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AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR,
A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL.
BELO HORIZONTE, 30 DE JUNHO DE 2018 - ANO XXIV - Nº 252
Site: www.jornalinconfidencia.com.br
E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br
GENERAL MOURÃO TOMA POSSE
COMO PRESIDENTE DO CLUBE MILITAR
Esquecer também é trair!
RELEMBREMOS O JOVEM
MÁRIO KOZEL FILHO
PÁGINA 13
VIII ENCONTRO DOS ARTICULISTAS
DO INCONFIDÊNCIA
TenCel PMERJ Schittini, Profª. Aileda, Advogados Marco e Alcyone
Samico, Generais Mourão e Marco Felicio e Cel Aviador Luis Mauro
PÁGINA 17
Articulistas e colaboradores do Inconfidência participaram do
VIII Encontro, acontecido na tarde de 29 de junho, no Salão Cristal,
na sede “Lagoa” do Clube Militar.
Constituição da Mesa Diretora: General Divisão Bandeira, General
de Exército Cesário, General Divisão Pimentel, General de Exército
Mourão e General de Divisão Ronald. LLLLLEIAEIAEIAEIAEIA NANANANANA PÁGINAPÁGINAPÁGINAPÁGINAPÁGINA 33333
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
VERGONHA NACIONAL!
PÁGINAS 18/19
ACADEMIA BRASILEIRA
DE DEFESA
PALESTRA DO GENERAL LESSA
E POSSE DO GENERAL MOURÃO
CIRO“DOIDIVANAS”
GOMES
PÁGINA 5
O BRASIL NA
1ª GUERRA MUNDIAL
(1914-1918)
PÁGINA 6
A GUERRILHA
DO ARAGUAIA
PÁGINA 27
PT - O PARTIDO
MAIS CORRUPTO E
MENTIROSO
DERROTAS DA LAVA-JATO
Segunda Turma do STF liberta
Dirceu e ex-tesoureiro do PP
Toffoli, Gilmar e Lewandowski votaram
a favor dos habeas corpus
PÁGINA 7
27 de junho/2018
ASegunda Turma do STF libertou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-
tesoureiro do PP João Carlos Genu, já condenados em segunda instância. Dias
Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram a favor dos habeas corpus,
e Edson Fachin, relator da Lava-Jato, contra. Celso de Mello não estava presente.
Página 18
Brasil x STF
Em solenidade acontecida no Clube Militar às 14 horas de
26 de junho, tomou posse, após ser eleito por aclamação,
o General de Exército Antônio Hamilton Martins Mourão.
Mesa diretora da cerimônia de posse: Maj.Brig. Marcus Vinicius, Presidente do Clube de
Aeronáutica; Gen.Ex. Mourão, novo Acadêmico da ABD; Cel.Av. Luís Mauro, Presidente da
Academia; V.Alte Rui Elia, Presidente do Clube Naval; e Maj.Brig. Perez, Presidente eleito do
Clube de Aeronáutica – PÁGINAS 12
8Nº 252 - Junho/2018 2
* A. C. Portinari
Greggio
* Economista
Circula na rede um
vídeo no qual o can-
didato Ciro Gomes é en-
trevistado pelo músico
Caetano Veloso. Nada de novo, exceto
uma declaração de Veloso que surpre-
ende os que ainda se surpreendem. Re-
conhece o desastre dos regimes socia-
listas e a perplexidade das Esquerdas.
Segundo ele, o problema das Esquer-
das é que "defendem algo que não está
estabelecido, não está demonstrado".
Gomes concorda e diz que, na luta pelo
poder, a Direita tem grande vantagem
porque apenas "conserva" o que já exis-
te. Traduzindo: para chegar ao poder, a
Esquerda critica a ordem política e so-
cial existente e promete um “mundo me-
lhor”. Quando chega lá, verifica que
mentiu e não pode entregar. Mas tendo
destruído tudo, não pode voltar atrás.
Solução: põe a culpa no “imperialis-
mo”, na “burguesia”, nos “reacionári-
os”, etc., adia para nunca o que prome-
teu e, para salvar os “ideais da Revolu-
ção”, passa a reprimir e a suprimir toda
a oposição. Rapidamente degenera em
ditadura policial cujo único propósito é
permanecer no poder. Essa é a regra
geral das revoluções socialistas.
No caso do Brasil o fiasco das
Esquerdas foi pior porque, não
dispondo de poder armado, ten-
taram usar a corrupção como ins-
trumento revolucionário, e deu
no que deu.
Diante desse quadro, cres-
ce o número de militantes ou sim-
patizantes desiludidos que, como
Veloso, reconhecem que a Es-
querda malogrou. Do outro lado,
partidários da Direita se conven-
cem de que o adversário foi ven-
cido. Parece lógico, não? Se a
própria Esquerda reconhece sua
falsidade, a guerra está decidida. Ga-
nhamos. Certo?
Errado. A conversa entre os dois
ícones da ignorantsia brasileira é ou-
tra típica inversão da realidade. O que
dizem ser o ponto fraco da Esquerda é
de fato o seu forte. E inversamente, o
que dizem ser o forte da Direita é a sua
grande desvantagem.
Por que? A resposta é o tópico
mais importante da guerra ideológica
que há mais de dois séculos divide a
NÃO SE ILUDAM, A ESQUERDA NÃO MORREU
Tal como o vírus da gripe, eles mudarão seu RNA e voltarão a atacar
Direita e a Esquerda. Para entender,
temos de voltar às aulas de Física e re-
cordar o conceito de entropia, que
Arthur Eddington denominou “a su-
prema lei da Natureza”. Entropia é a
medida da desordem na Natureza. O
princípio físico da entropia prova que
Universo tende a degenerar e a regredir
inexoravelmente ao caos. Caos é o es-
tado no qual todas as diferenças desa-
parecem, tudo se confunde e se iguala
por baixo, e nenhuma energia existe, de
modo que o todo resultante é absoluta-
mente estável, sem possibilidade de se
modificar por si próprio – ou seja, é um
mundo inerte e morto.
O conceito de entropia se aplica a
todos os fenômenos materiais, inclusi-
ve à Política e à existência das nações.
Para construir uma nação é necessário
trabalho e sacrifício de muitas gera-
ções. A nação tem de ser defendida
contra a universal tendência à degene-
ração. Enquanto dispõe de energia para
prevalecer contra a desordem, a nação
sobrevive; mas quando lhe faltam as
forças, o caos predomina e ela se de-
compõe em massa anômica de miserá-
veis sem passado e sem futuro.
A diferença fundamental entre
Direita e Esquerda é que a Direita luta
contra a entropia, contra a degenera-
ção, contra o caos, enquanto a Esquer-
da empurra o mundo a favor da entropia
e da desordem. Sua estratégia consiste
em negar, contrariar e destruir a ordem
política e social para chegar ao poder.
Para isso, promete utopias, mundos per-
feitos e sonhos de felicidade, que ja-
mais cumpre. Longe de ser seu ponto
fraco, como diz Veloso, esse é exata-
mente seu ponto for-
te.
Em artigos an-
teriores verificamos
que a Esquerda não é
nada do que diz ser.
Não representa a clas-
se trabalhadora. Não
passa duma catego-
ria renegada de inte-
lectuais arrogantes,
ressentidos e pouco
afeitos ao trabalho,
gerada e cevada nas
universidades, que não
se contentam com o lugar que lhes cabe
e disputam o poder político contra as
classes responsáveis pela ordem, pro-
dução e construção da nação. Para ven-
cer, recruta os piores elementos da soci-
edade, e usa seus vastos recursos de co-
municação para desorganizar a nação.
Sim, a Esquerda realmente é pro-
gressista, quer avançar, deseja mudan-
ças e rema a favor da corrente. Só que o
seu “progresso” não é progresso: é mero
avanço no sentido de menor resistência.
AEsquerda empurraladeiraabaixo.Seu
“progresso” é negativo, é rumo ao caos.
Essa é a sua força. Por isso sua tarefa
é tão fácil, eficaz, irresistível.
A Direita, coitada, faz o contrá-
rio. Procura segurar as pontas, arru-
mar a casa, pagar as contas em dia.
