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Métodos de amostragem
Cálculo do tamanho de amostra
Prof. Grisi
e Prof. Mauro Borba (UFRGS)
Universidade de São Paulo
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
VPS126 - Métodos Quantitativos em Medicina Veterinária
Roteiro
• Introdução
– População x amostra
– Definições e composição da amostra
• Métodos de amostragem
– Amostras probabilísticas e não-probabilísticas
– Principais métodos de amostragem
• Cálculo do tamanho de amostra
– Estimativa de média e prevalência
– Detecção de doença
Introdução
Desafio do profissional da saúde em um estudo
epidemiológico:
reunir, adequadamente, um número suficiente de
indivíduos
para a composição do(s) grupo(s) a ser(em)
investigado(s)
(Pereira, 2005).
– Todos os indivíduos da população devem ser incluídos no
estudo ou apenas uma amostra?
– Quantos indivíduos são necessários para formar uma
amostra?
Introdução
População
Amostra
Introdução
• População
– Conjunto de elementos que compartilham ou apresentam, em
comum, uma ou mais características
– Classificada em dois tipos
• Finita (ex.: número de clínicas veterinárias no Município de São
Paulo)
• Infinita (ex.: número de zooplâncton marinho presente nos
oceanos )
• Amostra
– Subconjunto da população
– Conjunto de elementos selecionados para um estudo
Introdução
• Censo
– Quando todos os elementos de uma população são
investigados
– Determina exatamente a distribuição de uma variável na
população
– Geralmente são difíceis ou mesmo impossíveis de serem
realizados
• Logística, tempo, recursos financeiros
• Amostragem
– Quando alguns elementos de uma população são
investigados
– Pode-se obter estimativas acuradas de uma variável na
população
– Vantagens em relação ao censo
Introdução
• População alvo
– População total sobre a qual a informação é requerida
• População de estudo
– População da qual a amostra é obtida
– Deveria ser a população alvo, mas nem sempre é possível
• Unidade elementar (amostral)
– Divisão menor da população de estudo (em geral é o animal)
• Estrato
– Conjunto de unidades amostrais agrupadas de acordo com
características comuns
• Quadro amostral
– Lista que contém os membros da população de estudo
Introdução
• Natureza das unidades amostrais
– Indivíduo (animal)
– Agregado de indivíduos (rebanho, fazendas ou regiões
administrativas)
• Unidade amostral x unidade epidemiológica
– Estudos de doenças infecciosas
• Composição da amostra
– Critérios de inclusão
– Critérios de exclusão
Introdução
• Objetivo da amostragem é providenciar uma
estimativa sem vícios da variável estudada em uma
população
• Estimativas tendenciosas (vícios) acontecem quando
– Lista de membros do quadro amostral é incompleta
– Informação é obsoleta
– Segmentos da população não são traçáveis
– Recusa na participação ou produção de respostas erradas
– Processo de seleção dos indivíduos não é aleatório
• Esses vícios não são compensados pelo aumento do
tamanho de amostra
Introdução
Aplicações de amostragem em Medicina Veterinária
• Caracterização da população de cães e gatos domiciliados em
São Paulo
• Detecção dos fatores de risco de lesões musculares em cavalos
de corrida
• Estimação de animais e propriedades positivas para a brucelose
bovina
• Detecção da prevalência de Salmonella spp. em granjas de
suínos utilizando alimentação seca ou líquida
• Estimação da densidade de aves criadas em sistema fundo de
quintal
Tipos de amostra
• Amostras não-probabilísticas
– Critério de escolha é definido pelo investigador
– Não são necessariamente representativas da população alvo
– Não permitem a comprovação de hipóteses
• Mas permitem a geração de hipóteses
• Amostras probabilísticas
– Cada unidade amostral tem probabilidade igual de ser
selecionada (base da amostra aleatória)
– São representativas da população alvo
Tipos de amostra
• Amostras não-probabilísticas
– Amostra de conveniência
