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catastróficas a crise das religiões em nossos dias. (palavras de Herculano no livro: Agonia das Religiões- pg. 17).
Kardec bem sabia disso e aborda o tema Educação por diversas vezes em suas obras, colocando-a como
fundamental. Encontramos uma Biografia de Kardec, escrita por Zeus Wantuil, no volume II, que mostra
claramente o trabalho árduo que Rivail enfrentou em seus 30 anos dedicados à Educação, para romper com a
interferência religiosa no campo do conhecimento, os homens se afastaram do sentimento de religiosidade,
formando a sociedade sem moral que temos hoje.
Nos trabalhos realizados por Jean Jaques Rousseau " em Emílio" um ensaio pedagógico em forma de romance,
vemos a preocupação de tirar o peso da religião Dogmática da Educação, mas sem deixar de trabalhar o
sentimento de religiosidade (essência espiritual) da natureza Humana, e viver a Educação Natural,
fundamental ao processo de educação e desenvolvimento de valores Humanos. Pestalozzi bebeu desse
conhecimento e Rivail também. Precisamos rever nossos conceitos de educação urgente. Seria muito bom se os
educadores de hoje tivessem acesso não somente à pedagogia e a didática dos grandes educadores, mas à
essência dos seus estudos que levariam fatalmente ao amadurecimento da consciência humana para
encaminhar o Homem às conseqüências do conhecimento espiritual, a sua efetiva transformação moral!
Damos o início a uma nova Civilização, a Civilização do 3º Milênio ou a Civilização do Espírito. É o período onde
a teoria e a prática estará integrada, o anseio latente de transcendência será preenchido. Herculano diz que é
necessário que ele viva em si todo o conhecimento, na consciência e na carne, pois é nessa (na carne) que a
relação com o mundo se realiza. Na questão 625 LE, os espíritos deixam um modelo a ser seguido, Seus atos
falam por Sí, ele é Jesus.
No caleidoscópio do comportamento
humano há, quase sempre,
uma grande preocupação
por mais parecer do que ser,
dando origem aos
homens-espelhos...
Sample Footer Text 8/19/2018 44
...aqueles que, não tendo identidade própria,
refletem os modismos,
as imposições, as opiniões alheias.
Eles se tornam o que agrada às pessoas com quem
convivem, o ambiente que no seu comportamento
neurótico se instala.
Adota-se uma fórmula religiosa sem que se
viva de forma equânime dentro dos cânones da religião.
É a experiência da religião
sem religiosidade,
da aparência social sem o correspondente
emocional que trabalha em favor da
auto-realização...
...O conceito de Deus se perde
na complexidade das fórmulas
vazias do culto externo,
e a manifestação da fé íntima desaparece
diante das expressões ruidosas,
destituídas dos componentes espirituais da
meditação, da reflexão, da entrega.
Disso resulta uma vida esvaziada de
esperança, sem convicção de profundidade, sem
madureza espiritual.
A religião se destina ao
conforto moral e à preservação dos
valores espirituais do homem,
demitizando a morte e abrindo-lhe
as portas aparentemente
indevassáveis à percepção humana.
Desvelar os segredos da vida de ultratumba,
demonstrar-lhe o prosseguimento das
aspirações e valores humanos, ora noutra
dimensão dentro da mesma realidade da vida,
é a finalidade precípua da religião.
Ao invés da proibição castradora e do
dogmatismo irracional, agressivo à liber-
dade de pensamento e de opção,
a religião deve favorecer a investigação em torno
dos fundamentos existenciais, das origens do
ser e do destino humano, ao lado dos
equipamentos da ciência, igualmente interessada
em aprofundar as sondas das pesquisas sobre o
mundo, o homem e a vida.
A fim de que esse objetivo seja
alcançado, faz-se indispensável a
coragem de romper com a tradição
— rebelar-se contra a mãe religião —
...libertando-se das fórmulas,
para encontrar a forma
da mais perfeita identificação com a
própria consciência geradora
de paz.
Tornar-se autêntico é uma decisão definidora que
precede a resolução de crescer para dar-se.
O desafio consiste na coragem
da análise de conteúdo da religião,
assim como da lógica, da racionalidade
das suas teses e propostas.