Rema contra a corrente, e tenta puxar
ladeira acima. Contrariamente ao que
afirma Ciro Gomes, preservar o que
existe não é o forte da Direita, é sua
grande desvantagem nessa luta de-
sigual.
Na verdade, a Ordem e o Pro-
gresso não são a favor da corrente
da História. Ordem e Progresso só se
alcançam contra a corrente. Não
acontecemespontaneamente.OCaos,
sim, é espontâneo. Mas Ordem e Pro-
gresso só se obtêm mediante esforço
consciente e determinação. Exigem dis-
ciplina, hierarquia e amor – ou seja,
exigem máxima energia e mínima en-
tropia.
É por isso que tantos gostam da
Esquerda. A Esquerda é simpática e per-
missiva. A Esquerda é a favor. A Direita é
reacionária, conservadora, tradiciona-
lista, elitista. Sim, a Direita é dura e
severa. É do contra.
Não se iludam. A Esquerda não
perdeu a guerra. Vai cair do cavalo e
ficar algum tempo a lamber as feridas e
sepultar ideais mortos. Mas retornará,
por outros caminhos e com outras pro-
messas, acompanhadas de romances,
filosofias, teatro, cinema, canções, po-
esias, movimentos de massa, bandei-
ras, tudo isso, mas de algum jeito dife-
rente. Não se deixem confundir pelas
ideologias, que mudam conforme a oca-
sião. Prestem atenção na classe social
que as defende, que é sempre a mesma.
A Esquerda não é ideia a ser con-
testada. Vive das ideias, sim. Mas não
adianta combate-la nesse campo, por-
que é impossível convencê-la ou con-
vertê-la pela razão. A Esquerda é como
tribo ou nação inimiga. Indagar por-
que nos atacam é inútil. Atacam porque
nós somos nós, e eles são eles. Se vol-
tássemos aos tempos da Descoberta e
perguntássemos aos tupis porque guer-
reavam os tapuias, a pergunta parece-
ria estúpida, e a resposta seria óbvia:
porque somos tupis e eles são tapuias.
A Esquerda tem de ser eliminada por-
que ela, quando chega ao poder, elimi-
na todos os seus adversários, impede-
os de falar, expulsa-os do país.
Mas não precisamos usar os mes-
mos métodos. Nosso caso é mais sim-
ples. Para eliminar saúvas, deve-se eli-
minar a rainha. Pois bem: a rainha das
saúvas, no caso da Esquerda, é a uni-
versidade. É ali que, há séculos, a Es-
querda é formada e diplomada.
Desmembrem, separem em institutos,
isolem as "humanas", "sociais" e ou-
tras afins, e o problema estará resolvi-
do em poucos anos.
Caetano Veloso e Ciro Gomes, farinhas do mesmo saco
Olá militares, olá civis
Eainda há debilóides e deformadores de opinião
colocando em dúvida as competências das FA.
Salve o Exército do meu Brasil!
Ele não serve, apenas, para desobstruir estra-
das, para garantir direitos de ir, vir e ficar.
Foi construindo que os Governos Militares
conseguiram de 1964 a 1985 que o Brasil desse um
salto de qualidade,que a Tv Globo, ontem, 04/06/2018,
repercutindo no Jornal Nacional matéria que o jornal
impresso publicara cedo, tentou desmerecer, clas-
sificando como secreto um documento de zerda,
que a seção da CIA da Embaixada Americana no
É ASSIM, ENSINANDO, EDUCANDO, QUE O
EXÉRCITO CONSTRÓI PONTES PARA O FUTURO!* Lúcio Wandeck
Brasil divulgou, baseada em falsas conjecturas
colhidas em jornais de esquerda, sobre os militares
do alto escalão que conduziam a Nação naqueles
anos de prosperidade.
Recentemente escrevi que a TV Globo, no afã de
desconstruir a candidatura Bolsonaro, resolveu cha-
mar as FA para a porrada,divulgando banalidades.
Esse quase monopólio da desinformação a ser-
viço do mal precisa levar um chega pra lá!
Que falta nos faz o Dr. Roberto Marinho, cu-
jos filhos, hoje, solertemente, desmentem o que o
velho escreveu aos brasileiros.
* Cel FAB - Membro da CIM - Comissão Interclubes Militares
Lembro que os oficiais, o almirantado e nós todos que ad-
miramos os valores da Força temos o dever moral de so-
licitar ao Governo Temer que devolva o nome do Almirante
Rademaker ao pavilhão do Colégio Pedro II em São Cristóvão,
arrancado no governo Dilma por um canalha que dirigia o
Colégio. Rademaker estudou no Colégio, presidiu a Associa-
ção de Ex-alunos e ajudou a liberar a construção daqueles
belos prédios. Homenagem justa, que nos coloca a todos na
obrigação moral de alertar o governo, que parece não com-
pactuar do ato mesquinho e revanchista. Acho que o Ministro
da Defesa resolveria isso com o da Educação sem dificuldade.
Convoco a todos a este esforço pois não podemos nos omitir.
Tenho a honra de ter recebido aos 20 anos de idade a Medalha
Tamandaré conferida por ele testemunha de minha atuação em
64 no grupo que tinha como referência o Almirante Silvio
Heck. (11/06)
COLÉGIO PEDRO IIJornalista Aristóteles Drummond
PS - seguem excertos do pronunciamento de Roberto Marinho.
Os que desejarem a leitura completa desse documento histórico podem acessá-lo na url:
http://www.robertomarinho.com.br/vida/opiniao/brasil/julgamento-da-revolucao.htm
2
Nº 252 - Junho/2018 3
Junho – O mês de Santo Antônio, São
João e São Pedro, é celebrado e feste-
jado em todo o território nacional, com as
tradicionais festas juninas e formação
das conhecidas e animadas quadrilhas. É
também o mês que comemoramos, a 10, o
Dia da Artilharia do Marechal Mallet e a
11, a Batalha Naval do Riachuelo, vencida
pelo Almirante Tamandaré, Patrono da Ma-
rinha. Mas voltando às quadrilhas, infe-
lizmente, para tristeza e revolta da socie-
dade brasileira, algumas delas perderam
completamente sua originalidade e ino-
cência, para se tornarem objeto de uma
das mais sórdidas criações da prática
política em nosso país, apresentando-se
com destaque, principalmente em Bra-
sília, no Congresso Nacional, Assem-
bleias Legislativas, STF e em nossas Em-
presas Estatais.
Mais uma vez, sendo nosso jornal
de periodicidade mensal, encontramos
grandes dificuldades em selecionar as-
suntos para apresentar aos nossos leito-
res, tantos são os crimes, corrupção, ban-
dalhas, canalhices, mentiras e traições,
cometidos por aqueles que teriam a obri-
gação moral de dar o exem-
plo, pelos cargos/funções
que ocupam, e zelar pelos
maiores interesses da Na-
ção Brasileira. Mas assim,
não o fazem.
E não é só o PT, o partido mais cor-
rupto da Pátria Brasileira que assim se
comporta. Os outros, também nada ficam
a dever a ele. A degradação ética e moral
que domina nossa classe política é geral,
com rarissimas exceções. Outro fator que
colabora para esse estado de espírito
sombrio que domina nossa sociedade é a
demora com que atua o STF na aplicação
das correções que deveria executar para
dar um basta na impunidade que nos ro-
deia e nos assusta, como comprovaremos a
seguir:
Constantemente assistimos pela te-
levisão os bate boca e as ofensas trocadas
entre os seus ministros denegrindo o de-
sacreditado Poder Judiciário, uma vergo-
nha nacional!
Também neste mês, a
26 o cinquentenário da morte
do então soldado Mário Kozel
Filho, em atentado terrorista
perpetrado contra o quartel general do II
Exército, hoje Comando Militar do Su-
deste. Data que jamais pode ser olvidada
e que mereceria uma Ordem do Dia do Co-
mando do Exército para ser lida e relem-
brada em todos os aquartelamentos, tal
qual como aconteceu na Assembleia Le-
gislativa de São Paulo, por iniciativa do
JUNHO
O MÊS DAS QUADRILHAS
deputado estadual, coronel PMSP, Paulo
Adriano Telhada.
