SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
ANALISE DE INVESTIMENTOS
Tutor Presencial:
Disciplina: Contabilidade Geral
Professor EAD:
Autores
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Pólo Presencial Valparaiso - SP
5º Série /Ano2014
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
5º SEMESTRE
ANALISE DE INVESTIMENTOS
Atividade Pratica Supervisionada apresentada ao
Curso de Administração do Centro de Educação a
Distância-CEAD da Universidade Anhanguera
UNIDERP como requisito obrigatório para
cumprimento da disciplina de Analise de
Investimentos.
Pólo Presencial Valparaiso - SP
5º Série /Ano 2014.
3
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................... 05
Capitulo 1-Descrição do investimento.................................................................... 06
Capitulo 2-Elaboração do Fluxo de Caixa Relevante................................................. 08
Capitulo 3-Métodos para Avaliação de Investimento................................................. 15
Capitulo 4-O efeito da Inflação na Analise de Investimento...................................... 19
Capitulo 5-O Imposto de Renda e a Depreciação..................................................... 20
CONCLUSÃO.................................................................................................... 22
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................... 23
4
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo elaborar um Projeto de Investimento em um
negócio, onde será analisada a viabilidade econômica por meio dos critérios estudados na
disciplina (TIR, VPL e Payback), apontando os aspectos favoráveis, os aspectos que precisam
de melhoria e as sugestões de aperfeiçoamento das práticas. Em nosso trabalho estaremos
elaborando a analise de investimento em uma lanchonete. Para tanto realizamos pesquisas de
mercado para o projeto entre outras relacionadas a analise de viabilidade do mesmo.
5
Capitulo 1- Descrição do investimento
Tipos de Investimento
Os investimentos podem ser de diversos tipos, mas dividem-se basicamente em três
categorias:
a) Investimentos públicos: são recursos disponibilizados pelos governos
ou entidades publicas, geralmente não tem a finalidade de gerar retorno financeiro,
mas sim sociais, são alguns exemplos hospitais, escolas, saneamento básico, etc.
b) Investimentos privados: são recursos disponibilizados por pessoas
físicas ou jurídicas de direito privado com a finalidade de gerar retorno monetário aos
investidores, estes são os maiores geradores de empregos e tributos de qualquer país
capitalista são alguns exemplos as fabricas particulares, empresas de prestação de
serviços,lojas de atacado e varejo,etc.
c) Investimento Misto: são recursos disponibilizados em parte pelo
governo ou entidades publicas em parte por pessoas físicas ou jurídicas de direito
privado,este tipo de investimento geralmente tem o objetivo de gerar tanto bem estar
para a sociedade quanto retorno monetário alguns exemplos são a Petrobras e o Banco
do Brasil.
Tipo de negócio e mercado.
Após exaustiva pesquisa nos sites sugeridos e em outros sites o grupo optou pela
abertura de uma pequena lanchonete. Optou-se por este segmento por ser um ramo de
circulação diária de capital e adaptação a todo tipo de público.
Segundo dados da GS&MD a alimentação fora de casa está cada vez mais no cardápio
de consumo mais de 30% dos gastos dos brasileiros com alimentação são destinados a
serviços de entrega ou refeições fora de casa. A Central Mailing List também divulgou em
pesquisa que o Brasil possui 222.358 empresas no ramo alimentício. De acordo com pesquisa
do Data Popular, divulgada em janeiro de 2013, os gastos da classe média com alimentos e
bebidas neste ano devem crescer 21% em relação a 2010, quando somaram R$ 181,8 bilhões.
O novo valor projetado alcança R$ 220 bilhões.
6
Este segmento além de crescente é um dos que mais emprega no Brasil, independente
da ocupação. Esse crescimento se dá em virtude da grande mudança no dia a dia da
população, hoje, 30% da população brasileira se alimenta fora de casa, fato causado pelo
maior número de pessoas morando sozinhas e o ingresso de um maior número de mulheres no
mercado de trabalho estimulou o food service no Brasil.
Ficha técnica da atividade
Ramo de atividade Prestação de Serviços.
Tipo de Negócio Serviços de Alimentação ‐ Lanchonetes, suco e
similares.
Produtos
Ofertados
Sanduíches, sucos, salgadinhos, refrigerantes, etc.
Aspectos Operacionais
A lanchonete será montada próximo ao Terminal Rodoviário, que além de ser um local
de grande circulação fica também próximo a escola e comércios. Será voltada para o publico
em geral de todas as faixas etárias.
Será um espaço bem administrado, com bom atendimento, criatividade e ambiente
atraente.
Estrutura básica
• Balcão de atendimento e expositor;
• Área de circulação de clientes com mesas para os lanches;
• Caixa;
• Cozinha;
• Estoque / depósito;
• Administração;
• Sanitários.
7
Itens básicos
• Máquina de café expresso;
• Forno de microondas;
• Forno elétrico;
• Ar‐condicionado;
• Freezer/geladeira;
• Estufa;
• Fogão industrial;
• Processador de alimentos, liquidificador industrial, espremedor de frutas;
• Cortador de frios;
• Fritadeira elétrica;
• Balcões térmicos – frio e a vapor;
• Sistema exaustor;
• Utensílios de cozinha (panelas, talheres, pratos, copos, tulipas, toalhas, porta
guardanapos);
• Balanças eletrônicas e caixas registradoras;
• Mesas e cadeiras;
• Material de escritório em geral;
• Computador /impressora;
• Fax e telefone;
• Softwares de gestão;
• Embalagens/descartáveis;
Capitulo 2-Elaboração do Fluxo de Caixa Relevante
8
Fluxo de caixa relevante
O fluxo de caixa relevante são aqueles que serão projetados e utilizados para analisar
os investimentos na organização podem ter qualquer valor inicialmente e apresentam em
geral um formato padrão. Nas decisões que envolvem orçamento de capital os principais
componentes são o investimento inicial, as entradas de caixa operacionais e fluxo de caixa
residual. É composto basicamente por três partes:
1) Investimento inicial: É à saída de caixa em um momento zero para a execução
de um determinado projeto, ou seja, é o investimento expresso em dinheiro
alocado inicialmente a um projeto.
2) Retorno de caixa: normalmente, após alguns períodos,o projeto se torna
rentável,gerando fluxo de caixa para a empresa/investidor.
3) Fluxo de caixa residual: São as entradas de caixa não operacionais após o
encerramento do projeto, descontado o imposto de renda, ou seja, concluída
execução ou liquidação do projeto, o que for apurado com a venda do ativo do
projeto, deduzido o valor de venda do ativo velho, será o fluxo de caixa residual.
Não representa recebimento pela operação do projeto, mas somente a liquidação
(venda) de ativos.
Deste modo com o controle do fluxo de caixa é possível antecipar decisões sobre o
fluxo financeiro e capacidade de pagamentos futuros, pois um adequado fluxo de caixa admite
ao investidor reconhecer os momentos positivos e negativos do investimentos em outros
projetos que também poderão trazer bons retornos para a empresa.
a) Preço unitário de venda e a quantidade mensal a ser comercializada.
Descrição do
Produto
Estimativa de Custos Estimativa de Vendas
Vendas
Mensais
Preço de Venda Unitário Faturamento
X.Salada 1.000 6,50 6.500,00
X.burguer 900 5,50 4.950,00
Cachorro quente 2.000 5,00
9
10.000,00
X.egg 800 6,00 4.800,00
Misto quente 500 4,50 2.250,00
Coca cola 4.500 2,50 11.250,00
Guaraná 3.000 2,50 7.500,00
Sucos 3.000 3,50 10.500,00
Água 1.500 2,00 3.000,00
TOTAL DE PRODUTOS 60.750,00
b) Faturamento anual.
Descrição do
Produto
Estimativa de Vendas
Vendas
Unitárias
Preço de
Venda
Unitário
Faturamento Mensal Faturamento Anual
X.Salada 12.000 6,50 6.500,00 78.000,00
X.burguer 10.800 5,50 4.950,00 59.400,00
Cachorro quente 24.000 5,00 10.000,00 120.000,00
X.egg 9.600 6,00 4.800,00 57.600,00
Misto quente 6.000 4,50 2.250,00 27.000,00
Coca cola 54.000 2,50 11.250,00 135.000,00
Guaraná 36.000 2,50 7.500,00 90.000,00
Sucos 36.000 3,50 10.500,00 126.000,00
Água 18.000 2,00 3.000,00 36.000,00
TOTAL DE PRODUTOS 60.750,00 729.000,00
c) Faturamento da empresa para os próximos cinco anos.
DISCRIMINAÇÃO
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor
Produtos
X.Salada 12.000 78.000 12.600 85.800 13.230 94.380 13.892
103.81
8 14.586 114.200
X.burguer 10.800 59.400 11.340 65.340 11.907 71.874 12.502 79.061 13.127 86.968
cachorro quente 24.000
120.00
0 25.200
132.00
0 26.460
145.20
0 27.783
159.72
0 29.172 175.692
X.egg 9.600 57.600 10.080 63.360 10.584 69.696 11.113 76.666 11.669 84.332
10
misto quente 6.000 27.000 6.300 29.700 6.615 32.670 6.946 35.937 7.293 39.531
coca cola 54.000
135.00
0 56.700
148.50
0 59.535
163.35
0 62.512
179.68
5 65.637 197.654
guarana 36.000 90.000 37.800 99.000 39.690
108.90
0 41.675
119.79
0 43.758 131.769
sucos 36.000
126.00
0 39.600
138.60
0 43.560
152.46
0 47.916
167.70
6 52.708 184.477
agua 18.000 36.000 19.800 39.600 21.780 43.560 23.958 47.916 26.354 52.708
TOTAL GERAL
729.00
0 219.420
801.90
0 233.361
882.09
0 248.296
970.29
9 264.305 1.067.329
d) Estimar os custos e despesas mensais
DISCRIMINAÇÃO Mensal
Custos Fixos
1 - Mão-de-obra Fixa / Honorários 3.663
2 - Encargos sociais 1.774
3 - Manutenção 1.052
4 - Seguros 0
5 - Alugueis 500
6 - Diversos (até 5%, conforme o caso)
7 - CUSTOS FIXOS (1+ ...+ 6) 6.989
8 - Depreciação 0
9 - CUSTOS FIXOS TOTAIS (7+8) 6.989
Custos Variáveis:
10 - Embalagem 900
11 - Insumos Requeridos (exceto embalagem) 53.416
12 - Publicidade (cfe. política da empresa) 1.080
13 - Despesas tributárias 956
14 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 313
15- CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS (10+...+17) 55.396
