do Norte, o Vale de Megiddo. Neste capítulo, examinaremos as afirmações
que têm sido mais frequentemente repetidas em defesa da interpretaç~o de
Daniel 11: 40-45 sobre o papado.
A fim de estabelecer sem contestaç~o a verdadeira posiç~o dos
pioneiros em relaç~o a Daniel 11: 40-45, precisamos colocar todas as
declarações de Uriah Smith, James White e Ellen White sobre esta quest~o
em ordem cronológica.
Nos primeiros 29 anos, os pioneiros foram un}nimes em declarar que
Roma era o poder referido nos versos 40-45. Curiosamente, James White,
ainda acreditando que o Rei do Norte referido nos versículos 40-45 seria
Roma, fez esta declaraç~o na Review and Herald, 12 de dezembro de 1854, o
que provavelmente surpreender| muitas pessoas:
“É nossa opini~o que qualquer poder que reine sobre a Síria é - por
enquanto – “o rei do norte”, citado em Daniel 11; daí que a dinastia turca é
agora [1854] esse poder. Se a Rússia, a Áustria, a Inglaterra ou a França
tornarem-se possuídos de supremo poder sobre a Síria, ent~o ela – qualquer
uma que seja – tornar-se-ia “o rei do Norte”. Até ent~o, apenas a dinastía
turca ocupa essa posiç~o, em nossa opini~o.”
Em 1873, Uriah Smith, em seu livro Daniel e Apocalipse, trouxe a França, o
poder Otomano na Turquia e o Egito para os versos 36-45.
Num acampamento perto de Boston no ver~o de 1877, Uriah Smith
falou sobre o Rei do Norte, que passou a ser referido como “A Quest~o
Oriental”. Ellen White estava l| e mais tarde deu o seu relatório da reuni~o
na Review and Herald, datada de 6 de setembro de 1877,também encontrado
em Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 278-279 onde ela disse:
“No domingo de manh~ o tempo estava ainda nublado; mas antes de
chegar a hora do povo se reunir, o sol brilhou. Barcos e trens despejavam no
local seus passageiros aos milhares. O Pastor Smith falou na parte da manh~
43
sobre a Quest~o Oriental. O assunto era de especial interesse, e as pessoas
ouviram com a mais profunda atenç~o.”
Em resposta { posiç~o de Uriah Smith, James white escreveu na Review
and Herald de 29.11.1877:
“Tomemos uma breve vis~o da linha de profecia quatro vezes
abrangida no livro de Daniel. Ser| admitido que a mesma base é passada nos
capítulos dois, sete, oito e onze, com esta exceç~o, que Babilônia é deixada
de fora nos capítulos oito e onze. Primeiro passamos pela grande imagem do
capítulo 2, onde Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma s~o representadas pelo
ouro, pela prata, pelo bronze e pelo ferro. Todos concordam que esses pés
n~o s~o a Turquia, mas Roma. E, ao passarmos para o le~o, o urso, o
leopardo e a besta com dez chifres, representando a mesma grande
imagem, novamente, todos ir~o concordar que n~o é a Turquia que ser|
jogada no lago de fogo, mas a besta romana. Assim, em relaç~o ao capítulo
8, todos concordam que o chifre pequeno que se levantou contra o Príncipe
dos príncipes n~o é a Turquia, porém Roma. Em todas essas linhas até agora,
Roma é a última forma de governo mencionada.
Agora vem o ponto no argumento sobre o qual muita coisa depende. O
décimo primeiro capítulo da profecia de Daniel cobre a mesma medida de
tempo dos capítulos dois, sete e oito? Se assim for, ent~o o último poder
mencionado nesse capítulo é Roma.”
James White era um verdadeiro homem de Deus, mas ele n~o podia
prever, como ninguém poderia (exceto um profeta) naquele tempo, como o
poder que ocuparia o original território do Rei do Norte poderia ser chamado
de Roma. Mas, por favor, note que James White n~o usou o palavra papado,
n~o dando assim { profecia uma conotaç~o “espiritual” ou “simbólica”. Ele
simplesmente afirmou que “o último poder mencionado nesse capítulo é
Roma” ou “o Império Romano”. Somente após 11.09.2001 poderia ser
entendido como a vis~o de Uriah Smith e James White harmonizar-se-iam. É
surpreendente como a profecia de Ellen White registrada em Testemunhos
para a Igreja, volume 9, começando na p|gina 11, deu uma delineaç~o
perfeita do que ocorreria naquele dia (11/09)! Ela disse na p|gina 16, falando
dos eventos que aconteceriam naquele dia: “Vivemos no tempo do fim. Os
sinais dos tempos, que se cumprem rapidamente, declaram que a vinda de
Cristo est| próxima, {s portas. Os dias em que vivemos s~o solenes e
importantes. O Espírito de Deus est|, gradual mas seguramente, sendo
retirado da Terra. Pragas e juízos j| est~o caindo sobre os que desprezam a
44
graça de Deus. As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas,
os rumores de guerra, s~o assombrosos. Prenunciam a proximidade de
acontecimentos da maior import}ncia.” E na p|gina 18, ela ata esses eventos
a Daniel 11, com esta solene advertência:
“A profecia do capítulo onze de Daniel atingiu quase o seu
cumprimento completo.”
“A partir daquele dia, podemos entender agora como nunca antes
como James White e Uriah Smith podem ambos estar corretos. Quando o
Império Otomano tomou posse da antiga Síria, ele tornou-se conhecido na
profecia como o Rei Do Norte. Os otomanos conquistaram a metade oriental
do que havia sido o Império Romano, a antiga Turquia tornou-se a sede do
Império Otomano.
A Irmandade muçulmana est| em processo de ressurreiç~o do Império
Otomano e planeja restabelecer sua sede novamente na Turquia. Quando
seu objetivo for atingido, a religi~o exclusiva do Império ser| o islamismo.
(Lembre-se que em profecia quando a Bíblia fala de um reino, ela fala das
pessoas que ocupam esse território, n~o o próprio território.) Portanto,
quando James White disse que o Rei do Norte é Roma, ou o Império
Romano, podemos ver agora que ele estava certo ... (literalmente). O
Império Otomano ocupar| mais uma vez a metade oriental do antigo
Império Romano, com sua sede no território do original Rei do Norte. E
desde que sua religi~o (Islamismo) foi secretamente criada pelo papado, ela
é esotericamente uma parte da Roma Papal. Portanto, assim como o poder
que agora influencia a divis~o ocidental do antigo Império Romano pag~o é
chamado de Igreja Católica Romana, o poder que hoje domina a divis~o
oriental é também romano!
Retornando { cronologia, mais ou menos pela mesma época, no ano de
1877 em Battle Creek, Michigan, Uriah Smith deu uma palestra sobre Daniel
11. Ele explanou a vis~o que é delineada no livro Daniel e Apocalipse
(altamente endossado por Ellen White). No final da reuni~o, James White
levantou-se e disse:
“O irm~o Smith deu uma excelente palestra sobre o décimo primeiro
capítulo de Daniel, e sua interpretaç~o parece plausível, mas SE as pernas de
ferro, e os pés de ferro e barro no segundo capítulo representam Roma, e SE
a besta de dez chifres e o chifre pequeno do sétimo capítulo representam
Roma, e SE o chifre pequeno que se engrandeceu do oitavo capítulo
representa Roma, o Rei da Norte representa Roma também. Essas s~o
45
quatro profecias paralelas, irm~os, alcançando a vinda de nosso Senhor.”
Citado de O Rei do Norte em Jerusalém, do Pastor Louis Were, p. 12. 1949)
Ellen White reprovou seu próprio marido por se colocar contra Uriah
Smith? Louis Were diz que n~o, mas no livro Ellen G. White The Lonely Years,
1876-1891, na p|gina 96, é dito:
“Um dos depoimentos a indivíduos, dado mais provavelmente apenas em
forma oral, foi dirigido a James White – uma repreensão por seu curso de
ação (ênfase suprida) justamente antes da reuni~o conjunta da campal e da
Sess~o da Conferência Geral. James White e Uriah Smith mantinham
posições conflitantes sobre a profecia do “Rei do Norte”, retratada em
Daniel 11, e o poder apresentado no versículo 45 [Note que seu conflito era
apenas sobre o versículo 45, n~o 40-45.] que chegaria a seu fim sem ninguém
para ajud|-lo. James White, em seu serm~o de s|bado pela manh~, em 28 de
setembro, na recém- armada barraca da reuni~o campal, atacou a
interpretaç~o de Uriah Smith. Ele sentiu que a abordagem de Smith,
indicando que o mundo estava { beira do Armagedom, ameaçava o forte
apoio financeiro necess|rio para a r|pida expans~o do trabalho da igreja.
Na p|gina 97 do mesmo livro, lemos:
“A mensagem de Ellen White a seu marido era uma repreensão, (ênfase
suprida) por tomar um curso que levaria as pessoas a observar diferenças de
opini~o entre os líderes e rebaixar sua confiança neles. Para os líderes da
greja, posicionarem-se em uma posiç~o dividida diante das pessoas era
perigoso. James White aceitou a repreens~o [mostrando a verdadeira
integridade e honestidade desse homem], mas essa foi uma das experiências
mais difíceis a que foi chamado a lidar, porque ele sentia que estava fazendo
a coisa certa. Em nenhum momento Ellen White revelou qual dos dois
homens estava certo com relaç~o { posiç~o que defendia. Essa n~o era a
quest~o. O cerne da matéria era a import}ncia de os líderes apresentarem
uma frente unida diante do povo.”
Se a quest~o era sobre unidade ou n~o, o fato ainda permanece. Ellen
White repreendeu o esposo e n~o Uriah Smith, o que seria totalmente fora
de cogitaç~o para uma esposa fazer, exceto pelo fato de que ela era uma
verdadeira profeta. Ela nunca indicou quem estava certo porque Deus n~o
havia revelado aquilo a ela.
James White fez outra declaraç~o na Review and Herald, de 3 de outubro
46
de 1878, em que ele disse:
“H| uma linha de profecia histórica no capítulo onze, na qual os
símbolos são removidos, começando com o reis da Pérsia, passando pela
passada Grécia e Roma, até o tempo em que esse poder “chegar| ao seu
fim”, e ninguém o ajudar|.”
Ele diz que os símbolos são removidos, o que somente pode significar
que ele entendeu todo o capítulo como sendo literal, embora ele entendesse
que o último poder, conhecido como Rei do Norte, seria Roma.
Cerca de um ano antes de sua morte, James White novamente
apresenta sua vers~o de Daniel 11, no dia 22.07.1880, publicada na Signs of
the Times. Ele escreveu:
“O campo da profecia de Daniel abrange cinco reinos universais. Eles
s~o Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma, e o eterno reino de Deus. O
campo dos quatro reinos perecíveis, alcançando e introduzindo o reino
imortal é coberto por quatro linhas distintas de profecia. Essas s~o dadas nos
capítulos dois, sete, oito, e onze. O capítulo 11 de Daniel fecha com a quarta
monarquia com essas palavras: (Daniel 11:45 e 12:1-3 j| mencionadas).
“O estudante da profecia é assim levado corrente abaixo no fluxo do
tempo desde a Babilônia no auge da glória daquela reino, passando pela
Média e Pérsia, o reino de Grecia, e o Império Romano, que chega ao seu fim
na Segunda vinda de Cristo.”
Por favor, observe três coisas neste artigo: Primeiro: O irm~o White
parece ter rapidamente esquecido o conselho e repreens~o que ele havia
recebido da profeta. Sendo t~o bom homem como ele era, possivelmente
possibilitou alguma confus~o que ainda existe hoje. Segundo: James White
ainda n~o chamou o Rei do Norte de papado, ele o chamou de Império
Romano. Terceiro: Observe que a alegaç~o n~o era sobre os versos 40-45,
como a maioria quer disputar hoje, mas somente sobre o versículo 45. Isso
prova mais uma vez que a vis~o literal dos versículos 40-44 nunca foi motivo
de controvérsia por parte de nossos pioneiros.
Este fato levou Uriah Smith a declarar na ediç~o de 1883 de Daniel e
Apocalipse: “A tentativa que alguns fazem para trazer o papado aqui é t~o
evidentemente inadequada que a sua consideraç~o n~o necessita nos
deter.” - p|gina 383. Isso foi dito com relaç~o aos versos 36-39. Aqueles que
sustentam que os versos 40-45 de Daniel 11 referem-se ao papado também
detêm a vis~o que os versículos 36-39 da mesma forma se aplicam ao
47
papado. Mas aqueles que acreditam que os versículos 40-45 devem ser
compreendidos literalmente veem os versículos 36-39 como sendo a França.
Ent~o no ano 1897, no livro Conselhos aos Escritores e Editores (O Outro
Poder), na p|gina 55, seis anos depois da morte de seu esposo, Ellen white
compartilhou essas palavras a seus leitores:
“Meu esposo tinha algumas ideias sobre certos pontos que diferiam
das de seus irm~os. (Essa afirmaç~o deveria nos dizer alguma coisa). Foi-me
mostrado que, conquanto fossem verdadeiros os seus pontos de vista, Deus
n~o o chamara para coloc|-los diante de seus irm~os e criar diferença de
ideias. Ao passo que ele deveria manter esses pontos de vista subordinados
a si mesmo, pois caso fossem levados a público, algumas mentes se
apegariam a eles, enquanto que outras, simplesmente por pensarem de
forma diferente, os transformariam em um fardo { mensagem e levantariam
disputas e dissensões.” (Ênfase suprida).
“Conquanto fossem verdadeiros os seus pontos de vista”, pode significar
tanto que eles fossem verdadeiros como n~o fossem verdadeiros, mas as
pessoas se agarram a essa frase e tentam dizer conclusivamente que suas
opiniões eram positivamente verdadeiras e endossadas pela profeta, e,
portanto, a correta vis~o pioneira. As pessoas recompõem seu erro outra
vez quando mudam “Roma” para “papado” e confundem a quest~o ainda
mais. Mesmo que houvesse verdade no que ele estava dizendo, n~o era a
interpretaç~o que precisava ser promovida naquele momento. A quest~o era
que Deus n~o queria as opiniões de James White apresentadas naquela
época porque teria sido impossível ver como os dois pontos de vista
aparentemente opostos poderiam ser harmonizados, ou seja, até depois
dessa fatídica data de 11.09.2001.
