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DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO JAÇANÃ/ TREMEMBÉ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2016
CIEJA
CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
2
VILA MARIA/ VILA GUILHERME
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2016
I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE
CIEJA: Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos Vila Maria / Vila Guilherme
Diretoria Regional de Educação: Jaçanã / Tremembé
Cód. de End: 47.20.30.026.0
Rua: Francisco Franco Machado, 68 – Vila Sabrina CEP: 02139-020
Fone: 2201.6502
FORMAS DE CONTATO ON-LINE
DECRETO DE CRIAÇÃO: 43.052 de 04 de abril de 2003
Portaria: 5.491 de 28 de agosto de 2003 – Institui Normas Complementares para
cumprimento do Decreto 43.052/03.
Parecer do C.M.E.: 10/2002 de 07/11/2002
E-mail: ciejasabrina@prefeitura.sp.gov.br
Blog: ciejavilasabrina.blogspot.com
Facebook: Cieja Vila Sabrina
3
II – REGIME DE FUNCIONAMENTO
No CIEJA Vila Maria/Vila Guilherme há vagas para o Ensino Fundamental na
modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), em módulos (etapas) sequenciais/
anuais. Atende alunos a partir de 15 anos de idade completos, nos períodos diurno e
noturno, em grupos de classe com até 21 (vinte e um) estudantes, de segunda à sexta-
feira no período das 7h30 às 22h30, de fevereiro a dezembro com no mínimo 200 dias
letivos de encontros diários de 2h15min, e complementação de carga horária com
atividades de efetivo trabalho pedagógico extraclasse. (vide Matriz Curricular abaixo)
MATRIZ CURRICULAR DOS CIEJAs
Anexo Único da Portaria nº 430, de 15 de janeiro de 2007
Organização Curricular – CIEJAs
Incluindo Temas Transversais
Ciclo I Ciclo II
Módulo I Módulo II Módulo III Módulo IV
Carga horária Carga horária Carga horária Carga horária
Base Nacional Comum
Áreas do Conhecimento Em
classe
Extra
classe
Total Em
classe
Extra
classe
Total Em
classe
Extra
classe
Total Em
classe
Extra
classe
Total
Linguagens e Códigos 180h 120h 300h 180h 120h 300h 150h 120h 270h 150h 120h 270h
Ciências da Natureza e Matemática 120h 110h 230h 120h 110h 230h 120h 94h 214h 120h 94h 214h
Ciências Humanas 90h 80h 170h 90h 80h 170h 120h 94h 214h 120h 94h 214h
Total da Carga Horária da Base Nacional Comum 390h 310h 700h 390h 310h 700h 390h 308h 698h 390h 308h 698h
Em
classe
Extra
classe
Total Em
classe
Extra
classe
Total Em
classe
Extra
classe
Total Em
classe
Extra
classe
Total
Itinerário Formativo:
Informática
Qualificações Básicas
Utilizando o Microcomputador 60h 40h 100h - - - - - - - - -
Usuário de Informática Básica - - - 60h 40h 100h - - - - - -
Introdução à Operação de Microcomputador - - - - - - 60h 42h 102h - - -
Auxiliar de Operação de Microcomputador - - - - - - - - - 60h 42h 102h
Total da Carga Horária do Itinerário Formativo - Informática 60h 40h 100h 60h 40h 100h 60h 42h 102h 60h 42h 102h
Em
classe
Extra
classe
Total Em
classe
Extra
classe
Total Em
classe
Extra
classe
Total Em
classe
Extra
classe
Total
Total Carga Horária da Base Nacional Comum / Ed. Profissional 450h 350h 450h 350h 450h 350h 450h 350h
Total da Carga Horária por Módulo 800h 800h 800h 800h
Total da Carga Horária do Curso - CIEJA 3200h
CROQUI DO CIEJA – LEGENDA
Pavimento Térreo
Hall de Entrada Banheiro Masculino
Circulação Depósito
Depósito Banheiro Feminino
Sala da Coordenação Sala de Aula nº 7
Sala da Direção Sala de Aula nº 8
Xerox Sala de Aula nº 9
Secretaria Sala de Aula de SAAI
Arquivo Sala de Informática nº13
Corredor coberto Depósito de Merenda
Sala dos Professores Lavanderia
Banheiro Feminino Cantina
Banheiro Masculino Espaço Verdejando (Horta)
Cozinha
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6
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17
17
18
19
20
21
22
6
CROQUI DO CIEJA - LEGENDA
Pavimento Superior
Sala de Leitura nº 24
Sala de Informática nº 23
Corredor coberto
Sala de Aula nº 22
Sala de Aula nº 21
Sala de Aula nº 20
Sala de Aula nº19
Sala de Aula nº 18
Sala de Aula nº 17
Auditório
23
18
17
17
17
17
17
24
17
09
7
8
III – Prólogo
CONVERSA SOBRE O PPP DO CIEJA VILA MARIA/ VILA GUILHERME
Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Hoje estamos aqui para entender e discutir sobre o Projeto Político
Pedagógico (PPP) do CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme. De forma simples, o
PPP é um documento que nos orientará para que as metas de aprendizagem e
desenvolvimento da escola sejam alcançadas. Por esse motivo, é importante
que esse encontro seja um espaço de diálogo onde todos poderão perguntar,
tirar suas dúvidas e propor sugestões para melhorarmos cada vez mais.
Para começarmos é importante explicar que escrevermos o PPP juntos é
fundamental por privilegiar múltiplos olhares. Desde o ano passado,
reconhecemos que percorremos um longo caminho, mas ainda há muito a se
dizer e a fazer, dado que o PPP não pode ser um documento fechado/
engessado. Há a necessidade de o deixarmos com uma linguagem acessível
para que todos o entendam, ou seja, ele deve ser vivo e revelar os projetos
desenvolvidos e o momento atual do CIEJA.
Em 2015, durante as discussões sobre a revisão do PPP, os professores
levantaram algumas ações, tais como uma visita à “Associação de Amigos da
Vila Sabrina” (essa atitude revela olharmos para a constituição do bairro, de
nosso entorno) a fim de conhecermos a comunidade e sua história.
Se vocês quiserem posso ajudar a entrarem em contato com
pessoas que eu conheço na Vila Sabrina e nos bairros próximos...
Perfeito! As pessoas que vocês colocarem em contato conosco
para conhecermos melhor o bairro e a região será fantástico. Para
nós, trabalhos em parcerias são bem significativos. Há alguns
anos temos e nesse ano provavelmente continuaremos a ter um
trabalho de parceria com a equipe de dentistas da Unidade Básica
de Saúde (UBS) Vila Sabrina, que fica ao lado da escola.
Mas retomando ao tema PPP, os professores e nós, discutimos sobre
que tipo de sociedade queremos construir e quais os valores predominantes
nela. Os docentes comentaram que para respondermos essa pergunta
precisamos primeiramente pensar qual o peso da palavra “valor” em nossa
sociedade. Comentamos que precisamos ter uma sociedade mais tolerante,
sermos mais solidários, mais autônomos tendo a ética como um eixo fundante.
10
Tratamos também da construção de uma Escola que possibilite a
criticidade e a consciência dos direitos e deveres dos alunos/ cidadãos. A seguir
pensamos sobre o tipo de alunos que desejamos formar. Os professores
levantaram os seguintes pontos: alunos críticos, autônomos, letrados
(valorizando sua leitura de mundo), reflexivos, solidários, tolerantes, que sejam
capazes de reconhecer e valorizar sua identidade, que tenham consciência de
sua capacidade de agir (de fazer intervenções) e de valorizar questões sobre o
outro, o diverso, o que chamamos de forma mais técnica valorizar questões
acerca da alteridade.
A respeito das Relações com a Comunidade, apontamos ser importante
haver parcerias, proximidades, trocas, somas... O que acontece na escola tem
de ter reflexo na comunidade (e vice-versa) para haver um sentimento de
pertencimento dos alunos. Nesse contexto, ações que sinalizem e promovam
maior proximidade da comunidade com a escola são elementares, tais como:
oficinas, café comunitário, projetos propostos pelo CIEJA para a UBS Vila
Sabrina, atividades em parceria com o CEU ou oferecidas pela SME etc.
Ocorrida essa conversa, nos detivemos ao anexo da Portaria SME
5941/13 que em seu Art. 30 traz a seguinte informação: “o Projeto Político
Pedagógico deve conter: Perfil sociocultural da equipe de profissionais e a
indicação de como potencializar os saberes da equipe para a melhoria das
condições de atendimento à comunidade escolar”.
Partindo das discussões acerca do PPP e do disposto no fragmento da
portaria citada, disponibilizamos em 2015 um questionário on-line em nosso
grupo fechado (para docentes e gestores do CIEJA) do Facebook – chamado
Cirkularidades – para que tivéssemos uma visão geral do perfil dos professores
(basta clicar no link abaixo para ter acesso às questões):
https://docs.google.com/forms/d/1v8mK916KHUlp_exHuX7tMl9IPi0PEe3LJOM1_d5q7C8/viewform
Ademais traçamos o perfil dos alunos por meio de um questionário que poderá
ser visualizado clicando no link a seguir:
https://docs.google.com/forms/d/1rMl2zZR_6xmmk9GAh3fUzLyL7LaPgadgoX2AAfZACIY/viewform),
Tais ações têm como objetivo potencializar e redirecionar nossas práticas
pedagógicas e nossas aulas.
11
Outra questão a ser abordada no CIEJA é a diversidade dado que
atendemos alunos com deficiência (as mais diversas), com dificuldades de
aprendizagem, jovens, adultos e idosos. Devido a essa diversidade, precisamos
desmontar frequentemente determinados mitos (alunos com deficiência não
aprendem; todas as pessoas com síndrome de down são iguais) como também
desfazer vários estereótipos (“burro velho não aprende”) entre os alunos e entre
nós mesmos, professores e gestores.
A respeito dos conteúdos para atendermos as diferentes necessidades é
importante haver um trabalho flexibilizado (adaptado) e focando os Direitos à
Aprendizagem e ao Desenvolvimento, onde os professores elaboram e criam
atividades pensando nas potencialidades dos alunos com deficiência e/ ou
dificuldade(s) de aprendizagem. Isso significa que nosso olhar é de perceber o
que esses alunos conseguem fazer e não do que são incapazes de realizar.
Trabalhamos a partir de uma chave inclusiva que tenta se afastar ao máximo de
uma escola que exclui.
Meu filho é um aluno com deficiência, ele tem Paralisia Cerebral. O
que vocês e eu podemos fazer para ajudá-lo a aprender a ler,
escrever e fazer contas?
Sua pergunta é muito boa e é importante você propor que nós, a
escola e você, tentemos auxiliar seu filho em conjunto. Como
dissemos, é fundamental trabalharmos com atividades
flexibilizadas (adaptadas) e os Direitos à Aprendizagem e ao
Desenvolvimento para os alunos com deficiência. Essas são
geralmente atividades que desenvolvem os mesmos conteúdos
dos alunos regulares (sem deficiência), porém tentamos criar
atividades tendentes ao concreto e um pouco menos complexas
do que as oferecidas aos alunos regulares respeitando o que
esses alunos conseguem realizar, é importante respeitarmos
também seus tempos. Geralmente o tempo dos alunos com
deficiência é um pouco maior do que dos outros alunos, mas isso
não significa que um aluno com deficiência terá de cursar o
mesmo módulo duas, três, quatro, cinco vezes como muitos
familiares gostariam que acontecesse. É importante ressaltarmos
que somos uma escola regular da Prefeitura do Município de São
12
Paulo de Ensino Fundamental onde estudam alunos com e sem
deficiência, onde a diversidade sempre é valorizada e respeitada.
No CIEJA trabalhamos com o ler, o escrever e o raciocinar, mas
não somente com estes aspectos, para nós educar vai muito além
disto. Em outras palavras, se um aluno se desenvolve socialmente
ao longo de um ano, ou se melhora sua oralidade, ou se consegue
se expressar de forma clara e argumentar, ou ainda se desenvolve
sua autonomia, entendemos ocorrer avanços significativos. E para
nós um processo educativo está borbulhando aí, mesmo que o
aluno ainda não tenha se apropriado do sistema de leitura, escrita
ou de resolução de contas formalmente. É importante lembrarmos
que há diferentes deficiências, e que de acordo com o grau pode
haver comprometimento na retenção da memória, ou ainda na
aquisição da leitura e da escrita. Mas aqui no CIEJA valorizamos o
que cada um pode e é capaz de fazer, prevalecendo o seu
desenvolvimento nos mais distintos aspectos. Além do mais se o
aluno tiver vontade, disponibilidade e ao ser avaliado pela
professora da SAAI também poderá frequentar essas aulas que o
estimularão para que se desenvolva cada vez mais. É fato que
todo ser humano tem capacidade de aprender, e as relações
humanas privilegiam essa aprendizagem, por isso é importante a
parceria família e escola.
Abordando o PPP diretamente. Em 2015 e no ano vigente discutimos
brevemente a respeito das demandas do ponto de vista legal que devem estar
presentes no CIEJA. Estas são as seguintes: “História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena”, “Música”, “Educação Ambiental”, “Exibição de Filmes de produção
nacional”, “Direitos Humanos e Cidadania”, “Direitos das Crianças, Adolescentes
e Idosos”, “Direitos e Deveres dos Cidadãos e Orientação para o Trabalho”.
Não podemos esquecer de dizer que realizamos reuniões duas vezes por
semana (JEIF) das 13h30min às 16h30min para pensarmos como desenvolver
uma prática pedagógica cada vez mais consistente e coerente a fim de nos
fortalecermos do ponto de vista prático e teórico para abordamos os projetos e
os temas de modo significativo. Nessas reuniões de três horas lemos textos,
estudamos, discutimos, compartilhamos saberes e planejamos levando-se em
13
conta tudo o que é discutido. A cada formação reservamos uma hora e meia
para que os professores elaborem um planejamento quinzenal (quinzenário)
que poderá ser criado por área de conhecimento e/ou por professores de um
mesmo módulo dependendo de nossa necessidade e enfoque. Esse
quinzenário é um esmiuçamento do Plano de Ensino Anual. O objetivo desses
momentos é construir/desconstruir/reconstruir práticas que atendam os alunos
regulares, os alunos com deficiência e com dificuldades de aprendizagem. A
partir do discutido, sob sugestões dos coordenadores pedagógicos,
pensar/criar/construir práticas que atendam ao replanejamento dos próximos
quinze dias. Os coordenadores pedagógicos assessoram os professores
circulando entre as áreas de conhecimento durante a elaboração desse
documento, sugerindo intervenções, quando e se necessário. Esse é um
momento produtivo e prático de nossa formação, você poderá visualizar o
esquema do nosso quinzenário no anexo 3.
Vocês trabalham muitos temas aqui na escola. Mas eu gostaria de
saber qual é o papel da família em tudo isso o que vocês estão
falando?
A família sempre pode estar presente na escola principalmente em
se tratando de alunos menores de idade, com deficiência, com
dificuldades de aprendizagem ou sempre que julgarem necessário
independentemente da idade. A participação dos pais e/ ou
responsáveis pode ocorrer no Conselho de Escola – há reuniões
mensais – como também no Conselho de Classe ao final de cada
um dos bimestres. Além disso, há as reuniões de pais e mestres
ao final de cada bimestre e sempre que os pais e/ou responsáveis
desejarem conversar conosco basta virem à escola para um breve
atendimento ou agendarem um horário com os coordenadores
para uma conversa mais prolongada. Duas vezes por ano ocorre o
dia da Família na Escola com atividades dirigidas a alunos, a seus
pais e/ ou responsáveis e à comunidade. Nesses dias será um
enorme prazer contar com a presença de todos aqui na escola.
Além do mais, há várias atividades culturais que desenvolvemos
no CIEJA e que os pais e a comunidade são convidados, por
14
exemplo, as sessões de cinema chamadas CINE CIEJA como
também algumas atividades culturais.
Posso fazer uma sugestão?
É claro. Diga.
Por que vocês não tentam fazer uma parceria com os diversos
espaços culturais próximos ao CIEJA, a escola de Samba Unidos
de Vila Maria para virem dar palestras? Eles têm um trabalho
social importante para a comunidade.
Anotado e obrigada pela sugestão.
Eu sou uma aluna do módulo 4 e no ano passado eu estava no
módulo 3. Eu não gostei dessa história de só ter passeio para os
alunos especiais. Você pode me explicar isso?
Excelente seu questionamento. Muito obrigado pela pergunta. Mas
você me permite fazer uma pequena correção. Hoje em dia não
dizemos alunos especiais, a melhor forma de ser referir a esses
alunos é aluno com deficiência. Esclarecido isso, é importante
dizermos que no ano passado houve uma parceria do CIEJA, por
meio da professora da SAAI, com o CEU Jaçanã e muitas dessas
atividades eram dirigidas para alunos com deficiência. Isso quer
dizer que o ônibus que vinha buscar esses alunos privilegiava os
estudantes com deficiência. Mas sempre que possível
convidávamos os alunos a participarem dessas atividades como
ocorreu quando os alunos com deficiência foram usar a piscina do
CEU Jaçanã. Nós convidamos os alunos regulares a irem ao CEU,
mas não pudemos oferecer o transporte dado que a prioridade era
para os alunos com deficiência que têm oportunidades menores
de ir aos espaços culturais se compararmos com as pessoas sem
deficiência. Nesse ano, nos primeiros dias de reunião
conversamos com os professores e todos concordaram em
continuarmos essa parceria com o CEU ou com outras instituições
em que o foco serão os alunos com deficiência. Mas é importante
lembrar que houve várias atividades envolvendo todos os alunos
da escola com direito a transporte: Musical Mudança de Hábito,
15
Peça Amado, Visitas às exposições no SESC e por aí vai,
atividades não faltaram para todos.
Já que estamos falando de atividades culturais, às vezes
receberemos convites da Secretaria Municipal de Educação para
irmos ao teatro, a alguma exposição, a algum espaço cultural,
enfim, um espaço que promove o prazer estético, a reflexão e a
aprendizagem. Os professores e os gestores do CIEJA
concordaram que continuaremos aceitando esses convites mesmo
que cheguem próximos da realização do evento e que não estejam
tão diretamente relacionados aos projetos desenvolvidos. Nesses
casos daremos uma volta de 90º, 180º e quem sabe até de 360º
graus para adaptarmos a atividade cultural oferecida a nossos
projetos desenvolvidos, criatividade e flexibilidade sempre é bom.
Já estou terminando esse tema. Mas antes é importante dizer que
em cada atividade cultural em que o ônibus saia da porta do
CIEJA, deixe os alunos na porta do local a ser visitado e retorne
para a porta do CIEJA combinamos de irem dois acompanhantes
da escola. Estes poderão ser dois professores ou na
impossibilidade um professor e um funcionário. Também abrimos a
possibilidade de realizarmos atividades culturais usando transporte
público (ônibus e metrô), como acontecido em anos anteriores. Se
nessa atividade tiver muitos alunos com deficiência, poderemos
pensar um professor ou um funcionário para cada dez alunos.
Lembrando que poderemos incorporar o princípio de “adote um
aluno” no sentido de termos ajuda dos próprios alunos e a
solidariedade estar cada vez mais presente no âmbito escolar.
Caso não tenham alunos com deficiência ou estes sejam em
número pequeno, poderemos pensar em um professor para cada
módulo (de quinze a dezoito alunos).
Essa série de atividades culturais ao longo do ano parte do
pressuposto de que o estudado na sala de aula seja visto e
aprendido em outros lugares (museus, espaços culturais,
parques), como também o que é estudado em alguma atividade
cultural possa adentrar e reverberar na sala de aula.
16
Eu quero fazer uma pergunta. Sou aluna da escola e você pode
me explicar pra que serve o Conselho de Classe? Não é um blá
blá blá que não serve pra nada?
Muito pelo contrário: não é um “blá blá blá”. É um exercício
democrático onde predomina a fala e a escuta para refletirmos
sobre o que é produtivo e o que precisa ser melhorado na escola.
O Conselho de Classe Participativo ocorre ao final dos bimestres e
pedimos que as salas elejam representantes da turma a
participarem desse momento tendo voz ativa/ participativa; esses
representantes trarão demandas e levarão o discutido no
Conselho para seus pares. Os docentes ao chegarem no
Conselho de Classe Participativo já digitaram seus conceitos ou
notas que são usados pelos coordenadores pedagógicos para a
elaboração de gráficos a serem analisados e comentados durante
o período do Conselho. Solicitamos também aos professores e
aos alunos escreverem relatórios de suas salas a fim de serem
lidos no início da reunião para abrirmos o diálogo entre todos os
presentes. O que esperamos com esse formato de Conselho de
Classe Participativo são sugestões/ propositivas e soluções de
alunos, dos professores e da equipe gestora para melhorarmos o
processo de ensino-aprendizagem no CIEJA a partir de uma
escuta sensível.
E como vocês preparam as aulas? Cada um faz do jeito que achar
melhor?
É claro que não é assim. Há algo que chamamos de “Planos de
Ensino Anual”, é um planejamento anual baseado no documento
"Por uma política curricular para a educação básica" (MEC, 2014)
que está focado nos Direitos à Aprendizagem e ao
Desenvolvimento dos alunos e no documento “Educação de
Jovens e Adultos: Princípios e Práticas Pedagógicas – 2015”. No
Plano de Ensino, os professores de cada módulo e/ ou áreas de
conhecimento, apontam quais são os Direitos à Aprendizagem e
ao Desenvolvimento, os temas e os conteúdos de cada módulo a
serem abordados durante o ano letivo. Ao início de cada bimestre,
teremos sempre um momento de parada para revisitarmos esse
17
Plano e o alterarmos, ampliarmos, reduzirmos a partir da realidade
concreta dos nossos educandos e das necessidades que surgem
na escola. Para uma melhor compreensão, ao final desse texto, no
anexo 1, você encontrará os Planos de todas as áreas do
conhecimento, assim é possível entender direitinho do que
estamos falando.
Não entendi muito bem o que são esses Direitos à Aprendizagem
e ao Desenvolvimento, você pode me explicar melhor? Os alunos
não vêm para a escola para aprender a ler, escrever e fazer
contas?
O senhor tem razão ao dizer que os alunos vêm para a escola
para aprender a ler, escrever e fazer contas, mas não somente
para isso. Precisamos ampliar o que é ler, escrever e fazer contas
porque hoje em dia é necessário que os alunos sejam críticos,
saibam de seus direitos e de seus deveres, que tenham uma
consciência cidadã/ cidadão. Ao pensarmos em Direitos à
Aprendizagem e ao Desenvolvimento focamos no que os alunos
têm direito a aprender, uma escola que não valoriza apenas o
canônico, o erudito, o clássico, mas sim uma escola que valoriza e
elege o não-canônico, o popular, o rotineiro como objeto de estudo
e saímos do lugar em que educadores determinavam os
conteúdos (enrijecidos) a serem aprendidos, os conteúdos
considerados importantes para os alunos. Na realidade, ao
falarmos de Direitos à Aprendizagem e ao Desenvolvimento nosso
olhar é inclusivo e social, ou seja, o aluno ocupa um lugar central
dado que é uma escola voltada para a população brasileira, para
os moradores de São Paulo, da região da Vila Sabrina, na Zona
Norte.
