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O PAPEL DO DOCENTE FRENTE AO
PROCESSO DA INCLUSÃO DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA
A INCLUSÃO É UM MOVIMENTO MUNDIAL
DE LUTA DAS PESSOAS COM
DEFICIÊNCIAS E SEUS FAMILIARES NA
BUSCA DOS SEUS DIREITOS E LUGAR NA
SOCIEDADE.
 A inclusão é um movimento mundial de luta das
pessoas com deficiências e seus familiares na
busca dos seus direitos e lugar na sociedade.
 Também se faz necessário, uma mudança de
paradigma dos sistemas educacionais onde se
centra mais no aprendiz, levando em conta suas
potencialidades e não apenas as disciplinas e
resultados quantitativos, favorecendo uma pequena
parcela dos alunos.
 A idéia de uma sociedade inclusiva se fundamenta
numa filosofia que reconhece e valoriza a
diversidade, como característica inerente à
constituição de qualquer sociedade.
 Contudo a inclusão coloca inúmeros
questionamentos aos professores e técnicos que
atuam nessa área. Por isso é necessário avaliar a
realidade e as controvertidas posições e opiniões
sobre o termo.
 Outro aspecto a ser considerado é o papel do
professor, pois é difícil repensar sobre o que
estamos habituados a fazer, além do mais a escola
está estruturada para trabalhar com a
homogeneidade e nunca com a diversidade.
 A tendência é focar as deficiências dos nossos
sistemas educacionais no desenvolvimento pleno
da pessoa, onde se fala em fracasso escolar, no
déficit de atenção na hiperatividade e nas
deficiências onde o problema fica centrado na
incompetência do aluno.
 Há também que se lembrar que todos os alunos
vêm com conhecimentos de realidade que não
pode ser desconsiderado, pois faz parte de sua
história de vida, exigindo uma forma diferenciada
no sistema de aprendizagem.
 Mas temos que pensar que para que a inclusão se
efetue, não basta estar garantido na legislação,
mas demanda modificações profundas e
importantes no sistema de ensino.
 Portanto a inclusão depende de mudança de
valores da sociedade e a vivência de um novo
paradigma que não se faz com simples
recomendações técnicas, como se fossem receitas
de bolo, mas com reflexões dos professores,
direções, pais, alunos e comunidade.
 "o principio fundamental da educação inclusiva é a
valorização da diversidade e da comunidade
humana.
Kunc (1992)
 Jamais haverá inclusão se a sociedade se sentir no
direito de escolher quais os deficientes poderão ser
incluídos.
 Mas não basta ouvi-los, é necessário propor e
desenvolver ações que venham modificar e orientar
as formas de se pensar na própria inclusão.
 "todos os alunos devem aprender juntos, sempre
que possível, independente das dificuldades e
diferenças que apresentem".
Conferência Mundial Sobre Necessidades Educativas Especiais junho
de 1994
 Por um lado os professores julgam-se incapazes
de dar conta dessa demanda, despreparados e
impotentes frente a essa realidade que é agravada
pela falta de material adequado, de apoio
administrativo e recursos financeiros.
FRASES FREQUENTES:
 "não sou capaz disso", "não sei por onde
começar", "é preciso ter uma equipe técnica na
escola", "a direção não entende", "vai prejudicar os
outros alunos", "não vou beneficiar o aluno com
deficiência", "a criança com deficiência sofre
rejeição dos outros alunos",
 Cabe salientar ainda que segundo a ONU, alguns
fatores ainda interferem na inclusão: ignorância
negligencia e superstição e o medo (Wernek
1997).Estes fatores são mantidos certamente pela
desinformação a respeito das deficiências e
inclusão.
 Concluímos que para o processo de inclusão
escolar é preciso que haja uma transformação no
sistema de ensino que vem beneficiar toda e
qualquer pessoa, levando em conta a
especificidade do sujeito e não mais as suas
deficiências e limitações.
 http://www.pedagobrasil.com.br/educacaoespecial/i
nclusaoescolar.htm

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O Papel do Docente na Inclusão

  • 1. O PAPEL DO DOCENTE FRENTE AO PROCESSO DA INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
  • 2. A INCLUSÃO É UM MOVIMENTO MUNDIAL DE LUTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS E SEUS FAMILIARES NA BUSCA DOS SEUS DIREITOS E LUGAR NA SOCIEDADE.
  • 3.  A inclusão é um movimento mundial de luta das pessoas com deficiências e seus familiares na busca dos seus direitos e lugar na sociedade.
  • 4.  Também se faz necessário, uma mudança de paradigma dos sistemas educacionais onde se centra mais no aprendiz, levando em conta suas potencialidades e não apenas as disciplinas e resultados quantitativos, favorecendo uma pequena parcela dos alunos.
  • 5.  A idéia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade.
  • 6.  Contudo a inclusão coloca inúmeros questionamentos aos professores e técnicos que atuam nessa área. Por isso é necessário avaliar a realidade e as controvertidas posições e opiniões sobre o termo.
  • 7.  Outro aspecto a ser considerado é o papel do professor, pois é difícil repensar sobre o que estamos habituados a fazer, além do mais a escola está estruturada para trabalhar com a homogeneidade e nunca com a diversidade.
  • 8.  A tendência é focar as deficiências dos nossos sistemas educacionais no desenvolvimento pleno da pessoa, onde se fala em fracasso escolar, no déficit de atenção na hiperatividade e nas deficiências onde o problema fica centrado na incompetência do aluno.
  • 9.  Há também que se lembrar que todos os alunos vêm com conhecimentos de realidade que não pode ser desconsiderado, pois faz parte de sua história de vida, exigindo uma forma diferenciada no sistema de aprendizagem.
  • 10.  Mas temos que pensar que para que a inclusão se efetue, não basta estar garantido na legislação, mas demanda modificações profundas e importantes no sistema de ensino.
  • 11.  Portanto a inclusão depende de mudança de valores da sociedade e a vivência de um novo paradigma que não se faz com simples recomendações técnicas, como se fossem receitas de bolo, mas com reflexões dos professores, direções, pais, alunos e comunidade.
  • 12.  "o principio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da comunidade humana. Kunc (1992)
  • 13.  Jamais haverá inclusão se a sociedade se sentir no direito de escolher quais os deficientes poderão ser incluídos.
  • 14.  Mas não basta ouvi-los, é necessário propor e desenvolver ações que venham modificar e orientar as formas de se pensar na própria inclusão.
  • 15.  "todos os alunos devem aprender juntos, sempre que possível, independente das dificuldades e diferenças que apresentem". Conferência Mundial Sobre Necessidades Educativas Especiais junho de 1994
  • 16.  Por um lado os professores julgam-se incapazes de dar conta dessa demanda, despreparados e impotentes frente a essa realidade que é agravada pela falta de material adequado, de apoio administrativo e recursos financeiros.
  • 17. FRASES FREQUENTES:  "não sou capaz disso", "não sei por onde começar", "é preciso ter uma equipe técnica na escola", "a direção não entende", "vai prejudicar os outros alunos", "não vou beneficiar o aluno com deficiência", "a criança com deficiência sofre rejeição dos outros alunos",
  • 18.  Cabe salientar ainda que segundo a ONU, alguns fatores ainda interferem na inclusão: ignorância negligencia e superstição e o medo (Wernek 1997).Estes fatores são mantidos certamente pela desinformação a respeito das deficiências e inclusão.
  • 19.  Concluímos que para o processo de inclusão escolar é preciso que haja uma transformação no sistema de ensino que vem beneficiar toda e qualquer pessoa, levando em conta a especificidade do sujeito e não mais as suas deficiências e limitações.