Em Manuscript 32, datado de 1896, citado em Mensagens Escolhidas,
volume 2, p|ginas 111 e 112, nos é dito:
“H| pessoas prontas a apanhar toda idéia nova. As profecias de Daniel e
Apocalipse são mal interpretadas. Essas pessoas não consideram que a
verdade foi estabelecida no tempo designado pelos próprios homens a
quem Deus estava dirigindo para efetuarem essa obra especial. Esses
homens seguiram avante passo a passo no próprio cumprimento da
profecia, e aqueles que não tiveram uma experiência pessoal nessa obra
devem tomar a Palavra de Deus e crer na “palavra deles”, os que foram
dirigidos pelo Senhor na proclamação da primeira, segunda e terceira
O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA
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O MARCO DO FIM DO TEMPO DE GRAÇA

  • 1. 1 O Marco do Fim do Tempo de Graça Restaurando a Verdadeira Posição dos Pioneiros sobre o Rei do Norte Daniel 11:45 – Daniel 12:1 Edição Revisada Citadel Ministries
  • 2. 2 Esta revisão tornou-se possível graças a todos os irmãos e irmãs em Cristo que diligentemente estudaram por si mesmos e procuraram a verdade. Eles encontraram documentação, compartilharam observações e levaram-me a fontes de informações que até então não havia descoberto. Agradeço e louvo o Senhor por esses sinceros estudantes da Palavra de Deus. Também quero agradecer àqueles que despenderam muito tempo e esforço a fim de me ajudar a compor e editar o primeiro livro e esta edição revisada. Agradecimentos muito especiais vão para minha esposa Lila, Waldo, Margaret, Donna, Caroline, Joyce, Bill, Karen, Shirley, e Joe “o mais novo”. Também queremos agradecer aos nossos amigos que se opuseram às descobertas expostas no original “Way-Marks” (O Marco) , porque eles nos motivaram a estudar mais diligentemente, e sem querer, nos forneceram documentação para apoiar nossas opiniões. É nossa esperança e oração que esta edição revisada possa dar às pessoas as informações de que necessitam para consolidar a questão sobre qual era a verdadeira posição dos pioneiros a respeito do Rei do Norte quando a mudança foi feita para a posiç~o “papado”, e quem foi o responsável pela mudança. Isso nos dará a base necessária para entendermos a profecia de Daniel 11 corretamente, e sermos capazes de seguir nosso Grande Sumo Sacerdote nos eventos do encerramento da história deste mundo. Precisamos entrar em unidade quanto a este assunto, e a única maneira para que isso aconteceça será aceitarmos a verdade que nossos pioneiros estabeleceram e construíram sobre a luz que Deus já deu. É imperativo que entendamos essa profecia. A porta da graça logo ir| se fechar, e “os movimentos finais ser~o r|pidos”. “Ele [a pessoa que pergunta: O que farei para herdar a vida eterna?] possui um mapa assinalando cada marco existente na jornada em direção aos céus, e não precisa adivinhar nada.” O Grande Conflito, p. 598. "O mundo está agitado com o espírito de guerra. A profecia do décimo primeiro capítulo de Daniel quase atingiu seu completo cumprimento. Logo as cenas de dificuldade mencionadas nas profecias acontecerão. Testemunhos para a Igreja, v, 9, p. 14.
  • 3. 3 “... estou ferido no meu coraç~o! ... não me posso calar, porque tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra.” Jeremias 4:19 “Como examinaremos as Escrituras? Derrubaremos nossos pilares de doutrinas um após o outro, e então tentaremos fazer com que toda a Escritura se molde a nossas opiniões pré-estabelecidas? Ou, levaremos nossas ideias e visões às Escrituras, e mediremos nossas teorias em todo aspecto pelo molde das Escrituras da verdade? ... “Ao estudarmos a Palavra de Deus, devemos fazê-lo com coração humilde... Foi a relutância dos judeus em deixar suas antigas tradições que os levou à ruína... Estavam determinados a não ver qualquer falha em suas opiniões próprias e na sua forma de expor as Escrituras... Os que sinceramente desejam a verdade não serão relutantes em lançar abertamente suas posições para investigação e críticas, e não se aborrecerão se suas opiniões e ideias forem contraditadas. “Os que pensam que nunca ter~o de desistir de um ponto de vista acariciado, que nunca terão ocasião para mudar de opinião, serão decepcionados. Enquanto nos apegarmos às nossas próprias ideias e opiniões com determinada persistência, não podemos ter a unidade pela qual Cristo orou.” O Outro Poder, p. 26-27. “N~o condene qualquer homem por n~o pensar como você pensa. Deixe cada um desfrutar da plena liberdade de pensar por si mesmo. Deixe que cada homem use seu próprio julgamento, uma vez que cada um deverá dar conta de si mesmo a Deus. Aborreça toda a aproximação, em qualquer grau, que tenha o espírito de perseguição. Se você não puder motivar ou persuadir um homem para a verdade, nunca tente forçá-lo para tal. Se o amor não o compelir a vir, deixe-o com Deus, o juiz de todos.” John Wesley, “Advice to the People Called Methodists”, Works of John Wesley, v. 8, p. 357. (Conselhos ao Povo Chamado Metodistas). Todas as referências das Escrituras são da versão King James, salvo indicação em contrário. É concedida permissão para fazer cópias deste livro e distribuí-las livremente, desde que as cópias sejam feitas em contexto.
  • 4. 4 Se você souber de alguém que gostaria de uma cópia gratuita deste livro, ou se você quiser cópias adicionais gratuitas para distribuir, por favor, envie nome e endereço para: Em inglês: Gene Brown Gene.Brown.mail@gmail.com Citadel Ministries P. O. Box 306 Malta, Oh. 43758 Em português: Profeciadanie11@yahoo.com Revisado em Fevereiro/2012 Todas as ênfases foram supridas pelo autor Na tradução em português foi usada a Bíblia João Ferreira de Almeira Revista e Corrigida NT: A tradução para o português preservou o mesmo layout do original em inglês The Final Way-Mark of Probationary Time De Gene Brown Traduzido por Marilda Barcellos
  • 5. 5 Índice A Importância da Profecia 6 Definindo a Posição Pioneira 14 Profecia Explica Profecia 18 O Foco da Profecia 23 O Descarrilamento da Profecia 25 Desmascarando os Cabeças 30 A Cronologia da Controvérsia 42 Uma Questão de Interpretação 51 Problemas com a Interpretaç~o “Espiritual” 55 O Provado e Verdadeiro Servo de Deus 62 O Comentarista Esquecido 65 O Historiador Esquecido 68 Um Verso Permanece 71 Daniel 11:45 e o Armagedom 77 Conclusão 82 Bibliografia 85
  • 6. 6 Entender a profecia corretamente torna-se mais e mais crítico à medida que nos aproximamos do fim do tempo de graça. Sim, somos salvos pela graça de Deus através da fé em Jesus Cristo, mas a profecia, como vemos que ela tem sido cumprida sem erros durante toda a história, consolida nossa fé como nada mais poderia. Satanás sabe disso, e ele colocou uma armadilha para destruir a fé do povo de Deus, justamente quando ele mais a necessita - no final do tempo de graça. “Satan|s trabalha para que a história da naç~o judaica se repita na vida dos que professam crer na verdade presente. Os judeus tinham as Escrituras do Velho Testamento, e julgavam-se familiarizados com elas. Cometeram, porém, deplorável erro. Consideravam as profecias referentes à gloriosa segunda vinda de Cristo nas nuvens do céu como se referindo a Seu primeiro advento. Como Ele não viesse segundo suas expectativas, dEle se afastaram. Satanás sabia exatamente a maneira de apanhar esses homens em sua rede, enganá- los e destruí-los. ... “O mesmíssimo Satanás está em atividade para minar a fé do povo de Deus neste tempo. Há pessoas prontas a apanhar toda idéia nova. As profecias de Daniel e Apocalipse são mal interpretadas. Essas pessoas não
  • 7. 7 consideram que a verdade foi estabelecida no tempo designado pelos próprios homens a quem Deus estava dirigindo para efetuarem essa obra especial. Esses homens seguiram avante passo a passo no próprio cumprimento da profecia, e aqueles que não tiveram uma experiência pessoal nessa obra devem tomar a Palavra de Deus e crer na “palavra deles”, os que foram dirigidos pelo Senhor na proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Essas mensagens, recebidas e vividas, estão fazendo sua obra para preparar um povo para subsistir no grande dia de Deus. Se examinarmos as Escrituras para confirmarmos a verdade que Deus deu a Seus servos para o mundo, seremos achados proclamando a primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. É verdade que ainda há profecias por se cumprir. Mas trabalho bem errôneo tem sido feito vez após vez e continuará a ser feito por aqueles que buscam encontrar nova luz nas profecias, e que começam por se desviar da luz que Deus já deu.” Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 111-112. “Ao nos aproximarmos do fim da história deste mundo, as profecias registradas por Daniel demandam nossa especial atenção, visto relacionarem-se com o próprio tempo em que estamos vivendo. Com elas devem-se ligar os ensinos do último livro das Escrituras do Novo Testamento. ... a promessa é clara de que bênção especial acompanhará o estudo dessas profecias.” Profetas e Reis, p. 349. Estudantes de profecia na Igreja Adventista do Sétimo Dia tem sido ensinados por cerca de 60 anos que o Rei do Norte em Daniel 11: 40-45 é o papado. Os proponentes dessa teoria quase sempre dão a declaração feita por James White no final dos anos 1800 para provar sua posição. Será demonstrado mais adiante neste estudo que esta declaração de James White, entendida em seu cenário apropriado, e comparando-a com outras duas declarações, não diz o que eles tentam fazê-la dizer. Também será demonstrado que a “verdadeira” posição pioneira sobre Daniel 11: 40-45, endossada pelo Espírito de Profecia, é apresentada nos livros Daniel e Apocalipse de Uriah Smith; A História de Daniel, o Profeta, escrito por S. N. Haskell; bem como The Great Nations of Today (As Grandes Nações de Hoje) e The Marshaling of the Nations (A Marcha das Nações), ambos escritos por A. T.
  • 8. 8 Jones. Há conclusiva evidência de que esses homens foram guiados pelo Senhor na apresentação da verdadeira posição sobre o Rei do Norte, e nos é recomendado acreditar em “sua palavra”. Mais adiante será demonstrado que todos os pioneiros, incluindo James White, mantiveram a visão “literal” de Daniel 11: 40-45. Não duvidamos da sinceridade de quem defende a teoria do papado, porque sem fazer uma análise aprofundada de toda a história dese assunto, mesmo o mais diligente estudante da profecia poderia deixar de entender que uma conspiração está sendo perpetrada nesta denominação com relação à correta compreensão de Daniel 11: 40-45. Nem entenderiam a razão por que Satanás iria querer distorcer a verdade desta profecia, nem o resultado final de uma interpretação errada desses versículos. Assim, é o objetivo deste estudo esclarecer as questões, desmascarar o enganador em seu disfarce, e restabelecer nossa verdadeira posição pioneira. A importância de entender corretamente este assunto está delineada por Ellen White no livro O Grande Conflito, p. 594: “Antes de Sua crucifix~o o Salvador explicou a Seus discípulos que Ele deveria ser morto, e do túmulo ressuscitar; e anjos estavam presentes para gravar-lhes Suas palavras na mente e no coração. Mas os discípulos aguardavam livramento temporal do jugo romano, e não podiam tolerar a idéia de que Aquele em quem se centralizavam todas as suas esperanças devesse sofrer uma morte ignominiosa. As palavras de que necessitavam lembrar-se, fugiram-lhes do espírito; e, ao chegar o tempo da prova, esta os encontrou desprevenidos. A morte de Cristo destruiu-lhes tão completamente as esperanças, como se Ele não os houvesse advertido previamente. Assim, nas profecias, o futuro é aberto diante de nós tão claramente como foi aberto aos discípulos pelas palavras de Cristo. Os acontecimentos ligados ao final do tempo da graça e obra de preparo para o período de angústia, acham-se claramente apresentados. Multidões, porém, não possuem maior compreensão destas importantes verdades do que teriam se nunca houvessem sido reveladas. Satanás vigia para impedir toda impressão que os faria sábios para a salvação, e o tempo de angústia os encontrará sem o devido preparo.
  • 9. 9 Nossa profeta deixa claro que por os discípulos entenderem mal a Jesus por causa de idéias preconcebidas, eles não estavam preparados para o seu tempo de prova. E então ela aplica isso para hoje, e diz que os eventos relacionados com o fechamento da porta da graça também são claramente apresentados, mas multidões, (e lembre-se que somente os adventistas entendem a conceito de fechamento da porta da graça), não possuem mais compreensão dessas importantes verdades do que se elas nunca tivessem sido reveladas, e o tempo de angústia vai encontrá-los sem preparação. Portanto, cabe-nos entendê-lo corretamente. Todos nós sabemos que há uma lei dominical chegando, a qual finalmente levará a um decreto de morte sobre o povo de Deus, e ao fechamento da porta da graça. (Quando o decreto de morte for aprovado, aqueles que passarem por ele passarão de fato a sentença de morte eterna sobre si mesmos, e o tempo de graça rapidamente se encerrará para o mundo inteiro.) Mas há apenas um lugar na Bíblia que nos dá um evento que marca o fim do tempo de graça, e esse está em Daniel 11:45. Contrária à crença popular de hoje, a verdadeira posição de nossos pioneiros era de uma interpretação literal de Daniel 11:45. (Isso será estabelecido sem sombra de dúvida no capítulo 7 deste estudo, quando colocarmos todas as declarações de Uriah Smith, James White e Ellen White em ordem cronológica). A maioria do verdadeiro povo de Deus hoje sofre devido à idéia preconcebida que foi instilada nesta igreja nos últimos 60 anos - a idéia de que Daniel 11: 40-45 deve ser entendida apenas espiritualmente. No entanto, quando Daniel 11:45 é interpretado literalmente, temos um evento definido para marcar o fim do tempo de graça. Quando o versículo é interpretado espiritualmente, perdemos o evento. Novamente, se o verso for literal, teremos um marco para seguir nosso Grande Sumo Sacerdote quando Ele se levantar e deixar o Lugar Santíssimo no Santuário acima, um evento marcando o fim do tempo de graça. Porque não há mais profecias de tempo depois de 1844, não podemos saber exatamente em que dia Jesus deixará o Lugar Santíssimo. Quando Ele sair, sabemos que irá se demorar por um período muito curto de tempo junto ao altar de ouro, desejando salvar pelo menos mais uma alma. Mas por causa de Daniel 11:45, ao compreender o marco final, saberemos quando esse curto período de tempo começa. Mas agora muitos gostariam de citar O Grande Conflito,p. 615.
