7. Resolução 86 do MTE - TRANSPORTE
1. Introdução
Transportar produtos perigosos é uma tarefa de alta
responsabilidade, que exige que sejam tomadas várias
medidas de prevenção para diminuir o risco, poís os
acidentes :
• Tem consequências que saem do âmbito e controle da
empresa,
• Tem sempre potencial para promover danos às
pessoas e ao meio ambiente,
• Representam um risco maior para a imagem da
empresa (fabricante, distribuidor,...),
• Podem representar custos altíssimos no seu
atendimento e para remediar danos,
8. Decreto N.º 96.044 de 18 de Maio 1988 do Ministério dos Transportes – Aprova o
Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e da outras
providências, que estabelece os deveres, proibições,responsabilidades,
infrações e multas nesta atividade.
Resolução Nº 420/04 da ANTT de 12 de Fevereiro 2004, suplemento publicado na
íntegra no Diário Oficial da União em 31 de Maio de 2004 e alterado pela
Resolução Nº 701 de 25 de Agosto de 2004, publicado no Diário Oficial da União
em 31 de Agosto de 2004 pela ANTT (Agência Nacional de Transportes
Terrestres)
Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre
de Produtos Perigosos, que prevê os critérios de classificação dos produtos
perigosos, os números convencionados pela Organização das Nações Unidas -
ONU e demais informações de transporte referente aos produtos, especificações
de embalagens, bem como as quantidades limitadas para o transporte,
conforme as Recomendações da ONU.
9. Normas Técnicas (ABNT)
NBR 7500 – Identificação para o transporte terrestre, manuseio,
movimentação e armazenamento de produtos
NBR 7501 – Transporte de Produtos Perigosos - Terminologia
NBR 7503 – Fichas de Emergência e Envelope para Transporte
Terrestre de Produtos Perigosos Características e Dimensões e
Preenchimento
NBR 9735 – Conjunto de Equipamentos para Emergência no
Transporte Terrestre de Produtos Perigosos
NBR 14619 – Incompatibilidade Química
10. Lei 9.605 - Leis de Crimes Ambientais - 13/02/98. Dispõe sobre as sanções
penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao
meio ambiente e dá outras providências.
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar,
fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósitos ou usar
produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao
meio ambiente em desacordo com as exigências estabelecidas em leis e
regulamentos.
Decreto n.º 3.179 de 21/09/99. Dispõe sobre a especificação das Sanções
aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras
providências. Regulamenta a lei 9.605/98.
O art. 43 do decreto estabelece a multa prevista pelo art. 56 da lei, de R$
500,00 a R$ 2.000.000,00.
11. Qualquer descumprimento ao Regulamento
do Transporte de Produtos Perigosos,
Resolução Nº 420/04 ANTT e normas da ABNT
poderá ser caracterizado como prática de um
crime ambiental, sujeito à multa e pena de
reclusão de 1 a 4 anos. § 1º - Nas mesmas penas
incorre quem abandona os produtos ou
substâncias referidos no caput, ou os utiliza em
desacordo com as normas de segurança.
12. Estar preparado é dever de todos!
CARGA PERIGOSA X PRODUTO PERIGOSO
Qual a diferença?
Apesar de muitos acharem que carga perigosa e
produto perigoso são a mesma coisa, há diferença
entre os dois termos.
O transporte de PRODUTOS PERIGOSOS é aquele que
representa risco para a saúde de pessoas, para a
segurança pública ou para o meio ambiente.
O transporte de CARGA PERIGOSA são aquelas
transportadas de forma inadequadas que acarretam
risco de acidentes
13. Estar preparado é dever de todos!
TRANSPORTE OU CARGA PERIGOSA
DEFINIÇÃO – CONCEITO
SÃO CARGAS TRANSPORTADAS DE FORMA
INADEQUADA, ACARRETANDO RISCOS DE
ACIDENTES.