16- CUSTOS TOTAIS (9+18) 62.384
e) Custos e despesas anuais
DISCRIMINAÇÃO Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Custos Fixos
1 - Mão-de-obra Fixa / Honorários 36.667 44.000 39.808 76.879 89.344
2 - Encargos sociais 21.648 4.325 5.190 6.227 7.473
3 - Manutenção 52.620 55.251 58.014 60.914 63.960
4 - Seguros 0 0 0 0 0
5 - Alugueis 7.200 5.160 5.658 5.935 6.232
6 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 3.000 3.000 3.000 3.000 3.000
7 - CUSTOS FIXOS (1+ ...+ 6) 121.13 111.73 111.66 152.955 170.008
11
5 6 9
8 - Depreciação 4.802 4.802 4.802 4.802 4.802
9 - CUSTOS FIXOS TOTAIS (7+8)
125.93
7
116.53
8
116.47
1 157.758 174.810
Custos Variáveis:
10 - Embalagem 750 900 1.080 1.296 1.555
11 - Insumos Requeridos (exceto embalagem)
584.76
7
693.35
9
832.63
7 998.855 1.198.317
12 - Publicidade (cfe. política da empresa) 1.080 1.296 1.555 1.866 2.239
13 - Despesas tributárias 11.471 15.426 20.705 28.005 154.474
14 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 3.759 3.947 4.144 4.352 4.569
15- CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS (10+...
+17)
586.59
7
695.55
5
835.27
2
1.002.01
8 1.202.112
16- CUSTOS TOTAIS (9+18)
712.53
5
812.09
3
951.74
4
1.159.77
5 1.376.923
f) Lista de investimento inicial
INVESTIMENTO INICIAL
DISCRIMINAÇÃO
ORÇAMENTO
Qt $ Unit $ Total
Jurídica / contábil
Abertura/legalização 1 1450 1.450,00
1.450,00
Instalações
instalação de sistema de exautor 1 70 70,00
instalação de ventiladores 4 20 80,00
Instalações dados de voz: rede, aparelhos 1 100 100,00
250,00
Máquinas e Equipamentos
Sistema exaustor 1 123 122,90
Balcões térmicos – frio e a vapor 1 810 809,90
Balança eletrônica e caixas registradora 1 484 483,99
fatiador e cortador de frios 1 489 488,80
Processador de alimentos, liquidificador , espremedor 1 599 598,81
Estufa 1 380 379,90
Fritadeira elétrica 1 150 149,90
Freezer/geladeira 1 2.764 2.764,02
Forno elétrico/microondas 1 513 513,41
maquina café expresso/ fogão industrial 1 523 522,51
6.834,14
Veiculos
Utilitario 1 15.000 15.000,00
12
15.000,00
Moveis e utensilios
Utensílios de cozinha (panelas, talheres, pratos, copos, tulipas, toalhas, porta
guardanapos); 1 2.000,00
2.000,00
5 jogo Mesas e cadeiras 1 2.395 2.394,95
Balcão de atendimento, com expositor e caixa 1 800 800,00
5.194,95
Computadores e Periféricos
computador 1 1.990 1.989,90
impressora 1 150 149,90
telefone/fax, 1 231 230,90
softwares de gestão 1 500 500,00
2.870,70
Capital de giro 23.846,67
próprio
23.846,67
Estoque Inicial
insumos 1 21.730 21.730,00
21.730,00
Eventuais (até 5% do total)
1 500
Outros (Despesas pré-operacionais, taxas etc)
maquina de cartão 1 150 150,00
aluguel 3 500 1.500,00
agua ,luz telefone,mat.expediente 1 1.680 1.680,00
contador 1 250 250,00
3.580,00
TOTAL 56.909,79
g) Insumos
Produtos Unid Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor
Matérias-Primas
Pão Unid. 66.000 13.200 79.200 15.840 95.040 19.008
114.04
8 22.810
136.85
8 27.372
Presunto kg 8.640 95.040 10.368
114.04
8 12.442
136.85
8 14.930 164.229 17.916 197.075
mussarela kg 8.640
146.88
0 10.368
176.25
6 12.442
211.50
7 14.930 253.809 17.916 304.570
hamburguer unid 54.000 5.400 64.800 6.480 77.760 7.776 93.312 9.331
111.97
4 11.197
alface unid 2.520 3.780 3.024 4.536 3.629 5.443 4.355 6.532 5.225 7.838
tomate kg 1.080 1.944 1.296 2.333 1.555 2.799 1.866 3.359 2.239 4.031
bacon kg 360 1.764 432 2.117 518 2.540 622 3.048 746 3.658
salsicha kg 36.000
100.08
0 43.200
120.09
6 51.840
144.11
5 62.208 172.938 74.650 207.526
ovos unid 8.640 2.585 10.368 3.102 12.442 3.722 14.930 4.467 17.916 5.360
0
370.67
3 0
444.80
7 0
533.76
9 0 640.523 0 768.627
Mat. Secundários
Katchup litros 720 3.089 864 3.707 1.037 4.448 1.244 5.337 1.493 6.405
13
maionese kg 720 6.120 864 7.344 1.037 8.813 1.244 10.575 1.493 12.690
Mostarda litros 720 2.866 864 3.439 1.037 4.126 1.244 4.952 1.493 5.942
coca cola Unid. 54.000 81.000 64.800 97.200 77.760
116.64
0 93.312 139.968
111.97
4 167.962
guaraná Unid. 36.000 43.200 43.200 51.840 51.840 62.208 62.208 74.650 74.650 89.580
agua Unid. 18.000 16.200 21.600 19.440 25.920 23.328 31.104 27.994 37.325 33.592
suco Unid. 36.000 54.000 43.200 64.800 51.840 77.760 62.208 93.312 74.650 111.974
0
206.47
4 0
247.76
9 0
297.32
3 0 356.788 0 428.145
Combustíveis/Lubrif.
ALCOOL litros 6.000 6.420 720 770 500 1.425 500 1.425 500 1.425
Energia Elétrica
energia Elétrica kw/hr 12.000 1.200 120 12,000 1.200 120 1.200 120 1.200 120
584.76
7 0
693.35
9 0
832.63
7 0 998.855 0 1.198.317
Embalagens
embalagens unid 5.000 750 6.000 900 7.200 1.080 8.640 1.296 10.368 1.555
T O T A L
579.09
7 0
694.25
9 0
833.71
7 0
1.000.15
1 0 1.199.873
h) Valor da mão de obra com os respectivos encargos trabalhistas, tributos e
contribuições.
DISCRIMINAÇÃO
Salário
médio Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
mensal
(R$)
Qua
nt
Custo
anual
Qua
nt
Custo
anual
Qua
nt
Custo
anual
Qua
nt
Custo
anual
Qua
nt
Custo
anual
MAO-DE-OBRA
FIXA
atendente
R$
751,86 2 18.045 2 21.654 2 25.984 2 31.181 2 37.417
caixa
R$
751,86 1 9.022 1 10.827 1 12.992 1 15.591 2 18.709
Chapeiro
R$
800,00 1 9.600 1 11.520 1 13.824 1 16.589 1 19.907
Comissões 0 0 0 0 29.109 0 32.020
TOTAL MÃO-DE-
OBRA FIXA 4 36.667 4 44.000 4 52.800 4 92.469 5 108.052
ENCARGOS
SOCIAIS
Incidencia(
%)
Custo
anual
Custo
anual
Custo
anual
Custo
anual
Sobre a Mão-de-obra
Fixa 37,54% 1 21.648 1 4.325 1 5.190 1 6.227 1 7.473
Sobre Mão-de-Obra
Variavel 0,00% 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
TOTAL DOS
ENCARGOS --- 21.648 2 4.325 2 5.190 2 6.227 2 7.473
MAO-DE-OBRA
TOTAL ---
T O T A L G E R A L --- 58.315 7 48.325 7 57.990 7 98.697 7 115.525
14
i) DRE
DRE (valores) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receita Bruta de Vendas 729.000 801.900 882.090 970.299 1.067.329
(-) Impostos 66.704 73.374 80.711 88.782 97.661
(=) Receita Líquida de Vendas 662.297 728.526 801.379 881.517 969.668
(-) Custo das Vendas 75.322 89.922 107.441 128.464 153.692
(=) Lucro Bruto 586.975 638.604 693.938 753.053 815.976
(-) Despesas com Vendas 75.322 89.922 107.441 128.464 153.692
(-) Despesas Administrativas 115.945 127.306 140.615 155.440 172.445
(-) Despesas Financeiras
(-) Despesas com Depreciação 4.802 4.802 4.802 4.802 4.802
(-) Outras Despesas
Lucro Operacional Antes do IR 390.905,45 416.574,10 441.079,72 464.346,59 485.037,26
(-) Provisão p/ Imp. de Renda 27.519,74 29.326,82 31.052,01 32.690,00 34.146,62
Lucro Líquido Após IR 363.385,71 387.247,28 410.027,70 431.656,59 450.890,63
j) Fluxo de caixa relevante
368.188 342.050 414.830 436.459 455.692
0
1 2 3 4 5
-56.909,79
Capítulo 3 – Métodos para Avaliação de Investimentos.
15
A Taxa SELIC é a taxa básica de juros da economia brasileira é utilizada como
referência para o cálculo das demais taxas de juros cobradas pelo mercado e para fixação da
política monetária praticada pelo Governo Federal do Brasil. Só as instituições credenciadas
no mercado financeiro têm acesso ao SELIC. Este sistema opera essencialmente com títulos
emitidos pelo Banco Central e pelo Tesouro Nacional, tais como: Letra do Tesouro Nacional e
Nota do Tesouro Nacional. O Comitê de Política Monetária do Banco Central do
Brasil (COPOM) fixa periodicamente a meta para a Taxa SELIC para fins de
Política Monetária.
Meta da Taxa SELIC Atual (Taxa Selic 2014)
M
Mês
Mensalizada Anual Real Acumulada no Ano Acumulada em 12 Meses Anual Oficial Fator Diário
J
JAN
1,4884 19,00 1,49 17,74 19,05 1,00069220
Histórico das taxas de juros fixadas pelo Copom e evolução da taxa Selic
Reunião
Período de vigência
Meta SELIC
% a.a.
(1)(6)
TBAN
% a.m.
(2)(6)
Taxa SELIC
nº data viés % (3) % a.a. (4)
181ª 26/02/2014 27/02/2014 - 10,75
180ª 15/01/2014 16/01/2014 - 26/02/2014 10,50 1,18 10,40
179ª 27/11/2013 28/11/2013 - 15/01/2014 10,00 1,24 9,90
178ª 09/10/2013 10/10/2013 - 27/11/2013 9,50 1,22 9,40
Fonte: http://www.bcb.gov.br/?COPOMJUROS
Taxa de juros - Selic
Taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Selic para títulos
federais
Março de 2014
16
Data
Taxa %
Diária Acumulada
Do dia Anualizada
No Nos últimos
Mês Ano
30
dias
12
meses
14/03/14 0,040168 10,65 0,3218 1,9733 0,7183 8,8617
13/03/14 0,040168 10,65 0,2815 1,9324 0,7174 8,8478
12/03/14 0,040168 10,65 0,2413 1,8914 0,7165 8,8339
11/03/14 0,040168 10,65 0,2010 1,8505 0,7156 8,8200
10/03/14 0,040168 10,65 0,1608 1,8096 0,7146 8,8060
07/03/14 0,040168 10,65 0,1206 1,7687 0,7137 8,7921
06/03/14 0,040168 10,65 0,0804 1,7279 0,7128 8,7781
05/03/14 0,040168 10,65
Fonte: http://portaldefinancas.com/selic_d_14.htm
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)=alíquota 6,38%
Técnicas de Investimentos.
As técnicas de análise de investimentos são utilizadas pelas empresas para a seleção de
projetos que visam aumentar a riqueza de seus proprietários. As mais usadas incluem o
payback, a taxa interna de retorno (TIR), o valor presente líquido (VPL).
Teoricamente em relação à análise e à seleção de projetos de longo prazo, o cálculo do
valor presente líquido (VPL) é a técnica financeira mais correta. No entanto, esta técnica não
leva em consideração a dinâmica do mundo real e os desdobramentos das estratégias e ações
dos executivos no seu dia a dia.
Os períodos de payback são usados como critério para a avaliação de investimentos
propostos. Embora muito usado, o payback é visto como uma técnica não sofisticada de
orçamento de capital, uma vez que não considera claramente o valor do dinheiro ao longo do
tempo.
O VPL é utilizado para tomar decisões em relação a aceitar ou rejeitar determinado
projeto de investimentos. Quando ele é maior que zero, a empresa obterá um retorno maior
que seu custo de capital e aumenta o valor de mercado da empresa em virtude disto é
considerado como uma técnica sofisticada de análise de orçamento de capital.