Aliado ao Plano de Ensino Anual, criamos Mapas Conceituais (anexo
2), a partir de uma consulta aos alunos no formato de assembleia, os
professores perguntaram os projetos que eles gostariam de estudar no CIEJA
em 2016. Obtivemos as seguintes respostas: no segundo bimestre o tema será
“Saúde”; no terceiro, “Economia e Política” e no quarto será “Oficinando no
CIEJA”. No primeiro bimestre, trabalharemos com questões referentes à
18
temática Étnico-Racial e Indígena por serem temáticas importantes em uma
escola e sociedade que privilegiam a igualdade racial e social, como a
diversidade a partir de um leque amplo. Essa temática também é importante por
estarmos aplicando a lei 10.639/03 e 11.645/08 e as orientações da DRE
Jaçanã/ Tremembé em nosso âmbito escolar a fim de formarmos alunos que
acreditem em seu potencial como pessoa, como também alunos menos
preconceituosos.
A partir disso que você está explicando, você pode me dar um
exemplo do que é esse “Étnico-Racial e Indígena”? Eu achei isso
muito estranho, agora parece que as escolas só querem falar de
negro, racismo, macumba, capoeira e índio. E eu acho que isso
não tem nada a ver com estudar.
Então, você tem razão ao dizer que questões relacionadas ao
negro e aos índios estarão presentes nas escolas. E você sabe
por quê? Os negros e os índios durante muito tempo foram vistos
como um povo inferior. Vocês acham que poderemos dizer que
uma pessoa é inferior a outra?
É claro que não. Sabemos que todos somos seres humanos.
Por termos uma visão de mundo a partir dos europeus, até hoje,
os negros e os índios são discriminados em nossa sociedade e
não têm as mesmas oportunidades que os brancos. Partindo do
pressuposto de que nossa sociedade é conservadora e
preconceituosa é importante que a escola trabalhe sobre essas
questões, desmistificando, ou seja, desmascarando/ revelando a
importância e a contribuição de cada povo em nossa sociedade,
descontruindo estereótipos e valorizando etnias.
Ao negarmos tais questões, apagamos a memória e a identidade
de um povo. Tiramos o direito de acesso ao conhecimento e
dificilmente possibilitaremos mudanças em comportamentos
racistas e discriminatórios presentes em nossa sociedade.
É importante mostrar que há líderes negros no mundo e no Brasil,
que ter a pele escura, o nariz largo e o cabelo crespo não significa
ser feio porque nosso padrão de beleza é o europeu de brancos
19
de cabelos lisos e olhos claros, que é necessário haver a
identificação de negros com a escola e com a sociedade a fim de
repararmos todo esse processo histórico que lhes foi negado
colocando todos em pé de igualdade.
Agora sua questão sobre macumba e capoeira. Na realidade
existem cultos africanos que precisam ser respeitados e
valorizados a partir de seu aspecto cultural e até mesmo religioso,
tendo um olhar a partir da História das Religiões. É importante
dizermos que a escola brasileira não pode ensinar e divulgar
religiões porque ela é laica, cada um tem sua religião (ou não) e
suas crenças, mas estas não devem ser conclamadas na escola.
Sobre a copeira é uma dança, e é importante saber que ela foi
considerada patrimônio cultural brasileiro devendo ser valorizada,
apreciada e respeitada.
Que ótimo vocês trabalharem com todos esses temas. Como a
escola mudou desde que eu parei de estudar. Fiquei até com
vontade de vir estudar aqui!, rs...
Então, para você estudar no CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme é
muito fácil. Desde março de 2015 mudamos nosso processo de
cadastramento para que ele seja o mais transparente possível.
Basta você entrar em nosso blog
(http://ciejavilasabrina.blogspot.com.br/), procurar pela aba
MATRÍCULAS e clicar nessa aba. Leia as informações que se
encontram lá e clique em PREENCHA SEU CADASTRO.
(https://docs.google.com/forms/d/1S6vwfP319ajz3ChdnDumPYZv
Cusd22iWwh89pfaJPEI/viewform), preencha esse formulário e ao
final clique em enviar. A secretaria do CIEJA receberá seus dados
e sua inscrição entrará na lista organizada automaticamente por
ordem de recebimento e assim que surgir a vaga no módulo
desejado por você e no horário pretendido, algum funcionário da
secretaria entrará em contato para você efetivar a matrícula. Caso
alguém não tenha acesso à internet, basta procurar a secretaria da
escola trazendo seu comprovante de escolaridade, RG e
comprovante de endereço atualizado, para um funcionário da
20
secretaria realizar esse cadastro. Depois é só vir estudar conosco
e participar desse processo de educação baseada em Direitos à
Aprendizagem e ao Desenvolvimento que tem como eixos a
Democracia, a Cidadania e a Criticidade.
Não podemos nos esquecer de falar sobre a Prova de
Classificação que ocorre todas as quartas-feiras às 9h00 ou às
19h30 para os alunos que não tem como comprovar sua
escolaridade. Essas pessoas só precisam vir à secretaria nesses
dias e horários para que os coordenadores pedagógicos ou algum
funcionário aplique a prova. Nesse mesmo dia a correção da prova
será feita como também o cadastro. Aí é só aguardar o contato
futuro da secretaria para efetivar a matrícula.
Enfim, agora é só aguardar por nossas próximas ações no decorrer de
2016: Projeto de Xadrez, Projeto nas Ondas do Rádio, CINE CIEJA, Festival de
Curtas-Metragens ENTRETODOS, Horta do CIEJA, Dia da Família na Escola e
Escambo, Festa Junina, Sarau, Atividades/ Passeios Culturais, Conselho de
Classe Participativo, Apresentação de Trabalhos Extraclasse, Festividade de
Término de Curso e muito mais. A participação dos alunos é intensa, porém os
horários dos eventos devem ser flexibilizados, na medida do possível, no
sentido de garantir a participação do aluno-trabalhador.
Há alguma dúvida, pergunta? Algo que vocês queiram dizer?
E onde entram os funcionários que trabalham no CIEJA em tudo
isso que vocês estão comentando?
Os funcionários, inclusive os colaboradores, participam do
processo ensino-aprendizagem como um todo, conhecem nossa
proposta pedagógica, e as atividades desenvolvidas por cada um
favorece nosso trabalho pedagógico. Nossa AVE em uma reunião
de 2015 expôs sua dificuldade de trocar os alunos que usam fralda
no banheiro. Essa demanda surgiu nessa reunião e a gestão do
CIEJA providenciou as adequações nos banheiros (masculino e
feminino) a fim de que nossos alunos sejam tratados com
dignidade dentro da escola.
21
Algum comentário mais? Alguma sugestão?
Para mim foi maravilhoso ter vindo aqui e aprendido tudo isso
sobre o CIEJA. Eu já gostava daqui, depois de hoje gosto mais
ainda. Parabéns a todos vocês e espero que continuem assim por
muitos anos. Obrigado por terem nos convidado para participar
desse momento. E espero pelo próximo encontro.
Nós agradecemos pela presença de todos e estamos sempre à
disposição de vocês. Obrigada e até a próxima!
22
ALUNOS DO CIEJA: SEU PERFIL
No primeiro semestre de 2015, aplicamos um questionário on-line, a fim de
coletarmos dados sobre o perfil sociocultural dos alunos do CIEJA. Tais dados foram
compartilhados com o grupo de professores e com o Conselho de Escola, com o
objetivo de repensarmos nossa prática do ano passado e do ano vigente delineando
novas possibilidades.
A seguir, apresentamos um recorte dessa pesquisa e algumas intervenções
articuladas a partir da mesma.
23
Conforme dados acima, 62,2% dos alunos pertencem ao sexo feminino e 37,8%
ao sexo masculino. A partir desses dados e de um contato inicial com as turmas,
verificou-se em 2015 uma necessidade latente de trabalharmos temas referentes a
gênero tendo como foco a Autoestima Feminina.
Em 2016, a mulher aparecerá fortemente nos projetos “Étnico-Racial e
Indígena” e “Saúde”. Abordaremos negras importantes para o Brasil e para o mundo,
refletiremos sobre DSTs, gravidez precoce, menopausa, câncer de mama, violência
contra a mulher, enfim, pensaremos sobre o cuidar de si no tocante à mulher.
Uma de nossas ações primeiras, foi a de homenagearmos a todas as mulheres
funcionárias que constituem o CIEJA em 08 de Março, sejam elas professoras,
gestoras, integrantes da equipe de apoio, entre outras em um mural inserido na
temática do 1º Bimestre Étnico-Racial e Indígena fazendo um convite a refletirmos em
relação à luta feminina. Nosso intuito era o de provocarmos uma parada para
conjecturarmos sobre as muitas mulheres que foram historicamente silenciadas pela
sua cor e ancestralidade.
Imagem do Mural Étnico-Racial com as Mulheres do CIEJA, entre elas, o encontro dos mapas do
Brasil e África.
24
Junto ao mural a mensagem:
BRASIL:
MISTURA DEMISTURA DEMISTURA DEMISTURA DE TODAS AS RAÇASRAÇASRAÇASRAÇAS, ENCANTOS EEEE CORESCORESCORESCORES.
NOSSO PAÍS GESTADO NO VENTRE, NO PEITO
E NAS MÃOS DE MUITAS MULHERESMULHERESMULHERESMULHERES.
NOSSA HOMENAGEM À FORÇA, À LUTA, À SINGELEZA, ÀS
DORES E ÀS VOZES DESSAS MULHERESMULHERESMULHERESMULHERES HISTORICAMENTE
SILENCIADASSILENCIADASSILENCIADASSILENCIADAS PELAPELAPELAPELA SUASUASUASUA COR E ANCESTRALIDADECOR E ANCESTRALIDADECOR E ANCESTRALIDADECOR E ANCESTRALIDADE.
NOSSO RESPEITORESPEITORESPEITORESPEITO E VALORIZAÇÃOVALORIZAÇÃOVALORIZAÇÃOVALORIZAÇÃO À AFRICANIDADE QUEAFRICANIDADE QUEAFRICANIDADE QUEAFRICANIDADE QUE
ESTÁ EM NÓS!ESTÁ EM NÓS!ESTÁ EM NÓS!ESTÁ EM NÓS!
Viviane Moreiras
Mulheres: educadoras, gestoras, profissionais, mães, filhas, Mulheres.
25
Sempre tratamos da necessidade de ocuparmos uma posição autor e de
provocarmos nossos alunos a escreverem textos de sua autoria, para tal
disponibilizamos um segundo mural com a seguinte consigna “Coisa de Mulher é...” e
muitos se aventuraram a registrar suas concepções a respeito do tema:
Outros trabalhos deverão permear o nosso fazer pedagógico no decorrer do ano
a fim de causarmos pequenas rupturas. Nos dias atuais devemos abrir os olhos para o
pluralismo, desnaturalizando conceitos e preconceitos cristalizados em nossa
sociedade machista.
Outro dado importante foi detectarmos os bairros onde mais residem nossos
alunos. Com esses dados partimos para um mapeamento do entorno. Colocamos
como meta conhecer, sentir, vivenciar, os quatro primeiros bairros com maior número
de alunos residentes. Mudanças de olhares, desnaturalização de verdades e (pré)
26
conceitos adquiridos pela falta de conhecimento deveriam ser colocados em xeque.
Para tanto, fizemos um convite a toda a equipe para deixarem aflorar os 5 sentidos
através de um poema criado pelos coordenadores pedagógicos a partir das falas e
ideias sugeridas pelo próprio grupo de professores. Como resultado tivemos o seguinte
convite:
(Re)Conhecer, Identificar, Explorar, Sentir (o cheiro), Pisar, Olhar, Ver, Enxergar,
Ouvir, Escutar, Falar, Anotar, Registrar, Fotografar, Desenhar, Filmar, Coreografar:
Possibilidades diversas.
27
CHÃO: MEU, SEU, NOSSO!
Faremos um diagnóstico:
A 3 Vilas vamos: Maria, Medeiros e Sabrina
Um Jardim deslumbraremos: o quintal do Brasil
Óculos com lentes outras usaremos
Nossos olhares deslocaremos
Tato, olfato, paladar, visão, audição
Em ebulição estarão
Nesses lugares seremos atravessados por nosso PPP
Sinta...Sinta...Sinta...Sinta...
Quais são as condições de vida das pessoas?
Converse...Converse...Converse...Converse...
Com os moradores que dão vida a esse rincão
PerguntePerguntePerguntePergunte----lhes...lhes...lhes...lhes...
Qual a importância da escola para eles
DelicieDelicieDelicieDelicie----se..se..se..se......
Com as curiosidades do bairro
Identifique...Identifique...Identifique...Identifique...
As áreas de lazer, as atividades culturais, os
equipamentos
Descubra...Descubra...Descubra...Descubra...
O que tem de bom nesse bairro
Procure...Procure...Procure...Procure...
Pelo que precisa ser melhorado
E deixe nossos fios:
O CIEJA esteve aqui!O CIEJA esteve aqui!O CIEJA esteve aqui!O CIEJA esteve aqui!
Marcos Eça e VivianeMarcos Eça e VivianeMarcos Eça e VivianeMarcos Eça e Viviane MoreirasMoreirasMoreirasMoreiras
28
Para isso professores, alunos (convidamos os alunos para serem nossos guias
para o reconhecimento do entorno) e equipe gestora se dividiram em quatros grandes
grupos e cada um deles saiu em direção a um bairro, a saber:
Grupo 1: Jardim Brasil (18,9% dos alunos residem nele)
Grupo 2: Vila Sabrina (18,4% dos alunos moram nesse bairro)
Grupo 3: Vila Maria (15,9% dos alunos habitam aí)
Grupo 4: Vila Medeiros (10,9% dos alunos moram na V.M.)
Conhecer onde e em que condições nossos alunos residem, abrem
possibilidades para um trabalho mais humanista e mais próximo da realidade, o recorte
do currículo, a linguagem elencada e até mesmo a forma como se dará o processo
ensino-aprendizagem terá outros significantes. Por isso compreender o universo
escolar dos alunos do CIEJA não se restringe apenas ao processo de aprendizagem
em sala de aula. Reconhecer seu contexto social e dentro dele, o socioeconômico
permite compreender e refletir sobre qual escola queremos, e de que forma podemos
exercê-la como meio transformador em suas vidas e de sua/ minha/ nossa
comunidade.
No bairro da Vila Sabrina, por exemplo, lugar onde fica nossa escola, temos
demandas distintas, por um lado uma praça que recebe parte de sua população
cuidada e bastante ampla, como um convite a deixar o sedentarismo de lado e
praticarmos caminhadas, corrida, exercícios físicos etc. Por outro temos nos deparado
com realidades antagônicas como construções às margens de córregos poluídos.
Perante tais observações, encontramos moradores e comerciantes do bairro que
demonstraram enorme tristeza por não vislumbrar melhorias significativas no local de
moradia, tais como a construção de rede de esgoto, em alguns pontos a irregularidade
da coleta de lixo, e problemas de iluminação. Assim como demonstram as imagens a
seguir:
Apropriações... CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme em vários momentos na Praça do Guançã
29Praça do Guançã na Vila Sabrina
Dia da Família na Escola: Caminhada, relaxamento, entrosamento – 1° Semestre/ 2015.
Dia da Família na Escola: Parceria com o coletivo do BiblioSesc para Leitura na Praça – 2° Semestre/ 2015.
30
O grupo responsável pelo bairro de Vila Maria constatou que um dos pontos altos para
dar assistência à comunidade é a Escola de Samba Unidos de Vila Maria. O grupo
visitou a quadra da escola e pode conversar com alguns profissionais que prestam
esse serviço de atendimento à população, conforme fotos a seguir:
Construções às margens do córrego e esgoto despejado a céu aberto sem rede de tratamento de esgoto.
31
O grupo responsável pela visita ao Jardim Brasil, guiado por uma das alunas do
CIEJA, constatou que o bairro não possui área de lazer e sofre muito com enchentes
em sua parte baixa, uma das características marcantes é a construção de comportas
nas casas com vistas a deter a invasão da água em dias de chuva. Uma curiosidade
descoberta foi a do bairro ter sido praticamente desenvolvido em brejos, resultando em
casas em sua maioria bastante úmidas.
Mediante a tanta riqueza descoberta, cabe-nos agora pensarmos em algumas
ações bem como estudos que possibilitem uma reflexão coletiva com vistas a
discutirmos onde moramos; quais equipamentos sociais e culturais fazem parte do
nosso bairro; o convívio diário em uma moradia com umidade pode trazer algum risco
a nossa saúde/ cuidado de si e de nossa família? Que poderemos fazer junto à
comunidade para combatermos a Dengue, o Zika e a Chikungunya?
Retomando nosso perfil do aluno, na sequência temos a declaração de cor ou
raça revelando que 46,3% dos alunos se autodeclararam pardos, 11,9% pretos e
36,3% brancos.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para
formar a classificação de negros (entendido aqui como categoria), é comum que seja
somada a população preta à população parda para a formação de um grupo.
Baseando-nos nessa informação, temos uma totalidade de 58,2% de estudantes
negros no CIEJA. Tal informação revela a importância de trazermos para a sala de
aula temas ligados a História e a Cultura Afro-brasileira, abordando também questões
sociais e valorizando a ancestralidade dessa população. Daí cumpre-se a relevância
de desenvolvermos tal tema durante o 1º Bimestre. Tal informação pode ser observada
no gráfico a seguir:
Ao longo de 2015, realizamos algumas ações no tocante à temática Étnica-Racial
e Indígena. Inclusive a última delas foi trazermos os símbolos Adinkra para dentro dos
muros de nossa escola, como é possível ver nas imagens abaixo:
32
Impressão de Adinkras no muro da escola realizada pelos
alunos no Espaço Verdejando.
33
Após contextualização para os alunos que ainda não conheciam e retomada
para aqueles que já haviam desenvolvido trabalhos em 2014 sobre os ADINKRA,
sistema de símbolos para transmitir ideias desenvolvidos pelos acã (grupo cultural
presente em Gana, Costa do Marfim e no Togo, países à oeste da África), alunos e
alunas "imprimiram" não só símbolos na parede, mas lá também deixaram suas
marcas, suas vivências, seus desejos, suas conquistas.
O símbolo central escolhido para representar nossa escola foi o Sankofa (nos
inspiramos em gesto semelhante realizado pela Supervisão da DRE J/T) que pode ser
expresso como um pássaro mítico que voa para frente, tendo a cabeça voltada para
trás e carregando no seu bico um ovo, o futuro. Também pode aparecer como um
desenho bastante similar a um coração ocidental.
A escolha se deu pela fala de muitos alunos ao dizerem que a volta aos estudos
é um desafio muito grande. Tiveram o direito à educação negado no passado e hoje
buscam oportunidades. A escola como parte desse processo não pode desconsiderar
as expressões significativas de um passado de vivências, de cultura, é preciso
aprender com o passado para vivermos intensamente o hoje e escrevermos juntos
uma história que marca a valorização de todos, de mim, de você, de nós!!!
Perguntamos também sobre a preferência religiosa, 42,8% dos alunos do CIEJA
são evangélicos, 39,8% são católicos e 9,5% declararam não possuir religião. Tal
informação se faz importante para discutirmos entre as áreas como abordarmos
determinados temas tão ricos ao desenvolvimento e ao enriquecimento cultural/ social
de nossos alunos sem ferirmos e/ ou desrespeitarmos a diversidade religiosa presente
na sala de aula, lembrando sempre que a escola é laica.
34
Passando para o campo profissional, acreditamos ser importante saber se
nossos alunos executam algum trabalho atualmente, bem como sua principal atividade
exercida. 54,2% diz exercer algum tipo de trabalho e 30,8% pontuaram estar fora do
mercado de trabalho hoje em dia. A EJA tida como um referencial para jovens e
adultos, com um público em sua grande maioria de trabalhadores, requer um currículo
que também aborde temas voltados ao mundo do trabalho como direitos trabalhistas,
conquistas históricas adquiridas entre outros.
Por meio dos gráficos é possível também observarmos que uma grande maioria
dos nossos alunos realizam trabalhos mais braçais, tal informação sinaliza para o
desenvolvimento de práticas que considere e valorize essa realidade. A partir desse
dado há a relevância de desenvolvermos um bimestre voltado para oficinas e/ ou
trabalho (valorização dos saberes dos alunos).
35
Em se tratando de leitura, perguntamos aos alunos se eles gostam de ler: 83,1%
diz que sim contra 16,9% diz não gostar. Voltando nosso olhar para que escola nós
queremos e o que pretendemos construir com nossos alunos, a leitura se faz como
uma grande aliada para o desenvolvimento de habilidades e competências. Perguntas
como: é possível desenvolver um comportamento leitor nessa parcela de quase 17%?
Quais ações poderiam dar um embasamento para essa ruptura de pensamento?
Partimos do princípio de que o comportamento leitor se adquire a partir da vivência e
do contato com livros, revistas, panfletos, jornais on-line ou impresso. O
desenvolvimento de saraus literários, o empréstimo de livros constante, o gesto de
disponibilizarmos livros e outros suportes de leitura pelos mais diversos espaços vem
para contribuir a uma, quem sabe, mudança no comportamento leitor.
Dado que 41,3% de nossos alunos leem jornal impresso, poderemos
desenvolver ações para que os outros alunos também comecem a ler esse gênero
textual e se familiarizem a ele. Poderíamos tentar conseguir doações de jornais dos
36
dias anteriores a fim de disponibilizarmos nas salas de aula, na mesa/ espaço de
leitura e na Sala de Leitura.
Na sequência os alunos nos informaram que 70,6% utilizam o computador para
navegar na internet. É produtivo termos essa porcentagem dado que essa linguagem
pode ser incorporada em todas as áreas. Agora precisaremos ter ações pontuais nas
aulas de Itinerário Formativo (Informática) para auxiliarmos os 29,4% que ainda não
adquiriram essa prática. É importante que os alunos conheçam a linguagem digital
para que não sejam excluídos da sociedade atual.
Como estamos falando de linguagem, poderemos abordar a música de forma
produtiva nos projetos desenvolvidos em 2016 no CIEJA. 96% afirmou ouvir música
dos mais diferentes gêneros (sertanejo: 45,8% e samba: 32,8%). Este fato deve ser
levado em consideração nas áreas de conhecimento tornando as aulas mais
significativas e próximas aos alunos. Analisando os gráficos, podemos afirmar que 9%
de nossos alunos tocam algum tipo de instrumento musical, tal dado se faz importante
se evidenciarmos essas potencialidades podendo resultar em projetos significativos
envolvendo a música para os alunos e para toda a comunidade escolar.
37
De modo geral, os maiores interesses dos alunos são: música com 59,2%,
seguido de televisão com 49,3% e filmes com 43,3%. A respeito da música, o dito no
parágrafo anterior ratifica a importância de incorporarmos a musicalidade em nossos
projetos/ aulas, na área de Linguagens e Códigos (LC), por exemplo, as professoras
estão incorporando nas aulas de Educação Física Danças Brasileiras. Quanto à
televisão e aos filmes é importante trazermos essas linguagens de forma crítica,
descontruindo a visão de que expressam verdades absolutas. Na realidade devemos
perceber que são apenas pontos de vista.
38
Conhecer as habilidades eleitas pelos alunos como as mais significativas revela
a diversidade existente dentro do CIEJA e a necessidade de trabalharmos e
potencializarmos essas riquezas. Tudo isso nos mostra o quanto poderemos aprender
e compartilhar saberes no espaço escolar.