14. Estar preparado é dever de todos!
PRODUTO PERIGOSO
DEFINIÇÃO – CONCEITO
SÃO SUBSTÂNCIAS COM PROPRIEDADES QUE
PODEM CAUSAR DANOS A SÁUDE E AO MEIO
AMBIENTE.
15. Estar preparado é dever de todos!
OBJETIVOS DA AULA
Ao final desta aula o participante será capaz de:
Conceituar Produtos Perigosos e carga perigosa;
Identificar as diferentes classes de riscos;
Reconhecer o Manual do ABIQUIN;
Reconhecer FISPQ (NBR-14275);
Reconhecer Sinalização de Segurança NR 26 e (NBR-7195);
Identificar Painel de Segurança ,Rótulo de Risco e Diagrama
de Hommel;
Apontar os procedimentos em caso de acidentes com
produtos perigosos e cargas perigosas;
18. MANUAL ABIQUIM
Páginas amarelas: relação dos produtos
perigosos por ordem numérica crescente.
Páginas azuis: relação dos produtos
perigosos por ordem alfabética.
Páginas laranjas: apresentam os guias nos
quais são encontradas as recomendações de
segurança.
Páginas verdes: Encontram-se as
distâncias de segurança para alguns
produtos.
33. No Brasil, todo trabalho com produto químico está
enquadrado no Decreto 2657, de 03 de Julho de
1997, além do controle realizado pelo Exército do
uso de Materiais Perigosos. O próprio Código de
Defesa do Consumidor orienta para a informação de
todos os riscos inerentes ao produto que é vendido,
sendo que o consumidor tem o direito de saber o
que está comprando, assim como o fornecedor tem
o dever de informar completamente os riscos.
FISPQ - FICHA DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
37. Produtos que podem desencadear explosão.
Reação química podendo desprender luz, calor e
deslocamento de ar.
Exemplo: TNT, Nitroglicerina, Pólvora etc.
Riscos: Podem causar danos ao patrimônio, lesões
corporais (queimaduras) e morte.
De forma não controlada pode causar danos ao meio
ambiente.
CLASSE 1 - EXPLOSIVOS
38. ALTAMENTE INFLAMÁVEL
RÓTULO DE RISCO
Classe1: Explosivos
Subclasse Definição
1.1 Substância e artigos com risco de explosão em massa.
1.2 Substância e artigos com risco de projeção, mas sem risco de
explosão em
massa.
1.3 Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de
explosão ou de projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão
em massa.
1.4 Substância e artigos que não apresentam risco significativo.
1.5 Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão em massa;
1.6 Artigos extremamente insensíveis, sem risco de explosão em
massa.
39. Não Inflamáveis: Oxigênio, Nitrogênio, etc.
Riscos: Queimaduras (- Temp.), Asfixia, favorece
Incêndios e Explosões.
Inflamáveis: GLP, Propano, etc.
Riscos: Favorece Incêndios e Explosões.
Tóxicos: Amônia, Cloro, etc.
Riscos: Queimaduras, Asfixia, favorece Incêndios e
Explosões. Pode causar danos ao meio ambiente.
CLASE 2 - GASES
Gases são substâncias que, em condições normais de
temperatura e pressão ( 25º e 760 mm/Hg ).
40. ALTAMENTE INFLAMÁVEL
RÓTULO DE RISCO
Classe2: Gases
Subclasse Definição
2.1
Gases inflamáveis: são gases que a 20°C e à pressão normal são
inflamáveis quando em mistura de 13% ou menos, em volume,
com o ar ou que apresentem faixa de inflamabilidade com o ar de,
no mínimo 12%, independente do limite inferior de
inflamabilidade.
2.2
Gases não-inflamáveis, não tóxicos: são gases asfixiantes,
oxidantes ou
que não se enquadrem em outra subclasse.
2.3
Gases tóxicos: são gases, reconhecidamente ou supostamente,
tóxicos e corrosivos que constituam risco à saúde das pessoas.