Entretanto a técnica mais sofisticada usada para a avaliação de alternativas de
investimentos é a taxa interna de retorno (TIR).Esta técnica é a taxa de desconto que faz o
17
VPL de uma oportunidade de investimento igualar-se a zero, já que o valor presente das
entradas de caixa é igual ao investimento inicial.
O discernimento para aceitar ou rejeitar um projeto quando a TIR é usada é: se a TIR
for maior que o custo de capital, se aceita o projeto; se for menor, rejeita-se, este
procedimento garante que a empresa obtenha pelo menos sua taxa requerida de retorno.
Cálculos da TIR, VPL e Payback do Projeto
Payback
Fluxo de
Caixa Valor Saldo a
Ano Líquido (R$) Presente Retornar
0 -56.909,79 -56.909,79 -56.909,79
1 368.187,76 332.749,89 275.840,10
2 392.049,33 320.212,21 596.052,31
3 414.829,75 306.207,37 902.259,68
4 436.458,64 291.163,83 1.193.423,51
5 455.692,68 274.735,62 1.468.159,13
TMA = 10,65% Resultado:
Pela analise o projeto tem paybak em um ano.Essa técnica é muito atraente por sua
simplicidade,contudo pode induzir a graves erros de analise,Portanto para uma analise séria
são necessárias analises adicionais por métodos mais robustos,como o VPL ou a TIR.
Valor Presente Líquido (VPL)
Fluxo de Caixa
Ano Líquido (R$)
0 -56.909,79
1 368.187,76
2 392.049,33
3 414.829,75
4 436.458,64
5 455.692,68
VPL = 1.468.159,13
18
O VPL foi positivo e o projeto será capaz de recuperar o investimento inicial e pagar a
TMA sobre esse investimento ainda produziu um retorno de valor positivo em reais,adicional
ao investimento inicial e pagamento da TMA.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
Fluxo de Caixa
Ano Líquido (R$)
0 -56.909,79
1 368.187,76
2 392.049,33
3 414.829,75
4 436.458,64
5 455.692,68
TIR = 653,31%
Capítulo 4 – O Efeito da Inflação na Análise de Investimentos.
A inflação é definida como o aumento continuo e generalizado dos preços na
economia, que se estende a todos os bens econômicos e é medida pelos chamados índices de
preço o Índices Gerais de Preços (IGP) e Índice de Preços ao Consumidor(IPC).
O IGP são índices que medem a inflação envolvendo preços de atacado,varejo e de
construção civil,os principais são o IGPM e IGP-DI.Já o IPC são índices que medem a
inflação do varejo que atingem diretamente o consumidor,os principais são o IPCA o IPC e o
ICV.
A inflação distorce o sistema de preços e afeta o bom funcionamento do mercado.As
causas da inflação são diversas,porém a três tipos principais que são:
19
• Inflação de demanda: quando a demanda atinge valores próximos ou superiores
ao índice de utilização da capacidade produtiva dificulta suprir a demanda isto
pressiona os preços a subirem gerando inflação.
• Inflação de oferta: ocorre quando acontece algum forte aumento do preço de
insumos importante na economia, que geralmente são repassados aos preços
finais gerando inflação.
• Inflação crônica: causada pelo setor publico.
Como visto a inflação tem efeitos imprevisíveis sobre a demanda do consumidor.
Portanto, se a empresa tentar combater uma inflação anual com aumentos anuais nos preços
iguais a demanda do produto poderá cair, se arriscar abrandar essa situação aumentando os
preços a uma taxa menor do que a da inflação, então seus o lucros cairão. Além disso, inflação
afetará também o financiamento. Geralmente, se a inflação sobe, o custo do capital sobe. Para
tentar evitar prejuízos à empresa deverá reter uma parcela maior de seus ganhos para comprar
ativos ou precisará reter ganhos para pagar o alto custo do financiamento dos mesmos.
Capítulo 5 – O Imposto de Renda e a Depreciação.
A depreciação e o imposto de renda podem trazer um efeito positivo ou negativo no
investimento.
O Imposto de Renda é um tributo cobrado na maioria dos países . Para o calculo do
IR temos como base o cálculo do lucro contábil. Contudo quando é realizada a análise de
investimentos, geralmente não nos preocupamos com o lucro contábil mas sim com o fluxo
de caixa gerado pelo projeto do investimento.
A Depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde valor ao
longo do tempo. Com essa perda gera uma despesa, que será abatida no lucro operacional,
20
deste modo, diminuiu a base de cálculo do imposto de renda. Essa é uma despesa chamada de
“não-caixa”, ou seja, que não há fluxo de caixa negativo nem saída de dinheiro do caixa.
Depreciação
É uma despesa estabelecida por lei e demonstra a vida útil de algum equipamento, seu
calculo é Linear que consiste em calcular o custo anual de cada alternativa, custo anual esse
que é a soma de custos fixos e custos variáveis. Exemplo:
• Computadores / Equipamentos de informática: três anos – depreciação de
33,3% ao ano.
• Veículos / Automóveis e Caminhões: cinco anos – depreciação de 20% ao ano.
• Máquinas e Equipamentos: dez anos – depreciação de 10% ao ano.
• Prédios / Instalações: 25 anos – depreciação de 4% ao ano.
Os valores expostos acima são determinados pela legislação tributária. Na prática, a
depreciação pode ser maior ou menor que o valor para fins de legislação fiscal. As empresas
são obrigadas a seguir essa legislação e depreciação.
Imposto de Renda
O Imposto de Renda incide tanto sobre pessoas físicas (IRPF) e jurídicas (IRPJ). O
fato gerador é a disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer
natureza. Para complementar o Imposto de Renda existe a Contribuição Social Lucro Líquido
(CSLL) que possui o mesmo fato gerador e incide sobre a mesma base de calculo,existem na
legislação duas formas de tributação de IRPJ:
• IRPJ e CSLL sobre lucro real.
• IRPJ e CSLL sobre lucro presumido.
O Simples Nacional é uma terceira forma de cobrança de IR. Similar ao lucro
presumido, que engloba tributos como: PIS, ICMS, ISS e INSS na mesma alíquota.
O IRPJ e CSLL sobre lucro Real é o mais utilizado pelo mundo. Incide em tributar o
lucro e não a receita, permitindo que a empresa abata os custos e despesas antes de pagar o IR
e CSLL. Portanto faz-se necessário apurar toda a DRE para calcular esse dois tributos. O IR e
CSLL incidem sobre o LAIR (Lucro antes do IR).
21
O IRPJ e CSLL sobre lucro presumido é uma forma simplificada de IR e CSLL. Neste
caso tributa-se a receita bruta, da mesma forma que o PIS e COFINS. Cada setor de atividade
tem a sua alíquota. Com isso, o setor fiscal deve simular o IR da empresa como lucro real ou
lucro presumido, e verificar qual é a viável.
Análise de sensibilidade
Valor Presente Líquido (VPL)
Fluxo de Caixa
Ano Líquido (R$)
0 -56.909,79
1 368.187,76
2 392.049,33
3 414.829,75
4 436.458,64
5 455.692,68
VPL = (56.722,73)
O VPL poderá variar em 3,23% para que o projeto deixe de ser viável.
CONCLUSÃO
Compreende-se ao término do presente trabalho que a análise de investimentos
envolve decisões de aplicação de recursos com prazos superiores a um ano e sua principal
finalidade é propiciar retorno adequado aos proprietários desse capital.Os métodos mais
comuns de avaliação de projetos de investimento são o Payback,o VPL e a TIR.
No entanto para ser possível a utilização desses métodos faz-se necessário estar
familiarizado com os princípios de avaliação de projetos, se desejarmos usar critérios de
22
decisão econômica para orientar uma futura alocação de recurso, ou se quisermos avaliar
projetos anteriores.
Por fim em relação ao projeto apresentado concluímos que, o projeto apresenta
rentabilidade atrativa, oferecendo uma taxa de retorno acima das taxas do mercado levando-
nos a acreditar que é possível aprovar e investir no mesmo, pois ele apresenta um retorno
garantido para os próximos cinco anos.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL. Banco Central. Disponível em:
<http://www3.bcb.gov.br/selic/consulta/taxaSelic.do?
method=listarTaxaDiaria>.Acesso em: 14 março de 2014.
Como montar uma lanchonete. Disponível em: Acesso em: 04 março de 2014.
23
Decisão de investimento, o que usar: TIR, payback ou VPL? Disponível em:
<www.vendamuitomais.com.br/site/artigo.asp?Id=149&Categoria=Lucro>. Acesso
em:13 março 2014.
Fluxos de caixa relevantes. Disponível em:
www.franciscopaulo.com.br/.../Fluxos%20de%20Caixa%20Relevantes%. Acesso
em: 14 março de 2014.
Histórico das taxas de juros. Disponível em: http://www.bcb.gov.br/?
COPOMJUROS. Acesso em: 14 março de 2014.
MARTINS, Carlos. Análise de Investimentos (Payback, VPL, TIR). Disponível em:
<http://www.carlosmartins.com.br/_bizplan/bizplan24.htm>. Acesso em: 13 março 2014.
MACHLINE, C. Análise de Investimentos e Inflação. RAE-Revista de Administração
de Empresas, v. 6, n. 18, jan-mar, p.51-126, 1966.
OLIVIO, Rodolfo Leandro de Faria. Análise de Investimento. Campinas: Alínea,
2011.
Osefeitosdainflaçãonaavaliaçãodoinvestimento. Disponível em:
http://www.ehow.com.br/efeitos-inflacao-avaliacao-investimento-info_50902/. Acesso
em:17 março 2014.
Planilha Básica para elaboração de Projetos. Disponível em:
<https://docs.google.com/leaf?
id=0B9h_NveLKe7zNjA2MGYxYmUtODY0OS00ZDlhLWI3ZDUtOTQ1OGM
yYTJmY2Qz&hl=pt_BR&authkey=CMSI95AI>Acesso em: 14 março de 2014.
Pesquisa mapeia mercado de restaurantes e lanchonetes no Brasil. Disponível em:
http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/pesquisa-mapeia-
mercado-de-restaurantes-e-lanchonetes-no-brasil/58187/.Acesso em: 14 março de 2014.
24
Projeções são de crescimento para o setor de alimentação fora do lar.Disponível em:
http://www.sportfood.com.br/2014/01/projecoes-sao-de-crescimento-para-o-setor-de-
alimentacao-fora-do-lar/.Acesso em: 14 março de 2014.
Taxa SELIC. Disponível em: http://br.advfn.com/indicadores/taxa-selic.
Acesso em: 14 março de 2014.
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. Disponível em:
http://telemacopompei.blogspot.com.br/2011/11/tecnicas-de-analise-de-
investimentos.html. Acesso em: 16 março de 2014.
http://www.receita.fazenda.gov.br. Acesso em:17 março 2014.
25