– Amostra intencional
• Amostras probabilísticas
– Amostra aleatória simples
– Amostra sistemática
– Amostra estratificada
– Amostra por aglomerados
– Amostra multi-estágio
Métodos de amostragem
• Amostragem por conveniência
– Seleção de unidades amostrais mais acessíveis
– Obtenção de informações de forma mais simples e rápida
– Cuidado ao extrapolar resultados para a população alvo
– Ex.: estudo de câncer de mama em cães atendidos em um
determinado hospital veterinário
• Amostragem intencional
– Seleção intencional e subjetiva de unidades amostrais
– Cuidado ao extrapolar resultados para a população alvo
– Ex.: estudo de produção de leite em bovinos participantes de
uma feira agropecuária
Métodos de amostragem
• Amostragem aleatória simples
– Cada unidade amostral da população tem a mesma, e
conhecida, probabilidade de ser selecionada a partir de um
quadro amostral
1. Numeração de todos os indivíduos da população de estudo
2. Seleção do número necessário de indivíduos
3. Escolha dos indivíduos
– Sorteio
– Tabela de números aleatórios
– Geração de números aleatórios no computador
Nome Peso (Kg) Idade
(anos)
Sexo
(M/F)
Espécie Raça
Sansão 20 4 Macho canina SRD
Pepe 6 6 Macho canina Poodle
Pamela 29,1 8 Fêmea canina Afganhou
nd
Nick 15,6 6 Macho canina Beagle
Lucas 14,5 7 Macho canina Beagle
July 8,9 3,75 Fêmea canina Bishon
Frisè
Bree 20 3 Macho canina Boxer
Guga 26 0,8 Macho canina Boxer
Spike 39 7 Macho canina Boxer
Biba 32 6,7 Fêmea canina Boxer
Sky 21,8 3 Macho canina Chow
chow
Duque 13 7 Macho canina Cocker
Tabela. População de estudo de 15 cães. Amostrar aleatoriamente 5
cães.
Métodos de amostragem
• Amostragem sistemática
– As unidades amostrais são selecionados em intervalos iguais,
que podem ser definidos inicialmente, sendo a primeira
selecionada ao acaso
– I = N / n
• I = intervalo
• N = tamanho da população alvo
• n = número de indivíduos a selecionar
– Útil em algumas situações de campo quando
• não se dispõe da numeração de todos os indivíduos
• é difícil individualizar o animal correspondente ao número
selecionado
http://earth.google.com/
Métodos de amostragem
• Amostragem estratificada
– Permite uma representação adequada de todos os grupos da
população alvo na composição final da amostra
1. A população alvo é subdividida em grupos (estratos) com
base em características importantes para o estudo
2. Os indivíduos em cada estrato são selecionados
aleatoriamente (várias amostras simples aleatórias)
– Diminui os efeitos (sub ou superestimação) de uma amostra
simples aleatória
– Deve-se conhecer antecipadamente a composição da
população em relação a essas características
Estratificação por raça
Raça A Raça B
Tomar uma amostra
simples aleatória
Tomar uma amostra
simples aleatória
Adaptado de: PFEIFFER, D. Veterinary Epidemiology - An Introduction. 2002.
Região Número de vacas Número amostrado
Devon e Cornwall 302.647 302.647 x 0,05 = 15.132
Sul da Inglaterra 469.486 469.486 x 0,05 = 23.474
Gales 342.346 342.346 x 0,05 = 17.117
Norte da Inglaterra 273.838 273.838 x 0,05 = 13.692
Total 1.388.317 69.415
Tabela. Amostragem estratificada de vacas em diferentes regiões da
Grã-Bretanha, baseada em amostragem de 5% do total das vacas.
(Dados extraídos de Wilson et al. 1983)
Adaptado de: THRUSFIELD, M. Epidemiologia Veterinária. p. 227. 2004.
Métodos de amostragem
• Amostragem por aglomerados
– Aplicação em nível agregado (grupo) de unidades individuais
• Indivíduo continua sendo a unidade de interesse
• Unidade amostral transforma-se em grupo de indivíduos
– Amostragem de grupo em um estágio
• Seleção de alguns grupos
• Amostragem de todos os indivíduos nos grupos selecionados
– Amostragem de grupo em dois estágios
• Seleção de alguns grupos
• Amostragem de alguns indivíduos nos grupos selecionados
Porca = aglomerado de leitões
Qual a prevalência de E. coli em leitões?
Amostra de 30 leitões