  • 10. 10 “Quando a decis~o irrevog|vel no santu|rio tiver sido pronunciada e o destino do mundo tiver sido decidido para todo o sempre, os habitantes da Terra n~o o saber~o.” Esta afirmação aplica-se ao mundo e aos que estarão perdidos e não ao verdadeiro remanescente. Considere Apocalipse 12: 9: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que Engana o mundo todo”. O remanescente n~o ser| enganado, pois eles são a exceção. Amós 3: 7 diz; “Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” O Senhor em Sua grande misericórdia mostrou aos pioneiros, por meio da interpretação profética, quando Jesus entrou no Lugar Santíssimo no início deste movimento. E de acordo com Uriah Smith, S. N. Haskell e A. T. Jones, entre outros de nossos verdadeiros pioneiros, o Senhor nos dará um marco definitivo através do qual poderemos saber que nosso Grande Sumo Sacerdote está deixando o Lugar Santíssimo e o tempo de graça está acabando. A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma igreja de profecia. Ela foi estabelecida sobre a palavra profética. Em 1838-1840 Josiah Litch, um líder no Movimento Milerita, publicou sua exposição sobre Apocalipse capítulo 9 e disse que um certo evento envolvendo o poder Otomano (muçulmano) na Turquia transcorreira em 11 de agosto de 1840. Quando o exato evento aconteceu no próprio dia previsto, a interpretação Adventista dessa profecia e, portanto da Bíblia, não podia mais ser contestada. Ficou sendo chamada de “a profecia que converteu milhares de infiéis”. Isso deu um impulso ao Clamor da Meia-noite, como nada mais poderia ter dado no início desse movimento. Daniel 11:45 foi designado por Deus para dar o mesmo impulso ao Alto Clamor no final deste movimento, justamente quando a porta da graça está se fechando. Por favor, considere a seguinte declaração dada dor James White, lembrando que a “quest~o oriental” estava baseada numa interpretação literal de Daniel 11:40-45. “As posições tomadas sobre a questão Oriental estão baseadas sobre profecias que ainda não se tiveram seu cumprimento ... aquela parte da profecia que dará grande confirmação de fé no Alto Clamor que logo virá e no encerramento de nossa mensagem. Mas qual será o resultado dessa
  • 11. 11 positividade em profecias não cumpridas se as coisas não se desenrolarem como confiadamente se as espera, é uma ansiosa pergunta.” James White, Review and Herald, 29 de novembro de 1877. Josiah Litch permaneceu praticamente sozinho quando publicou sua interpretação para o mundo, porque os irmãos tinham medo de que se ela resultasse errada destruiria o movimento. No entanto, foi perfeitamente cumprida. Por muito tempo, sua interpretação foi esquecida pelo mundo e a credibilidade do Adventismo tem sido pisoteada na lama há mais de 60 anos. Contudo devemos perguntar, se Deus usou um evento no Oriente Médio no início deste movimento para provar que a interpretação do Adventismo histórico com relação à profecia é correta; não pareceria perfeitamente lógico e consistente que Deus usasse um evento semelhante no fechamento desta mensagem? Se o cumprimento literal desta profecia puder ser publicado ao mundo antes do evento acontecer, assim como a interpretação de Josiah Litch foi publicada pouco antes de que ela acontecesse, isso seria um forte ímpeto nas mãos de Deus para a salvação de multidões. James White disse que ela “daria grande confirmaç~o de fé no iminente alto clamor e encerramento de nossa mensagem”. Quando aqueles que foram enganados pelas igrejas caídas verem esta profecia literalmente cumprida, eles finalmente perceberão que a interpretação Adventista de Daniel 11 é irrefutavelmente correta. E como Jesus se demora um pouco no altar de ouro, esperando para salvar mais uma alma, aqueles que são honestos serão convencidos de que nossa interpretação do sábado também é verdadeira. Este será um impuso, a “grande confirmação da fé”, para então poderem dar-lhes o conhecimento de que necessitam para recusar a Marca da Besta e receber o Selo de Deus. Infelizmente, o povo de Deus tem sido ensinado nos últimos 60 anos que a interpretação literal de Daniel 11:45 destrói nossa compreensão do papado. Mas ao invés de destruí-lo, a compreensão literal aumenta nosso entendimento do papado. O Papado está por detrás disso tudo, e no final das contas surgir| no topo como o poder “espiritual” subjacente que sustenta a imagem da besta por “uma hora” (Apocalipse 17:12). A “uma hora” continua através das pragas como a imagem da besta, enquanto presta homenagem à besta e rege sobre um reino de homens sobre os quais Deus
  • 12. 12 pronunciou a sentença de morte eterna. O papado é o poder “espiritual” por detrás de tudo, mas nunca será completamente restaurado ao seu antigo domínio temporal de acordo com Daniel 7:26. “Mas o juízo estabelecer-se-á, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até o fim.” Daniel 7:26. Considere também os seguintes comentários inspirados: [Apocalipse 17:13, 14 citado.] “Estes têm um mesmo intento (mente).” Haverá um vínculo universal de união, uma grande harmonia, uma confederação das forças de Satan|s. “E dar| Seu poder e força para a besta. “Assim é manifestado o mesmo poder arbitrário e opressivo contra a liberdade religiosa e a liberdade de adorar a Deus de acordo com ditames da consciência, como foi manifestado pelo papado, quando no passado perseguia aqueles que ousavam recusar a se conformar com os ritos religiosos e cerimônias do Romanismo. Comentário Bíblico Adventista, v. p. 983. “Através da agência do Romanismo, Satanás levou o mundo cativo. A professa igreja de Deus foi varrida para as fileiras desta ilusão, e por mais de mil anos o povo de Deus sofreu sob a ira do dragão. E quando o papado, roubado de sua força, foi forçado a desistir da perseguição, João viu um novo poder surgindo para ecoar a voz do dragão, e levar avante a mesma obra cruel e blasfema. Esse poder, o último que irá fazer guerra contra a igreja e a lei de Deus, era simbolizado por uma besta com chifres parecendo de cordeiro.” Signs of the Times, 1 de novembro de 1899. Um dos principais problemas em fazer do papado o Rei do Norte é que isso fortemente implica, e alguns sem dúvida o declaram, que o papado será completamente restaurado ao domínio completo. Isso não irá acontecer, no entanto ele chegará muito, muito perto. Se você ler o Espírito de Profecia bem cuidadosamente, verá que Ellen White sempre para imediatamente antes da restauração do papado ao domínio completo. Será a imagem da besta que detém o domínio, enquanto dá homenagem à besta até o fim. Aqueles que continuam a seguir a interpretação errada da profecia cairão na armadilha de Satanás; esperando que o papado seja ressuscitado ao seu completo domínio temporal e depois “chegar ao seu fim” ao se
  • 13. 13 fechar a porta da graça. Repito, isso não vai acontecer. O papado nunca será capaz de recuperar plenamente o trono do mundo, e não será destruído até a segunda Vinda de Cristo. (Estude II Tessalonicenses 2: 3-8.) (Veja também nosso estudo “The Image of the Beast”.) A maioria est| ensinando que “a ferida mortal” do papado começou a ser curada em 1929, implicando um restauração completa do domínio do mundo. Se “a ferida mortal” não foi curada até 1929, isso seria a ressurreição de uma besta morta, não a cura de uma besta viva. Como poderia a besta receber uma ferida mortal em 1798 e continuar a viver até 1929? “A ferida mortal " foi inicialmente curada em 1800 quando Napoleão restabeleceu o papado e trouxe o Colégio de Cardeais de volta juntos. Esse processo de cura continuará até bem antes da volta de Cristo, quando as multidões perceberem que estão perdidas e se voltarem contra ela e “comerem sua carne e queimá-la com fogo”. (Apocalipse 17:16). Este ensinamento do domínio mundial pelo papado confundirá aqueles que estão esperando para que ele seja completamente reintegrado e, então chegue ao seu fim ao ir se fechando a porta da graça. Sua fé será destruída justamente quando eles mais precisam dela. No entanto, se pudermos reconhecer o marco final que nos mostra que a porta da graça está se fechando, nossa fé será solidificada exatamente quando precisamos. Considere a seguinte citação de Primeiros Escritos, página 44. “Vi que Satan|s est| trabalhando... justamente agora neste tempo de selamento. Vi alguns que ... não estavam firmemente plantados na verdade, e a proteção do Todo-Poderoso não podia se estender sobre eles... “Satanás estava tentando lançar mão de todas as suas artes para mantê-los onde estavam, até que o selamento houvesse passado, até que a cobertura fosse puxada de sobre o povo de Deus, e eles ficassam sem um abrigo da ira ardente de Deus nas sete últimas pragas.”
  • 14. 14 Definindo a Posição dos Pioneiros Neste momento, precisamos definir o que entendemos por “posição dos pioneiros”. Algumas pessoas têm estado confusas sobre este ponto. O termo aplica-se às doutrinas fundamentais que foram plenamente estabelecidas por nossos pioneiros. Isto pressupõe que deve ter havido um período de tempo quando as doutrinas fundamentais foram estabelecidas. Na primeira citação de nosso primeiro capítulo, nos foi dito que “a verdade foi estabelecida no tempo designado”. A “posiç~o pioneira” refere-se às doutrinas imutáveis que foram estabelecidas durante “o tempo designado”. Vamos repetir uma parte dessa declaração: “As profecias de Daniel e Apocalipse são mal interpretadas. Essas pessoas não consideram que a verdade foi estabelecida no tempo designado pelos próprios homens a quem Deus estava dirigindo para efetuarem essa obra especial. Esses homens seguiram avante passo a passo no próprio cumprimento da profecia, e aqueles que não tiveram uma experiência pessoal nessa obra devem tomar a Palavra de Deus e crer na “palavra deles”, os que foram dirigidos pelo Senhor na proclamaç~o da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 111. Precisamos fazer a seguinte pergunta: Esse intervalo que Ellen White chama “o tempo designado”, foi de 1840-44, ou foi entre 1844-94? Muito depende disto porque nos é dito que devemos acreditar “na palavra deles”, os que foram “guiados pelo Senhor” durante “o tempo designado”. Observe também que aqui ela está claramente falando sobre profecia. Esta afirmação, encontrada em Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 111, foi retirada de Manuscript Releases, Número 1237, datado de 8 de Novembro de 1896. [Por favor, note a data.] Alguns parágrafos antes deste, ela disse: Depois do Grande Desapontamento [Isso foi entre 1840-44 ou 1844- 94?] havia poucos que se fixaram a buscar a Palavra com todo o seu coração. Mas algumas almas não se entregaram ao desânimo negando que o Senhor
  • 15. 15 os havia conduzido. A esses a verdade foi aberta ponto por ponto, e entrelaçada com suas mais sagradas recordações e simpatias . . . A verdade foi feita para brilhar, bela em sua simplicidade, dignificada com um poder e revestida com uma garantia desconhecida antes do Desapontamento. Poderíamos então proclamar a mensagem em unidade. Continuaremos a demonstrar o correto período de tempo, que é de 1844-1894, quando todas as nossas doutrinas fundamentais, que são os pilares da nossa fé, foram estabelecidos. Por favor, note as três citações seguintes: “N~o devemos receber as palavras dos que vêm com uma mensagem em contradição com os pontos especiais de nossa fé. Eles reúnem uma porção de passagens, e amontoam-na como prova em torno das teorias que afirmam. Isso tem sido repetidamente feito durante os últimos cinquenta anos. E se bem que as Escrituras sejam a Palavra de Deus, e devam ser respeitadas, sua aplicação, uma vez que mova uma coluna do fundamento sustentado por Deus nestes cinquenta anos, constitui grande erro. Aquele que faz tal aplicação ignora a maravilhosa demonstração do Espírito Santo que deu poder e força {s mensagens passadas, vindas ao povo de Deus.” O Outro Poder, p. 23. “No futuro, decepç~o de toda espécie dever| surgir, e nós queremos chão sólido para os nossos pés. Queremos pilares sólidos para o edifício. Nenhum alfinete deve ser removido daquilo que o Senhor estabeleceu. O inimigo trará falsas teorias, como a doutrina de que não há santuário. [Quando eles começaram a entender o Santuário? 1844, depois do desapontamento]. Este é um dos pontos sobre o qual haverá um afastamento da fé. Onde encontraremos segurança, a não ser nas verdades que o Senhor tem nos dado nos últimos 50 anos?” Review and Herald, 25 de maio de 1905. “Os últimos 50 anos n~o diminuíram um jota ou princípio de nossa fé ao recebermos grandes e maravilhosas evidências que foram tornadas certas em 1844, depois da passagem do tempo. As almas definhantes devem ser confirmadas e vivificadas de acordo com Sua Palavra … Nem uma palavra é mudada ou negada. Aquilo que o Espírito Santo testemunhou como verdade depois da passagem do tempo, em nosso grande desapontamento, é o
  • 16. 16 sólido fundamento da verdade. [Os] pilares da verdade foram revelados, e aceitamos os princípios fundamentais que nos tem feito o que somos - Adventistas do sétimo dia, guardando os mandamentos de Deus e tendo a fé de Jesus.” Olhando para o Alto, p. 352. Vamos dar mais três declarações para confirmar quando nossas doutrinas fundamentais foram estabelecidas: “V|rios me escreveram, indagando se a mensagem da justificação pela fé é a mensagem do terceiro anjo, e tenho respondido: É a mensagem do terceiro anjo, em verdade.” Estava a mensagem de 1888 nos primeiros “50 anos”, de 1844-1894? Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 372). A PROIBIÇÃO DA CARNE DE PORCO FOI A PRIMEIRA A SER ESTABELECIDA, MAS MESMO ISSO LEVOU TEMPO. ANTES DE A MENSAGEM DE SAÚDE VIR A ELLEN WHITE EM 1863, ELA E JAMES WHITE DESENCORAJARAM CRENTES QUE TENTAVAM FORÇAR A PROIBIÇÃO DE COMER CARNE DE PORCO. “NÓS NÃO FAZEMOS, POR QUALQUER MEIO, ACREDITAR QUE A BÍBLIA ENSINA QUE O USO APROPRIADO DO PORCO, NA DISPENSAÇÃO DO EVANGELHO, É PECAMINOSA”, JAMES WHITE ESCREVEU EM 1850. EM 1858, UM IRMÃO DA NOVA INGLATERRA, SEM DÚVIDA S.N. HASKELL, MAIS UMA VEZ ESTAVA TENTANDO DESENCORAJAR O USO DA CARNE DE PORCO, E FAZER O SEU USO UM TESTE DE LEALDADE À PALAVRA DE DEUS. A SENHORA WHITE ESCREVEU A ELE, DIZENDO QUE “Se é dever da igreja abster-se de carne de porco, Deus o revelar| a mais de dois ou três.” [A mensagem de saúde, “o braço direito” da mensagem do terceiro anjo n~o havia sido dada até 1863]. Manuscript Releases 852, page 1. “Em 1846, em uma visita a New Bedford, Massachusetts, tornei-me familiarizada com o irm~o Joseph Bates. Ele estava guardando o S|bado, e frisou sobre sua import}ncia. Eu n~o sentia a sua import}ncia e pensava que o irm~o Bates errava em se demorar sobre o quarto mandamento mais do que nos outros nove. Mas o Senhor deu-me uma vis~o. Fui conduzida para o segundo véu. Ele estava levantado, e eu contemplei a arca, e sobre ela, o propiciatório. Jesus levantou a tampa da arca, e eu vi as t|buas de pedra sobre as quais os dez mandamentos estavam escritos. Fiquei espantada quando vi o quarto mandamento. Um halo de glória estava todo ao redor dele; pois era o único dos dez que aponta ao homem quem é o Deus vivo, o Criador do céu e terra.” [O s|bado é uma parte integrante da nossa mensagem? Ele n~o foi aceito até 1846.] Spiritual Gifts, v. 2, p. 82.