Somente, desta forma, haverá
um relacionamento criativo entre
o crente e a fé,
a religiosidade emocional
e a religião.
Essa busca preserva a liberdade íntima do
homem perante a vida, facultando-lhe um
incessante crescimento, que lhe dará a
capacidade para distinguir o em que acredita e
por que em tal crê, sustentando as próprias
forças na imensa satisfação dos seus
descobrimentos e nas possibilidades que lhe
surgem de ampliar essas conquistas.
Já não se torna, então, importante a religião,
formal e circunspecta, fechada e sombria,
mas a religiosidade interior que aproxima o
indivíduo de Deus em toda a Sua plenitude:
no homem, no animal, no vegetal, em a natureza,
nas formas viventes ou não, através de um
inter-relacionamento integrador que o plenifica e
o liberta da ansiedade, da solidão, do medo.
As suas aspirações não se fazem atormentadoras;
não mais surge a solidão como abandono e desamor,
e dilui-se o medo ante uma religiosidade que impregna
a vida com esperança, alegria e fé.
O germe divino cresce no interior do homem e
expande-se, permitindo que se compreenda o conceito
paulino, que ele já não vivia, “mas o Cristo” nele vivia.
A personalidade conflitante no jogo dos interesses da so-
ciedade cede lugar à individualidade eterna e tranqüila, não
mais em disputa primária de ambições e sim em realizações
nas quais se movimenta. Os outros camuflam a sua realidade
e vivem conforme os padrões, às vezes detestados, que lhes
são apresentados ou impostos pela sua sociedade.
O grupo social, porém, rejeita-os, por sabê-los inautênticos,
no entanto os aplaude, porque eles não incomodam os seus
membros, fazendo-os mesmistas, iguais, despersonalizados,
desestruturados.
Por falta de uma consciência objetiva — conhecimento dos seus valores pessoais, controle das
várias funções do seu organismo físico e emocional, definição positiva de atitudes perante a vida
—, não têm a coragem ética de ser autênticos, padecendo conflitos a respeito do senso de
responsabilidade e de liberdade, característico do amadurecimento, que se poderá denominar
como uma virtude de longo curso. Não se trata da coragem de arrostar conseqüências pela própria
temeridade, mas do valor para enfrentar-se a si mesmo, gerando um relacionamento saudável com
as demais pessoas, repetindo com entusiasmo a experiência maisucedida, sem ataduras de
remorso ou lamentação pelo fracasso. E saber retirar do insucesso os resultados positivos, que se
podem transformar em alavancas para futuros empreendimentos, nos quais a decisão de insistir e
realizar assumem altos níveis éticos, que se tornam desafios no curso do processo evolutivo.
Para que o ânimo robusto possa conduzir às lutas exteriores, faz-se
necessária a autoconquista, que torna o indivíduo justo, equilibrado,
sem a característica ansiedade neurótica, reveladora do medo do
futuro, da solidão, das dificuldades que surgem.
É preciso que o homem se arrisque, se aventure, mesmo que esta
decisão o faça ansioso quanto ao seu desempenho, aos resultados.
Ninguém pode superar a ansiedade natural, que faz parte da realidade
humana, desde que não extrapole os limites, passando a conflito
neurótico.
Por atavismo ancestral o homem nasce vinculado a uma crença religiosa, cujas
raízes se fixam no comportamento dos primitivos habitantes da Terra. Do medo
decorrente das forças desorganizadas das eras primeiras da vida, surgiram as
diferentes formas de apaziguar a fúria dos seus responsáveis, mediante os cultos
que se transformariam em religiões com as suas variadas cerimônias, cada vez
mais complexas e sofisticadas. Das manifestações primárias com sacrifícios hu-
manos, até as expressões metafísicas, toda uma herança psicológica e
sociológica se transferiu através das gerações, produzindo um natural sentimento
religioso que permanece em a natureza humana.
Ao lado disso, considerando-se a origem espiritual do indivíduo e a Força
Criadora do Universo, nele permanece o germe de religiosidade aguardando
campo fecundo para desabrochar.