Outro dado que vale a pena levantar é o motivo pelo qual os alunos voltaram a
estudar. 44,8% revelam que a principal motivação foi a de conseguir um emprego
melhor, isto é, o mercado de trabalho traz necessidades e obrigações que impõem aos
sujeitos a realização de determinadas tarefas. 42,8% afirmam ter voltado a estudar
para aprender a ler e a escrever, ou melhor, para saírem da condição de “analfabetos”,
nós preferimos dizer alunos com pouca ou nenhuma escolarização. Ter um diploma de
Ensino Fundamental é importante para 27,9% dos alunos, o que indica uma
preocupação burocrática imposta socialmente.
39
Ao analisarmos o gráfico abaixo, constatamos que 64,7% de nossos alunos
estão a mais de 5 anos sem estudar. Por essa razão temos de ter um olhar sensível
em direção a esses estudantes para que se sintam acolhidos no ambiente escolar.
Entretanto, faz-se necessário conscientizarmos esses alunos de que a escola atual
mudou.
A nossa concepção enquanto educadores do CIEJA é a de compartilharmos
conhecimentos, privilegiando a dialogicidade, os Direitos à Aprendizagem e ao
Conhecimento e uma Pedagogia baseada em Projetos. Todos estes pontos devem ser
ditos e explicitados para os discentes o que já ocorreu em 2016 nos primeiros dias de
aula. Sob o título: “Desconstruir para Construir”, os professores apresentaram aos
alunos os projetos desenvolvidos no último ano, convidando-os a realizarem uma
breve reflexão sobre a memória de escola brasileira. Uma escola em que os alunos se
sentam enfileirados e os professores falam o tempo todo para os estudantes
silenciosos sentados em suas carteiras escolares mansamente. No CIEJA os alunos
são convidados o opinarem, a terem voz, a perceberem o que é uma escola
democrática. Os professores desenvolvem uma escuta sensível e valorizam a voz do
aluno que se sente respeitado, valorizado e se identifica com esse processo educativo.
Enfim, são provocados para falar de suas experiências, o que pensam sobre o
mundo, o que sabem de cada tema trabalhado e como podem contribuir para os
projetos e temas estudados ao longo dos bimestres.
40
Do ponto de vista legal, as demandas consideradas importantes para nossos
alunos estão atreladas as questões dos direitos, basta analisarmos o gráfico abaixo
onde 29,9% revelam ter interesse em assuntos ligados aos direitos e deveres dos
cidadãos e 19,9% se interessam pelos direitos da criança, do adolescente e do idoso.
A respeito da história e cultura afro-brasileiras e indígenas 26,9% (devido a esse
motivo esse tema está sendo abordado nesse 1º Bimestre) manifesta interesse na
temática. Esses dados revelam temas significativos que devem atravessar as mais
diversas áreas do conhecimento.
41
As relações humanas são importantes para 58,2% apontados como um dos
fatores que mais contribuem para a melhoria na escola. Na sequência vieram 43,8%
destacando as aulas com objetivos e propostas claras. E 32,3% apontam que
aparelhos eletrônicos e tecnológicos são bem-vindos.
Sobre as condições físicas do CIEJA 63,7% alegam serem boas e 34,8%
afirmam serem excelentes; totalizando 98,5% de alunos satisfeitos com o ambiente
físico do CIEJA.
Por fim, os alunos consideram importante para a avaliação os trabalhos
realizados em grupo (51,7%), sua participação em sala de aula (46,8%), exercícios
realizados em aula (45,8%) e provas escritas (45,3%). Podemos afirmar que tanto
atividades coletivas quanto individuais contribuem para o processo de ensino/
aprendizagem de nossos alunos.
42
PROFESSORES: SEU PERFIL
Como realizamos uma pesquisa para determinar o perfil sociocultural dos
alunos do CIEJA, os professores responderam igualmente um questionário on-line a
fim de traçarmos o perfil deles e potencializarmos suas competências. Abaixo
reproduzimos em forma de gráficos alguns dados resultantes desse questionário para
tecermos breves considerações.
Nossa equipe - Participação no Seminário da EJA 2015
Oficina com releituras a partir das obras de Vik Muniz
43
14 professores do CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme responderam as perguntas
do questionário. A partir da análise dos dados, percebemos que a maioria dos
professores são mulheres (64,3%) e 35,7% são homens. A nosso ver, nos projetos
“Étnico-Racial e Indígena” e “Saúde”, contaremos com o auxílio dessas mulheres/
professoras no sentido de contribuírem para o empoderamento das alunas do CIEJA
na sociedade.
Ao analisarmos o gráfico acima, temos 42,9% declarados como brancos, 35,7%
como pardos e 21,4% como pretos. Notamos uma diversidade em relação à cor ou
raça o que faz ser importante trazermos a temática “Étnico-Racial e Indígena” em
nossas discussões das JEIFs, Reuniões Pedagógicas e/ ou aulas dado que 57,1%
declarou-se pardo ou preto. Outro dado importante é o de professores e gestão terem
optado estudar em um dos PEAs (Plano Especial de Ação) o tema Educação para a
Diversidade, onde esta e outras questões serão desenvolvidas.
44
A maioria dos professores gosta de assistir à TV, 78,6% afirmou que sim. Isso
indica que uma das matrizes de nosso corpo docente constitui-se pela televisão e que,
de modo crítico, pode ser empregada nos projetos desenvolvidos no CIEJA,
especialmente se focarmos e desenvolvermos um trabalho de leitura crítica sobre os
programas de variedades (58,3%) e os telejornais (50%), programas mais vistos por
eles.
Nosso corpo docente afirmou que gosta de ler, o que pode ser evidenciado em
nossas JEIFs e Reuniões Pedagógicas quando ao lermos textos acadêmicos ou não
45
acadêmicos, predomina uma leitura crítica, extrapolando o texto e favorecendo o
debate produtivo e enriquecedor. Afirmaram que gostam de ler textos literários
(85,7%), científicos/ acadêmicos (78,6%), biografias e autobiografias (42,9%).
Deveremos potencializar os textos lidos pelos professores a fim de que reverberem
nos projetos desenvolvidos em 2016 como também em suas aulas.
O gênero jornalístico poderá ser acrescentado a essas leituras, especialmente
ao sabermos que 71,4% dos professores leem jornais pela internet e 7,1% lê tanto
jornal impresso quanto pela internet, totalizando 78,5% dos docentes. Um trabalho
crítico entre o noticiado pela internet e pela TV será interessante especialmente ao
sabermos que 50% dos professores assistem a telejornais.
O grupo de professores do CIEJA não tem problema em relação ao uso do
computador. Isto nos permite incorporar as mais diversas linguagens digitais no
cotidiano dos alunos. É excelente o fato de 100% dos professores dizerem que usam o
computador para preparar aulas e realizar pesquisas; e é bom que 92,9% use o
computador para navegar em redes sociais. Mas esse uso talvez não esteja ainda
46
plenamente potencializado em nossa escola. Seria interessante pensarmos em
projetos envolvendo o uso do celular no CIEJA, como também do facebook/ blog de
nossa escola e do youtube de modo que predominasse a autoria. Ao final do ano
passado propusemos a elaboração de projetos usando a internet e plataformas
semelhantes na criação de trabalhos com os alunos (vide Propositivas 2016 – anexo
4).
O ensino da música torna-se um imperativo nos tempos atuais. Enquanto não
temos o componente curricular “Música”, poderemos potencializar o fato de todos os
professores (100%) ouvir música e gostar de algum gênero musical no sentido de
desenvolverem projetos (podem ser microprojetos) em que os alunos e/ ou professores
toquem algum instrumento musical (na escola temos dois violões, um cajón e alguns
instrumentos de percussão) e outros cantem alguma música. Na realidade, poderemos
pensar em um embrião de coral que se apresentaria no CIEJA, nas escolas próximas e
na comunidade.
47
Como 92,9% de nossos professores vai tanto ao cinema quanto ao teatro,
essas linguagens artísticas poderão ser incorporadas progressivamente nos projetos e
nas aulas de forma a potencializar a criatividade e a expressão oral e/ ou corporal dos
alunos.
48
Ao analisarmos os dados em relação à escolaridade dos professores, nota-se
que é um corpo docente preocupado em aperfeiçoar-se para realizar um trabalho
educativo profissional de qualidade, uma vez que 42,9% possui especialização em sua
área e 14,3% possui o título de mestre. Além do mais 85,7% fez algum curso de
formação continuada nos últimos 3 anos. E a grande motivação que os levou a estudar
foi melhorar o trabalho como educador/ professor (92,3%), aperfeiçoar-se
profissionalmente como também evoluir na carreira docente (76,9% em cada um dos
itens). Enfim, os dados acima indicam termos professores engajados em sua formação
acadêmica e preocupados com seu fazer pedagógico.
Em relação às demandas, a maioria de nossos professores sente-se mais bem
preparado para abordar a “História e Cultura Afro-Brasileira” (50%, razão que
potencializa o desenvolvimento desse projeto no 1º Bimestre de 2016), os “Direitos e
Deveres dos Cidadãos” (28,6%) e os “Direitos da Criança, do Adolescente e do Idoso”
(14,3%). Esses projetos atravessarão os mais diversos projetos/ temas desenvolvidos
ao longo do ano letivo e poderão ser pauta de debates/ discussões a acontecerem na
escola.
49
A respeito dos instrumentos de avaliação, podemos constatar que os exercícios
(100%) e a participação dos alunos (100%) lideram, seguidos de debates e conversas
(92,9%), ou seja, privilegiamos uma avaliação contínua valorizando práticas em que
haja a voz do aluno e uma escuta sensível do professor e dos outros alunos. As provas
escritas (78,6%) e os trabalhos em grupo (78,6%) também são levados em conta no
processo avaliativo. Importante esclarecermos que as provas escritas são bimestrais,
sendo que as dos 2º e 4º bimestres passam por um processo de realização
envolvendo todos os professores e a coordenação uma vez que propomos uma prova
global de múltipla escolha envolvendo todas as áreas de conhecimento em um
primeiro dia, e uma prova global dissertativa também focando todas essas áreas em
um segundo dia. Cada prova global tem um texto disparador que é a base da
elaboração das questões.
Excelente é o fato de 100% de nossos professores dizer que é importante
planejar. Partindo do estudo do documento "Por uma política curricular para a
educação básica" (MEC, 2014) elaboramos uma ficha de preenchimento (um
quinzenário) que representa o planejamento a cada duas semanas de nossa escola.
Com essa ficha o trabalho educativo torna-se mais coerente e estruturado no sentido
de que mesmo havendo uma unidade, favorecemos a diversidade existente em nossa
50
escola. Inclusive em todos os campos desse documento consta o item “adequações”
para dirigirmos o olhar em direção aos alunos com deficiência e/ ou dificuldade de
aprendizagem.
50% dos professores do CIEJA afirmaram que têm dificuldade em organizar e
planejar as atividades para as aulas. Contudo, ao analisarmos as respostas notamos
que predomina o argumento em relação à falta de tempo. Para resolver essa questão
os professores têm as duas primeiras horas/ aula da JEIF para planejarem, criarem,
idealizarem, realizarem e concretizarem o quinzenário tanto nos encontros das terças-
feiras quanto no das quintas-feiras.
Cumpre dizermos que os 50% que não sentem dificuldades frisam a questão do
trabalho em grupo, de temas geradores, da importância de valorizarmos o
conhecimento prévio dos alunos e das orientações dadas ao longo das formações.
Enfim, contradições e dificuldades existem, mas ao analisarmos os dados acima
podemos afirmar que somos um grupo, um grupo que cria, que estuda, que realiza,
que debate e que se vê como um grupo de educadores.
51
E NÓS, OS GESTORES DO CIEJA? NOSSO PLANO DE GESTÃO
Como gestores do CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme primamos sempre por
relações democráticas em todas as instâncias da escola. Por esse motivo,
repensarmos nossas ações levando em conta uma gestão democrática de escuta/ fala
e de corresponsabilidade é uma forma de fortalecermos nossa identidade educacional
e colocarmos em prática nosso PPP.
Ademais valorizamos o respeito e a diversidade, esta entendida como:
diferenças culturais, étnico-raciais, religiosas, de deficiências, as de gênero e as
orientações sexuais.
A partir desses eixos, a interação é importante entre todos os que trabalham e
estudam no CIEJA porque diversos aspectos sociais são levados em conta em nosso
construir escolar, ou melhor, este processo não é visto de forma mecânica, mas social
e humanista. A interação é importante por melhorar as condições de trabalho de todos
do CIEJA como também por valorizar os profissionais envolvidos nesse processo.
Na realidade, temos como objetivo o bem-estar de todos para que nosso
construir pedagógico seja cada vez mais forte. Ao trazermos o bem-estar de todos
para nossa pauta queremos dizer que trabalhar em um ambiente onde todos se sintam
acolhidos, ouvidos, participantes é necessário. Isso quer dizer que todos somos
corresponsáveis por todas as ações do CIEJA.
Temos a mediação como uma questão presente em nosso dia a dia dado que é
por meio dela que solucionamos os conflitos surgidos em nossa escola envolvendo as
múltiplas instâncias.
O trabalho coletivo e autoral também é um de nossos eixos porque os
profissionais levantam questões, trazem problemas, sugerem propositivas, soluções,
alternativas de modo que as práticas pedagógicas se expandem e nosso fazer
pedagógico se torne mais fortalecido e consistente.
Relacionando a todas estas questões haver formação inicial e continuada é
importante para nos repertoriarmos enquanto educadores/ gestores/ funcionários a fim
de lidarmos com as questões que surgem na U.E. de modo cada vez mais significativo,
privilegiando uma aprendizagem e um desenvolvimento integrado aos jovens, adultos,
idosos, pessoas com deficiência que constituem o CIEJA. Além dessas formações
52
ocorrem reuniões periódicas internas a fim de promoverem o melhor funcionamento da
U.E. No último ano realizamos a avaliação do CIEJA contando com a participação da
comunidade, professores, funcionários, alunos e ex-alunos disponibilizando-a em
nosso blog, divulgando-a no portal da SME a fim desta ser o mais democrática
possível. Cumpre dizermos que a partir das respostas obtidas redimensionamos
nossas práticas.
A meta do ano passado era a de tornarmos todos os espaços da escola
educativos; esta foi alcançada de forma exitosa. É importante lembrarmos que todos
dentro do espaço escolar são educadores cabendo a cada um a organização dos
tempos, dos recursos e materiais pedagógicos disponíveis, dos espaços (horta,
auditório, sala de leitura, sala de informática – acervo bibliográfico) e dos recursos
midiáticos visando a uma apropriação destes para uma aprendizagem cada vez mais
significativa.
No início desse ano discutimos quais serão as metas para 2016. Fizemos um
estudo sobre as metas de SME e da DRE Jaçanã/ Tremembé para nos repertoriarmos
e notamos que a proposta pensada pelo nosso grupo condiz ao eixo 3 - gestão
descentralizada, participativa e transparente. É importante ressaltarmos que o
caminho percorrido serviu como base para o fortalecimento de todos havendo um
amadurecimento do grupo ao estabelecer que a meta para este ano vincula-se mais ao
corpo docente e discente do que ao corpo gestor como ocorrido em 2015. No ano
vigente decidimos por uma ação interna de formação de alunos mais críticos e
autônomos com vistas a uma constituição progressiva de um grêmio estudantil.
Enfim, nosso olhar é democrático primando pela interação, mediação, fala,
escuta, estudo para efetivamente sermos educadores antes de mais nada. Não
devemos esquecer que enquanto servidores públicos temos a responsabilidade de
desenvolvermos ações e respeitarmos o sistema legal dessa rede sócio-psico-
educativa.
53
CONVIVER EM HARMONIA
No CIEJA estudam alunos a partir de 15 anos até quase 80 anos de idade.
Pensando nessa diversidade enorme de faixa etária, de pessoas e de seus valores, é
evidente que, às vezes, surgem conflitos entre os alunos, professores-alunos,
funcionários-alunos.
A maneira como lidamos com esses conflitos é sempre privilegiando e
favorecendo o diálogo. Pedimos que ambas as partes (quem se sentiu ofendido e
quem possivelmente ofendeu) dialoguem perante nossa presença, para os ouvirmos e
tentarmos entender o que gerou o conflito a fim de mediar a situação da melhor forma
possível. Após mediarmos o conflito, realizamos o registro escrito do ocorrido e
pedimos que ambas as partes assinem o documento para que todos os presentes
estabeleçam um compromisso de que o ocorrido não mais se repetirá.
No caso de alunos menores de idade, conversamos com eles e se necessário
entramos em contato com seu responsável legal para que tome conhecimento do
ocorrido.
De modo geral, a fala e a escuta sensível têm nos ajudado a mediar os conflitos
que surgem no CIEJA.
54
ENTORNO, ENTORNINHO E ENTORNÃO
O CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme está localizado no centro comercial da Vila
Sabrina. Isto faz com que haja muitas lojas e comércio a nosso redor. É importante
dizermos que somos vizinhos da UBS Vila Sabrina e estabelecemos uma bela parceria
com ela. Uma das dentistas dessa UBS vem ao CIEJA, ministra palestras sobre
higiene bucal, realiza a triagem dos alunos, que autorizam por escrito terem suas
bocas examinadas, e faz os encaminhamentos necessários para estes se tratarem na
rede pública ou particular, se algum aluno preferir. Os funcionários da UBS também
ministram palestras sobre temas que solicitamos a eles em alguns momentos de nosso
ano letivo. Mas o interessante é o fato de pacientes da UBS virem ao CIEJA para
desenvolver seu projeto de coral e de ginástica para a melhor idade. Quando precisam
de um espaço maior para reuniões, cedemos nosso Auditório ou nossa Sala de
Leitura.
Palestra no CIEJA sobre Higiene Bucal com a Dentista da UBS
55
Nesse ano exploraremos nosso entorno: próximo ao CIEJA há a EMEF Enéas
Carvalho de Aguiar e a EMEI Maria Isabel Pacheco Almeida Ribeiro e pensamos em
formar um grupo de alunos contadores de histórias para irem até essas escolas para
firmarmos uma parceria.
Próximo ao CIEJA há a Praça do Guançã, em vários momentos já
desenvolvemos atividades esportivas (caminhada, brincadeiras com bolas e com
cordas) nesse espaço por ser grande e agradável.
Um pouco mais longe, mas não impossível há o Clube Thomas Mazzoni e a
Biblioteca Álvares de Azevedo, espaços sempre disponíveis a nos ajudarem em nosso
processo de ensino-aprendizagem. Somente precisamos nos organizar para nos
apropriarmos desses espaços.
O CIEJA dialogando com o território vizinho: Praça do Guançã
56
TECENDO REDES: UM PROJETO PARA TODOS
Agora que vocês já conhecem um pouco mais do nosso trabalho, diga-nos o
que achou? O que podemos melhorar?
Estamos sempre abertos ao diálogo e em busca de aprimorarmos nosso
trabalho. É bom demais estabelecermos laços, ampliarmos nossas redes, para isso é
imprescindível que todos e cada um fale, opine, traga sugestões e colabore sempre na
construção-reconstrução do nosso projeto.
O CIEJA é um espaço aberto à diversidade e é nela que somos, crescemos,
aprendemos, ensinamos, aprimoramos a nossa proposta e fazemos uma educação
que agrega, que amplia, que tece redes que necessita de mim, de você, do colega, do
vizinho, da comunidade, enfim: o CIEJA se faz com gente!!!
57
Anexo 1
Planos de Ensino
Os Planos de Ensino foram elaborados pelos professores das áreas de
conhecimento, tomando como base a realidade de nossos alunos e as pesquisas
realizadas em 2015-2016 bem como as demandas que surgiram a partir de um
primeiro contato com os módulos, a partir de suas falas, suas vivências. Como já
mencionamos os Planos foram delineados a partir dos Direitos à Aprendizagem e
ao Conhecimento que prezam pelo reconhecimento e à valorização dos
conhecimentos, saberes e diferentes formas de representação e expressão dos
alunos, com vistas a proporcionar um permanente diálogo entre cada aluno do
CIEJA e a experiência escolar que podemos proporcionar, de forma a ampliá-los e
ressignificá-los.
É importante ressaltarmos que os planos não podem ser engessados,
lineares, mas flexibilizados e dinâmicos. Em um primeiro momento, somente o 1º
Bimestre foi revisado pela coordenação e dada a devolutiva aos professores entre
as áreas de conhecimento, os demais bimestres ainda precisarão ser afinados para
um efetivo trabalho pedagógico.
58
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: LC MÓDULO: 1 1º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE
A APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
ÉtnicoÉtnicoÉtnicoÉtnico----Racial eRacial eRacial eRacial e
IndígIndígIndígIndígiiiinananana
-cultura africana e
indígena
- gênero receita
- lendas e mitos
indígenas e africanos
- palavras de origem
africana e indígena
-Conhecer o alfabeto bem
como sua ordem;
- Reconhecer as letras de
seu próprio nome;
- Escrever seu nome sem
modelo;
- Conhecer a diversidade
da cultura indígena e
africana através da dança,
culinária e lendas e mitos;
- Ter acesso às lendas e
mitos indígenas e
africanos;
- reconhecer o gênero
receita;
- Apresentação do sistema
de escrita alfabética através
de cartazes e letras móveis;
- Ler e executar receitas,
identificando palavras de
origem africana e indígena;
- Ler contos, lendas e que
abordem a temática
(negros e índios);
- Leitura de imagens, de
desenhos indígenas,
africanos através das
diversas mídias.
- Roda de conversa sobre a
história e cultura africana e
indígena.
- Escrita do nome sem o
modelo;
- Leitura e escrita do
alfabeto;
- Reescrever a lista de
palavras indígenas e
africanas na ordem
alfabética;
- Participação nas
atividades escritas e
lúdicas;
- Interpretação oral da
sequência da leitura das
lendas (começo, meio e
fim);
- Elaboração de imagens
de própria autoria sobre a
história do Brasil.
Valorizar os saberes e
experiências dos alunos
visando ampliá-los e
ressignificá-los.
Conhecimento sobre a
organização e o uso
crítico das diferentes
linguagens.
59
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: CH MÓDULO: 1 1º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
ÉtnicoÉtnicoÉtnicoÉtnico----Racial eRacial eRacial eRacial e
IndígenaIndígenaIndígenaIndígena
Formação do povo
brasileiro;
Refletir criticamente
sobre a história do índio
no Brasil;
Reconhecimento das
práticas culturais
indígenas e africanas;
Contribuição dos povos
africanos na cultura
brasileira.
- Conhecer a formação
do povo brasileiro;
- Refletir sobre a origem
do povo brasileiro;
- Conhecer e reconhecer
as tribos indígenas no
Brasil;
- Valorizar sua
identidade e
historicidade;
- Pesquisar seus
ascendentes e
descendentes.
sua árvore genealógica
com seus ascendentes e
descendentes.
- Roda de conversa sobre sua
identidade.
- Representar através de
imagens de própria autoria a
formação do povo brasileiro;
- Pesquisa sobre a cultura
indígena e africana e suas
influências.
- Construção de sua árvore
genealógica com seus
ascendentes e descendentes.