E ainda neste mês de junho, inúme-
ras as tentativas de libertar da merecida
prisão, por enquanto de 12 anos e um mês,
o ex-presidente Lula, um dos maiores
corruptos e o maior traidor da pátria bra-
sileira. Merece prisão perpétua ou então
a expatriamento para Cuba ou Vietnã do
Norte. A liberdade (provisória?) do cor-
rupto mor José Dirceu, foi um verdadeiro
tapa na cara dos brasileiros trabalhado-
res, honestos e patriotas e a tentativa de
desmoralizar o Juiz Sergio Moro e a ope-
ração Lava Jato.
Apesar de todas essas tristes ocor-
rências, não podemos deixar de relembrar
o que ocorre nas Minas Gerais. Apesar da
operação Acrônimo, até agora o corrupto
governador, o petista Fernando Pimentel
ainda não foi condenado e preso. Quan-
do prefeito de BH, empregou o irmão e o
ex-marido da impichada Dilma, sem con-
curso e com altos salários.
Sendo ministro do Planejamento no
desgoverno Dilma, recebeu um milhão de
reais da Fiemg – Federação das Indústri-
as do Estado de Minas Ge-
rais para apresentar pales-
tras e consultorias que não
foram concretizadas e as 10
regionais e os federados en-
goliram sem qualquer rea-
ção. Jamais a mídia venal e vendida minei-
ra apresentou qualquer comentário so-
bre esse fato, como também a OAB/MG,
a própria Fiemg e as entidades de classe.
Por quê?
O pagamento do salário dos funcio-
nários públicos está atrasado e principal-
mente o professorado sofre com isso,
pois recebem somente 2 mil reais men-
sais! Acredite se quiser.
Enquanto isso a atual legislatura se
autoconcede auxílio moradia, logo no iní-
cio do seu mandato em 2015, no valor de
R$ 4.300,00 embora todos os deputados
estaduais devem ter residência (e até mais
de uma) em BH. Não se esqueçam deles
nas eleições de outubro!
E para encerrar – Quan-
do o Ministério Público
de Minas Gerais exigirá e
tomará providências para
a restituição dos 200 mi-
lhões de reais (valor atualizado) recebidos
ilicitamente pelos deputados estaduais
na legislatura 1999/2002? O corrupto go-
vernador Fernando Pimentel não se inte-
ressaria em ter esse aporte ainda no seu
governo, a fim de poder pagar o profes-
sorado em dia?
Que Deus nos proteja!
POSSE DO DESEMBARGADOR
ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE
LIMA NA VICE-PRESIDÊNCIA DO
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL
Na tarde/noite de 21 de junho por ocasião da posse da nova diretoria
do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, tive a satisfação de
abraçar, com muita alegria, o General Bini e os Coronéis Miguez e Pai-
xão. Grato pelas presenças e mensagens, por ocasião da minha posse à vice-
presidência do TRE/MG.
Desembargador Geraldo Augusto, presidente do TJMG,
Senador Antonio Anastasia e Desembargador Rogério Medeiros
Posse da nova diretoria do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais
Na tarde do dia 26 de junho, no momento em que comemorávamos 131 anos de
fundação da Casa da República, tivemos a passagem da presidência do Clube
Militar do General Div Gilberto Rodrigues Pimentel para o General Ex Antõnio
Hamilton Martins Mourão, responsável pela condução dos destinos desta tradi-
cional instituição pelos próximos dois anos. A Assembléia foi prestigiada não só
por muitos sócios como , também, por diversos admiradores do novo presidente.
O Salão Nobre viveu, mais uma vez, momentos de esplendor.
POSSE DA NOVA DIRETORIA
DO CLUBE MILITAR
STF SOLTA MAIS UM - JOSÉ DIRCEU
Internet
3
8Nº 252 - Junho/2018 4
* Maria Lucia
Victor Barbosa
*Professora, escritora, socióloga, autora entre outros livros de "O Voto da Pobreza e a Pobreza do
Voto – a Ética da Malandragem", Editora Zahar e "América Latina – Em busca do Paraíso Perdido",
Editora Saraiva. - mlucia@sercomtel.com.br - www.maluvibar.blogspot.com.br
* Rodolpho
Heggendorn
Donner
* Coronel
A FALSA NEOESQUERDA BRASILEIRA
A esquerda bra-
sileira é uma
quimera. Caracterís-
tica não apenas nos-
sa, mas que aparece
na América Latina e
tem causas que podem ser encontra-
das, inclusive, no afã de justificar nos-
sos fracassos fazendo contraponto aos
países capitalistas, notadamente, os
Estados Unidos.
Na teoria da dependência consta
que somos pobres porque os ricos ca-
pitalistas nos exploram. Desculpa re-
confortante para fugir de nossas res-
ponsabilidades e creditar a outros nos-
sas desgraças. Desse modo, a tática da
vitimização encontra nas falsas pro-
messas da esquerda a sedutora utopia
da igualdade.
Para a imposição da mentalida-
de esquerdista são criadas massas de
manobra, sendo o alvo principal a ju-
ventude doutrinada na escola e, prin-
cipalmente, na universidade. Sem ma-
turidade para cotejar os fatos à luz da
realidade os cérebros juvenis absor-
vem ralas noções marxistas e, sobre-
tudo, palavras de ordem. Aprendem
que ser de esquerda significa ser bom,
defensor dos pobres, possuidor de ca-
ráter ilibado. Na direita está a "elite"
maldosa, seguidora de um tal de neoli-
beralismo, opressora dos pobres e opri-
midos que necessitam dos paladinos
Esse esquerdismo é totalmente falso porque não temos partidos ideológicos, mas, sim, clubes de interesses.
da esquerda para salvá-los em nome
da causa, ou seja, da fé.
Não é transmitido aos jovens os
horrores do comunismo, sistema que
matou milhões de pessoas, seques-
trou a liberdade, reduziu a maioria à
miséria enquanto uma casta dirigente
usufruía do poder e seus inerentes pri-
vilégios e, que por fim, fracassou. Na
América Latina são, entre
outros expressivos exem-
plos do que pode fazer a
chamada esquerda para a
desgraça das populações,
Cuba e Venezuela.
No Brasil, o governo
petista depois de quase 14
anos no poder afundou o país
economicamente e corrom-
peu valores, tendo chega-
do à decadência por contas da ganân-
cia, da incompetência e da corrupção
institucionalizada.
Além das massas de manobra
existem também os oportunistas, que
se dizem de esquerda para obter van-
tagens nas universidades e nos empre-
gos loteados pelo PT por todo País.
Não faltam além disso as espertas li-
deranças partidárias e os candidatos
populistas, que em campanha são de
esquerda desde criancinhas.
Note-se que nenhum de nossos
partidos, esses trampolins para se al-
cançar o poder, se apresentam como
de direita. Para evitar o estigma de fas-
cistas ou coisa pior preferem se dizer
de esquerda, centro-esquerda, centro
e, no máximo, de centro-direita.
Esse esquerdismo é totalmente
falso porque não temos partidos ideo-
lógicos, mas, sim, clubes de interes-
ses. Além do mais, a chamada esquer-
da virou uma mistura de opiniões poli-
ticamente corretas que nada tem a ver
com o marxismo. Alguns neoesquer-
distas chegam a se declarar cristãos,
o que deve fazer Karl Marx revirar na
tumba.
O PT, que sempre foi conside-
rado o maior partido brasileiro de es-
querda, nos seus congressos nunca
conseguiu definir qual era seu socia-
lismo.
Seria o PDT um partido de es-
querda? Seu candidato à presidência da
República, Ciro Gomes, conhecido por
seus destemperos, grosserias e in-
sultos está no sétimo partido e man-
tém os pés em duas canoas: a consi-
derada de esquerda e a que é vista co-
mo de direita.
Marina, PT de coração, esque-
ceu a ecologia e aceita na Rede qual-
quer "peixe". Ela se tornou a menina
dos olhos de FHC (PSDB), que depois
de destruir a candidatura de João Dória
à presidência da República parece des-
gostoso com o fraco desempenho de
Geraldo Alckmin.