Expressa-se, esse conteúdo intelecto-moral, em forma de culto à arte,
à ciência, à filosofia, à religião, numa busca de afirmação-integração
da sua na Consciência Cósmica. A força primitiva e criadora, nele
existente como uma fagulha, possui o potencial de uma estrela que se
expandirá com as possibilidades que lhe sejam facultadas. Bem
direcionada, sua luz vencerá toda a sombra e se transformará na
energia vitalizadora para o crescimento dos seus valores intrínsecos,
no desdobramento da sua fatalidade, que são a vitória sobre si
mesmo, a relativa perfeição que ainda não tem capacidade de
apreender.
Na execução do programa religioso, a maioria das pessoas age por
convencionalismo e conveniência, sem a coragem de assumir as suas
convicções, receosas da rejeição do grupo.
Adotam fórmulas do agrado geral, que foram úteis em determinados períodos do
processo histórico e evolutivo da sociedade e, não obstante descubram novas
expressões de fé e consolação, receiam ser consideradas alienadas, caso assu-
mam as propostas novas que lhes parecem corretas, mas não usuais, e sim de
profundidade.
Afirmou um monge medieval que todo aquele que vive morrendo, quando morre
não morre”, porque o desapego, o despojar das paixões em cada morrer diário,
liberta-o, desde já, até que, quando lhe advém a morte, ele se encontra perfei-
tamente livre, portanto, não morto, equivalente a vivo.
A religiosidade é uma conquista que ultrapassa a adoção de uma religião; uma
realização interior lúcida, que independe do formalismo, mas que apenas se
consegue através da coragem de o homem emergir da rotina e encontrar a própria
identidade.
Humanidade, numa síntese que facultaria ao direito civil em muitos países fundamentar os seus postulados
naquelas seguras regras de comportamento.
Jesus, complementando, porém, a propositura do amor, de que a sua doutrina se faz o reservatório inexaurível,
transformou-o em código superior de socorro aos infelizes de todos os matizes, utilizando-se da ação da caridade
como sendo a sua expressão mais elevada.
Todas as suas palavras fizeram-se revestir pelos sublimes exemplos, pelas ações, pelos fatos extraordinários que
passaram à Humanidade, confirmando-lhe o messianato, demonstrando ser Ele o Embaixador de Deus, aquele
que todos esperavam, mas preferiram não aceitar, porque Ele feria de morte as paixões inferiores, os interesses
mórbidos dos religiosos equivocados, que se compraziam em manter os crentes na ignorância, a fim de melhor
explorá-los.
Por sua vez, Ele sempre elucidava todos os enigmas que atormentavam as pessoas, explicando a necessidade do
amor em todas as expressões: ao trabalho, ao dever, à família, ao próximo de toda procedência, mas acima de tudo
ao Pai Criador.
Submeteu-se às arbitrariedades do poder temporal para demonstrar a sua fragilidade na sucessão dos tempos,
especialmente diante da morte que a todos arrebata, modificando as estruturas do mundo e das próprias
criaturas.
Jamais se permitiu ceder aos caprichos dos adversários da verdade, divulgando-a e vivendo-a nas situações mais
O indivíduo necessita de um comportamento rico de religiosidade, isto é, de convicção interior, não de uma religião
formal que muitas vezes o entorpece na ritualística ou na presunção de ser eleito em detrimento dos outros. Pelo
contrário é necessário estimulá-lo a desenvolver a consciência de que todo serviço dignificante e operoso é ato de
religiosidade, de entrega emocional compensadora pela alegria de agior e de produzir. Joanna de Angelis - Psicologia
da Gratidão
"Eu acho que amor é a única religião que o mundo anda precisando. Eu tenho visto tanta gente que levanta as mãos
para louvar e não estende as mãos para levantar alguém que precisa de ajuda. Tanta gente que aponta o dedo para
julgar, mas não abre os braços para acolher . Tanta gente que pede perdão a Deus, mas não perdoa os outros."
(autor desconhecido)
Jesus, em nenhum momento de sua vida aqui na Terra pregou a necessidade de qualquer tipo de religião,nem disse
qual delas seria a salvação. Apenas pediu que seguíssemos seu exemplo de amor e bondade. Que amássemos o
próximo como a nós mesmos. Simples assim...
Ele pregava uma espécie de ligação, ou re-ligação com Deus, daí surgiu o termo religião, que pode ser entendido
hoje, como religiosidade. A consciência da necessidade de fazer o bem.