- Vídeos reflexivos sobre a
cultura indígena e africana
(preconceito, ética e moral)
- Xingu
- danças brasileiras
- o retrato do Brasil
-arte indígena;
-museu afro Brasil
- Quase deuses;
Preenchimento da ficha
individual com dados de sua
identidade.
Identificar documentos
importantes e se
perceber enquanto
sujeito histórico e
transformador da
sociedade;
Observar o correto
preenchimento da ficha
individual.
Valorizar os saberes e
experiências dos alunos
visando ampliar seus
conhecimentos;
Respeitar às diferenças.
Trabalhar em equipe.
60
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: CN MÓDULO: 1 1º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMEN TO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
ÉtnicoÉtnicoÉtnicoÉtnico----Racial eRacial eRacial eRacial e
InInInIndígenadígenadígenadígena
- Conhecer a linguagem
numérica e sua sequência
utilizando os dados atuais
sobre a quantidade de
tribos indígenas no Brasil;
- Alimentos herdados dos
indígenas e africanos;
- Valor nutricional das
receitas indígenas e
africanas;
- Pirâmide alimentar.
- Estudar sobre a dengue,
Chinkungunya e o zica-
vírus .
- Conhecer e reconhecer os
números e sua utilização no dia
a dia;
- Conhecer alimentos que são
herança dos povos indígenas e
africanos;
- Entender e saber utilizar as
medidas de massa em receitas;
- Observar e interpretar de
forma crítica o uso da
Matemática.
- Saber utilizar meio e terço,
dúzia e meia dúzia, dobro e
triplo nas receitas executadas.
- Conhecer o valor nutricional
dos alimentos;
- Localizar na pirâmide
alimentar os alimentos
utilizados nas receitas e no seu
cotidiano.
Atividades que
privilegiem a sequência
numérica
Pesquisas relacionadas à
temática (quantidade de
negros e indígenas no
Brasil).
Construção de a
pirâmide alimentar;
Situações problema
envolvendo dados
epistemológicos da área
da saúde.
Realizar de forma
simples algumas
operações matemáticas.
Possui conhecimento
dos alimentos herdados
pelos índios e africanos;
Elaboração individual de
a pirâmide alimentar;
Entender sobre os
problemas causados
pelas doenças e suas
consequências.
Valorizar os saberes e
experiências dos alunos
visando ampliá-los;
Trabalhar em equipe.
61
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: LC MÓDULO: 1 2º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
SaúdeSaúdeSaúdeSaúde
Leitura e escrita das
doenças;
Doenças da 3ª idade;
Obesidade no adulto;
Depressão e a
ansiedade.
- Aprender a leitura e a
escrita das doenças bem
como textos que falem da
temática
- Conhecer as principais
doenças que afetam as
pessoas na 3ª idade;
- Apropriar-se de
conhecimentos que
caracterizam a obesidade
na idade adulta;
- Refletir sobre condutas
que previnam a
obesidade;
- Compreender como se
desencadeiam a
depressão e ansiedade no
ser humano.
- Escrita de pequenos
textos sobre a temática;
- Roda de conversa sobre
os conhecimentos prévios
dos alunos quanto às
doenças na 3ª idade,
obesidade, depressão e
ansiedade;
- Leitura de textos e
reportagens que
repertoriem os alunos
sobre as principais
doenças na 3ª idade.
- Obesidade no adulto,
depressão e ansiedade.
- Elaboração de pesquisa e
atividades diversificadas.
Elaboração de cartazes
sobre as doenças
pesquisadas.
Elaboração de frases
sobre as doenças.
Valorizar os saberes e
experiências dos alunos
visando ampliá-los;
Trabalhar em equipe.
62
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: CH MÓDULO: 1 2º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
SaúdeSaúdeSaúdeSaúde
Politicas públicas na
saúde;
Relação do índio com a
natureza;
Preservação de
patrimônio indígena e
africano;
Saneamento básico.
- Conhecer seus deveres
e direitos quanto as
politicas públicas
- Valorizar a relação do
índio com a natureza;
- Conhecer os problemas
da falta de saneamento
básico e suas
consequências na vida
da população.
- Conhecer o trabalho do
IBGE relacionado a rede
de esgoto, a água
potável e o lixo
doméstico.
Roda de conversa sobre
as experiências vividas
nos sistemas públicos de
saúde;
Fazer uma lista de
postos e hospitais
públicos localizados no
entorno da escola.
Conhecer a relação de
nomes dos hospitais
públicos da zona norte
Elaboração de cartazes
Elaboração de frases
sobre as doenças.
Valorizar os saberes e
experiências dos alunos
visando ampliá-los;
63
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: CN MÓDULO: 1 2º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMEN TO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
SaúdeSaúdeSaúdeSaúde
Corpo humano e seus
sistemas;
Fase específica do
homem- (andropausa)
Plantas medicinais.
- Refletir sobre seu corpo
e sua saúde;
- Apropriar-se de ações
preventivas em relação às
doenças da 3ª idade;
- Conhecer os corpo
humano e seu
funcionamento;
- Conhecer sobre a fase
em que o homem passa
em sua vida;
- Explorar noções de
cálculos de receitas
elaboradas com plantas
medicinais;
- Alfabetizar
numericamente através
de situações problemas
- Desenvolver atividades
relacionadas à Doença
específica do homem-
(andropausa)
- Funcionamento dos
órgãos do corpo humano;
- Pesquisa sobre a
andropausa e seus
possíveis combate a
doença;
- Abordar cálculos
mentais para a resolução
de problemas de seu
cotidiano;
- Pesquisa sobre os vários
tipos de plantas
medicinais.
Cartazes sobre os
sistemas do corpo
humano;
Exposição de plantas
medicinais e seus usos.
Valorizar os saberes e
experiências dos alunos
visando ampliá-los;
Trabalho em equipe.
64
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: LC MÓDULO: 1 3º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
Economia e PoliticaEconomia e PoliticaEconomia e PoliticaEconomia e Politica
Eleições: cargos e
funções politicas; três
poderes;
Propaganda política e
suas linguagens
Propostas políticas para
2016.
- Conhecer os nomes
dos candidatos para a
eleição para prefeito e
vereadores;
- Conhecer a linguagem
utilizada nas
propagandas políticas;
- Conhecer as propostas
políticas.
- Identificar as funções
do prefeito e vereadores
da cidade de São Paulo;
- Discutir e analisar a
propaganda eleitoral
gratuita.
- Eleger um
representante de sala.
- Rodas de conversas
sobre as temáticas
propostas;
- Lista dos nomes dos
candidatos;
- Textos de jornais e
revistas e pesquisa na
internet sobre os
projetos dos candidatos
- Fazer uma lista com os
problemas existentes no
país
Participação oral e
entendimento dos
textos lidos;
Observação das
atividades
desenvolvidas, no
processo da realização
dos textos produzidos e
dos comentários.
Valorizar os saberes e
experiências dos alunos
visando ampliá-los;
65
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: CH MÓDULO: 1 3º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO
À APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
Economia e PoliticaEconomia e PoliticaEconomia e PoliticaEconomia e Politica
Eleições: cargos e
funções politicas; três
poderes.
- Aprender a Aprender, a
aperfeiçoar-se, interligando
saberes;
- Ter oportunidades para que
possam pensar questionar,
criticar, dar opiniões do que
seria preciso mudar para que
possamos viver num país e
num estado melhor;
- Participar da política de forma
ativa, mostrando a importância
de bons governantes para
qualquer país;
- Conhecer o significado do
voto consciente;
- Conhecer as propostas de
governo dos candidatos a
prefeito e vereadores e a
pertinência dessas propostas
verificando as necessidades
contexto brasileiro atual
- Rodas de conversa sobre
o tema proposto;
- Entrevistas com os
familiares, vizinhos e
amigos as mudanças
politicas nos tempos
atuais (colher
depoimentos);
- Pesquisar o
funcionamento dos três
poderes em nível federal,
estadual e municipal, bem
como os cargos a serem
disputados nas eleições;
Simulação de uma eleição
tendo os alunos como
candidatos.
Observação das
atividades
desenvolvidas, no
processo da realização
dos textos produzidos e
dos comentários.
Valorizar os saberes e
experiências dos alunos
visando ampliá-los;
66
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: CN MÓDULO: 1 3º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO
À APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
Economia e PoliticaEconomia e PoliticaEconomia e PoliticaEconomia e Politica
Sustentabilidade:
reciclagem
Salários dos políticos;
Planejamento
doméstico:
Impostos
- Conhecer como poderá
reduzir o consumo de
recursos naturais e energia
- Propagar o conceito de
sustentabilidade
- Entender o que é a energia
limpa
- Conhecer como substituir
materiais virgens por
materiais reciclados
- Conhecer os salários dos
políticos brasileiros;
-Entender como fazer um
planejamento doméstico;
- Perceber as artimanhas das
propagandas dos
estabelecimentos
comerciais;
- Conhecer os tipos de
impostos embutidos em
produtos e serviços
adquiridos;
Leitura de textos sobre o
consumo de recursos
naturais e a energia
limpa;
Confeccionar cartazes
para que as outras
pessoas entendam sobre
a sustentabilidade;
Oficina de reciclagem;
Ensinar como fazer um
diagnóstico financeiro;
Transformar os dados
em porcentagem;
Observação das
atividades
desenvolvidas, no
processo da realização
dos textos produzidos e
dos comentários.
Valorizar os saberes e
experiências dos alunos
visando ampliá-los;
67
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: LC MÓDULO: 1 4º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
OficinandoOficinandoOficinandoOficinando
no CIEJAno CIEJAno CIEJAno CIEJA
Música (paródias)
Sarau
- Aprender poemas e
poesias;
- Entender o que são
estrofes e versos;
- Conhecer rimas através
da música;
Observação das
atividades
desenvolvidas, no
processo da realização
dos textos produzidos e
dos comentários.
Valorizar os saberes e
experiências dos alunos
visando ampliá-los;
68
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: CH MÓDULO: 1 4º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
OficinandoOficinandoOficinandoOficinando
no CIEJAno CIEJAno CIEJAno CIEJA
Boas maneiras e
etiqueta
- Entender e obedecer
às regras de boas
maneiras e etiquetas;
- Respeitar os direitos de
todos.
- Possibilitar o bom
convívio social
agregando valores, e
possibilitando um
espaço de aceitação,
respeito, boas maneiras
e etiqueta.
Observação das
atividades
desenvolvidas, no
processo da realização
dos textos produzidos e
dos comentários.
Valorizar os saberes e
experiências dos alunos
visando ampliá-los;
69
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: CN MÓDULO: 1 4º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
OfiOfiOfiOficinandocinandocinandocinando
no CIEJAno CIEJAno CIEJAno CIEJA
Culinária ( bebida sem
álcool)
Aprender medidas de
capacidade através da
culinária de bebida sem
álcool
Observação das
atividades
desenvolvidas, no
processo da realização
dos textos produzidos e
dos comentários.
Valorizar os saberes e
experiências dos alunos
visando ampliá-los;
70
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: LINGUAGENS E CÓDIGOS MÓDULO: 2 1º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE
A APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
ÉtnicoÉtnicoÉtnicoÉtnico----Racial eRacial eRacial eRacial e
IndígIndígIndígIndígeeeenananana
Reconhecimento das
práticas culturais,
principalmente a
influência da língua
africana e indígena na
nossa cultura.
Refletir criticamente
sobre a situação do
negro e do índio na
nossa sociedade.
- Ter acesso às práticas
linguísticas (alfabetização
/ letramento), literárias,
expressões artísticas e
corporais, festivas,
folclóricas e às diferentes
manifestações culturais
(principalmente africana
e indígena).
- Expressar sua opinião
com criticidade através
da língua falada e escrita.
- Trabalhar com a
desmistificação de certos
discursos com relação aos
indígenas e negros.
- Estudar contos, lendas e
textos da esfera
jornalística que abordem
a temática (negros e
índios).
- Leitura de imagens que
abordem a diversidade
étnica, principalmente a
negra e a indígena.
-Apreciação de vídeos e
músicas abordando a
temática do bimestre.
- Pesquisas relacionadas à
temática (jogos,
brincadeiras, hábitos,
personalidades, cultura
em geral).
- Produzir reescrita das
lendas e contos trabalhados
coletivamente.
- Leitura e escrita de
palavras de origem africana
e indígena e toponímias.
- Rodas de leitura.
- Escrita de legendas,
verbetes relacionados às
imagens analisadas, lidas,
estudadas.
- Fazer uso do dicionário.
- Elaborar cartazes, como
resultado da pesquisa.
- Arte indígena e africana
(produção dos alunos).
-Valorizar os saberes e
experiências dos alunos
visando ampliá-los e
ressignificá-los.
- Refletir sobre os vários
lados da história visando
a desnaturalização de
discursos com relação ao
negro e ao índio.
- Considerar os
conhecimentos, saberes
e experiências de cada
aluno.
- Identificar alunos
descendentes dos povos
africanos e indígenas que
possam contribuir com
seus saberes específicos.
71
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS MÓDULO: 2 1º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
ÉtnicoÉtnicoÉtnicoÉtnico----RacialRacialRacialRacial eeee
IndígIndígIndígIndígeeeenananana
Reconhecimento das
práticas culturais:
negros e índios.
Preservação de
patrimônio imaterial
(cultura indígena e
africana).
Historicidade: a
formação do povo
brasileiro, suas diversas
etnias e a importância
dos povos indígenas e
negros como
protagonistas.
- Refletir sobre sua
identidade e
historicidade, bem como
a dos negros e dos
índios.
- Valorizar a pluralidade
das práticas culturais
africanas e indígenas, a
fim de preservar
patrimônio imaterial.
- Refletir sobre a origem
do povo brasileiro e suas
diversas etnias.
- Conhecer mais
profundamente as
Áfricas e sua localização.
- Pesquisa sobre as
culturas indígena e
africana e suas
influências na nossa
cultura.
- Ler textos diversos,
vídeos, imagens, mapas
que permitam a reflexão
sobre a origem do povo
brasileiro e as
influências recebidas
com vistas a uma
reflexão crítica.
- Filme Xingu.
- Estudo de mapa do
Continente Africano e da
localização das tribos
indígenas no Brasil.
- Produzir textos
espontâneos sobre sua
identidade e sobre os
negros e índios.
- Localizar dados
geográficos e históricos
em mapas.
- Rodas de conversa e
de leitura, para pensar e
refletir sobre a temática
étnico-racial e indígena,
desnaturalizando
discursos historicamente
construídos.
- Desenvolver atividades
a partir do filme e seus
questionamentos.
Respeitar às diferenças,
principalmente em sala
de aula (negros,
brancos, deficientes,
idosos, adolescentes).
Trabalhar em equipe
(duplas, trios, buscando
sempre ajudar uns aos
outros).
Refletir sobre os vários
lados da história visando
a desnaturalização de
discursos com relação
ao negro e ao índio.
72
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS NATURAIS MÓDULO: 2 1º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE APRENDIZAGEM E
AO DESENVOLVIMEN TO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
ÉtnicoÉtnicoÉtnicoÉtnico----Racial eRacial eRacial eRacial e
IndíIndíIndíIndígegegegenananana
- Apropriação de
estratégias, conceitos
e procedimentos
matemáticos, bem
como da Geometria.
- Refletir criticamente
sobre a constituição
do ser humano e sua
diversidade física e
cultural.
- Observar e interpretar o
mundo de forma crítica
fazendo uso da
Matemática, utilizando-se
das quatro operações
básicas.
- Vivenciar diferentes
estratégias de resolução de
problemas, testando
hipóteses, imaginando,
inventando e criando.
- Estudar a geometria
presente na cultura
indígena procurando
recriá-la.
- Refletir sobre as
características físicas que
nos diversificam,
repensando o preconceito
vindo delas.
- Situações problema
envolvendo dados estatísticos
com relação às etnias e a dados
trazidos em textos que abordem
a temática do bimestre.
- A geometria na arte indígena.
- Pesquisas relacionadas à
temática (quantidade de negros
e indígenas no Brasil, como as
pessoas se autodeclaram
quanto a sua etnia).
- Desconstrução de imagens e
estudo de características físicas
(o imaginário do negro X o
branco: bandido, pobre,
favelado e do índio preguiçoso,
incapaz de evoluir, pelado.
- Trabalhar com dados
de pesquisas
relacionadas a temática
étnico-racial e indígena.
- Realizar de forma
mental, associativa e
estrutural algumas
operações matemáticas.
- Recriar desenhos
indígenas fazendo o uso
da geometria.
- Fazer a leitura de
imagens, refletindo
sobre as características
físicas que nos
constituem e sua relação
com o preconceito.
Respeitar às diferenças,
principalmente em sala
de aula (negros,
brancos, deficientes,
idosos, adolescentes).
Trabalhar em equipe
(duplas, trios, buscando
sempre ajudar uns aos
outros).
Refletir sobre os vários
lados da história visando
a desnaturalização de
discursos com relação
ao negro e ao índio.
73
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: LINGUAGENS E CÓDIGOS MÓDULO: 2 2º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE
A APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
SaúdeSaúdeSaúdeSaúde
Reconhecimento das
práticas culturais,
principalmente a
influência do povo
indígena na utilização
de plantas na terapia de
certas doenças.
Refletir criticamente
sobre o cuidado com a
saúde e com o corpo na
utilização de certos
medicamentos.
Ter acesso às práticas
linguísticas (alfabetização
/ letramento).
Expressar sua opinião
com criticidade através
da língua falada e escrita.
Cuidado de si: refletir
sobre o cuidado com seu
corpo, principalmente
com a automedicação.
Estudar receitas de
remédios caseiros,
bulas de remédios
(textos instrucionais e
informativos).
Leitura de imagens e
reportagens que tratem
da saúde em nosso
país.
Pesquisas relacionadas
à temática (nomes de
plantas medicinais e
terapias alternativas)
- Produzir textos
informativos e/ou
instrucionais sobre o uso de
remédios (automedicação)
ou terapias alternativas.
- Leitura e escrita de
palavras relacionadas ao
tema como, por exemplo,
(plantas medicinais, nomes
de doenças, e outros).
- Rodas de conversa e de
leitura.
- Escrita de receitas
caseiras.
- Fazer uso do dicionário.
- Elaborar cartazes, como
resultado da pesquisa.
Valorizar os saberes e
experiências dos alunos
visando ampliá-los e
ressignificá-los.
Considerar os
conhecimentos, saberes
e experiências de cada
aluno.
Trabalhar em duplas e/ou
trios.
Abordar uma
multiplicidade de textos:
orais, escritos, digitais…
74
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS MÓDULO: 2 2º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
SaúdeSaúdeSaúdeSaúde
Conhecer e ter acesso a
fontes de informação
que abordem as
políticas públicas para a
saúde.
Refletir criticamente
sobre os aspectos que
influenciam na saúde da
população.
Valorizar a relação dos
povos indígenas com a
natureza.
Refletir criticamente
sobre a diferença na
relação com a natureza
da população indígena e
do uso que faz dela em
prol da saúde.
Conhecer mais
profundamente a
situação da saúde em
nosso país.
Assistir a documentários
e ficções, que abordem
as questões sociais que
influenciam na saúde da
população.
Ler textos e gráficos que
apontem os problemas
enfrentados pela Saúde,
bem como sobre a
influência da indústria
de remédios e o uso dos
medicamentos
genéricos.
Localizar dados
geográficos e históricos
em mapas.
Rodas de conversa e de
leitura, para pensar e
refletir sobre a situação
da saúde em nosso país
e sobre a indústria de
remédios.
Respeitar às diferenças,
principalmente em sala
de aula (negros,
brancos, deficientes,
idosos, adolescentes).
Trabalhar em equipe
(duplas, trios, buscando
sempre ajudar uns aos
outros).
75
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS NATURAIS MÓDULO: 2 2º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS
DE APRENDIZAGEM E
AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE APRENDIZAGEM
E AO DESENVOLVIMEN TO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
SaúdeSaúdeSaúdeSaúde
Apropriação de
estratégias, conceitos
e procedimentos
matemáticos e o uso
das unidades de
medidas.
Cuidado de si: Estudar
o corpo humano e seu
funcionamento,
atentando-se a
prevenção de
doenças,
principalmente
sexualmente
transmissíveis.
Observar e interpretar o
mundo de forma crítica
fazendo uso da
Matemática, utilizando-se
das quatro operações
básicas e das unidades de
medidas.
Vivenciar diferentes
estratégias de resolução de
problemas, testando
hipóteses, imaginando,
inventando e criando.
Estudar os principais
sistemas de
funcionamento do corpo
humano e a prevenção de
doenças.
- Situações problema
envolvendo análise e
interpretação de dados
estatísticos com relação à
Saúde em nosso país.
- Unidades de medidas
envolvendo receitas.
- Pesquisas relacionadas à
temática.
- Leitura de imagens, textos
e materiais concretos que
representem o corpo
humano e seu
funcionamento.
- Leitura de informativos
que tratem de algumas
doenças e principalmente
das DSTs.
Trabalhar com dados de
pesquisas relacionadas a
temática.
Realizar de forma
mental, associativa e
estrutural algumas
operações matemáticas.
Fazer uso das unidades
de medidas. (culinária).
Refletir sobre a
prevenção de doenças.
Elaborar cartazes e/ou
informativos.
Respeitar às diferenças,
principalmente em sala
de aula (negros,
brancos, deficientes,
idosos, adolescentes).
Trabalhar em equipe
(duplas, trios, buscando
sempre ajudar uns aos
outros).
Considerar os
conhecimentos, saberes e
experiências de cada
aluno.
76
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: LINGUAGENS E CÓDIGOS MÓDULO: 2 3º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE
A APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
Economia e PolíticaEconomia e PolíticaEconomia e PolíticaEconomia e Política
Compreender aspectos
da linguagem dos
diferentes meios de
comunicação, que
influenciam a opinião
dos eleitores.
Estudar as siglas dos
partidos e seus
significados.
Propaganda política e
sua linguagem.
Reportagens atuais
sobre a situação política
e econômica no Brasil.
Estudar e refletir sobre o
uso da língua,
conhecendo as formas
como os sujeitos se
relacionam por meio
dela.
Expressar sua opinião
com criticidade através
da língua falada e escrita.
Refletir criticamente
sobre a situação política e
econômica do Brasil.
Estudar textos da esfera
jornalística, entrevistas,
quadrinhos e charges
que abordem a
temática.
Leitura de imagens,
vídeos e propagandas
relacionados à
campanha política.
Leitura e escrita das
siglas dos partidos e
seus significados.
Escrita de pequenos textos
baseados nos moldes
estudados (quadrinhos,
charges, entrevistas,
publicitários, etc.)
Rodas de leitura a partir de
textos ou reportagens
trazidas pelos próprios
alunos.
Fazer uso do dicionário.
Rodas de conversa.
Estimular a autoria e a
criticidade por parte dos
alunos e enfocar
constantemente seus
saberes e
conhecimentos, suas
vivências e experiências.
77
CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME
PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016
ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS MÓDULO: 2 3º BIMESTRE
PROJETOS E TEMAS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES DE
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES EM
DIREÇÃO À
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
COMENTÁRIOS SOBRE A
APRENDIZAGEM E AO
DESENVOLVIMENTO
Economia e PolíticaEconomia e PolíticaEconomia e PolíticaEconomia e Política
- Estudar os três
poderes, os cargos e
funções políticas.
