Sacristan, josé e gomes, peres, a.i as funções sociais da
Cultura estudantil
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Analisando especificamente o status quo estudantil, com uma visão isenta de (pre)conceitos dogmáticos, emocionais ou sentimentais. E, reflectindo de igual modo, em torno de alguns pressupostos implicitamente ligado ao processo de produção de uma cultura estudantil.<br /> <br />Acreditando que com está abordagem desencadear-se-á uma discussão alargada em vários quadrantes sócio-estudantis, com vista o alcance de uma cultura estudantil que todos aspiram. Simultaneamente, retirando os estudantes da inércia à acção, despertá-los do sono abismal para o centro dos acontecimentos.<br /> <br />Partindo do principio que o estudante, além de estar constantemente exercitando seus neurónios para expandir seus conhecimentos, está igualmente sujeito a uma série de responsabilidade. Sendo também, a base intelectual e admirável na qual irá depender o progresso de uma estrutura que diariamente necessita de socorro, a que chamamos sociedade. <br />Mas hoje, e hic et nunc (aqui e agora), parece tudo contrario: os estudantes tornaram-se amorfos, não desenvolvem as suas capacidades, nem correm risco para tal; Aprisionaram-se no individualismo; as acções dos estudantes não têm estado em evidência, embora existam sinais e números quantitativos mas incipientes de estudantes, com o objectivo de realizarem e concretizarem apenas os seus interesses individuais; pararam de ser uma marca na sociedade porque não contribuem para o seu próprio processo de desenvolvimento; endeusam, super-valorizam, aceitam (sempre e todas) as ideias fúteis e inúteis; heroificam as acções e pensamentos do senso comum. Adoptando assim uma postura inversa ao os valores e pilares fundamentais de uma cultura estudantil. <br />Isto para dizer que, a Educação angolana vive hoje uma crise profunda. Há muito tempo já se sabia que o ensino não ia bem. Mas o problema sempre fora analisado em termos da infra-estrutura das escolas, das metodologias de ensino utilizadas, melhor salário para os professores, ou dos seus níveis de conhecimento. Hoje, porém, a crise atinge o coração da escola ou ensino: os estudantes. Eles parecem ter jogado a toalha, pois sentem-se incapazes de continuar com a missão e inverter o quadro crítico em que nos encontramos.<br />Nesta senda e ciente, que está na mão de nós, estudantes, o destino de uma sociedade, de um país, de um mundo! E é por essa causa que inicia uma luta, uma luta que vem a ser o estímulo e o alerta, que todos nós deveríamos (re)pensar e (re)interrogar no que temos feito para o desenvolvimento das nossas escolas e sociedade.<br />Será que agimos realmente como estudantes? Será que procuramos analisar antes de criticar e criticamos com bons argumentos? Será que temos a cara e a coragem para fazer, reivindicar, protestar e criticar sem nos ocultar? – Para reflectirem.<br />Tudo isto, porque o estudante é o pináculo dos degraus da educação formal, por isso deveria liderar uma campanha para o desenvolvimento das suas capacidades e da escola. O estudante deve investigar os ideais de justiça, da promoção cultural, do crescimento e desenvolvimento económico, boa governação, etc. Para isto não é imperioso que tenha um emprego formal ou privilegiado, mas pura e simplesmente um cérebro disposto a passar da inércia á acção, a transformação, a assumir desafios e a atravessar os limites do cânone.<br />Antes de aprofundar a questão em análise, permitem-me citar aqui alguns elementos fundamentais que caracterizam uma cultura estudantil sólida e eficaz: <br />Liderança;<br />Visão social e humanística;<br />Visão e maturidade associativa;<br />Participação directa ou indirecta no processo de desenvolvimento;<br />Pesquisa e investigação;<br />Produtividade proactiva e retroactiva;<br />Posto aqui, não temos escolha, senão deixarmos ser interrogados por João Amos Comenius: “na verdade do que existe em nós ou do que a nós pertence, haverá algo que esteja no seu devido lugar ou no seu estado?” <br />Na verdade e honestamente falando, diria que não, e se há alguém que se não aperceba disto, saiba que sofre de vertigem, e tem de facto de fazer um estudo introspectivo. <br />Analisado tudo isto e procurando desviar (um pouco) do cepticismo, pergunta-se: há esperança? Sim, isto acreditando que podemos inverter o status quo, libertando-nos da ignorância, dos males que contraímos com uma má educação e maus exemplos do mundo, e reconhecer a grande necessidade de regressar ao primitivo estado da simplicidade, dignidade e da solidariedade estudantil. Tudo isto porque os estudantes são livre e responsável perante a vida que têm e a querem ter; (re)interrogamo-nos: O que fazer? Como fazer? Porque fazer? <br />Quanto a primeira pergunta, propusemos uma “filosofia estudantil” nos vários quadrantes sócias. Uma filosofia estudantil capaz de fazer os estudantes: <br />Amadurecerem suas ideias e as compartilhar, o que possibilita o desenvolvimento de uma consciência filosófica, que é muito importante para o país. Trazendo os problemas quotidianos com uma visão social e humanística;<br />Saírem do seu quot;