41. Líquidos que se inflamam com facilidade.
Exemplo: Gasolina, Álcool, Solventes, etc.
Riscos: Quando inflamados podem causar lesões
corporais (queimaduras), conforme o ambiente
pode favorecer incêndios ou explosões.
Pode causar danos ao meio ambiente.
CLASSE 3 – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
42. Sólidos que se inflamam com facilidade.
Exemplo: Metais em pó, Limalha, Titânio em Pó,
Fósforo, carvão, grafite;
Metais pirofóricos alumínio e magnésio etc.
Riscos: Quando inflamados podem causar lesões
corporais (queimaduras), conforme o ambiente
pode favorecer incêndios ou explosões. Em contato
com água podem ter reações diversas.
Pode causar danos ao meio ambiente.
CLASSE 4 – SÓLIDOS INFLAMÁVEIS
43. Para que a generalidade dos combustíveis sólidos entre em
combustão, têm que passar pela decomposição química
(pirólise), durante a qual libertam gases e vapores que formam
com o ar misturas inflamáveis, dentro dos limites de
inflamabilidade tornan-se explosivos por liberação súbita de mais
gases e reagem violentamente ao resfriamento utilizando
inclusive a concentração de O² da H²O.
44. Substâncias que combinam com oxigênio
formando outros compostos. Também causam
ferrugem dos metais.
Exemplo: Águas Oxigenada, etc.
Riscos: Conforme concentração, pode causar
queimaduras, em contato com metais pode
reagir. Também pode reagir com o calor,
favorecer incêndios e causar explosões.
Pode causar danos ao meio ambiente.
CLASSE 5 – OXIDANTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS
45. ALTAMENTE INFLAMÁVEL
RÓTULO DE RISCO
Classe5:Oxidantese Peróxidos
Subclasse Definição
5.1
Substâncias oxidantes: são substâncias que podem, em
geral pela liberação de oxigênio, causar a combustão de
outros materiais ou contribuir para isso.
5.2
Peróxidos orgânicos: são poderosos agentes oxidantes,
considerados como derivados do peróxido de hidrogênio,
termicamente instáveis que podem sofrer decomposição
exotérmica auto-acelerável.
46. São substâncias que podem causar danos
danos à saúde ou morte devido sua toxicidade.
Não devem ficar próximos de alimentos.
Exemplo: Cádmio, Cianeto de Potássio, Cianeto
de Sódio, etc.
Riscos: Contaminação de pessoas e morte.
CLASSE 6 – TÓXICAS, NOCIVAS E INFECTANTES
São substâncias que podem causar danos danos à
saúde ou morte devido sua infectabilidade.
Exemplo: Lixo Hospitalar, Bactérias, etc.
Riscos: Contaminação de pessoas e morte.
(venenosas)
47. São substâncias que podem causar danos
danos à saúde ou morte devido sua radiação.
Exemplo: Césio, Urânio, Plutônio, etc.
Riscos: Contaminação de pessoas e morte.
Podem provocar danos ao meio ambiente.
CLASSE 7 – RADIOATIVOS
48. São substâncias que reagem facilmente com
outros materiais.
Exemplo: Ácido Sulfúrico, Soda Caústica, Ácido
Clorídrico, etc.
Riscos: Devido sua corrosividade destrói
facilmente os tecidos da pele causando lesões
severas. A inalação de gases ácidos pode causar
asfixia e morte. Pode provocar danos ao meio
ambiente.
CLASSE 8 – CORROSIVOS
49. São substâncias que não se enquadram nas que
foram vistas anteriormente.
Exemplo: Óleo 2A utilizado em caldeiras.