9 leitões por porca

Amostrar 4 porcas
Adaptado de: PFEIFFER, D. Veterinary Epidemiology - An
Introduction. 2002.
Desvantagem: grande variação inter-aglomerados e pequena
variação intra-aglomerados resultará em estimativas enviesadas
Métodos de amostragem
• Amostragem multi-estágios
– Deve ser efetuada em dois ou mais estágios
– Em cada estágio pode ser aplicado um dos métodos vistos
anteriormente
– Método aplicado em estudos amostrais em grande escala,
com populações heterogêneas
1. Amostrar determinadas regiões administrativas
2. Amostrar fazendas leiteiras em cada região
3. Amostrar vacas em cada fazenda
• Estimativa de animais e propriedades positivas para a brucelose
bovina
1º. Amostragem aleatória de
propriedades/rebanhos
2º. Amostragem aleatória de fêmeas com idade 
2 anos
Conveniência Intencional Aleatória Sistemática
Tamanho da amostra
• Quantos indivíduos devem ser selecionados para o
estudo?
Depende dos objetivos e das circunstâncias do estudo.
• Tamanho da amostra é determinado por:
– Fatores não-estatísticos:
• Infra-estrutura
• Existência de quadros amostrais
• Disponibilidade de recursos financeiros e logísticos
– Fatores estatísticos:
• Erro “desejado”
• Prevalência esperada
Estimativa de média
Amostra aleatória simples
– Distribuição normal
– População infinita
– n = tamanho da amostra
–  = desvio padrão
–  = erro
2
2
2
96,1


n 2
2
2
96,1


n
Correção para populações
pequenas
– Distribuição normal
– População finita
– najus = tamanho da amostra
ajustado
– N = tamanho da população total
– n = tamanho inicial da amostra
nN
nN
najus



nN
nN
najus



A) Qual o tamanho de amostra necessária para se estimar o peso médio de
cervos em uma dada população (considerada infinita) de estudo. Sabe-se que
o desvio padrão de peso para animais dessa idade é de 30 kg. Utilize um erro
de 10 kg e confiança de 95%. B) Se essa população fosse composta por 200
cervos, qual o número de animais deveria ser amostrado?
 = 30 N= 200
 = 10
35
57,349*84,3
10
30
*96,1 2
2
2



n
n
n
A
)
B
)
30
78,29
235
7000
35200
35*200




n
n
n
Estimativa de prevalência
Amostra aleatória simples
– Aproximação distribuição
normal da binomial
– População infinita
– n = tamanho da amostra
– Pesp = prevalência
esperada
– d = erro
Correção para populações
pequenas
– Aproximação distribuição
normal da binomial
– População finita
– najus = tamanho da amostra
ajustado
– N = tamanho da população total
– n = tamanho inicial da amostra
nN
nN
najus



nN
nN
najus


2
2
)1(96,1
d
PP
n
espesp 
 2
2
)1(96,1
d
PP
n
espesp 

Uma determinada doença em bovinos apresenta uma prevalência esperada de
30% (dados de literatura). A) Quantos animais devem ser amostrados para se
poder estimar a prevalência desta doença em uma dada população
(considerada infinita) de estudo. Utilize um erro de 5% e confiança de 95%. B)
Se essa população fosse composta por 900 bovinos, qual o número de
animais deveria ser amostrado?
Pesp = 30% N= 900
d = 5%
323
69,322
0025,0
8,0
0025,0
21,0*84,3
05,0
)30,01(*30,0*96,1
2
2