Curiosamente, o pré-candidato do
PC do B ao governo do Rio de Janei-
ro, Leonardo Giordano, admitiu que
seu partido considerado de extrema es-
querda apoiou a administração do ex-
governador e atual presidiário, Sérgio
Cabral (MDB) e do ex-prefeito, Eduar-
do Paes (DEM). A combativa deputa-
da, também do PC do B, Jandira Fegha-
li, foi secretária da Cultura na gestão
de Paes.
Muitos são os exemplos da fal-
sa esquerda e no momento o que se
vê é uma matéria gelatinosa de todos
os partidos buscando freneticamente
entre si alianças das mais esquisitos.
Esquerda? Que nada. O que existe
apenas é o lado de cima.
Muitas barras de ouro e malas de
dinheiro vivo certamente estão
sendo empenhadas na defesa de polí-
ticos condenados pela Lava-Jato. Ca-
ríssimos advogados e indecente mi-
litância política no STF mais uma vez
garantiram liberdade para o condena-
do Zé Dirceu. Também, anulação de
provas que condenariam por corrup-
ção a senadora e presidente do PT Glei-
si Hoffman e seu marido Paulo Ber-
nardo. Farsas e práticas jurídicas, chu-
las interpretações constitucionais, in-
contáveis burocracias e chicanas in-
decentes visam a desconstruir a reali-
dade - a exigência legal de cumprimen-
to de pena em cadeia - tendo-a ape-
nas como atuação política para fins e
usos partidários. Ainda que frequentes
as negativas para terem também Lula
fora das grades, não se deve despre-
zar a atuação dessa suprema milícia pe-
tista em novas tentativas.
É de cima que parte o exemplo.
Sabedoria milenar indispensável à
confiabilidade de quem nos governa.
Faltando o exemplo, as coisas se com-
plicam bastante quando também falta
vergonha. Pior ainda é quando, além
de faltar exemplo e vergonha, faz-se
uso do mantra político que justifica os
meios pelos fins a que se destinam -
aquele de inspiração supressora de cul-
SUPREMA ESQUIZOFRENIA
Insanidades jurídicas dissociadas da realidade, ainda que forjadas na seriedade e altivez
de quilométricos discursos, aproximam-se bastante da síndrome de esquizofrenia.
pa nos crimes cometidos pelos socia-
lismos desde a Revolução Russa de
1917. Imagine, então, o estrago que
tudo isso junto comete na atuação ju-
rídica da Segunda Turma do STF, es-
culhambando a crença mais sincera
que se possa ter na Justiça e na demo-
cracia representativa. Repetindo,
para não deixar dúvida: a Segunda
Turma do STF não deu o exemplo
que lhe competia, faltou-lhe vergo-
nha e tornou-se claque para fins po-
líticos do mantra esquerdista que jus-
tifica até o pior dos crimes em razão
dos fins a que se destinam. E assim,
em clima de happy end de filmes Clas-
se C, Zé Dirceu, mais uma vez, saiu
sorridente da cadeia, zombando de to-
dos nós. Também Gleisi e Bernardo,
por terem livrado a dupla das grades.
Pode-se também esperar a liberda-
de para Lula, se decisões forem en-
tregue aos mesmos supremos mili-
cianos.
Insanidades jurídicas por disso-
ciadas da realidade, ainda que forja-
das na seriedade e altivez de quilo-
métricos discursos, lembram bastan-
te a síndrome da esquizofrenia. Ca-
racterizam-se pela perda de contato
com a realidade, cativa de interpreta-
ções tendenciosas do texto constitu-
cional.Ignoramaexis-
tência de jurisprudên-
cia consolidada de que
a prisão deve aconte-
cer após a Segunda Instância. Favore-
çam-se, pois, interesses políticos nas
decisões, e que se dane a realidade.
Dissociações da realidade trazem da-
nos à necessária credibilidade nos po-
deres republicanos, onde uns conde-
nam o criminoso, outros o soltam, tor-
nam a prendê-lo, outros novamente o
soltam.
Até quando aceitaremos a con-
tinuação dessas mirabolantes farsas
políticas e jurídicas favorecendo ma-
quiadas prisões domiciliares, liberda-
de total e até a indecência de nego-
ciados indultos a condenados? Até a
prescrição da condenação de seus cri-
mes? Depois, não querem que se pen-
se em intervenção.
Em tempo: Ricardo Boechat,
jornalista, Band News, na crônica
diária do dia 29 de junho, a respei-
to de comentário de político minei-
ro justificando-se de pilantragem,
disse: “Somos uma população de ca-
piaus segundo o entendimento des-
sa canalhada que domina o Estado
Brasileiro.”
( http://www.bandnewsfm.com.br/
colunista/ricardo-boechat/)
No Brasil, o governo petista depois
de quase 14 anos no poder afundou
o país economicamente e corrompeu
valores, tendo chegado à
decadência por contas da ganância,
da incompetência e da corrupção
institucionalizada.
Para onde vamos?
4
Nº 252 - Junho/2018 5
* Ipojuca
Pontes
* Ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista
do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores
brasileiros de todos os tempos.
Ciro Gomes, tal qual
o arbitrário Nhô
AugustoMatragadoSaco-
da-Imbira, personagem de Guimarães
Rosa, é o sujeito que quer entrar no céu
(presidência da República) na base do
porrete. Para tanto, símile do temerário
filho do coronel Afonsão das Pindaíbas,
vive de rosnar ameaças, distribuindo
agressões e patadas verbais em cima
dos adversários e até entre os aliados
políticos mais próximos (vide, por exem-
plo, o caso do presidiário Lula da Selva,
seu ex-protetor, a quem se compraz em
avaliar como “um merda”).
Considerado por muitos um dis-
ponível “língua de aluguel”, Ciro se
autodenomina “operador da política”,
mas, de fato, examinando-se direitinho
o seu comportamento desequilibrado,
o mais justo seria diagnosticá-lo como
um caso clínico.
Na trilha de político profissional
(vá lá, “operador”), o atual chefão da
oligarquia dos Ferreira Gomes (Sobral-
CE) nem sempre adotou o estilo can-
gaço. Ele começou, de mansinho, na
Aliança Renovadora Nacional (ARE-
NA), depois passou às fileiras do PDS,
ambos partidos de sustentação da “di-
tadura militar”. Em seguida, pressen-
tindo a mudança dos ventos soprados
pelos próprios milicos (por exemplo,
CésarCalsnoCeará),pulouparaoPMDB,
partido de oposição liderado por “Dr.
Ulysses”, a múmia responsável pela
ingovernável “Constituição Cidadã”,
Daí para o PSDB, toca do marxista-
gramscista FHC, o Vasilinoso, foi um
passo (em falso). Mas, sequioso por
sentar no Trono do Planalto, larga o
PSDB - um ninho de cascavéis sempre
enroladas nos antros do poder - e se
transfere para o PPS, ex-PCB, a secção
brasileira do doentio comunismo inter-
nacional. Ali, logo descobre que seu
obsessivo projeto presidencial não iria
adiante e, então, rápido, pula para o
PSB, a sigla-trampolim ocupada por co-
munistas contumazes, socialistas, opor-
tunistas e demagogos de toda espécie,
entre eles, o coroné Miguel Arraes, Erun-
dina, Saturnino “Choroso” Braga, Ga-
rotinho e até mesmo o desvairado
Jânio Quadros.
Todavia, marginalizado no PSB,
CIRO “DOIDIVANAS” GOMES
Destemperado, boquirroto, Ciro é o que se pode chamar de “mala sem alça”, um fardo que o País
não quer carregar, mas que se apresenta, outra vez, como candidato à Presidência da República.
que já tinha como dono um herdeiro de
Arraes, parte para apoiar a criação do
PROS (o indefinido Partido Republica-
no da Ordem Social), aventura que aban-
donou correndo para ingressar no PDT
de Brizola, o “Engenheiro do Caos”,
hoje amarrado ao ex-jornaleiro Carlos
Lupi, demitido do Ministério do Traba-
lho por Dilma Caixa de texto: Examinan-
do-se direitinho o seu comportamento
desequilibrado, o mais justo seria diag-
nosticá-lo como um caso clínico. Rous-
seff após denúncia de corrupção pela
própria Comissão de Ética da Presidên-
cia da República.