  • 17. 17 Estas declarações demonstram conclusivamente que o período de 1844-1894 foi o “tempo designado” quando os fundamentos da nossa fé, constituindo a “posiç~o pioneira”, foram estabelecidos. Portanto, qualquer autor citado antes ou depois desse período, a menos que seu artigo tenha sido endossado por Ellen White, n~o pode ser incluído na “posiç~o pioneira”. Isso desqualifica tais homens como J. V. Himes, ou mesmo Josiah Litch, de serem pioneiros, embora tenham sido líderes no movimento milerita. Eles se recusaram a aceitar a doutrina do santu|rio e deixaram o movimento em 1845, quando as doutrinas fundamentais estavam começando a ser estabelecidas.
  • 18. 18 Profecia Explica Profecia No livro Educação, p|gina 123, temos o seguinte conselho inspirado sobre como interpretar a Bíblia: “A Bíblia contém todos os princípios que os homens necessitam compreender a fim de se habilitarem tanto para esta vida como para a futura. E tais princípios podem ser compreendidos por todos. Quem quer que possua espírito capaz de apreciar seus ensinos, n~o poderia ler uma simples passagem da Bíblia sem adquirir dela algum conceito auxiliador. Todavia, os mais valiosos ensinos da Bíblia n~o ser~o obtidos com um estudo ocasional ou fragmentado. Seu grande conjunto de verdades n~o é apresentado de modo a ser descoberto pelo leitor apressado ou descuidoso. Muitos de seus tesouros jazem muito abaixo da superfície, e somente podem ser obtidos por diligente pesquisa e contínuo esforço. As verdades que ir~o perfazer o grande todo, devem ser procuradas e reunidas “um pouco aqui, um pouco ali”. Isaías 28:10. “Quando assim procuradas e reunidas, notar-se-| que se adaptam perfeitamente umas {s outras. Cada evangelho é um suplemento dos outros, cada profecia uma explicação de outra, cada verdade um desenvolvimento de alguma outra verdade. Os símbolos da economia judaica s~o esclarecidos pelo evangelho. Cada princípio tem na Palavra de Deus seu lugar, cada fato sua significaç~o. E a estrutura completa, em seu plano e execuç~o, d| testemunho do seu Autor. Tal estrutura, nenhuma mente a n~o ser a do Infinito poderia conceber ou moldar.” A profecia de Daniel, capítulo 11, especialmente o clímax e foco da profecia nos versículos 40-45, é um dos mais surpreendentes e menos compreendidos em toda a Bíblia. Para começar, muitas pessoas pensam que Daniel é o orador no capítulo 11, mas ele n~o é; ele é apenas o escriba. Se você ler o capítulo 10 em conex~o com o capítulo 11, ver| que o anjo Gabriel é o que fala. Essa profecia é t~o importante que Deus n~o a poderia ter confiado nem ao menos ao Seu amado profeta Daniel, para ser escrita em suas próprias palavras. Este é o único capítulo na Bíblia diretamente ditado palavra por palavra por um anjo. É também a única profecia na Bíblia em que Deus usa um capítulo todo (capítulo 10) para introduzi-la. Daniel capítulo 11 é paralelo aos capítulos 2, 7 e 8, mas agora os símbolos s~o abandonados e a profecia é dada em linguagem comum. Uma nova terminologia é usada para introduzir Daniel 11, a qual n~o é encontrada nos capítulos 2, 7, e 8, que s~o obviamente altamente simbólicos. Em Daniel 10: 1
  • 19. 19 lemos: “No ano terceiro de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome se chama Beltessazar; e a palavra é verdadeira.” Logo em Daniel 10:21, lemos: “Mas eu [Gabriel] te declararei o que est| escrito na escritura da verdade.” A mesma terminologia é usada novamente em Daniel 11: 2; “E agora eu [Gabriel] te declararei a verdade. Isso só pode significar verdade literal ou n~o haveria raz~o para a terminologia diferente. As palavras “verdadeiro” e “verdade” vêm da mesma palavra hebraica que é usada pelo menos 113 vezes no Velho Testamento para significar verdade literal ou literalmente verdadeiro. Sempre que Deus repete alguma coisa três vezes, isso carrega o selo da divindade. Considere também Daniel 7:16: “Cheguei-me a um dos que estavam perto, e pedi-lhe a verdade acerca de tudo isso. E ele me disse, e fez-me saber a interpretação das coisas.” De acordo com esse verso, “a verdade” é “a interpretação [literal] da coisas”. O restante do capítulo 7, ilustra como “a verdade” é a mesma profecia previamente dada em linguagem simbólica, mas é agora interpretada “literalmente” e dada em linguagem plena. Por exemplo, no versículo 17, somos informados: “Esses grande animais, que s~o quatro, s~o (literalmente) quatro reis. Ent~o no versículo 19, a Bíblia diz: “Ent~o tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, ... “Seguindo mais abaixo, no verso 23, lemos: “Disse assim: O quarto animal ser| (literalmente) o quarto reino sobre a terra, ...” Isso prova conclusivamente que, quando nos é dito, n~o uma, mas três vezes, em Daniel capítulo 11 “verdade” ou “verdadeiro”, que isso deve ser entendido literalmente. A raz~o por que Daniel capítulo 11 é dada em plena linguagem é porque os detalhes s~o trazidos, especialmente nos versos 30-45, lidando com o trabalho do “mistério da iniqüidade” em seus v|rios aspectos ao longo da História. Esses detalhes n~o s~o encontrados em nenhum capítulo anterior. Os v|rios aspectos nos versículos 30-45 caem todos sob o título geral de “Roma”. Assim, seria extremamente difícil para nós sua interpretaç~o se eles fossem empregados em linguagem simbólica. Ele nos traz através da mesma História, como nos capítulos 2, 7 e 8, mas quando chegamos ao verso 30 e em diante, em Daniel capítulo 11, passamos a ver governos como governos, a um poder que est| balançando esses governos.” A partir deste ponto, a História lida com o “mistério da iniquidade” e sua obra através dos v|rios governos. Os movimentos “literais” dessas nações s~o retratados nos versos 30-45, mas o estudante da profecia que tem verdadeiro discernimento espiritual ver| os movimentos do “mistério da iniqüidade”
  • 20. 20 nos bastidores do que est| sendo literalmente retratado. Considere o que Ellen White diz em Manuscript Releases, v. 13, p. 394: “N~o temos tempo a perder. Tempos difíceis est~o diante de nós. O mundo est| agitado com o espírito de guerra. Logo ter~o lugar as cenas de problemas mencionadas nas profecias. A profecia no décimo primeiro capítulo de Daniel quase atingiu seu pleno cumprimento. Grande parte da história que aconteceu no cumprimento dessa profecia ser| repetida. No trigésimo versículo [de Daniel 11] é mencionado um poder que “lhe causar~o tristeza; e voltar|, e se indignar| contra o santo concerto; e far| como lhe apraz; e ainda voltar| e atender| aos que tiverem desamparado o santo concerto.” Por favor note que ela diz que a história de “um poder”, (o “mistério da iniqüidade”; neste caso, o papado), ser| repetido, mas ent~o ela cita versos 30-36, n~o os versículos 40-45. Na verdade, ela nunca menciona os versículos 40-45. Todo estudante honesto da profecia concordar| que os versículos 30- 36 se aplicam ao papado. Ser| que fizemos uma aplicaç~o incorreta dos versos 40-45, os quais deveriam ser aplicados apenas aos versos 30-36? Outro erro é trazido com o ensino de que a “repetiç~o” do “cumprimento dessa profecia” é a ressurreiç~o do papado ao seu antigo domínio. Como j| mostramos, o papado nunca recuperar| completamente seu domínio temporal. É a imagem da besta que repete a história da besta original e forma uma imagem { besta, dando assim homenagem { besta. Se a profecia explica a profecia, devemos perguntar onde est~o os paralelos das profecias dos versos 30-45? Daniel e Apocalipse se explicam mutuamente, ent~o precisamos olhar para o livro do Apocalipse para as explicações paralelas. Descobriremos que as profecias paralelas no livro de Apocalipse que explicam os versículos 30-36 em Daniel 11 s~o encontrados principalmente em Apocalipse capítulo 13, e na Terceira Mensagem Angélica de Apocalipse, capítulo 14. O perspicaz estudante da profecia concordar| que Apocalipse capítulo 11 é a história do “mistério de iniquidade” na França. Mas onde est| o paralelo disso no livro de Daniel? H| apenas um lugar no qual pode possivelmente ser encontrado, e esse é nos versos 36-39 de Daniel 11. Em seguida, examinaremos o capítulo 9 de Apocalipse. O leitor concordar| que esse capítulo é um explanaç~o da obra do “mistério da iniquidade” através do Império Otomano, hoje conhecido como Isl}mismo ou poder muçulmano. Mais uma vez perguntamos: onde est| o paralelo desse capítulo a ser encontrado no livro de Daniel? H| apenas um lugar que
  • 21. 21 possivelmente pode ser encontrado, e isso est| nos versículos 40-45 de Daniel, capítulo 11. O livro de Joel confirma isso. A profecia de Joel faz um paralelo entre Apocalipse 9 e Daniel 11:45. Veja nosso estudo “The King of the North in the Book of Joel”. No livro O Grande Conflito, capítulo 15, é-nos diz muito claramente como o papado foi respons|vel pelo que aconteceu na França durante o reinado de terror, como retratado em Apocalipse, capítulo 11 e Daniel 11: 36- 39. Isso foi feito como uma experiência para tentar destruir o Protestantismo e a Bíblia, e ser| repetido quando a imagem da besta for formada. O papado também tenta controlar cada movimento feito pelo Isl~, como descrito em Apocalipse, capítulo 9, em Daniel, capítulo 11: 40-45, e o livro de Joel. O papado realmente criou o Isl~ para ser uma ferramenta em suas m~os para destruir os verdadeiros crist~os e todos os judeus para que ela pudesse finalmente sentar-se no trono do mundo em Jerusalém. O Isl~, no entanto, cresceu t~o grande e poderoso que saiu fora de controle e se tornou um monstro. O papado ainda est| lutando para trazer esse poder gigante e maligno sob controle. O papado est| por detr|s de tudo e instigou todos os movimentos literais dessas nações, incluindo o que agora est| acontecendo nos Estados Unidos e em outros lugares. Mas t~o certamente como ele trouxe o terror para a França e, em seguida, recebeu uma ferida mortal em 1798, ele est| trazendo terror para os Estados Unidos e praticamente a todas as nações através do Isl~. Ele encontrar| sua destruiç~o final no exato momento em que pensa que foi bem sucedido. Ao invés de ganhar o domínio do mundo inteiro, encontrar| o fracasso na Segunda Vinda de Jesus Cristo. Para compreender o que est| acontecendo, precisamos entender como o Império Otomano est| sendo restabelecido com seu Califado com sede na Turquia. (O Califado é o mesmo para o Isl~ como o papado é para o catolicismo. Curiosamente, ambos receberam uma ferida mortal, ambos est~o novamente subindo ao poder, e ambos mais uma vez encontram sua derrota). Para obter uma vis~o do que est| acontecendo, e quem est| por detr|s dele, v| aos seguintes endereços: www.shoebat.com, https://www.youtube.com/watch?v=LVF2pcavxzQ e veja o ex-terrorista palestino, que nada sabe da verdadeira profecia, explicar como a Irmandade Muçulmana est| em processo de unir e consolidar todas as nações |rabes em um Califado. Isso é o que todas as insurreições no Oriente Médio significam. Veja como isso cumpre bem a profecia encontrada em Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 11.
  • 22. 22 “As agências do mal est~o combinando suas forças e se consolidando. Elas est~o se fortalecendo para a última grande crise. Grandes mudanças est~o prestes a ocorrer em nosso mundo, e os movimentos finais ser~o r|pidos.” De acordo com o Sr. Shoebat, na entrevista de Pat Robertson, a Irmandade Muçulmana, a mais antiga organizaç~o terrorista mundial, reconhece a Turquia como um lugar estratégico para o restabelecimento do seu t~o esperado Califado. De acordo com os planos deles, assim que o Califado for formado e o novo Califa estiver sentado em Constantinopla, ele declarar| o início da Jihad global, começando com a aniquilaç~o de Israel e mudando seu lugar para Jerusalém, e assim continuando com sua Jihad por todo o mundo. Isso constituir| um cumprimento perfeito de Daniel 11:45 e a profecia de Joel.