mundo individualquot;
e participarem com novas ideias científicas e filosóficas; olharem a sua volta e, dentro de uma nova perspectiva, acreditarem que possam intervir na realidade de forma a construir uma sociedade ideal;<br />Criarem em torno de si, um ambiente de entusiasmo, de liberdade, de responsabilidade, de determinação, de respeito e de amizade acima de tudo.<br />Desenvolverem o espírito de liderança.<br />Quanto a segunda, (O que fazer?): tudo passa por uma consciêntização da responsabilidade estudantil face à sociedade e uma maturidade associativa, para que os estudantes (principalmente os jovens), possam unir e batalhar para inverter o quadro, como também, discutir sobre certos aspectos sociais - algo que nas escolas angolanas, em geral, não via com tanta força, isto devido certos obstáculos que os estudantes, em particular, enfrentam para a prossecução destes elementos.<br />Sendo um dos principais obstáculos para que os estudantes se organizem é a falta de compromisso social – muitos estudantes pensam que porque pagam mensalidade não têm obrigação com a sociedade. Acreditam que este é apenas compromisso de estudantes de escolas públicas (que nada fazem); a politização-partidaria das instituições, que nada vale desenvolver aqui porque vimos e sentimos; outro obstáculo é, a banalização das instituições de ensino, que vem sendo um dos grandes desafios contemporâneo. Razão pela qual muitos estudantes não se interessam por qualquer tipo de actividades de carácter científico, associativo ou social, estudam apenas para resolver seus projectos pessoais e não se interessam com o contributo que devem a escola e sociedade. <br />Voltando ao questão: Ganhando consciência e maturidade associativa, fará com que os estudantes recriam um ambiente propício ao debate e a investigação científica ou filosófica; em que os estudantes, que ainda acreditam na filosofia e ciência como um dos principais pressupostos que possa transformar a nossa sociedade e em particular a nossa escola, possam dar os seus contributos.<br />A última: Porquê fazer?<br />Penso e acredito que, quando isto acontecer os estudantes e a própria escola serão os primeiros beneficiários, no sentido de:<br />Não haver dificuldades no mercado de emprego, porque de facto, a escola mostrou que está formar estudantes para contribuírem de uma forma coesa para o desenvolvimento social, cientifico, tecnológico ou filosófico da nossa sociedade.<br />Haver mais e mais estudantes a aderirem as nossas escolas por causa da forma como a escola em colaboração com os estudantes, tem trabalhado para inverter o status quo social e estudantil.<br />Haver mais estudantes preparados, responsáveis e conscientes, que inspiram confiança à sociedade.<br />Haver um reconhecimento da capacidade estudantil a nível nacional e internacional.<br />Haver estudantes que saibam caminhar juntos e unir ideais para resolverem problemas escolares e sociais.<br />E, sem exagerar, penso eu que, uma escola com estudantes que criam soluções para dinamizar mais o processo da sua formação, é forte.<br />Uma sociedade com escolas fortes é desenvolvida. E, uma escola forte e uma sociedade desenvolvida – Deve ser a nossa Filosofia Estudantil.<br />Analisado tudo isto, e ciente da nossa realidade estudantil; e num gesto conclusivo – aconselho em começarmos já, aqui e agora (até porque este é o fim principal desta campanha), e não esperarmos por “milagres”. Sendo os estudantes, o “motor social” fundamental no desempenho das suas capacidades, porque enxergam a educação de perto, vivenciando e aplicando no seu dia-a-dia. Os estudantes conhecem melhor os problemas porque se deparam com eles o tempo todo. Assim, é muito mais fácil identificar e levar as problemáticas para o campo de investigação.<br />O contexto é o momento histórico da tomada das minhas e vossas decisões, marcada pelo compromisso visceral para uma cultura estudantil sólida e eficaz. Somos a esperança, porque carregamos o espírito humano da esperança, queremos sim, uma escola forte e sociedade desenvolvida do ponto de vista científico e filosófico; devemos almejar uma escola e sociedade ideal, construída dia a dia, com nossas ideias, princípios éticos, respeito e democracia. Nós, estudantes, carregamos a força do novo e devemos fazer a diferença. <br />Acreditando que juntos, estamos engajados na luta dos estudantes e da juventude angolana, cientes que, estamos no caminho certo, e isso dá-nos ainda mais forças para que também lutemos incansavelmente por uma Angola mais desenvolvida e solidária.<br />