Riscos: Pode inflamar-se e em contato com o
meio ambiente pode causar danos
CLASSE 9 – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS
50. EXPLOSIVOS
RESUMO DAS PLACAS DE RISCO
GÁS, NÃO INFLAMÁVEL, INFLAMÁVEL E TÓXICO
LÍQUIDO INFLAMÁVEL
SÓLIDO INFLAMÁVEL
OXIDANTE E PERÓXIDO ORGÂNICO
TÓXICO, NOCINO (venenoso) OU INFECTANTE
RADIOATIVO
CORROSIVO
SUBSTÂNCIAS DIVERSAS
51. •Irritantes: São aqueles que produzem inflamações nos
tecidos com os quais entram em contato direto.
•Anestésicos: Também conhecidos como narcóticos são
aqueles que causam ação depressora sobre o sistema
nervoso central.
•Asfixiantes: São aqueles que originam asfixia, ou seja,
causam bloqueio na respiração.
•Corrosivos: São aqueles que causam destruição dos
tecidos ao entrar em contato com eles.
Alguns Efeitos dos Produtos
Químicos
52. •Inalação: Quando os gases ou vapores
do produto são absorvidos pelas vias
respiratórias.
•Absorção: Quando o produto entra em
contato com a pele e é absorvido por pelo
organismo, por vias mucosas.
•Ingestão: Quando o líquido é ingerido
no organismo.
Formas de Contaminação
com Produtos Químicos
IMPORTANTE !
X
53. PAINEL DE SEGURANÇA OU PLACA ONU
CONSULTA PARA AÇÕES DE EMERGÊNCIAS
LEITURA SIMPLES SEM APLICATIVO
LEITURA DETALHADA COM APLICATIVO
57. 57
COMO IDENTIFICAR
Número de Risco
O primeiro algarismo significa:
57
NÚMERO SIGNIFICADO
1 Explosivo
2 Gás
3 Líquido Inflamável
4 Sólido inflamável
5 Substância Oxidante
6 Substância Tóxica/nociva ou infectante
7 Substância Radioativo
8 Substância Corrosiva
9 Substâncias Diversas
58. 58
COMO IDENTIFICAR
Número de Risco
O segundo e o terceiro algarismos significam:
58
NÚMERO SIGNIFICADO
0 Sem risco subsidiário (secundário)
1 Pode gerar atmosfera explosiva (Backdraft)
2 Desprende gases
3 Inflamável
4 Inflamabilidade de sólidos
5 Efeito oxidante (Intensifica o fogo)
6 Tóxico/nocivo ou infectante
7 Radioativo
8 Corrosivo
9 Risco de violenta reação espontânea
X Reage perigosamente à água
72. X 4 2 3
REAGE PERIGOSAMENTE COM À ÁGUA
CLASSE DE RISCO
SÓLIDO
DESPRENDENDO GÁS
INFLAMÁVEL
73.
74. DOCUMENT
AÇÃ.O PESSOAL
• Carteira Nacional de Habilitação
• Cédulade Identidade
• Certificado de Conclusão do Curso de Movimentação de Produtos
Perigosos – MOPP *(somente se o campo observações da CNH não
apresentar ainformação “Transportador de Carga Perigosa”
DOCUMENTO DE PORTE OBRIGATÓRIO
76. DOCUMENT
AÇÃ.
O DA CARGA:
• Licença de operação dos estados onde trafegar com produtos perigosos
• Licença de funcionamento ou certificado de registro da Polícia Federal
(quando setratar de produtos controlados pela Polícia Federal)
• RT- Requisição de Transporte: oferecem dados da carga, como descrição
do produto, número da ONU, forma de armazenamento, manuseio,
empilhamento, local para carregamento e descarregamento da carga
• Documento Fiscal: deve apresentar o número da ONU, nome do
produto, classe de risco e declaração de responsabilidade do expedidor
de produtos perigosos
DOCUMENTO DE PORTE OBRIGATÓRIO
79. Qual é a forma de conhecermos o que há nos produtos químicos
que utilizamos?
Ficha de Informação
de Segurança
de Produto Químico
O QUE HÁ NAS FICHAS?