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A importância da educação espiritual na nova civilização

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  • 28. catastróficas a crise das religiões em nossos dias. (palavras de Herculano no livro: Agonia das Religiões- pg. 17). Kardec bem sabia disso e aborda o tema Educação por diversas vezes em suas obras, colocando-a como fundamental. Encontramos uma Biografia de Kardec, escrita por Zeus Wantuil, no volume II, que mostra claramente o trabalho árduo que Rivail enfrentou em seus 30 anos dedicados à Educação, para romper com a interferência religiosa no campo do conhecimento, os homens se afastaram do sentimento de religiosidade, formando a sociedade sem moral que temos hoje. Nos trabalhos realizados por Jean Jaques Rousseau " em Emílio" um ensaio pedagógico em forma de romance, vemos a preocupação de tirar o peso da religião Dogmática da Educação, mas sem deixar de trabalhar o sentimento de religiosidade (essência espiritual) da natureza Humana, e viver a Educação Natural, fundamental ao processo de educação e desenvolvimento de valores Humanos. Pestalozzi bebeu desse conhecimento e Rivail também. Precisamos rever nossos conceitos de educação urgente. Seria muito bom se os educadores de hoje tivessem acesso não somente à pedagogia e a didática dos grandes educadores, mas à essência dos seus estudos que levariam fatalmente ao amadurecimento da consciência humana para encaminhar o Homem às conseqüências do conhecimento espiritual, a sua efetiva transformação moral! Damos o início a uma nova Civilização, a Civilização do 3º Milênio ou a Civilização do Espírito. É o período onde a teoria e a prática estará integrada, o anseio latente de transcendência será preenchido. Herculano diz que é necessário que ele viva em si todo o conhecimento, na consciência e na carne, pois é nessa (na carne) que a relação com o mundo se realiza. Na questão 625 LE, os espíritos deixam um modelo a ser seguido, Seus atos falam por Sí, ele é Jesus.
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  • 43. No caleidoscópio do comportamento humano há, quase sempre, uma grande preocupação por mais parecer do que ser, dando origem aos homens-espelhos...
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  • 45. ...aqueles que, não tendo identidade própria, refletem os modismos, as imposições, as opiniões alheias. Eles se tornam o que agrada às pessoas com quem convivem, o ambiente que no seu comportamento neurótico se instala.
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  • 47. Adota-se uma fórmula religiosa sem que se viva de forma equânime dentro dos cânones da religião. É a experiência da religião sem religiosidade, da aparência social sem o correspondente emocional que trabalha em favor da auto-realização...
  • 48. ...O conceito de Deus se perde na complexidade das fórmulas vazias do culto externo, e a manifestação da fé íntima desaparece diante das expressões ruidosas, destituídas dos componentes espirituais da meditação, da reflexão, da entrega.
  • 49. Disso resulta uma vida esvaziada de esperança, sem convicção de profundidade, sem madureza espiritual.
  • 50. A religião se destina ao conforto moral e à preservação dos valores espirituais do homem, demitizando a morte e abrindo-lhe as portas aparentemente indevassáveis à percepção humana.
  • 51. Desvelar os segredos da vida de ultratumba, demonstrar-lhe o prosseguimento das aspirações e valores humanos, ora noutra dimensão dentro da mesma realidade da vida, é a finalidade precípua da religião.
  • 52. Ao invés da proibição castradora e do dogmatismo irracional, agressivo à liber- dade de pensamento e de opção, a religião deve favorecer a investigação em torno dos fundamentos existenciais, das origens do ser e do destino humano, ao lado dos equipamentos da ciência, igualmente interessada em aprofundar as sondas das pesquisas sobre o mundo, o homem e a vida.
  • 53. A fim de que esse objetivo seja alcançado, faz-se indispensável a coragem de romper com a tradição — rebelar-se contra a mãe religião —
  • 54. ...libertando-se das fórmulas, para encontrar a forma da mais perfeita identificação com a própria consciência geradora de paz.
  • 55. Tornar-se autêntico é uma decisão definidora que precede a resolução de crescer para dar-se. O desafio consiste na coragem da análise de conteúdo da religião, assim como da lógica, da racionalidade das suas teses e propostas.
