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Interessante perceber o quanto Jesus fez uso de metáforas para ser melhor
compreendido por seus ouvintes. Como palavras tão simples, soam tão
profundas? Elas penetram na alma como espada de dois gumes, Hebreus 4:12;
"Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois
gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga
os pensamentos e as intenções do coração." E assim, com simplicidade e poder o
que está escrito permanece para todo o sempre, revirando o interior do homem,
provocando transformações. E quem quiser ser discipulo, deve largar o saleiro e ser
ele mesmo o sal. Porque sem transformar a si mesmo, não há como transformar o
mundo.
É fácil relacionarmos a fala de Jesus sobre sal e discipulo, considerando que
comida sem sal é insossa, sem gosto e discipulos de Jesus devem ser notados
como pessoas que fazem diferença, "salgam" os ambientes.
Versículo 13 - Se um tempero não tiver sabor, não fará diferença.
Se os cristãos não fizerem um esforço para influenciar o mundo ao
seu redor, serão de pouco valor para Deus. Se formos semelhantes
ao mundo, não teremos importância. Os valores cristãos não devem
ser misturados com os mundanos, a fim de que influenciemos as
outras pessoas positivamente, da mesma maneira que o tempero na
comida ressalta o melhor sabor. Precisamos influenciar nossos
colegas, precisamos levar a palavra de vida. Precisamos fazer
diferença em nosso meio. As pessoas precisam ver Jesus em
nós.
Versículos 14-16 - Será possível esconder uma cidade no topo de
uma montanha? Não, de noite, sua luz pode ser vista a quilómetros
de distância.
Se vivemos para Cristo, brilharemos como luzes e mostraremos aos
outros como Cristo realmente é. Esconderemos nossa luz se:
1) Ficarmos calados, quando devemos falar.
2) Se nos juntramos à multidão.
3) Se negarmos a Luz.
4) Se deixarmos que o pecado escureça a luz que há em nós.
5) Se não explicarmos aos outros sobre a origem da nossa luz e
alegria.
6) Se ignorarmos as necessidades dos outros.
Seja um farol da verdade, não oculte a luz de Cristo ao restante do
mundo!
Versículo 17 - As leis morais e cerimoniais de Deus foram dadas
para ajudar as pessoas a amar a Deus com todo o coração e
entendimento. Ao longo da história de Israel, porém, essas leis
foram frequentemente citadas erróneamente e mal empregadas. Na
época de Jesus, os líderes religiosos haviam transformado as leis
num conjunto confuso de regras.
Jesus não criticou a lei, mas sim os abusos e os excessos a que os
homens a sujeitaram "Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a
verdade vieram por Jesus Cristo." - João 1:17.
No antigo testamento o povo de Deus vivia o tema da lei e após a
vinda de Jesus vivemos o tempo da graça.
Bíblia
Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem
(Mateus 5,38-48)
Quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014 - 22h40min
A justiça do Reino é mais exigente que a do ser humano.Por isso,“se a vossa justiça não for maior que
a dos escribas e dos fariseus,não entrareis no Reino dos Céus” (Mateus 5,20).Escribas e fariseus
também praticavam a lei por medo de Deus.
Diferentemente,Jesus propõe que o amor seja a motivação última.Se fariseus cumpriam estritamente a
letra da lei, Jesus propõe a seus discípulos e a suas discípulas a irem além da letra e discernirem por
onde passa o Espírito de Deus,a fim de cortarem os males pela raiz.Jesus exige que a prática da justiça
seja levada à plenitude,à perfeição do próprio Deus,de modo que proporcione a todas as pessoas vida e
liberdade.
Depois de uma introdução em que Jesus anuncia que veio cumprir as Escrituras (Lei e Profetas),dando-
lhes pleno cumprimento e propondo uma justiça maior (Mateus 5,17-20;cf. v. 20), a comunidade de
Mateus apresenta cinco situações de como levar a antiga lei à perfeição do amor do Pai:
1) O perdão e a reconciliação superam a raiva e o ódio (Mateus 5,21-26);
2) O amor fiel e a pureza de coração afastam o adultério e a cobiça (Mateus 5,27-32);
3) A coerência e a autenticidade vencem a incoerência (Mateus 5,33-37);
4) A não-violência suplanta a violência (Mateus 5,38-42);
5) O amor e a oração removem o ódio ao inimigo (Mateus 5,43-48).