Identificação do Produto Químico, Composição do Produto Químico,
Características Físicas e Químicas, Riscos de Fogo e Explosão, Informações
sobre Primeiros Socorros, Informações sobre Tratamento de Efluentes,
controles de segurança( EPI´s/ EPC´s)
Ficha com Dados de Segurança
de um Produto Químico
Material Safety Data Sheet
80. CONTEÚDO DE INFORMAÇÃO DA FISQP
1. Identificação do produto
e da empresa
2. Composição e informação sobre os
ingredientes
3. Identificação de
perigos
4. Medidas de
primeiros-socorros
5. Medidas de combate a
incêndio
6. Medidas de controle para
derramamento ou vazamento
8. Controle de exposição e
proteção individual
9. Propriedades
físico-químicas
10. Estabilidade e
reatividade
7. Manuseio e
armazenamento
11. Informações
toxicológicas
12. Informações
ecológicas
13. Considerações sobre
tratamento e disposição
15. Regulamentações
16. Outras
informações
14. Informações sobre
transporte
81. ROTULAGEM
Os produtos químicos em uso, estocados na área
ou nos almoxarifados devem possuir rótulos(etiquetas)
com sua identificação.
A etiqueta é uma forma eficaz de alertar os empregados sobre
riscos potenciais à saúde, meio ambiente e incêndio associados a
um determinado produto.
Antes de manusearem qualquer produto químico,
os empregados devem ler e entender o conteúdo de sua
etiqueta.
82. ESTOCAGEM
Os locais de estocagem de produtos químicos deverão possuir placas de
sinalização de acordo com a norma e contendo as mesmas informações
descritas nas etiquetas de identificação e também atender as seguintes
condições:
Piso impermeável, sem rachaduras ou juntas;
Afastado de drenos e ralos interligados a drenagem pluvial e a rede
de esgotos sanitários;
Sistema de contenção de vazamentos;
Produtos dispostos em pallets ou estantes para poder detectar
vazamentos e estocados somente nos locais relacionados no inventário.
83. DESCARTE
TIPO DE MATERIAL LOCAL DE DESCARTE
Vidros em geral Container apropriado
Bombonas de Plástico Empresa Especializada
Tambores metálicos Empresa Especializada
Recipientes Plásticos Container apropriado
Baterias em geral Enviar para o Almoxarifado / Devolução para o
fabricante
Pilhas Enviar para o Almoxarifado / Devolução para o
fabricante
Sucatas metálicas diversas Empresa Especializada
84. TRANSPORTE
Os produtos químicos só deverão ser transportados em embalagens
fechadas e acondicionados de forma segura evitando derramamento.
A ficha de emergência deverá acompanhar o transporte do produto
até sua chegada ao almoxarifado.
Os produtos inflamáveis para serem transportados fora da
embalagem original, devem estar acondicionados em container
metálico de segurança.
85. Estímulos (informações) recebidos pelo homem:
Visão = 87 % Tato = 1,5 %
Audição = 7 % Paladar = 1,5 %
Olfato = 3 %
Na indústria usa-se
modelos universais para
caracterizar os riscos de um
produto.
Sinalização de Segurança NR 26 / NBR 7195
86. Sinalização de Segurança NR 26 / NBR 7195
A percepção e visibilidade poderá ser amenizada ou enaltecida conforme a cor utilizada
Azul - Frieza, tranquilidade, relaxamento, aumenta a
Violeta - dimensão do ambiente
Amarela - Agressividade, dinamismo, excitação, aumenta
Laranja - a temperatura e diminui a dimensão do
Vermelha - ambiente
O interior de um galpão foi pintado sucessivamente de amarelo, verde, lilás, alaranjado e
Vermelho. Os resultados foram:
Amarelo: Registrou-se uma maior atividade e eficiência;
Verde: Atividade diminuída, quase nenhuma pergunta ou consulta era feita ao supervisor;
Azul: O rendimento baixou mais ainda, queixas contra a frieza;
Lilás:Produziu-se uma apatia provocando depressão;
Alaranjado: Voltou ao alto rendimento e reclamaram do calor;
Vermelho: Começaram a ocorrer desentendimento entre os operários.