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Atps analise de investimentos

Apresentação Projeto Quinta ENSAIO VF.pdf
Apresentação Projeto Quinta ENSAIO VF.pdfApresentação Projeto Quinta ENSAIO VF.pdf
Apresentação Projeto Quinta ENSAIO VF.pdfTiagoBritoDias
 
Palestra como montar seu próprio negócio
Palestra   como montar seu próprio negócioPalestra   como montar seu próprio negócio
Palestra como montar seu próprio negócioSebrae Santa Catarina
 
Atps de analise_de_investimentos_modelo
Atps de analise_de_investimentos_modeloAtps de analise_de_investimentos_modelo
Atps de analise_de_investimentos_modeloEduardo Cerchiari
 
Relatório anual brf 2013
Relatório anual brf 2013Relatório anual brf 2013
Relatório anual brf 2013Gerson Rower
 
Plano de Negocio Djhonny Donfecções
Plano de Negocio Djhonny Donfecções Plano de Negocio Djhonny Donfecções
Plano de Negocio Djhonny Donfecções Vitor Savicki
 
Atps contabilidade intermediaria
Atps contabilidade intermediariaAtps contabilidade intermediaria
Atps contabilidade intermediariaSIMONE GOUVEA
 
Ponto do sanduíche complete
Ponto do sanduíche completePonto do sanduíche complete
Ponto do sanduíche completeBreno Araújo
 
Atps analise de investimento
Atps analise de investimentoAtps analise de investimento
Atps analise de investimentoJoelma Ribeiro
 
Tendências, cenário e expectativas do setor para 2016
Tendências, cenário e expectativas do setor para 2016Tendências, cenário e expectativas do setor para 2016
Tendências, cenário e expectativas do setor para 2016Pj Eventos
 
Apresentacao institucional bib 2016.12
Apresentacao institucional bib 2016.12Apresentacao institucional bib 2016.12
Apresentacao institucional bib 2016.12banco_industrial
 
Manual de gerenciamento_por_categoria
Manual de gerenciamento_por_categoriaManual de gerenciamento_por_categoria
Manual de gerenciamento_por_categoriaEdson Bernardo
 

Semelhante a Atps analise de investimentos (20)