Como se pode avaliar, o doidi-
vanas Gomes pula de galho em galho ao
pendor de sua obsessão. Inutilmente,
de resto. O homem já disputou duas
eleições presidenciais e nas duas foi
derrotado, a última delas de forma ca-
nhestra para o presidiário Lula e até
mesmo para o falso Garotinho, cria de
Brizola, frequentemente visto por trás
das grades.
Destemperado, boquirroto, Ciro é
o que se pode chamar de “mala sem
alça”, um fardo que o País não quer car-
regar, mas que se apresenta, outra vez,
como candidato à Presidência da Repú-
blica. Traz a tiracolo, como guru ideoló-
gico, a figura aloprada de Mangabeira
Unger, “visionário sem visão” de Har-
vard, o biombo furado sob o qual pro-
cura se esconder boa parte da mediocri-
dade política cabocla. O guru de Harvard
é um fenômeno. Enrolado no forte sota-
que de gringo, Unger, na sua algaravia
acadêmica, já seduziu, entre outros, Dr.
Ulysses, Brizola, Dilma Rousseff, o PRB
do Bispo Macedo e o próprio Lula.
(Detalhe: Mangabeira, depois de
exigir em artigo de jornalão o impeach-
ment de Lula, apontando-o como chefão
do PT, “o partido mais corrupto da his-
tória nacional”, o professor aloprado,
sem o menor pudor, aceitou assumir a
“Secretária Especial de Ações de Lon-
go Prazo” do governo Lula. Resultado:
no cargo, em curto
prazo, as obscuras
ações de Unger só
fizeram o País descer
ladeira abaixo, em es-
pecial a região ama-
zônica submetida ao
seu inviável “Plano
da Amazônia Sus-
tentável”.
Comunistóide
enrustido, Ciro é de-
coreba do Foro de São Paulo criado por
Fidel, organização responsável pelo
completo fracasso político, social, moral
e econômico da América Latina, do qual
a faminta Venezuela do tiranete Madu-
ro – defendido por Gomes – é exemplo
clamoroso.
No frigir dos ovos, as propostas
do Oligarca de Sobral para “operar” o
Brasil são todas nocivas e passam pelo
aumento da carga tributária, o desman-
che da reforma trabalhista, o retorno
das bilionárias extorsões sindicais so-
bre os salários dos trabalhadores, a
derrubada do teto de gastos do gover-
no e, o mais daninho, a adoção do “Es-
tado controlado”, embuste do comunis-
ta Antonio Gramsci, “Il Gobbo”, para en-
quadrar a sociedade e os indivíduos. No
caso do aumento dos impostos, o candi-
dato, defensor intransigente da CPMF,
pretende impor imposto sobre as gran-
des fortunas e outros que tais – impos-
tos a posteriori transformados em sor-
vedouro para o abastecimento de mega
salários dos políticos e da
burocracia selvagem. Sem
falar, é claro, no festim das
empreiteiras com suas
obras faraônicas e intermi-
náveis, tais como a Trans-
nordestina e a Transposi-
ção do Rio São Francisco
(em parte, administradas
pelo próprio Ciro), cujas
águas, segundo ambienta-
listas, encontram-se amea-
çadas de extinção.
O truque de Ciro Gomes para se
manter no foco da mídia é apresentar
problemas (a maioria deles, falsos),
apontar bodes expiatórios e apresentar
soluções que só ele, caso eleito, poderá
resolver nos primeiros meses. Empafioso
de si mesmo, mente com uma fluência
admirável de político profissional, dis-
torcendo dados estatísticos e a tudo le-
vando de roldão, inclusive a plateia, em
geral, perplexa ou desinformada.
Mas não a todos: recentemente,
num painel sobre livre comércio, o pro-
fessor Tom Palmer, do Catho Institute,
replicou, na lata, que Ciro Gomes devia
tomar vergonha na cara (“you should
be ashamed”). É que Ciro, rico, bem ves-
tido e alimentado, tinha dito antes que
a liberdade de consumo era algo como
uma “ameaça à identidade cultural bra-
sileira”.
Só para completar: Ciro disse que
apreciava a frase “Hay que endurecerse,
pero sin perder a ternura”, do assassino
“Che” Guevara, que se comprazia em
matar prisioneiros, ele próprio, com ti-
ros na nuca na prisão de La Cabana.
Mas que, sem endurecer coisa alguma,
esvaindo-se em diarreia braba, foi pos-
to a correr do Congo pelo mercenário
sul-africano Mike “Mad” Hoare.
Examinando-se
direitinho o seu
comportamento
desequilibrado,
o mais justo seria
diagnosticá-lo
como um caso
clínico.
From: Assessoria de Comunicacao Social - ASCOM
Sent: Friday, June 29, 2018 4:32 PM
To: celmiguez@terra.com.br
Subject: Direito de resposta
Prezado Editor Cel Carlos Claudio Miguez,
Referente à demanda datada de 23/05/2018, encaminhada a esta Assessoria:
A 17 de outubro de 2017, o então Ministro da Defesa, Raul Jungmann, requereu
à Editora Globo, o legitimo e adequado direito de resposta, pela mesma mídia e no
mesmo destaque da reportagem de capa da Revista Época, Edição 1008, de 14 de
outubro de 2017, nos termos da Lei nº 13.188, de 2015. Essa NOTA DO MINISTRO
DADEFESA-DIREITODEDEFESA foipublicadanaíntegraemnossojornalIncon-
fidência em página inteira na edição nº 244 de 31 de outubro de 2017, como deve ser
do vosso conhecimento, por ser encaminhado mensalmente para esse Ministério.
Gostaria de saber, fins publicação em nosso jornal Inconfidência, a fim de
atender os pedidos de nossos leitores, qual a solução ou o andamento desse
Direito de Resposta.
Desdejá,agradeçoaatençãoquepossamerecer.ComoscumprimentosdesteEditor.
Cel Carlos Claudio Miguez
MINISTÉRIO DA DEFESA
Em14deoutubrode2017,oentão MinistrodeEstadodaDefesa,RaulJungmann,
protocolou, com fundamento na Lei nº 13.188, de 11 de novembro de 2015, umpedido,
por via não judicial, de direito de resposta à Revista Época, em decorrência de
publicação, considerada ofensiva às Forças Armadas na dição 1008.
O protocolo passou pelo Gabinete do Ministro com o acompanhamento da
CONJUR do Ministério.
A Lei nº 13.188, de 11 de novembro de 2015, estabelece:
Art. 3º O direito de resposta ou retificação deve ser exercido no prazo
decadencial de 60 (sessenta) dias, contado da data de cada divulgação, publica-
ção ou transmissão da matéria ofensiva, mediante correspondência com aviso de
recebimento encaminhada diretamente ao veículo de comunicação social ou,
inexistindo pessoa jurídica constituída, a quem por ele responda, independente-
mente de quem seja o responsável intelectual pelo agravo.
Até 27 de fevereiro de 2018, data em que foi empossado o ministro Raul Jung-
mann no Ministério Extraordinário da Segurança Pública, o processo junto à Revista não
havia avançado, tendo, conforme consta na Lei, o prazo de resposta se esgotado. Att.
Esclarecemos que:
NR: Sem comentários...
5
8Nº 252 - Junho/2018 6
Quando uma amiga francesa me disse
que tinha visto uma placa alusiva à
participação dos brasileiros na Primeira
Guerra Mundial no jardim do Hôpital de
Vaugirard em Paris, franzi a testa e a cor-
rigi com um sorriso condescendente: “Se-
gunda Guerra”. Ela me sorriu de volta:
“Não, Primeira. Me lembro de ter visto as
datas 1914-1918. Tenho certeza.”
Oi? Como assim? Nós não partici-
pamos da Primeira Guerra Mundial! Ou
participamos? Vasculhei todos os cantos
da minha memória procurando uma
referencia sobre isso e não encontrei ne-
nhuma. Só encontrei o sorriso dela de cer-
teza absoluta. Constrangida com minha
ignorância, me fingi de morta mas regis-
trei mentalmente que ia checar aquela in-
formação.