87. O Uso das Cores na Indústria
Cor Tubulação Equipamento
Vermelho Rede de Incêndio Sistema de combate a incêndio
Amarelo Gases não liquefeitos Indica “cuidado”
Laranja Ácidos Partes móveis de máquinas
Verde Água Caracteriza “segurança”
Azul Ar comprimido
Branco Vapor
Preto Combustíveis de alta viscosidade
Alumínio Gases liquefeitos e
inflamáveis baixa viscosidade
Lilás Álcalis / Bases Indicam materiais radioativos
Cinza Claro Vácuo
Cinza Escuro Eletrodutos
Marrom Outros usos
88. MANUSEIO
As pessoas que manusearem produtos químicos deverão ser treinadas,
conhecerem os riscos através da FISPQ e usar os EPI’s específicos para cada
produto
É de responsabilidade das áreas usuárias dos produtos químicos fazer a
etiquetagem, rotulagem e sinalização desses produtos e de seus locais de
estocagem, mantendo os FISPQ/ MSDS nesses locais, além de garantir que os
empregados sejam treinados e conheçam a MSDS de cada produto.
A FISPQ/ MSDS deve estar em um local na área de estocagem.
89. O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTES
1. Derramamento de produto químico:
- Limpar o local o mais rapidamente possível
- Ventilar o local: abrir portas e janelas
- Se o produto for extremamente tóxico evacuar o local e usar
máscara adequada na operação de limpeza
- Os resíduos da limpeza, papel ou materiais impregnados devem
ser descartados como resíduos
químicos.
90. 2. Princípio de incêndio:
- Não tente ser herói. Chame ajuda imediatamente.
- Desligar o quadro de energia elétrica
- Se souber usar o extintor, use-o. Se não souber,
não arrisque.
- Evacue o local.
91. 3. Acidentes com vítimas:
Respingo de produto químico na região dos olhos:
- Lavar abundantemente no lava olhos, pelo menos 15 minutos. Manter
os olhos da vítima abertos
- Encaminhar imediatamente ao médico.
- Jamais tentar neutralizar o produto
- Respingo em qualquer região do copo:
- Retirar a roupa que recobre o local atingido
- Lavar abundantemente com água, na pia ou no chuveiro de
emergência, dependendo da área atingida,
por pelo menos 15 minutos.
- Encaminhar ao médico, dependendo da gravidade.
92. Cortes
- Lavar o local com água, abundante.
- Cobrir o ferimento com gaze e atadura de crepe
- Encaminhar imediatamente ao pronto socorro.
Outros acidentes:
- Encaminhar ao pronto-socorro
- Ou, chamar o resgate.
94. Vitiligo Ocupacional causado pelo
monobentil éter de hidroquinona
(MBEH).
Industria de Borracha
Dermatite alérgica de contato em
pedreiro polissensiblizado a cromato,
aceleradores de borracha e tópicos
(sulfa, furacin e prometazina).
Industria da Galvanoplastia
95. Industria de Cimento Industria de Cimento
O contato freqüente com massa de
cimento causou alergia severa,
comprometendo os membros
inferiores e superiores do
trabalhador.
Dermatite alérgica de contato em
pedreiro polissensiblizado a cromato,
aceleradores de borracha e tópicos
(sulfa, furacin e prometazina).
96. Industrias Metarlúrgicas
Dermatite alérgica de contato (DAC) por
óleo de corte solúvel. Trabalhador em
torno revólver sofreu arranhões por farpas
metálicas, que resultou em lesões
linerares vesiculosas e prurigonosas.
Teste epicutâneos positivos com óleo
solúvel puro e diluído a 50% em óleo de
oliva.
Industria de Extração de Sal
Pitíriase versicolor comprometendo
tronco e membros superiores. O
quadro é pruriginoso, o que é
comum nesta dermatose.