A não-violência suplanta a violência (Mateus 5,38-42)
A antiga lei do talião autorizava a vingança como forma de fazer justiça (Êxodo 21,24;Levítico 24,20;
Deuteronômio 19,21),propondo um castigo proporcional ao prejuízo causado.Ao mesmo tempo,a lei do
talião queria evitar uma vingança exagerada,impedindo,assim,abusos de toda ordem que gerariam uma
espiral de violência sem fim.
Jesus dá um passo além e propõe uma nova atitude. A resistência proposta por Jesus ataca o mal pela
raiz.
Oferecer a outra face (Mateus 5,39), na verdade, é responder à violência com atitudes de gratuidade e de
partilha,de generosidade e de solidariedade (Mateus 5,40-42).
Na sequência, Jesus anuncia a novidade da justiça do Reino: “Amai os vossos inimigos e orai por
aqueles que vos perseguem” (Mateus 5,44). O ódio não liberta ninguém.Pelo contrário,quebra ainda
mais as relações humanas e prejudica imensamente a quem odeia,causando-lhe,inclusive,doenças.
Somente um amor maior, fruto da oração, da íntima comunhão com Deus, é capaz de amar até
mesmopessoas inimigas.
Nisso está o que diferencia as pessoas seguidoras de Jesus das demais.Sua prática precisa ir além do
comum,do ordinário.E Jesus cita os exemplos de publicanos,que somente amam aqueles que os amam
(Mateus 5,46), e de pagãos,que somente saúdam a sua gente (Mateus 5,47). Nisso,porém,não há nada
de extraordinário.
Somente vivendo uma justiça maior,seremos parecidos com o Pai,como filhas e filhos,uma vez que “ele
faz nascer o sol sobre bons e maus” (Mateus 5,45) e “criou todo o ser humano à sua imagem” (cf.
Gênesis 1,26-27).
Daí, o convite final, e ao mesmotempo conclusão e chave que dá sentido à nova lei anunciada e
vivida por Jesus (Mateus 5,17-47). Esse convite ainda soa forte para nós hoje: “Sede, portanto,
perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mateus 5,48). ‘Perfeito’ tem o sentido de ‘íntegro’,
de ser parecido com o Pai, de ser como o próprio Pai.
Amar como Jesus amou.Sonhar como Jesus sonhou.Pensar como Jesus pensou.Viver como Jesus
viveu. Sentir o que Jesus sentia. Sorrir como Jesus sorria. E ao chegar ao fim do dia,eu sei que dormiria
muito mais feliz.”

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Jesus ensina sobre ser sal e luz no mundo

  • 1. Interessante perceber o quanto Jesus fez uso de metáforas para ser melhor compreendido por seus ouvintes. Como palavras tão simples, soam tão profundas? Elas penetram na alma como espada de dois gumes, Hebreus 4:12; "Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e as intenções do coração." E assim, com simplicidade e poder o que está escrito permanece para todo o sempre, revirando o interior do homem, provocando transformações. E quem quiser ser discipulo, deve largar o saleiro e ser ele mesmo o sal. Porque sem transformar a si mesmo, não há como transformar o mundo. É fácil relacionarmos a fala de Jesus sobre sal e discipulo, considerando que comida sem sal é insossa, sem gosto e discipulos de Jesus devem ser notados como pessoas que fazem diferença, "salgam" os ambientes. Versículo 13 - Se um tempero não tiver sabor, não fará diferença. Se os cristãos não fizerem um esforço para influenciar o mundo ao seu redor, serão de pouco valor para Deus. Se formos semelhantes ao mundo, não teremos importância. Os valores cristãos não devem ser misturados com os mundanos, a fim de que influenciemos as outras pessoas positivamente, da mesma maneira que o tempero na comida ressalta o melhor sabor. Precisamos influenciar nossos colegas, precisamos levar a palavra de vida. Precisamos fazer diferença em nosso meio. As pessoas precisam ver Jesus em nós. Versículos 14-16 - Será possível esconder uma cidade no topo de uma montanha? Não, de noite, sua luz pode ser vista a quilómetros de distância. Se vivemos para Cristo, brilharemos como luzes e mostraremos aos outros como Cristo realmente é. Esconderemos nossa luz se: 1) Ficarmos calados, quando devemos falar. 2) Se nos juntramos à multidão. 3) Se negarmos a Luz. 4) Se deixarmos que o pecado escureça a luz que há em nós.