Apresentação Projeto Quinta ENSAIO VF.pdf
Apresentação Projeto Quinta ENSAIO VF.pdfApresentação Projeto Quinta ENSAIO VF.pdf
Apresentação Projeto Quinta ENSAIO VF.pdf
 
Apresentação 2T13 PT
Apresentação 2T13 PTApresentação 2T13 PT
Apresentação 2T13 PT
 
Palestra como montar seu próprio negócio
Palestra   como montar seu próprio negócioPalestra   como montar seu próprio negócio
Palestra como montar seu próprio negócio
 
Apresentação 1T14 PT
Apresentação 1T14 PTApresentação 1T14 PT
Apresentação 1T14 PT
 
Atps de analise_de_investimentos_modelo
Atps de analise_de_investimentos_modeloAtps de analise_de_investimentos_modelo
Atps de analise_de_investimentos_modelo
 
Apresentação 2T07 PT
Apresentação 2T07 PTApresentação 2T07 PT
Apresentação 2T07 PT
 
Relatório anual brf 2013
Relatório anual brf 2013Relatório anual brf 2013
Relatório anual brf 2013
 
Apresentação 4T10 PT
Apresentação 4T10 PTApresentação 4T10 PT
Apresentação 4T10 PT
 
Apresentação 4T09 PT
Apresentação 4T09 PTApresentação 4T09 PT
Apresentação 4T09 PT
 
Analise de investimento
Analise de investimentoAnalise de investimento
Analise de investimento
 
Plano de Negocio Djhonny Donfecções
Plano de Negocio Djhonny Donfecções Plano de Negocio Djhonny Donfecções
Plano de Negocio Djhonny Donfecções
 
Atps economia versão final
Atps economia versão finalAtps economia versão final
Atps economia versão final
 
Atps contabilidade intermediaria
Atps contabilidade intermediariaAtps contabilidade intermediaria
Atps contabilidade intermediaria
 
Ponto do sanduíche complete
Ponto do sanduíche completePonto do sanduíche complete
Ponto do sanduíche complete
 
Atps analise de investimento
Atps analise de investimentoAtps analise de investimento
Atps analise de investimento
 
Apresentação 4T13 PT
Apresentação 4T13 PTApresentação 4T13 PT
Apresentação 4T13 PT
 
Marketing Lançamento de Produto
Marketing Lançamento de ProdutoMarketing Lançamento de Produto
Marketing Lançamento de Produto
 
Tendências, cenário e expectativas do setor para 2016
Tendências, cenário e expectativas do setor para 2016Tendências, cenário e expectativas do setor para 2016
Tendências, cenário e expectativas do setor para 2016
 
Apresentacao institucional bib 2016.12
Apresentacao institucional bib 2016.12Apresentacao institucional bib 2016.12
Apresentacao institucional bib 2016.12
 
Manual de gerenciamento_por_categoria
Manual de gerenciamento_por_categoriaManual de gerenciamento_por_categoria
Manual de gerenciamento_por_categoria
 

Último

“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 

Último (20)