Foi assim que desci na estação de
metrô Convention (linha 12) e fui cami-
nhando pela rue Vaugirad em direção à
Porte de Versailles. Cinco minutos de ca-
minhada e cheguei ao Jardim do Hôpital
de Vaugirard. O lugar é um pequeno oásis
verde com uma longa alameda ladeada
por gramados verdinhos, muitos bancos
e árvores. Flanei pelo lugar a procura da pla-
ca e depois de alguns minutos eu a encon-
trei. Sim, lá estava ela. Meu francês é bem
meia-boca mas deu pra entender o que es-
tava escrito: “Aqui se ergueu o hospital
O BRASIL NA 1ª GUERRA MUNDIAL (1914-1918)
NÓS TAMBÉM TEMOS HERÓIS
Placa alusiva à Missão Médica Especial colocada
no Jardim do Hospital de Vaugirard
Foto oficial da Missão Médica Especial com o
Presidente Wenceslau Brás ao centro
Por Maria Tereza Mendes
franco-brasileiro dos feridos de guerra
criados e mantidos pela colônia brasi-
leira de Paris como contribuição na causa
aliada 1914-1918. Placa inaugurada por
ocasião do 80° aniversário da presença
da Missão Médica Brasileira Especial na
França.”
Gelei. Uma Missão Médica Brasi-
leira na França na Primeira Guerra Mun-
dial? Como eu nunca ouvi falar sobre is-
so? Como é que eu conheço toda a his-
tória do American Field Service, uma or-
ganização voluntária de norte-america-
nos para tratar os feridos durante a Pri-
meira Guerra e nunca sequer ouvi falar
de uma Missão Médica do meu próprio
país? Imperdoável!
Com a ajuda do meu incansável ami-
go google, sentei em um dos bancos e pes-
quisei sobre o assunto. Descobri uma his-
tória fantástica de coragem, sacrifício e
competência quando um navio brasileiro
(La Plata) saiu do porto do Rio de Janeiro
em 1918 iniciando uma viagem que seria,
difícil, perigosa e trágica.
O perigo rondava os mares com a
presença dos famigerados U-boats ale-
mães, submarinos de alta tecnologia que
afundavam qualquer barco (política da
Guerra Submarina Irrestrita) militar, mer-
cante ou de passageiros, mesmo de paí-
ses neutros. Inicialmente neutro, o Brasil
só se declarou em es-
tado de guerra em ou-
tubro de 1917 posicio-
nando-se com os Ali-
ados (EUA, França,
Grã-Bretanha) por ter
tido vários navios mer-
cantes civis brasilei-
ros afundados pelos
alemães. Sem uma ma-
rinha ou exercito pre-
parado para conflitos
da envergadura de po-
tências belicosas co-
mo Alemanha, Rús-
sia, EUA e Grã-Bre-
tanha, a ajuda do Bra-
sil para o esforço de guerra foi muito
mais voltada à causa humanitária. É aí
que entra a Missão Médica Militar Bra-
sileira (MMMB).
O La Plata levava a bordo 168 bra-
sileiros entre médicos, cirurgiões, enfer-
meiros e farmacêuticos voluntariados pa-
ra a missão, além de alguns oficiais da ma-
rinha e exército, cujo objetivo era chegar
a Marsellha e de lá seguir para Paris para
instalar e operar um hospital com capaci-
dade para 500 leitos para cuidar dos feri-
dos da guerra.
Os franceses cederam o belo prédio
de um antigo convento jesuíta na rue Vau-
girard e o hospital brasileiro foi instala-
do ali recebendo principalmente soldados
franceses classificados como “gran-
des feridos”. Quando a Guerra terminou
no final de 1918, o hospital, considerado
pelos franceses como de ponta, ainda fun-
cionou até 1919 atendendo a população
civil francesa que ainda lutava contra a
pandemia da gripe espanhola que varreu a
Europa naquele ano. Com a desmobili-
zação do hospital militar, alguns médicos
foram convidados a permanecer na Fran-
ça, mas a maioria retornou ao Brasil.
Os franceses jamais se esqueceram
desse ato fraterno dos brasileiros e alí es-
tava eu diante da prova, em frente àque-
la placa. Fiquei envergonhada por des-
conhecer essa história, que é muito mais
emocionante que vocês possam imagi-
nar. Fiquei pensando: Por que não nos
falam sobre isso na escola? Por que es-
condem de nós os nossos heróis? Por
que nos autodenominamos “terra do sam-
ba e futebol” quando somos tão mais que
isso?
Estou escrevendo esse post por duas
razões: a primeira é para mostrar como
os franceses são gratos por nossa aju-
da; a segunda é para desafiar você a ir além
da nossa mediocridade escolar. Se esti-
ver em Paris, visite o Jardin Hôspital Vau-
girard (metrô Convention), mas antes, pa-
ra dar significado à sua visita, conheça essa
história em detalhes em http://www.
revistanavigator.com.br/navig20/art/
N20_art2.pdf e também no livro “O Bra-
sil na Primeira Guerra” de Carlos Darós
(ed. Contexto).
Sim, nós também temos nossos he-
róis… E não são aqueles que jogam bo-
la ou participam de reality shows.
Foi comemorado no dia 16 de junho, sábado, os
18 anos de fundação da AREB - Reserva Ativa,
em Belo Horizonte/MG. O evento aconteceu na área
de churrasco do 12º Batalhão de Infantaria, com a par-
ticipação de 260 pessoas entre associados e fami-
liares com início ao meio dia e término às 16:30 h. A
AREB foi fundada em 08 de junho de 2000. O men-
tor, idealizador e fundador da AREB, foi o reservista
João de Souza Armani que a presidiu por 12 anos. O
atual presidente é o reservista Carlos Pina. Na oca-
sião, foi apresentada a última aquisição da AREB, um
ônibus, que será utilizado para o deslocamentos de
seus integrantes. O objetivo da AREB é cultuar e di-
vulgar o amor à Pátria, participar dos desfiles de 7 de
Setembro, de datas festivas e solenidades militares.
Estiveram presentes neste evento os Coronéis Adal-
berto Guimarães Menezes e Edevaldo Caçadini, o
Ten. Cel. Aviador José Roberto França, o capitão Jo-
sé de Barros Filho, presidente da ABEMIFA / Asso-
ciação Beneficente dos Militares das Forças Armadas
eoCapitãoJoelCarvalhorepresentandoaANVFEB/BH.
Nesse mesmo local, foram distribuídas com grande su-
cesso as três últimas edições do Inconfidência, tota-
lizando mais de trezentos exemplares, sendo re-
comendado que após a sua leitura, fossem repas-
sados, de preferência, para professoras. Aprovei-
tamos a oportunidade para agradecer o apoio do co-
mando do 12°BI. nas pessoas do Ten. Cel.Rui Mar-
tins da Mota, seu comandante e ao Major Zanetti,
que colaborou espontâneamente na organização do
evento.
ANIVERSÁRIO DE 18 ANOS DA AREB / MG - RESERVA ATIVA
O ônibus da AREB
Cel Menezes e os arebianos Wilson, Rivadávia,
Gudisteu e familiares
Capitão Barros, Carlos Pina, Cleber Serpa Ferreira,
Cel Caçadini e TenCel Av José Roberto Correia
Cleber, Aguinaldo e familiares
Local da reunião e almoço no 12º BI
P T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I S
QUE PARTIDO É ESSE?
PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA UNIVERSAL
Nº 252 - Junho/2018 7
OPT do Lula cresceu apontando cul-
pados pelos problemas brasileiros.
Primeiro culpou José Sarney, depois Fer-
nando Collor e Fernando Henrique Car-
doso.
Por mais de vinte anos, Lula e sua
trupe gritaram que o Presidente da Repú-
blica e seu partido têm responsabilidade
direta sobre tudo o que acontece no país.
Foi assim que o Partido dos Traba-
lhadores conquistou o apoio da impren-
sa, de artistas, dos “intelectuais”, das re-
presentações estudantis, dos funcionári-
os públicos, dos sindicatos e movimen-
tos disso e daquilo.
Como solução, os petistas diziam
que o Brasil precisava ser governado por
pessoas abnegadas e comprometidas com
os interesses dos mais pobres. Não por
acaso, essas pessoas eram eles mesmos.
Com esse discurso, o PT chegou ao
poder (do qual não queria nunca mais sair,
por isso montou uma base aliada que cus-
tou a Petrobras, o BNDES, os correios, o
BB, a CEF e 2/3 do dinheiro dos cofres
públicos).
