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Rousseau:
da servidão à liberdade
Milton Meira do Nascimento¹
Apresentado por Maria Clara S.B. Fidelis
¹ inWEFFORT, FranciscoC. (Org.) Os clássicos da política
Rousseau
Dentre suas obras destacam-se Emílio” (sobre
educação), “O discurso sobre a origem e os
fundamentos da desigualdade entre os homens”
(1755) e “O contrato Social” (1762), ambas sobre
política e a questão da natureza humana, clássicos no
pensamento e da filosofia política.
Milton Meira Nascimento faz sua interpretação sobre
as duas ultimas obras citadas. 2
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) ,Genebra
“Se nossas ciências são inúteis no
objeto que se propõem, são ainda
mais perigosas pelos efeitos que
produzem.”
3
Uma das temáticas centrais de Rousseau é exatamente a questão da
natureza humana e sua relação com a sociabilidade (vida social),
marcando a teoria política moderna, e inspirando os teóricos do
liberalismo, bem como fonte de motivação para os movimentos
revolucionários, inclusive os do século XVIII.
• Conflito
• Propriedade privada
• Estado de Natureza harmônico – visão romântica
4
Soberania do Povo
Vontade geral
Liberdade
O pacto social
5
Quais seriam as cláusulas deste
contrato?
“Quando bem compreendidas, reduzem-se a uma só: a alienação
total de cada associado, com todos os seus direitos, à comunidade
toda, pois, em primeiro lugar, desde que cada um se dê
completamente, a condição é igual para todos e, sendo a condição
igual para todos, ninguém se interessa em torna-la onerosa aos
demais” (p. 168).
Um povo, portanto, só será livre quando tiver condições de elaborar
suas leis de tal modo que a obediência a essas mesmas leis signifique,
na verdade, uma submissão à vontade geral e não à vontade de um
indivíduo em particular ou de um grupo de indivíduos.
A vontade e a
representaçã
o política
6
Tal é a condição primeira de
legitimidade da vida política, ou seja,
aquela que marca a sua fundação
através de um pacto legítimo, onde a
alienação é total e onde a condição de
todos é a de igualdade
Rousseau não admite a representação ao nível da soberania. Quando
um quer pelo outro, a vontade de quem a delegou não mais existe ou
não mais está sendo levada em consideração. A soberania é
inalienável.
Crítica à
democracia
representativa
7
No momento em que, no povo, se
dá representantes, ele não é mais
livre.
A democracia representativa é uma prisão...mas já que existe, que
haja alternância entre eles.

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Rousseau da servidão à liberdade

  • 1. Rousseau: da servidão à liberdade Milton Meira do Nascimento¹ Apresentado por Maria Clara S.B. Fidelis ¹ inWEFFORT, FranciscoC. (Org.) Os clássicos da política
  • 2. Rousseau Dentre suas obras destacam-se Emílio” (sobre educação), “O discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens” (1755) e “O contrato Social” (1762), ambas sobre política e a questão da natureza humana, clássicos no pensamento e da filosofia política. Milton Meira Nascimento faz sua interpretação sobre as duas ultimas obras citadas. 2 Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) ,Genebra
  • 3. “Se nossas ciências são inúteis no objeto que se propõem, são ainda mais perigosas pelos efeitos que produzem.” 3 Uma das temáticas centrais de Rousseau é exatamente a questão da natureza humana e sua relação com a sociabilidade (vida social), marcando a teoria política moderna, e inspirando os teóricos do liberalismo, bem como fonte de motivação para os movimentos revolucionários, inclusive os do século XVIII. • Conflito • Propriedade privada • Estado de Natureza harmônico – visão romântica
  • 4. 4 Soberania do Povo Vontade geral Liberdade
  • 5. O pacto social 5 Quais seriam as cláusulas deste contrato? “Quando bem compreendidas, reduzem-se a uma só: a alienação total de cada associado, com todos os seus direitos, à comunidade toda, pois, em primeiro lugar, desde que cada um se dê completamente, a condição é igual para todos e, sendo a condição igual para todos, ninguém se interessa em torna-la onerosa aos demais” (p. 168). Um povo, portanto, só será livre quando tiver condições de elaborar suas leis de tal modo que a obediência a essas mesmas leis signifique, na verdade, uma submissão à vontade geral e não à vontade de um indivíduo em particular ou de um grupo de indivíduos.
  • 6. A vontade e a representaçã o política 6 Tal é a condição primeira de legitimidade da vida política, ou seja, aquela que marca a sua fundação através de um pacto legítimo, onde a alienação é total e onde a condição de todos é a de igualdade Rousseau não admite a representação ao nível da soberania. Quando um quer pelo outro, a vontade de quem a delegou não mais existe ou não mais está sendo levada em consideração. A soberania é inalienável.
  • 7. Crítica à democracia representativa 7 No momento em que, no povo, se dá representantes, ele não é mais livre. A democracia representativa é uma prisão...mas já que existe, que haja alternância entre eles.