Este documento discute problemas e soluções na educação peruana. Ele identifica baixos níveis educacionais, falta de cobertura educacional e falta de recursos e investimento em infraestrutura como os principais desafios. O documento sugere melhorar a equidade educacional, fornecer programas médicos e nutricionais, e investir em infraestrutura básica como possíveis soluções.
3. INTRODUÇÃO
Deixar de ser aquela primeira pedra que nunca vê a
segunda, aquele milagre macroeconômico que
mantém lacunas fulminantes, e consegue converter
aquela criança sem oportunidades em um grande
profissional sentado em um banco de ouro, o Peru
precisa de um ingrediente básico: educação.
(Ministério da Educação peruano, 2014)
4. 1.- BAIXO NÍVEL EDUCACIONAL.
A qualidade educacional peruana é devida à falta de
preparação dos professores. Apesar da existência de testes
de avaliação do desempenho dos professores, ainda há
uma certa falta de atualização e treinamento acadêmico.
É importante assegurar que o conteúdo que os estudantes
estão recebendo tenha o nível mínimo satisfatório de
relevância e pertinência. A qualidade de tal conteúdo,
especialmente na educação pública, poderia diminuir as
possibilidades dos estudantes de continuar sua educação e
ter um impacto na continuidade de seu desenvolvimento
econômico e social como população peruana.
Minedu diz que, a partir de julho de 2020, estima-se que a
evasão escolar no ensino fundamental aumentou de 1,3%
para 3,5% (128.000 alunos) e, no ensino médio, de 3,5% para
4% (102.000 alunos).
5. SOLUÇÃO PARA O BAIXO NÍVEL DE
EDUCAÇÃO
1. Melhorar a equidade no acesso à educação.
2. Fornecer programas médicos e nutricionais adequados para todas as crianças.
3. Redistribuir os gastos per capita em educação para as áreas mais pobres. Abaixo da
linha de subsistência, as mudanças institucionais ou pedagógicas não têm impacto nos
resultados dos estudantes.
4. Promover programas para a inclusão de estudantes com necessidades especiais nas
escolas.
5. Fornecer assistência específica às escolas rurais, incluindo salários mais altos para os
professores rurais.
6. Desenvolver um programa especial de alfabetização infantil para garantir que todas as
crianças aprendam habilidades básicas.
6. 2.- COBERTURA EDUCACIONAL
Após o início da pandemia de Covid 19, e face ao rápido aumento de
infeções, as aulas presenciais foram suspensas por tempo indeterminado. Foi
assim que, a partir de 6 de abril de 2019, iniciou-se o ano letivo por meio da
estratégia Aprendo em Casa para as instituições públicas de educação básica.
Diante dessa estratégia proposta pelo governo, muitas escolas da zona rural da
Amazônia, ficaram de fora do sistema já que as diferenças de acesso são
marcadas pela falta de energia elétrica, ferramentas tecnológicas e
conectividade. O acesso ao Aprendo en Casa tem sido precário porque nem
todas as famílias têm televisão, rádio, celular ou smartphone com acesso à
Internet.
A pandemia expôs a deficiência do sistema educacional nas cidades vizinhas
da rede rural, bem como a falta de serviços básicos de água e esgoto,
eletricidade, conectividade com a internet e isso se soma à falta de alimentos
básicos.
Outra situação que veio à tona com a pandemia é que muitos dos professores
não estavam preparados para a virtualidade. Muitos deles não tiveram a
experiência de ligar e desligar um computador, laptop, tablet ou até mesmo
um smartphone. Eles só tinham um telefone celular de baixo custo como meio
de comunicação. Nesse processo de adaptação tecnológica, tem sido difícil
desenvolver cursos virtuais com os professores da rede, o que limitou o
desenvolvimento de projetos de autoaprendizagem e planilhas, bem como a
entrada em salas de aula virtuais, upload e download de arquivos, entre outros.
7. 3.- FALTA DE RECURSOS E INVESTIMENTO
EM INFRAESTRUCTURA EDUCACIONAL
FALTA DE RECURSOS E INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA EDUCACIONA
As escolas públicas, especialmente nas
comunidades rurais, têm muito poucos
recursos financeiros do governo local,
regional e nacional para manter a
infraestrutura educacional, de modo que
negligenciam as necessidades básicas
que todas as instituições educacionais
deveriam ter, tais como saneamento:
água, drenagem e eletricidade.
8. 3.- Uma possível solução para a falta de
infraestrutura nas escolas:
De nosso departamento do Amazonas, do UGEL Chachapoyas, é fazer:
Que os funcionários públicos dos governos,
por sua vez, conheçam nossa realidade e
façam um planejamento eficiente, priorizando
o desenvolvimento da população e assim
invistam adequadamente os recursos
econômicos do Estado e possam saciar as
necessidades de infraestrutura básica, a fim
de garantir instalações confortáveis e uma
educação muito mais abrangente.
9. 4.- FALTA DE MOTIVACIÓN DOS
PROFESORES
Os professores são desmotivados por:
Reformas educacionais que não levam em conta o papel e as opiniões dos professores.
O aumento dos papéis e responsabilidades dos professores, que, além de ensinar sua disciplina,
têm que assumir o ensino que costumava ser feito pelos pais.
A cultura de avaliação de qualidade e responsabilidade significa que os professores estão
sendo constantemente avaliados por agentes externos que às vezes não estão familiarizados
com o setor educacional.
Conflitos de papéis e ambigüidade. Por exemplo, isto é visto atualmente quando o professor
tenta ensinar como aprender, trabalhando com metodologias dinâmicas, mas depois é forçado
a cumprir um programa de ensino fechado e obsoleto.
Os baixos salários e o difícil acesso à tecnologia nas áreas rurais dificultam o treinamento dos
professores.
10. SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DA
EDUCAÇÃO
1. O governo deve aumentar o orçamento para o sector da educação.
2. Crian empregos para os pais, para cobrir as despesas de alimentação de sua família.
3. Cada professor deve começar por melhorar a sua qualidade profissional.