Lula teve tudo para construir um
país melhor, mais justo, fácil e seguro.
Teve apoio dentro e fora do Congresso.
Contava com aprovação popular na casa
dos 80%.
Lula teve dinheiro público aos mon-
tes. A arrecadação do governo federal
duplicou em seu governo. Nenhum outro
presidente teve condições tão boas para
fazer o melhor, fazer o certo, melhorar o
Brasil. Mas Lula não fez. Optou por cha-
mar para junto de si todos os integrantes
sujos da política nacional que ele tanto
criticava, incluindo o PMDB.
Lula Abraçou Sarney, Renan, Ciro,
Maluf e Collor. Repartiu a máquina pú-
blica entre (P)MDB e outros partidos
aliados. Para financiar suas campanhas
eleitorais e seus militantes, o PT insti-
tucionalizou e expandiu a corrupção
brasileira a níveis nunca vistos, segun-
do delatores da Lava Jato.
Lula é o PT. O PT é o Lula.
Foi Lula quem escolheu Dilma pa-
ra sucedê-lo (uma analfabeta que nada
O PT DE LULAentendia de nada, nem verea-
dora tinha sido antes). Foi Lula
que chamou Michel Temer para
ser o vice dela.
Programas de crédito sub-
sidiado pelo BNDES, emissão
de títulos da dívida, Medidas
Provisórias, nomeação de dire-
tores em estatais… Tudo isso
depende da assinatura do Pre-
sidente da República.
O esquema entre Temer e a JBS foi
iniciado e alimentado durante os gover-
nos Lula e Dilma.
Lula e Dilma fizeram campanha pa-
ra Sérgio Cabral e Eduardo Paz.
Lula e Dilma nunca manifestaram
interesse em acabar com o foro privilegi-
ado, nem com os super salários e pensões
que estão corroendo as contas públicas.
ForamLulaeDilmaqueentupiramo
estado com militantes e amigos deles.
Depois de 13 anos de PT, os jovens
pobres continuam saindo das escolas mal
sabendo escrever seus próprios nomes.
Cerca de 27% dos brasileiros são analfa-
betos funcionais e 30% dos brasileiros
nunca leram um único livro na vida.
O PT recebeu um país com taxa de
evasão escolar de 7,6% e entregou com
16,5%.
Quando Lula foi eleito, 9,5% dos
jovens não trabalhavam. Quando Dilma
saiu, esse percentual estava em 25,8%.
Depois de 13 anos de PT, metade
dos domicílios brasileiros continuam
sem acesso a rede de esgoto e 30% não
têm acesso a água tratada.
Depois de 13 anos de PT, metade
dos trabalhadores continua ganhando
menos de um salário mínimo por mês, 20
milhões de pessoas ganham menos de
R$ 140 e quase 9 milhões de pessoas en-
contram-se na extrema pobreza com ren-
da abaixo de 70 reais.
Depois de 13 anos de PT, metade
dos nordestinos dependem do Bolsa
Família para viver.
Depois de 13 anos de PT, mais de
60 mil pessoas são assassinadas por
ano e a taxa de elucidação de homicídi-
os chega a ser de 4% no Pará.
Outros 21 estados sequer sa-
bem quantos homicídios são
elucidados anualmente
Nunca antes na história
deste país os bancos lucraram
tanto quanto nos governos Lul-
a e Dilma.
Ambev, Eike Batista e suas
empresas, JBS, Lojas Riachuelo, OAS,
Odebrecht e tantas outras grandes em-
presas foram infladas com dinheiro que o
PT roubou dos brasileiros.
O PT roubou mais de R$ 70 bilhões
dos funcionários da Caixa Econômica, do
Banco do Brasil, da Petrobrás e do Correi-
os. Roubou mais de R$ 100 milhões de
milhares de funci-
onários públicos.
Segundo o TCU,
578 mil contratos
da Reforma Agrá-
ria e mais de 1,1
milhão de cadas-
tros do Bolsa Fa-
míliaestavamirre-
gulares.
Junto com
outros partidos, o
PT roubou R$ 42
bilhões da Petro-
brás.
Éprecisore-
petir: era o PT que
ocupava a Presi-
dência da República. Era o PT que tinha o
poder das decisões.
Antes de ser afastada, Dilma cortou
bilhões de reais em verbas de todas as
áreas.
Considerando que a esquerda acre-
dita que uma pequena minoria da popula-
ção enriquece às custas da pobreza da
grande maioria, devemos concluir que o
PT foi o maior vetor de desigualdade so-
cial da história desse país.
Pesquisa publicada pelo IPEA mos-
tra que a única parcela da população
que teve aumento de renda durante o
segundo mandato de Dilma foi a dos su-
per ricos, pessoas com renda acima de
R$ 150 mil por mês. O restante da popu-
lação teve redução na renda.
Os bancos, por exemplo, lucraram
durante o governo Lula oito
vezes mais do que no go-
verno de FHC.
A intervenção fede-
ral na segurança pública do Rio de Janei-
ro só está acontecendo porque durante
13 anos o PT ignorou a pauta, manten-
do as fronteiras escancaradas para a
entrada de armas compradas por crimi-
nosos e incentivando a delinquência.
Durante os governos do PT, a cri-
minalidade explodiu nas regiões mais
pobres do Brasil. No Amazonas, Ceará,
Maranhão, Rio Grande do Norte, Ser-
gipe e Tocantins, o número de homicí-
dios aumentou 100%. No Rio Grande do
Norte, o aumento foi de 232%.
Como se fosse pouca culpa, Lula
e o PT ainda se dedicam a atacar a Lava
Jato, o que beneficia dezenas de políti-
cos corruptos, incluindo o tucano Aécio
Neves.
O PT tem culpa até no colapso eco-
nômico da Venezue-
la, uma ditadura so-
cialista que foi finan-
ciada com emprés-
timos bilionários do
BNDES.
O Partido dos
Trabalhadores não
promoveu “avanços
sociais”. Os “mi-
lhões de brasileiros
tirados da pobreza”
são um golpe de mar-
keting baseado na
mudança dos crité-
rios de identificação
de classes sociais, a
partir do qual só po-
de ser considerado pobre o cidadão
com renda abaixo de R$ 291 por mês..
Acima disso, a pessoa já é “classe mé-
dia”.
Resumindo, o PT promoveu ape-
nas corrupção e desperdício de dinhei-
ro dos pagadores de impostos em larga
escala, resultando na maior recessão
da história do país e afetando principal-
mente os mais pobres.
Portanto, pode gritar: sim, é tudo
culpa do PT!
E para finalizar, se vc, depois de
tudo isso ainda defende o Lula e seus
crimes, vai embora desse país, vc é um
inimigo da Pátria e não merece viver no
Brasil!
OU UM INCURÁVEL ALIENADO!”
3
Em carta exclusiva ao JB, ex-presidente garante
que é candidato e acusa o governo Temer, Parente
e PSDB de crime de lesa-pátria
Lula: ‘O Brasil voltará
a ser dos brasileiros’
Rio de Janeiro, 29 de junho de 2018
NR: É preciso ser muito cara de pau para apresentar tal
declaração, por já ter cometido o crime de lesa-pátria.
Internet
Internet
8Nº 252 - Junho/2018 8
* Ernesto Caruso
*Coronel, Administrador, Membro da AHMTB
Retornamos ao assun-
to abordado sob o
mesmotítuloem07/11/2002,
24/07/2009, relembrados
em 22/08/2014 sem consi-
derar o artigo “Início de um novo emba-
te” (anexo) publicado no Jornal do Bra-
sil em 03/01/2000, versando sobre a ati-
vidade parlamentar e a ausência de mili-
tares nesse mister, ao contrário dos ver-
melhos terroristas que a infestaram.
Assunto que com relevo tem mere-
cido de algumas autoridades militares a
atenção e publicação de artigos/apelos
na presente corrida eleitoral — 2018 — e
que se espera motive nossos colegas de
farda para que votem em peso nos candi-
datos militares.
Importante que os candidatos que
nos possam representar insiram nos rol
dos seus compromissos de campanha a
redução do Estado e mordomias em es-
pecial nas casas legislativas que forem em-
possados.