n
n
n
A
)
B
)
238
69,237
1223
290700
323900
323*900




n
n
n
Tamanho da amostra
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
Prevalência esperada
Tamanhodeamostra
Detecção de doença
Detecção de doença sem preocupação com a prevalência
– n = tamanho da amostra
– p1 = probabilidade de se encontrar, ao menos, um animal
infectado
– d = número de animais infectados
– N = tamanho da população
1]
2
[])1(1[
1
1 
d
Npn d
1]
2
[])1(1[
1
1 
d
Npn d
Um proprietário de um tanque de criação de peixes deseja saber se os seus
peixes estão livres de um vírus. Qual o número de peixes que devem ser
examinados de modo a detectar pelo menos 1 animal positivo com confiança
de 95%, sabendo-se que se o vírus estiver presente, deve estar infectando
20% da população de 5000 peixes do tanque.
p1 = 95%
d = 20% = 1000
N = 5000
15
46,141]4500[*]003,0[
1]5005000[*]9970,01[
1]
2
1000
5000[*])95,01(1[ 1000
1




n
n
n
n
Tamanho da amostra
0
5
10
15
20
25
30
35
500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000
Número de animais infectados
Tamanhodeamostra
Referências
1. COCHRAN, W.G. Sampling techniques. 3ª ed, John Wiley &
Sons, 1967.
2. PEREIRA, M.G. Epidemiologia - Teoria e Prática. Guanabara
Koogan, p. 337-357, 2005.
3. STEVENSON, M. An introduction to veterinary epidemiology.
EpiCentre, IVABS, p. 62-71, 2007.
http://epicentre.massey.ac.nz/Portals/0/EpiCentre/Downloads/Edu
cation/ 227-407/Stevenson_intro_epidemiology_2007.pdf
4. THRUSFIELD, M. Epidemiologia Veterinaria. 2ª ed, Roca,
p.223-239, 2004.
5. THRUSFIELD, M. Veterinary epidemiology. 3ª ed, Blackwell
Publishing, p.228-246, 2005.

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Amostragem mauro grisi21092016