  • 56. Somente, desta forma, haverá um relacionamento criativo entre o crente e a fé, a religiosidade emocional e a religião.
  • 57. Essa busca preserva a liberdade íntima do homem perante a vida, facultando-lhe um incessante crescimento, que lhe dará a capacidade para distinguir o em que acredita e por que em tal crê, sustentando as próprias forças na imensa satisfação dos seus descobrimentos e nas possibilidades que lhe surgem de ampliar essas conquistas.
  • 58. Já não se torna, então, importante a religião, formal e circunspecta, fechada e sombria, mas a religiosidade interior que aproxima o indivíduo de Deus em toda a Sua plenitude: no homem, no animal, no vegetal, em a natureza, nas formas viventes ou não, através de um inter-relacionamento integrador que o plenifica e o liberta da ansiedade, da solidão, do medo.
  • 59. As suas aspirações não se fazem atormentadoras; não mais surge a solidão como abandono e desamor, e dilui-se o medo ante uma religiosidade que impregna a vida com esperança, alegria e fé. O germe divino cresce no interior do homem e expande-se, permitindo que se compreenda o conceito paulino, que ele já não vivia, “mas o Cristo” nele vivia.
  • 60. A personalidade conflitante no jogo dos interesses da so- ciedade cede lugar à individualidade eterna e tranqüila, não mais em disputa primária de ambições e sim em realizações nas quais se movimenta. Os outros camuflam a sua realidade e vivem conforme os padrões, às vezes detestados, que lhes são apresentados ou impostos pela sua sociedade. O grupo social, porém, rejeita-os, por sabê-los inautênticos, no entanto os aplaude, porque eles não incomodam os seus membros, fazendo-os mesmistas, iguais, despersonalizados, desestruturados.
  • 61. Por falta de uma consciência objetiva — conhecimento dos seus valores pessoais, controle das várias funções do seu organismo físico e emocional, definição positiva de atitudes perante a vida —, não têm a coragem ética de ser autênticos, padecendo conflitos a respeito do senso de responsabilidade e de liberdade, característico do amadurecimento, que se poderá denominar como uma virtude de longo curso. Não se trata da coragem de arrostar conseqüências pela própria temeridade, mas do valor para enfrentar-se a si mesmo, gerando um relacionamento saudável com as demais pessoas, repetindo com entusiasmo a experiência maisucedida, sem ataduras de remorso ou lamentação pelo fracasso. E saber retirar do insucesso os resultados positivos, que se podem transformar em alavancas para futuros empreendimentos, nos quais a decisão de insistir e realizar assumem altos níveis éticos, que se tornam desafios no curso do processo evolutivo.
  • 62. Para que o ânimo robusto possa conduzir às lutas exteriores, faz-se necessária a autoconquista, que torna o indivíduo justo, equilibrado, sem a característica ansiedade neurótica, reveladora do medo do futuro, da solidão, das dificuldades que surgem. É preciso que o homem se arrisque, se aventure, mesmo que esta decisão o faça ansioso quanto ao seu desempenho, aos resultados. Ninguém pode superar a ansiedade natural, que faz parte da realidade humana, desde que não extrapole os limites, passando a conflito neurótico.
  • 63. Por atavismo ancestral o homem nasce vinculado a uma crença religiosa, cujas raízes se fixam no comportamento dos primitivos habitantes da Terra. Do medo decorrente das forças desorganizadas das eras primeiras da vida, surgiram as diferentes formas de apaziguar a fúria dos seus responsáveis, mediante os cultos que se transformariam em religiões com as suas variadas cerimônias, cada vez mais complexas e sofisticadas. Das manifestações primárias com sacrifícios hu- manos, até as expressões metafísicas, toda uma herança psicológica e sociológica se transferiu através das gerações, produzindo um natural sentimento religioso que permanece em a natureza humana. Ao lado disso, considerando-se a origem espiritual do indivíduo e a Força Criadora do Universo, nele permanece o germe de religiosidade aguardando campo fecundo para desabrochar.