“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 

Atps analise de investimentos

  • 1. ANALISE DE INVESTIMENTOS Tutor Presencial: Disciplina: Contabilidade Geral Professor EAD: Autores Nome: Nome: Nome: Nome: Nome: Nome: Pólo Presencial Valparaiso - SP 5º Série /Ano2014
  • 2. CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 5º SEMESTRE ANALISE DE INVESTIMENTOS Atividade Pratica Supervisionada apresentada ao Curso de Administração do Centro de Educação a Distância-CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Analise de Investimentos. Pólo Presencial Valparaiso - SP 5º Série /Ano 2014. 3
  • 3. SUMÁRIO INTRODUÇÃO................................................................................................... 05 Capitulo 1-Descrição do investimento.................................................................... 06 Capitulo 2-Elaboração do Fluxo de Caixa Relevante................................................. 08 Capitulo 3-Métodos para Avaliação de Investimento................................................. 15 Capitulo 4-O efeito da Inflação na Analise de Investimento...................................... 19 Capitulo 5-O Imposto de Renda e a Depreciação..................................................... 20 CONCLUSÃO.................................................................................................... 22 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................... 23 4
  • 4. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo elaborar um Projeto de Investimento em um negócio, onde será analisada a viabilidade econômica por meio dos critérios estudados na disciplina (TIR, VPL e Payback), apontando os aspectos favoráveis, os aspectos que precisam de melhoria e as sugestões de aperfeiçoamento das práticas. Em nosso trabalho estaremos elaborando a analise de investimento em uma lanchonete. Para tanto realizamos pesquisas de mercado para o projeto entre outras relacionadas a analise de viabilidade do mesmo. 5
  • 5. Capitulo 1- Descrição do investimento Tipos de Investimento Os investimentos podem ser de diversos tipos, mas dividem-se basicamente em três categorias: a) Investimentos públicos: são recursos disponibilizados pelos governos ou entidades publicas, geralmente não tem a finalidade de gerar retorno financeiro, mas sim sociais, são alguns exemplos hospitais, escolas, saneamento básico, etc. b) Investimentos privados: são recursos disponibilizados por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado com a finalidade de gerar retorno monetário aos investidores, estes são os maiores geradores de empregos e tributos de qualquer país capitalista são alguns exemplos as fabricas particulares, empresas de prestação de serviços,lojas de atacado e varejo,etc. c) Investimento Misto: são recursos disponibilizados em parte pelo governo ou entidades publicas em parte por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado,este tipo de investimento geralmente tem o objetivo de gerar tanto bem estar para a sociedade quanto retorno monetário alguns exemplos são a Petrobras e o Banco do Brasil. Tipo de negócio e mercado. Após exaustiva pesquisa nos sites sugeridos e em outros sites o grupo optou pela abertura de uma pequena lanchonete. Optou-se por este segmento por ser um ramo de circulação diária de capital e adaptação a todo tipo de público. Segundo dados da GS&MD a alimentação fora de casa está cada vez mais no cardápio de consumo mais de 30% dos gastos dos brasileiros com alimentação são destinados a serviços de entrega ou refeições fora de casa. A Central Mailing List também divulgou em pesquisa que o Brasil possui 222.358 empresas no ramo alimentício. De acordo com pesquisa do Data Popular, divulgada em janeiro de 2013, os gastos da classe média com alimentos e bebidas neste ano devem crescer 21% em relação a 2010, quando somaram R$ 181,8 bilhões. O novo valor projetado alcança R$ 220 bilhões. 6
  • 6. Este segmento além de crescente é um dos que mais emprega no Brasil, independente da ocupação. Esse crescimento se dá em virtude da grande mudança no dia a dia da população, hoje, 30% da população brasileira se alimenta fora de casa, fato causado pelo maior número de pessoas morando sozinhas e o ingresso de um maior número de mulheres no mercado de trabalho estimulou o food service no Brasil. Ficha técnica da atividade Ramo de atividade Prestação de Serviços. Tipo de Negócio Serviços de Alimentação ‐ Lanchonetes, suco e similares. Produtos Ofertados Sanduíches, sucos, salgadinhos, refrigerantes, etc. Aspectos Operacionais A lanchonete será montada próximo ao Terminal Rodoviário, que além de ser um local de grande circulação fica também próximo a escola e comércios. Será voltada para o publico em geral de todas as faixas etárias. Será um espaço bem administrado, com bom atendimento, criatividade e ambiente atraente. Estrutura básica • Balcão de atendimento e expositor; • Área de circulação de clientes com mesas para os lanches; • Caixa; • Cozinha; • Estoque / depósito; • Administração; • Sanitários. 7
  • 7. Itens básicos • Máquina de café expresso; • Forno de microondas; • Forno elétrico; • Ar‐condicionado; • Freezer/geladeira; • Estufa; • Fogão industrial; • Processador de alimentos, liquidificador industrial, espremedor de frutas; • Cortador de frios; • Fritadeira elétrica; • Balcões térmicos – frio e a vapor; • Sistema exaustor; • Utensílios de cozinha (panelas, talheres, pratos, copos, tulipas, toalhas, porta guardanapos); • Balanças eletrônicas e caixas registradoras; • Mesas e cadeiras; • Material de escritório em geral; • Computador /impressora; • Fax e telefone; • Softwares de gestão; • Embalagens/descartáveis; Capitulo 2-Elaboração do Fluxo de Caixa Relevante 8
  • 8. Fluxo de caixa relevante O fluxo de caixa relevante são aqueles que serão projetados e utilizados para analisar os investimentos na organização podem ter qualquer valor inicialmente e apresentam em geral um formato padrão. Nas decisões que envolvem orçamento de capital os principais componentes são o investimento inicial, as entradas de caixa operacionais e fluxo de caixa residual. É composto basicamente por três partes: 1) Investimento inicial: É à saída de caixa em um momento zero para a execução de um determinado projeto, ou seja, é o investimento expresso em dinheiro alocado inicialmente a um projeto. 2) Retorno de caixa: normalmente, após alguns períodos,o projeto se torna rentável,gerando fluxo de caixa para a empresa/investidor. 3) Fluxo de caixa residual: São as entradas de caixa não operacionais após o encerramento do projeto, descontado o imposto de renda, ou seja, concluída execução ou liquidação do projeto, o que for apurado com a venda do ativo do projeto, deduzido o valor de venda do ativo velho, será o fluxo de caixa residual. Não representa recebimento pela operação do projeto, mas somente a liquidação (venda) de ativos. Deste modo com o controle do fluxo de caixa é possível antecipar decisões sobre o fluxo financeiro e capacidade de pagamentos futuros, pois um adequado fluxo de caixa admite ao investidor reconhecer os momentos positivos e negativos do investimentos em outros projetos que também poderão trazer bons retornos para a empresa. a) Preço unitário de venda e a quantidade mensal a ser comercializada. Descrição do Produto Estimativa de Custos Estimativa de Vendas Vendas Mensais Preço de Venda Unitário Faturamento X.Salada 1.000 6,50 6.500,00 X.burguer 900 5,50 4.950,00 Cachorro quente 2.000 5,00 9
  • 9. 10.000,00 X.egg 800 6,00 4.800,00 Misto quente 500 4,50 2.250,00 Coca cola 4.500 2,50 11.250,00 Guaraná 3.000 2,50 7.500,00 Sucos 3.000 3,50 10.500,00 Água 1.500 2,00 3.000,00 TOTAL DE PRODUTOS 60.750,00 b) Faturamento anual. Descrição do Produto Estimativa de Vendas Vendas Unitárias Preço de Venda Unitário Faturamento Mensal Faturamento Anual X.Salada 12.000 6,50 6.500,00 78.000,00 X.burguer 10.800 5,50 4.950,00 59.400,00 Cachorro quente 24.000 5,00 10.000,00 120.000,00 X.egg 9.600 6,00 4.800,00 57.600,00 Misto quente 6.000 4,50 2.250,00 27.000,00 Coca cola 54.000 2,50 11.250,00 135.000,00 Guaraná 36.000 2,50 7.500,00 90.000,00 Sucos 36.000 3,50 10.500,00 126.000,00 Água 18.000 2,00 3.000,00 36.000,00 TOTAL DE PRODUTOS 60.750,00 729.000,00 c) Faturamento da empresa para os próximos cinco anos. DISCRIMINAÇÃO Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Produtos X.Salada 12.000 78.000 12.600 85.800 13.230 94.380 13.892 103.81 8 14.586 114.200 X.burguer 10.800 59.400 11.340 65.340 11.907 71.874 12.502 79.061 13.127 86.968 cachorro quente 24.000 120.00 0 25.200 132.00 0 26.460 145.20 0 27.783 159.72 0 29.172 175.692 X.egg 9.600 57.600 10.080 63.360 10.584 69.696 11.113 76.666 11.669 84.332 10
  • 10. misto quente 6.000 27.000 6.300 29.700 6.615 32.670 6.946 35.937 7.293 39.531 coca cola 54.000 135.00 0 56.700 148.50 0 59.535 163.35 0 62.512 179.68 5 65.637 197.654 guarana 36.000 90.000 37.800 99.000 39.690 108.90 0 41.675 119.79 0 43.758 131.769 sucos 36.000 126.00 0 39.600 138.60 0 43.560 152.46 0 47.916 167.70 6 52.708 184.477 agua 18.000 36.000 19.800 39.600 21.780 43.560 23.958 47.916 26.354 52.708 TOTAL GERAL 729.00 0 219.420 801.90 0 233.361 882.09 0 248.296 970.29 9 264.305 1.067.329 d) Estimar os custos e despesas mensais DISCRIMINAÇÃO Mensal Custos Fixos 1 - Mão-de-obra Fixa / Honorários 3.663 2 - Encargos sociais 1.774 3 - Manutenção 1.052 4 - Seguros 0 5 - Alugueis 500 6 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 7 - CUSTOS FIXOS (1+ ...+ 6) 6.989 8 - Depreciação 0 9 - CUSTOS FIXOS TOTAIS (7+8) 6.989 Custos Variáveis: 10 - Embalagem 900 11 - Insumos Requeridos (exceto embalagem) 53.416 12 - Publicidade (cfe. política da empresa) 1.080 13 - Despesas tributárias 956 14 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 313 15- CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS (10+...+17) 55.396 16- CUSTOS TOTAIS (9+18) 62.384 e) Custos e despesas anuais DISCRIMINAÇÃO Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Custos Fixos 1 - Mão-de-obra Fixa / Honorários 36.667 44.000 39.808 76.879 89.344 2 - Encargos sociais 21.648 4.325 5.190 6.227 7.473 3 - Manutenção 52.620 55.251 58.014 60.914 63.960 4 - Seguros 0 0 0 0 0 5 - Alugueis 7.200 5.160 5.658 5.935 6.232 6 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 3.000 3.000 3.000 3.000 3.000 7 - CUSTOS FIXOS (1+ ...+ 6) 121.13 111.73 111.66 152.955 170.008 11
