SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
AcentuaçãoGráfica
O português,assimcomooutraslínguasneolatinas,apresentaacentográfico.Sabemosque todapalavradaLíngua
portuguesade duasou maissílabaspossui umasílaba tônica.Observe assílabastônicasdas palavrasarte,gentil,táxi e
mocotó.Você constatouque a tonicidade recai sobre asílaba inicial emarte,a final emgentil,ainicial emtáxi e afinal em
mocotó.
Alémdisso,você notouque asílaba tônicanemsempre recebe acentográfico.Portanto,todasaspalavrascom duasou
maissílabasterão acentotônico,mas nemsempre terãoacentográfico.A tonicidade estáparaa oralidade (fala) assim
como o acentográficoestápara a escrita(grafia).Éimportante aprenderasregrasde acentuação pois,comovimos
acima,independemdafonética.
Abaixoestãodescritasasregrasde acentuação gráficade forma descomplicada.Trata-se de assuntorelativamente
simples,bastamemorizarasregras.Entendemosque oconhecimentosobreseparaçãode sílabasé pré-requisitopara
melhorassimilaçãodesse tema.
A ReformaOrtográficaveiodescomplicare simplificaralínguaportuguesanotadamente nestaparte de acentuação
gráfica.
11 Acentuam-se aspalavrasmonossílabastônicasterminadasema,e,o,seguidasounãode s.
Ex: já,fé,pés,pó,só, ás.
22 Acentuam-se aspalavrasoxítonasterminadasema,e,o,seguidasounãode s , em, ens.Ex:cajá,café,jacaré,cipó,
também,parabéns,metrô,inglêsalguém,armazém, conténs,vinténs.
Não se acentuam:as oxítonasterminadasemi e u, e emconsoantesnemosinfinitivosemi,seguidosdospronomes
oblíquoslo,la,los,las
Ex: ali,caqui,rubi,bambu,rebu,urubu,sutil,clamor,fi-lo,puni-la,reduzi-los,feri-las.
33 Acentuam-se aspalavrasparoxítonasexcetoaquelasterminadasema,e,o,seguidasounão de s, em, ens,bemcomo
prefixosparoxítonosterminadosemi our.
Ex: dândi,júri,órfã,César,mártir,revólver,álbum,bênção,bíceps,espelho,famosa,medo,ontem,socorro,polens,
hifens,pires,tela,super-homem.
Atenção:Acentuam-se asparoxítonasterminadosemditongooral seguidoounãode s.
Ex: jóquei,superfície,água,área,aniversário,ingênuos.
44 Acentuam-se aspalavrasproparoxítonassemexceção.
Ex: ótimo,incômoda,podíamos,correspondênciaabóbora,bússola,cântaro,dúvida,líquido,mérito,nórdico,política,
relâmpago,têmpora.
55 Acentuam-se osditongosabertosei,oi,eu,seguidosounãode s empalavrasmonossílabase oxítonas.
Ex: carretéis,dói,herói,chapéu,anéis.
Atenção:Pelanovaortografianãose acentuamditongosabertosei,oi,eu,seguidosounãode s empalavrasparoxítonas.
Ex: ideia,plateia,assembleia.
66Não se acentua,pelanovaortografia,palavrasparoxítonascomhiatooo seguidosounãode s.
Ex: voos,enjoo,abençoo.
77 Tambémnão se acentuamas palavrasparoxítonascom hiatoee.
Ex: creem,leem,veem,deem.
88Acentuam-se sempre aspalavrasque contenhami ,u: tônicas;formamhiatos;formamsílabassozinhasousão
seguidosde s;não seguidasde nh;nãoprecedidasde ditongoemparoxítonas;nemrepetidas.
Ex: aí, balaústre,baú,egoísta,faísca,heroína,saída, saúde,viúvo,juízes,Piauí.Pelaregraexpostaacima,nãose
acentuam:rainha,xiita,ruim,juiz,feiura.
99Pelanova ortografia,nãose acentua com acentoagudou tônicodos gruposque,qui,gue,gui:argui,arguis,averigue,
averigues,oblique,obliques,apazigues.
1010 Da mesmaforma nãose usa maiso trema:aguento,frequente,tranquilo,linguiça,aguentar,arguição,unguento,
tranquilizante.Emprega-se otil paraindicara nasalizaçãode vogais:afã,coração, devoções,maçã,relaçãoetc.
1111 O acentodiferencial foiexcluído.Mantém-seapenasnestasquatropalavras,paradistinguirumadaoutra que se
grafa de igual maneira:
pôde (verbopodernotempopassado) /pode (verbopodernotempopresente);
pôr ( verbo) /por (preposição);
vem( verbovirna 3ª pessoadosingular) /vêm( verbovir na 3ª pessoado plural);
tem( verboterna 3ª pessoado singular) /têm( verboter na 3ª pessoado plural).
Apostoe Vocativo
A principal finalidade de umapostoemumafrase,é a explicaçãoque ele dásobre determinadotermo.Dopontode vista
sintático,ele é umacessóriodentrode umaoração.
Resumidamente,oapostoé um termoou expressãode funçãoesclarecedoraou pararesumir.
O apostosempre estáassociadoa umnome ou pronome,oua um termoque sejaequivalente aestes.Temafunçãode
explicar,esclarecer,identificarouapreciaresse termo.Ele retomaumtermoda oração como intuitode explicá-lo.Pode
se referira substantivos,termosnominaisouauma oração inteira.
Ex: Acabode lerumlivrode Mário Quintana,famosoescritorbrasileiro.(Famosoescritorbrasileirocumpre opapel de
aposto,poisé um esclarecimentosobre oautor.)
Ex: Marcela,única irmãde mamãe,morreucedo.(Únicairmãde mamãe cumpre o papel de aposto,jáque esclarece
quemé Marcela.
Morfossintaxe:onúcleoé substantivo,pronome substantivoouoraçãosubstantiva.
TIPOSDE APOSTO
Explicativo
Temfunção de identificarouexplicarotermoanterior.Geralmente,é isoladoporvírgulas,doispontos,parêntesesou
travessões.
Ex: A palavra,mensageiradasideias,é aprofundaexpressãodaalma.
Enumerativo
Sequênciade elementosque desenvolve umaideiaanterior.
Ex: O homem,paraver a si mesmo,necessitade trêscoisas:olhos,luze espelho.
Especificativo(Denominativo)
Exerce a funçãode especificarouindividualizarumsubstantivoque possui umsentidomaisamplo,sempausae
geralmente é umsubstativopróprioque especificaumsubstantivocomum.
Ex: O presidenteVargascometeusuicídio.
Ex: A cidade de Curitibaé muitojovem.
Resumitivo(Recapitulativo)
Utilizadopararesumirtermosanteriores.Geralmente,é representadoporumpronenome indefinido.
Ex: Dinheiro,podere glória,nadaoseduziamais.
Distributivo
Utilizadoparadistribuirinformaçõesde termos,separadamente.Carlose José sãoótimosalunos;este emFísicae aquele
emBiologia.
Observação:Nãoconfundirapostoespecificativocom adjuntoadnominal,oucomplementonominal.
Aposto:A cidade de Brasília continualinda(nome dacidade)
AdjuntoAdnominal:Osolode Brasíliaé fértil (nãoé o nome do solo)
ComplementoNominal:Otrânsitode Brasíliacontinuapéssimo.(nãoé onome dotrânsito)
Vocativo
A funçãodo vocativoé basicamente serumtermoindependente que chamaporalguém;sejaparainvocar,clamar,
recorrer,alertarpedirouinterpelarumouvinte real ouimaginário.
Ex: Laura, dê-me umbeijo.
Ex: Filho,nãose esqueçade me ligar!
Figurasde Sintaxe
CadernoCanetaEscrito
Dentroda Estilísticaque estudaessesprocessosde manipulaçãoexistentesnalínguaportuguesa,existemasFigurasde
Linguagemque sãorecursosutilizadospararealçare dar umefeitodiferenteaosentido dotexto.Podemserclassificadas
em:figurasde palavras,figurasde construçãoou sintaxe,figurasde pensamentose figurasde som.
As Figurasde Sintaxe tambémconhecidascomoFigurasde Construçãosãotermosresponsáveispormodificarum
período,quersejaomitindo,invertendoourepetindotermosparadarexpressividade aumaoração. Sãomuitoutilizadas
por escritorese afinsdalínguaportuguesapara brincare dar maisênfase aoque se querressaltare,também,nasprovas
de concursos públicosparaconfundirocandidato.
ELIPSE
Omissãode umou maistermosfacilmente perceptíveis.Podemsertermosexistentesemumcontextooumesmo
elementosgramaticaisutilizadosparaa construçãoda frasescomo pronomes,preposições,verbosouconjunções.
1) (Eu) Preciso(de) que me ajudemcomossimulados.
2) Marta perdeua melhorprovade concursodo ano. (Ela) Decidiuse planejarmelhorparaaspróximasprovas.
ZEUGMA
Tipode elipse utilizadaparanãorepetirverboousubstantivo.
1) Eu encontrei aresposta.Ela nãoencontrou!(resposta)
2) Cláudiaescovouosdentes.Eu,oscabelos.(escovei)
3) Ele prefere português;eu,raciocíniológicoparaconcursos.(prefiro)
ANÁFORA
Repetiçãode palavrasnoiníciode versosou de frasespara reforçar,dar coerênciaouvalorizaralgumelementoda
oração.
1) "É pau,é pedra,é o fimdo caminho"(TomJobim)
2) "Ela não sente,elanãoouve,avança!avança!"(Fialhod'Almeida)
3) “Se você dormisse,se você cansasse,se você morresse...masvocê nãomorre.”(CarlosDrummondde Andrade)
SILEPSE
Concordânciafeitacoma ideiae não com a palavra.Pode serclassificadaemSilepse de Gênero,Silepse de Númeroe
Silepse de Pessoa.
1) Silepse de gênero:acontece quandoháumadiscordânciaentre femininoe masculino.
Sua Excelência(substantivofeminino) estáenganado(adjetivomasculino).
2) Silepse de número:acontece quandoháumapalavraousujeitocoletivoque mesmoestandonosingularrepresenta
maisde umser.
Um bando (substantivonosingular) de molequesgritavam(verbonoplural).
3) Silepse de pessoa:acontece quandoosujeitoaparece naterceirapessoae overbona primeirapessoadoplural.
Os candidatos(3ªpessoa) estamospreparados.(1ªpessoa)
PLEONASMO
Repetiçãoenfáticade umtermoouideia.Existemdoistiposde pleonasmo:
1) Pleonasmoliterário:é utilizadoparadarênfase a algumaideiapormeiode palavrasredundantes,tantosintática,
quantosemanticamente.
"Morrerás morte vil na mão de um forte..."(GonçalvesDias)
2) Pleonasmovicioso:é consideradoumvício de linguageme expressamideiasjáditasanteriormente.Elesdevemser
evitados,poissãodesnecessáriose nãotemo objetivode reforçarasideias.
Subirpara cima,repetirde novo,acabamentofinal,canjade galinha,descerparabaixo,viúvadofalecido,introduzir
dentro,etc.
"A mimsó me restauma saída".
POLISSÍNDETO
Repetiçãoenfáticade conjunçãoentre asoraçõesdoperíodoou dostermosde umaoração.
1) "Trabalha,e teima,e lima,e sofre,e sua"(OlavoBilac)
ASSÍNDETO
Ausênciade conjunçãocoordenativaque sãosubstituídasporvírgulas.
1) "Cheguei,vi,venci."
HIPÉRBATO
Inversãocompletade termosdafrase.
1) Desfilavamosfoliões.
Ordemdireta:Osfoliõesdesfilavam
2) São importantes,ostestese simuladosde concursospúblicos,paraosconcurseiros.
OrdemDireta:Os testese simuladosde concursospúblicossãoimportantesparaosconcurseiros.
3) Da minhavidacuidoeu,ok?
OrdemDireita:Eucuidoda minhavida,ok?
ANACOLUTO
Corte brusco de uma frase e início imediatode outra,de modo que fique sobrandoumtermosemfunção,ouseja,esse
termofica desconectadodoperíodo.
1) Espingarda,nãome agradam armas de fogo.
2) "Quemo feioama,bonitolhe parece"(ProvérbioPortuguês)
3) Alexandre 'OGrande',quantascoisasele jáfezna história.
Interpretaçãode Textos
InterpretaçãoTextosA interpretaçãode textosé primordial paraaresoluçãode questõese tambémparaa produçãode
novostextos,comoa redaçãopara concursos.Elaestá relacionadaaleituraque umindivíduotemde umtexto e o que
ele conseguiuextraire entenderde seusignificado,captandoamensagemque oautor queriatransmitir.
Assim,é precisoentenderque otextoé a unidade principal de organizaçãode informações,ideiase conceitos.Ele
sempre teráum interlocutor, ouseja,oindivíduoque irálê-lo.
Nas provasde concursospúblicos,ocandidatodeve tero hábitode fazerleiturasdiárias,poisé atravésdelaque o
indivíduoteráumvocabuláriomaisamploe umconhecimentoaprimoradodalínguaportuguesa.Praticar aleitura,faz
com que a interpretaçãosejamaisaguçadae o concurseiropossaentenderosenunciadosde outrasquestõesnodecorrer
de sua prova.Ao estudar,se houverempalavrasnãoentendidas,procure nodicionário.Ele seráseucompanheironahora
das dúvidas.
Em questõesque cobrama interpretaçãode textoscomoporexemploaquelasque existemtextosde autoresfamososou
de notícias,procure entenderbemoenunciadoe verificaroque estásendocobrado,poisé precisoresponderoque
exatamente estásendocobradonotextoe nãoaquiloque ocandidatopensa.
Ao lerumtextoprocure atingirdoisníveisde leitura:leiturainformativae de reconhecimentoe leiturainterpretativa.No
primeirocaso,deve-seterumaprimeiranoçãodotema,extraindoinformaçõesimportantese verificandoamensagem
do escritor.Nosegundotipode leitura,é aconselhável grifartrechosimportantes,palavras-chavese relacionarcada
parágrafocom a ideiacentral dotexto.
Geralmente,umtextoé organizadode acordocom seusparágrafos,cadaum seguindoumalinhade raciocíniodiferentee
de acordo com os tiposde texto,que podemsernarrativo,descritivoe dissertativo.Cadatipodesses,possuiumaforma
diferente de organizaçãodoconteúdo.
Para sabermaissobre os textose treinarpara as provas,acesse o site Dicasde Redação!
Vejaalgumasdicasde como fazeruma redaçãopara não perderpontosnahora da prova:
Leiaduas vezesotexto.A primeiraparater noção doassunto,a segundapara prestaratençãoàs partes importantes.
Lembre-se de que cadaparágrafodesenvolve umaideia.
Durante a segundaleitura,sublinhe oque formaissignificativo,aideiaprincipal de cadaparágrafo.Tambémé possível
fazeranotaçõesà margemdo texto.
Volte aotexto,a cada perguntafeitadurante aprova.Assim, ocandidatoterá maischancesde entendere marcara
respostacorreta.
Procure conversarcom o textoe respondaas perguntasessenciais:oque,quem, quando,onde,como,porquê,paraque,
para quem,etc.
Cuidadocomprovas que utilizam figurasde linguagem,conjunçõese pronomes.Domine esseconteúdo!
Fique atentoàpontuação,como os travessõese asvírgulas.Àsvezes,esseselementospodemserusadospara
desorientarocandidato.
Treine muito.Façaos exercíciosde provasanteriores, saibaoestilodasquestõesdabancaexaminadorae quaisos
assuntosmaiscobrados.
Leiaatentamente ocomandoda questão,parasaberrealmente oque se pede.Muitasvezesinterpreta-se erroneamente
por não terentendidooenunciado.Atençãoquandopedira "alternativafalsa",ouseja,"a únicaalternativaque difere",
" a alternativaque nãoestánotexto",etc.
Quandoo enunciadoindicarumalinhaouuma expressãoextraídadotexto,volte e releiaoparágrafointeiro
atentamente.Se necessárioreleiamaisde umparágrafopara entenderaideiadocontextoindicado.
Leiamaisde umavez cada alternativaafimde eliminarosabsurdos.Frequentemente,osenunciadosdãoindíciosda
resposta.Fique atento!
Se a questãopede aideiaprincipal outemadotexto,normalmente deve situar-se naprimeiroounoúltimoparágrafo -
introduçãoouconclusão.
Se a questãobuscaa argumentação,deve localizar-se nosparágrafosintermediários - desenvolvimento.
Língua portuguesa no Brasil
A línguaé um sistemade signosorais e gráficosque compõemumcódigoque serve osindivíduosemsuasnecessidades
de comunicação.
A línguaportuguesachegouaoBrasil atravésdos colonizadoresportugueses.Porém, elafoi recebendotermosde
influênciaindígena,espanhola,holandesa,africana,etc.
O portuguêscomeçouaser usado principalmentepelospadresjesuítas,que eramenviadosaoBrasil.Posteriormente,os
indígenascomeçarama aprenderportuguêsporinfluênciadessesreligiosos.
No decorrerdosséculosPortugal permaneceucomumportuguêssemmuitasinfluênciasexternasenquantooBrasil foi
maisinfluenciadoporoutrosdialetos.A língua,comoveículodacomunicação,pode apresentarváriasmodalidades:
Língua comum – É a língua-padrãodopaís, aceitapelopovoe impostapelouso.
Língua regional - É a línguacomum,porémcom tonalidade regionaisnafonéticae novocabulário,sem, noentanto
quebrara estruturacomum.Quandose quebraressaestruturaaparecerãoosdialetos.
Língua popular- É a falaespontâneadopovo,eivadade plebeísmo,istoé,de palavrasvulgares,grosseirase gírias;é tanto
maisincorretaquantomaisincultaa camada social que a usa.
Língua culta - É usada pelaspessoasinstruídas,orienta-se pelospreceitosdagramáticanormativae caracteriza-se pela
correção e riquezavocabular.
Língua literária- É a línguaculta emsua formamaisartificial,usadapelospoetase escritoresbrasileirosemsuasobras.
Língua falada- Utilizaapenassignosvocais,aexpressãooral;é a maiscomunicativae insinuante,porque aspalavrassão
subsidiadaspelasonoridadee inflexõesdavoz,pelojogofisionômico,gesticulaçãoe mímica;é prolixae evanescente.
Língua escrita- É o registroformal dalíngua,a representaçãodaexpressãooral,utiliza-se de signosgráficose de normas
expressas;nãoé tão insinuante quantoafalada,masé sóbria,exatae duradoura.
Morfologia
Morfologiaé o estudoda estruturadasclassificaçõesdaspalavras,ouseja daformação delas,quaisseuscomponentese
tipos.A morfologiaestudaaspalavrasde maneiraseparadae não a inclusãodasmesmasemuma frase ou período.Elaé
divididaemdezclassesque recebemonome de classe de palavrasouclassesgramaticais.
Substantivo- Dá o nome ao objetoassumindoumgêneroe número.Osubstantivoé oque dá nome aos seres,a
fenômenosdanatureza,aobjetos,sentimentos,qualidadese ações.Osubstantivopode serclassificadoem:
Próprio:umsó ser da mesmaespécie.Ex.Brasil.
Comum:Nomeiatodososseresdamesmaespécie.Ex.homem.
Concreto:Representaseresde existênciareal.Ex.terra.
Abstrato:Estados,qualidades,sentimentose ações,derivadosde umconceitooriginal.Ex.bondade
Primitivo:Nãoderivade outrapalavra.Ex.casa.
Coletivo:Representaumconjuntode seres.Ex.cardume.
Derivado:Criadoa partirde outrapalavra.Ex. livreiro.
Simples:Formadoporumsó elemento.Ex.chuva.
Composto:Formadopormais de um elemento.Ex.couve-flor
Adjetivo
O adjetivoé umapalavraque expressaumaqualidade e sempre estáacompanhadodosubstantivo.Ele exerce função
sintáticatrabalhandocomoadjuntoadnominal oucomopredicativo.Oadjetivofuncionacomoummodificadordo
substantivoe poderáseradjuntoadnominal (nome) oupredicativo(dosujeiro/doobjeto).
AdjetivoUniforme:Umapalavrapara doisgêneros.Ex.feliz
AdjetivoBiforme:Umapalavrapara cada gênero.Ex.esperto(a)
Os adjetivospodemserclassificadosdaseguinteforma:
Primitivo:Nãose derivade outrapalavra.Ex.magro;
Derivado:Derivade outraspalavras.Ex.bondoso;
Simples:Formadoporumsó elemento.Ex.escuro;
Composto:Formadopormais de um elemento.Ex.azul-claro;
Restritivo:Particularizadentrode umconjunto.Ex.homensbrasileiros;
Explicativos:Nãoparticularizanoconjunto.Ex.leite branco;
Pátria:Designanacionalidade.Ex.britânico.
Artigo
Palavraque precedidade umsubstantivopode serclassificadaemdefinidae indefinida.Ele tambémclassificanúmero,
tempoe gênero.
Definido
Individualizaumelementoe determinaosubstantivode formaprecisa.Ex.o,a,os, as
Indefinido
Qualquerelementonumconjunto,ouseja,nãohá umaprecisãosobre o gêneroounúmerodosubstantivo.Ex.um,uns,
uma,umas.
Antesde numeral expressamcálculosaproximados.Ex.unsdezesseisanos;
A ausênciade artigoantesdo substantivoserve parageneraliza-lo.Ex.Tempoé dinheiro.Pimentaé bom;
Funcionapara intensificadordosubstantivo.Ex.Estavacomuma raivadanada;
Omite-se artigodefinidoantes de nomesde parentesprecedidode possessivo,nasformasde tratamento,depoisde cujo
(e flexões),diantedapalavraCASA e TERRA;
Antesde nome própriopersonativotemcotaçãofamiliar;
Facultativoantesde pronome adjetivopossessivoe obrigatórioantes de pronomesubstantivopossessivo;
Associa-se apreposiçõesA,DE,EM, PORformandocombinações(semperdade fonemas) e contrações(comperdade
fonemas);
A preposiçãonãose combinacom o artigoquandoo substantivoque esse artigoacompanhafuncionacomosujeitoda
frase.Ex.É tempode o Brasil melhorar;
Todo com artigo= totalidade.Todosemartigo= qualquer.
Numeral
Palavrarelacionadaaosubstantivoque caracterizaumnúmeroe pode serclassificadoemcardinal,ordinal,multiplicativo
e fracionário.
Cardinal - Indicaquantidade.Ex.cinco
Ordinal - Indicaposição.Ex.segundo
Multiplicativo - Indicaquantasvezes.Ex.triplo
Fracionário - Indicaparte.Ex. doisterços.
Numeral Adjetivo:acompanhaosubstantivo.Ex.doiscarros
Numeral Substantivo: substitui osubstantivo.Ex.osdoisbateram
Em legislaçãousa-se ordinaisaté odécimoe cardinaisdo11 emdiante.
Variaçãode Número
Cardinais:terminadosporfonemasvocálicose –ão2.
Ordinaise multiplicativos:variam3.
fracionários:concordamcomo cardinal
São numerais:zero,ambos,par
Milharesé masculino
Coletivos:dezena,décadas,dúzia,centena,milênioetc.
Pronome
Classe de palavraque acompanhaum substantivoe representaastrêspessoasnodiscursoe tambémexerce um
parâmetrode espaçoe tempo.
Pessoais:eu,tu,ele,nós,vós,me,te,nosso,mim;
Demonstrativos:este,aquele,esta,aquele,isto;
Possessivos:meu,teu,seu,dele,nosso,vosso,deles;
Indefinidos:algum,vários,muitos,tudo,cada,mais;
Relativos:quem, que,qual,quando;
Interrogativos:quem, quantos,que;
De tratamento:VossaAlteza,VossaExcelência;
PronomesAdjetivos:acompanhaosubstantivo.Ex.Meucarro quebrou.
PronomesSubstantivos:substitui osubstantivo.Ex.Elaeraa mais tímidada sala.
Advérbio - Oadvérbioé invariável e modificaouacompanhaumverbo,umadjetivooua si mesmo.Vejamaissobre a
classificaçãodosadvérbios:
De tempo:ontem,já,agora,afinal,tarde,breve,nisto,então.
De lugar:aqui,lá,fora, acima,longe,onde,detrás,além.
De modo:bem,mal,depressa,assim, melhor,como,aliás, -mente.
De intensidade:muito,pouco,tão,menos,demasiado,tanto,meio.
De dúvida:talvez,acaso,provavelmente,certo,decerto,quiçá.
De afirmação:sim,certamente,realmente,deveras,efetivamente.
De negação:não,tampouco.
De interrogaçãode lugar:onde,aonde,donde?
De interrogaçãode tempo:quando?
De interrogaçãode modo:como?
De interrogaçãode causa:por que?
Locução Adverbial
- Conjuntode palavrascommesmovalorde advérbio.Iniciamporpreposição.Ex.portrás,de cor, às vezes,de perto,por
fora,semdúvida,às pressas,embreve;
- Os advérbiosterminadosem –mente derivam-se doadjetivofeminino.Ex.friamente,imediatamente,Exceção:adjetivo
terminadoem – es:francesmente;
- Antesde particípiosnãose usa forma de superioridade sintética(melhor,pior) massimanalítica(masbem,maismal).
Ex. Elasestavammaisbempreparadas.
- Para váriosadvérbiosterminadosem –mente usa-se apenasoúltimo.Ex.Elaestácalma,tranquilae sossegadamente
conversando.
Conjunção - É uma palavrainvariável que une duasoraçõesoutermosparecidos.
Conjunçõescoordenativas - Ligamoraçõesoutermossemelhantesdamesmaoração.Divide-seem:
Aditivas:e - Ex.Comprei pãoe leite.
Adversativas:mas - Ex.Estudou,mas nãopassou.
Alternativas:ora...ora- Ex.Ora sorria,ora chorava.
Conclusivas:portanto - Ex.Ela estápreparada,portantose sairá na entrevista.
Explicativas:porque - Ex.Nãoveioporque esqueceuaschavesdocarro no trabalho.
Conjunçõessubordinativas - Ligamduasoraçõessubordinandoumaà outra.As conjunçõessubordinativassãodivididas
em:
Causais:vistoque;
Comparativas:como,que nem;
Concessivas:aindaque;
Condicionais:contantoque;
Conformativas:conforme;
Consecutivas:de modoque;
Finais:a fimde que;
Integrantes:que,se;
Proporcionais:àproporçãoque;
Temporais:enquanto,mal,quando,logoque,até que,antesque;
Locução Conjuntiva:conjuntode palavrascomvalorde conjunção.
O que é Verbo?
Verboé a palavra que expressaprocessos,ação,estado,mudançade estado,fenômenodanatureza,conveniência,
desejoe existência.Desse modo,enquantoosnomes(substantivo,adjetivo) indicampropriedadesestáticasdosseres,o
verbodenotaosseusmovimentos,porissosuacaracterísticade dinamicidade.
Caracterizaçãoquantoao critériosemântico
O verbocaracteriza-se pelovalordinâmicode suasignificação,expressandorealidadessituadasnotempo.Essaideia
temporal traduzidapeloverbopode assumirocaráter de:
Tempo- É a situaçãoda ocorrênciadoprocessoemrelaçãoao momentoemque se fala;
Aspecto- É o que dizrespeitoàduração do processoouà perspectivapelaqual ofalante oconsidera;
Caracterizaçãoquantoao critériomorfológico
O verboé uma das dezclassesgramaticais.A complexidade de seuestudotalvezse justificanaexistênciadomaior
númerode flexões.Aotodo,sãocinco:
Flexãode modo:
Modo
Tempo
Número
Pessoa
Voz
É a propriedade de overbodesignaraatitude mental dofalante emface doprocessoque enuncia.Osmodossão:
Indicativo;
Subjuntivo;
Imperativo.
Modo indicativo
Expressaumaatitude de certeza,ouapresentaumfato comoreal.
Exemplos:Falo,andei,cantava,namorara,frutificarei,adoraria.
Modo subjuntivo - Exprime umaatitude de dúvida,ouanunciaumfato comopossível,hipotético,provável ouincerto.
Exemplos:Falasse,ande,amássemos.
Modo imperativo - Exprime odesejoque ofalante temde que algoaconteça:é o desideratode ordem, desejo,súplica,
pedido. Exemplos:Vem,saia,vinde.
Flexãode tempo - O tempoverbal é a localizaçãodaocorrênciado processoemrelaçãoao momentoemque se fala.Os
tempossão:
Presente;
Pretérito(passado)
Futuro.
Obs.:Somente opretéritoe ofuturosão divisíveis.
Existemtempossimples,compostos,primitivose derivados.
Flexãode número
O verboapresentadesinênciasque,simultaneamente,indicamnúmerosingulare plural.Aindapodemosdizerque indica
a quantidade de seresenvolvidosnoprocessoverbal.
Flexãode pessoa
A flexãode pessoaindicaaspessoasdodiscurso,sãoelas:
Primeirapessoa→ é a que fala,tambémchamadade falante,emissor.
Segundapessoa→ é a com quemse falaou o ouvinte,receptor.
Terceirapessoa→ é a de quemse fala ouque se falaou o assuntode que se fala.
Flexãode voz
É a formaem que se apresentaoverbopara indicara relaçãoentre ele e o seusujeito.Overbo,segundoaperspectivade
voz,pode ser:
Ativo;
Passivo;
Reflexivo.
Vozativa
Quandoo sujeitopraticaação verbal.
Exemplo:Orapaz beijou amoça.
Vozpassiva
Quandoo sujeitosofre aação verbal.Oagente da passiva(regidoporpreposiçãopor,de oua) praticaa ação verbal.A
vozpassivapode serapresentadasobduasformas:
VozPassivaAnalítica
SujeitoVerbo+verboauxiliarAgenteda passiva
Exemplo:A moçafoi beijadapelorapaz.
VozPassivaSintética
VerboSe Sujeitopaciente
Exemplo:Vende- se casa.
Vozreflexiva
Quandoo sujeitopraticae recebe a ação verbal,simultaneamente.
Exemplos:
Ele se queixa.
Ela se feriu.
Eu me arrependi.
OraçõesSubordinadasAdjetivas
Funcionamcomoum adjetivode umtermoantecedenteque aparece naoraçãoprincipal à qual se liga.Sintaticamente
tema funçãode adjuntoadnominal.Pode serrestritivaouexplicativa.Vêmsempre introduzidaporpronome relativo
(que,oqual,a qual,cujo,cuja, onde,quanto,como,quem).
Tiposde orações adjetivas
RESTRITIVAS - Quandorestringemouespecificamosentidoantecedente,aoqual se ligamsemmarcação de pausa.Ex.:
Este é o autor que foi premiado.
Corria umventoque lhe esfriavaospés.
EXPLICATIVAS - Quandoapenasacrescentamumaqualidade aoantecedente,esclarecendoumpoucomaisseu
significado,massemrestringi-lo,determiná-lo.Separam-se doantecedenteporumapausa,representadapelavírgula.
Ex.:Seuspais,que são italianos,ficaramentusiasmadoscomtudo.
O homem,que ama,é feliz.
Observação
(sema vírgula) Os homensque sãohonestosmerecematenção.(restritiva) (=apenasoshomenshonestos);
(coma vírgula) Oshomens,que sãomortais,tememadoença.(Explicativa)(=todosos homens).
OraçõesSubordinadasAdverbiais
Estudante LendoLivroAsoraçõesadverbiaisse dividemem9tipos.Vejaaseguiralgunsexemplosdosadvérbiosmais
utilizadosemcadatipode oração e seusrespectivos exemplos:
Comparativas
São oraçõesque funcionamcomoum adjuntoadverbial de comparação,onde overboficaimplícito.Conjunções
subordinativascomparativassãoresponsáveisporiniciaressasfrases.Esse tipode oraçãoestabelece umacomparação
com a principal.
Mais … que,menos… que,tão … quanto,como.
Exemplo:Lauraera maisaplicadana escolaque suairmã.
Exemplo:Fabrícioé menosegoístaque seuamigo.
Exemplo:Pauloé tãoesforçadoquantoa namorada.
Temporais
São oraçõesque funcionamcomoadjuntoadverbial de tempo.Asconjunçõessubordinativastemporaisouaslocuções
conjuntivassubordinativastemporaissãoresponsáveisporinicarasfrasesdesse tipo.Indicamrelaçãode tempo,
relacionadasàação da oração principal.
Enquanto,sempre que,assimque,quando,desde que,logoque.
Exemplo:Ficoalegre,sempre que vouàcasa de meuspais.
Exemplo:Aoterminaremolanche,lavemasvasilhas!
Exemplo:Desde que elafoi embora,nãosoube maisoque era sorrir.
Finais
São oraçõesque funcionamcomoadjuntoadverbial de finalidade.Sempre sãoiniciadasporlocuçãoconjuntiva
subordinativafinalouconjunçãosubordinativafinal.Indicamumfim, propósitooufinalidadeàoração principal.
A fimde que,porque,para que.
Exemplo:Aqui estamosreunidos,paraconfraternizarmos.
Exemplo:Estouestudando,afimde passarno concurso.
Exemplo:Eisomotivoporque estouaqui.
Causais
São oraçõesque exprimemacausado fato,funcionandocomoadjuntoadverbial de causa. Sãoiniciadasporuma
conjunçãosubordinativacausal ouumalocuçãoconjuntivasubordinativacausal.Emgeral,elasdesignamacausaouo
motivodaação expressanaoração principal.
Porque,que,porquanto,porissoque,vistoque,vistocomo,como,jáque,poisque,umavezque.
Exemplo:Fernandaestáfelizporque conseguiunovoemprego.
Exemplo:A professoranãosaiuporque estavafrio.
Exemplo:Comoestavachovendo,nãosaímosde casa.
ComodiferenciarOraçõesCoordenadasExplicativasdasOraçõesAdverbiaisCausais?
Oraçõescoordenasexplicativas:Neste caso,nãohá relaçãode causa e efeitoentre asorações,masapenasuma
afirmação,justificativaouexplicaçãodaoração principal.Asoraçõessãoindependentesumadaoutra,são marcadas por
vírgulaou a oração anteriorpode virnomodo imperativo.Exemplo:Fiquemquietos,poisestoufalando!
Oraçõessubordinadasadverbiaiscausais:Osadvérbiostêmsempre arelaçãocausa-efeitocomaoração principal e
estabelemumacausaoumotivoda ação. Se houvera possibilidadede colocara segundafrase noinício,antecedidapor
“como”, elaé causal.São oraçõesdependentesumadaoutra.Exemplo:Precisavaentregarosrelatóriosemoutracidade,
poisnão havianinguémnoescritório.
Concessivas
As oraçõesadverbiaisconcessivasdevemdarideiade impotênciadolocutoremrelaçãoa ação. São oraçõesque
funcionamcomoumadjuntoadverbial de concessão.Nogeral,sãoiniciadasporumaconjunçãosubordinativaconcessiva
ou uma locuçãoconjuntivasubordinativaconcesssiva.Geramumaideiade oposiçãoemrelaçãoà oração principal.
Embora,apesar de,mesmoque,nãoobstante,conquanto,aindaque,malgrado,se bemque,pormaisque,postoque,
desde que,pormuitoque.
Exemplo:Todosforamembora,apesardafestanão ter terminado.
Exemplo:Mesmoque ele váembora,nãocorrerei atrásdele.
Exemplo:Emboraoteste tenhasidofácil,demorei bastanteparaterminar.
Condicionais
As oraçõesadverbiaiscondicionaisdevemtransmitiraideiade condição(dependência) e têm arelaçãode condição-
causa emrelaçãoà oração principal.Sãooraçõesque funcionamcomoadjuntoadverbial de condiçãoe sãoiniciadaspor
uma conjunçãosubordinativacondicional ouumalocuçãoconjuntivasubordinativacondicional.
A não serque,contantoque,se,caso,a menosque,desde que,senão,excetose,semque,umavezque.
Exemplo:Se ojogofor ruim,não animaráa torcida.
Exemplo:Casotivesse concluídoodeverde casa,teriasaído para brincar.
Exemplo:Desde que se esforce,seráaprovadono vestibular.
Proporcionais
São oraçõesque funcionamcomoum adjuntoadverbial de proporção,ouseja,sãoiniciadasporumalocuçãoconjuntiva
subordinativaproporcional.Expressamouindicamumarelaçãode proporçãoà ideiaprincipal.
Quanto,à medidaque,àproporção que,ao passoque
Exemplo:À proporçãoque o tempopassava,elaiaficandomaisbela.
Exemplo:Obarulhoaumentaàmedidaque as pessoaschegam.
Exemplo:Quantomaisvocê fuma,maispertoficada morte.
Obs:“na medidaque”nãoexiste!
Conformativas
São oraçõesque indicama maneiraoumodocomo ocorreua ação da oração principal.Suafinalidade é estabeleceruma
ideiade conformidade ouacordo.Funcionamcomoadjuntoadverbial de conformidade,sendoiniciadasporuma
conjunçãosubordinativaconformativaouumalocuçãoconjuntivasubordinativaconformativa.
Conforme,como,segundo,consoante,emconsonânciacomque,de modoque,assimcomo,bemcomo,de maneiraque,
de forma que,domesmomodoque.
Exemplo:Construímosnossaescola,segundoasespecificaçõesdadaspelaprefeitura.
Exemplo:Conforme combinamosháduassemanas,eisosdocumentos.
Exemplo:Comoeuhavialhe orientado,oaviãojádecolou.
Consecutivas
São oraçõesque funcionamcomoadjuntoadverbial de consequênciae sãoiniciadasporumaconjunçãosubordinativa
consecutiva.Oraçõesadverbiaisconsecutivasdevemdaraideiade consequência.Essaoraçãosubordinadaé uma
consequênciadaoraçãoprincipal.
Tão que,tal que,tantoque,tamanhoque,de formaque.
Exemplo:Comeceiodiatão bemque fui trabalharcontente.
Exemplo:Ele falatãobaixo,que todosprecisamse calarpara ouvir.
Exemplo:Julianabebiatantoque foi peganobafômetro.
PronomesRelativos
São aquelesque se referemaumtermo anteriorchamadoantecedente(substantivooupronome) oqual substituem.Ex.:
Não conhecemososalunos.Osalunossaíram.
Não conhecemososalunosque saíram.
Os pronomesrelativossãoosseguintes:
Quem
Refere-seapessoas,vemsempre antecedidode preposição.
A pessoade quemfalei é aquela.(daqual falei)
Este é o rapaz a quemvocê se referiu.
ATENÇÃO:
No caso de o verbosertransitivodireto,opronome relativoQUEMapareceráantecedidodapreposiçãoA.Ex.:
O papa a quemmaisadmirei foi JoãoPauloII
Não conheçoa pessoaa quemamas.
Que - Refere-seacoisase pessoas.
O livroque comprei é bom.(oqual)
A pessoaque maisamei navidafoi Natilda.
A mulheraque me referi é viúva.
ATENÇÃO
O pronome relativoque pode terporantecedenteopronome demonstrativoOouA (e flexões)
" Cesse tudoo que a Musa antigacanta...”
" Cesse tudoaquiloque aMusa antigacanta!".
As que me seguiremserãosalvas.
Aquelasque me seguiremserãosalvas.
Onde,aonde,de onde oudonde (sãopronomesrelativosindicadoresde lugar);
Não conheçoo lugaronde você está.
Não o conheçoo lugaraonde você irá.
Não conheçoo lugarde onde ou donde você veio.
Outrospronomesrelativos
Cujo(s),cuja(s)
Precede sempre umsubstantivosemartigo.Ospronomescujo(s),cuja(s) nãoadmitemartigoantesoudepois.Apresenta
valorpossessivo.
Esta é a pessoaemcuja casa me hospedei.(casadapessoa)
Felizé a mãe cujosfilhossãoajuizados.(filhosdamãe)
Desconfiamdoadvogadocujaesposafoi assassinada.
A palavraCOMO será pronome relativoantecedidodaspalavrasMODO,JEITO ouMANEIRA.
QUANTO- Será pronome relativoantecedidode pronome indefinido.Ex.: NadaQUANTOme falaspode ser verdade.
ReformaOrtográfica
ReformaOrtográficaApostilaPortuguêsA partirdoano de 2008 entrouemvigora ReformaOrtográfica,que tornaa
Língua portuguesaúnicaemtodoo mundo,principalmente nospaísesque apossui comoidiomaoficial.A novaregrajá
estávalendoe sendousadapor algumasBancasExaminadorasemprovasde concursos públicos.Éimportante que todos
os cursospreparatóriose pré-vestibularestejamatentoaessaregra.Até 2012 ocorreráum períodode transição,as duas
formasde escritanesse meiotemposerãoválidasnosconcursospúblicos,vestibularese escolas.
Mas o porquê dessaReformaOrtográfica?
Há quase 20 anos tenta-se umacordoortográficona Comunidade dosPaísesde LínguaPortuguesa(CLPL),que é
constituídapor: Brasil,Portugal,Angola,Moçambique, SãoTomé e Príncipe,CaboVerde,Guiné-Bissaue TimorLeste.Mas
esse acordosó foi efetivadoagoraporque Portugal nãocediaaadesão.
O que muda na Língua Portuguesa?A pronúnciadaspalavrasnão irámudar, apenasa sua escrita.
Quaissão as novasregras para a escrita?As letrask,y e w passam a fazerparte do alfabeto.
Não se usará o acentocircunflexo(^) :
a) Nosditongos“oo”. - Ex.:vôo → voo / perdôo→ perdoo/ abençôo→ abençoo/ enjôo→ enjoo
b) Nos hiatos“eem”dasterceiraspessoasdoplural dosverbos:crer,dar, lere ver.
Ex.:crêem→ creem/ dêem→ deem/lêem→ leem/vêem→ veem
Não se usará acentoagudo(´): a) Nosditongosabertos“ei”e “oi”.
Ex.:idéia→ ideia/jibóia→ jiboia/heróico→ heroico/jóia→ joia
Exceção:Permanece naspalavrasoxítonase nosmonossílabos.Ex.:herói /pá/ dói
b) Nas vogais“I” e “U” antecididasporditongo.
Ex.:feiúra→ feiura/ cauíla → cauila/ baiúca → baiuca
c) Na vogal “U” tônicados verbos:apaziguar,averiguare arguir.
Ex.:apazigúe → apazigue /averigúe → averigue /argúem→ arguem
Não se usará os acentosdiferenciais.
Ex.:pêlo→ pelo/pára → para / pêra→ pera/ pólo→ polo
A tremadeixaráde existir,anãoser emnomesprópriose seusderivados.
Ex.:lingüiça→ linguiça/pingüim→ pinguim/tranqüilo→ tranquilo
Müller– nome próprio,mantêma trema
O hífendeixade serusado:
a) A segundapalavraapóso hífeniniciarcom“S” ou“R”, essaletradobrará.Ou seja,quandooprefixoterminarcom
vogal e a segundapalavrainiciarcomas letras“R” e “S”. Retira-se ohífene duplica-se asletras“R” ou“S”:
Ex.:anti-social → antissocial /contra-regra→ contrarregra
anti-rugas→ antirrugas/ mini-saia→ minissaia
b) A primeirapalavraterminaemvogal e a segundainiciatambémporvogal.Ouseja,quandoo prefixoterminarcom
uma vogal diferentedavogal que iniciarasegundapalavra.
Ex.:auto-escola→ autoescola/infra-estrutura→ infraestrutura/co-autor→ coautor
Obs.:Em Portugal,as palavrasque temna sua grafiaconsoantesmudas,taisconsoantespassarãoanão existir.
Ex.:facto → facto/ acto → ato / acção → ação / óptimo→ ótimo/ baptismo→ batismo
O hífencontinuasendousado:
a) Quandoa segundapalavrafor inicial pelaletra“H”.
Ex.:super-homem/anti-higiênico/co-herdeiro/sobre-humano
Exceção:Subumano.
b) Quando o prefixoforterminadopelamesmavogal que iniciou asegundapalavra.
Ex.:micro-ondas/anti-inflamatório/contra-ataque
Exceção:prefixoco- (Ex.:cooperar/ coordenar)
c) Quandoo prefixoforterminadopelamesmaconsoante que inicouasegundapalavra.
Ex.:super-resistente/hiper-rápido/sub-bloco
Exceção:O prefixosubmantémhífencompalavrainiciadapelaletra“R”.Ex.: sub-raça
d) Em palavrascom osprefixos:Além,aquém, ex,pós,pré,pró,recém, sem, vice.
Ex.:além-terra/aquém-mar/ex-noivo/pós-doutorado/pré-requisito/pró-ativo/recém-casados/sem-terra/vice-
presidentedoBrasil
e) Em sufixoscompalavrasde origemtupi-guarani:açu,guaçue mirim.
Ex.:capim-açu/ embu-guaçu/guajará-mirim
Semântica - estudandosemânticaA semânticaé oestudodosignificadoe ainterpretação de umapalavra,frase ou
expressãode umdeterminadocontexto.Esse processoé importante noestudode portuguêsparaconcursosporque o
significadodaspalavrasé essencialparaquemfalae escreve.
Sinonímia- Estudodas palavrassinônimas,ouseja,aquelasque possuemsignificadosparecidosousemelhantes.
Exemplos:
Garota e Menina:O sentidodaspalavrasdá a impressãode que falamosde umapessoajovem.
A garota caminhapelacalçada; A meninacaminhapelacalçada;
Recusoue Rejeitou:Asduas formasdãoa ideiade algoque nãoqueremos.
Maria recusouo presente doamigo; Maria rejeitouopresente doamigo;
Antonímia
Estudodas palavrasque possuemsignificadosdiferentesoucontrários.
Bom/Ruim
É bom viajarde avião.
É ruim viajarde avião.
Garota/Senhora
A meninaviajousozinhacoma irmã.
A senhoraviajousozinhacoma irmã.
Homonímia
Esse termoda semânticaabordaa relaçãode palavrasque possuemsignificadosdistintos,mascoma mesmaestrutura
fonológicae mesmosfonemas.
As palavras homônimaspodemserdivididasem:
HomógrafasHeterofônicas:Palavrascomgrafiaigual e pronúnciadiferente.
gosto(substantivo) -gosto(1ºpessoadosingulardoverbogostar)
HomófonasHeterográficas:Palavrascomamesmapronúnciae escritadiferente.
cessão(substantivo)-sessão(substantivo)
cerrar (verbo) -serrar(verbo)
HomófonasHomográficas:Palavrascomescritae pronúnciaiguais.
verão(verbo) -verão(substantivo)
cedo(verbo) -cedo(advérbio)
Polissemia:Éa capacidade que umapalavra temde apresentarváriossignificados.
banco (instituiçãofinanceira) -banco(assento)
manga (roupa) -manga(fruta)
boca (ofíciodocorpo humano) -boca (bocade garrafase objetos)
Paronímia
Relaçãoentre duasou maispalavrascom significadosdistintos,masque se parecemnapronúnciae escrita.Aspalavras
que se encaixamnessaregrarecebemonome de parônimos.
PalavrasParônimas
absolver(perdoar,inocentar) absorver(aspirar)
aprender(adquirirconhecimento) apreender(capturar)
ascensão(subir) ascensão (subirde cargo)
cavaleiro(aqueleque cavalga) cavalheiro(homemgentil)
comprimento(extensão) cumprimento(saudação)
deferir(atender) diferir(divergir)
delatar(denunciar) dilatar(ampliar)
descrição(escreversobre algo)discrição(serreservado)
despensa(onde se guardaalimentos) dispensa(liberação)
emigrar(sairdo país) imigrar(entrarno país)
estada(ficarem umlugar) estadia(ficartemporariamente em umlocal
flagrante (evidente) fragrante (perfumado)
imergir(afundar) emergir(viràtona)
inflação(altospreços) infração(violaralgumaregra)
peão(aquele que domacavalos) pião(brinquedo)
precedente (aquele que vem antes) procedente (algocomfundamento
ratificar(confirmar) retificar(corrigir)
soar (produzirsom) suar (transpirar
tráfego(trânsito) tráfico(comércioilegal)
Sinaisde Pontuação
mulherestudando
Há certos recursosda linguagem - pausa,melodia,entonaçãoe até mesmo,silêncio - que sóestãopresentesna
oralidade.Nalinguagem escrita,parasubstituirtaisrecursos,usamosossinaisde pontuação.Estessãotambémusados
para destacar palavras,expressõesouoraçõese esclarecerosentidode frases,afimde dissiparqualquertipode
ambiguidade.
Vírgula
Emprega-se avírgula (umabreve pausa) nosseguintescasos:
Separarelementosmencionadosnumarelação
"A nossaempresaestácontratandoengenheiros,economistas,analistasde sistemase secretárias.Oapartamentotem