- Dados atuais sobre a
crise econômica e
política (textos de
jornais, revistas e
internet).
- A história política do
Brasil e o direito de
votar (a exclusão de
pobres, negros e
mulheres).
- Eleições (divisão
política do Brasil).
Atuar e formar politica e
conscientemente por
meio de debates e
discussões a cerca de
questões atuais que nos
incomodam enquanto
nação.
Compreender a
historicidade em relação
à participação das
minorias no processo
político.
Ler textos diversos,
vídeos, imagens, mapas
que permitam a reflexão
sobre a história política
no Brasil e a crise
econômica.
Filmes e ou
documentários.
Estudo do mapa do
Brasil (Estados e
Capitais).
Localizar dados
geográficos e históricos
em mapas.
Rodas de conversa e de
leitura, para pensar e
refletir sobre a temática.
Desenvolver atividades a
partir dos filme e seus
questionamentos.
Respeitar às diferenças,
principalmente em sala
de aula (negros,
brancos, deficientes,
idosos, adolescentes).
Trabalhar em equipe
(duplas, trios, buscando
sempre ajudar uns aos
outros).
Diretoria Regional de Educação Jaçanã/ Tremembé - Projeto Político Pedagógico do CIEJA Vila Maria/Vila Guilherme 2016-2017
Diretoria Regional de Educação Jaçanã/ Tremembé - Projeto Político Pedagógico do CIEJA Vila Maria/Vila Guilherme 2016-2017
Diretoria Regional de Educação Jaçanã/ Tremembé - Projeto Político Pedagógico do CIEJA Vila Maria/Vila Guilherme 2016-2017
Diretoria Regional de Educação Jaçanã/ Tremembé - Projeto Político Pedagógico do CIEJA Vila Maria/Vila Guilherme 2016-2017
Diretoria Regional de Educação Jaçanã/ Tremembé - Projeto Político Pedagógico do CIEJA Vila Maria/Vila Guilherme 2016-2017
Diretoria Regional de Educação Jaçanã/ Tremembé - Projeto Político Pedagógico do CIEJA Vila Maria/Vila Guilherme 2016-2017
Diretoria Regional de Educação Jaçanã/ Tremembé - Projeto Político Pedagógico do CIEJA Vila Maria/Vila Guilherme 2016-2017
Diretoria Regional de Educação Jaçanã/ Tremembé - Projeto Político Pedagógico do CIEJA Vila Maria/Vila Guilherme 2016-2017
Diretoria Regional de Educação Jaçanã/ Tremembé - Projeto Político Pedagógico do CIEJA Vila Maria/Vila Guilherme 2016-2017
Diretoria Regional de Educação Jaçanã/ Tremembé - Projeto Político Pedagógico do CIEJA Vila Maria/Vila Guilherme 2016-2017
Diretoria Regional de Educação Jaçanã/ Tremembé - Projeto Político Pedagógico do CIEJA Vila Maria/Vila Guilherme 2016-2017
Diretoria Regional de Educação Jaçanã/ Tremembé - Projeto Político Pedagógico do CIEJA Vila Maria/Vila Guilherme 2016-2017
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  • 1. DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO JAÇANÃ/ TREMEMBÉ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 CIEJA CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
  • 2. 2 VILA MARIA/ VILA GUILHERME PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2016 I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CIEJA: Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos Vila Maria / Vila Guilherme Diretoria Regional de Educação: Jaçanã / Tremembé Cód. de End: 47.20.30.026.0 Rua: Francisco Franco Machado, 68 – Vila Sabrina CEP: 02139-020 Fone: 2201.6502 FORMAS DE CONTATO ON-LINE DECRETO DE CRIAÇÃO: 43.052 de 04 de abril de 2003 Portaria: 5.491 de 28 de agosto de 2003 – Institui Normas Complementares para cumprimento do Decreto 43.052/03. Parecer do C.M.E.: 10/2002 de 07/11/2002 E-mail: ciejasabrina@prefeitura.sp.gov.br Blog: ciejavilasabrina.blogspot.com Facebook: Cieja Vila Sabrina
  • 3. 3 II – REGIME DE FUNCIONAMENTO No CIEJA Vila Maria/Vila Guilherme há vagas para o Ensino Fundamental na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), em módulos (etapas) sequenciais/ anuais. Atende alunos a partir de 15 anos de idade completos, nos períodos diurno e noturno, em grupos de classe com até 21 (vinte e um) estudantes, de segunda à sexta- feira no período das 7h30 às 22h30, de fevereiro a dezembro com no mínimo 200 dias letivos de encontros diários de 2h15min, e complementação de carga horária com atividades de efetivo trabalho pedagógico extraclasse. (vide Matriz Curricular abaixo)
  • 4. MATRIZ CURRICULAR DOS CIEJAs Anexo Único da Portaria nº 430, de 15 de janeiro de 2007 Organização Curricular – CIEJAs Incluindo Temas Transversais Ciclo I Ciclo II Módulo I Módulo II Módulo III Módulo IV Carga horária Carga horária Carga horária Carga horária Base Nacional Comum Áreas do Conhecimento Em classe Extra classe Total Em classe Extra classe Total Em classe Extra classe Total Em classe Extra classe Total Linguagens e Códigos 180h 120h 300h 180h 120h 300h 150h 120h 270h 150h 120h 270h Ciências da Natureza e Matemática 120h 110h 230h 120h 110h 230h 120h 94h 214h 120h 94h 214h Ciências Humanas 90h 80h 170h 90h 80h 170h 120h 94h 214h 120h 94h 214h Total da Carga Horária da Base Nacional Comum 390h 310h 700h 390h 310h 700h 390h 308h 698h 390h 308h 698h Em classe Extra classe Total Em classe Extra classe Total Em classe Extra classe Total Em classe Extra classe Total Itinerário Formativo: Informática Qualificações Básicas Utilizando o Microcomputador 60h 40h 100h - - - - - - - - - Usuário de Informática Básica - - - 60h 40h 100h - - - - - - Introdução à Operação de Microcomputador - - - - - - 60h 42h 102h - - - Auxiliar de Operação de Microcomputador - - - - - - - - - 60h 42h 102h Total da Carga Horária do Itinerário Formativo - Informática 60h 40h 100h 60h 40h 100h 60h 42h 102h 60h 42h 102h Em classe Extra classe Total Em classe Extra classe Total Em classe Extra classe Total Em classe Extra classe Total Total Carga Horária da Base Nacional Comum / Ed. Profissional 450h 350h 450h 350h 450h 350h 450h 350h Total da Carga Horária por Módulo 800h 800h 800h 800h Total da Carga Horária do Curso - CIEJA 3200h
  • 5. CROQUI DO CIEJA – LEGENDA Pavimento Térreo Hall de Entrada Banheiro Masculino Circulação Depósito Depósito Banheiro Feminino Sala da Coordenação Sala de Aula nº 7 Sala da Direção Sala de Aula nº 8 Xerox Sala de Aula nº 9 Secretaria Sala de Aula de SAAI Arquivo Sala de Informática nº13 Corredor coberto Depósito de Merenda Sala dos Professores Lavanderia Banheiro Feminino Cantina Banheiro Masculino Espaço Verdejando (Horta) Cozinha 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 17 17 17 18 19 20 21 22
  • 6. 6 CROQUI DO CIEJA - LEGENDA Pavimento Superior Sala de Leitura nº 24 Sala de Informática nº 23 Corredor coberto Sala de Aula nº 22 Sala de Aula nº 21 Sala de Aula nº 20 Sala de Aula nº19 Sala de Aula nº 18 Sala de Aula nº 17 Auditório 23 18 17 17 17 17 17 24 17 09
  • 7. 7
  • 8. 8
  • 9. III – Prólogo CONVERSA SOBRE O PPP DO CIEJA VILA MARIA/ VILA GUILHERME Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Hoje estamos aqui para entender e discutir sobre o Projeto Político Pedagógico (PPP) do CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme. De forma simples, o PPP é um documento que nos orientará para que as metas de aprendizagem e desenvolvimento da escola sejam alcançadas. Por esse motivo, é importante que esse encontro seja um espaço de diálogo onde todos poderão perguntar, tirar suas dúvidas e propor sugestões para melhorarmos cada vez mais. Para começarmos é importante explicar que escrevermos o PPP juntos é fundamental por privilegiar múltiplos olhares. Desde o ano passado, reconhecemos que percorremos um longo caminho, mas ainda há muito a se dizer e a fazer, dado que o PPP não pode ser um documento fechado/ engessado. Há a necessidade de o deixarmos com uma linguagem acessível para que todos o entendam, ou seja, ele deve ser vivo e revelar os projetos desenvolvidos e o momento atual do CIEJA. Em 2015, durante as discussões sobre a revisão do PPP, os professores levantaram algumas ações, tais como uma visita à “Associação de Amigos da Vila Sabrina” (essa atitude revela olharmos para a constituição do bairro, de nosso entorno) a fim de conhecermos a comunidade e sua história. Se vocês quiserem posso ajudar a entrarem em contato com pessoas que eu conheço na Vila Sabrina e nos bairros próximos... Perfeito! As pessoas que vocês colocarem em contato conosco para conhecermos melhor o bairro e a região será fantástico. Para nós, trabalhos em parcerias são bem significativos. Há alguns anos temos e nesse ano provavelmente continuaremos a ter um trabalho de parceria com a equipe de dentistas da Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Sabrina, que fica ao lado da escola. Mas retomando ao tema PPP, os professores e nós, discutimos sobre que tipo de sociedade queremos construir e quais os valores predominantes nela. Os docentes comentaram que para respondermos essa pergunta precisamos primeiramente pensar qual o peso da palavra “valor” em nossa sociedade. Comentamos que precisamos ter uma sociedade mais tolerante, sermos mais solidários, mais autônomos tendo a ética como um eixo fundante.
  • 10. 10 Tratamos também da construção de uma Escola que possibilite a criticidade e a consciência dos direitos e deveres dos alunos/ cidadãos. A seguir pensamos sobre o tipo de alunos que desejamos formar. Os professores levantaram os seguintes pontos: alunos críticos, autônomos, letrados (valorizando sua leitura de mundo), reflexivos, solidários, tolerantes, que sejam capazes de reconhecer e valorizar sua identidade, que tenham consciência de sua capacidade de agir (de fazer intervenções) e de valorizar questões sobre o outro, o diverso, o que chamamos de forma mais técnica valorizar questões acerca da alteridade. A respeito das Relações com a Comunidade, apontamos ser importante haver parcerias, proximidades, trocas, somas... O que acontece na escola tem de ter reflexo na comunidade (e vice-versa) para haver um sentimento de pertencimento dos alunos. Nesse contexto, ações que sinalizem e promovam maior proximidade da comunidade com a escola são elementares, tais como: oficinas, café comunitário, projetos propostos pelo CIEJA para a UBS Vila Sabrina, atividades em parceria com o CEU ou oferecidas pela SME etc. Ocorrida essa conversa, nos detivemos ao anexo da Portaria SME 5941/13 que em seu Art. 30 traz a seguinte informação: “o Projeto Político Pedagógico deve conter: Perfil sociocultural da equipe de profissionais e a indicação de como potencializar os saberes da equipe para a melhoria das condições de atendimento à comunidade escolar”. Partindo das discussões acerca do PPP e do disposto no fragmento da portaria citada, disponibilizamos em 2015 um questionário on-line em nosso grupo fechado (para docentes e gestores do CIEJA) do Facebook – chamado Cirkularidades – para que tivéssemos uma visão geral do perfil dos professores (basta clicar no link abaixo para ter acesso às questões): https://docs.google.com/forms/d/1v8mK916KHUlp_exHuX7tMl9IPi0PEe3LJOM1_d5q7C8/viewform Ademais traçamos o perfil dos alunos por meio de um questionário que poderá ser visualizado clicando no link a seguir: https://docs.google.com/forms/d/1rMl2zZR_6xmmk9GAh3fUzLyL7LaPgadgoX2AAfZACIY/viewform), Tais ações têm como objetivo potencializar e redirecionar nossas práticas pedagógicas e nossas aulas.
  • 11. 11 Outra questão a ser abordada no CIEJA é a diversidade dado que atendemos alunos com deficiência (as mais diversas), com dificuldades de aprendizagem, jovens, adultos e idosos. Devido a essa diversidade, precisamos desmontar frequentemente determinados mitos (alunos com deficiência não aprendem; todas as pessoas com síndrome de down são iguais) como também desfazer vários estereótipos (“burro velho não aprende”) entre os alunos e entre nós mesmos, professores e gestores. A respeito dos conteúdos para atendermos as diferentes necessidades é importante haver um trabalho flexibilizado (adaptado) e focando os Direitos à Aprendizagem e ao Desenvolvimento, onde os professores elaboram e criam atividades pensando nas potencialidades dos alunos com deficiência e/ ou dificuldade(s) de aprendizagem. Isso significa que nosso olhar é de perceber o que esses alunos conseguem fazer e não do que são incapazes de realizar. Trabalhamos a partir de uma chave inclusiva que tenta se afastar ao máximo de uma escola que exclui. Meu filho é um aluno com deficiência, ele tem Paralisia Cerebral. O que vocês e eu podemos fazer para ajudá-lo a aprender a ler, escrever e fazer contas? Sua pergunta é muito boa e é importante você propor que nós, a escola e você, tentemos auxiliar seu filho em conjunto. Como dissemos, é fundamental trabalharmos com atividades flexibilizadas (adaptadas) e os Direitos à Aprendizagem e ao Desenvolvimento para os alunos com deficiência. Essas são geralmente atividades que desenvolvem os mesmos conteúdos dos alunos regulares (sem deficiência), porém tentamos criar atividades tendentes ao concreto e um pouco menos complexas do que as oferecidas aos alunos regulares respeitando o que esses alunos conseguem realizar, é importante respeitarmos também seus tempos. Geralmente o tempo dos alunos com deficiência é um pouco maior do que dos outros alunos, mas isso não significa que um aluno com deficiência terá de cursar o mesmo módulo duas, três, quatro, cinco vezes como muitos familiares gostariam que acontecesse. É importante ressaltarmos que somos uma escola regular da Prefeitura do Município de São
  • 12. 12 Paulo de Ensino Fundamental onde estudam alunos com e sem deficiência, onde a diversidade sempre é valorizada e respeitada. No CIEJA trabalhamos com o ler, o escrever e o raciocinar, mas não somente com estes aspectos, para nós educar vai muito além disto. Em outras palavras, se um aluno se desenvolve socialmente ao longo de um ano, ou se melhora sua oralidade, ou se consegue se expressar de forma clara e argumentar, ou ainda se desenvolve sua autonomia, entendemos ocorrer avanços significativos. E para nós um processo educativo está borbulhando aí, mesmo que o aluno ainda não tenha se apropriado do sistema de leitura, escrita ou de resolução de contas formalmente. É importante lembrarmos que há diferentes deficiências, e que de acordo com o grau pode haver comprometimento na retenção da memória, ou ainda na aquisição da leitura e da escrita. Mas aqui no CIEJA valorizamos o que cada um pode e é capaz de fazer, prevalecendo o seu desenvolvimento nos mais distintos aspectos. Além do mais se o aluno tiver vontade, disponibilidade e ao ser avaliado pela professora da SAAI também poderá frequentar essas aulas que o estimularão para que se desenvolva cada vez mais. É fato que todo ser humano tem capacidade de aprender, e as relações humanas privilegiam essa aprendizagem, por isso é importante a parceria família e escola. Abordando o PPP diretamente. Em 2015 e no ano vigente discutimos brevemente a respeito das demandas do ponto de vista legal que devem estar presentes no CIEJA. Estas são as seguintes: “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, “Música”, “Educação Ambiental”, “Exibição de Filmes de produção nacional”, “Direitos Humanos e Cidadania”, “Direitos das Crianças, Adolescentes e Idosos”, “Direitos e Deveres dos Cidadãos e Orientação para o Trabalho”. Não podemos esquecer de dizer que realizamos reuniões duas vezes por semana (JEIF) das 13h30min às 16h30min para pensarmos como desenvolver uma prática pedagógica cada vez mais consistente e coerente a fim de nos fortalecermos do ponto de vista prático e teórico para abordamos os projetos e os temas de modo significativo. Nessas reuniões de três horas lemos textos, estudamos, discutimos, compartilhamos saberes e planejamos levando-se em
  • 13. 13 conta tudo o que é discutido. A cada formação reservamos uma hora e meia para que os professores elaborem um planejamento quinzenal (quinzenário) que poderá ser criado por área de conhecimento e/ou por professores de um mesmo módulo dependendo de nossa necessidade e enfoque. Esse quinzenário é um esmiuçamento do Plano de Ensino Anual. O objetivo desses momentos é construir/desconstruir/reconstruir práticas que atendam os alunos regulares, os alunos com deficiência e com dificuldades de aprendizagem. A partir do discutido, sob sugestões dos coordenadores pedagógicos, pensar/criar/construir práticas que atendam ao replanejamento dos próximos quinze dias. Os coordenadores pedagógicos assessoram os professores circulando entre as áreas de conhecimento durante a elaboração desse documento, sugerindo intervenções, quando e se necessário. Esse é um momento produtivo e prático de nossa formação, você poderá visualizar o esquema do nosso quinzenário no anexo 3. Vocês trabalham muitos temas aqui na escola. Mas eu gostaria de saber qual é o papel da família em tudo isso o que vocês estão falando? A família sempre pode estar presente na escola principalmente em se tratando de alunos menores de idade, com deficiência, com dificuldades de aprendizagem ou sempre que julgarem necessário independentemente da idade. A participação dos pais e/ ou responsáveis pode ocorrer no Conselho de Escola – há reuniões mensais – como também no Conselho de Classe ao final de cada um dos bimestres. Além disso, há as reuniões de pais e mestres ao final de cada bimestre e sempre que os pais e/ou responsáveis desejarem conversar conosco basta virem à escola para um breve atendimento ou agendarem um horário com os coordenadores para uma conversa mais prolongada. Duas vezes por ano ocorre o dia da Família na Escola com atividades dirigidas a alunos, a seus pais e/ ou responsáveis e à comunidade. Nesses dias será um enorme prazer contar com a presença de todos aqui na escola. Além do mais, há várias atividades culturais que desenvolvemos no CIEJA e que os pais e a comunidade são convidados, por
  • 14. 14 exemplo, as sessões de cinema chamadas CINE CIEJA como também algumas atividades culturais. Posso fazer uma sugestão? É claro. Diga. Por que vocês não tentam fazer uma parceria com os diversos espaços culturais próximos ao CIEJA, a escola de Samba Unidos de Vila Maria para virem dar palestras? Eles têm um trabalho social importante para a comunidade. Anotado e obrigada pela sugestão. Eu sou uma aluna do módulo 4 e no ano passado eu estava no módulo 3. Eu não gostei dessa história de só ter passeio para os alunos especiais. Você pode me explicar isso? Excelente seu questionamento. Muito obrigado pela pergunta. Mas você me permite fazer uma pequena correção. Hoje em dia não dizemos alunos especiais, a melhor forma de ser referir a esses alunos é aluno com deficiência. Esclarecido isso, é importante dizermos que no ano passado houve uma parceria do CIEJA, por meio da professora da SAAI, com o CEU Jaçanã e muitas dessas atividades eram dirigidas para alunos com deficiência. Isso quer dizer que o ônibus que vinha buscar esses alunos privilegiava os estudantes com deficiência. Mas sempre que possível convidávamos os alunos a participarem dessas atividades como ocorreu quando os alunos com deficiência foram usar a piscina do CEU Jaçanã. Nós convidamos os alunos regulares a irem ao CEU, mas não pudemos oferecer o transporte dado que a prioridade era para os alunos com deficiência que têm oportunidades menores de ir aos espaços culturais se compararmos com as pessoas sem deficiência. Nesse ano, nos primeiros dias de reunião conversamos com os professores e todos concordaram em continuarmos essa parceria com o CEU ou com outras instituições em que o foco serão os alunos com deficiência. Mas é importante lembrar que houve várias atividades envolvendo todos os alunos da escola com direito a transporte: Musical Mudança de Hábito,
  • 15. 15 Peça Amado, Visitas às exposições no SESC e por aí vai, atividades não faltaram para todos. Já que estamos falando de atividades culturais, às vezes receberemos convites da Secretaria Municipal de Educação para irmos ao teatro, a alguma exposição, a algum espaço cultural, enfim, um espaço que promove o prazer estético, a reflexão e a aprendizagem. Os professores e os gestores do CIEJA concordaram que continuaremos aceitando esses convites mesmo que cheguem próximos da realização do evento e que não estejam tão diretamente relacionados aos projetos desenvolvidos. Nesses casos daremos uma volta de 90º, 180º e quem sabe até de 360º graus para adaptarmos a atividade cultural oferecida a nossos projetos desenvolvidos, criatividade e flexibilidade sempre é bom. Já estou terminando esse tema. Mas antes é importante dizer que em cada atividade cultural em que o ônibus saia da porta do CIEJA, deixe os alunos na porta do local a ser visitado e retorne para a porta do CIEJA combinamos de irem dois acompanhantes da escola. Estes poderão ser dois professores ou na impossibilidade um professor e um funcionário. Também abrimos a possibilidade de realizarmos atividades culturais usando transporte público (ônibus e metrô), como acontecido em anos anteriores. Se nessa atividade tiver muitos alunos com deficiência, poderemos pensar um professor ou um funcionário para cada dez alunos. Lembrando que poderemos incorporar o princípio de “adote um aluno” no sentido de termos ajuda dos próprios alunos e a solidariedade estar cada vez mais presente no âmbito escolar. Caso não tenham alunos com deficiência ou estes sejam em número pequeno, poderemos pensar em um professor para cada módulo (de quinze a dezoito alunos). Essa série de atividades culturais ao longo do ano parte do pressuposto de que o estudado na sala de aula seja visto e aprendido em outros lugares (museus, espaços culturais, parques), como também o que é estudado em alguma atividade cultural possa adentrar e reverberar na sala de aula.