  • 64. Expressa-se, esse conteúdo intelecto-moral, em forma de culto à arte, à ciência, à filosofia, à religião, numa busca de afirmação-integração da sua na Consciência Cósmica. A força primitiva e criadora, nele existente como uma fagulha, possui o potencial de uma estrela que se expandirá com as possibilidades que lhe sejam facultadas. Bem direcionada, sua luz vencerá toda a sombra e se transformará na energia vitalizadora para o crescimento dos seus valores intrínsecos, no desdobramento da sua fatalidade, que são a vitória sobre si mesmo, a relativa perfeição que ainda não tem capacidade de apreender. Na execução do programa religioso, a maioria das pessoas age por convencionalismo e conveniência, sem a coragem de assumir as suas convicções, receosas da rejeição do grupo.
  • 65. Adotam fórmulas do agrado geral, que foram úteis em determinados períodos do processo histórico e evolutivo da sociedade e, não obstante descubram novas expressões de fé e consolação, receiam ser consideradas alienadas, caso assu- mam as propostas novas que lhes parecem corretas, mas não usuais, e sim de profundidade. Afirmou um monge medieval que todo aquele que vive morrendo, quando morre não morre”, porque o desapego, o despojar das paixões em cada morrer diário, liberta-o, desde já, até que, quando lhe advém a morte, ele se encontra perfei- tamente livre, portanto, não morto, equivalente a vivo. A religiosidade é uma conquista que ultrapassa a adoção de uma religião; uma realização interior lúcida, que independe do formalismo, mas que apenas se consegue através da coragem de o homem emergir da rotina e encontrar a própria identidade.
  • 66. Humanidade, numa síntese que facultaria ao direito civil em muitos países fundamentar os seus postulados naquelas seguras regras de comportamento. Jesus, complementando, porém, a propositura do amor, de que a sua doutrina se faz o reservatório inexaurível, transformou-o em código superior de socorro aos infelizes de todos os matizes, utilizando-se da ação da caridade como sendo a sua expressão mais elevada. Todas as suas palavras fizeram-se revestir pelos sublimes exemplos, pelas ações, pelos fatos extraordinários que passaram à Humanidade, confirmando-lhe o messianato, demonstrando ser Ele o Embaixador de Deus, aquele que todos esperavam, mas preferiram não aceitar, porque Ele feria de morte as paixões inferiores, os interesses mórbidos dos religiosos equivocados, que se compraziam em manter os crentes na ignorância, a fim de melhor explorá-los. Por sua vez, Ele sempre elucidava todos os enigmas que atormentavam as pessoas, explicando a necessidade do amor em todas as expressões: ao trabalho, ao dever, à família, ao próximo de toda procedência, mas acima de tudo ao Pai Criador. Submeteu-se às arbitrariedades do poder temporal para demonstrar a sua fragilidade na sucessão dos tempos, especialmente diante da morte que a todos arrebata, modificando as estruturas do mundo e das próprias criaturas. Jamais se permitiu ceder aos caprichos dos adversários da verdade, divulgando-a e vivendo-a nas situações mais
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  • 68. O indivíduo necessita de um comportamento rico de religiosidade, isto é, de convicção interior, não de uma religião formal que muitas vezes o entorpece na ritualística ou na presunção de ser eleito em detrimento dos outros. Pelo contrário é necessário estimulá-lo a desenvolver a consciência de que todo serviço dignificante e operoso é ato de religiosidade, de entrega emocional compensadora pela alegria de agior e de produzir. Joanna de Angelis - Psicologia da Gratidão "Eu acho que amor é a única religião que o mundo anda precisando. Eu tenho visto tanta gente que levanta as mãos para louvar e não estende as mãos para levantar alguém que precisa de ajuda. Tanta gente que aponta o dedo para julgar, mas não abre os braços para acolher . Tanta gente que pede perdão a Deus, mas não perdoa os outros." (autor desconhecido) Jesus, em nenhum momento de sua vida aqui na Terra pregou a necessidade de qualquer tipo de religião,nem disse qual delas seria a salvação. Apenas pediu que seguíssemos seu exemplo de amor e bondade. Que amássemos o próximo como a nós mesmos. Simples assim... Ele pregava uma espécie de ligação, ou re-ligação com Deus, daí surgiu o termo religião, que pode ser entendido hoje, como religiosidade. A consciência da necessidade de fazer o bem. A única 'salvação' está em nós mesmos, na nossa consciência tranquila, no dever cumprido, no auxilio a quem nos