trêsquartos,sala de visitas,salade jantar,área de serviçoe doisbanheiros."
Obs:Mesmo que a letra"e" venharepetidaantesde cadaumdos elementosdaenumeração,avírguladeve ser
empregada:
Ex: "Rodrigoestavanervoso.Andavapeloscantos,e gesticulava,e falavaemvozalta,e ria,e roía as unhas."
Isolaro vocativo
Ex: "Cristina,desliguejáesse telefone!Porfavor,Ricardo,venhaaté omeugabinete."
Isolaro aposto
Ex: Dona Sílvia,aquelamexeriqueiradoquartoandar,ficoupresano elevador.
Ex: Rafael,ogêniodapinturaitaliana,nasceuemUrbino.
Vejamaisinformaçõessobre apostoe vocativo!
Isolarpalavrase expressõesexplicativas
(a saber,por exemplo,istoé,oumelhor,aliás,alémdissoetc.)
Ex: GastamosR$ 5.000,00 na reformado apartamento,istoé,tudoo que tínhamoseconomizadodurante anos.Eles
viajarampara a Américado Norte,aliás,parao Canadá.
Isolaro adjuntoadverbial antecipado
Ex: Lá no sertão,as noitessãoescurase perigosas.Ontemànoite,fomostodosjantarfora.
Isolarelementosrepetidos
Ex: O palácio,opalácioestádestruído.Estão todoscansados,cansadosde dar dó!
Isolar,nasdatas, o nome dolugar
Ex: São Paulo,22 de maiode 1995.
Ex²: Roma,13 de dezembrode 1995.
Isolaros adjuntosadverbiais
Ex: A multidãofoi,aospoucos,avançandoparao palácio.
Ex²: Oscandidatosserãoatendidos,dassete àsonze,peloprópriogerente.
Isolaras oraçõescoordenadas,excetoasintroduzidaspelaconjunção"e"
Ex: Ele já enganouváriaspessoas,logo nãoé dignode confiança.
Ex²: Você pode usaro meucarro, mastome muitocuidadoao dirigir.
Ex³: Nãocompareci ao trabalhoontem,poisestavadoente.
Indicara elipse de umelementodaoração
Ex: Foi um grande escândalo.Àsvezesgritava;outras,estrebuchavacomoumanimal.
Ex²:Nãose sabe ao certo. Paulodizque elase suicidou,airmã,que foi um acidente.
Para separaro paralelismode provérbios
Ex: Ladrão de tostão,ladrão de milhão.Ouvircantaro galo,semsaberonde.
Apósa saudação em correspondência(sociale comercial)
- Commuitoamor,...
- Respeitosamente,...
Isolaras oraçõesadjetivasexplicativas
Ex: Marina, que é uma criatura maldosa,"puxouotapete"de Julianalánotrabalho.
Ex²: VidasSecas,que é um romance contemporâneo, foi escritoporGracilianoRamos.
Isolaroraçõesintercaladas
Ex: Nãolhe possogarantir nada,respondi secamente.Ofilme,disseele,é fantástico.
Ponto
Emprega-se oponto,basicamente,paraindicarotérminode umafrase declarativade umperíodosimplesoucomposto.
Desejo-lhe umafelizviagem.
A casa, quase sempre fechada,pareciaabandonada,noentantotudonoseuinterioreraconservadocomprimor.
O pontoé tambémusadoemquase todasas abreviaturas,porexemplo:fev.=fevereiro,hab.=habitante,rod.= rodovia.
O pontoque é empregadoparaencerrarum textoescritorecebe onome de pontofinal.
Ponto-e-vírgula
Utiliza-se oponto-e-vírgulaparaassinalarumapausa maiordo que a da vírgula,praticamente umapausaintermediária
entre o pontoe a vírgula.Geralmente,emprega-se oponto-e-vírgulapara:
a) separaroraçõescoordenadasque tenhamumcerto sentidoouaquelasque jáapresentamseparaçãoporvírgula:
"Criança,foi uma garota sapeca;moça, era inteligente e alegre;agora,mulhermadura, tornou-se umadoidivanas."
b) separar váriositensde umaenumeração:
Art. 206.
O ensinoseráministradocombase nosseguintesprincípios:
igualdade de condiçõesparaoacessoe permanêncianaescola;
liberdade de aprender,ensinar,pesquisare divulgaropensamento,aarte e o saber;
pluralismode ideiase de concepções,e coexistênciade instituiçõespúblicase privadasde ensino;
gratuidade doensinoemestabelecimentosoficiais;... . . . . . (Constituição daRepúblicaFederativadoBrasil)
Dois-pontos
Os dois-pontossãoempregadospara:
Numeração
"...Rubiãorecordoua sua entradano escritóriodoCamacho,o modoporque falou:e daí tornouatrás, ao próprioato.
Estiradono gabinete,evocouacena:o menino,ocarro,os cavalos,o grito,o saltoque deu,levadode umímpeto
irresistível..."(Machadode Assis)
Citação
"Vistoque elanadadeclarasse,omaridoindagou:
- Afinal,oque houve?"
Esclarecimento
"Joanaconseguiraenfimrealizarseudesejomaior:seduzirPedro.Nãoporque oamasse,maspara magoar Lucila."
Obs:Nesse casoos dois-pontossãotambémusadosnaintroduçãode exemplos,notasouobservações.
Pontode interrogação
O pontode interrogaçãoé empregadoparaindicarumaperguntadireta,aindaque estanão exijaresposta.
Ex: O criadopediulicençaparaentrar:
- O senhornãoprecisade mim?
- Nãoobrigado.A que horasjanta-se?
- Àscinco, se o senhornãoder outra ordem.
- Bem.
- O senhorsai a passeiodepoisdojantar?de carro ou a cavalo?
- Não.
(José de Alencar)
postit anotaçõesPontode exclamação
Ex: O pontode exclamaçãoé empregadoparamarcar o fimde qualquerenunciadocomentonaçãoexclamativa,que
normalmente exprimeadmiração,surpresa,assombro,indignação etc.
Ex²: "Vivaomeupríncipe!Sim,senhor...Eisaqui umcomedouromuitocompreensível e muitorepousante,Jacinto."
"Então janta,homem!(Eçade Queiroz)."
Obs:O ponto de exclamaçãoé tambémusadocom interjeiçõese locuçõesinterjetivas:
-Oh!
-Valha-me Deus!
Reticências
Assinalarinterrupçãodopensamento
"Bem;euretiro-me,que souprudente.Levoaconsciênciade que fizomeudever.Maso mundosaberá..." (JúlioDinís)
Indicarpassosque são suprimidosde umtexto
"O primeiroe crucial problemade linguísticageral que Saussure focalizoudiziarespeitoànaturezada linguagem.
Encarava-a comoum sistemade signos...Consideravaalinguística,portanto,comumaspectode umaciênciamaisgeral,
a ciênciadossignos..."(MattosoCâmaraJr.)
Marcar aumentode emoção
"Aspalavrasúnicasde Teresa,emrespostaàquelacarta,significativadaturvaçãodo infeliz,foramestas:"Morrerei,
Simão,morrerei.Perdoatuaomeudestino...Perdi-te...Bemsabesque sorte euqueriadar-te...e morro,porque não
posso,nempoderei jamaisresgatar-te."(CamiloCasteloBranco)
Aspas
Antese depoisde citaçõestextuais
"Rouletafirmaque "ogramático deveriadescreveralínguaemuso emnossaépoca,poisé delaque osalunosnecessitam
para a comunicaçãoquotidiana".
Em estrangeirismos,neologismos,gíriase expressõespopularesouvulgares
"O 'lobby'para que se mantenhaa autorizaçãode importaçãode pneususadosnoBrasil estácada vezmaisdescarado."
(Veja)
"Na semanapassada,o senadorrepublicanoCharlesGrassleyapresentouumprojetode lei que pretende"deletar"para
sempre dosmonitoresde criançase adolescentesascenasconsideradasobscenas."(Veja)
Popularidade no"xilindró".
"Presohá doisanos,o prefeitode RioClarotemapoiodapopulaçãoe queruma delegadaparaprimeira-dama."(Veja)
"Coma chegadada polícia,os trêssuspeitos"puxaramocarro" rapidamente."
Realçaruma palavraou expressão
"Ele reagiuimpulsivamente e lhe deuum"não"sonoro.Aquela"vertigemsúbita"navidafinanceirade Ricardoafastou-
lhe osamigosdissimulados."
mulherestudandocomputadorTravessão
O travessãoé usadonos seguintescasos:
Indicara mudança de interlocutornodiálogo
- Que gente é aquela,seuAlberto?
- São japoneses.
- Japoneses?E...é gente comonós?
- É. O Japão é um grande país. A únicadiferençaé que elessãoamarelos.
- Mas, entãonão são índios?(Ferreirade Castro)
Colocarem relevocertaspalavrasouexpressões
"Maria José sempre muitogenerosa - semserartificial oupiegas - aperdoousemrestrições."
"Um grupo de turistasestrangeiros - todosmuitoruidosos - invadiuosaguãodohotel noqual estávamoshospedados."
Substituiravírgulaou os doispontos
"Cruel,obscena,egoísta,imoral,indômita,eternamente selvagem, aarte é a superioridadehumana - acimadospreceitos
que se combatem,acimadas religiõesque passam, acimadaciênciaque se corrige;embriagacomoa orgiae comoo
êxtase."(Raul Pompeia)
Ligar palavrasou gruposde palavrasque formamum "conjunto"noenunciado
A ponte Rio-Niterói estásendoreformada.
O triânguloParis-Milão-NovaIorque estásendoameaçado,nomundodamoda,pelaascensãodosestilistasdoJapão.
Parênteses
Os parêntesessãoempregadospara:
Destacar explicaçãooucomentário
"Todo signolinguísticoé formadode duaspartesassociadase inseparáveis,istoé,osignificante (unidade formadapela
sucessãode fonemas) e osignificado(conceitoouideia)."
Incluirdadosinformativossobre bibliografia
"Mattoso Câmara (1977:91) afirmaque, àsvezes,ospreceitosdagramáticae os registrosdosdicionáriossãodiscutíveis:
consideramerroo que jápoderiaseradmitidoe aceitamo que poderia,de preferência,serpostode lado."
Indicarmarcações cênicasnumapeçade teatro
"AbelardoI - Que fimlevouoamericano?João - Decertocaiu no copode uísque!AbelardoI - Vousalvá-lo.Até já!(sai
peladireita)"(Oswaldde Andrade)
Isolaroraçõesintercaladascomverbosdeclarativos
"Afirma-se (nãose prova) que é muitocomumorecebimentode propinaparaque oscarros apreendidossejamliberados
semo recolhimentodasmultas."
Asterisco
O asterisco, sinal gráficoemformade estrela,é umrecurso empregadopararemissãoauma nota nopé da páginaouno
fimde um capítulode umlivrocomo noexemploabaixo:
"Aoanalisarmosaspalavrassorveteria,sapataria,confeitaria,leiteriae muitasoutrasque contêmomorfemapreso* -aria
e seualomorfe -eria,chegamosàconclusãode que este afixoestáligadoaestabelecimentocomercial.Emalguns
contextospode indicaratividades,comoem:bruxaria,gritaria,patifariaetc.
*É o morfemaque nãopossui significaçãoautônomae sempre aparece ligadoaoutraspalavras."
Alémdisso,oasteriscoé umaforma de substituiçãode umnome próprioque nãose deseja mencionar,comonaseguinte
frase:
"O Dr.* afirmouque a causa da infecçãohospitalarnaCasa de Saúde Municipal estáligadaà faltade produtosadequados
para assepsia."
Sintaxe
livrosde sintaxeA Sintaxe é aparte da línguaportuguesaque trabalhacom a disposiçãodaspalavrasemuma frase e a
lógicaentre elas.Elaé muitoimportante paracompreenderacombinaçãode oraçõese palavras.Nosestudosgramaticais
a sintaxe é estudadapormeioda análise sintáticaparaanalisaro sujeito,opredicadoe os termosacessóriosde uma
oração.
Sintaxe de Concordância
A concordânciade uma frase ocorre quandohádeterminadaflexãoentre doistermose elapode sercaracterizadacomo
verbal ounominal.Éa responsávelpelaharmonianaconstruçãode umafrase na línguaportuguesa.
ConcordânciaVerbal
Flexãodoverbopara concordar como númeroe a pessoadoseu sujeito.Overborepresentaosubordinadoe osujeitoo
itemsubordinante.Emalgunscasossurgemdúvidasnosconcurseirosnahora da provadevidoouso de expressõesque
passamo sentidode pluralidadee confundemocandidato.
SujeitoSimples:Quandoé umsujeitosimplesoverboconcordaemnúmeroe pessoae a ação é praticadapor apenasum
núcleo.
- Meusfilhoschegaram(3º pessoadoplural) comfome.
- Meu filhochegou(3ºpessoadosingular) comfome.
RegrasSujeitoSimples
1) Sujeitoformadoporexpressãopartitiva(umaporçãode,a maioriade,grande parte de...) pode tera concordânciano
singularouplural quandoforseguidade substantivoouporum pronome noplural.
A maioriadosalunosapoia/apoiaramagreve dosprofessores.
Parte dos ônibusapresentou/apresentaramdefeitomecânico.
2) Nossubstantivoscoletivosespecificadososverbosficamna3º pessoadosingular.
Um bando de bandidossaqueou/saquearamumajoalherianocentroda cidade.
3) Para os sujeitosque indicamumaquantidadeaproximada(cercade,pertode,maisde...) seguidoporumnumeral e
substantivo,overboficaemconcordânciacom o substantivo.
Mais de quinhentaspessoasparticiparamdacorridaescolar.
Cerca de duzentascriançascomemoraramo feriadonoparque.
4) Nomesque sóexistemnoplural e osque não temartigo ficamcom o verbonosingular.Mas, quandoessapalavrano
plural viercomartigo o verbodeve ficarnoplural.
Os EstadosUnidossão o país da oportunidade.
5) Quandoo sujeitoé umpronome interrogativoouindefinidoplural (muitos,vários,quantos,alguns...) que seja
sucedidodostermos“de nós”ou “de vós”. O verbonesse casopode concordarcom o primeiropronome oucomo
pronome pessoal.Paraoscasos emque o pronome interrogativoe indefinidoestivernosingularoverbotambémficano
singular.
Quaisde nós são/somoscapazes?
Qual de nósé capaz?
6) Quandoo sujeitoé formadoporuma porcentageme sucedidoporumsubstantivo.Overbodeve estarem
concordânciacom o substantivo.
35% doscandidatosreprovaramnovestibular.
5% do orçamentodo país deve serdestinadoaotransporte público.
7) Para os casos emque existe porcentagemque nãoé sucedidade substantivooverboconcordacomo número.
Exemplo:
50% conhecemocandidato.
8) Quandoo sujeitodafrase é o pronome relativo"que"overboconcordaem númeroe pessoacomo termo que
antecede opronome.
Fomosnós que pagamosa conta do restaurante.
Fui euque fiquei felizcomsuavisita.
9) Na expressão“umdosque”o verboficano plural.Exemplos:
Pelé foi umdosjogadoresque maisusarama camisa da seleçãobrasileira.
João é um dosque ensinaminglêsnaescoladobairro.
10) Para os casosem que o sujeitoforumpronome relativooverbopode concordarcomo termo que antecede o
pronome ouvir na 3º pessoadosingular.
Fui euquemviajoude carro./Fui euquemviajei de carro.
11) Para o sujeitoque é umpronome de tratamentooverbodeve permanecer na3º pessoadosingularouplural.
Exemplos:
VossaMajestade é irônica?
VossasMajestadesvãoviajar?
12) Para verboscomodar, batere soar a concordânciaocorre dependendodonumeral.Exemplo:
Soaram dezhorasno relógio.
Deuuma hora da manhã.
13) A concordância para verbosimpessoais(haver,fazere osque indicamfenômenosdanatureza) sãoutilizadosna3º
pessoadosingular.Exemplos:
Faz duassemanasque não como carne.
Trovejouontempelamanhã.
Dica: Quandofalamosdurante odia a diasomoslevadosa fazerconcordânciaapenasnosingularmuitasvezeslevandoao
erro.
SujeitoComposto:Aqueleque possui maisde umnúcleo.Vejaaseguirasregras:
1) Para o sujeitocompostoque vemantesdoverboa concordânciadeve sernoplural.Exemplos:
João e Maria conversavamnavaranda.
Paise filhosdevemseramigos.
2) Para os sujeitoscompostosque possuempessoasgramaticaisdistintasaconcordânciaverbal segue aseguinte regra:a
1º pessoapredominasobre a2º pessoa.Exemplo:
Paise filhosprecisamrespeitar-se.(3ºpessoadoplural-eles)
3) Quandoo sujeitocompostovemapósoverbo(posposto) háduaspossibilidadesde concordância.Naprimeiraoverbo
concorda no plural como sujeitoe nasegundaopção concordacom o núcleodo sujeitomaispróximo.
Compareceramafestaa mãe e suasfilhas.
Compareceuaoeventoamãe e suas filhas.
4) Para casos de reciprocidade aconcordânciase dá no plural.Exemplo:
Abraçaram-se tiose primos.
5) Quandohá sujeitoscompostosformadospornúcleossinônimoso verboconcordanoplural ou nosingular.Exemplo:
A faltade chuva e a secamarcam/marca o invernonoDistritoFederal.
6) Quandoo sujeitocompostoapresentatermosdispostosemgradaçãoo verbopode concordarcom o últimonúcleodo
sujeitoouficarno plural.Exemplos:
Dias,horas,minuto,segundoparecemsolitáriossemvoc&ecirc.
Dias,horas,minuto,segundoparece interminável semvocê.
7) Quandoos núcleosdosujeitoestãoligadospelostermos“ou”ou“nem”,o verboconcordano plural e a afirmação do
predicadoé relacionadaatodosos núcleos.Paraos casosde núcleoexcludenteoverbopermanece somente nosingular.
Exemplos:
Jogadorou treinadorde futebol ganhampouco.
NemMaria nemJoão foramviajar.
8) Para as expressões“umououtro”e "nemum nemoutro” pode-se utilizaraconcordânciano plural ousingular,no
entantoé maiscomum verno singular.Exemplos:
Nemum nemoutrofoi/foramàfesta.
Um e outro viajou/viajaramparaParis.
9) Quandoos núcleosdosujeitosãoligadoscomo termo“com” o verboconcorda noplural.Exemplo:
A mãe com a irmãcriaram uma novaempresa.
10) Para os núcleosdosujeitoligadosporexpressõescorrelativas(tanto...quanto,nãosomente,nãosó...masainda,etc).
Tanto os alunosquantoosprofessoresficaramtristescomofimdas aulas.
11) Quandoos sujeitoscompostossãoreunidosemapenasumapostorecapitulativo(nada,tudo,etc.) aconcordânciase
dá de acordo com o termoutilizadonaoração. Exemplo:
Doces,Sal,Gorduras,tudo faz mal à saúde.
ConcordânciaNominal
A concordâncianominal trabalhaarelação de um substantivocomaspalavras(adjetivos,particípios,artigos,pronomes
adjetivose numeraisadjetivos) que ocaracterizam.Vejaabaixoasprincipaisregras:
1) Quandoo adjetivorefere-seaapenasum substantivoele concordaemgêneroe número.Exemplos:
Os celularesbarulhentostocavamsemparar.
As pernastrêmulasapontavamseunervosismo.
2) Para os adjetivosque referem-se aváriossubstantivosaconcordânciavariase o adjetivoestiveranteposto ouproposto
a eles.Parao primeirocasoele vai concordarem gêneroe númerocomo substantivoque estiverpróximoe quandoele
estiverpospostooadjetivoconcordacomosubstantivoque estivermaispróximooucomtodoseles.Exemplos:
Compramosbarato o carro e a casa.
Compramosbaratas as roupase ossapatos.
A padariaoferece pãoe bologostoso.
A padariaoferece pãoe rosca gostosa.
Obs:Caso os substantivossejamnomesprópriosoude parentesoadjetivoconcordanoplural.Exemplo:Osmaravilhosos
João e Maria me visitaramnohospital.
3) Quandohouvera expressãoser+ adjetivoeleconcordacomomasculinosingularse nãohouvernenhummodificador
na frase.Noentanto,se houveralgummodificadoroadjetivodeve concordarcomo substantivo. Exemplos:
Caminharé bom para o coração.
Esta caminhadaé boapara o coração.
4) Para os casos emque o adjetivoconcordaemgêneroe númerocomos pronomespessoais.Exemplo:
Eu as vi pelamanhãmuitomisteriosas.
5) Para as expressõescompronome indefinidoneutro(tanto,nada,muito,algo,etc) seguidodapreposição"de +artigo"
a concordânciase dá para o masculinosingular.
A rua tinhaalgode fantasmagórico.
6) Quandoa palavrasó estivernafrase comsentidode "sozinho"ele adquire funçãoadjetivae concordacomo
substantivoaque se refere.Exemplo:
Aline ficousó.
Aline e Joãoficaramsós.
7) Quandoapenasum substantivoé alteradopormaisde doisadjetivosnosingularpode-sedeixarosubstantivono
singulare inseriroartigoantesdo últimoadjetivoouonome vai para o plural e o artigo é retirado.
Adoroa comida argentinae a mexicana.
Adoroas comidasargentinae mexicana.
TipologiaTextual
livrosempilhadosNARRAÇÃO
Desenvolvimentode ações.Tempoemandamento.
Narrar é contar uma história.A Narraçãoé uma sequênciade açõesque se desenrolamnalinhadotempo,umasapós
outras.Toda ação pressupõe aexistênciade umpersonagemouactante que a pratica emdeterminadomomentoe em
determinadolugar,porissotemosquatrodosseiscomponentesfundamentaisde umemissorounarradorse serve para
criar um ato narrativo:personagem,ação,espaço,e tempoemdesenvolvimento.Outrosdoiselementosdanarrativasão:
narrador e enredooutrama.
DESCRIÇÃO
Retratoatravésde palavras.Tempoestático.
Descreveré pintarum quadro,retratarum objeto,umpersonagem, umambiente.Oatodescritivodifere donarrativo,
fundamentalmente,pornãose preocuparcom a sequênciadasações,coma sucessãodosmomentos,como desenrolar
do tempo.A descriçãoencara um ou váriosobjetivos,umouváriospersonagens,umaouváriasações,emum
determinadomomento,emummesmoinstantee emumfração da linhacronológica.Éa fotode um instante.
A descriçãoestáticanãoenvolve ação.
A descriçãodinâmicaapresentaum conjuntode açõesconcomitantes,istoé,umconjuntode açõesque acontecemtodas
ao mesmotempo,comoumafotografia.
DISSERTAÇÃO
Desenvolvimentode ideias.Temporais/Atemporais.
Dissertardizrespeitoaodesenvolvimentode ideias,de juízos,de pensamentos,de raciocíniosobre umassuntooutema.
Quase sempre ostextosquerliterários,quercientíficos,nãose limitamaserpuramente descritivos,narrativosou
dissertativos.Normalmente umtextoé umcomplexo,umacomposição,umaredação,onde se misturamosaspectosdas
trêstipologiastextuaise,paraclassificá-loscomonarração,dissertaçãooudescrição,procure observarqual o
componente predominante.
TextoInjuntivo
É todo o textocoma finalidadede instruiroleitorcomgrande uso de verbosnoimperativo.
Quandoé umtextoque busca aconselhare sugerir,massemordenar,ele recebe onome injuntivo-instrucional.
Ex:
-manual de instruções;
-textode autoajuda;
-receitas,etc.
Já quandoo textoimpõe ordense dáorientaçõesrecebe onome de injuntivo-prescretivo.
Ex:
-cláusulasde contratos;
-receitade médico;
-artigosda Constituição,etc.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Português renato aquino
Português   renato aquinoPortuguês   renato aquino
Português renato aquinoJ M
 