  • 11. 5 6 9 8 - Depreciação 4.802 4.802 4.802 4.802 4.802 9 - CUSTOS FIXOS TOTAIS (7+8) 125.93 7 116.53 8 116.47 1 157.758 174.810 Custos Variáveis: 10 - Embalagem 750 900 1.080 1.296 1.555 11 - Insumos Requeridos (exceto embalagem) 584.76 7 693.35 9 832.63 7 998.855 1.198.317 12 - Publicidade (cfe. política da empresa) 1.080 1.296 1.555 1.866 2.239 13 - Despesas tributárias 11.471 15.426 20.705 28.005 154.474 14 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 3.759 3.947 4.144 4.352 4.569 15- CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS (10+... +17) 586.59 7 695.55 5 835.27 2 1.002.01 8 1.202.112 16- CUSTOS TOTAIS (9+18) 712.53 5 812.09 3 951.74 4 1.159.77 5 1.376.923 f) Lista de investimento inicial INVESTIMENTO INICIAL DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTO Qt $ Unit $ Total Jurídica / contábil Abertura/legalização 1 1450 1.450,00 1.450,00 Instalações instalação de sistema de exautor 1 70 70,00 instalação de ventiladores 4 20 80,00 Instalações dados de voz: rede, aparelhos 1 100 100,00 250,00 Máquinas e Equipamentos Sistema exaustor 1 123 122,90 Balcões térmicos – frio e a vapor 1 810 809,90 Balança eletrônica e caixas registradora 1 484 483,99 fatiador e cortador de frios 1 489 488,80 Processador de alimentos, liquidificador , espremedor 1 599 598,81 Estufa 1 380 379,90 Fritadeira elétrica 1 150 149,90 Freezer/geladeira 1 2.764 2.764,02 Forno elétrico/microondas 1 513 513,41 maquina café expresso/ fogão industrial 1 523 522,51 6.834,14 Veiculos Utilitario 1 15.000 15.000,00 12
  • 12. 15.000,00 Moveis e utensilios Utensílios de cozinha (panelas, talheres, pratos, copos, tulipas, toalhas, porta guardanapos); 1 2.000,00 2.000,00 5 jogo Mesas e cadeiras 1 2.395 2.394,95 Balcão de atendimento, com expositor e caixa 1 800 800,00 5.194,95 Computadores e Periféricos computador 1 1.990 1.989,90 impressora 1 150 149,90 telefone/fax, 1 231 230,90 softwares de gestão 1 500 500,00 2.870,70 Capital de giro 23.846,67 próprio 23.846,67 Estoque Inicial insumos 1 21.730 21.730,00 21.730,00 Eventuais (até 5% do total) 1 500 Outros (Despesas pré-operacionais, taxas etc) maquina de cartão 1 150 150,00 aluguel 3 500 1.500,00 agua ,luz telefone,mat.expediente 1 1.680 1.680,00 contador 1 250 250,00 3.580,00 TOTAL 56.909,79 g) Insumos Produtos Unid Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Matérias-Primas Pão Unid. 66.000 13.200 79.200 15.840 95.040 19.008 114.04 8 22.810 136.85 8 27.372 Presunto kg 8.640 95.040 10.368 114.04 8 12.442 136.85 8 14.930 164.229 17.916 197.075 mussarela kg 8.640 146.88 0 10.368 176.25 6 12.442 211.50 7 14.930 253.809 17.916 304.570 hamburguer unid 54.000 5.400 64.800 6.480 77.760 7.776 93.312 9.331 111.97 4 11.197 alface unid 2.520 3.780 3.024 4.536 3.629 5.443 4.355 6.532 5.225 7.838 tomate kg 1.080 1.944 1.296 2.333 1.555 2.799 1.866 3.359 2.239 4.031 bacon kg 360 1.764 432 2.117 518 2.540 622 3.048 746 3.658 salsicha kg 36.000 100.08 0 43.200 120.09 6 51.840 144.11 5 62.208 172.938 74.650 207.526 ovos unid 8.640 2.585 10.368 3.102 12.442 3.722 14.930 4.467 17.916 5.360 0 370.67 3 0 444.80 7 0 533.76 9 0 640.523 0 768.627 Mat. Secundários Katchup litros 720 3.089 864 3.707 1.037 4.448 1.244 5.337 1.493 6.405 13
  • 13. maionese kg 720 6.120 864 7.344 1.037 8.813 1.244 10.575 1.493 12.690 Mostarda litros 720 2.866 864 3.439 1.037 4.126 1.244 4.952 1.493 5.942 coca cola Unid. 54.000 81.000 64.800 97.200 77.760 116.64 0 93.312 139.968 111.97 4 167.962 guaraná Unid. 36.000 43.200 43.200 51.840 51.840 62.208 62.208 74.650 74.650 89.580 agua Unid. 18.000 16.200 21.600 19.440 25.920 23.328 31.104 27.994 37.325 33.592 suco Unid. 36.000 54.000 43.200 64.800 51.840 77.760 62.208 93.312 74.650 111.974 0 206.47 4 0 247.76 9 0 297.32 3 0 356.788 0 428.145 Combustíveis/Lubrif. ALCOOL litros 6.000 6.420 720 770 500 1.425 500 1.425 500 1.425 Energia Elétrica energia Elétrica kw/hr 12.000 1.200 120 12,000 1.200 120 1.200 120 1.200 120 584.76 7 0 693.35 9 0 832.63 7 0 998.855 0 1.198.317 Embalagens embalagens unid 5.000 750 6.000 900 7.200 1.080 8.640 1.296 10.368 1.555 T O T A L 579.09 7 0 694.25 9 0 833.71 7 0 1.000.15 1 0 1.199.873 h) Valor da mão de obra com os respectivos encargos trabalhistas, tributos e contribuições. DISCRIMINAÇÃO Salário médio Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 mensal (R$) Qua nt Custo anual Qua nt Custo anual Qua nt Custo anual Qua nt Custo anual Qua nt Custo anual MAO-DE-OBRA FIXA atendente R$ 751,86 2 18.045 2 21.654 2 25.984 2 31.181 2 37.417 caixa R$ 751,86 1 9.022 1 10.827 1 12.992 1 15.591 2 18.709 Chapeiro R$ 800,00 1 9.600 1 11.520 1 13.824 1 16.589 1 19.907 Comissões 0 0 0 0 29.109 0 32.020 TOTAL MÃO-DE- OBRA FIXA 4 36.667 4 44.000 4 52.800 4 92.469 5 108.052 ENCARGOS SOCIAIS Incidencia( %) Custo anual Custo anual Custo anual Custo anual Sobre a Mão-de-obra Fixa 37,54% 1 21.648 1 4.325 1 5.190 1 6.227 1 7.473 Sobre Mão-de-Obra Variavel 0,00% 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 TOTAL DOS ENCARGOS --- 21.648 2 4.325 2 5.190 2 6.227 2 7.473 MAO-DE-OBRA TOTAL --- T O T A L G E R A L --- 58.315 7 48.325 7 57.990 7 98.697 7 115.525 14
  • 14. i) DRE DRE (valores) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita Bruta de Vendas 729.000 801.900 882.090 970.299 1.067.329 (-) Impostos 66.704 73.374 80.711 88.782 97.661 (=) Receita Líquida de Vendas 662.297 728.526 801.379 881.517 969.668 (-) Custo das Vendas 75.322 89.922 107.441 128.464 153.692 (=) Lucro Bruto 586.975 638.604 693.938 753.053 815.976 (-) Despesas com Vendas 75.322 89.922 107.441 128.464 153.692 (-) Despesas Administrativas 115.945 127.306 140.615 155.440 172.445 (-) Despesas Financeiras (-) Despesas com Depreciação 4.802 4.802 4.802 4.802 4.802 (-) Outras Despesas Lucro Operacional Antes do IR 390.905,45 416.574,10 441.079,72 464.346,59 485.037,26 (-) Provisão p/ Imp. de Renda 27.519,74 29.326,82 31.052,01 32.690,00 34.146,62 Lucro Líquido Após IR 363.385,71 387.247,28 410.027,70 431.656,59 450.890,63 j) Fluxo de caixa relevante 368.188 342.050 414.830 436.459 455.692 0 1 2 3 4 5 -56.909,79 Capítulo 3 – Métodos para Avaliação de Investimentos. 15
  • 15. A Taxa SELIC é a taxa básica de juros da economia brasileira é utilizada como referência para o cálculo das demais taxas de juros cobradas pelo mercado e para fixação da política monetária praticada pelo Governo Federal do Brasil. Só as instituições credenciadas no mercado financeiro têm acesso ao SELIC. Este sistema opera essencialmente com títulos emitidos pelo Banco Central e pelo Tesouro Nacional, tais como: Letra do Tesouro Nacional e Nota do Tesouro Nacional. O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (COPOM) fixa periodicamente a meta para a Taxa SELIC para fins de Política Monetária. Meta da Taxa SELIC Atual (Taxa Selic 2014) M Mês Mensalizada Anual Real Acumulada no Ano Acumulada em 12 Meses Anual Oficial Fator Diário J JAN 1,4884 19,00 1,49 17,74 19,05 1,00069220 Histórico das taxas de juros fixadas pelo Copom e evolução da taxa Selic Reunião Período de vigência Meta SELIC % a.a. (1)(6) TBAN % a.m. (2)(6) Taxa SELIC nº data viés % (3) % a.a. (4) 181ª 26/02/2014 27/02/2014 - 10,75 180ª 15/01/2014 16/01/2014 - 26/02/2014 10,50 1,18 10,40 179ª 27/11/2013 28/11/2013 - 15/01/2014 10,00 1,24 9,90 178ª 09/10/2013 10/10/2013 - 27/11/2013 9,50 1,22 9,40 Fonte: http://www.bcb.gov.br/?COPOMJUROS Taxa de juros - Selic Taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Selic para títulos federais Março de 2014 16
  • 16. Data Taxa % Diária Acumulada Do dia Anualizada No Nos últimos Mês Ano 30 dias 12 meses 14/03/14 0,040168 10,65 0,3218 1,9733 0,7183 8,8617 13/03/14 0,040168 10,65 0,2815 1,9324 0,7174 8,8478 12/03/14 0,040168 10,65 0,2413 1,8914 0,7165 8,8339 11/03/14 0,040168 10,65 0,2010 1,8505 0,7156 8,8200 10/03/14 0,040168 10,65 0,1608 1,8096 0,7146 8,8060 07/03/14 0,040168 10,65 0,1206 1,7687 0,7137 8,7921 06/03/14 0,040168 10,65 0,0804 1,7279 0,7128 8,7781 05/03/14 0,040168 10,65 Fonte: http://portaldefinancas.com/selic_d_14.htm Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)=alíquota 6,38% Técnicas de Investimentos. As técnicas de análise de investimentos são utilizadas pelas empresas para a seleção de projetos que visam aumentar a riqueza de seus proprietários. As mais usadas incluem o payback, a taxa interna de retorno (TIR), o valor presente líquido (VPL). Teoricamente em relação à análise e à seleção de projetos de longo prazo, o cálculo do valor presente líquido (VPL) é a técnica financeira mais correta. No entanto, esta técnica não leva em consideração a dinâmica do mundo real e os desdobramentos das estratégias e ações dos executivos no seu dia a dia. Os períodos de payback são usados como critério para a avaliação de investimentos propostos. Embora muito usado, o payback é visto como uma técnica não sofisticada de orçamento de capital, uma vez que não considera claramente o valor do dinheiro ao longo do tempo. O VPL é utilizado para tomar decisões em relação a aceitar ou rejeitar determinado projeto de investimentos. Quando ele é maior que zero, a empresa obterá um retorno maior que seu custo de capital e aumenta o valor de mercado da empresa em virtude disto é considerado como uma técnica sofisticada de análise de orçamento de capital. Entretanto a técnica mais sofisticada usada para a avaliação de alternativas de investimentos é a taxa interna de retorno (TIR).Esta técnica é a taxa de desconto que faz o 17