  • 1. Métodos de amostragem Cálculo do tamanho de amostra Prof. Grisi e Prof. Mauro Borba (UFRGS) Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia VPS126 - Métodos Quantitativos em Medicina Veterinária
  • 2. Roteiro • Introdução – População x amostra – Definições e composição da amostra • Métodos de amostragem – Amostras probabilísticas e não-probabilísticas – Principais métodos de amostragem • Cálculo do tamanho de amostra – Estimativa de média e prevalência – Detecção de doença
  • 3. Introdução Desafio do profissional da saúde em um estudo epidemiológico: reunir, adequadamente, um número suficiente de indivíduos para a composição do(s) grupo(s) a ser(em) investigado(s) (Pereira, 2005). – Todos os indivíduos da população devem ser incluídos no estudo ou apenas uma amostra? – Quantos indivíduos são necessários para formar uma amostra?
  • 5. Introdução • População – Conjunto de elementos que compartilham ou apresentam, em comum, uma ou mais características – Classificada em dois tipos • Finita (ex.: número de clínicas veterinárias no Município de São Paulo) • Infinita (ex.: número de zooplâncton marinho presente nos oceanos ) • Amostra – Subconjunto da população – Conjunto de elementos selecionados para um estudo
  • 6. Introdução • Censo – Quando todos os elementos de uma população são investigados – Determina exatamente a distribuição de uma variável na população – Geralmente são difíceis ou mesmo impossíveis de serem realizados • Logística, tempo, recursos financeiros • Amostragem – Quando alguns elementos de uma população são investigados – Pode-se obter estimativas acuradas de uma variável na população – Vantagens em relação ao censo
  • 7. Introdução • População alvo – População total sobre a qual a informação é requerida • População de estudo – População da qual a amostra é obtida – Deveria ser a população alvo, mas nem sempre é possível • Unidade elementar (amostral) – Divisão menor da população de estudo (em geral é o animal) • Estrato – Conjunto de unidades amostrais agrupadas de acordo com características comuns • Quadro amostral – Lista que contém os membros da população de estudo
  • 8. Introdução • Natureza das unidades amostrais – Indivíduo (animal) – Agregado de indivíduos (rebanho, fazendas ou regiões administrativas) • Unidade amostral x unidade epidemiológica – Estudos de doenças infecciosas • Composição da amostra – Critérios de inclusão – Critérios de exclusão
  • 9. Introdução • Objetivo da amostragem é providenciar uma estimativa sem vícios da variável estudada em uma população • Estimativas tendenciosas (vícios) acontecem quando – Lista de membros do quadro amostral é incompleta – Informação é obsoleta – Segmentos da população não são traçáveis – Recusa na participação ou produção de respostas erradas – Processo de seleção dos indivíduos não é aleatório • Esses vícios não são compensados pelo aumento do tamanho de amostra
  • 10. Introdução Aplicações de amostragem em Medicina Veterinária • Caracterização da população de cães e gatos domiciliados em São Paulo • Detecção dos fatores de risco de lesões musculares em cavalos de corrida • Estimação de animais e propriedades positivas para a brucelose bovina • Detecção da prevalência de Salmonella spp. em granjas de suínos utilizando alimentação seca ou líquida • Estimação da densidade de aves criadas em sistema fundo de quintal
  • 11. Tipos de amostra • Amostras não-probabilísticas – Critério de escolha é definido pelo investigador – Não são necessariamente representativas da população alvo – Não permitem a comprovação de hipóteses • Mas permitem a geração de hipóteses • Amostras probabilísticas – Cada unidade amostral tem probabilidade igual de ser selecionada (base da amostra aleatória) – São representativas da população alvo
  • 12. Tipos de amostra • Amostras não-probabilísticas – Amostra de conveniência – Amostra intencional • Amostras probabilísticas – Amostra aleatória simples – Amostra sistemática – Amostra estratificada – Amostra por aglomerados – Amostra multi-estágio