97. Industria de Fibra de Vidro
Dermatite de contato pela fibra
de vidro (DCFV). Observe lesões
de aspecto purpúrico no tronco e
flanco do trabalhador.
100. Data Local Atividade Produto Causa Consequências
16/4/47 Texas City, USA Navio Nitrato de Amônio Explosão 552 mortes
3000 feridos
4/1/66 Feyzin, França Estocagem Propano BLEVE 18 mortes, 81 feridos
Perdas de US$ 68 milhões
13/7/73 Potchefstroom,
África do Sul
Estocagem Amônia Vazamento 18 mortes
65 intoxicados
1/6/74 Flixborough, UK Planta de
Caprolactama
Ciclohexano Explosão
Incêndio
28 mortes, 104 feridos
Perdas de US$ 412 milhões
10/7/76 Seveso, Itália Planta de
processo
TCDD Explosão Contaminação de grande
área, devido a emissão de
dioxina
6/3/78 Portsall, UK Navio Petróleo Encalhe 230.000 ton.
Perdas de US$ 85,2 milhões
11/7/78 San Carlos, Espanha Caminhão-tanque Propeno VCE 216 mortes, 200 feridos
19/11/84 Mexico City Estocagem GLP BLEVE
Incêndio
650 mortes, 6400 feridos
Perdas de US$ 22,5 milhões
3/12/84 Bhopal, Índia Estocagem Isocianato de metila Emissão
tóxica
4000 mortes
200000 intoxicados
28/4/86 Chernobyl, Rússia Usina nuclear Urânio Explosão 135.000 pessoas evacuadas
3/6/89 Ufa, Rússia Duto GLN VCE 645 mortes
500 feridos
24/3/89 Alasca, USA Navio Petróleo Encalhe 40.000 ton.
100.000 aves
11/3/91 Catzacoala Planta de
processo
Cloro Vazamento
Explosão
Perdas de
US$ 150 milhões
22/4/91 Guadalajara, México Duto Gasolina Explosão 300 mortes
15/2/96 Mill Bay, UK Navio Petróleo Falha
operacional
70.000 ton.
2300 pássaros mortos
101. Data Local Atividade Produto Causa Consequências
21/9/72 Rio de Janeiro Estocagem GLP BLEVE 37 mortes
53 feridos
26/3/75 Rio de Janeiro Navio Petróleo Colisão Vazamento de 6.000 ton.
9/1/78 São Sebastião Navio Petróleo Colisão Vazamento de 6.000 ton.
31/5/83 Porto Feliz Estocagem Resíduos
organoclorados
Colisão de veículo Vazamento de 500 ton.
Contaminação de rio/poços
14/10/83 Bertioga Duto Petróleo Queda de rocha no
duto
Vazamento de 2.500 ton.
Impactos em manguezal
25/02/84 Cubatão Duto Gasolina Corrosão
Erro humano
Vazamento de 1200 m3
Incêndio - 93 mortes
25/5/84 São Paulo Duto Nafta Rompimento Vazamento de 200 m3
2 mortes
25/1/85 Cubatão Duto Amônia Rompimento Evacuação de 6.500 pessoas
18/3/85 São Sebatião Navio Petróleo Colisão Vazamento de 2.500 ton.
Contaminação de praias/ilhas
10/10/91 Santos Estocagem Acrilonitrila Explosão
Incêndio
Poluição do ar e do mar
25/2/92 Cubatão Indústria Cloro Vazamento 300 kg
37 intoxicados
26/7/98 Santos Navio Óleo combustível Colisão Vazamento de 40 ton.
Contaminação de praias
3/9/98 Santos Armazename
nto
DCPD Explosão
Incêndio
Contaminação/fogo no
Estuário de Santos
8/9/98 Araras Caminhão-
tanque
Gasolina/Óleo diesel Explosão
Incêndio
55 mortes