  • 17. VPL de uma oportunidade de investimento igualar-se a zero, já que o valor presente das entradas de caixa é igual ao investimento inicial. O discernimento para aceitar ou rejeitar um projeto quando a TIR é usada é: se a TIR for maior que o custo de capital, se aceita o projeto; se for menor, rejeita-se, este procedimento garante que a empresa obtenha pelo menos sua taxa requerida de retorno. Cálculos da TIR, VPL e Payback do Projeto Payback Fluxo de Caixa Valor Saldo a Ano Líquido (R$) Presente Retornar 0 -56.909,79 -56.909,79 -56.909,79 1 368.187,76 332.749,89 275.840,10 2 392.049,33 320.212,21 596.052,31 3 414.829,75 306.207,37 902.259,68 4 436.458,64 291.163,83 1.193.423,51 5 455.692,68 274.735,62 1.468.159,13 TMA = 10,65% Resultado: Pela analise o projeto tem paybak em um ano.Essa técnica é muito atraente por sua simplicidade,contudo pode induzir a graves erros de analise,Portanto para uma analise séria são necessárias analises adicionais por métodos mais robustos,como o VPL ou a TIR. Valor Presente Líquido (VPL) Fluxo de Caixa Ano Líquido (R$) 0 -56.909,79 1 368.187,76 2 392.049,33 3 414.829,75 4 436.458,64 5 455.692,68 VPL = 1.468.159,13 18
  • 18. O VPL foi positivo e o projeto será capaz de recuperar o investimento inicial e pagar a TMA sobre esse investimento ainda produziu um retorno de valor positivo em reais,adicional ao investimento inicial e pagamento da TMA. Taxa Interna de Retorno (TIR) Fluxo de Caixa Ano Líquido (R$) 0 -56.909,79 1 368.187,76 2 392.049,33 3 414.829,75 4 436.458,64 5 455.692,68 TIR = 653,31% Capítulo 4 – O Efeito da Inflação na Análise de Investimentos. A inflação é definida como o aumento continuo e generalizado dos preços na economia, que se estende a todos os bens econômicos e é medida pelos chamados índices de preço o Índices Gerais de Preços (IGP) e Índice de Preços ao Consumidor(IPC). O IGP são índices que medem a inflação envolvendo preços de atacado,varejo e de construção civil,os principais são o IGPM e IGP-DI.Já o IPC são índices que medem a inflação do varejo que atingem diretamente o consumidor,os principais são o IPCA o IPC e o ICV. A inflação distorce o sistema de preços e afeta o bom funcionamento do mercado.As causas da inflação são diversas,porém a três tipos principais que são: 19
  • 19. • Inflação de demanda: quando a demanda atinge valores próximos ou superiores ao índice de utilização da capacidade produtiva dificulta suprir a demanda isto pressiona os preços a subirem gerando inflação. • Inflação de oferta: ocorre quando acontece algum forte aumento do preço de insumos importante na economia, que geralmente são repassados aos preços finais gerando inflação. • Inflação crônica: causada pelo setor publico. Como visto a inflação tem efeitos imprevisíveis sobre a demanda do consumidor. Portanto, se a empresa tentar combater uma inflação anual com aumentos anuais nos preços iguais a demanda do produto poderá cair, se arriscar abrandar essa situação aumentando os preços a uma taxa menor do que a da inflação, então seus o lucros cairão. Além disso, inflação afetará também o financiamento. Geralmente, se a inflação sobe, o custo do capital sobe. Para tentar evitar prejuízos à empresa deverá reter uma parcela maior de seus ganhos para comprar ativos ou precisará reter ganhos para pagar o alto custo do financiamento dos mesmos. Capítulo 5 – O Imposto de Renda e a Depreciação. A depreciação e o imposto de renda podem trazer um efeito positivo ou negativo no investimento. O Imposto de Renda é um tributo cobrado na maioria dos países . Para o calculo do IR temos como base o cálculo do lucro contábil. Contudo quando é realizada a análise de investimentos, geralmente não nos preocupamos com o lucro contábil mas sim com o fluxo de caixa gerado pelo projeto do investimento. A Depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde valor ao longo do tempo. Com essa perda gera uma despesa, que será abatida no lucro operacional, 20
  • 20. deste modo, diminuiu a base de cálculo do imposto de renda. Essa é uma despesa chamada de “não-caixa”, ou seja, que não há fluxo de caixa negativo nem saída de dinheiro do caixa. Depreciação É uma despesa estabelecida por lei e demonstra a vida útil de algum equipamento, seu calculo é Linear que consiste em calcular o custo anual de cada alternativa, custo anual esse que é a soma de custos fixos e custos variáveis. Exemplo: • Computadores / Equipamentos de informática: três anos – depreciação de 33,3% ao ano. • Veículos / Automóveis e Caminhões: cinco anos – depreciação de 20% ao ano. • Máquinas e Equipamentos: dez anos – depreciação de 10% ao ano. • Prédios / Instalações: 25 anos – depreciação de 4% ao ano. Os valores expostos acima são determinados pela legislação tributária. Na prática, a depreciação pode ser maior ou menor que o valor para fins de legislação fiscal. As empresas são obrigadas a seguir essa legislação e depreciação. Imposto de Renda O Imposto de Renda incide tanto sobre pessoas físicas (IRPF) e jurídicas (IRPJ). O fato gerador é a disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza. Para complementar o Imposto de Renda existe a Contribuição Social Lucro Líquido (CSLL) que possui o mesmo fato gerador e incide sobre a mesma base de calculo,existem na legislação duas formas de tributação de IRPJ: • IRPJ e CSLL sobre lucro real. • IRPJ e CSLL sobre lucro presumido. O Simples Nacional é uma terceira forma de cobrança de IR. Similar ao lucro presumido, que engloba tributos como: PIS, ICMS, ISS e INSS na mesma alíquota. O IRPJ e CSLL sobre lucro Real é o mais utilizado pelo mundo. Incide em tributar o lucro e não a receita, permitindo que a empresa abata os custos e despesas antes de pagar o IR e CSLL. Portanto faz-se necessário apurar toda a DRE para calcular esse dois tributos. O IR e CSLL incidem sobre o LAIR (Lucro antes do IR). 21
  • 21. O IRPJ e CSLL sobre lucro presumido é uma forma simplificada de IR e CSLL. Neste caso tributa-se a receita bruta, da mesma forma que o PIS e COFINS. Cada setor de atividade tem a sua alíquota. Com isso, o setor fiscal deve simular o IR da empresa como lucro real ou lucro presumido, e verificar qual é a viável. Análise de sensibilidade Valor Presente Líquido (VPL) Fluxo de Caixa Ano Líquido (R$) 0 -56.909,79 1 368.187,76 2 392.049,33 3 414.829,75 4 436.458,64 5 455.692,68 VPL = (56.722,73) O VPL poderá variar em 3,23% para que o projeto deixe de ser viável. CONCLUSÃO Compreende-se ao término do presente trabalho que a análise de investimentos envolve decisões de aplicação de recursos com prazos superiores a um ano e sua principal finalidade é propiciar retorno adequado aos proprietários desse capital.Os métodos mais comuns de avaliação de projetos de investimento são o Payback,o VPL e a TIR. No entanto para ser possível a utilização desses métodos faz-se necessário estar familiarizado com os princípios de avaliação de projetos, se desejarmos usar critérios de 22
  • 22. decisão econômica para orientar uma futura alocação de recurso, ou se quisermos avaliar projetos anteriores. Por fim em relação ao projeto apresentado concluímos que, o projeto apresenta rentabilidade atrativa, oferecendo uma taxa de retorno acima das taxas do mercado levando- nos a acreditar que é possível aprovar e investir no mesmo, pois ele apresenta um retorno garantido para os próximos cinco anos. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS BRASIL. Banco Central. Disponível em: <http://www3.bcb.gov.br/selic/consulta/taxaSelic.do? method=listarTaxaDiaria>.Acesso em: 14 março de 2014. Como montar uma lanchonete. Disponível em: Acesso em: 04 março de 2014. 23
  • 23. Decisão de investimento, o que usar: TIR, payback ou VPL? Disponível em: <www.vendamuitomais.com.br/site/artigo.asp?Id=149&Categoria=Lucro>. Acesso em:13 março 2014. Fluxos de caixa relevantes. Disponível em: www.franciscopaulo.com.br/.../Fluxos%20de%20Caixa%20Relevantes%. Acesso em: 14 março de 2014. Histórico das taxas de juros. Disponível em: http://www.bcb.gov.br/? COPOMJUROS. Acesso em: 14 março de 2014. MARTINS, Carlos. Análise de Investimentos (Payback, VPL, TIR). Disponível em: <http://www.carlosmartins.com.br/_bizplan/bizplan24.htm>. Acesso em: 13 março 2014. MACHLINE, C. Análise de Investimentos e Inflação. RAE-Revista de Administração de Empresas, v. 6, n. 18, jan-mar, p.51-126, 1966. OLIVIO, Rodolfo Leandro de Faria. Análise de Investimento. Campinas: Alínea, 2011. Osefeitosdainflaçãonaavaliaçãodoinvestimento. Disponível em: http://www.ehow.com.br/efeitos-inflacao-avaliacao-investimento-info_50902/. Acesso em:17 março 2014. Planilha Básica para elaboração de Projetos. Disponível em: <https://docs.google.com/leaf? id=0B9h_NveLKe7zNjA2MGYxYmUtODY0OS00ZDlhLWI3ZDUtOTQ1OGM yYTJmY2Qz&hl=pt_BR&authkey=CMSI95AI>Acesso em: 14 março de 2014. Pesquisa mapeia mercado de restaurantes e lanchonetes no Brasil. Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/pesquisa-mapeia- mercado-de-restaurantes-e-lanchonetes-no-brasil/58187/.Acesso em: 14 março de 2014. 24
  • 24. Projeções são de crescimento para o setor de alimentação fora do lar.Disponível em: http://www.sportfood.com.br/2014/01/projecoes-sao-de-crescimento-para-o-setor-de- alimentacao-fora-do-lar/.Acesso em: 14 março de 2014. Taxa SELIC. Disponível em: http://br.advfn.com/indicadores/taxa-selic. Acesso em: 14 março de 2014. TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. Disponível em: http://telemacopompei.blogspot.com.br/2011/11/tecnicas-de-analise-de- investimentos.html. Acesso em: 16 março de 2014. http://www.receita.fazenda.gov.br. Acesso em:17 março 2014. 25