  • 16. 16 Eu quero fazer uma pergunta. Sou aluna da escola e você pode me explicar pra que serve o Conselho de Classe? Não é um blá blá blá que não serve pra nada? Muito pelo contrário: não é um “blá blá blá”. É um exercício democrático onde predomina a fala e a escuta para refletirmos sobre o que é produtivo e o que precisa ser melhorado na escola. O Conselho de Classe Participativo ocorre ao final dos bimestres e pedimos que as salas elejam representantes da turma a participarem desse momento tendo voz ativa/ participativa; esses representantes trarão demandas e levarão o discutido no Conselho para seus pares. Os docentes ao chegarem no Conselho de Classe Participativo já digitaram seus conceitos ou notas que são usados pelos coordenadores pedagógicos para a elaboração de gráficos a serem analisados e comentados durante o período do Conselho. Solicitamos também aos professores e aos alunos escreverem relatórios de suas salas a fim de serem lidos no início da reunião para abrirmos o diálogo entre todos os presentes. O que esperamos com esse formato de Conselho de Classe Participativo são sugestões/ propositivas e soluções de alunos, dos professores e da equipe gestora para melhorarmos o processo de ensino-aprendizagem no CIEJA a partir de uma escuta sensível. E como vocês preparam as aulas? Cada um faz do jeito que achar melhor? É claro que não é assim. Há algo que chamamos de “Planos de Ensino Anual”, é um planejamento anual baseado no documento "Por uma política curricular para a educação básica" (MEC, 2014) que está focado nos Direitos à Aprendizagem e ao Desenvolvimento dos alunos e no documento “Educação de Jovens e Adultos: Princípios e Práticas Pedagógicas – 2015”. No Plano de Ensino, os professores de cada módulo e/ ou áreas de conhecimento, apontam quais são os Direitos à Aprendizagem e ao Desenvolvimento, os temas e os conteúdos de cada módulo a serem abordados durante o ano letivo. Ao início de cada bimestre, teremos sempre um momento de parada para revisitarmos esse
  • 17. 17 Plano e o alterarmos, ampliarmos, reduzirmos a partir da realidade concreta dos nossos educandos e das necessidades que surgem na escola. Para uma melhor compreensão, ao final desse texto, no anexo 1, você encontrará os Planos de todas as áreas do conhecimento, assim é possível entender direitinho do que estamos falando. Não entendi muito bem o que são esses Direitos à Aprendizagem e ao Desenvolvimento, você pode me explicar melhor? Os alunos não vêm para a escola para aprender a ler, escrever e fazer contas? O senhor tem razão ao dizer que os alunos vêm para a escola para aprender a ler, escrever e fazer contas, mas não somente para isso. Precisamos ampliar o que é ler, escrever e fazer contas porque hoje em dia é necessário que os alunos sejam críticos, saibam de seus direitos e de seus deveres, que tenham uma consciência cidadã/ cidadão. Ao pensarmos em Direitos à Aprendizagem e ao Desenvolvimento focamos no que os alunos têm direito a aprender, uma escola que não valoriza apenas o canônico, o erudito, o clássico, mas sim uma escola que valoriza e elege o não-canônico, o popular, o rotineiro como objeto de estudo e saímos do lugar em que educadores determinavam os conteúdos (enrijecidos) a serem aprendidos, os conteúdos considerados importantes para os alunos. Na realidade, ao falarmos de Direitos à Aprendizagem e ao Desenvolvimento nosso olhar é inclusivo e social, ou seja, o aluno ocupa um lugar central dado que é uma escola voltada para a população brasileira, para os moradores de São Paulo, da região da Vila Sabrina, na Zona Norte. Aliado ao Plano de Ensino Anual, criamos Mapas Conceituais (anexo 2), a partir de uma consulta aos alunos no formato de assembleia, os professores perguntaram os projetos que eles gostariam de estudar no CIEJA em 2016. Obtivemos as seguintes respostas: no segundo bimestre o tema será “Saúde”; no terceiro, “Economia e Política” e no quarto será “Oficinando no CIEJA”. No primeiro bimestre, trabalharemos com questões referentes à
  • 18. 18 temática Étnico-Racial e Indígena por serem temáticas importantes em uma escola e sociedade que privilegiam a igualdade racial e social, como a diversidade a partir de um leque amplo. Essa temática também é importante por estarmos aplicando a lei 10.639/03 e 11.645/08 e as orientações da DRE Jaçanã/ Tremembé em nosso âmbito escolar a fim de formarmos alunos que acreditem em seu potencial como pessoa, como também alunos menos preconceituosos. A partir disso que você está explicando, você pode me dar um exemplo do que é esse “Étnico-Racial e Indígena”? Eu achei isso muito estranho, agora parece que as escolas só querem falar de negro, racismo, macumba, capoeira e índio. E eu acho que isso não tem nada a ver com estudar. Então, você tem razão ao dizer que questões relacionadas ao negro e aos índios estarão presentes nas escolas. E você sabe por quê? Os negros e os índios durante muito tempo foram vistos como um povo inferior. Vocês acham que poderemos dizer que uma pessoa é inferior a outra? É claro que não. Sabemos que todos somos seres humanos. Por termos uma visão de mundo a partir dos europeus, até hoje, os negros e os índios são discriminados em nossa sociedade e não têm as mesmas oportunidades que os brancos. Partindo do pressuposto de que nossa sociedade é conservadora e preconceituosa é importante que a escola trabalhe sobre essas questões, desmistificando, ou seja, desmascarando/ revelando a importância e a contribuição de cada povo em nossa sociedade, descontruindo estereótipos e valorizando etnias. Ao negarmos tais questões, apagamos a memória e a identidade de um povo. Tiramos o direito de acesso ao conhecimento e dificilmente possibilitaremos mudanças em comportamentos racistas e discriminatórios presentes em nossa sociedade. É importante mostrar que há líderes negros no mundo e no Brasil, que ter a pele escura, o nariz largo e o cabelo crespo não significa ser feio porque nosso padrão de beleza é o europeu de brancos
  • 19. 19 de cabelos lisos e olhos claros, que é necessário haver a identificação de negros com a escola e com a sociedade a fim de repararmos todo esse processo histórico que lhes foi negado colocando todos em pé de igualdade. Agora sua questão sobre macumba e capoeira. Na realidade existem cultos africanos que precisam ser respeitados e valorizados a partir de seu aspecto cultural e até mesmo religioso, tendo um olhar a partir da História das Religiões. É importante dizermos que a escola brasileira não pode ensinar e divulgar religiões porque ela é laica, cada um tem sua religião (ou não) e suas crenças, mas estas não devem ser conclamadas na escola. Sobre a copeira é uma dança, e é importante saber que ela foi considerada patrimônio cultural brasileiro devendo ser valorizada, apreciada e respeitada. Que ótimo vocês trabalharem com todos esses temas. Como a escola mudou desde que eu parei de estudar. Fiquei até com vontade de vir estudar aqui!, rs... Então, para você estudar no CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme é muito fácil. Desde março de 2015 mudamos nosso processo de cadastramento para que ele seja o mais transparente possível. Basta você entrar em nosso blog (http://ciejavilasabrina.blogspot.com.br/), procurar pela aba MATRÍCULAS e clicar nessa aba. Leia as informações que se encontram lá e clique em PREENCHA SEU CADASTRO. (https://docs.google.com/forms/d/1S6vwfP319ajz3ChdnDumPYZv Cusd22iWwh89pfaJPEI/viewform), preencha esse formulário e ao final clique em enviar. A secretaria do CIEJA receberá seus dados e sua inscrição entrará na lista organizada automaticamente por ordem de recebimento e assim que surgir a vaga no módulo desejado por você e no horário pretendido, algum funcionário da secretaria entrará em contato para você efetivar a matrícula. Caso alguém não tenha acesso à internet, basta procurar a secretaria da escola trazendo seu comprovante de escolaridade, RG e comprovante de endereço atualizado, para um funcionário da
  • 20. 20 secretaria realizar esse cadastro. Depois é só vir estudar conosco e participar desse processo de educação baseada em Direitos à Aprendizagem e ao Desenvolvimento que tem como eixos a Democracia, a Cidadania e a Criticidade. Não podemos nos esquecer de falar sobre a Prova de Classificação que ocorre todas as quartas-feiras às 9h00 ou às 19h30 para os alunos que não tem como comprovar sua escolaridade. Essas pessoas só precisam vir à secretaria nesses dias e horários para que os coordenadores pedagógicos ou algum funcionário aplique a prova. Nesse mesmo dia a correção da prova será feita como também o cadastro. Aí é só aguardar o contato futuro da secretaria para efetivar a matrícula. Enfim, agora é só aguardar por nossas próximas ações no decorrer de 2016: Projeto de Xadrez, Projeto nas Ondas do Rádio, CINE CIEJA, Festival de Curtas-Metragens ENTRETODOS, Horta do CIEJA, Dia da Família na Escola e Escambo, Festa Junina, Sarau, Atividades/ Passeios Culturais, Conselho de Classe Participativo, Apresentação de Trabalhos Extraclasse, Festividade de Término de Curso e muito mais. A participação dos alunos é intensa, porém os horários dos eventos devem ser flexibilizados, na medida do possível, no sentido de garantir a participação do aluno-trabalhador. Há alguma dúvida, pergunta? Algo que vocês queiram dizer? E onde entram os funcionários que trabalham no CIEJA em tudo isso que vocês estão comentando? Os funcionários, inclusive os colaboradores, participam do processo ensino-aprendizagem como um todo, conhecem nossa proposta pedagógica, e as atividades desenvolvidas por cada um favorece nosso trabalho pedagógico. Nossa AVE em uma reunião de 2015 expôs sua dificuldade de trocar os alunos que usam fralda no banheiro. Essa demanda surgiu nessa reunião e a gestão do CIEJA providenciou as adequações nos banheiros (masculino e feminino) a fim de que nossos alunos sejam tratados com dignidade dentro da escola.
  • 21. 21 Algum comentário mais? Alguma sugestão? Para mim foi maravilhoso ter vindo aqui e aprendido tudo isso sobre o CIEJA. Eu já gostava daqui, depois de hoje gosto mais ainda. Parabéns a todos vocês e espero que continuem assim por muitos anos. Obrigado por terem nos convidado para participar desse momento. E espero pelo próximo encontro. Nós agradecemos pela presença de todos e estamos sempre à disposição de vocês. Obrigada e até a próxima!
  • 22. 22 ALUNOS DO CIEJA: SEU PERFIL No primeiro semestre de 2015, aplicamos um questionário on-line, a fim de coletarmos dados sobre o perfil sociocultural dos alunos do CIEJA. Tais dados foram compartilhados com o grupo de professores e com o Conselho de Escola, com o objetivo de repensarmos nossa prática do ano passado e do ano vigente delineando novas possibilidades. A seguir, apresentamos um recorte dessa pesquisa e algumas intervenções articuladas a partir da mesma.
  • 23. 23 Conforme dados acima, 62,2% dos alunos pertencem ao sexo feminino e 37,8% ao sexo masculino. A partir desses dados e de um contato inicial com as turmas, verificou-se em 2015 uma necessidade latente de trabalharmos temas referentes a gênero tendo como foco a Autoestima Feminina. Em 2016, a mulher aparecerá fortemente nos projetos “Étnico-Racial e Indígena” e “Saúde”. Abordaremos negras importantes para o Brasil e para o mundo, refletiremos sobre DSTs, gravidez precoce, menopausa, câncer de mama, violência contra a mulher, enfim, pensaremos sobre o cuidar de si no tocante à mulher. Uma de nossas ações primeiras, foi a de homenagearmos a todas as mulheres funcionárias que constituem o CIEJA em 08 de Março, sejam elas professoras, gestoras, integrantes da equipe de apoio, entre outras em um mural inserido na temática do 1º Bimestre Étnico-Racial e Indígena fazendo um convite a refletirmos em relação à luta feminina. Nosso intuito era o de provocarmos uma parada para conjecturarmos sobre as muitas mulheres que foram historicamente silenciadas pela sua cor e ancestralidade. Imagem do Mural Étnico-Racial com as Mulheres do CIEJA, entre elas, o encontro dos mapas do Brasil e África.
  • 24. 24 Junto ao mural a mensagem: BRASIL: MISTURA DEMISTURA DEMISTURA DEMISTURA DE TODAS AS RAÇASRAÇASRAÇASRAÇAS, ENCANTOS EEEE CORESCORESCORESCORES. NOSSO PAÍS GESTADO NO VENTRE, NO PEITO E NAS MÃOS DE MUITAS MULHERESMULHERESMULHERESMULHERES. NOSSA HOMENAGEM À FORÇA, À LUTA, À SINGELEZA, ÀS DORES E ÀS VOZES DESSAS MULHERESMULHERESMULHERESMULHERES HISTORICAMENTE SILENCIADASSILENCIADASSILENCIADASSILENCIADAS PELAPELAPELAPELA SUASUASUASUA COR E ANCESTRALIDADECOR E ANCESTRALIDADECOR E ANCESTRALIDADECOR E ANCESTRALIDADE. NOSSO RESPEITORESPEITORESPEITORESPEITO E VALORIZAÇÃOVALORIZAÇÃOVALORIZAÇÃOVALORIZAÇÃO À AFRICANIDADE QUEAFRICANIDADE QUEAFRICANIDADE QUEAFRICANIDADE QUE ESTÁ EM NÓS!ESTÁ EM NÓS!ESTÁ EM NÓS!ESTÁ EM NÓS! Viviane Moreiras Mulheres: educadoras, gestoras, profissionais, mães, filhas, Mulheres.
  • 25. 25 Sempre tratamos da necessidade de ocuparmos uma posição autor e de provocarmos nossos alunos a escreverem textos de sua autoria, para tal disponibilizamos um segundo mural com a seguinte consigna “Coisa de Mulher é...” e muitos se aventuraram a registrar suas concepções a respeito do tema: Outros trabalhos deverão permear o nosso fazer pedagógico no decorrer do ano a fim de causarmos pequenas rupturas. Nos dias atuais devemos abrir os olhos para o pluralismo, desnaturalizando conceitos e preconceitos cristalizados em nossa sociedade machista. Outro dado importante foi detectarmos os bairros onde mais residem nossos alunos. Com esses dados partimos para um mapeamento do entorno. Colocamos como meta conhecer, sentir, vivenciar, os quatro primeiros bairros com maior número de alunos residentes. Mudanças de olhares, desnaturalização de verdades e (pré)
  • 26. 26 conceitos adquiridos pela falta de conhecimento deveriam ser colocados em xeque. Para tanto, fizemos um convite a toda a equipe para deixarem aflorar os 5 sentidos através de um poema criado pelos coordenadores pedagógicos a partir das falas e ideias sugeridas pelo próprio grupo de professores. Como resultado tivemos o seguinte convite: (Re)Conhecer, Identificar, Explorar, Sentir (o cheiro), Pisar, Olhar, Ver, Enxergar, Ouvir, Escutar, Falar, Anotar, Registrar, Fotografar, Desenhar, Filmar, Coreografar: Possibilidades diversas.
  • 27. 27 CHÃO: MEU, SEU, NOSSO! Faremos um diagnóstico: A 3 Vilas vamos: Maria, Medeiros e Sabrina Um Jardim deslumbraremos: o quintal do Brasil Óculos com lentes outras usaremos Nossos olhares deslocaremos Tato, olfato, paladar, visão, audição Em ebulição estarão Nesses lugares seremos atravessados por nosso PPP Sinta...Sinta...Sinta...Sinta... Quais são as condições de vida das pessoas? Converse...Converse...Converse...Converse... Com os moradores que dão vida a esse rincão PerguntePerguntePerguntePergunte----lhes...lhes...lhes...lhes... Qual a importância da escola para eles DelicieDelicieDelicieDelicie----se..se..se..se...... Com as curiosidades do bairro Identifique...Identifique...Identifique...Identifique... As áreas de lazer, as atividades culturais, os equipamentos Descubra...Descubra...Descubra...Descubra... O que tem de bom nesse bairro Procure...Procure...Procure...Procure... Pelo que precisa ser melhorado E deixe nossos fios: O CIEJA esteve aqui!O CIEJA esteve aqui!O CIEJA esteve aqui!O CIEJA esteve aqui! Marcos Eça e VivianeMarcos Eça e VivianeMarcos Eça e VivianeMarcos Eça e Viviane MoreirasMoreirasMoreirasMoreiras
  • 28. 28 Para isso professores, alunos (convidamos os alunos para serem nossos guias para o reconhecimento do entorno) e equipe gestora se dividiram em quatros grandes grupos e cada um deles saiu em direção a um bairro, a saber: Grupo 1: Jardim Brasil (18,9% dos alunos residem nele) Grupo 2: Vila Sabrina (18,4% dos alunos moram nesse bairro) Grupo 3: Vila Maria (15,9% dos alunos habitam aí) Grupo 4: Vila Medeiros (10,9% dos alunos moram na V.M.) Conhecer onde e em que condições nossos alunos residem, abrem possibilidades para um trabalho mais humanista e mais próximo da realidade, o recorte do currículo, a linguagem elencada e até mesmo a forma como se dará o processo ensino-aprendizagem terá outros significantes. Por isso compreender o universo escolar dos alunos do CIEJA não se restringe apenas ao processo de aprendizagem em sala de aula. Reconhecer seu contexto social e dentro dele, o socioeconômico permite compreender e refletir sobre qual escola queremos, e de que forma podemos exercê-la como meio transformador em suas vidas e de sua/ minha/ nossa comunidade. No bairro da Vila Sabrina, por exemplo, lugar onde fica nossa escola, temos demandas distintas, por um lado uma praça que recebe parte de sua população cuidada e bastante ampla, como um convite a deixar o sedentarismo de lado e praticarmos caminhadas, corrida, exercícios físicos etc. Por outro temos nos deparado com realidades antagônicas como construções às margens de córregos poluídos. Perante tais observações, encontramos moradores e comerciantes do bairro que demonstraram enorme tristeza por não vislumbrar melhorias significativas no local de moradia, tais como a construção de rede de esgoto, em alguns pontos a irregularidade da coleta de lixo, e problemas de iluminação. Assim como demonstram as imagens a seguir: Apropriações... CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme em vários momentos na Praça do Guançã
  • 29. 29Praça do Guançã na Vila Sabrina Dia da Família na Escola: Caminhada, relaxamento, entrosamento – 1° Semestre/ 2015. Dia da Família na Escola: Parceria com o coletivo do BiblioSesc para Leitura na Praça – 2° Semestre/ 2015.
  • 30. 30 O grupo responsável pelo bairro de Vila Maria constatou que um dos pontos altos para dar assistência à comunidade é a Escola de Samba Unidos de Vila Maria. O grupo visitou a quadra da escola e pode conversar com alguns profissionais que prestam esse serviço de atendimento à população, conforme fotos a seguir: Construções às margens do córrego e esgoto despejado a céu aberto sem rede de tratamento de esgoto.
  • 31. 31 O grupo responsável pela visita ao Jardim Brasil, guiado por uma das alunas do CIEJA, constatou que o bairro não possui área de lazer e sofre muito com enchentes em sua parte baixa, uma das características marcantes é a construção de comportas nas casas com vistas a deter a invasão da água em dias de chuva. Uma curiosidade descoberta foi a do bairro ter sido praticamente desenvolvido em brejos, resultando em casas em sua maioria bastante úmidas. Mediante a tanta riqueza descoberta, cabe-nos agora pensarmos em algumas ações bem como estudos que possibilitem uma reflexão coletiva com vistas a discutirmos onde moramos; quais equipamentos sociais e culturais fazem parte do nosso bairro; o convívio diário em uma moradia com umidade pode trazer algum risco a nossa saúde/ cuidado de si e de nossa família? Que poderemos fazer junto à comunidade para combatermos a Dengue, o Zika e a Chikungunya? Retomando nosso perfil do aluno, na sequência temos a declaração de cor ou raça revelando que 46,3% dos alunos se autodeclararam pardos, 11,9% pretos e 36,3% brancos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para formar a classificação de negros (entendido aqui como categoria), é comum que seja somada a população preta à população parda para a formação de um grupo. Baseando-nos nessa informação, temos uma totalidade de 58,2% de estudantes negros no CIEJA. Tal informação revela a importância de trazermos para a sala de aula temas ligados a História e a Cultura Afro-brasileira, abordando também questões sociais e valorizando a ancestralidade dessa população. Daí cumpre-se a relevância de desenvolvermos tal tema durante o 1º Bimestre. Tal informação pode ser observada no gráfico a seguir: Ao longo de 2015, realizamos algumas ações no tocante à temática Étnica-Racial e Indígena. Inclusive a última delas foi trazermos os símbolos Adinkra para dentro dos muros de nossa escola, como é possível ver nas imagens abaixo:
  • 32. 32 Impressão de Adinkras no muro da escola realizada pelos alunos no Espaço Verdejando.
  • 33. 33 Após contextualização para os alunos que ainda não conheciam e retomada para aqueles que já haviam desenvolvido trabalhos em 2014 sobre os ADINKRA, sistema de símbolos para transmitir ideias desenvolvidos pelos acã (grupo cultural presente em Gana, Costa do Marfim e no Togo, países à oeste da África), alunos e alunas "imprimiram" não só símbolos na parede, mas lá também deixaram suas marcas, suas vivências, seus desejos, suas conquistas. O símbolo central escolhido para representar nossa escola foi o Sankofa (nos inspiramos em gesto semelhante realizado pela Supervisão da DRE J/T) que pode ser expresso como um pássaro mítico que voa para frente, tendo a cabeça voltada para trás e carregando no seu bico um ovo, o futuro. Também pode aparecer como um desenho bastante similar a um coração ocidental. A escolha se deu pela fala de muitos alunos ao dizerem que a volta aos estudos é um desafio muito grande. Tiveram o direito à educação negado no passado e hoje buscam oportunidades. A escola como parte desse processo não pode desconsiderar as expressões significativas de um passado de vivências, de cultura, é preciso aprender com o passado para vivermos intensamente o hoje e escrevermos juntos uma história que marca a valorização de todos, de mim, de você, de nós!!! Perguntamos também sobre a preferência religiosa, 42,8% dos alunos do CIEJA são evangélicos, 39,8% são católicos e 9,5% declararam não possuir religião. Tal informação se faz importante para discutirmos entre as áreas como abordarmos determinados temas tão ricos ao desenvolvimento e ao enriquecimento cultural/ social de nossos alunos sem ferirmos e/ ou desrespeitarmos a diversidade religiosa presente na sala de aula, lembrando sempre que a escola é laica.
  • 34. 34 Passando para o campo profissional, acreditamos ser importante saber se nossos alunos executam algum trabalho atualmente, bem como sua principal atividade exercida. 54,2% diz exercer algum tipo de trabalho e 30,8% pontuaram estar fora do mercado de trabalho hoje em dia. A EJA tida como um referencial para jovens e adultos, com um público em sua grande maioria de trabalhadores, requer um currículo que também aborde temas voltados ao mundo do trabalho como direitos trabalhistas, conquistas históricas adquiridas entre outros. Por meio dos gráficos é possível também observarmos que uma grande maioria dos nossos alunos realizam trabalhos mais braçais, tal informação sinaliza para o desenvolvimento de práticas que considere e valorize essa realidade. A partir desse dado há a relevância de desenvolvermos um bimestre voltado para oficinas e/ ou trabalho (valorização dos saberes dos alunos).
  • 35. 35 Em se tratando de leitura, perguntamos aos alunos se eles gostam de ler: 83,1% diz que sim contra 16,9% diz não gostar. Voltando nosso olhar para que escola nós queremos e o que pretendemos construir com nossos alunos, a leitura se faz como uma grande aliada para o desenvolvimento de habilidades e competências. Perguntas como: é possível desenvolver um comportamento leitor nessa parcela de quase 17%? Quais ações poderiam dar um embasamento para essa ruptura de pensamento? Partimos do princípio de que o comportamento leitor se adquire a partir da vivência e do contato com livros, revistas, panfletos, jornais on-line ou impresso. O desenvolvimento de saraus literários, o empréstimo de livros constante, o gesto de disponibilizarmos livros e outros suportes de leitura pelos mais diversos espaços vem para contribuir a uma, quem sabe, mudança no comportamento leitor. Dado que 41,3% de nossos alunos leem jornal impresso, poderemos desenvolver ações para que os outros alunos também comecem a ler esse gênero textual e se familiarizem a ele. Poderíamos tentar conseguir doações de jornais dos
  • 36. 36 dias anteriores a fim de disponibilizarmos nas salas de aula, na mesa/ espaço de leitura e na Sala de Leitura. Na sequência os alunos nos informaram que 70,6% utilizam o computador para navegar na internet. É produtivo termos essa porcentagem dado que essa linguagem pode ser incorporada em todas as áreas. Agora precisaremos ter ações pontuais nas aulas de Itinerário Formativo (Informática) para auxiliarmos os 29,4% que ainda não adquiriram essa prática. É importante que os alunos conheçam a linguagem digital para que não sejam excluídos da sociedade atual. Como estamos falando de linguagem, poderemos abordar a música de forma produtiva nos projetos desenvolvidos em 2016 no CIEJA. 96% afirmou ouvir música dos mais diferentes gêneros (sertanejo: 45,8% e samba: 32,8%). Este fato deve ser levado em consideração nas áreas de conhecimento tornando as aulas mais significativas e próximas aos alunos. Analisando os gráficos, podemos afirmar que 9% de nossos alunos tocam algum tipo de instrumento musical, tal dado se faz importante se evidenciarmos essas potencialidades podendo resultar em projetos significativos envolvendo a música para os alunos e para toda a comunidade escolar.