  • 23. 23 O Foco da Profecia Para entender corretamente o capítulo 11 de Daniel, devemos começar com Daniel, capítulo 10. Daniel 10:14 diz: “Agora vim (Gabriel) para fazer-te entender o que h| de acontecer ao teu povo nos últimos dias”. Este é o foco de toda a profecia! Daniel 9:24 e Daniel 11:14 também usam a frase “teu povo” e aqueles que estudaram a profecia concordar~o que naqueles versículos a referência é ao Israel literal. Nossos amigos que se opõem a essa vis~o, tentam reivindicar que “teu povo” no verso 14 deve se referir ao Israel espiritual porque diz respeito a uma profecia para os “últimos dias”. Se você estiver disposto a concordar com essa opini~o, por favor considere a seguinte profecia para os “últimos dias”: “Porque eu sei que depois da minha morte certamente vos corrompereis, e vos desviareis do caminho que vos ordenei; ent~o este mal vos alcançar| nos últimos dias, quando fizerdes mal aos olhos do Senhor, para o provovar { ira com a obra das vossas m~os.” Deuteronômio 31:29. Moisés est| aqui falando do Israel literal, e eu n~o acredito que alguém tentaria refutar essa posiç~o. Moisés diz que o mal os “alcançaria (ao Israel literal) nos “últimos dias”. Ent~o, em Daniel 10:14, Gabriel est| dizendo a Daniel que ele estava “vindo para te fazer entender o que (o mal) que secederia ao teu povo nos últimos dias”: Daniel 11 ent~o culmina no verso 45, dando uma delimitaç~o literal dos eventos que terminam com a derrota final do Israel literal no fim do tempo de graça; dando, assim, ao Israel espiritual um marco definido a fim de saber quando Jesus Se levantar| e deixar| o Lugar Santíssimo. Esta posiç~o se harmoniza completamente com o entendimento apropriado do livro de Joel, Apocalipse, capítulo 9, Êxodo, capítulo 10, e Apocalipse 16:12, se permitimos que uma profecia interprete a outra, como somos admoestados a fazer. Em Daniel 12: 1, a express~o “teu povo” é usada novamente, mas desta vez a referência é indubitavelmente ao Israel “espiritual”. Para os leitores superficiais, isso pode parecer confuso, mas quando os estudantes com mais discernimento olham para o verso seguinte, eles perceber~o que o termo “teu povo” em Daniel 12: 1 é qualificado pela express~o “os filhos de”. No final do versículo, o termo é mais qualificado pela frase “todo aquele que se achar escrito no livro”, mais uma vez significando “Israel espiritual”. Outra ocasi~o em que este tipo de terminologia é usada é encontrada em Daniel 11:14, cujo versículo diz “os ladrões do teu povo”, significando os
  • 24. 24 romanos, que eram “os ladrões” do Israel literal. As qualificações desse verso e de Daniel 12: 1 fazem o termo ter um entendimento espiritual, mas o termo “teu povo” ainda é uma referência ao Israel literal, mesmo nesses versos. “Os filhos de” só podem significar “Israel espiritual”, que s~o os herdeiros das promessas feitas ao Israel literal, enquanto que os “ladrões” eram os opressores do Israel literal. A única conclus~o que pode ser alcançada, se permirtimos que a Bíblia se interprete a si mesma, é que o termo “teu povo”, sem um qualificador, sempre se refere ao Israel literal. Deixando que a Bíblia interprete a si mesma, o foco de toda a profecia, como descrito em Daniel 10:14, é um evento que suceder| com o Israel literal nos últimos dias, especificamente assim que a porta da graça estiver se fechando. É exatamente isso que os pioneiros ensinavam. Isso n~o quer dizer que o Israel literal ainda seja o povo escolhido de Deus. Eles n~o s~o. A Bíblia é muito simples ao mostrar que a verdadeira igreja remanescente, o “Israel Espiritual”, é o povo escolhido de Deus. Mas Deus usou um evento no Oriente Médio, descrito no capítulo 9 de Apocalipse, para provar ao mundo que o movimento do Advento, desde seu início, era Sua verdadeira igreja. Daniel 11: 40-45 é o paralelo do capítulo 9 de Apocalipse. Assim, o foco dessa profecia de Daniel, o evento descrito em Daniel 11:45, ser| usado por Deus para provar ao mundo, justamente ao estar se fechando a porta da graça, que o verdadeiro movimento Adventista do Sétimo Dia tem a mensagem correta. O clímax de todo o capítulo nos traz ao fim do tempo de graça, e depois nos leva até a destruiç~o final do Rei do Norte durante o sexta praga. Isso precipita a batalha do Armageddon, que, por sua vez, culmina com a Segunda Vinda de Cristo. O foco da profecia inteira é dar ao povo de Deus um marco final para saber quando o tempo de graça est| terminando, pela descriç~o de um evento que ocorrer| ao Israel literal. Isto solidificar| a fé deles e prepar|-los- | para o tempo de angústia, além de provar para o mundo que o povo de Deus têm a mensagem certa - a advertência final de Deus. Tal evento também proporcionar| ao povo de Deus a capacidade de identificar as sete últimas pragas, { medida que caem, e especialmente encoraj|-los a aguantar até a sexta e sétima pragas.
  • 25. 25 O Descarrilamento da Profecia Neste tempo final do Movimento Adventista, estamos cometendo o mesmo erro que William Miller cometeu no início dele. Embora Miller tenha cometido um erro crucial por causa de idéias preconcebidas que foram instiladas sobre ele pelos falsos profetas do seu tempo, o resto da sua teologia estava baseada em exegese sólida (a explanaç~o crítica da interpretaç~o de um texto). Estamos também cometendo um erro crucial no final do Movimento Adventista, por causa de uma idéia preconcebida que foi incutida em nosso compreens~o h| mais de 60 anos. A maioria dos adventistas crê que o Rei O Norte é o papado. Isso é o que nos tem sido dito h| mais de 60 anos. Eles também acreditam que este é um pillar plenamente estabelecido por nossos pioneiros. Mas, na realidade, o indivíduo que instilou essa idéia em nosso pensamento era um escritor muito influente, chamado Louis Were, não os pioneiros. Mesmo assim, Louis Were n~o foi o originador dessa nova ideia. Ele baseou sua teoria do “papado”, pelo menos em parte, num artigo de Raymond F. Cottrell, chamado The Pioneers on Daniel Eleven and Armageddon (Os Pioneiros em Daniel Onze e o Armagedom). (Esse documento est| nos arquivos da Biblioteca Memorial de James White, na Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan). O pastor Cottrell escreveu esse artigo em 1943 e o submeteu ao Biblical Research Fellowship. Nesse escrito, Cottrell apresentou sua nova vis~o de que o Rei do Norte é o papado, e que o Armagedom deve ser entendido apenas “espiritualmente”. Ele afirmou que essa era a vis~o pioneira, mas ela era de fato diretamente oposta ao ponto de vista dos pioneiros, como provaremos mais adiante neste estudo. Mesmo Cottrell, no entanto, n~o ousou ir t~o longe a ponto de remover a interpretaç~o dos versículos 40-45 como sendo uma |rea geogr|fica literal dos Reis do Norte e do Sul originais, conforme descrito nos versículos 5-15 de Daniel 11. Uma sinopse das opiniões de Cottrell sobre o Rei da Norte foi publicada na Ministry Magazine por um grupo de estudo designado pelo Comitê de Estudos e Pesquisa Bíblica. Raymond F. Cottrell teve uma influência dominante sobre esse grupo de estudo e as conclusões foram registradas. Ele resumiu seu relatório com estas palavras: “O capítulo 11 apresenta uma exposiç~o literal das profecias simbólicas de Daniel 2, 7 e 8. ... O comitê n~o esteve plenamente de acordo quanto { interpretaç~o sobre o “rei do sul” e o “rei do norte” nesses versos. Foi
  • 26. 26 acordado, contudo, que esse termos usados no capítulo 11 de Daniel, se aplicam a poderes geograficamente situados no Mediterr}neo oriental, e que os poderes indicados aqui como “Rei do norte” e “Rei do Sul” devem desempenhar seu papel na história final nessa |rea.” Ministry Magazine, março de 1954, p. 26. Por volta do ano de 1949, Louis Were, usando Cottrell como uma prancha de impulso, deu outro salto gigantesco ao mudar a compreens~o da denominaç~o sobre o Rei do Norte, dando a cada aspecto da profecia uma conotaç~o “espiritual”. Ele foi capaz de fazer isso por causa do que aconteceu em Israel em 1948. Os teólogos da igreja tinham ido muito além do que os pioneiros haviam estabelecido como a interpretaç~o para Daniel 11: 40-45. Muitas falsas teorias foram trazidas para dentro da igreja e eram apresentadas ao mundo como sendo oficiais. Uma dessas teorias ensinadas durante muitos anos, e dadas ao mundo por nossos evangelistas, era a de que Israel nunca mais seria estabelecida como um naç~o soberana. Quando o Estado de Israel foi restabelecido como uma naç~o soberana em 1948, os líderes da igreja ficaram extremamente embaraçados, e começaram a procurar uma nova interpretaç~o para a profecia. O artigo que Raymond Cottrell havia entregado { Sociedade de Pesquisa Bíblica em 1943 tinha sido arquivado. Em 1949, foi reexaminado. Satan|s tinha preparado a igreja e o tempo estava no ponto para que ele surgisse com sua armadilha. Muitas das opiniões divergentes de Cottrell foram aceitas pela liderança. Louis Were foi ent~o capaz de construir sobre as m|s interpretações de Cottrell e descaracterizar totalmente a interpretaç~o da profecia da verdadeira posiç~o pioneira. Todos os expositores modernos de Daniel 11: 36-45 que ensinam a teoria do “papado”, quer eles percebam ou n~o, baseiam seu entendimento sobre o ensino desses homens que estavam claramente removendo os fundamentos que haviam sido estabelecidos por nossos pioneiros. (Sua teologia e seus associados ser~o examinados no próximo capítulo). A igreja, entretanto, n~o mudou sua posiç~o oficial sobre “A Quest~o Oriental” (a Interpretaç~o pioneira de Daniel 11: 40-45) até cerca de 1960-62. Naquela época, ela foi removida do livro Estudos Bíblicos (Bible Reading for the Home). Este é o livro que apresenta as doutrinas estabelecidas pela igreja. É interessante olhar para o primeira ediç~o deste livro, Estudos Bíblicos (1888 Bible Reading for the Home Circle). H| um capítulo intitulado “A Quest~o Oriental” que começa dizendo: “O capítulo 11 inteiro do livro de Daniel trata-se uma profecia histórica,
  • 27. 27 a mais longa e mais not|vel de sua espécie em toda as Escritura.” A ediç~o de 1914 do Estudos Bíblicos e todas as edições subsequentes até 1960-62 estavam de acordo com a publicaç~o de 1888. Achei muito intrigante que em todos os artigos que fui capaz de encontrar, os quais foram escritos por nossos pioneiros, nem uma vez foi dito que o Rei do Norte era o papado! (A única exceç~o foi o próprio Uriah Smith, que a princípio defendeu essa posiç~o, mas muito rapidamente mudou-a para a posiç~o pioneira e manteve essa posiç~o pelo resto de sua vida. Uma sinopse da posiç~o pioneira pode ser encontrada em seu livro Daniel e Apocalipse). James White sustentou que o Rei do Norte era Roma, e muitos dir~o que esta é apenas uma quest~o de sem}ntica (uma ligeira diferença de palavras), mas h| uma diferença. É verdade que Roma inclui o papado, também inclui o Opus Dei, e os jesuítas. E de acordo com a exposiç~o de Walter Veith “A Conex~o Isl}mica”, Roma e o Isl~ s~o esotericamente a mesma entidade (um pequeno grupo de iniciados da elite que possuem o mesmo conhecimento e interesses). Além disso, o irm~o Bob Trefz, em seu Cherith Chronicle datado de novembro de 2001, provou muito conclusivamente que o Isl~ é um filho do papado, e portanto, romano. O estudante da profecia recordar| que a divis~o ocidental do império romano pag~o foi invadida pelas hordas b|rbaras e dividido em dez Reinos. A metade oriental do império, com sua capital em Constantinopla, foi finalmente conquistada pelo Império Otomano, também conhecido como Turco-Otomano. Constantinopla (Istambul) tornou-se hoje a sede das nações muçulmanas, ou Isl~. O Isl~ é uma ferramenta do papado, criado para destruir os verdadeiros crist~os e todos os judeus, e por fim, entregar Jerusalém para o papado, a qual ela deseja h| séculos. A interpretaç~o “papado” para o Rei do Norte é baseada na escritos de Louis Were e Raymond F. Cottrell, que datam de 1949 e 1943 respectivamente, e enfaticamente NÃO é um fundamento da nossa fé. No livro, An Exhaustive Ellen G. White Commentary on Daniel, v., p. 381, sob o título “O que os líderes da Igreja dizem sobre Louis Were”, encontramos o seguinte endosso, dado por Harold West, Diretor Ministerial: Ele diz: “Louis Were foi um dos primeiros (ênfase suprida) a falar (contra) a Turquia, Rei do Norte, a Síndrome do Vale de Megido, que possuíam os adventistas por tanto tempo.” Agora, se Louis Were “foi um dos primeiros a falar (contra) a Turquia, o Rei do Norte, a interpretaç~o do Vale de Megido, ent~o essa seria toda a evidência de que necessitamos para provar que o original, ou posiç~o pioneira era que a Turquia é o Rei do Norte e a posiç~o para Vale de Megido.