  • 13. Métodos de amostragem • Amostragem por conveniência – Seleção de unidades amostrais mais acessíveis – Obtenção de informações de forma mais simples e rápida – Cuidado ao extrapolar resultados para a população alvo – Ex.: estudo de câncer de mama em cães atendidos em um determinado hospital veterinário • Amostragem intencional – Seleção intencional e subjetiva de unidades amostrais – Cuidado ao extrapolar resultados para a população alvo – Ex.: estudo de produção de leite em bovinos participantes de uma feira agropecuária
  • 14. Métodos de amostragem • Amostragem aleatória simples – Cada unidade amostral da população tem a mesma, e conhecida, probabilidade de ser selecionada a partir de um quadro amostral 1. Numeração de todos os indivíduos da população de estudo 2. Seleção do número necessário de indivíduos 3. Escolha dos indivíduos – Sorteio – Tabela de números aleatórios – Geração de números aleatórios no computador
  • 15. Nome Peso (Kg) Idade (anos) Sexo (M/F) Espécie Raça Sansão 20 4 Macho canina SRD Pepe 6 6 Macho canina Poodle Pamela 29,1 8 Fêmea canina Afganhou nd Nick 15,6 6 Macho canina Beagle Lucas 14,5 7 Macho canina Beagle July 8,9 3,75 Fêmea canina Bishon Frisè Bree 20 3 Macho canina Boxer Guga 26 0,8 Macho canina Boxer Spike 39 7 Macho canina Boxer Biba 32 6,7 Fêmea canina Boxer Sky 21,8 3 Macho canina Chow chow Duque 13 7 Macho canina Cocker Tabela. População de estudo de 15 cães. Amostrar aleatoriamente 5 cães.
  • 16. Métodos de amostragem • Amostragem sistemática – As unidades amostrais são selecionados em intervalos iguais, que podem ser definidos inicialmente, sendo a primeira selecionada ao acaso – I = N / n • I = intervalo • N = tamanho da população alvo • n = número de indivíduos a selecionar – Útil em algumas situações de campo quando • não se dispõe da numeração de todos os indivíduos • é difícil individualizar o animal correspondente ao número selecionado
  • 18. Métodos de amostragem • Amostragem estratificada – Permite uma representação adequada de todos os grupos da população alvo na composição final da amostra 1. A população alvo é subdividida em grupos (estratos) com base em características importantes para o estudo 2. Os indivíduos em cada estrato são selecionados aleatoriamente (várias amostras simples aleatórias) – Diminui os efeitos (sub ou superestimação) de uma amostra simples aleatória – Deve-se conhecer antecipadamente a composição da população em relação a essas características
  • 19. Estratificação por raça Raça A Raça B Tomar uma amostra simples aleatória Tomar uma amostra simples aleatória Adaptado de: PFEIFFER, D. Veterinary Epidemiology - An Introduction. 2002.
  • 20. Região Número de vacas Número amostrado Devon e Cornwall 302.647 302.647 x 0,05 = 15.132 Sul da Inglaterra 469.486 469.486 x 0,05 = 23.474 Gales 342.346 342.346 x 0,05 = 17.117 Norte da Inglaterra 273.838 273.838 x 0,05 = 13.692 Total 1.388.317 69.415 Tabela. Amostragem estratificada de vacas em diferentes regiões da Grã-Bretanha, baseada em amostragem de 5% do total das vacas. (Dados extraídos de Wilson et al. 1983) Adaptado de: THRUSFIELD, M. Epidemiologia Veterinária. p. 227. 2004.
  • 21. Métodos de amostragem • Amostragem por aglomerados – Aplicação em nível agregado (grupo) de unidades individuais • Indivíduo continua sendo a unidade de interesse • Unidade amostral transforma-se em grupo de indivíduos – Amostragem de grupo em um estágio • Seleção de alguns grupos • Amostragem de todos os indivíduos nos grupos selecionados – Amostragem de grupo em dois estágios • Seleção de alguns grupos • Amostragem de alguns indivíduos nos grupos selecionados
  • 22. Porca = aglomerado de leitões Qual a prevalência de E. coli em leitões? Amostra de 30 leitões  9 leitões por porca  Amostrar 4 porcas Adaptado de: PFEIFFER, D. Veterinary Epidemiology - An Introduction. 2002. Desvantagem: grande variação inter-aglomerados e pequena variação intra-aglomerados resultará em estimativas enviesadas
  • 23. Métodos de amostragem • Amostragem multi-estágios – Deve ser efetuada em dois ou mais estágios – Em cada estágio pode ser aplicado um dos métodos vistos anteriormente – Método aplicado em estudos amostrais em grande escala, com populações heterogêneas 1. Amostrar determinadas regiões administrativas 2. Amostrar fazendas leiteiras em cada região 3. Amostrar vacas em cada fazenda