  • 37. 37 De modo geral, os maiores interesses dos alunos são: música com 59,2%, seguido de televisão com 49,3% e filmes com 43,3%. A respeito da música, o dito no parágrafo anterior ratifica a importância de incorporarmos a musicalidade em nossos projetos/ aulas, na área de Linguagens e Códigos (LC), por exemplo, as professoras estão incorporando nas aulas de Educação Física Danças Brasileiras. Quanto à televisão e aos filmes é importante trazermos essas linguagens de forma crítica, descontruindo a visão de que expressam verdades absolutas. Na realidade devemos perceber que são apenas pontos de vista.
  • 38. 38 Conhecer as habilidades eleitas pelos alunos como as mais significativas revela a diversidade existente dentro do CIEJA e a necessidade de trabalharmos e potencializarmos essas riquezas. Tudo isso nos mostra o quanto poderemos aprender e compartilhar saberes no espaço escolar. Outro dado que vale a pena levantar é o motivo pelo qual os alunos voltaram a estudar. 44,8% revelam que a principal motivação foi a de conseguir um emprego melhor, isto é, o mercado de trabalho traz necessidades e obrigações que impõem aos sujeitos a realização de determinadas tarefas. 42,8% afirmam ter voltado a estudar para aprender a ler e a escrever, ou melhor, para saírem da condição de “analfabetos”, nós preferimos dizer alunos com pouca ou nenhuma escolarização. Ter um diploma de Ensino Fundamental é importante para 27,9% dos alunos, o que indica uma preocupação burocrática imposta socialmente.
  • 39. 39 Ao analisarmos o gráfico abaixo, constatamos que 64,7% de nossos alunos estão a mais de 5 anos sem estudar. Por essa razão temos de ter um olhar sensível em direção a esses estudantes para que se sintam acolhidos no ambiente escolar. Entretanto, faz-se necessário conscientizarmos esses alunos de que a escola atual mudou. A nossa concepção enquanto educadores do CIEJA é a de compartilharmos conhecimentos, privilegiando a dialogicidade, os Direitos à Aprendizagem e ao Conhecimento e uma Pedagogia baseada em Projetos. Todos estes pontos devem ser ditos e explicitados para os discentes o que já ocorreu em 2016 nos primeiros dias de aula. Sob o título: “Desconstruir para Construir”, os professores apresentaram aos alunos os projetos desenvolvidos no último ano, convidando-os a realizarem uma breve reflexão sobre a memória de escola brasileira. Uma escola em que os alunos se sentam enfileirados e os professores falam o tempo todo para os estudantes silenciosos sentados em suas carteiras escolares mansamente. No CIEJA os alunos são convidados o opinarem, a terem voz, a perceberem o que é uma escola democrática. Os professores desenvolvem uma escuta sensível e valorizam a voz do aluno que se sente respeitado, valorizado e se identifica com esse processo educativo. Enfim, são provocados para falar de suas experiências, o que pensam sobre o mundo, o que sabem de cada tema trabalhado e como podem contribuir para os projetos e temas estudados ao longo dos bimestres.
  • 40. 40 Do ponto de vista legal, as demandas consideradas importantes para nossos alunos estão atreladas as questões dos direitos, basta analisarmos o gráfico abaixo onde 29,9% revelam ter interesse em assuntos ligados aos direitos e deveres dos cidadãos e 19,9% se interessam pelos direitos da criança, do adolescente e do idoso. A respeito da história e cultura afro-brasileiras e indígenas 26,9% (devido a esse motivo esse tema está sendo abordado nesse 1º Bimestre) manifesta interesse na temática. Esses dados revelam temas significativos que devem atravessar as mais diversas áreas do conhecimento.
  • 41. 41 As relações humanas são importantes para 58,2% apontados como um dos fatores que mais contribuem para a melhoria na escola. Na sequência vieram 43,8% destacando as aulas com objetivos e propostas claras. E 32,3% apontam que aparelhos eletrônicos e tecnológicos são bem-vindos. Sobre as condições físicas do CIEJA 63,7% alegam serem boas e 34,8% afirmam serem excelentes; totalizando 98,5% de alunos satisfeitos com o ambiente físico do CIEJA. Por fim, os alunos consideram importante para a avaliação os trabalhos realizados em grupo (51,7%), sua participação em sala de aula (46,8%), exercícios realizados em aula (45,8%) e provas escritas (45,3%). Podemos afirmar que tanto atividades coletivas quanto individuais contribuem para o processo de ensino/ aprendizagem de nossos alunos.
  • 42. 42 PROFESSORES: SEU PERFIL Como realizamos uma pesquisa para determinar o perfil sociocultural dos alunos do CIEJA, os professores responderam igualmente um questionário on-line a fim de traçarmos o perfil deles e potencializarmos suas competências. Abaixo reproduzimos em forma de gráficos alguns dados resultantes desse questionário para tecermos breves considerações. Nossa equipe - Participação no Seminário da EJA 2015 Oficina com releituras a partir das obras de Vik Muniz
  • 43. 43 14 professores do CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme responderam as perguntas do questionário. A partir da análise dos dados, percebemos que a maioria dos professores são mulheres (64,3%) e 35,7% são homens. A nosso ver, nos projetos “Étnico-Racial e Indígena” e “Saúde”, contaremos com o auxílio dessas mulheres/ professoras no sentido de contribuírem para o empoderamento das alunas do CIEJA na sociedade. Ao analisarmos o gráfico acima, temos 42,9% declarados como brancos, 35,7% como pardos e 21,4% como pretos. Notamos uma diversidade em relação à cor ou raça o que faz ser importante trazermos a temática “Étnico-Racial e Indígena” em nossas discussões das JEIFs, Reuniões Pedagógicas e/ ou aulas dado que 57,1% declarou-se pardo ou preto. Outro dado importante é o de professores e gestão terem optado estudar em um dos PEAs (Plano Especial de Ação) o tema Educação para a Diversidade, onde esta e outras questões serão desenvolvidas.
  • 44. 44 A maioria dos professores gosta de assistir à TV, 78,6% afirmou que sim. Isso indica que uma das matrizes de nosso corpo docente constitui-se pela televisão e que, de modo crítico, pode ser empregada nos projetos desenvolvidos no CIEJA, especialmente se focarmos e desenvolvermos um trabalho de leitura crítica sobre os programas de variedades (58,3%) e os telejornais (50%), programas mais vistos por eles. Nosso corpo docente afirmou que gosta de ler, o que pode ser evidenciado em nossas JEIFs e Reuniões Pedagógicas quando ao lermos textos acadêmicos ou não
  • 45. 45 acadêmicos, predomina uma leitura crítica, extrapolando o texto e favorecendo o debate produtivo e enriquecedor. Afirmaram que gostam de ler textos literários (85,7%), científicos/ acadêmicos (78,6%), biografias e autobiografias (42,9%). Deveremos potencializar os textos lidos pelos professores a fim de que reverberem nos projetos desenvolvidos em 2016 como também em suas aulas. O gênero jornalístico poderá ser acrescentado a essas leituras, especialmente ao sabermos que 71,4% dos professores leem jornais pela internet e 7,1% lê tanto jornal impresso quanto pela internet, totalizando 78,5% dos docentes. Um trabalho crítico entre o noticiado pela internet e pela TV será interessante especialmente ao sabermos que 50% dos professores assistem a telejornais. O grupo de professores do CIEJA não tem problema em relação ao uso do computador. Isto nos permite incorporar as mais diversas linguagens digitais no cotidiano dos alunos. É excelente o fato de 100% dos professores dizerem que usam o computador para preparar aulas e realizar pesquisas; e é bom que 92,9% use o computador para navegar em redes sociais. Mas esse uso talvez não esteja ainda
  • 46. 46 plenamente potencializado em nossa escola. Seria interessante pensarmos em projetos envolvendo o uso do celular no CIEJA, como também do facebook/ blog de nossa escola e do youtube de modo que predominasse a autoria. Ao final do ano passado propusemos a elaboração de projetos usando a internet e plataformas semelhantes na criação de trabalhos com os alunos (vide Propositivas 2016 – anexo 4). O ensino da música torna-se um imperativo nos tempos atuais. Enquanto não temos o componente curricular “Música”, poderemos potencializar o fato de todos os professores (100%) ouvir música e gostar de algum gênero musical no sentido de desenvolverem projetos (podem ser microprojetos) em que os alunos e/ ou professores toquem algum instrumento musical (na escola temos dois violões, um cajón e alguns instrumentos de percussão) e outros cantem alguma música. Na realidade, poderemos pensar em um embrião de coral que se apresentaria no CIEJA, nas escolas próximas e na comunidade.
  • 47. 47 Como 92,9% de nossos professores vai tanto ao cinema quanto ao teatro, essas linguagens artísticas poderão ser incorporadas progressivamente nos projetos e nas aulas de forma a potencializar a criatividade e a expressão oral e/ ou corporal dos alunos.
  • 48. 48 Ao analisarmos os dados em relação à escolaridade dos professores, nota-se que é um corpo docente preocupado em aperfeiçoar-se para realizar um trabalho educativo profissional de qualidade, uma vez que 42,9% possui especialização em sua área e 14,3% possui o título de mestre. Além do mais 85,7% fez algum curso de formação continuada nos últimos 3 anos. E a grande motivação que os levou a estudar foi melhorar o trabalho como educador/ professor (92,3%), aperfeiçoar-se profissionalmente como também evoluir na carreira docente (76,9% em cada um dos itens). Enfim, os dados acima indicam termos professores engajados em sua formação acadêmica e preocupados com seu fazer pedagógico. Em relação às demandas, a maioria de nossos professores sente-se mais bem preparado para abordar a “História e Cultura Afro-Brasileira” (50%, razão que potencializa o desenvolvimento desse projeto no 1º Bimestre de 2016), os “Direitos e Deveres dos Cidadãos” (28,6%) e os “Direitos da Criança, do Adolescente e do Idoso” (14,3%). Esses projetos atravessarão os mais diversos projetos/ temas desenvolvidos ao longo do ano letivo e poderão ser pauta de debates/ discussões a acontecerem na escola.
  • 49. 49 A respeito dos instrumentos de avaliação, podemos constatar que os exercícios (100%) e a participação dos alunos (100%) lideram, seguidos de debates e conversas (92,9%), ou seja, privilegiamos uma avaliação contínua valorizando práticas em que haja a voz do aluno e uma escuta sensível do professor e dos outros alunos. As provas escritas (78,6%) e os trabalhos em grupo (78,6%) também são levados em conta no processo avaliativo. Importante esclarecermos que as provas escritas são bimestrais, sendo que as dos 2º e 4º bimestres passam por um processo de realização envolvendo todos os professores e a coordenação uma vez que propomos uma prova global de múltipla escolha envolvendo todas as áreas de conhecimento em um primeiro dia, e uma prova global dissertativa também focando todas essas áreas em um segundo dia. Cada prova global tem um texto disparador que é a base da elaboração das questões. Excelente é o fato de 100% de nossos professores dizer que é importante planejar. Partindo do estudo do documento "Por uma política curricular para a educação básica" (MEC, 2014) elaboramos uma ficha de preenchimento (um quinzenário) que representa o planejamento a cada duas semanas de nossa escola. Com essa ficha o trabalho educativo torna-se mais coerente e estruturado no sentido de que mesmo havendo uma unidade, favorecemos a diversidade existente em nossa
  • 50. 50 escola. Inclusive em todos os campos desse documento consta o item “adequações” para dirigirmos o olhar em direção aos alunos com deficiência e/ ou dificuldade de aprendizagem. 50% dos professores do CIEJA afirmaram que têm dificuldade em organizar e planejar as atividades para as aulas. Contudo, ao analisarmos as respostas notamos que predomina o argumento em relação à falta de tempo. Para resolver essa questão os professores têm as duas primeiras horas/ aula da JEIF para planejarem, criarem, idealizarem, realizarem e concretizarem o quinzenário tanto nos encontros das terças- feiras quanto no das quintas-feiras. Cumpre dizermos que os 50% que não sentem dificuldades frisam a questão do trabalho em grupo, de temas geradores, da importância de valorizarmos o conhecimento prévio dos alunos e das orientações dadas ao longo das formações. Enfim, contradições e dificuldades existem, mas ao analisarmos os dados acima podemos afirmar que somos um grupo, um grupo que cria, que estuda, que realiza, que debate e que se vê como um grupo de educadores.
  • 51. 51 E NÓS, OS GESTORES DO CIEJA? NOSSO PLANO DE GESTÃO Como gestores do CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme primamos sempre por relações democráticas em todas as instâncias da escola. Por esse motivo, repensarmos nossas ações levando em conta uma gestão democrática de escuta/ fala e de corresponsabilidade é uma forma de fortalecermos nossa identidade educacional e colocarmos em prática nosso PPP. Ademais valorizamos o respeito e a diversidade, esta entendida como: diferenças culturais, étnico-raciais, religiosas, de deficiências, as de gênero e as orientações sexuais. A partir desses eixos, a interação é importante entre todos os que trabalham e estudam no CIEJA porque diversos aspectos sociais são levados em conta em nosso construir escolar, ou melhor, este processo não é visto de forma mecânica, mas social e humanista. A interação é importante por melhorar as condições de trabalho de todos do CIEJA como também por valorizar os profissionais envolvidos nesse processo. Na realidade, temos como objetivo o bem-estar de todos para que nosso construir pedagógico seja cada vez mais forte. Ao trazermos o bem-estar de todos para nossa pauta queremos dizer que trabalhar em um ambiente onde todos se sintam acolhidos, ouvidos, participantes é necessário. Isso quer dizer que todos somos corresponsáveis por todas as ações do CIEJA. Temos a mediação como uma questão presente em nosso dia a dia dado que é por meio dela que solucionamos os conflitos surgidos em nossa escola envolvendo as múltiplas instâncias. O trabalho coletivo e autoral também é um de nossos eixos porque os profissionais levantam questões, trazem problemas, sugerem propositivas, soluções, alternativas de modo que as práticas pedagógicas se expandem e nosso fazer pedagógico se torne mais fortalecido e consistente. Relacionando a todas estas questões haver formação inicial e continuada é importante para nos repertoriarmos enquanto educadores/ gestores/ funcionários a fim de lidarmos com as questões que surgem na U.E. de modo cada vez mais significativo, privilegiando uma aprendizagem e um desenvolvimento integrado aos jovens, adultos, idosos, pessoas com deficiência que constituem o CIEJA. Além dessas formações
  • 52. 52 ocorrem reuniões periódicas internas a fim de promoverem o melhor funcionamento da U.E. No último ano realizamos a avaliação do CIEJA contando com a participação da comunidade, professores, funcionários, alunos e ex-alunos disponibilizando-a em nosso blog, divulgando-a no portal da SME a fim desta ser o mais democrática possível. Cumpre dizermos que a partir das respostas obtidas redimensionamos nossas práticas. A meta do ano passado era a de tornarmos todos os espaços da escola educativos; esta foi alcançada de forma exitosa. É importante lembrarmos que todos dentro do espaço escolar são educadores cabendo a cada um a organização dos tempos, dos recursos e materiais pedagógicos disponíveis, dos espaços (horta, auditório, sala de leitura, sala de informática – acervo bibliográfico) e dos recursos midiáticos visando a uma apropriação destes para uma aprendizagem cada vez mais significativa. No início desse ano discutimos quais serão as metas para 2016. Fizemos um estudo sobre as metas de SME e da DRE Jaçanã/ Tremembé para nos repertoriarmos e notamos que a proposta pensada pelo nosso grupo condiz ao eixo 3 - gestão descentralizada, participativa e transparente. É importante ressaltarmos que o caminho percorrido serviu como base para o fortalecimento de todos havendo um amadurecimento do grupo ao estabelecer que a meta para este ano vincula-se mais ao corpo docente e discente do que ao corpo gestor como ocorrido em 2015. No ano vigente decidimos por uma ação interna de formação de alunos mais críticos e autônomos com vistas a uma constituição progressiva de um grêmio estudantil. Enfim, nosso olhar é democrático primando pela interação, mediação, fala, escuta, estudo para efetivamente sermos educadores antes de mais nada. Não devemos esquecer que enquanto servidores públicos temos a responsabilidade de desenvolvermos ações e respeitarmos o sistema legal dessa rede sócio-psico- educativa.
  • 53. 53 CONVIVER EM HARMONIA No CIEJA estudam alunos a partir de 15 anos até quase 80 anos de idade. Pensando nessa diversidade enorme de faixa etária, de pessoas e de seus valores, é evidente que, às vezes, surgem conflitos entre os alunos, professores-alunos, funcionários-alunos. A maneira como lidamos com esses conflitos é sempre privilegiando e favorecendo o diálogo. Pedimos que ambas as partes (quem se sentiu ofendido e quem possivelmente ofendeu) dialoguem perante nossa presença, para os ouvirmos e tentarmos entender o que gerou o conflito a fim de mediar a situação da melhor forma possível. Após mediarmos o conflito, realizamos o registro escrito do ocorrido e pedimos que ambas as partes assinem o documento para que todos os presentes estabeleçam um compromisso de que o ocorrido não mais se repetirá. No caso de alunos menores de idade, conversamos com eles e se necessário entramos em contato com seu responsável legal para que tome conhecimento do ocorrido. De modo geral, a fala e a escuta sensível têm nos ajudado a mediar os conflitos que surgem no CIEJA.
  • 54. 54 ENTORNO, ENTORNINHO E ENTORNÃO O CIEJA Vila Maria/ Vila Guilherme está localizado no centro comercial da Vila Sabrina. Isto faz com que haja muitas lojas e comércio a nosso redor. É importante dizermos que somos vizinhos da UBS Vila Sabrina e estabelecemos uma bela parceria com ela. Uma das dentistas dessa UBS vem ao CIEJA, ministra palestras sobre higiene bucal, realiza a triagem dos alunos, que autorizam por escrito terem suas bocas examinadas, e faz os encaminhamentos necessários para estes se tratarem na rede pública ou particular, se algum aluno preferir. Os funcionários da UBS também ministram palestras sobre temas que solicitamos a eles em alguns momentos de nosso ano letivo. Mas o interessante é o fato de pacientes da UBS virem ao CIEJA para desenvolver seu projeto de coral e de ginástica para a melhor idade. Quando precisam de um espaço maior para reuniões, cedemos nosso Auditório ou nossa Sala de Leitura. Palestra no CIEJA sobre Higiene Bucal com a Dentista da UBS
  • 55. 55 Nesse ano exploraremos nosso entorno: próximo ao CIEJA há a EMEF Enéas Carvalho de Aguiar e a EMEI Maria Isabel Pacheco Almeida Ribeiro e pensamos em formar um grupo de alunos contadores de histórias para irem até essas escolas para firmarmos uma parceria. Próximo ao CIEJA há a Praça do Guançã, em vários momentos já desenvolvemos atividades esportivas (caminhada, brincadeiras com bolas e com cordas) nesse espaço por ser grande e agradável. Um pouco mais longe, mas não impossível há o Clube Thomas Mazzoni e a Biblioteca Álvares de Azevedo, espaços sempre disponíveis a nos ajudarem em nosso processo de ensino-aprendizagem. Somente precisamos nos organizar para nos apropriarmos desses espaços. O CIEJA dialogando com o território vizinho: Praça do Guançã
  • 56. 56 TECENDO REDES: UM PROJETO PARA TODOS Agora que vocês já conhecem um pouco mais do nosso trabalho, diga-nos o que achou? O que podemos melhorar? Estamos sempre abertos ao diálogo e em busca de aprimorarmos nosso trabalho. É bom demais estabelecermos laços, ampliarmos nossas redes, para isso é imprescindível que todos e cada um fale, opine, traga sugestões e colabore sempre na construção-reconstrução do nosso projeto. O CIEJA é um espaço aberto à diversidade e é nela que somos, crescemos, aprendemos, ensinamos, aprimoramos a nossa proposta e fazemos uma educação que agrega, que amplia, que tece redes que necessita de mim, de você, do colega, do vizinho, da comunidade, enfim: o CIEJA se faz com gente!!!
  • 57. 57 Anexo 1 Planos de Ensino Os Planos de Ensino foram elaborados pelos professores das áreas de conhecimento, tomando como base a realidade de nossos alunos e as pesquisas realizadas em 2015-2016 bem como as demandas que surgiram a partir de um primeiro contato com os módulos, a partir de suas falas, suas vivências. Como já mencionamos os Planos foram delineados a partir dos Direitos à Aprendizagem e ao Conhecimento que prezam pelo reconhecimento e à valorização dos conhecimentos, saberes e diferentes formas de representação e expressão dos alunos, com vistas a proporcionar um permanente diálogo entre cada aluno do CIEJA e a experiência escolar que podemos proporcionar, de forma a ampliá-los e ressignificá-los. É importante ressaltarmos que os planos não podem ser engessados, lineares, mas flexibilizados e dinâmicos. Em um primeiro momento, somente o 1º Bimestre foi revisado pela coordenação e dada a devolutiva aos professores entre as áreas de conhecimento, os demais bimestres ainda precisarão ser afinados para um efetivo trabalho pedagógico.
  • 58. 58 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: LC MÓDULO: 1 1º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO ÉtnicoÉtnicoÉtnicoÉtnico----Racial eRacial eRacial eRacial e IndígIndígIndígIndígiiiinananana -cultura africana e indígena - gênero receita - lendas e mitos indígenas e africanos - palavras de origem africana e indígena -Conhecer o alfabeto bem como sua ordem; - Reconhecer as letras de seu próprio nome; - Escrever seu nome sem modelo; - Conhecer a diversidade da cultura indígena e africana através da dança, culinária e lendas e mitos; - Ter acesso às lendas e mitos indígenas e africanos; - reconhecer o gênero receita; - Apresentação do sistema de escrita alfabética através de cartazes e letras móveis; - Ler e executar receitas, identificando palavras de origem africana e indígena; - Ler contos, lendas e que abordem a temática (negros e índios); - Leitura de imagens, de desenhos indígenas, africanos através das diversas mídias. - Roda de conversa sobre a história e cultura africana e indígena. - Escrita do nome sem o modelo; - Leitura e escrita do alfabeto; - Reescrever a lista de palavras indígenas e africanas na ordem alfabética; - Participação nas atividades escritas e lúdicas; - Interpretação oral da sequência da leitura das lendas (começo, meio e fim); - Elaboração de imagens de própria autoria sobre a história do Brasil. Valorizar os saberes e experiências dos alunos visando ampliá-los e ressignificá-los. Conhecimento sobre a organização e o uso crítico das diferentes linguagens.