  • 28. 28 (Verificaremos que outra raz~o para Were vilipendiar (desacreditar) o ensino sobre o “Vale de Megido” é porque o Rei do Norte e a interpretaç~o literal da Batalha do Armagedom est~o inseparavelmente ligadas na profecia). N~o deveríamos nos perguntar: “Quem eram esses homens?” e “Estamos no acampamento certo aqui?” Talvez devesse haver uma investigaç~o mais aprofundada nos livros de Louis Were e Raymond F. Cottrell. Que outras mudanças eles tentaram trazer para dentro da igreja? (Veremos isso brevemente no próximo capítulo.) Seria bom notarmos que essa era ao mesmo tempo a Nova Teologia que estava sendo insidiosamente introduzida na denominaç~o por v|rios “líderes” da igreja. Ali|s, Were foi endossado por Hans K. LaRondelle, doutor em Teologia, um proeminente pastor que trabalhou para trazer a Nova Teologia para dentro da denominaç~o, e Cottrell trabalhou com Edward Heppenstall em sua revis~o de Daniel 11. Heppenstall foi um dos primeiros a tentar instilar a doutrina do pecado original na igreja. Foi mostrado a Ellen White o que esses homens, e outros, fariam. Ela descreve desta maneira: “Como povo, temos sido muito humilhados pelo curso que alguns de nossos irm~os em cargos de responsabilidade tem tomado, em se afastar dos pilares antigos. ... Necessitamos perceber que Deus nos deu uma mensagem decidida de advertência para o mundo, assim como Ele deu a Noé uma mensagem para os antidiluvianos.” Testemunhos para a Igreja, v. 7, p. 107. As idéias da Nova Teologia insidiosamente minaram nossas doutrinas da Natureza de Cristo e da Expiaç~o. Poderia ser que, enquanto os Campeões da Verdade se levantavam para formar um movimento contra os erros da Nova Teologia, quando estavam t~o empenhados em combater esses erros, negligenciaram em detectar os erros proféticos que Louis Were foi introduzindo? Veremos que ele n~o só foi “o primeiro a falar contra a posiç~o “Turquia, Rei do Norte, Vale do Megiddo” que os nossos pioneiros sempre tinham sobre a profecia, mas também esse homem foi um dos primeiros a introduzir a Nova Teologia em seus livros, j| em 1949! [1949 foi também o ano em que o “A Natureza Caída” de Cristo foi removida do livro Bíblia Bible Readings for the Home]. “O povo de Deus, e especialmente aqueles em posiç~o de liderança, que aceitaram e permitiram que esses erros entrassem e n~o se levantaram contra eles, deveriam considerar muito cuidadosamente o seguinte conselho:
  • 29. 29 “Esses homens, aos quais foi confiada a defesa do forte, quase o traíram, entregando-o nas m~os do inimigo. Eles abriram as portas para o inimigo astuto que tem buscado destruí-los. “Homens de experiência têm visto m~os sutis destravando as trancas para que Satan|s possa entrar; contudo, se mantiveram tranqüilos em evidente indiferença quanto aos resultados. ... Essas pessoas n~o percebem que Deus os tem por respons|veis por toda vantagem obtida pelo inimigo que é admitido no forte. A desolaç~o e ruína que se seguem jazem { porta das sentinelas infiéis, que, por sua negligência, tornam-se agentes nas m~os do advers|rio para ganhar almas para a destruiç~o.” Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 211-212.
  • 30. 30 Desmascarando os Cabeças Nosso propósito em descerrar os escritos de Louis Were e Raymond F. Cottrell e suas teologias n~o é para criticismo do homem, mas para a vindicaç~o da verdade. Somos aconselhados em Testemunhos para Ministros, p. 55: “Falsos mestres podem parecer muito zelosos da obra de Deus, e podem despender meios para apresentar ao mundo e { igreja as suas teorias; mas como misturam o erro com a verdade, sua mensagem é de engano, e levar| almas para veredas falsas. Deve-se-lhes fazer roposiç~o, n~o porque sejam homens maus, mas porque s~o mestres de falsidadese e procuram colocar sobre a falsidade o sinete da verdade.” Novamente, em Testemunhos para Ministros, p. 229, nos é dito: “Minha alma est| muito preocupada, pois eu sei o que diante de nós est|. Todo o engano concebível far| sentir seus efeitos sobre os que n~o têm com Deus uma ligaç~o di|ria viva. Em nossa obra n~o deve haver esforços colaterias enquanto n~o houver completo exame das ideias sustentadas para que se possa averiguar de que fonte se originam. Os anjos de Satan|s s~o s|bios para fazer o mal, e criar~o o que alguns pretender~o ser luz avançada, ... Meus irm~os, aconselho-vos a fazer caminhos retos para os vossos pés, para que o que coxeia n~o seja desviado do caminho.” Examinemos agora algumas passagens de livros escritos por Louis Were porque ele é o mais respons|vel pela vis~o “espiritual” de Daniel 11: 40- 45. Precisamos nos assegurar de que fonte suas idéias se originam. Ent~o vamos olhar apenas muito brevemente em Raymond F. Cottrell. A Bíblia diz: “Por seus frutos os conhecereis.” A fim de começar a ter uma imagem da teologia de Louis Wew, vamos olhar para a sua posiç~o sobre a Batalha do Armagedom. No seu livro, The Truth Concerning … Mrs. E. G. White, Uriah Smith e the King of the North, na p|gina 13, ele diz: “No Espírito de Profecia, o conflito final é sempre entre os poderes da terra e o povo de Deus ... “Os ensinamentos de Uriah Smith sobre o Armagedom (a interpretaç~o militar, palestina), o conflito final, diferente dos
  • 31. 31 ensinamentos claros do Espírito de Profecia ... a serva do Senhor cita ou refere-se a Apocalipse 16: 14-16 e deixa definitivamente claro que “o conflito final” ser| entre as forças do bem e do mal em relaç~o { lealdade aos mandamentos de Deus. ... É este conflito que todos as profecias dos últimos dias descrevem - n~o um conflito militar, associado com o fim da Turquia ou de nações adjacentes ao Eufrates.” Ent~o em seu livro, O Rei do Norte em Jerusalém, na p|gina 13, Were afirma: “N~o h| indício de Armageddon sendo um conflito de naç~o contra naç~o.” Were tenta destruir o conceito de uma batalha literal do Armagedon, porque a vis~o literal de Daniel 11: 40-45, e um Armagedom literal est~o inseparavelmente ligados entre si na profecia. (Isto ser| demonstrado no último capítulo deste livro.) Enquanto reivindicava acreditar e apoiar o Espírito de Profecia e a posiç~o pioneira, Louis Were estava na verdade em direta oposiç~o a ambos. É verdade que os pioneiros ensinaram a doutrina de um “Armagedom espiritual”, e h| muitas citações no Espírito de Profecia para endoss|-la, mas eles também ensinaram uma aplicaç~o literal. N~o foi um ou outro, foram ambos. A seguinte passagem de Ellen White mostra como Were, se de propósito ou por ignor}ncia, claramente mal interpreta sua crença num Armagedom literal, o que estava em harmonia com os pioneiros. Ellen White, no Comentário Bíblico Adventista, volume 7, p|gina 967, diz: “As nações do mundo est~o ansiosas por conflitos; mas elas s~o mantidas sob controle pelos anjos. Quando esse poder limitador for removido, haver| um tempo de angústia. Instrumentos mortais de guerra ser~o inventados. Os navios, com sua carga viva, ser~o enterrados no fundo do mar. Todos os que n~o têm o espírito da verdade unir-se-~o sob a liderança de agências sat}nicas. Mas eles devem ser mantido sob controle até que venha o tempo para a grande Batalha do Armagedon.” Outra afirmaç~o dos Testemunhos para a Igreja, volume 8, p|gina 307: “Devemos ... compreender o progresso dos eventos na marcha das nações para o conflito final da grande controvérsia.” O pastor S. N. Haskell em seu livro “Bible Handbook”, nas p|ginas 128- 129, fornece um esquema bíblico completo da batalha do Armagedom, incluindo o “tipo” no Velho Testamento, e a batalha final literal do último dia.
  • 32. 32 O pastor A. T. Jones, em seu livro The Great Nations of Today, tem isto a dizer na p|gina 102: “Assim, encontramos a origem, o lugar, e a presente situaç~o, o trabalho e o destino das grandes nações de hoje, que de fato incluem todas as nações atuais, porque as grandes nações de hoje s~o “os reis da terra e do mundo inteiro”. Sua origem é encontrada através do conhecimento das cinco primeiras das Sete Trombetas; o lugar deles é o mundo todo; sua situaç~o atual é o intermin|vel entrelaçamento da Quest~o Oriental, uma vez que agora abraça a China; e, com a China como seu centro imediato, e com a Turquia como seu centro original e final, seu trabalho é o arranjo de si mesmas, e a reuni~o de suas forças, em preparaç~o para a “batalha do Grande dia do Deus Todo-Poderoso”, e seu destino é ARMAGEDOM.” Apesar dessas declarações, o Sr. Were tem a pretens~o que, de acordo com os pioneiros ou com o Espírito de Profecia “n~o h| indício de o Armagedon ser um conflito de naç~o contra naç~o”. Devo perguntar: Você realmente quer repousar sua compreens~o da profecia sobre as reivindicações desse homem? Foi por causa do seu incessante ataque a Uriah Smith que Were escreveu o livro The Truth Concerning... Nesse livro, ele faz parecer que a teologia de Uriah Smith est| em oposiç~o a Ellen White, Jones e Waggoner. Descobriremos que as declarações que ele usa para tentar destruir a credibilidade de Uriah Smith s~o mal construídas, tiradas do contexto e mal aplicadas. Were vem com v|rias afirmações obscuras do Espírito de Profecia para tentar destruir a integridade de Uriah Smith e seu livro Daniel e Apocalipse. Mas as afirmações que ele usa para tentar destruir Smith nem sequer se aplicam ao livro, mas antes ao conflito da mensagem de 1888. Eu preciso perguntar: se Louis Were pudesse encontrar todos os obscuros argumentos e tir|-los do contexto para tentar destruir a integridade de Uriah Smith, você acredita que ele citaria qualquer afirmaç~o de Ellen White nas quais ela endossa o livro, tal como quando ela diz que no livro de Uriah Smith “é encontrada sólida, eterna verdade para este tempo”? Manuscript Releases, p. 61. Ali|s, alguém poderia perguntar: “Por que haveria v|rios extensos artigos sobre Daniel 11:40-45, escrito por Louis Were, no An Extensive Ellen G. White Commentary on Daniel, quando nossa profeta é completamente silente sobre esses últimos cinco versículos?” Como Ellen White se sentia com relaç~o a Uriah Smith?
  • 33. 33 “Tenho muita simpatia para com o Pastor Smith. Meu interesse vital na obra de publicações est| ligado ao dele. Veio ele ter conosco quando jovem, possuindo talentos que o habilitavam para ocupar o lugar de redator. Como me alegro quando leio os seus artigos na Review — t~o excelentes, t~o repletos de verdade espiritual! Dou graças a Deus por eles. Sinto forte simpatia pelo Pastor Smith, e creio que seu nome deve sempre aparecer na Review, como redator principal. Assim Deus deseja.”´Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 223. Voltando a Louis Were e seu ataque a Uriah Smith, novamente vamos citar o livro The Truth Concerning..., p|ginas 10-12, e ent~o fornecer o resto da história. “O conhecimento incompleto de Uriah Smith sobre o tema da justificaç~o pela fé o fez naquele tempo ser desatento com relaç~o { postura definitiva tomada pela Sra. E. G. White, ao apoiar Wagoner e Jones na sua apresentaç~o deste ensinamento crist~o vital, e por sua oposiç~o ele mostrou que ele, e outros “credenciaram os testemunhos do Espírito de Deus a nenhuma fonte mais elevada do que a sabedoria humana.” Num editorial publicado em 10 de maio de 1892, Uriah Smith discorda dos ensinamentos de Jones e Waggoner (e da Sra. White). Seu editorial foi intitulado “Um Cristão Miserável”. Ele questiona: “Em que condiç~o estava o apóstolo quando ele escreveu essas palavras? Era essa a sua condiç~o de espírito durante toda a sua vida crist~, ou era apenas uma característica de uma condiç~o na qual ele encontrou a si mesmo ao passar pelo processo de convers~o, de um estado de escravid~o ao pecado para um estado de liberdade em Cristo Jesus?” The Truth Concerning... p. 10-12. Were continua, citando Uriah Smith: “Levantamos essas perguntas porque existem alguns que n~o creem que o apóstolo, no sétimo capítulo de Romanos, estava descrevendo sua própria convers~o e retratando uma condiç~o, a qual quando ele havia alcançado um est|gio avançado na carreira crist~, era para ele uma experiência passada; mas creem que ele est| aqui mostrando uma experiência usual do crente durante toda a sua vida, até que seu curso crist~o termine ... Com tal vis~o nós discordamos.” E ent~o Were continua com suas próprias palavras:
  • 34. 34 “Essa exposiç~o de Uriah Smith do sétimo capítulo de Romanos como uma experiência crist~ passada diferia da opini~o da Sra. E. G. White de que Romanos 7 se torna mais significativo enquanto a vida continua, pode ser vista na seguinte citaç~o. The Truth Concerning ..., p|ginas 10-12. Louis Were ent~o cita Parábolas de Jesus, p|ginas 160-161, e Atos dos Apóstolos, p|ginas 560-561, para tentar mostrar que Ellen White estava de acordo com a nova posiç~o teológica de que o homem de Romanos 7 é um crist~o verdadeiramente convertido e sua experiência de pecado e arrependimento torna-se “mais significativa { medida que a vida continua”. A Sra. White n~o sustentou tal posiç~o, mas na verdade estava em perfeita concordência com Uriah Smith, que também estava de acordo com os ensinamentos de Jones e Waggoner sobre esse ponto. No livro A Fé pela qual Eu Vivo, p|ginas 126- 127, ela diz: “Como filhos e filhas de Deus, os crist~os devem se esforçar para alcançar o alto ideal colocado diante deles pelo Evangelho. Eles devem estar contentes com nada menos do que a perfeiç~o.” Citando da p|gina 123 do livro Waggoner sobre Romanos, encontramos uma referência ao homem de Romanos 7: “Uma posiç~o mais desagrad|vel n~o pode ser imaginada. A vida em tal estado deve ser apenas um fardo. “De fato, se n~o houvesse uma posiç~o mais elevada para um professo seguidor do Senhor do que aquela descrita nesses versículos, ele estaria numa condiç~o muito pior do que o pecador descuidado”. Wagoner on Romans (Carta aos Romanos), E. J. Waggoner, p|gina 123. E na p|gina 125, Waggoner conclui: “N~o é um estado de serviço atual a Deus, porque nós lemos em nosso próximo capítulo que “os que est~o na carne n~o podem agradar a Deus”. É um estado do qual a pessoa bem pode orar para ser libertada dele.” Ibid, p|gina 125. De volta agora ao livro de Louis were, The Truth Concerning..., na p|gina 12, ele continua, em suas próprias palavras: “Uriah Smith, no editorial acima referido, procede em apresentar seu