(Resumo)comunicação e expressão
(Resumo)comunicação e expressão(Resumo)comunicação e expressão
(Resumo)comunicação e expressãoDaniCustodio
 
Aula 05 de linguagens e códigos e suas tecnologias
Aula 05 de linguagens e códigos e suas tecnologiasAula 05 de linguagens e códigos e suas tecnologias
Aula 05 de linguagens e códigos e suas tecnologiasHomero Alves de Lima
 
Gramaticanoensinobasico
GramaticanoensinobasicoGramaticanoensinobasico
GramaticanoensinobasicoMaria Chambel
 
Slides cap. 3 6 ano
Slides cap. 3 6 anoSlides cap. 3 6 ano
Slides cap. 3 6 anoFiama Cutrin
 
Português para concursos públicos - Pontuação
Português para concursos públicos - PontuaçãoPortuguês para concursos públicos - Pontuação
Português para concursos públicos - PontuaçãoPreOnline
 
Exercícios sobre figuras de linguagem
Exercícios sobre figuras de linguagemExercícios sobre figuras de linguagem
Exercícios sobre figuras de linguagemma.no.el.ne.ves
 
PPT-4 classe de palavras
PPT-4 classe de palavrasPPT-4 classe de palavras
PPT-4 classe de palavrasCristina Fontes
 
Latim a arte de raciocinar
Latim a arte de raciocinarLatim a arte de raciocinar
Latim a arte de raciocinarMaluco Rafael
 
Exercícios sobre figuras de linguagem, 01
Exercícios sobre figuras de linguagem, 01Exercícios sobre figuras de linguagem, 01
Exercícios sobre figuras de linguagem, 01ma.no.el.ne.ves
 
regras de pontuação
regras de pontuaçãoregras de pontuação
regras de pontuaçãocarvalho31
 
Pontuação
PontuaçãoPontuação
PontuaçãoDamisa
 
Aula 11 pontuação
Aula 11   pontuaçãoAula 11   pontuação
Aula 11 pontuaçãoJ M
 
1 ano literatura gramatica
1 ano literatura gramatica1 ano literatura gramatica
1 ano literatura gramaticaAline Roma
 
PontuaçãO
PontuaçãOPontuaçãO
PontuaçãOblocas
 

Mais procurados (20)

Es em lp_1serie_aprender_semprerecapr
Es em lp_1serie_aprender_semprerecaprEs em lp_1serie_aprender_semprerecapr
Es em lp_1serie_aprender_semprerecapr
 
Aula 01 sujeito i
Aula 01   sujeito iAula 01   sujeito i
Aula 01 sujeito i
 
Português renato aquino
Português   renato aquinoPortuguês   renato aquino
Português renato aquino
 
(Resumo)comunicação e expressão
(Resumo)comunicação e expressão(Resumo)comunicação e expressão
(Resumo)comunicação e expressão
 
Aula 05 de linguagens e códigos e suas tecnologias
Aula 05 de linguagens e códigos e suas tecnologiasAula 05 de linguagens e códigos e suas tecnologias
Aula 05 de linguagens e códigos e suas tecnologias
 
Gramaticanoensinobasico
GramaticanoensinobasicoGramaticanoensinobasico
Gramaticanoensinobasico
 
Gramática - Pontuação
Gramática - PontuaçãoGramática - Pontuação
Gramática - Pontuação
 
Slides cap. 3 6 ano
Slides cap. 3 6 anoSlides cap. 3 6 ano
Slides cap. 3 6 ano
 
Português para concursos públicos - Pontuação
Português para concursos públicos - PontuaçãoPortuguês para concursos públicos - Pontuação
Português para concursos públicos - Pontuação
 
Exercícios sobre figuras de linguagem
Exercícios sobre figuras de linguagemExercícios sobre figuras de linguagem
Exercícios sobre figuras de linguagem
 
PPT-4 classe de palavras
PPT-4 classe de palavrasPPT-4 classe de palavras
PPT-4 classe de palavras
 
Semântica pt 1
Semântica pt 1Semântica pt 1
Semântica pt 1
 
Curso-de-latim-completo
 Curso-de-latim-completo Curso-de-latim-completo
Curso-de-latim-completo
 
Latim a arte de raciocinar
Latim a arte de raciocinarLatim a arte de raciocinar
Latim a arte de raciocinar
 
Exercícios sobre figuras de linguagem, 01
Exercícios sobre figuras de linguagem, 01Exercícios sobre figuras de linguagem, 01
Exercícios sobre figuras de linguagem, 01
 
regras de pontuação
regras de pontuaçãoregras de pontuação
regras de pontuação
 
Pontuação
PontuaçãoPontuação
Pontuação
 
Aula 11 pontuação
Aula 11   pontuaçãoAula 11   pontuação
Aula 11 pontuação
 
1 ano literatura gramatica
1 ano literatura gramatica1 ano literatura gramatica
1 ano literatura gramatica
 
PontuaçãO
PontuaçãOPontuaçãO
PontuaçãO
 

Destaque

Apostila sus para concursos 2016 versão grátis
Apostila sus para concursos 2016   versão grátisApostila sus para concursos 2016   versão grátis
Apostila sus para concursos 2016 versão grátisRaquel Duarte
 
Receitas super chef tupperware Juliana Marchetti
 Receitas super chef  tupperware Juliana Marchetti  Receitas super chef  tupperware Juliana Marchetti
Receitas super chef tupperware Juliana Marchetti Juliana Marchetti
 
Receitas instant gourmet tupperware Juliana Marchetti
Receitas instant gourmet tupperware Juliana MarchettiReceitas instant gourmet tupperware Juliana Marchetti
Receitas instant gourmet tupperware Juliana MarchettiJuliana Marchetti
 
Receitas e sabores dos territórios rurais portugueses
Receitas e sabores dos territórios rurais portuguesesReceitas e sabores dos territórios rurais portugueses
Receitas e sabores dos territórios rurais portuguesesJoão Soares
 
Trabalho segmentação culinária oriental
Trabalho segmentação   culinária orientalTrabalho segmentação   culinária oriental
Trabalho segmentação culinária orientalDawison Calheiros
 
Apresentação1gastronomia francesa
Apresentação1gastronomia francesaApresentação1gastronomia francesa
Apresentação1gastronomia francesasusanabento2
 
Mapas Mentais Gramática
Mapas Mentais GramáticaMapas Mentais Gramática
Mapas Mentais GramáticaIvana Mayrink
 
Conhecimentos Específicos p/ EBSERH
Conhecimentos Específicos p/ EBSERHConhecimentos Específicos p/ EBSERH
Conhecimentos Específicos p/ EBSERHEstratégia Concursos
 