  • 59. 59 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: CH MÓDULO: 1 1º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO ÉtnicoÉtnicoÉtnicoÉtnico----Racial eRacial eRacial eRacial e IndígenaIndígenaIndígenaIndígena Formação do povo brasileiro; Refletir criticamente sobre a história do índio no Brasil; Reconhecimento das práticas culturais indígenas e africanas; Contribuição dos povos africanos na cultura brasileira. - Conhecer a formação do povo brasileiro; - Refletir sobre a origem do povo brasileiro; - Conhecer e reconhecer as tribos indígenas no Brasil; - Valorizar sua identidade e historicidade; - Pesquisar seus ascendentes e descendentes. sua árvore genealógica com seus ascendentes e descendentes. - Roda de conversa sobre sua identidade. - Representar através de imagens de própria autoria a formação do povo brasileiro; - Pesquisa sobre a cultura indígena e africana e suas influências. - Construção de sua árvore genealógica com seus ascendentes e descendentes. - Vídeos reflexivos sobre a cultura indígena e africana (preconceito, ética e moral) - Xingu - danças brasileiras - o retrato do Brasil -arte indígena; -museu afro Brasil - Quase deuses; Preenchimento da ficha individual com dados de sua identidade. Identificar documentos importantes e se perceber enquanto sujeito histórico e transformador da sociedade; Observar o correto preenchimento da ficha individual. Valorizar os saberes e experiências dos alunos visando ampliar seus conhecimentos; Respeitar às diferenças. Trabalhar em equipe.
  • 60. 60 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: CN MÓDULO: 1 1º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMEN TO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO ÉtnicoÉtnicoÉtnicoÉtnico----Racial eRacial eRacial eRacial e InInInIndígenadígenadígenadígena - Conhecer a linguagem numérica e sua sequência utilizando os dados atuais sobre a quantidade de tribos indígenas no Brasil; - Alimentos herdados dos indígenas e africanos; - Valor nutricional das receitas indígenas e africanas; - Pirâmide alimentar. - Estudar sobre a dengue, Chinkungunya e o zica- vírus . - Conhecer e reconhecer os números e sua utilização no dia a dia; - Conhecer alimentos que são herança dos povos indígenas e africanos; - Entender e saber utilizar as medidas de massa em receitas; - Observar e interpretar de forma crítica o uso da Matemática. - Saber utilizar meio e terço, dúzia e meia dúzia, dobro e triplo nas receitas executadas. - Conhecer o valor nutricional dos alimentos; - Localizar na pirâmide alimentar os alimentos utilizados nas receitas e no seu cotidiano. Atividades que privilegiem a sequência numérica Pesquisas relacionadas à temática (quantidade de negros e indígenas no Brasil). Construção de a pirâmide alimentar; Situações problema envolvendo dados epistemológicos da área da saúde. Realizar de forma simples algumas operações matemáticas. Possui conhecimento dos alimentos herdados pelos índios e africanos; Elaboração individual de a pirâmide alimentar; Entender sobre os problemas causados pelas doenças e suas consequências. Valorizar os saberes e experiências dos alunos visando ampliá-los; Trabalhar em equipe.
  • 61. 61 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: LC MÓDULO: 1 2º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO SaúdeSaúdeSaúdeSaúde Leitura e escrita das doenças; Doenças da 3ª idade; Obesidade no adulto; Depressão e a ansiedade. - Aprender a leitura e a escrita das doenças bem como textos que falem da temática - Conhecer as principais doenças que afetam as pessoas na 3ª idade; - Apropriar-se de conhecimentos que caracterizam a obesidade na idade adulta; - Refletir sobre condutas que previnam a obesidade; - Compreender como se desencadeiam a depressão e ansiedade no ser humano. - Escrita de pequenos textos sobre a temática; - Roda de conversa sobre os conhecimentos prévios dos alunos quanto às doenças na 3ª idade, obesidade, depressão e ansiedade; - Leitura de textos e reportagens que repertoriem os alunos sobre as principais doenças na 3ª idade. - Obesidade no adulto, depressão e ansiedade. - Elaboração de pesquisa e atividades diversificadas. Elaboração de cartazes sobre as doenças pesquisadas. Elaboração de frases sobre as doenças. Valorizar os saberes e experiências dos alunos visando ampliá-los; Trabalhar em equipe.
  • 62. 62 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: CH MÓDULO: 1 2º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO SaúdeSaúdeSaúdeSaúde Politicas públicas na saúde; Relação do índio com a natureza; Preservação de patrimônio indígena e africano; Saneamento básico. - Conhecer seus deveres e direitos quanto as politicas públicas - Valorizar a relação do índio com a natureza; - Conhecer os problemas da falta de saneamento básico e suas consequências na vida da população. - Conhecer o trabalho do IBGE relacionado a rede de esgoto, a água potável e o lixo doméstico. Roda de conversa sobre as experiências vividas nos sistemas públicos de saúde; Fazer uma lista de postos e hospitais públicos localizados no entorno da escola. Conhecer a relação de nomes dos hospitais públicos da zona norte Elaboração de cartazes Elaboração de frases sobre as doenças. Valorizar os saberes e experiências dos alunos visando ampliá-los;
  • 63. 63 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: CN MÓDULO: 1 2º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMEN TO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO SaúdeSaúdeSaúdeSaúde Corpo humano e seus sistemas; Fase específica do homem- (andropausa) Plantas medicinais. - Refletir sobre seu corpo e sua saúde; - Apropriar-se de ações preventivas em relação às doenças da 3ª idade; - Conhecer os corpo humano e seu funcionamento; - Conhecer sobre a fase em que o homem passa em sua vida; - Explorar noções de cálculos de receitas elaboradas com plantas medicinais; - Alfabetizar numericamente através de situações problemas - Desenvolver atividades relacionadas à Doença específica do homem- (andropausa) - Funcionamento dos órgãos do corpo humano; - Pesquisa sobre a andropausa e seus possíveis combate a doença; - Abordar cálculos mentais para a resolução de problemas de seu cotidiano; - Pesquisa sobre os vários tipos de plantas medicinais. Cartazes sobre os sistemas do corpo humano; Exposição de plantas medicinais e seus usos. Valorizar os saberes e experiências dos alunos visando ampliá-los; Trabalho em equipe.
  • 64. 64 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: LC MÓDULO: 1 3º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO Economia e PoliticaEconomia e PoliticaEconomia e PoliticaEconomia e Politica Eleições: cargos e funções politicas; três poderes; Propaganda política e suas linguagens Propostas políticas para 2016. - Conhecer os nomes dos candidatos para a eleição para prefeito e vereadores; - Conhecer a linguagem utilizada nas propagandas políticas; - Conhecer as propostas políticas. - Identificar as funções do prefeito e vereadores da cidade de São Paulo; - Discutir e analisar a propaganda eleitoral gratuita. - Eleger um representante de sala. - Rodas de conversas sobre as temáticas propostas; - Lista dos nomes dos candidatos; - Textos de jornais e revistas e pesquisa na internet sobre os projetos dos candidatos - Fazer uma lista com os problemas existentes no país Participação oral e entendimento dos textos lidos; Observação das atividades desenvolvidas, no processo da realização dos textos produzidos e dos comentários. Valorizar os saberes e experiências dos alunos visando ampliá-los;
  • 65. 65 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: CH MÓDULO: 1 3º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO Economia e PoliticaEconomia e PoliticaEconomia e PoliticaEconomia e Politica Eleições: cargos e funções politicas; três poderes. - Aprender a Aprender, a aperfeiçoar-se, interligando saberes; - Ter oportunidades para que possam pensar questionar, criticar, dar opiniões do que seria preciso mudar para que possamos viver num país e num estado melhor; - Participar da política de forma ativa, mostrando a importância de bons governantes para qualquer país; - Conhecer o significado do voto consciente; - Conhecer as propostas de governo dos candidatos a prefeito e vereadores e a pertinência dessas propostas verificando as necessidades contexto brasileiro atual - Rodas de conversa sobre o tema proposto; - Entrevistas com os familiares, vizinhos e amigos as mudanças politicas nos tempos atuais (colher depoimentos); - Pesquisar o funcionamento dos três poderes em nível federal, estadual e municipal, bem como os cargos a serem disputados nas eleições; Simulação de uma eleição tendo os alunos como candidatos. Observação das atividades desenvolvidas, no processo da realização dos textos produzidos e dos comentários. Valorizar os saberes e experiências dos alunos visando ampliá-los;
  • 66. 66 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: CN MÓDULO: 1 3º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO Economia e PoliticaEconomia e PoliticaEconomia e PoliticaEconomia e Politica Sustentabilidade: reciclagem Salários dos políticos; Planejamento doméstico: Impostos - Conhecer como poderá reduzir o consumo de recursos naturais e energia - Propagar o conceito de sustentabilidade - Entender o que é a energia limpa - Conhecer como substituir materiais virgens por materiais reciclados - Conhecer os salários dos políticos brasileiros; -Entender como fazer um planejamento doméstico; - Perceber as artimanhas das propagandas dos estabelecimentos comerciais; - Conhecer os tipos de impostos embutidos em produtos e serviços adquiridos; Leitura de textos sobre o consumo de recursos naturais e a energia limpa; Confeccionar cartazes para que as outras pessoas entendam sobre a sustentabilidade; Oficina de reciclagem; Ensinar como fazer um diagnóstico financeiro; Transformar os dados em porcentagem; Observação das atividades desenvolvidas, no processo da realização dos textos produzidos e dos comentários. Valorizar os saberes e experiências dos alunos visando ampliá-los;
  • 67. 67 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: LC MÓDULO: 1 4º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO OficinandoOficinandoOficinandoOficinando no CIEJAno CIEJAno CIEJAno CIEJA Música (paródias) Sarau - Aprender poemas e poesias; - Entender o que são estrofes e versos; - Conhecer rimas através da música; Observação das atividades desenvolvidas, no processo da realização dos textos produzidos e dos comentários. Valorizar os saberes e experiências dos alunos visando ampliá-los;
  • 68. 68 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: CH MÓDULO: 1 4º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO OficinandoOficinandoOficinandoOficinando no CIEJAno CIEJAno CIEJAno CIEJA Boas maneiras e etiqueta - Entender e obedecer às regras de boas maneiras e etiquetas; - Respeitar os direitos de todos. - Possibilitar o bom convívio social agregando valores, e possibilitando um espaço de aceitação, respeito, boas maneiras e etiqueta. Observação das atividades desenvolvidas, no processo da realização dos textos produzidos e dos comentários. Valorizar os saberes e experiências dos alunos visando ampliá-los;
  • 69. 69 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: CN MÓDULO: 1 4º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO OfiOfiOfiOficinandocinandocinandocinando no CIEJAno CIEJAno CIEJAno CIEJA Culinária ( bebida sem álcool) Aprender medidas de capacidade através da culinária de bebida sem álcool Observação das atividades desenvolvidas, no processo da realização dos textos produzidos e dos comentários. Valorizar os saberes e experiências dos alunos visando ampliá-los;
  • 70. 70 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: LINGUAGENS E CÓDIGOS MÓDULO: 2 1º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO ÉtnicoÉtnicoÉtnicoÉtnico----Racial eRacial eRacial eRacial e IndígIndígIndígIndígeeeenananana Reconhecimento das práticas culturais, principalmente a influência da língua africana e indígena na nossa cultura. Refletir criticamente sobre a situação do negro e do índio na nossa sociedade. - Ter acesso às práticas linguísticas (alfabetização / letramento), literárias, expressões artísticas e corporais, festivas, folclóricas e às diferentes manifestações culturais (principalmente africana e indígena). - Expressar sua opinião com criticidade através da língua falada e escrita. - Trabalhar com a desmistificação de certos discursos com relação aos indígenas e negros. - Estudar contos, lendas e textos da esfera jornalística que abordem a temática (negros e índios). - Leitura de imagens que abordem a diversidade étnica, principalmente a negra e a indígena. -Apreciação de vídeos e músicas abordando a temática do bimestre. - Pesquisas relacionadas à temática (jogos, brincadeiras, hábitos, personalidades, cultura em geral). - Produzir reescrita das lendas e contos trabalhados coletivamente. - Leitura e escrita de palavras de origem africana e indígena e toponímias. - Rodas de leitura. - Escrita de legendas, verbetes relacionados às imagens analisadas, lidas, estudadas. - Fazer uso do dicionário. - Elaborar cartazes, como resultado da pesquisa. - Arte indígena e africana (produção dos alunos). -Valorizar os saberes e experiências dos alunos visando ampliá-los e ressignificá-los. - Refletir sobre os vários lados da história visando a desnaturalização de discursos com relação ao negro e ao índio. - Considerar os conhecimentos, saberes e experiências de cada aluno. - Identificar alunos descendentes dos povos africanos e indígenas que possam contribuir com seus saberes específicos.
  • 71. 71 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS MÓDULO: 2 1º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO ÉtnicoÉtnicoÉtnicoÉtnico----RacialRacialRacialRacial eeee IndígIndígIndígIndígeeeenananana Reconhecimento das práticas culturais: negros e índios. Preservação de patrimônio imaterial (cultura indígena e africana). Historicidade: a formação do povo brasileiro, suas diversas etnias e a importância dos povos indígenas e negros como protagonistas. - Refletir sobre sua identidade e historicidade, bem como a dos negros e dos índios. - Valorizar a pluralidade das práticas culturais africanas e indígenas, a fim de preservar patrimônio imaterial. - Refletir sobre a origem do povo brasileiro e suas diversas etnias. - Conhecer mais profundamente as Áfricas e sua localização. - Pesquisa sobre as culturas indígena e africana e suas influências na nossa cultura. - Ler textos diversos, vídeos, imagens, mapas que permitam a reflexão sobre a origem do povo brasileiro e as influências recebidas com vistas a uma reflexão crítica. - Filme Xingu. - Estudo de mapa do Continente Africano e da localização das tribos indígenas no Brasil. - Produzir textos espontâneos sobre sua identidade e sobre os negros e índios. - Localizar dados geográficos e históricos em mapas. - Rodas de conversa e de leitura, para pensar e refletir sobre a temática étnico-racial e indígena, desnaturalizando discursos historicamente construídos. - Desenvolver atividades a partir do filme e seus questionamentos. Respeitar às diferenças, principalmente em sala de aula (negros, brancos, deficientes, idosos, adolescentes). Trabalhar em equipe (duplas, trios, buscando sempre ajudar uns aos outros). Refletir sobre os vários lados da história visando a desnaturalização de discursos com relação ao negro e ao índio.
  • 72. 72 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS NATURAIS MÓDULO: 2 1º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMEN TO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO ÉtnicoÉtnicoÉtnicoÉtnico----Racial eRacial eRacial eRacial e IndíIndíIndíIndígegegegenananana - Apropriação de estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos, bem como da Geometria. - Refletir criticamente sobre a constituição do ser humano e sua diversidade física e cultural. - Observar e interpretar o mundo de forma crítica fazendo uso da Matemática, utilizando-se das quatro operações básicas. - Vivenciar diferentes estratégias de resolução de problemas, testando hipóteses, imaginando, inventando e criando. - Estudar a geometria presente na cultura indígena procurando recriá-la. - Refletir sobre as características físicas que nos diversificam, repensando o preconceito vindo delas. - Situações problema envolvendo dados estatísticos com relação às etnias e a dados trazidos em textos que abordem a temática do bimestre. - A geometria na arte indígena. - Pesquisas relacionadas à temática (quantidade de negros e indígenas no Brasil, como as pessoas se autodeclaram quanto a sua etnia). - Desconstrução de imagens e estudo de características físicas (o imaginário do negro X o branco: bandido, pobre, favelado e do índio preguiçoso, incapaz de evoluir, pelado. - Trabalhar com dados de pesquisas relacionadas a temática étnico-racial e indígena. - Realizar de forma mental, associativa e estrutural algumas operações matemáticas. - Recriar desenhos indígenas fazendo o uso da geometria. - Fazer a leitura de imagens, refletindo sobre as características físicas que nos constituem e sua relação com o preconceito. Respeitar às diferenças, principalmente em sala de aula (negros, brancos, deficientes, idosos, adolescentes). Trabalhar em equipe (duplas, trios, buscando sempre ajudar uns aos outros). Refletir sobre os vários lados da história visando a desnaturalização de discursos com relação ao negro e ao índio.
  • 73. 73 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: LINGUAGENS E CÓDIGOS MÓDULO: 2 2º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO SaúdeSaúdeSaúdeSaúde Reconhecimento das práticas culturais, principalmente a influência do povo indígena na utilização de plantas na terapia de certas doenças. Refletir criticamente sobre o cuidado com a saúde e com o corpo na utilização de certos medicamentos. Ter acesso às práticas linguísticas (alfabetização / letramento). Expressar sua opinião com criticidade através da língua falada e escrita. Cuidado de si: refletir sobre o cuidado com seu corpo, principalmente com a automedicação. Estudar receitas de remédios caseiros, bulas de remédios (textos instrucionais e informativos). Leitura de imagens e reportagens que tratem da saúde em nosso país. Pesquisas relacionadas à temática (nomes de plantas medicinais e terapias alternativas) - Produzir textos informativos e/ou instrucionais sobre o uso de remédios (automedicação) ou terapias alternativas. - Leitura e escrita de palavras relacionadas ao tema como, por exemplo, (plantas medicinais, nomes de doenças, e outros). - Rodas de conversa e de leitura. - Escrita de receitas caseiras. - Fazer uso do dicionário. - Elaborar cartazes, como resultado da pesquisa. Valorizar os saberes e experiências dos alunos visando ampliá-los e ressignificá-los. Considerar os conhecimentos, saberes e experiências de cada aluno. Trabalhar em duplas e/ou trios. Abordar uma multiplicidade de textos: orais, escritos, digitais…
  • 74. 74 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS MÓDULO: 2 2º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO SaúdeSaúdeSaúdeSaúde Conhecer e ter acesso a fontes de informação que abordem as políticas públicas para a saúde. Refletir criticamente sobre os aspectos que influenciam na saúde da população. Valorizar a relação dos povos indígenas com a natureza. Refletir criticamente sobre a diferença na relação com a natureza da população indígena e do uso que faz dela em prol da saúde. Conhecer mais profundamente a situação da saúde em nosso país. Assistir a documentários e ficções, que abordem as questões sociais que influenciam na saúde da população. Ler textos e gráficos que apontem os problemas enfrentados pela Saúde, bem como sobre a influência da indústria de remédios e o uso dos medicamentos genéricos. Localizar dados geográficos e históricos em mapas. Rodas de conversa e de leitura, para pensar e refletir sobre a situação da saúde em nosso país e sobre a indústria de remédios. Respeitar às diferenças, principalmente em sala de aula (negros, brancos, deficientes, idosos, adolescentes). Trabalhar em equipe (duplas, trios, buscando sempre ajudar uns aos outros).
  • 75. 75 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS NATURAIS MÓDULO: 2 2º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMEN TO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO SaúdeSaúdeSaúdeSaúde Apropriação de estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos e o uso das unidades de medidas. Cuidado de si: Estudar o corpo humano e seu funcionamento, atentando-se a prevenção de doenças, principalmente sexualmente transmissíveis. Observar e interpretar o mundo de forma crítica fazendo uso da Matemática, utilizando-se das quatro operações básicas e das unidades de medidas. Vivenciar diferentes estratégias de resolução de problemas, testando hipóteses, imaginando, inventando e criando. Estudar os principais sistemas de funcionamento do corpo humano e a prevenção de doenças. - Situações problema envolvendo análise e interpretação de dados estatísticos com relação à Saúde em nosso país. - Unidades de medidas envolvendo receitas. - Pesquisas relacionadas à temática. - Leitura de imagens, textos e materiais concretos que representem o corpo humano e seu funcionamento. - Leitura de informativos que tratem de algumas doenças e principalmente das DSTs. Trabalhar com dados de pesquisas relacionadas a temática. Realizar de forma mental, associativa e estrutural algumas operações matemáticas. Fazer uso das unidades de medidas. (culinária). Refletir sobre a prevenção de doenças. Elaborar cartazes e/ou informativos. Respeitar às diferenças, principalmente em sala de aula (negros, brancos, deficientes, idosos, adolescentes). Trabalhar em equipe (duplas, trios, buscando sempre ajudar uns aos outros). Considerar os conhecimentos, saberes e experiências de cada aluno.
  • 76. 76 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: LINGUAGENS E CÓDIGOS MÓDULO: 2 3º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO Economia e PolíticaEconomia e PolíticaEconomia e PolíticaEconomia e Política Compreender aspectos da linguagem dos diferentes meios de comunicação, que influenciam a opinião dos eleitores. Estudar as siglas dos partidos e seus significados. Propaganda política e sua linguagem. Reportagens atuais sobre a situação política e econômica no Brasil. Estudar e refletir sobre o uso da língua, conhecendo as formas como os sujeitos se relacionam por meio dela. Expressar sua opinião com criticidade através da língua falada e escrita. Refletir criticamente sobre a situação política e econômica do Brasil. Estudar textos da esfera jornalística, entrevistas, quadrinhos e charges que abordem a temática. Leitura de imagens, vídeos e propagandas relacionados à campanha política. Leitura e escrita das siglas dos partidos e seus significados. Escrita de pequenos textos baseados nos moldes estudados (quadrinhos, charges, entrevistas, publicitários, etc.) Rodas de leitura a partir de textos ou reportagens trazidas pelos próprios alunos. Fazer uso do dicionário. Rodas de conversa. Estimular a autoria e a criticidade por parte dos alunos e enfocar constantemente seus saberes e conhecimentos, suas vivências e experiências.
  • 77. 77 CIEJA VILA MARIA / VILA GUILHERME PLANO DE ENSINO ANUAL – 2016 ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS MÓDULO: 2 3º BIMESTRE PROJETOS E TEMAS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AÇÕES DE APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÕES EM DIREÇÃO À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO COMENTÁRIOS SOBRE A APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO Economia e PolíticaEconomia e PolíticaEconomia e PolíticaEconomia e Política - Estudar os três poderes, os cargos e funções políticas. - Dados atuais sobre a crise econômica e política (textos de jornais, revistas e internet). - A história política do Brasil e o direito de votar (a exclusão de pobres, negros e mulheres). - Eleições (divisão política do Brasil). Atuar e formar politica e conscientemente por meio de debates e discussões a cerca de questões atuais que nos incomodam enquanto nação. Compreender a historicidade em relação à participação das minorias no processo político. Ler textos diversos, vídeos, imagens, mapas que permitam a reflexão sobre a história política no Brasil e a crise econômica. Filmes e ou documentários. Estudo do mapa do Brasil (Estados e Capitais). Localizar dados geográficos e históricos em mapas. Rodas de conversa e de leitura, para pensar e refletir sobre a temática. Desenvolver atividades a partir dos filme e seus questionamentos. Respeitar às diferenças, principalmente em sala de aula (negros, brancos, deficientes, idosos, adolescentes). Trabalhar em equipe (duplas, trios, buscando sempre ajudar uns aos outros).