  • 35. 35 ponto de vista, que estava em direta oposiç~o ao cerne da mensagem de Jones e Wagoner, sobre a crucificaç~o di|ria do eu. Ele [Smith] escreveu: “Paulo est| descrevendo uma condiç~o pela qual ele passou ao se converter, e o que se passou com ele quando alcançou a liberdade do Evangelho, uma experiência passada e acabada, e que n~o precisa nunca ser repetida ... O velho homem n~o se deita e morre uma morte volunt|ria. Ele luta com dificuldade e morre com muitas convulsões ... O crist~o ... n~o deve estar sempre no deplor|vel conflito descrito no capítulo 7 ... Que ninguém diga, entretanto, que Paulo n~o descreve um estado mais elevado de realizaç~o crist~ em Romanos 8 do que ele o faz em Romanos 7. E o que é descrito em Romanos 7, n~o era para ele, depois que ele alcançou a condiç~o do capítulo 8, uma experiência passada.” Were ent~o continua: “Assim estava o editor da Review [Uriah Smith] pronto a mostrar exatamente de que maneira “ele diferia” dos pastores Jones e Wagoner.” The Truth Concerning ..., por Louis Were, p. 12. Essa asserç~o de Louis Were é quase além da imaginaç~o! Acabamos de provar com as próprias palavras de Waggoner que Uriah Smith estava em perfeita concord}ncia com a posiç~o de Waggoner sobre este assunto. É a nova teologia de Louis Were do “pecar e viver” que est| “em direta oposiç~o ao próprio cerne da mensagem de Jones e Wagoner”. Were ent~o continua a atacar Uriah Smith no mesmo livro, tomando Ellen white fora do contexto, dizendo na p|gina 12: “Uma vez a Sra. E. G. White escreveu uma carta a Uriah Smith num tom de advertência e conselho, dizendo: “Alguns de nossos Irm~os ... est~o cheios de ciúmes e rium suspeitas e est~o sempre prontos para mostrar de que maneira eles diferem dos irm~os Jones e Waggoner. O mesmo espírito que foi manifestado no passado se manifesta a si mesmo em cada oportunidade; mas isso n~o vem do impulso do Espírito de Deus ... A mensagem que nos foi dada por A. T. Jones e E. J. Waggoner é a mensagem de Deus para a igreja de Laodicéia, e ai de qualquer que professa crer na verdade, e ainda n~o reflete para os outros os raios dados por Deus.” (Ms 24, 1892). “Essa carta foi uma repreens~o obliqua a Uriah Smith por tomar posições em seus escritos que eram disfarces malignos empurrados contra
  • 36. 36 os ensinos de Jones e Waggoner.” The Truth Concerning..., por Louis Were, p. 12. Daremos agora a citaç~o de Ms 24, 1892, no seu próprio contexto, assim como foi escrito por Uriah Smith: “Alguns de nossos Irm~os ... est~o cheios de ciúmes e rium suspeitas e est~o sempre prontos para mostrar de que maneira eles diferem dos irm~os Jones e Waggoner. O mesmo espírito que foi manifestado no passado se manifesta a si mesmo em cada oportunidade; mas isso n~o vem do impulso do Espírito de Deus ... “Alguns tem feito confissão, dentre eles você. Outros n~o fizeram confiss~o, porque eram muito orgulhosos para fazer isso, e n~o vieram para a luz. Na reuni~o, eles foram movidos por outro espírito, e n~o sabiam que Deus havia enviado esses jovens homens, irm~os Jones e Waggoner, para levar uma mensagem especial a eles, a qual trataram com ridícularizaç~o e desprezo, sem se dar conta de que as inteligências celestiais estava, olhando para eles e registrando suas palavras nos livros dos céus. “As palavras e ações de cada um que tomou parte nessa obra permanecer| registrada contra eles, até que façam confissão do seu erro.” (Ms. 24, 1892). O resto da citaç~o que Were d| na p|gina 12 do seu livro nem ao menos pode ser encontrada em Ms 24, 1892. Essa carta de Ellen White para Uriah Smith não era uma repreens~o indireta a ele, antes era uma recomendaç~o para que ele fizesse confiss~o. Em 1888, o irm~o Smith permaneceu contra Jones e Waggoner, mas antes de 1892 ele havia confessado e se arrependido de sua aç~o. O irm~o Were certamente devia saber o que ele estava fazendo quando escreveu seu livro. Apenas oramos para que ele tenha confessado e se arrependido de suas ações antes de morrer. O próprio irm~o Were disse em seu livro: “Nós estamos ou revestidos da justiça de Cristo ou estamos nas fileiras da rebeli~o de Satan|s, ajuntando-nos em batalha contra o Governante do Universo.” Precisamos olhar mais uma coisa para mostrar para qual direç~o esse homem estava tentando levar o Adventismo. Embora eu admita que ele e seus companheiros que advogam a Nova Teologia tiveram grande sucesso com a vasta maioria, também somos alertados para onde a vasta maioria est| se dirigindo. Em seu livro The King of the North at Jerusalém (O Rei do Norte em
  • 37. 37 Jerusalém), nas p|ginas 82 e 83, Were delineia as profecias encontradas em Isaías 2:1-4 e Miquéias 4:1-4. Ele diz: “As profecias de Isaías 2:1-4 e Miquéias 4:1-4 contêm a segurança da vitória de Deus para Seu povo e a certeza do triunfo da obra do Salvador. “As profecias de Isaías 2:1-4 e Miquéias 4:1-4 dizem respeito ao reino do Messias, e n~o ao reino de Satan|s! ... em conex~o com as palavras reais do próprio Deus!” (Ênfases no original). E ele segue dizendo: “A declaraç~o que o povo mudar| suas armas de guerra para implementos agrícolas descreve o efeito da Palavra de Deus.” The King of the North at Jerusalém, por Louis Were, p. 82-83. Essa é a interpretaç~o que os evangélicos d~o para tentar mostrar que o mundo todo se converter| e que haver| um milênio temporal, mil anos de paz, aqui nesta Terra. Eles sempre falham em fornecer a profecia de Joel 2:1- 10, porque ela refuta completamente o que eles est~o t~o arduamente tentando provar. O Espírito de Profecia é virtualmente silente sobre essas profecias de Isaías 2 e Miquéias 4, mas a posiç~o pioneira é o exato oposto da posiç~o que Louis Were est| tentando passar como se fosse a posiç~o dos pionerios. Os pioneiros, juntamente com M. L. Andreasen, em seu livro “Isaiah the Gospel Prophet” (Isaías - O Profeta do Evangelho), concluem que Isaías 2 é o que “muitas pessoas” estar~o dizendo nos últimos dias. Ver Isaías 2:3. Miquéias 4 é o que “muitas nações” estar~o dizendo. Ver Miquéias 4:2. Joel 3:1-10 contradiz exatamente o que o povo, e as nações estar~o dizendo nos últimos dias. Em Joel 3, você ver| claramente que isso é de fato o que o Senhor est| dizendo. O Senhor diz, em Joel 3:9-10: “Proclamai isto entre as nações; santificai uma guerra; suscitai os valentes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra. Forjai espadas da vossas enxadas, e lanças das vossas foices; diga o fraco: Eu sou forte.” Isso é exatamente o oposto do que é encontrado em Isaías 2 e Miquéias 4 sobre o que “muitas pessoas” e “nações” est~o falando. Ao estar o mundo e as igrejas mundanas pregando paz, paz, e dizendo que nós estamos { beira de um milênio temporal, Deus est| alertando Seu povo para se preparar para a guerra. N~o h| dúvida de que a posiç~o que Louis Were defende é a posiç~o evangélica e n~o a posiç~o pioneira. A posiç~o errada aqui ir| acalmar o remanescente para que durma, justamente
  • 38. 38 quando eles precisam estar de guarda; assim como a interpretaç~o errada de Daniel 11:40-45 destruir| a fé exatamente quando ela é mais necessitada. Assim, confiar na interpretaç~o de Daniel 11:40-45 desse homem é praticamente suicídio. Agora olharemos brevemente para Raymond F. Cottrell. Lembre-se que Louis Were usou artigos escritos por Cottrell como base para dar um ar de legitimidade {s suas novas interpretações de Daniel 11. Raymond era o neto de Roswell F. Cottrell, o qual foi um verdadeiro pioneiro e teve uma posiç~o importante na igreja. Pela influência de sua família, o jovem Cottrell avançou rapidamente em posições de autoridade. Ele era um homem brilhante e trabalhou incessantemente toda sua vida para promover suas ideias sobre o Adventismo. Infelizmente suas ideias n~o eram as mesmas de seu avô. Ele se considerava um adventista “progressista” (interprete-se: liberal, nova teologia Adventista). Em 1953, ele foi convidado para ser editor associado do novo Comentário Bíblico Adventista. Ele foi capaz de trazer algumas de suas novas idéias teológicas para esse trabalho. N~o se contentando com as poucas mudanças que conseguiu introduzir naquela ediç~o, os Comentários foram revisados em 1976 com Cottrell como o editor chefe. Como resultado, a teologia na nova ediç~o est| em muitos casos longe das doutrinas originais da igreja. Para dar uma ideia da sua teologia, faremos um breve sum|rio do que ele escreveu no ano de 2002, pouco antes de sua morte em 2003 num artigo chamado The Sanctuary Doctrine – Asset or Liability (A Doutrina do Santuário – Ativo ou Passivo). Em seu tratado, ele afirma que nossa posiç~o histórica sobre este pilar principal da nossa fé n~o pode ser sustentado da Bíblia, mas apenas pelos escritos de Ellen White. Os seguintes s~o trechos de seu escrito: P|gina 2: “Sempre que questões s~o levantadas a respeito da interpretaç~o tradicional de Daniel 8:14, o argumento final em sua defesa tem sido a afirmaç~o explícita de Ellen White sobre ele. Como uma intérprete presumivelmente infalível das Escrituras, seu apoio sempre estabelece a quest~o.” P|gina 3: “Podemos pensar na explanaç~o do santu|rio celestial sobre o grande desapontamento como um dispositivo protético (N.T: dentatura postiça), uma muleta espiritual ... j| n~o precisamos mais dessa muleta e faríamos bem em deposit|-la na prateleira da história.”
  • 39. 39 P|gina 7: “Alguns dos conceitos associados ao juízo investigativo s~o, de fato, bíblicos, mas em nenhum lugar a Bíblia os associa a um juízo investigativo, para o qual n~o h| qualquer base sola Scriptura.” P|gina 10: “Quando Daniel 8:14 é estudado pelo método histórico ... [Que ele defende como sendo o único método correto], esse método requer um treinamento especial em linguagem bíblica, em História e o meio de vida na antiguidade, ou ent~o confiar em material preparado por pessoas com tal treinamento. Desde 1940 a maioria dos estudiosos bíblicos adventistas têm seguido esse método.” [Este é um conceito católico, que afirma que somente a “igreja” pode interpretar as escrituras]. P|gina 13: “Aqueles que formularam a interpretaç~o tradicional adventista de Daniel 8:14 se desviaram.” P|gina 25: “Nos anos imediatamente após 22 de outubro de 1844, a doutrina tradicional do santu|rio foi um ativo (recurso) importante para estabilizar a fé dos desapontados adventistas. Hoje ela é um passivo (responsabilidade) igualmente significativo e um empecilho para a fé, a confiança e a salvaç~o bíblica dos adventistas letrados e também dos n~o-adventistas. Era verdade presente após o grande desapontamento de 22 de outubro de 1844. N~o é verdade presente no ano de 2002 de nosso Senhor.” Nas declarações acima, o irm~o Cottrell claramente afirma que ele n~o acreditava na nossa doutrina do Santu|rio, que é o pilar central de nossa fé. Nem ele acreditava na inspiraç~o de Ellen White, nem na capacidade da pessoa comum para entender a Bíblia por si mesma. Se as opiniões de Cottrell fossem verdadeiras, os fundamentos da fé seriam removidos, e n~o haveria propósito legítimo para o adventismo. Tal é o resultado de enviar nossos jovens para o “Egito” para obter uma educaç~o. É um claro fato histórico que esses homens – Were e Cottrell – s~o os que introduziram na igreja a ideia que aponta que o Rei do Norte é o papado. Por sua própria admiss~o, eles estavam tentando mudar muitas de nossas doutrinas históricas e trazê-las em alinhamento com suas próprias idéias sobre o que o adventismo deveria ser. Agora que j| fizemos um razo|vel exame das idéias que eles acalentavam, as quais podem ser verificadas pelas fontes de onde se originaram, deixarei o assunto com você para que decida se quer seguir o que esses homens estavam ensinando. Somente Deus conhece o coraç~o, mas claramente as ideias deles estavam em oposiç~o {s posições dos
  • 40. 40 pioneiros. Neste momento, seria bom repetir o conselho dado em Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 111 a 112: “Satan|s est| em atividade para minar a fé do povo de Deus neste tempo. H| pessoas prontas a apanhar toda idéia nova. As profecias de Daniel e Apocalipse são mal interpretadas. Essas pessoas n~o consideram que a verdade foi estabelecida no tempo designado pelos próprios homens a quem Deus estava dirigindo para efetuarem essa obra especial. Esses homens seguiram avante passo a passo no próprio cumprimento da profecia, e aqueles que n~o tiveram uma experiência pessoal nessa obra devem tomar a Palavra de Deus e crer na “palavra deles”, os que foram dirigidos pelo Senhor na proclamaç~o da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas...” E em Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 162-163, encontramos esta afirmaç~o: “Nos dias dos apóstolos foram apresentadas como verdade as mais tolas heresias. A história tem sido e ser| repetida. Haver| sempre pessoas que, se bem que aparentemente conscienciosas, se apeguem { sombra, preferindo-a { subst}ncia. Tomam o erro em vez da verdade, porque o erro se acha revestido de nova roupagem que, pensam, cobre algo de maravilhoso. Seja, porém, removida a cobertura, e aparece a nulidade.” Precisamos analisar mais uma citaç~o, a qual encontramos na Review and Herald, 09.02.1897. “...Devemos receber grandes benefícios do estudo do livro de Daniel em conexão com o Apocalipse. Daniel estudou as profecias. Ele procurou seriamente conhecer seu significado. Ele orou e jejuou por luz celestial. E a glória de Deus foi revelada a ele em maior medida do que ele poderia suportar. Estamos em igual necessidade de iluminação divina. Deus nos chamou para dar a última mensagem de advertência ao mundo. Haver| vozes ouvidas por todos os lados para desviar a atenção do povo de Deus com novas teorias. Precisamos dar { trombeta o sonido certo. N~o imaginamos nem a metade do que est| diante de nós. Se os livros de Daniel e Apocalipse fossem estudados com fervorosa oração, deveríamos ter melhor conhecimento dos perigos dos últimos dias, e estaríamos melhor preparados para o trabalho diante de nós – deveríamos estar preparados para nos unir com Cristo e trabalhar em suas fileiras.”