Concurso Público da Ebeserh 2015
Concurso Público da Ebeserh 2015Concurso Público da Ebeserh 2015
Concurso Público da Ebeserh 2015Resumo Apostilas
 
Gastronomia francesa
Gastronomia francesaGastronomia francesa
Gastronomia francesasusanabento2
 
Gastronomia francesa (2)
Gastronomia francesa (2)Gastronomia francesa (2)
Gastronomia francesa (2)susanabento2
 
Exercício e gabarito da lei 8080 e 8142
Exercício e gabarito da lei 8080 e 8142Exercício e gabarito da lei 8080 e 8142
Exercício e gabarito da lei 8080 e 8142Samara Ferreira
 
Principais Leis e Normas do SUS desde sua criaçao
Principais Leis e Normas do SUS desde sua criaçaoPrincipais Leis e Normas do SUS desde sua criaçao
Principais Leis e Normas do SUS desde sua criaçaoFlavio Salomao-Miranda
 
Material esquematizado n 1 lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Material esquematizado n  1   lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.Material esquematizado n  1   lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Material esquematizado n 1 lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.Rogério C. Furtado
 

Destaque (19)

Apostila sus para concursos 2016 versão grátis
Apostila sus para concursos 2016   versão grátisApostila sus para concursos 2016   versão grátis
Apostila sus para concursos 2016 versão grátis
 
Receitas super chef tupperware Juliana Marchetti
 Receitas super chef  tupperware Juliana Marchetti  Receitas super chef  tupperware Juliana Marchetti
Receitas super chef tupperware Juliana Marchetti
 
Receitas instant gourmet tupperware Juliana Marchetti
Receitas instant gourmet tupperware Juliana MarchettiReceitas instant gourmet tupperware Juliana Marchetti
Receitas instant gourmet tupperware Juliana Marchetti
 
Receitas alternativas
Receitas alternativasReceitas alternativas
Receitas alternativas
 
Receitas e sabores dos territórios rurais portugueses
Receitas e sabores dos territórios rurais portuguesesReceitas e sabores dos territórios rurais portugueses
Receitas e sabores dos territórios rurais portugueses
 
Trabalho segmentação culinária oriental
Trabalho segmentação   culinária orientalTrabalho segmentação   culinária oriental
Trabalho segmentação culinária oriental
 
Apresentação1gastronomia francesa
Apresentação1gastronomia francesaApresentação1gastronomia francesa
Apresentação1gastronomia francesa
 
Mapas Mentais Gramática
Mapas Mentais GramáticaMapas Mentais Gramática
Mapas Mentais Gramática
 
Conhecimentos Específicos p/ EBSERH
Conhecimentos Específicos p/ EBSERHConhecimentos Específicos p/ EBSERH
Conhecimentos Específicos p/ EBSERH
 
Apostila legislacao ebserh
Apostila legislacao ebserhApostila legislacao ebserh
Apostila legislacao ebserh
 
Concurso Público da Ebeserh 2015
Concurso Público da Ebeserh 2015Concurso Público da Ebeserh 2015
Concurso Público da Ebeserh 2015
 
Gastronomia francesa
Gastronomia francesaGastronomia francesa
Gastronomia francesa
 
Resumo lei 8142
Resumo lei 8142Resumo lei 8142
Resumo lei 8142
 
Gastronomia francesa (2)
Gastronomia francesa (2)Gastronomia francesa (2)
Gastronomia francesa (2)
 
Exercício e gabarito da lei 8080 e 8142
Exercício e gabarito da lei 8080 e 8142Exercício e gabarito da lei 8080 e 8142
Exercício e gabarito da lei 8080 e 8142
 
França
França França
França
 
Resumo Lei 8080 para Concursos
Resumo Lei 8080 para ConcursosResumo Lei 8080 para Concursos
Resumo Lei 8080 para Concursos
 
Principais Leis e Normas do SUS desde sua criaçao
Principais Leis e Normas do SUS desde sua criaçaoPrincipais Leis e Normas do SUS desde sua criaçao
Principais Leis e Normas do SUS desde sua criaçao
 
Material esquematizado n 1 lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Material esquematizado n  1   lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.Material esquematizado n  1   lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Material esquematizado n 1 lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
 

Semelhante a Regras de acentuação gráfica

Figuras de linguagem e efeitos de sentido..ppt
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..pptFiguras de linguagem e efeitos de sentido..ppt
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..pptFelipeAcioli5
 
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..ppt
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..pptFiguras de linguagem e efeitos de sentido..ppt
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..pptRozenilda1
 
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..ppt
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..pptFiguras de linguagem e efeitos de sentido..ppt
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..pptSandra Lima
 
Acentuação tônica
Acentuação tônicaAcentuação tônica
Acentuação tônicavinivs
 
Estudo de gramática. março. 6º ano
Estudo de gramática. março. 6º anoEstudo de gramática. março. 6º ano
Estudo de gramática. março. 6º anoLuiza Collet
 
Plano de aula acentuacao
Plano de aula acentuacaoPlano de aula acentuacao
Plano de aula acentuacaoJuliano Macedo
 
C. Bombardelli - Curso de Latim (versão 1)
C. Bombardelli - Curso de Latim (versão 1)C. Bombardelli - Curso de Latim (versão 1)
C. Bombardelli - Curso de Latim (versão 1)Clovis Bombardelli
 
Plano de aula- Acentuação Gráfica
Plano de aula- Acentuação GráficaPlano de aula- Acentuação Gráfica
Plano de aula- Acentuação GráficaJuliano Macedo
 
Materia global exame portugues
Materia global exame portuguesMateria global exame portugues
Materia global exame portuguesCarla Fernandes
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagemKauana Manika
 
José Beniste - Dicionário Yorubá.pdf
José Beniste - Dicionário Yorubá.pdfJosé Beniste - Dicionário Yorubá.pdf
José Beniste - Dicionário Yorubá.pdfLuiz699299
 
22195856 figuras-de-linguagem
22195856 figuras-de-linguagem22195856 figuras-de-linguagem
22195856 figuras-de-linguagemcaio_phb
 
tecnica da descricao linguistica.pdf
tecnica da descricao linguistica.pdftecnica da descricao linguistica.pdf
tecnica da descricao linguistica.pdfMICHELLE653154
 

Semelhante a Regras de acentuação gráfica (20)

FIGURAS DE LINGUAGEM.pptx
FIGURAS DE LINGUAGEM.pptxFIGURAS DE LINGUAGEM.pptx
FIGURAS DE LINGUAGEM.pptx
 
Acentuação
AcentuaçãoAcentuação
Acentuação
 
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..ppt
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..pptFiguras de linguagem e efeitos de sentido..ppt
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..ppt
 
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..ppt
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..pptFiguras de linguagem e efeitos de sentido..ppt
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..ppt
 
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..ppt
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..pptFiguras de linguagem e efeitos de sentido..ppt
Figuras de linguagem e efeitos de sentido..ppt
 
Acentuação tônica
Acentuação tônicaAcentuação tônica
Acentuação tônica
 
Estudo de gramática. março. 6º ano
Estudo de gramática. março. 6º anoEstudo de gramática. março. 6º ano
Estudo de gramática. março. 6º ano
 
Plano de aula acentuacao
Plano de aula acentuacaoPlano de aula acentuacao
Plano de aula acentuacao
 
C. Bombardelli - Curso de Latim (versão 1)
C. Bombardelli - Curso de Latim (versão 1)C. Bombardelli - Curso de Latim (versão 1)
C. Bombardelli - Curso de Latim (versão 1)
 
Fonologia
FonologiaFonologia
Fonologia
 
Plano de aula- Acentuação Gráfica
Plano de aula- Acentuação GráficaPlano de aula- Acentuação Gráfica
Plano de aula- Acentuação Gráfica
 
Plano de aula ACENTOS
Plano de aula ACENTOSPlano de aula ACENTOS
Plano de aula ACENTOS
 
Classe de palavras
Classe de palavrasClasse de palavras
Classe de palavras
 
Materia global exame portugues
Materia global exame portuguesMateria global exame portugues
Materia global exame portugues
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
Fonética e fonologia
Fonética e fonologiaFonética e fonologia
Fonética e fonologia
 
José Beniste - Dicionário Yorubá.pdf
José Beniste - Dicionário Yorubá.pdfJosé Beniste - Dicionário Yorubá.pdf
José Beniste - Dicionário Yorubá.pdf
 
22195856 figuras-de-linguagem
22195856 figuras-de-linguagem22195856 figuras-de-linguagem
22195856 figuras-de-linguagem
 
Resumão de português
Resumão de portuguêsResumão de português
Resumão de português
 
tecnica da descricao linguistica.pdf
tecnica da descricao linguistica.pdftecnica da descricao linguistica.pdf
tecnica da descricao linguistica.pdf
 