  • 24. • Estimativa de animais e propriedades positivas para a brucelose bovina 1º. Amostragem aleatória de propriedades/rebanhos 2º. Amostragem aleatória de fêmeas com idade  2 anos
  • 26. Tamanho da amostra • Quantos indivíduos devem ser selecionados para o estudo? Depende dos objetivos e das circunstâncias do estudo. • Tamanho da amostra é determinado por: – Fatores não-estatísticos: • Infra-estrutura • Existência de quadros amostrais • Disponibilidade de recursos financeiros e logísticos – Fatores estatísticos: • Erro “desejado” • Prevalência esperada
  • 27. Estimativa de média Amostra aleatória simples – Distribuição normal – População infinita – n = tamanho da amostra –  = desvio padrão –  = erro 2 2 2 96,1   n 2 2 2 96,1   n Correção para populações pequenas – Distribuição normal – População finita – najus = tamanho da amostra ajustado – N = tamanho da população total – n = tamanho inicial da amostra nN nN najus    nN nN najus   
  • 28. A) Qual o tamanho de amostra necessária para se estimar o peso médio de cervos em uma dada população (considerada infinita) de estudo. Sabe-se que o desvio padrão de peso para animais dessa idade é de 30 kg. Utilize um erro de 10 kg e confiança de 95%. B) Se essa população fosse composta por 200 cervos, qual o número de animais deveria ser amostrado?  = 30 N= 200  = 10 35 57,349*84,3 10 30 *96,1 2 2 2    n n n A ) B ) 30 78,29 235 7000 35200 35*200     n n n
  • 29. Estimativa de prevalência Amostra aleatória simples – Aproximação distribuição normal da binomial – População infinita – n = tamanho da amostra – Pesp = prevalência esperada – d = erro Correção para populações pequenas – Aproximação distribuição normal da binomial – População finita – najus = tamanho da amostra ajustado – N = tamanho da população total – n = tamanho inicial da amostra nN nN najus    nN nN najus   2 2 )1(96,1 d PP n espesp   2 2 )1(96,1 d PP n espesp  
  • 30. Uma determinada doença em bovinos apresenta uma prevalência esperada de 30% (dados de literatura). A) Quantos animais devem ser amostrados para se poder estimar a prevalência desta doença em uma dada população (considerada infinita) de estudo. Utilize um erro de 5% e confiança de 95%. B) Se essa população fosse composta por 900 bovinos, qual o número de animais deveria ser amostrado? Pesp = 30% N= 900 d = 5% 323 69,322 0025,0 8,0 0025,0 21,0*84,3 05,0 )30,01(*30,0*96,1 2 2     n n n A ) B ) 238 69,237 1223 290700 323900 323*900     n n n
  • 31. Tamanho da amostra 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 Prevalência esperada Tamanhodeamostra
  • 32. Detecção de doença Detecção de doença sem preocupação com a prevalência – n = tamanho da amostra – p1 = probabilidade de se encontrar, ao menos, um animal infectado – d = número de animais infectados – N = tamanho da população 1] 2 [])1(1[ 1 1  d Npn d 1] 2 [])1(1[ 1 1  d Npn d
  • 33. Um proprietário de um tanque de criação de peixes deseja saber se os seus peixes estão livres de um vírus. Qual o número de peixes que devem ser examinados de modo a detectar pelo menos 1 animal positivo com confiança de 95%, sabendo-se que se o vírus estiver presente, deve estar infectando 20% da população de 5000 peixes do tanque. p1 = 95% d = 20% = 1000 N = 5000 15 46,141]4500[*]003,0[ 1]5005000[*]9970,01[ 1] 2 1000 5000[*])95,01(1[ 1000 1     n n n n
  • 34. Tamanho da amostra 0 5 10 15 20 25 30 35 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 Número de animais infectados Tamanhodeamostra
  • 35. Referências 1. COCHRAN, W.G. Sampling techniques. 3ª ed, John Wiley & Sons, 1967. 2. PEREIRA, M.G. Epidemiologia - Teoria e Prática. Guanabara Koogan, p. 337-357, 2005. 3. STEVENSON, M. An introduction to veterinary epidemiology. EpiCentre, IVABS, p. 62-71, 2007. http://epicentre.massey.ac.nz/Portals/0/EpiCentre/Downloads/Edu cation/ 227-407/Stevenson_intro_epidemiology_2007.pdf 4. THRUSFIELD, M. Epidemiologia Veterinaria. 2ª ed, Roca, p.223-239, 2004. 5. THRUSFIELD, M. Veterinary epidemiology. 3ª ed, Blackwell Publishing, p.228-246, 2005.