  • 41. 41
  • 42. 42 A Cronologia da Controvérsia O autor deste estudo reconhece que as declarações feitas por James White ao longo dos anos poderia influenciar até mesmo o mais instruído estudante de profecia a acreditar na ideia de que o papado é o Rei do Norte. Mas quando suas declarações s~o colocadas em perspectiva e comparadas com outras declarações que ele fez, o honesto estudante deve admitir que o peso da evidência é solidamente sobre a interpretaç~o da Turquia como Rei do Norte, o Vale de Megiddo. Neste capítulo, examinaremos as afirmações que têm sido mais frequentemente repetidas em defesa da interpretaç~o de Daniel 11: 40-45 sobre o papado. A fim de estabelecer sem contestaç~o a verdadeira posiç~o dos pioneiros em relaç~o a Daniel 11: 40-45, precisamos colocar todas as declarações de Uriah Smith, James White e Ellen White sobre esta quest~o em ordem cronológica. Nos primeiros 29 anos, os pioneiros foram un}nimes em declarar que Roma era o poder referido nos versos 40-45. Curiosamente, James White, ainda acreditando que o Rei do Norte referido nos versículos 40-45 seria Roma, fez esta declaraç~o na Review and Herald, 12 de dezembro de 1854, o que provavelmente surpreender| muitas pessoas: “É nossa opini~o que qualquer poder que reine sobre a Síria é - por enquanto – “o rei do norte”, citado em Daniel 11; daí que a dinastia turca é agora [1854] esse poder. Se a Rússia, a Áustria, a Inglaterra ou a França tornarem-se possuídos de supremo poder sobre a Síria, ent~o ela – qualquer uma que seja – tornar-se-ia “o rei do Norte”. Até ent~o, apenas a dinastía turca ocupa essa posiç~o, em nossa opini~o.” Em 1873, Uriah Smith, em seu livro Daniel e Apocalipse, trouxe a França, o poder Otomano na Turquia e o Egito para os versos 36-45. Num acampamento perto de Boston no ver~o de 1877, Uriah Smith falou sobre o Rei do Norte, que passou a ser referido como “A Quest~o Oriental”. Ellen White estava l| e mais tarde deu o seu relatório da reuni~o na Review and Herald, datada de 6 de setembro de 1877,também encontrado em Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 278-279 onde ela disse: “No domingo de manh~ o tempo estava ainda nublado; mas antes de chegar a hora do povo se reunir, o sol brilhou. Barcos e trens despejavam no local seus passageiros aos milhares. O Pastor Smith falou na parte da manh~
  • 43. 43 sobre a Quest~o Oriental. O assunto era de especial interesse, e as pessoas ouviram com a mais profunda atenç~o.” Em resposta { posiç~o de Uriah Smith, James white escreveu na Review and Herald de 29.11.1877: “Tomemos uma breve vis~o da linha de profecia quatro vezes abrangida no livro de Daniel. Ser| admitido que a mesma base é passada nos capítulos dois, sete, oito e onze, com esta exceç~o, que Babilônia é deixada de fora nos capítulos oito e onze. Primeiro passamos pela grande imagem do capítulo 2, onde Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma s~o representadas pelo ouro, pela prata, pelo bronze e pelo ferro. Todos concordam que esses pés n~o s~o a Turquia, mas Roma. E, ao passarmos para o le~o, o urso, o leopardo e a besta com dez chifres, representando a mesma grande imagem, novamente, todos ir~o concordar que n~o é a Turquia que ser| jogada no lago de fogo, mas a besta romana. Assim, em relaç~o ao capítulo 8, todos concordam que o chifre pequeno que se levantou contra o Príncipe dos príncipes n~o é a Turquia, porém Roma. Em todas essas linhas até agora, Roma é a última forma de governo mencionada. Agora vem o ponto no argumento sobre o qual muita coisa depende. O décimo primeiro capítulo da profecia de Daniel cobre a mesma medida de tempo dos capítulos dois, sete e oito? Se assim for, ent~o o último poder mencionado nesse capítulo é Roma.” James White era um verdadeiro homem de Deus, mas ele n~o podia prever, como ninguém poderia (exceto um profeta) naquele tempo, como o poder que ocuparia o original território do Rei do Norte poderia ser chamado de Roma. Mas, por favor, note que James White n~o usou o palavra papado, n~o dando assim { profecia uma conotaç~o “espiritual” ou “simbólica”. Ele simplesmente afirmou que “o último poder mencionado nesse capítulo é Roma” ou “o Império Romano”. Somente após 11.09.2001 poderia ser entendido como a vis~o de Uriah Smith e James White harmonizar-se-iam. É surpreendente como a profecia de Ellen White registrada em Testemunhos para a Igreja, volume 9, começando na p|gina 11, deu uma delineaç~o perfeita do que ocorreria naquele dia (11/09)! Ela disse na p|gina 16, falando dos eventos que aconteceriam naquele dia: “Vivemos no tempo do fim. Os sinais dos tempos, que se cumprem rapidamente, declaram que a vinda de Cristo est| próxima, {s portas. Os dias em que vivemos s~o solenes e importantes. O Espírito de Deus est|, gradual mas seguramente, sendo retirado da Terra. Pragas e juízos j| est~o caindo sobre os que desprezam a
  • 44. 44 graça de Deus. As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra, s~o assombrosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior import}ncia.” E na p|gina 18, ela ata esses eventos a Daniel 11, com esta solene advertência: “A profecia do capítulo onze de Daniel atingiu quase o seu cumprimento completo.” “A partir daquele dia, podemos entender agora como nunca antes como James White e Uriah Smith podem ambos estar corretos. Quando o Império Otomano tomou posse da antiga Síria, ele tornou-se conhecido na profecia como o Rei Do Norte. Os otomanos conquistaram a metade oriental do que havia sido o Império Romano, a antiga Turquia tornou-se a sede do Império Otomano. A Irmandade muçulmana est| em processo de ressurreiç~o do Império Otomano e planeja restabelecer sua sede novamente na Turquia. Quando seu objetivo for atingido, a religi~o exclusiva do Império ser| o islamismo. (Lembre-se que em profecia quando a Bíblia fala de um reino, ela fala das pessoas que ocupam esse território, n~o o próprio território.) Portanto, quando James White disse que o Rei do Norte é Roma, ou o Império Romano, podemos ver agora que ele estava certo ... (literalmente). O Império Otomano ocupar| mais uma vez a metade oriental do antigo Império Romano, com sua sede no território do original Rei do Norte. E desde que sua religi~o (Islamismo) foi secretamente criada pelo papado, ela é esotericamente uma parte da Roma Papal. Portanto, assim como o poder que agora influencia a divis~o ocidental do antigo Império Romano pag~o é chamado de Igreja Católica Romana, o poder que hoje domina a divis~o oriental é também romano! Retornando { cronologia, mais ou menos pela mesma época, no ano de 1877 em Battle Creek, Michigan, Uriah Smith deu uma palestra sobre Daniel 11. Ele explanou a vis~o que é delineada no livro Daniel e Apocalipse (altamente endossado por Ellen White). No final da reuni~o, James White levantou-se e disse: “O irm~o Smith deu uma excelente palestra sobre o décimo primeiro capítulo de Daniel, e sua interpretaç~o parece plausível, mas SE as pernas de ferro, e os pés de ferro e barro no segundo capítulo representam Roma, e SE a besta de dez chifres e o chifre pequeno do sétimo capítulo representam Roma, e SE o chifre pequeno que se engrandeceu do oitavo capítulo representa Roma, o Rei da Norte representa Roma também. Essas s~o
  • 45. 45 quatro profecias paralelas, irm~os, alcançando a vinda de nosso Senhor.” Citado de O Rei do Norte em Jerusalém, do Pastor Louis Were, p. 12. 1949) Ellen White reprovou seu próprio marido por se colocar contra Uriah Smith? Louis Were diz que n~o, mas no livro Ellen G. White The Lonely Years, 1876-1891, na p|gina 96, é dito: “Um dos depoimentos a indivíduos, dado mais provavelmente apenas em forma oral, foi dirigido a James White – uma repreensão por seu curso de ação (ênfase suprida) justamente antes da reuni~o conjunta da campal e da Sess~o da Conferência Geral. James White e Uriah Smith mantinham posições conflitantes sobre a profecia do “Rei do Norte”, retratada em Daniel 11, e o poder apresentado no versículo 45 [Note que seu conflito era apenas sobre o versículo 45, n~o 40-45.] que chegaria a seu fim sem ninguém para ajud|-lo. James White, em seu serm~o de s|bado pela manh~, em 28 de setembro, na recém- armada barraca da reuni~o campal, atacou a interpretaç~o de Uriah Smith. Ele sentiu que a abordagem de Smith, indicando que o mundo estava { beira do Armagedom, ameaçava o forte apoio financeiro necess|rio para a r|pida expans~o do trabalho da igreja. Na p|gina 97 do mesmo livro, lemos: “A mensagem de Ellen White a seu marido era uma repreensão, (ênfase suprida) por tomar um curso que levaria as pessoas a observar diferenças de opini~o entre os líderes e rebaixar sua confiança neles. Para os líderes da greja, posicionarem-se em uma posiç~o dividida diante das pessoas era perigoso. James White aceitou a repreens~o [mostrando a verdadeira integridade e honestidade desse homem], mas essa foi uma das experiências mais difíceis a que foi chamado a lidar, porque ele sentia que estava fazendo a coisa certa. Em nenhum momento Ellen White revelou qual dos dois homens estava certo com relaç~o { posiç~o que defendia. Essa n~o era a quest~o. O cerne da matéria era a import}ncia de os líderes apresentarem uma frente unida diante do povo.” Se a quest~o era sobre unidade ou n~o, o fato ainda permanece. Ellen White repreendeu o esposo e n~o Uriah Smith, o que seria totalmente fora de cogitaç~o para uma esposa fazer, exceto pelo fato de que ela era uma verdadeira profeta. Ela nunca indicou quem estava certo porque Deus n~o havia revelado aquilo a ela. James White fez outra declaraç~o na Review and Herald, de 3 de outubro
  • 46. 46 de 1878, em que ele disse: “H| uma linha de profecia histórica no capítulo onze, na qual os símbolos são removidos, começando com o reis da Pérsia, passando pela passada Grécia e Roma, até o tempo em que esse poder “chegar| ao seu fim”, e ninguém o ajudar|.” Ele diz que os símbolos são removidos, o que somente pode significar que ele entendeu todo o capítulo como sendo literal, embora ele entendesse que o último poder, conhecido como Rei do Norte, seria Roma. Cerca de um ano antes de sua morte, James White novamente apresenta sua vers~o de Daniel 11, no dia 22.07.1880, publicada na Signs of the Times. Ele escreveu: “O campo da profecia de Daniel abrange cinco reinos universais. Eles s~o Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma, e o eterno reino de Deus. O campo dos quatro reinos perecíveis, alcançando e introduzindo o reino imortal é coberto por quatro linhas distintas de profecia. Essas s~o dadas nos capítulos dois, sete, oito, e onze. O capítulo 11 de Daniel fecha com a quarta monarquia com essas palavras: (Daniel 11:45 e 12:1-3 j| mencionadas). “O estudante da profecia é assim levado corrente abaixo no fluxo do tempo desde a Babilônia no auge da glória daquela reino, passando pela Média e Pérsia, o reino de Grecia, e o Império Romano, que chega ao seu fim na Segunda vinda de Cristo.” Por favor, observe três coisas neste artigo: Primeiro: O irm~o White parece ter rapidamente esquecido o conselho e repreens~o que ele havia recebido da profeta. Sendo t~o bom homem como ele era, possivelmente possibilitou alguma confus~o que ainda existe hoje. Segundo: James White ainda n~o chamou o Rei do Norte de papado, ele o chamou de Império Romano. Terceiro: Observe que a alegaç~o n~o era sobre os versos 40-45, como a maioria quer disputar hoje, mas somente sobre o versículo 45. Isso prova mais uma vez que a vis~o literal dos versículos 40-44 nunca foi motivo de controvérsia por parte de nossos pioneiros. Este fato levou Uriah Smith a declarar na ediç~o de 1883 de Daniel e Apocalipse: “A tentativa que alguns fazem para trazer o papado aqui é t~o evidentemente inadequada que a sua consideraç~o n~o necessita nos deter.” - p|gina 383. Isso foi dito com relaç~o aos versos 36-39. Aqueles que sustentam que os versos 40-45 de Daniel 11 referem-se ao papado também detêm a vis~o que os versículos 36-39 da mesma forma se aplicam ao
  • 47. 47 papado. Mas aqueles que acreditam que os versículos 40-45 devem ser compreendidos literalmente veem os versículos 36-39 como sendo a França. Ent~o no ano 1897, no livro Conselhos aos Escritores e Editores (O Outro Poder), na p|gina 55, seis anos depois da morte de seu esposo, Ellen white compartilhou essas palavras a seus leitores: “Meu esposo tinha algumas ideias sobre certos pontos que diferiam das de seus irm~os. (Essa afirmaç~o deveria nos dizer alguma coisa). Foi-me mostrado que, conquanto fossem verdadeiros os seus pontos de vista, Deus n~o o chamara para coloc|-los diante de seus irm~os e criar diferença de ideias. Ao passo que ele deveria manter esses pontos de vista subordinados a si mesmo, pois caso fossem levados a público, algumas mentes se apegariam a eles, enquanto que outras, simplesmente por pensarem de forma diferente, os transformariam em um fardo { mensagem e levantariam disputas e dissensões.” (Ênfase suprida). “Conquanto fossem verdadeiros os seus pontos de vista”, pode significar tanto que eles fossem verdadeiros como n~o fossem verdadeiros, mas as pessoas se agarram a essa frase e tentam dizer conclusivamente que suas opiniões eram positivamente verdadeiras e endossadas pela profeta, e, portanto, a correta vis~o pioneira. As pessoas recompõem seu erro outra vez quando mudam “Roma” para “papado” e confundem a quest~o ainda mais. Mesmo que houvesse verdade no que ele estava dizendo, n~o era a interpretaç~o que precisava ser promovida naquele momento. A quest~o era que Deus n~o queria as opiniões de James White apresentadas naquela época porque teria sido impossível ver como os dois pontos de vista aparentemente opostos poderiam ser harmonizados, ou seja, até depois dessa fatídica data de 11.09.2001. Em Manuscript 32, datado de 1896, citado em Mensagens Escolhidas, volume 2, p|ginas 111 e 112, nos é dito: “H| pessoas prontas a apanhar toda idéia nova. As profecias de Daniel e Apocalipse são mal interpretadas. Essas pessoas não consideram que a verdade foi estabelecida no tempo designado pelos próprios homens a quem Deus estava dirigindo para efetuarem essa obra especial. Esses homens seguiram avante passo a passo no próprio cumprimento da profecia, e aqueles que não tiveram uma experiência pessoal nessa obra devem tomar a Palavra de Deus e crer na “palavra deles”, os que foram dirigidos pelo Senhor na proclamação da primeira, segunda e terceira