Último

Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 

Regras de acentuação gráfica

  • 1. AcentuaçãoGráfica O português,assimcomooutraslínguasneolatinas,apresentaacentográfico.Sabemosque todapalavradaLíngua portuguesade duasou maissílabaspossui umasílaba tônica.Observe assílabastônicasdas palavrasarte,gentil,táxi e mocotó.Você constatouque a tonicidade recai sobre asílaba inicial emarte,a final emgentil,ainicial emtáxi e afinal em mocotó. Alémdisso,você notouque asílaba tônicanemsempre recebe acentográfico.Portanto,todasaspalavrascom duasou maissílabasterão acentotônico,mas nemsempre terãoacentográfico.A tonicidade estáparaa oralidade (fala) assim como o acentográficoestápara a escrita(grafia).Éimportante aprenderasregrasde acentuação pois,comovimos acima,independemdafonética. Abaixoestãodescritasasregrasde acentuação gráficade forma descomplicada.Trata-se de assuntorelativamente simples,bastamemorizarasregras.Entendemosque oconhecimentosobreseparaçãode sílabasé pré-requisitopara melhorassimilaçãodesse tema. A ReformaOrtográficaveiodescomplicare simplificaralínguaportuguesanotadamente nestaparte de acentuação gráfica. 11 Acentuam-se aspalavrasmonossílabastônicasterminadasema,e,o,seguidasounãode s. Ex: já,fé,pés,pó,só, ás. 22 Acentuam-se aspalavrasoxítonasterminadasema,e,o,seguidasounãode s , em, ens.Ex:cajá,café,jacaré,cipó, também,parabéns,metrô,inglêsalguém,armazém, conténs,vinténs. Não se acentuam:as oxítonasterminadasemi e u, e emconsoantesnemosinfinitivosemi,seguidosdospronomes oblíquoslo,la,los,las Ex: ali,caqui,rubi,bambu,rebu,urubu,sutil,clamor,fi-lo,puni-la,reduzi-los,feri-las. 33 Acentuam-se aspalavrasparoxítonasexcetoaquelasterminadasema,e,o,seguidasounão de s, em, ens,bemcomo prefixosparoxítonosterminadosemi our. Ex: dândi,júri,órfã,César,mártir,revólver,álbum,bênção,bíceps,espelho,famosa,medo,ontem,socorro,polens, hifens,pires,tela,super-homem. Atenção:Acentuam-se asparoxítonasterminadosemditongooral seguidoounãode s. Ex: jóquei,superfície,água,área,aniversário,ingênuos. 44 Acentuam-se aspalavrasproparoxítonassemexceção. Ex: ótimo,incômoda,podíamos,correspondênciaabóbora,bússola,cântaro,dúvida,líquido,mérito,nórdico,política, relâmpago,têmpora. 55 Acentuam-se osditongosabertosei,oi,eu,seguidosounãode s empalavrasmonossílabase oxítonas. Ex: carretéis,dói,herói,chapéu,anéis. Atenção:Pelanovaortografianãose acentuamditongosabertosei,oi,eu,seguidosounãode s empalavrasparoxítonas. Ex: ideia,plateia,assembleia. 66Não se acentua,pelanovaortografia,palavrasparoxítonascomhiatooo seguidosounãode s. Ex: voos,enjoo,abençoo. 77 Tambémnão se acentuamas palavrasparoxítonascom hiatoee. Ex: creem,leem,veem,deem. 88Acentuam-se sempre aspalavrasque contenhami ,u: tônicas;formamhiatos;formamsílabassozinhasousão seguidosde s;não seguidasde nh;nãoprecedidasde ditongoemparoxítonas;nemrepetidas.
  • 2. Ex: aí, balaústre,baú,egoísta,faísca,heroína,saída, saúde,viúvo,juízes,Piauí.Pelaregraexpostaacima,nãose acentuam:rainha,xiita,ruim,juiz,feiura. 99Pelanova ortografia,nãose acentua com acentoagudou tônicodos gruposque,qui,gue,gui:argui,arguis,averigue, averigues,oblique,obliques,apazigues. 1010 Da mesmaforma nãose usa maiso trema:aguento,frequente,tranquilo,linguiça,aguentar,arguição,unguento, tranquilizante.Emprega-se otil paraindicara nasalizaçãode vogais:afã,coração, devoções,maçã,relaçãoetc. 1111 O acentodiferencial foiexcluído.Mantém-seapenasnestasquatropalavras,paradistinguirumadaoutra que se grafa de igual maneira: pôde (verbopodernotempopassado) /pode (verbopodernotempopresente); pôr ( verbo) /por (preposição); vem( verbovirna 3ª pessoadosingular) /vêm( verbovir na 3ª pessoado plural); tem( verboterna 3ª pessoado singular) /têm( verboter na 3ª pessoado plural). Apostoe Vocativo A principal finalidade de umapostoemumafrase,é a explicaçãoque ele dásobre determinadotermo.Dopontode vista sintático,ele é umacessóriodentrode umaoração. Resumidamente,oapostoé um termoou expressãode funçãoesclarecedoraou pararesumir. O apostosempre estáassociadoa umnome ou pronome,oua um termoque sejaequivalente aestes.Temafunçãode explicar,esclarecer,identificarouapreciaresse termo.Ele retomaumtermoda oração como intuitode explicá-lo.Pode se referira substantivos,termosnominaisouauma oração inteira. Ex: Acabode lerumlivrode Mário Quintana,famosoescritorbrasileiro.(Famosoescritorbrasileirocumpre opapel de aposto,poisé um esclarecimentosobre oautor.) Ex: Marcela,única irmãde mamãe,morreucedo.(Únicairmãde mamãe cumpre o papel de aposto,jáque esclarece quemé Marcela. Morfossintaxe:onúcleoé substantivo,pronome substantivoouoraçãosubstantiva. TIPOSDE APOSTO Explicativo Temfunção de identificarouexplicarotermoanterior.Geralmente,é isoladoporvírgulas,doispontos,parêntesesou travessões. Ex: A palavra,mensageiradasideias,é aprofundaexpressãodaalma. Enumerativo Sequênciade elementosque desenvolve umaideiaanterior. Ex: O homem,paraver a si mesmo,necessitade trêscoisas:olhos,luze espelho. Especificativo(Denominativo) Exerce a funçãode especificarouindividualizarumsubstantivoque possui umsentidomaisamplo,sempausae geralmente é umsubstativopróprioque especificaumsubstantivocomum. Ex: O presidenteVargascometeusuicídio. Ex: A cidade de Curitibaé muitojovem. Resumitivo(Recapitulativo) Utilizadopararesumirtermosanteriores.Geralmente,é representadoporumpronenome indefinido. Ex: Dinheiro,podere glória,nadaoseduziamais. Distributivo Utilizadoparadistribuirinformaçõesde termos,separadamente.Carlose José sãoótimosalunos;este emFísicae aquele emBiologia. Observação:Nãoconfundirapostoespecificativocom adjuntoadnominal,oucomplementonominal. Aposto:A cidade de Brasília continualinda(nome dacidade) AdjuntoAdnominal:Osolode Brasíliaé fértil (nãoé o nome do solo) ComplementoNominal:Otrânsitode Brasíliacontinuapéssimo.(nãoé onome dotrânsito) Vocativo A funçãodo vocativoé basicamente serumtermoindependente que chamaporalguém;sejaparainvocar,clamar, recorrer,alertarpedirouinterpelarumouvinte real ouimaginário. Ex: Laura, dê-me umbeijo.
  • 3. Ex: Filho,nãose esqueçade me ligar! Figurasde Sintaxe CadernoCanetaEscrito Dentroda Estilísticaque estudaessesprocessosde manipulaçãoexistentesnalínguaportuguesa,existemasFigurasde Linguagemque sãorecursosutilizadospararealçare dar umefeitodiferenteaosentido dotexto.Podemserclassificadas em:figurasde palavras,figurasde construçãoou sintaxe,figurasde pensamentose figurasde som. As Figurasde Sintaxe tambémconhecidascomoFigurasde Construçãosãotermosresponsáveispormodificarum período,quersejaomitindo,invertendoourepetindotermosparadarexpressividade aumaoração. Sãomuitoutilizadas por escritorese afinsdalínguaportuguesapara brincare dar maisênfase aoque se querressaltare,também,nasprovas de concursos públicosparaconfundirocandidato. ELIPSE Omissãode umou maistermosfacilmente perceptíveis.Podemsertermosexistentesemumcontextooumesmo elementosgramaticaisutilizadosparaa construçãoda frasescomo pronomes,preposições,verbosouconjunções. 1) (Eu) Preciso(de) que me ajudemcomossimulados. 2) Marta perdeua melhorprovade concursodo ano. (Ela) Decidiuse planejarmelhorparaaspróximasprovas. ZEUGMA Tipode elipse utilizadaparanãorepetirverboousubstantivo. 1) Eu encontrei aresposta.Ela nãoencontrou!(resposta) 2) Cláudiaescovouosdentes.Eu,oscabelos.(escovei) 3) Ele prefere português;eu,raciocíniológicoparaconcursos.(prefiro) ANÁFORA Repetiçãode palavrasnoiníciode versosou de frasespara reforçar,dar coerênciaouvalorizaralgumelementoda oração. 1) "É pau,é pedra,é o fimdo caminho"(TomJobim) 2) "Ela não sente,elanãoouve,avança!avança!"(Fialhod'Almeida) 3) “Se você dormisse,se você cansasse,se você morresse...masvocê nãomorre.”(CarlosDrummondde Andrade) SILEPSE Concordânciafeitacoma ideiae não com a palavra.Pode serclassificadaemSilepse de Gênero,Silepse de Númeroe Silepse de Pessoa. 1) Silepse de gênero:acontece quandoháumadiscordânciaentre femininoe masculino. Sua Excelência(substantivofeminino) estáenganado(adjetivomasculino). 2) Silepse de número:acontece quandoháumapalavraousujeitocoletivoque mesmoestandonosingularrepresenta maisde umser. Um bando (substantivonosingular) de molequesgritavam(verbonoplural). 3) Silepse de pessoa:acontece quandoosujeitoaparece naterceirapessoae overbona primeirapessoadoplural. Os candidatos(3ªpessoa) estamospreparados.(1ªpessoa) PLEONASMO Repetiçãoenfáticade umtermoouideia.Existemdoistiposde pleonasmo: 1) Pleonasmoliterário:é utilizadoparadarênfase a algumaideiapormeiode palavrasredundantes,tantosintática, quantosemanticamente. "Morrerás morte vil na mão de um forte..."(GonçalvesDias) 2) Pleonasmovicioso:é consideradoumvício de linguageme expressamideiasjáditasanteriormente.Elesdevemser evitados,poissãodesnecessáriose nãotemo objetivode reforçarasideias. Subirpara cima,repetirde novo,acabamentofinal,canjade galinha,descerparabaixo,viúvadofalecido,introduzir dentro,etc. "A mimsó me restauma saída". POLISSÍNDETO Repetiçãoenfáticade conjunçãoentre asoraçõesdoperíodoou dostermosde umaoração. 1) "Trabalha,e teima,e lima,e sofre,e sua"(OlavoBilac)
  • 4. ASSÍNDETO Ausênciade conjunçãocoordenativaque sãosubstituídasporvírgulas. 1) "Cheguei,vi,venci." HIPÉRBATO Inversãocompletade termosdafrase. 1) Desfilavamosfoliões. Ordemdireta:Osfoliõesdesfilavam 2) São importantes,ostestese simuladosde concursospúblicos,paraosconcurseiros. OrdemDireta:Os testese simuladosde concursospúblicossãoimportantesparaosconcurseiros. 3) Da minhavidacuidoeu,ok? OrdemDireita:Eucuidoda minhavida,ok? ANACOLUTO Corte brusco de uma frase e início imediatode outra,de modo que fique sobrandoumtermosemfunção,ouseja,esse termofica desconectadodoperíodo. 1) Espingarda,nãome agradam armas de fogo. 2) "Quemo feioama,bonitolhe parece"(ProvérbioPortuguês) 3) Alexandre 'OGrande',quantascoisasele jáfezna história. Interpretaçãode Textos InterpretaçãoTextosA interpretaçãode textosé primordial paraaresoluçãode questõese tambémparaa produçãode novostextos,comoa redaçãopara concursos.Elaestá relacionadaaleituraque umindivíduotemde umtexto e o que ele conseguiuextraire entenderde seusignificado,captandoamensagemque oautor queriatransmitir. Assim,é precisoentenderque otextoé a unidade principal de organizaçãode informações,ideiase conceitos.Ele sempre teráum interlocutor, ouseja,oindivíduoque irálê-lo. Nas provasde concursospúblicos,ocandidatodeve tero hábitode fazerleiturasdiárias,poisé atravésdelaque o indivíduoteráumvocabuláriomaisamploe umconhecimentoaprimoradodalínguaportuguesa.Praticar aleitura,faz com que a interpretaçãosejamaisaguçadae o concurseiropossaentenderosenunciadosde outrasquestõesnodecorrer de sua prova.Ao estudar,se houverempalavrasnãoentendidas,procure nodicionário.Ele seráseucompanheironahora das dúvidas. Em questõesque cobrama interpretaçãode textoscomoporexemploaquelasque existemtextosde autoresfamososou de notícias,procure entenderbemoenunciadoe verificaroque estásendocobrado,poisé precisoresponderoque exatamente estásendocobradonotextoe nãoaquiloque ocandidatopensa. Ao lerumtextoprocure atingirdoisníveisde leitura:leiturainformativae de reconhecimentoe leiturainterpretativa.No primeirocaso,deve-seterumaprimeiranoçãodotema,extraindoinformaçõesimportantese verificandoamensagem do escritor.Nosegundotipode leitura,é aconselhável grifartrechosimportantes,palavras-chavese relacionarcada parágrafocom a ideiacentral dotexto. Geralmente,umtextoé organizadode acordocom seusparágrafos,cadaum seguindoumalinhade raciocíniodiferentee de acordo com os tiposde texto,que podemsernarrativo,descritivoe dissertativo.Cadatipodesses,possuiumaforma diferente de organizaçãodoconteúdo. Para sabermaissobre os textose treinarpara as provas,acesse o site Dicasde Redação! Vejaalgumasdicasde como fazeruma redaçãopara não perderpontosnahora da prova: Leiaduas vezesotexto.A primeiraparater noção doassunto,a segundapara prestaratençãoàs partes importantes. Lembre-se de que cadaparágrafodesenvolve umaideia. Durante a segundaleitura,sublinhe oque formaissignificativo,aideiaprincipal de cadaparágrafo.Tambémé possível fazeranotaçõesà margemdo texto. Volte aotexto,a cada perguntafeitadurante aprova.Assim, ocandidatoterá maischancesde entendere marcara respostacorreta. Procure conversarcom o textoe respondaas perguntasessenciais:oque,quem, quando,onde,como,porquê,paraque, para quem,etc. Cuidadocomprovas que utilizam figurasde linguagem,conjunçõese pronomes.Domine esseconteúdo!
  • 5. Fique atentoàpontuação,como os travessõese asvírgulas.Àsvezes,esseselementospodemserusadospara desorientarocandidato. Treine muito.Façaos exercíciosde provasanteriores, saibaoestilodasquestõesdabancaexaminadorae quaisos assuntosmaiscobrados. Leiaatentamente ocomandoda questão,parasaberrealmente oque se pede.Muitasvezesinterpreta-se erroneamente por não terentendidooenunciado.Atençãoquandopedira "alternativafalsa",ouseja,"a únicaalternativaque difere", " a alternativaque nãoestánotexto",etc. Quandoo enunciadoindicarumalinhaouuma expressãoextraídadotexto,volte e releiaoparágrafointeiro atentamente.Se necessárioreleiamaisde umparágrafopara entenderaideiadocontextoindicado. Leiamaisde umavez cada alternativaafimde eliminarosabsurdos.Frequentemente,osenunciadosdãoindíciosda resposta.Fique atento! Se a questãopede aideiaprincipal outemadotexto,normalmente deve situar-se naprimeiroounoúltimoparágrafo - introduçãoouconclusão. Se a questãobuscaa argumentação,deve localizar-se nosparágrafosintermediários - desenvolvimento. Língua portuguesa no Brasil A línguaé um sistemade signosorais e gráficosque compõemumcódigoque serve osindivíduosemsuasnecessidades de comunicação. A línguaportuguesachegouaoBrasil atravésdos colonizadoresportugueses.Porém, elafoi recebendotermosde influênciaindígena,espanhola,holandesa,africana,etc. O portuguêscomeçouaser usado principalmentepelospadresjesuítas,que eramenviadosaoBrasil.Posteriormente,os indígenascomeçarama aprenderportuguêsporinfluênciadessesreligiosos. No decorrerdosséculosPortugal permaneceucomumportuguêssemmuitasinfluênciasexternasenquantooBrasil foi maisinfluenciadoporoutrosdialetos.A língua,comoveículodacomunicação,pode apresentarváriasmodalidades: Língua comum – É a língua-padrãodopaís, aceitapelopovoe impostapelouso. Língua regional - É a línguacomum,porémcom tonalidade regionaisnafonéticae novocabulário,sem, noentanto quebrara estruturacomum.Quandose quebraressaestruturaaparecerãoosdialetos. Língua popular- É a falaespontâneadopovo,eivadade plebeísmo,istoé,de palavrasvulgares,grosseirase gírias;é tanto maisincorretaquantomaisincultaa camada social que a usa. Língua culta - É usada pelaspessoasinstruídas,orienta-se pelospreceitosdagramáticanormativae caracteriza-se pela correção e riquezavocabular. Língua literária- É a línguaculta emsua formamaisartificial,usadapelospoetase escritoresbrasileirosemsuasobras. Língua falada- Utilizaapenassignosvocais,aexpressãooral;é a maiscomunicativae insinuante,porque aspalavrassão subsidiadaspelasonoridadee inflexõesdavoz,pelojogofisionômico,gesticulaçãoe mímica;é prolixae evanescente. Língua escrita- É o registroformal dalíngua,a representaçãodaexpressãooral,utiliza-se de signosgráficose de normas expressas;nãoé tão insinuante quantoafalada,masé sóbria,exatae duradoura. Morfologia Morfologiaé o estudoda estruturadasclassificaçõesdaspalavras,ouseja daformação delas,quaisseuscomponentese tipos.A morfologiaestudaaspalavrasde maneiraseparadae não a inclusãodasmesmasemuma frase ou período.Elaé divididaemdezclassesque recebemonome de classe de palavrasouclassesgramaticais. Substantivo- Dá o nome ao objetoassumindoumgêneroe número.Osubstantivoé oque dá nome aos seres,a fenômenosdanatureza,aobjetos,sentimentos,qualidadese ações.Osubstantivopode serclassificadoem: Próprio:umsó ser da mesmaespécie.Ex.Brasil. Comum:Nomeiatodososseresdamesmaespécie.Ex.homem. Concreto:Representaseresde existênciareal.Ex.terra. Abstrato:Estados,qualidades,sentimentose ações,derivadosde umconceitooriginal.Ex.bondade Primitivo:Nãoderivade outrapalavra.Ex.casa. Coletivo:Representaumconjuntode seres.Ex.cardume. Derivado:Criadoa partirde outrapalavra.Ex. livreiro. Simples:Formadoporumsó elemento.Ex.chuva.
  • 6. Composto:Formadopormais de um elemento.Ex.couve-flor Adjetivo O adjetivoé umapalavraque expressaumaqualidade e sempre estáacompanhadodosubstantivo.Ele exerce função sintáticatrabalhandocomoadjuntoadnominal oucomopredicativo.Oadjetivofuncionacomoummodificadordo substantivoe poderáseradjuntoadnominal (nome) oupredicativo(dosujeiro/doobjeto). AdjetivoUniforme:Umapalavrapara doisgêneros.Ex.feliz AdjetivoBiforme:Umapalavrapara cada gênero.Ex.esperto(a) Os adjetivospodemserclassificadosdaseguinteforma: Primitivo:Nãose derivade outrapalavra.Ex.magro; Derivado:Derivade outraspalavras.Ex.bondoso; Simples:Formadoporumsó elemento.Ex.escuro; Composto:Formadopormais de um elemento.Ex.azul-claro; Restritivo:Particularizadentrode umconjunto.Ex.homensbrasileiros; Explicativos:Nãoparticularizanoconjunto.Ex.leite branco; Pátria:Designanacionalidade.Ex.britânico. Artigo Palavraque precedidade umsubstantivopode serclassificadaemdefinidae indefinida.Ele tambémclassificanúmero, tempoe gênero. Definido Individualizaumelementoe determinaosubstantivode formaprecisa.Ex.o,a,os, as Indefinido Qualquerelementonumconjunto,ouseja,nãohá umaprecisãosobre o gêneroounúmerodosubstantivo.Ex.um,uns, uma,umas. Antesde numeral expressamcálculosaproximados.Ex.unsdezesseisanos; A ausênciade artigoantesdo substantivoserve parageneraliza-lo.Ex.Tempoé dinheiro.Pimentaé bom; Funcionapara intensificadordosubstantivo.Ex.Estavacomuma raivadanada; Omite-se artigodefinidoantes de nomesde parentesprecedidode possessivo,nasformasde tratamento,depoisde cujo (e flexões),diantedapalavraCASA e TERRA; Antesde nome própriopersonativotemcotaçãofamiliar; Facultativoantesde pronome adjetivopossessivoe obrigatórioantes de pronomesubstantivopossessivo; Associa-se apreposiçõesA,DE,EM, PORformandocombinações(semperdade fonemas) e contrações(comperdade fonemas); A preposiçãonãose combinacom o artigoquandoo substantivoque esse artigoacompanhafuncionacomosujeitoda frase.Ex.É tempode o Brasil melhorar; Todo com artigo= totalidade.Todosemartigo= qualquer. Numeral Palavrarelacionadaaosubstantivoque caracterizaumnúmeroe pode serclassificadoemcardinal,ordinal,multiplicativo e fracionário. Cardinal - Indicaquantidade.Ex.cinco Ordinal - Indicaposição.Ex.segundo Multiplicativo - Indicaquantasvezes.Ex.triplo Fracionário - Indicaparte.Ex. doisterços. Numeral Adjetivo:acompanhaosubstantivo.Ex.doiscarros Numeral Substantivo: substitui osubstantivo.Ex.osdoisbateram Em legislaçãousa-se ordinaisaté odécimoe cardinaisdo11 emdiante. Variaçãode Número Cardinais:terminadosporfonemasvocálicose –ão2. Ordinaise multiplicativos:variam3. fracionários:concordamcomo cardinal São numerais:zero,ambos,par Milharesé masculino Coletivos:dezena,décadas,dúzia,centena,milênioetc.