  • 2. 5) Se não explicarmos aos outros sobre a origem da nossa luz e alegria. 6) Se ignorarmos as necessidades dos outros. Seja um farol da verdade, não oculte a luz de Cristo ao restante do mundo! Versículo 17 - As leis morais e cerimoniais de Deus foram dadas para ajudar as pessoas a amar a Deus com todo o coração e entendimento. Ao longo da história de Israel, porém, essas leis foram frequentemente citadas erróneamente e mal empregadas. Na época de Jesus, os líderes religiosos haviam transformado as leis num conjunto confuso de regras. Jesus não criticou a lei, mas sim os abusos e os excessos a que os homens a sujeitaram "Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo." - João 1:17. No antigo testamento o povo de Deus vivia o tema da lei e após a vinda de Jesus vivemos o tempo da graça. Bíblia Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem (Mateus 5,38-48) Quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014 - 22h40min A justiça do Reino é mais exigente que a do ser humano.Por isso,“se a vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus,não entrareis no Reino dos Céus” (Mateus 5,20).Escribas e fariseus também praticavam a lei por medo de Deus. Diferentemente,Jesus propõe que o amor seja a motivação última.Se fariseus cumpriam estritamente a letra da lei, Jesus propõe a seus discípulos e a suas discípulas a irem além da letra e discernirem por onde passa o Espírito de Deus,a fim de cortarem os males pela raiz.Jesus exige que a prática da justiça seja levada à plenitude,à perfeição do próprio Deus,de modo que proporcione a todas as pessoas vida e liberdade. Depois de uma introdução em que Jesus anuncia que veio cumprir as Escrituras (Lei e Profetas),dando- lhes pleno cumprimento e propondo uma justiça maior (Mateus 5,17-20;cf. v. 20), a comunidade de Mateus apresenta cinco situações de como levar a antiga lei à perfeição do amor do Pai: 1) O perdão e a reconciliação superam a raiva e o ódio (Mateus 5,21-26); 2) O amor fiel e a pureza de coração afastam o adultério e a cobiça (Mateus 5,27-32); 3) A coerência e a autenticidade vencem a incoerência (Mateus 5,33-37); 4) A não-violência suplanta a violência (Mateus 5,38-42); 5) O amor e a oração removem o ódio ao inimigo (Mateus 5,43-48).
  • 3. A não-violência suplanta a violência (Mateus 5,38-42) A antiga lei do talião autorizava a vingança como forma de fazer justiça (Êxodo 21,24;Levítico 24,20; Deuteronômio 19,21),propondo um castigo proporcional ao prejuízo causado.Ao mesmo tempo,a lei do talião queria evitar uma vingança exagerada,impedindo,assim,abusos de toda ordem que gerariam uma espiral de violência sem fim. Jesus dá um passo além e propõe uma nova atitude. A resistência proposta por Jesus ataca o mal pela raiz. Oferecer a outra face (Mateus 5,39), na verdade, é responder à violência com atitudes de gratuidade e de partilha,de generosidade e de solidariedade (Mateus 5,40-42). Na sequência, Jesus anuncia a novidade da justiça do Reino: “Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem” (Mateus 5,44). O ódio não liberta ninguém.Pelo contrário,quebra ainda mais as relações humanas e prejudica imensamente a quem odeia,causando-lhe,inclusive,doenças. Somente um amor maior, fruto da oração, da íntima comunhão com Deus, é capaz de amar até mesmopessoas inimigas. Nisso está o que diferencia as pessoas seguidoras de Jesus das demais.Sua prática precisa ir além do comum,do ordinário.E Jesus cita os exemplos de publicanos,que somente amam aqueles que os amam (Mateus 5,46), e de pagãos,que somente saúdam a sua gente (Mateus 5,47). Nisso,porém,não há nada de extraordinário. Somente vivendo uma justiça maior,seremos parecidos com o Pai,como filhas e filhos,uma vez que “ele faz nascer o sol sobre bons e maus” (Mateus 5,45) e “criou todo o ser humano à sua imagem” (cf. Gênesis 1,26-27). Daí, o convite final, e ao mesmotempo conclusão e chave que dá sentido à nova lei anunciada e vivida por Jesus (Mateus 5,17-47). Esse convite ainda soa forte para nós hoje: “Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mateus 5,48). ‘Perfeito’ tem o sentido de ‘íntegro’, de ser parecido com o Pai, de ser como o próprio Pai. Amar como Jesus amou.Sonhar como Jesus sonhou.Pensar como Jesus pensou.Viver como Jesus viveu. Sentir o que Jesus sentia. Sorrir como Jesus sorria. E ao chegar ao fim do dia,eu sei que dormiria muito mais feliz.”