  • 7. Pronome Classe de palavraque acompanhaum substantivoe representaastrêspessoasnodiscursoe tambémexerce um parâmetrode espaçoe tempo. Pessoais:eu,tu,ele,nós,vós,me,te,nosso,mim; Demonstrativos:este,aquele,esta,aquele,isto; Possessivos:meu,teu,seu,dele,nosso,vosso,deles; Indefinidos:algum,vários,muitos,tudo,cada,mais; Relativos:quem, que,qual,quando; Interrogativos:quem, quantos,que; De tratamento:VossaAlteza,VossaExcelência; PronomesAdjetivos:acompanhaosubstantivo.Ex.Meucarro quebrou. PronomesSubstantivos:substitui osubstantivo.Ex.Elaeraa mais tímidada sala. Advérbio - Oadvérbioé invariável e modificaouacompanhaumverbo,umadjetivooua si mesmo.Vejamaissobre a classificaçãodosadvérbios: De tempo:ontem,já,agora,afinal,tarde,breve,nisto,então. De lugar:aqui,lá,fora, acima,longe,onde,detrás,além. De modo:bem,mal,depressa,assim, melhor,como,aliás, -mente. De intensidade:muito,pouco,tão,menos,demasiado,tanto,meio. De dúvida:talvez,acaso,provavelmente,certo,decerto,quiçá. De afirmação:sim,certamente,realmente,deveras,efetivamente. De negação:não,tampouco. De interrogaçãode lugar:onde,aonde,donde? De interrogaçãode tempo:quando? De interrogaçãode modo:como? De interrogaçãode causa:por que? Locução Adverbial - Conjuntode palavrascommesmovalorde advérbio.Iniciamporpreposição.Ex.portrás,de cor, às vezes,de perto,por fora,semdúvida,às pressas,embreve; - Os advérbiosterminadosem –mente derivam-se doadjetivofeminino.Ex.friamente,imediatamente,Exceção:adjetivo terminadoem – es:francesmente; - Antesde particípiosnãose usa forma de superioridade sintética(melhor,pior) massimanalítica(masbem,maismal). Ex. Elasestavammaisbempreparadas. - Para váriosadvérbiosterminadosem –mente usa-se apenasoúltimo.Ex.Elaestácalma,tranquilae sossegadamente conversando. Conjunção - É uma palavrainvariável que une duasoraçõesoutermosparecidos. Conjunçõescoordenativas - Ligamoraçõesoutermossemelhantesdamesmaoração.Divide-seem: Aditivas:e - Ex.Comprei pãoe leite. Adversativas:mas - Ex.Estudou,mas nãopassou. Alternativas:ora...ora- Ex.Ora sorria,ora chorava. Conclusivas:portanto - Ex.Ela estápreparada,portantose sairá na entrevista. Explicativas:porque - Ex.Nãoveioporque esqueceuaschavesdocarro no trabalho. Conjunçõessubordinativas - Ligamduasoraçõessubordinandoumaà outra.As conjunçõessubordinativassãodivididas em: Causais:vistoque; Comparativas:como,que nem; Concessivas:aindaque; Condicionais:contantoque; Conformativas:conforme; Consecutivas:de modoque; Finais:a fimde que; Integrantes:que,se;
  • 8. Proporcionais:àproporçãoque; Temporais:enquanto,mal,quando,logoque,até que,antesque; Locução Conjuntiva:conjuntode palavrascomvalorde conjunção. O que é Verbo? Verboé a palavra que expressaprocessos,ação,estado,mudançade estado,fenômenodanatureza,conveniência, desejoe existência.Desse modo,enquantoosnomes(substantivo,adjetivo) indicampropriedadesestáticasdosseres,o verbodenotaosseusmovimentos,porissosuacaracterísticade dinamicidade. Caracterizaçãoquantoao critériosemântico O verbocaracteriza-se pelovalordinâmicode suasignificação,expressandorealidadessituadasnotempo.Essaideia temporal traduzidapeloverbopode assumirocaráter de: Tempo- É a situaçãoda ocorrênciadoprocessoemrelaçãoao momentoemque se fala; Aspecto- É o que dizrespeitoàduração do processoouà perspectivapelaqual ofalante oconsidera; Caracterizaçãoquantoao critériomorfológico O verboé uma das dezclassesgramaticais.A complexidade de seuestudotalvezse justificanaexistênciadomaior númerode flexões.Aotodo,sãocinco: Flexãode modo: Modo Tempo Número Pessoa Voz É a propriedade de overbodesignaraatitude mental dofalante emface doprocessoque enuncia.Osmodossão: Indicativo; Subjuntivo; Imperativo. Modo indicativo Expressaumaatitude de certeza,ouapresentaumfato comoreal. Exemplos:Falo,andei,cantava,namorara,frutificarei,adoraria. Modo subjuntivo - Exprime umaatitude de dúvida,ouanunciaumfato comopossível,hipotético,provável ouincerto. Exemplos:Falasse,ande,amássemos. Modo imperativo - Exprime odesejoque ofalante temde que algoaconteça:é o desideratode ordem, desejo,súplica, pedido. Exemplos:Vem,saia,vinde. Flexãode tempo - O tempoverbal é a localizaçãodaocorrênciado processoemrelaçãoao momentoemque se fala.Os tempossão: Presente; Pretérito(passado) Futuro. Obs.:Somente opretéritoe ofuturosão divisíveis. Existemtempossimples,compostos,primitivose derivados. Flexãode número O verboapresentadesinênciasque,simultaneamente,indicamnúmerosingulare plural.Aindapodemosdizerque indica a quantidade de seresenvolvidosnoprocessoverbal. Flexãode pessoa A flexãode pessoaindicaaspessoasdodiscurso,sãoelas:
  • 9. Primeirapessoa→ é a que fala,tambémchamadade falante,emissor. Segundapessoa→ é a com quemse falaou o ouvinte,receptor. Terceirapessoa→ é a de quemse fala ouque se falaou o assuntode que se fala. Flexãode voz É a formaem que se apresentaoverbopara indicara relaçãoentre ele e o seusujeito.Overbo,segundoaperspectivade voz,pode ser: Ativo; Passivo; Reflexivo. Vozativa Quandoo sujeitopraticaação verbal. Exemplo:Orapaz beijou amoça. Vozpassiva Quandoo sujeitosofre aação verbal.Oagente da passiva(regidoporpreposiçãopor,de oua) praticaa ação verbal.A vozpassivapode serapresentadasobduasformas: VozPassivaAnalítica SujeitoVerbo+verboauxiliarAgenteda passiva Exemplo:A moçafoi beijadapelorapaz. VozPassivaSintética VerboSe Sujeitopaciente Exemplo:Vende- se casa. Vozreflexiva Quandoo sujeitopraticae recebe a ação verbal,simultaneamente. Exemplos: Ele se queixa. Ela se feriu. Eu me arrependi. OraçõesSubordinadasAdjetivas Funcionamcomoum adjetivode umtermoantecedenteque aparece naoraçãoprincipal à qual se liga.Sintaticamente tema funçãode adjuntoadnominal.Pode serrestritivaouexplicativa.Vêmsempre introduzidaporpronome relativo (que,oqual,a qual,cujo,cuja, onde,quanto,como,quem). Tiposde orações adjetivas RESTRITIVAS - Quandorestringemouespecificamosentidoantecedente,aoqual se ligamsemmarcação de pausa.Ex.: Este é o autor que foi premiado. Corria umventoque lhe esfriavaospés. EXPLICATIVAS - Quandoapenasacrescentamumaqualidade aoantecedente,esclarecendoumpoucomaisseu significado,massemrestringi-lo,determiná-lo.Separam-se doantecedenteporumapausa,representadapelavírgula. Ex.:Seuspais,que são italianos,ficaramentusiasmadoscomtudo. O homem,que ama,é feliz. Observação (sema vírgula) Os homensque sãohonestosmerecematenção.(restritiva) (=apenasoshomenshonestos); (coma vírgula) Oshomens,que sãomortais,tememadoença.(Explicativa)(=todosos homens). OraçõesSubordinadasAdverbiais Estudante LendoLivroAsoraçõesadverbiaisse dividemem9tipos.Vejaaseguiralgunsexemplosdosadvérbiosmais utilizadosemcadatipode oração e seusrespectivos exemplos: Comparativas
  • 10. São oraçõesque funcionamcomoum adjuntoadverbial de comparação,onde overboficaimplícito.Conjunções subordinativascomparativassãoresponsáveisporiniciaressasfrases.Esse tipode oraçãoestabelece umacomparação com a principal. Mais … que,menos… que,tão … quanto,como. Exemplo:Lauraera maisaplicadana escolaque suairmã. Exemplo:Fabrícioé menosegoístaque seuamigo. Exemplo:Pauloé tãoesforçadoquantoa namorada. Temporais São oraçõesque funcionamcomoadjuntoadverbial de tempo.Asconjunçõessubordinativastemporaisouaslocuções conjuntivassubordinativastemporaissãoresponsáveisporinicarasfrasesdesse tipo.Indicamrelaçãode tempo, relacionadasàação da oração principal. Enquanto,sempre que,assimque,quando,desde que,logoque. Exemplo:Ficoalegre,sempre que vouàcasa de meuspais. Exemplo:Aoterminaremolanche,lavemasvasilhas! Exemplo:Desde que elafoi embora,nãosoube maisoque era sorrir. Finais São oraçõesque funcionamcomoadjuntoadverbial de finalidade.Sempre sãoiniciadasporlocuçãoconjuntiva subordinativafinalouconjunçãosubordinativafinal.Indicamumfim, propósitooufinalidadeàoração principal. A fimde que,porque,para que. Exemplo:Aqui estamosreunidos,paraconfraternizarmos. Exemplo:Estouestudando,afimde passarno concurso. Exemplo:Eisomotivoporque estouaqui. Causais São oraçõesque exprimemacausado fato,funcionandocomoadjuntoadverbial de causa. Sãoiniciadasporuma conjunçãosubordinativacausal ouumalocuçãoconjuntivasubordinativacausal.Emgeral,elasdesignamacausaouo motivodaação expressanaoração principal. Porque,que,porquanto,porissoque,vistoque,vistocomo,como,jáque,poisque,umavezque. Exemplo:Fernandaestáfelizporque conseguiunovoemprego. Exemplo:A professoranãosaiuporque estavafrio. Exemplo:Comoestavachovendo,nãosaímosde casa. ComodiferenciarOraçõesCoordenadasExplicativasdasOraçõesAdverbiaisCausais? Oraçõescoordenasexplicativas:Neste caso,nãohá relaçãode causa e efeitoentre asorações,masapenasuma afirmação,justificativaouexplicaçãodaoração principal.Asoraçõessãoindependentesumadaoutra,são marcadas por vírgulaou a oração anteriorpode virnomodo imperativo.Exemplo:Fiquemquietos,poisestoufalando! Oraçõessubordinadasadverbiaiscausais:Osadvérbiostêmsempre arelaçãocausa-efeitocomaoração principal e estabelemumacausaoumotivoda ação. Se houvera possibilidadede colocara segundafrase noinício,antecedidapor “como”, elaé causal.São oraçõesdependentesumadaoutra.Exemplo:Precisavaentregarosrelatóriosemoutracidade, poisnão havianinguémnoescritório.
  • 11. Concessivas As oraçõesadverbiaisconcessivasdevemdarideiade impotênciadolocutoremrelaçãoa ação. São oraçõesque funcionamcomoumadjuntoadverbial de concessão.Nogeral,sãoiniciadasporumaconjunçãosubordinativaconcessiva ou uma locuçãoconjuntivasubordinativaconcesssiva.Geramumaideiade oposiçãoemrelaçãoà oração principal. Embora,apesar de,mesmoque,nãoobstante,conquanto,aindaque,malgrado,se bemque,pormaisque,postoque, desde que,pormuitoque. Exemplo:Todosforamembora,apesardafestanão ter terminado. Exemplo:Mesmoque ele váembora,nãocorrerei atrásdele. Exemplo:Emboraoteste tenhasidofácil,demorei bastanteparaterminar. Condicionais As oraçõesadverbiaiscondicionaisdevemtransmitiraideiade condição(dependência) e têm arelaçãode condição- causa emrelaçãoà oração principal.Sãooraçõesque funcionamcomoadjuntoadverbial de condiçãoe sãoiniciadaspor uma conjunçãosubordinativacondicional ouumalocuçãoconjuntivasubordinativacondicional. A não serque,contantoque,se,caso,a menosque,desde que,senão,excetose,semque,umavezque. Exemplo:Se ojogofor ruim,não animaráa torcida. Exemplo:Casotivesse concluídoodeverde casa,teriasaído para brincar. Exemplo:Desde que se esforce,seráaprovadono vestibular. Proporcionais São oraçõesque funcionamcomoum adjuntoadverbial de proporção,ouseja,sãoiniciadasporumalocuçãoconjuntiva subordinativaproporcional.Expressamouindicamumarelaçãode proporçãoà ideiaprincipal. Quanto,à medidaque,àproporção que,ao passoque Exemplo:À proporçãoque o tempopassava,elaiaficandomaisbela. Exemplo:Obarulhoaumentaàmedidaque as pessoaschegam. Exemplo:Quantomaisvocê fuma,maispertoficada morte. Obs:“na medidaque”nãoexiste! Conformativas São oraçõesque indicama maneiraoumodocomo ocorreua ação da oração principal.Suafinalidade é estabeleceruma ideiade conformidade ouacordo.Funcionamcomoadjuntoadverbial de conformidade,sendoiniciadasporuma conjunçãosubordinativaconformativaouumalocuçãoconjuntivasubordinativaconformativa. Conforme,como,segundo,consoante,emconsonânciacomque,de modoque,assimcomo,bemcomo,de maneiraque, de forma que,domesmomodoque. Exemplo:Construímosnossaescola,segundoasespecificaçõesdadaspelaprefeitura. Exemplo:Conforme combinamosháduassemanas,eisosdocumentos. Exemplo:Comoeuhavialhe orientado,oaviãojádecolou. Consecutivas São oraçõesque funcionamcomoadjuntoadverbial de consequênciae sãoiniciadasporumaconjunçãosubordinativa consecutiva.Oraçõesadverbiaisconsecutivasdevemdaraideiade consequência.Essaoraçãosubordinadaé uma consequênciadaoraçãoprincipal. Tão que,tal que,tantoque,tamanhoque,de formaque. Exemplo:Comeceiodiatão bemque fui trabalharcontente. Exemplo:Ele falatãobaixo,que todosprecisamse calarpara ouvir. Exemplo:Julianabebiatantoque foi peganobafômetro.
  • 12. PronomesRelativos São aquelesque se referemaumtermo anteriorchamadoantecedente(substantivooupronome) oqual substituem.Ex.: Não conhecemososalunos.Osalunossaíram. Não conhecemososalunosque saíram. Os pronomesrelativossãoosseguintes: Quem Refere-seapessoas,vemsempre antecedidode preposição. A pessoade quemfalei é aquela.(daqual falei) Este é o rapaz a quemvocê se referiu. ATENÇÃO: No caso de o verbosertransitivodireto,opronome relativoQUEMapareceráantecedidodapreposiçãoA.Ex.: O papa a quemmaisadmirei foi JoãoPauloII Não conheçoa pessoaa quemamas. Que - Refere-seacoisase pessoas. O livroque comprei é bom.(oqual) A pessoaque maisamei navidafoi Natilda. A mulheraque me referi é viúva. ATENÇÃO O pronome relativoque pode terporantecedenteopronome demonstrativoOouA (e flexões) " Cesse tudoo que a Musa antigacanta...” " Cesse tudoaquiloque aMusa antigacanta!". As que me seguiremserãosalvas. Aquelasque me seguiremserãosalvas. Onde,aonde,de onde oudonde (sãopronomesrelativosindicadoresde lugar); Não conheçoo lugaronde você está. Não o conheçoo lugaraonde você irá. Não conheçoo lugarde onde ou donde você veio. Outrospronomesrelativos Cujo(s),cuja(s) Precede sempre umsubstantivosemartigo.Ospronomescujo(s),cuja(s) nãoadmitemartigoantesoudepois.Apresenta valorpossessivo. Esta é a pessoaemcuja casa me hospedei.(casadapessoa) Felizé a mãe cujosfilhossãoajuizados.(filhosdamãe) Desconfiamdoadvogadocujaesposafoi assassinada. A palavraCOMO será pronome relativoantecedidodaspalavrasMODO,JEITO ouMANEIRA. QUANTO- Será pronome relativoantecedidode pronome indefinido.Ex.: NadaQUANTOme falaspode ser verdade. ReformaOrtográfica ReformaOrtográficaApostilaPortuguêsA partirdoano de 2008 entrouemvigora ReformaOrtográfica,que tornaa Língua portuguesaúnicaemtodoo mundo,principalmente nospaísesque apossui comoidiomaoficial.A novaregrajá estávalendoe sendousadapor algumasBancasExaminadorasemprovasde concursos públicos.Éimportante que todos os cursospreparatóriose pré-vestibularestejamatentoaessaregra.Até 2012 ocorreráum períodode transição,as duas formasde escritanesse meiotemposerãoválidasnosconcursospúblicos,vestibularese escolas. Mas o porquê dessaReformaOrtográfica? Há quase 20 anos tenta-se umacordoortográficona Comunidade dosPaísesde LínguaPortuguesa(CLPL),que é constituídapor: Brasil,Portugal,Angola,Moçambique, SãoTomé e Príncipe,CaboVerde,Guiné-Bissaue TimorLeste.Mas esse acordosó foi efetivadoagoraporque Portugal nãocediaaadesão.
  • 13. O que muda na Língua Portuguesa?A pronúnciadaspalavrasnão irámudar, apenasa sua escrita. Quaissão as novasregras para a escrita?As letrask,y e w passam a fazerparte do alfabeto. Não se usará o acentocircunflexo(^) : a) Nosditongos“oo”. - Ex.:vôo → voo / perdôo→ perdoo/ abençôo→ abençoo/ enjôo→ enjoo b) Nos hiatos“eem”dasterceiraspessoasdoplural dosverbos:crer,dar, lere ver. Ex.:crêem→ creem/ dêem→ deem/lêem→ leem/vêem→ veem Não se usará acentoagudo(´): a) Nosditongosabertos“ei”e “oi”. Ex.:idéia→ ideia/jibóia→ jiboia/heróico→ heroico/jóia→ joia Exceção:Permanece naspalavrasoxítonase nosmonossílabos.Ex.:herói /pá/ dói b) Nas vogais“I” e “U” antecididasporditongo. Ex.:feiúra→ feiura/ cauíla → cauila/ baiúca → baiuca c) Na vogal “U” tônicados verbos:apaziguar,averiguare arguir. Ex.:apazigúe → apazigue /averigúe → averigue /argúem→ arguem Não se usará os acentosdiferenciais. Ex.:pêlo→ pelo/pára → para / pêra→ pera/ pólo→ polo A tremadeixaráde existir,anãoser emnomesprópriose seusderivados. Ex.:lingüiça→ linguiça/pingüim→ pinguim/tranqüilo→ tranquilo Müller– nome próprio,mantêma trema O hífendeixade serusado: a) A segundapalavraapóso hífeniniciarcom“S” ou“R”, essaletradobrará.Ou seja,quandooprefixoterminarcom vogal e a segundapalavrainiciarcomas letras“R” e “S”. Retira-se ohífene duplica-se asletras“R” ou“S”: Ex.:anti-social → antissocial /contra-regra→ contrarregra anti-rugas→ antirrugas/ mini-saia→ minissaia b) A primeirapalavraterminaemvogal e a segundainiciatambémporvogal.Ouseja,quandoo prefixoterminarcom uma vogal diferentedavogal que iniciarasegundapalavra. Ex.:auto-escola→ autoescola/infra-estrutura→ infraestrutura/co-autor→ coautor Obs.:Em Portugal,as palavrasque temna sua grafiaconsoantesmudas,taisconsoantespassarãoanão existir. Ex.:facto → facto/ acto → ato / acção → ação / óptimo→ ótimo/ baptismo→ batismo O hífencontinuasendousado: a) Quandoa segundapalavrafor inicial pelaletra“H”. Ex.:super-homem/anti-higiênico/co-herdeiro/sobre-humano Exceção:Subumano. b) Quando o prefixoforterminadopelamesmavogal que iniciou asegundapalavra. Ex.:micro-ondas/anti-inflamatório/contra-ataque Exceção:prefixoco- (Ex.:cooperar/ coordenar) c) Quandoo prefixoforterminadopelamesmaconsoante que inicouasegundapalavra. Ex.:super-resistente/hiper-rápido/sub-bloco Exceção:O prefixosubmantémhífencompalavrainiciadapelaletra“R”.Ex.: sub-raça d) Em palavrascom osprefixos:Além,aquém, ex,pós,pré,pró,recém, sem, vice. Ex.:além-terra/aquém-mar/ex-noivo/pós-doutorado/pré-requisito/pró-ativo/recém-casados/sem-terra/vice- presidentedoBrasil e) Em sufixoscompalavrasde origemtupi-guarani:açu,guaçue mirim. Ex.:capim-açu/ embu-guaçu/guajará-mirim Semântica - estudandosemânticaA semânticaé oestudodosignificadoe ainterpretação de umapalavra,frase ou expressãode umdeterminadocontexto.Esse processoé importante noestudode portuguêsparaconcursosporque o significadodaspalavrasé essencialparaquemfalae escreve. Sinonímia- Estudodas palavrassinônimas,ouseja,aquelasque possuemsignificadosparecidosousemelhantes. Exemplos: Garota e Menina:O sentidodaspalavrasdá a impressãode que falamosde umapessoajovem. A garota caminhapelacalçada; A meninacaminhapelacalçada; Recusoue Rejeitou:Asduas formasdãoa ideiade algoque nãoqueremos.
  • 14. Maria recusouo presente doamigo; Maria rejeitouopresente doamigo; Antonímia Estudodas palavrasque possuemsignificadosdiferentesoucontrários. Bom/Ruim É bom viajarde avião. É ruim viajarde avião. Garota/Senhora A meninaviajousozinhacoma irmã. A senhoraviajousozinhacoma irmã. Homonímia Esse termoda semânticaabordaa relaçãode palavrasque possuemsignificadosdistintos,mascoma mesmaestrutura fonológicae mesmosfonemas. As palavras homônimaspodemserdivididasem: HomógrafasHeterofônicas:Palavrascomgrafiaigual e pronúnciadiferente. gosto(substantivo) -gosto(1ºpessoadosingulardoverbogostar) HomófonasHeterográficas:Palavrascomamesmapronúnciae escritadiferente. cessão(substantivo)-sessão(substantivo) cerrar (verbo) -serrar(verbo) HomófonasHomográficas:Palavrascomescritae pronúnciaiguais. verão(verbo) -verão(substantivo) cedo(verbo) -cedo(advérbio) Polissemia:Éa capacidade que umapalavra temde apresentarváriossignificados. banco (instituiçãofinanceira) -banco(assento) manga (roupa) -manga(fruta) boca (ofíciodocorpo humano) -boca (bocade garrafase objetos) Paronímia Relaçãoentre duasou maispalavrascom significadosdistintos,masque se parecemnapronúnciae escrita.Aspalavras que se encaixamnessaregrarecebemonome de parônimos. PalavrasParônimas absolver(perdoar,inocentar) absorver(aspirar) aprender(adquirirconhecimento) apreender(capturar) ascensão(subir) ascensão (subirde cargo) cavaleiro(aqueleque cavalga) cavalheiro(homemgentil) comprimento(extensão) cumprimento(saudação) deferir(atender) diferir(divergir) delatar(denunciar) dilatar(ampliar) descrição(escreversobre algo)discrição(serreservado) despensa(onde se guardaalimentos) dispensa(liberação) emigrar(sairdo país) imigrar(entrarno país) estada(ficarem umlugar) estadia(ficartemporariamente em umlocal flagrante (evidente) fragrante (perfumado) imergir(afundar) emergir(viràtona) inflação(altospreços) infração(violaralgumaregra) peão(aquele que domacavalos) pião(brinquedo) precedente (aquele que vem antes) procedente (algocomfundamento ratificar(confirmar) retificar(corrigir) soar (produzirsom) suar (transpirar tráfego(trânsito) tráfico(comércioilegal)
  • 15. Sinaisde Pontuação mulherestudando Há certos recursosda linguagem - pausa,melodia,entonaçãoe até mesmo,silêncio - que sóestãopresentesna oralidade.Nalinguagem escrita,parasubstituirtaisrecursos,usamosossinaisde pontuação.Estessãotambémusados para destacar palavras,expressõesouoraçõese esclarecerosentidode frases,afimde dissiparqualquertipode ambiguidade. Vírgula Emprega-se avírgula (umabreve pausa) nosseguintescasos: Separarelementosmencionadosnumarelação "A nossaempresaestácontratandoengenheiros,economistas,analistasde sistemase secretárias.Oapartamentotem trêsquartos,sala de visitas,salade jantar,área de serviçoe doisbanheiros." Obs:Mesmo que a letra"e" venharepetidaantesde cadaumdos elementosdaenumeração,avírguladeve ser empregada: Ex: "Rodrigoestavanervoso.Andavapeloscantos,e gesticulava,e falavaemvozalta,e ria,e roía as unhas." Isolaro vocativo Ex: "Cristina,desliguejáesse telefone!Porfavor,Ricardo,venhaaté omeugabinete." Isolaro aposto Ex: Dona Sílvia,aquelamexeriqueiradoquartoandar,ficoupresano elevador. Ex: Rafael,ogêniodapinturaitaliana,nasceuemUrbino. Vejamaisinformaçõessobre apostoe vocativo! Isolarpalavrase expressõesexplicativas (a saber,por exemplo,istoé,oumelhor,aliás,alémdissoetc.) Ex: GastamosR$ 5.000,00 na reformado apartamento,istoé,tudoo que tínhamoseconomizadodurante anos.Eles viajarampara a Américado Norte,aliás,parao Canadá. Isolaro adjuntoadverbial antecipado Ex: Lá no sertão,as noitessãoescurase perigosas.Ontemànoite,fomostodosjantarfora. Isolarelementosrepetidos Ex: O palácio,opalácioestádestruído.Estão todoscansados,cansadosde dar dó! Isolar,nasdatas, o nome dolugar Ex: São Paulo,22 de maiode 1995. Ex²: Roma,13 de dezembrode 1995. Isolaros adjuntosadverbiais Ex: A multidãofoi,aospoucos,avançandoparao palácio. Ex²: Oscandidatosserãoatendidos,dassete àsonze,peloprópriogerente. Isolaras oraçõescoordenadas,excetoasintroduzidaspelaconjunção"e" Ex: Ele já enganouváriaspessoas,logo nãoé dignode confiança. Ex²: Você pode usaro meucarro, mastome muitocuidadoao dirigir. Ex³: Nãocompareci ao trabalhoontem,poisestavadoente. Indicara elipse de umelementodaoração Ex: Foi um grande escândalo.Àsvezesgritava;outras,estrebuchavacomoumanimal. Ex²:Nãose sabe ao certo. Paulodizque elase suicidou,airmã,que foi um acidente. Para separaro paralelismode provérbios
  • 16. Ex: Ladrão de tostão,ladrão de milhão.Ouvircantaro galo,semsaberonde. Apósa saudação em correspondência(sociale comercial) - Commuitoamor,... - Respeitosamente,... Isolaras oraçõesadjetivasexplicativas Ex: Marina, que é uma criatura maldosa,"puxouotapete"de Julianalánotrabalho. Ex²: VidasSecas,que é um romance contemporâneo, foi escritoporGracilianoRamos. Isolaroraçõesintercaladas Ex: Nãolhe possogarantir nada,respondi secamente.Ofilme,disseele,é fantástico. Ponto Emprega-se oponto,basicamente,paraindicarotérminode umafrase declarativade umperíodosimplesoucomposto. Desejo-lhe umafelizviagem. A casa, quase sempre fechada,pareciaabandonada,noentantotudonoseuinterioreraconservadocomprimor. O pontoé tambémusadoemquase todasas abreviaturas,porexemplo:fev.=fevereiro,hab.=habitante,rod.= rodovia. O pontoque é empregadoparaencerrarum textoescritorecebe onome de pontofinal. Ponto-e-vírgula Utiliza-se oponto-e-vírgulaparaassinalarumapausa maiordo que a da vírgula,praticamente umapausaintermediária entre o pontoe a vírgula.Geralmente,emprega-se oponto-e-vírgulapara: a) separaroraçõescoordenadasque tenhamumcerto sentidoouaquelasque jáapresentamseparaçãoporvírgula: "Criança,foi uma garota sapeca;moça, era inteligente e alegre;agora,mulhermadura, tornou-se umadoidivanas." b) separar váriositensde umaenumeração: Art. 206. O ensinoseráministradocombase nosseguintesprincípios: igualdade de condiçõesparaoacessoe permanêncianaescola; liberdade de aprender,ensinar,pesquisare divulgaropensamento,aarte e o saber; pluralismode ideiase de concepções,e coexistênciade instituiçõespúblicase privadasde ensino; gratuidade doensinoemestabelecimentosoficiais;... . . . . . (Constituição daRepúblicaFederativadoBrasil) Dois-pontos Os dois-pontossãoempregadospara: Numeração "...Rubiãorecordoua sua entradano escritóriodoCamacho,o modoporque falou:e daí tornouatrás, ao próprioato. Estiradono gabinete,evocouacena:o menino,ocarro,os cavalos,o grito,o saltoque deu,levadode umímpeto irresistível..."(Machadode Assis) Citação "Vistoque elanadadeclarasse,omaridoindagou: - Afinal,oque houve?" Esclarecimento "Joanaconseguiraenfimrealizarseudesejomaior:seduzirPedro.Nãoporque oamasse,maspara magoar Lucila." Obs:Nesse casoos dois-pontossãotambémusadosnaintroduçãode exemplos,notasouobservações. Pontode interrogação O pontode interrogaçãoé empregadoparaindicarumaperguntadireta,aindaque estanão exijaresposta.
  • 17. Ex: O criadopediulicençaparaentrar: - O senhornãoprecisade mim? - Nãoobrigado.A que horasjanta-se? - Àscinco, se o senhornãoder outra ordem. - Bem. - O senhorsai a passeiodepoisdojantar?de carro ou a cavalo? - Não. (José de Alencar) postit anotaçõesPontode exclamação Ex: O pontode exclamaçãoé empregadoparamarcar o fimde qualquerenunciadocomentonaçãoexclamativa,que normalmente exprimeadmiração,surpresa,assombro,indignação etc. Ex²: "Vivaomeupríncipe!Sim,senhor...Eisaqui umcomedouromuitocompreensível e muitorepousante,Jacinto." "Então janta,homem!(Eçade Queiroz)." Obs:O ponto de exclamaçãoé tambémusadocom interjeiçõese locuçõesinterjetivas: -Oh! -Valha-me Deus! Reticências Assinalarinterrupçãodopensamento "Bem;euretiro-me,que souprudente.Levoaconsciênciade que fizomeudever.Maso mundosaberá..." (JúlioDinís) Indicarpassosque são suprimidosde umtexto "O primeiroe crucial problemade linguísticageral que Saussure focalizoudiziarespeitoànaturezada linguagem. Encarava-a comoum sistemade signos...Consideravaalinguística,portanto,comumaspectode umaciênciamaisgeral, a ciênciadossignos..."(MattosoCâmaraJr.) Marcar aumentode emoção "Aspalavrasúnicasde Teresa,emrespostaàquelacarta,significativadaturvaçãodo infeliz,foramestas:"Morrerei, Simão,morrerei.Perdoatuaomeudestino...Perdi-te...Bemsabesque sorte euqueriadar-te...e morro,porque não posso,nempoderei jamaisresgatar-te."(CamiloCasteloBranco) Aspas Antese depoisde citaçõestextuais "Rouletafirmaque "ogramático deveriadescreveralínguaemuso emnossaépoca,poisé delaque osalunosnecessitam para a comunicaçãoquotidiana". Em estrangeirismos,neologismos,gíriase expressõespopularesouvulgares "O 'lobby'para que se mantenhaa autorizaçãode importaçãode pneususadosnoBrasil estácada vezmaisdescarado." (Veja) "Na semanapassada,o senadorrepublicanoCharlesGrassleyapresentouumprojetode lei que pretende"deletar"para sempre dosmonitoresde criançase adolescentesascenasconsideradasobscenas."(Veja) Popularidade no"xilindró". "Presohá doisanos,o prefeitode RioClarotemapoiodapopulaçãoe queruma delegadaparaprimeira-dama."(Veja) "Coma chegadada polícia,os trêssuspeitos"puxaramocarro" rapidamente." Realçaruma palavraou expressão "Ele reagiuimpulsivamente e lhe deuum"não"sonoro.Aquela"vertigemsúbita"navidafinanceirade Ricardoafastou- lhe osamigosdissimulados."
  • 18. mulherestudandocomputadorTravessão O travessãoé usadonos seguintescasos: Indicara mudança de interlocutornodiálogo - Que gente é aquela,seuAlberto? - São japoneses. - Japoneses?E...é gente comonós? - É. O Japão é um grande país. A únicadiferençaé que elessãoamarelos. - Mas, entãonão são índios?(Ferreirade Castro) Colocarem relevocertaspalavrasouexpressões "Maria José sempre muitogenerosa - semserartificial oupiegas - aperdoousemrestrições." "Um grupo de turistasestrangeiros - todosmuitoruidosos - invadiuosaguãodohotel noqual estávamoshospedados." Substituiravírgulaou os doispontos "Cruel,obscena,egoísta,imoral,indômita,eternamente selvagem, aarte é a superioridadehumana - acimadospreceitos que se combatem,acimadas religiõesque passam, acimadaciênciaque se corrige;embriagacomoa orgiae comoo êxtase."(Raul Pompeia) Ligar palavrasou gruposde palavrasque formamum "conjunto"noenunciado A ponte Rio-Niterói estásendoreformada. O triânguloParis-Milão-NovaIorque estásendoameaçado,nomundodamoda,pelaascensãodosestilistasdoJapão. Parênteses Os parêntesessãoempregadospara: Destacar explicaçãooucomentário "Todo signolinguísticoé formadode duaspartesassociadase inseparáveis,istoé,osignificante (unidade formadapela sucessãode fonemas) e osignificado(conceitoouideia)." Incluirdadosinformativossobre bibliografia "Mattoso Câmara (1977:91) afirmaque, àsvezes,ospreceitosdagramáticae os registrosdosdicionáriossãodiscutíveis: consideramerroo que jápoderiaseradmitidoe aceitamo que poderia,de preferência,serpostode lado." Indicarmarcações cênicasnumapeçade teatro "AbelardoI - Que fimlevouoamericano?João - Decertocaiu no copode uísque!AbelardoI - Vousalvá-lo.Até já!(sai peladireita)"(Oswaldde Andrade) Isolaroraçõesintercaladascomverbosdeclarativos "Afirma-se (nãose prova) que é muitocomumorecebimentode propinaparaque oscarros apreendidossejamliberados semo recolhimentodasmultas." Asterisco O asterisco, sinal gráficoemformade estrela,é umrecurso empregadopararemissãoauma nota nopé da páginaouno fimde um capítulode umlivrocomo noexemploabaixo: "Aoanalisarmosaspalavrassorveteria,sapataria,confeitaria,leiteriae muitasoutrasque contêmomorfemapreso* -aria e seualomorfe -eria,chegamosàconclusãode que este afixoestáligadoaestabelecimentocomercial.Emalguns contextospode indicaratividades,comoem:bruxaria,gritaria,patifariaetc. *É o morfemaque nãopossui significaçãoautônomae sempre aparece ligadoaoutraspalavras."
  • 19. Alémdisso,oasteriscoé umaforma de substituiçãode umnome próprioque nãose deseja mencionar,comonaseguinte frase: "O Dr.* afirmouque a causa da infecçãohospitalarnaCasa de Saúde Municipal estáligadaà faltade produtosadequados para assepsia." Sintaxe livrosde sintaxeA Sintaxe é aparte da línguaportuguesaque trabalhacom a disposiçãodaspalavrasemuma frase e a lógicaentre elas.Elaé muitoimportante paracompreenderacombinaçãode oraçõese palavras.Nosestudosgramaticais a sintaxe é estudadapormeioda análise sintáticaparaanalisaro sujeito,opredicadoe os termosacessóriosde uma oração. Sintaxe de Concordância A concordânciade uma frase ocorre quandohádeterminadaflexãoentre doistermose elapode sercaracterizadacomo verbal ounominal.Éa responsávelpelaharmonianaconstruçãode umafrase na línguaportuguesa. ConcordânciaVerbal Flexãodoverbopara concordar como númeroe a pessoadoseu sujeito.Overborepresentaosubordinadoe osujeitoo itemsubordinante.Emalgunscasossurgemdúvidasnosconcurseirosnahora da provadevidoouso de expressõesque passamo sentidode pluralidadee confundemocandidato. SujeitoSimples:Quandoé umsujeitosimplesoverboconcordaemnúmeroe pessoae a ação é praticadapor apenasum núcleo. - Meusfilhoschegaram(3º pessoadoplural) comfome. - Meu filhochegou(3ºpessoadosingular) comfome. RegrasSujeitoSimples 1) Sujeitoformadoporexpressãopartitiva(umaporçãode,a maioriade,grande parte de...) pode tera concordânciano singularouplural quandoforseguidade substantivoouporum pronome noplural. A maioriadosalunosapoia/apoiaramagreve dosprofessores. Parte dos ônibusapresentou/apresentaramdefeitomecânico. 2) Nossubstantivoscoletivosespecificadososverbosficamna3º pessoadosingular. Um bando de bandidossaqueou/saquearamumajoalherianocentroda cidade. 3) Para os sujeitosque indicamumaquantidadeaproximada(cercade,pertode,maisde...) seguidoporumnumeral e substantivo,overboficaemconcordânciacom o substantivo. Mais de quinhentaspessoasparticiparamdacorridaescolar. Cerca de duzentascriançascomemoraramo feriadonoparque. 4) Nomesque sóexistemnoplural e osque não temartigo ficamcom o verbonosingular.Mas, quandoessapalavrano plural viercomartigo o verbodeve ficarnoplural. Os EstadosUnidossão o país da oportunidade. 5) Quandoo sujeitoé umpronome interrogativoouindefinidoplural (muitos,vários,quantos,alguns...) que seja sucedidodostermos“de nós”ou “de vós”. O verbonesse casopode concordarcom o primeiropronome oucomo pronome pessoal.Paraoscasos emque o pronome interrogativoe indefinidoestivernosingularoverbotambémficano singular. Quaisde nós são/somoscapazes? Qual de nósé capaz? 6) Quandoo sujeitoé formadoporuma porcentageme sucedidoporumsubstantivo.Overbodeve estarem concordânciacom o substantivo. 35% doscandidatosreprovaramnovestibular. 5% do orçamentodo país deve serdestinadoaotransporte público.
  • 20. 7) Para os casos emque existe porcentagemque nãoé sucedidade substantivooverboconcordacomo número. Exemplo: 50% conhecemocandidato. 8) Quandoo sujeitodafrase é o pronome relativo"que"overboconcordaem númeroe pessoacomo termo que antecede opronome. Fomosnós que pagamosa conta do restaurante. Fui euque fiquei felizcomsuavisita. 9) Na expressão“umdosque”o verboficano plural.Exemplos: Pelé foi umdosjogadoresque maisusarama camisa da seleçãobrasileira. João é um dosque ensinaminglêsnaescoladobairro. 10) Para os casosem que o sujeitoforumpronome relativooverbopode concordarcomo termo que antecede o pronome ouvir na 3º pessoadosingular. Fui euquemviajoude carro./Fui euquemviajei de carro. 11) Para o sujeitoque é umpronome de tratamentooverbodeve permanecer na3º pessoadosingularouplural. Exemplos: VossaMajestade é irônica? VossasMajestadesvãoviajar? 12) Para verboscomodar, batere soar a concordânciaocorre dependendodonumeral.Exemplo: Soaram dezhorasno relógio. Deuuma hora da manhã. 13) A concordância para verbosimpessoais(haver,fazere osque indicamfenômenosdanatureza) sãoutilizadosna3º pessoadosingular.Exemplos: Faz duassemanasque não como carne. Trovejouontempelamanhã. Dica: Quandofalamosdurante odia a diasomoslevadosa fazerconcordânciaapenasnosingularmuitasvezeslevandoao erro. SujeitoComposto:Aqueleque possui maisde umnúcleo.Vejaaseguirasregras: 1) Para o sujeitocompostoque vemantesdoverboa concordânciadeve sernoplural.Exemplos: João e Maria conversavamnavaranda. Paise filhosdevemseramigos. 2) Para os sujeitoscompostosque possuempessoasgramaticaisdistintasaconcordânciaverbal segue aseguinte regra:a 1º pessoapredominasobre a2º pessoa.Exemplo: Paise filhosprecisamrespeitar-se.(3ºpessoadoplural-eles) 3) Quandoo sujeitocompostovemapósoverbo(posposto) háduaspossibilidadesde concordância.Naprimeiraoverbo concorda no plural como sujeitoe nasegundaopção concordacom o núcleodo sujeitomaispróximo. Compareceramafestaa mãe e suasfilhas. Compareceuaoeventoamãe e suas filhas. 4) Para casos de reciprocidade aconcordânciase dá no plural.Exemplo: Abraçaram-se tiose primos. 5) Quandohá sujeitoscompostosformadospornúcleossinônimoso verboconcordanoplural ou nosingular.Exemplo: A faltade chuva e a secamarcam/marca o invernonoDistritoFederal. 6) Quandoo sujeitocompostoapresentatermosdispostosemgradaçãoo verbopode concordarcom o últimonúcleodo sujeitoouficarno plural.Exemplos: Dias,horas,minuto,segundoparecemsolitáriossemvoc&ecirc.
  • 21. Dias,horas,minuto,segundoparece interminável semvocê. 7) Quandoos núcleosdosujeitoestãoligadospelostermos“ou”ou“nem”,o verboconcordano plural e a afirmação do predicadoé relacionadaatodosos núcleos.Paraos casosde núcleoexcludenteoverbopermanece somente nosingular. Exemplos: Jogadorou treinadorde futebol ganhampouco. NemMaria nemJoão foramviajar. 8) Para as expressões“umououtro”e "nemum nemoutro” pode-se utilizaraconcordânciano plural ousingular,no entantoé maiscomum verno singular.Exemplos: Nemum nemoutrofoi/foramàfesta. Um e outro viajou/viajaramparaParis. 9) Quandoos núcleosdosujeitosãoligadoscomo termo“com” o verboconcorda noplural.Exemplo: A mãe com a irmãcriaram uma novaempresa. 10) Para os núcleosdosujeitoligadosporexpressõescorrelativas(tanto...quanto,nãosomente,nãosó...masainda,etc). Tanto os alunosquantoosprofessoresficaramtristescomofimdas aulas. 11) Quandoos sujeitoscompostossãoreunidosemapenasumapostorecapitulativo(nada,tudo,etc.) aconcordânciase dá de acordo com o termoutilizadonaoração. Exemplo: Doces,Sal,Gorduras,tudo faz mal à saúde. ConcordânciaNominal A concordâncianominal trabalhaarelação de um substantivocomaspalavras(adjetivos,particípios,artigos,pronomes adjetivose numeraisadjetivos) que ocaracterizam.Vejaabaixoasprincipaisregras: 1) Quandoo adjetivorefere-seaapenasum substantivoele concordaemgêneroe número.Exemplos: Os celularesbarulhentostocavamsemparar. As pernastrêmulasapontavamseunervosismo. 2) Para os adjetivosque referem-se aváriossubstantivosaconcordânciavariase o adjetivoestiveranteposto ouproposto a eles.Parao primeirocasoele vai concordarem gêneroe númerocomo substantivoque estiverpróximoe quandoele estiverpospostooadjetivoconcordacomosubstantivoque estivermaispróximooucomtodoseles.Exemplos: Compramosbarato o carro e a casa. Compramosbaratas as roupase ossapatos. A padariaoferece pãoe bologostoso. A padariaoferece pãoe rosca gostosa. Obs:Caso os substantivossejamnomesprópriosoude parentesoadjetivoconcordanoplural.Exemplo:Osmaravilhosos João e Maria me visitaramnohospital. 3) Quandohouvera expressãoser+ adjetivoeleconcordacomomasculinosingularse nãohouvernenhummodificador na frase.Noentanto,se houveralgummodificadoroadjetivodeve concordarcomo substantivo. Exemplos: Caminharé bom para o coração. Esta caminhadaé boapara o coração. 4) Para os casos emque o adjetivoconcordaemgêneroe númerocomos pronomespessoais.Exemplo: Eu as vi pelamanhãmuitomisteriosas. 5) Para as expressõescompronome indefinidoneutro(tanto,nada,muito,algo,etc) seguidodapreposição"de +artigo" a concordânciase dá para o masculinosingular. A rua tinhaalgode fantasmagórico. 6) Quandoa palavrasó estivernafrase comsentidode "sozinho"ele adquire funçãoadjetivae concordacomo substantivoaque se refere.Exemplo: Aline ficousó. Aline e Joãoficaramsós.
  • 22. 7) Quandoapenasum substantivoé alteradopormaisde doisadjetivosnosingularpode-sedeixarosubstantivono singulare inseriroartigoantesdo últimoadjetivoouonome vai para o plural e o artigo é retirado. Adoroa comida argentinae a mexicana. Adoroas comidasargentinae mexicana. TipologiaTextual livrosempilhadosNARRAÇÃO Desenvolvimentode ações.Tempoemandamento. Narrar é contar uma história.A Narraçãoé uma sequênciade açõesque se desenrolamnalinhadotempo,umasapós outras.Toda ação pressupõe aexistênciade umpersonagemouactante que a pratica emdeterminadomomentoe em determinadolugar,porissotemosquatrodosseiscomponentesfundamentaisde umemissorounarradorse serve para criar um ato narrativo:personagem,ação,espaço,e tempoemdesenvolvimento.Outrosdoiselementosdanarrativasão: narrador e enredooutrama. DESCRIÇÃO Retratoatravésde palavras.Tempoestático. Descreveré pintarum quadro,retratarum objeto,umpersonagem, umambiente.Oatodescritivodifere donarrativo, fundamentalmente,pornãose preocuparcom a sequênciadasações,coma sucessãodosmomentos,como desenrolar do tempo.A descriçãoencara um ou váriosobjetivos,umouváriospersonagens,umaouváriasações,emum determinadomomento,emummesmoinstantee emumfração da linhacronológica.Éa fotode um instante. A descriçãoestáticanãoenvolve ação. A descriçãodinâmicaapresentaum conjuntode açõesconcomitantes,istoé,umconjuntode açõesque acontecemtodas ao mesmotempo,comoumafotografia. DISSERTAÇÃO Desenvolvimentode ideias.Temporais/Atemporais. Dissertardizrespeitoaodesenvolvimentode ideias,de juízos,de pensamentos,de raciocíniosobre umassuntooutema. Quase sempre ostextosquerliterários,quercientíficos,nãose limitamaserpuramente descritivos,narrativosou dissertativos.Normalmente umtextoé umcomplexo,umacomposição,umaredação,onde se misturamosaspectosdas trêstipologiastextuaise,paraclassificá-loscomonarração,dissertaçãooudescrição,procure observarqual o componente predominante. TextoInjuntivo É todo o textocoma finalidadede instruiroleitorcomgrande uso de verbosnoimperativo. Quandoé umtextoque busca aconselhare sugerir,massemordenar,ele recebe onome injuntivo-instrucional. Ex: -manual de instruções; -textode autoajuda; -receitas,etc. Já quandoo textoimpõe ordense dáorientaçõesrecebe onome de injuntivo-prescretivo. Ex: -cláusulasde contratos; -receitade médico; -artigosda Constituição,etc.