Como por exemplo, no número de se-
nadores (2 por estado); deputados fede-
rais (420); vereadores/assessores (corte
de 10, 20%); extinção do cargo de vice-
prefeito nos 5.570 municípios, um cargo
de expectativa que nenhum empregador faz
em sua empresa. Digam não à criação de mu-
nicípios sem condições de sobrevivência
elevando a carga tributária sobre o contri-
buinte. Repensar o custo/cabide emprego
nas emissoras públicas, TV Justiça, Sena-
do, Câmara. Verba de propaganda devia
ser ZERO. Propaganda de governo é obra
feita.
Privatização das empresas públicas
inoperantes e desnecessárias às exigências
estratégicas. Cuidado na fragmenta-ção
do território com reservas indígenas etc.
Sem pretender fixar exclusivamente
na necessidade de uma representação mi-
litar no Legislativo, sob o aspecto corpo-
rativo, do interesse pessoal, mas como im-
perativo da participação do cidadão com
suas peculiaridades, valores, conhecimen-
tos, experiências, vivência nacional, e for-
mação nos vários graus das ciências mi-
litares, na administração do Estado, no
segmento Poder Militar de magna impor-
tância no conjunto Poder Nacional. Om-
breando com civis.
Os vinte anos de governos ditos mi-
litares criaram essa profunda integração,
que deixou de existir não só pela Consti-
tuição de 1988, mas principalmente nos
governos FHC/Lula/Dilma, alijando o mi-
litar da condução dos destinos do país,
ignorando, desprezando e perseguindo a
VOTO EM MILITARclasse, com profundo reflexo no sucatea-
mento das Forças Armadas, enfraqueci-
mento da indústria de material de defesa,
desarmamento e também na defasagem sa-
larial com outras categorias de servidores
do Estado. Mesquinha vingança e atitu-
de revanchista como a criação da Comis-
são da inverdade.
Os resultados não tem sido bons. A
representatividade é inexpressiva face ao
que se propaga em termos de família mili-
tar; na ativa em torno de 300 mil e no con-
junto, fala-se em três, quatro milhões de
votos (dados não atualizados).
Abrir espaço nos sites dos clubes mi-
litares é impositivo. Candidatos e suas pla-
taformas o mais rápido possível. Abordar
o assunto com antecedência que é crucial
na preparação e divulgação de debates, ali-
nhavando as necessidades dos militares
e possíveis candidaturas com as suas
propostas. Não só a questão de venci-
mentos, mas assistência médica.
Que os clubes militares tomem a
iniciativa de per si, superando reuniões/
discussões retardatórias.
A internet é o grande meio de divul-
gação.
Observem que a Câmara dos Depu-
tados tem a Comissão de Relações Exte-
riores e de Defesa Nacional,cujas atribui-
ções são: a)........ b)....... c)..... d)........ e)......
f) política de defesa nacional; estudos
estratégicos e atividades de informação
e contra-informação; segurança pública
(aflição nacional) e seus órgãos insti-
tucionais; g) Forças Armadas e Au-
xiliares (querem acabar com PM); admi-
nistração pública militar, serviço mili-
tar e prestação civil alternativa (valiosa
contribuição desprezada); passagem de
forças estrangeiras e sua permanência
no território nacional; envio de tropas
para o exterior; h) assuntos atinentes à
faixa de fronteiras e áreas consideradas
indispensáveis à defesa nacional (reser-
va indígena em profusão); i) direito mili-
tar e legislação de defesa nacional; di-
reito marítimo, aeronáutico e espacial;
j) litígios internacionais; declaração de
guerra; condições de armistício ou de paz;
requisições civis e militares em caso de
iminente perigo e em tempo de guerra; l)
assuntos atinentes à prevenção, fiscali-
zação e combate ao uso de drogas e ao
tráfico ilícito de entorpecentes; m) ou-
tros assuntos pertinentes ao seu campo
temático;
Das 12 atribuições, 6 são militares
de significativa relevância. Uma outra co-
missão, designada por Comissão de Tra-
balho, de Administração e Serviço Pú-
blico, que tem como atribuição, entre
outras, “q) regime jurídico dos servido-
res públicos civis e militares, ativos e
inativos”, com 41 membros.Não é por me-
nos que a atividade do militar, basicamen-
te referente à remuneração, está regida
até hoje pela Medida Provisória 2131 de
28/12/2000, depois 2215-10.
A cúpula das Forças Armadas não
tem força e o Legislativo não tem repre-
sentação à altura das necessidades da
imensa Nação Brasileira.
Por derradeiro, com o olhar nas úl-
timas pesquisas com resultados favorá-
veis à candidatura Bolsonaro e nas ten-
tativas da mídia contra essa candidatu-
ra, creio que a vitória se faz necessária
no primeiro turno.
Lembrar que no primeiro turno o
tempo de propaganda obrigatória para
Bolsonaro deve ser bem menor do que
o dos outros e as redes sociais preci-
sam compensar o desequilíbrio previsí-
vel.
O voto útil precisa garantir tal po-
sição. Qualquer tentativa de voto dife-
rente pode levar ao segundo turno. E,
nesse caso, do PSDB/DEM (exceto pe-
quena parte com Bolsonaro), ao MDB,
PDT, PSOL, PT, PCB, PCO... todos os
seus eleitores irão votar em Marina,
Ciro Gomes ou qualquer outro. E vão
contar com o semi-morto Lula que tem
expressivo número de eleitores fanáti-
cos.
Vitoriosa a candidatura do Bolso-
naro há que se pensar no suporte es-
sencial à governabilidade no Senado
e na Câmara dos Deputados com nos-
sos militares eleitos, cumprindo os man-
datos; deles não se afastando para di-
reção de empresas, ministérios, etc Ou
teremos mais do mesmo.
O argumento de que o militar vai se
misturar com gente que não presta, en-
tendo não ser válido, pois que todos os
que foram ordenadores de despesa e se
sujaram porque são iguais a políticos
corruptos e foram punidos. Quantos nos
milhares que exerceram e exercem tais
funções?
Ou deixar que palhaços, jogadores
de futebol, cantores ocupem a Comis-
são de Relações Exteriores e de Defesa
Nacional.
Lembremo-nos de quantos votos
jogados no lixo
em pulhas que se alinharam com os
bandidos, corruptos,
que não levantaram a voz para defender
nossos colegas, mortos, mutilados,
vilipendiados que enfrentaram
os comunistas/terroristas.
O Brasil que eu quero
https://www.youtube.com/watch?v=CQyagv08oNM
Em tempos de Copa do Mundo, no Bra-
sil, o “patriotismo” ressuscita.
Insuflados pelos índices de audiên-
cia esportiva, narradores de estações de rá-
dio e televisão exaltam as virtudes dos cra-
ques da seleção de futebol, tocando fun-
do na autoestima dos nossos compatrio-
tas. Parece que na Copa somos mais brasi-
leiros e através do futebol o orgulho nos
remete à obra do imortal poeta e historia-
dor mineiro AFONSO CELSO – “Porque
me ufano do meu país”.
Fora desse período de interesse es-
pecial e notadamente depois de 1985, quan-
do voltaram a governar o país presidentes
civis, nefasto discurso ideológico passou a
vigorar em instituições de ensino, nos di-
ferentes níveis da educação formal, com
especial destaque no meio universitário, des-
prezando valores substantivos associ-
ando-os ao segmento militar.
Tudo que pudesse, de alguma for-
ma, lembrar ou parecer obra do regime
militar, deveria ser esquecido e descartado:
a liturgia de solenidades cívicas, a exal-
tação dos símbolos nacionais e de heróis
PATRIOTISMO, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA* Carlos Augusto Fernandes dos Santos
Parece que na Copa
somos mais brasileiros
e através do futebol
o orgulho nos remete
à obra do imortal poeta
e historiador mineiro
AFONSO CELSO –
“Porque me ufano
do meu país”.
de nossa história, a retirada de OSPB dos
currículos escolares, o abandono dos práti-
cos uniformes estudantis e a demonização
da autoridade, valores fundamentais para
o desenvolvimento educacional de qual-
quer nação civilizada, passaram a ser consi-
derados atitudes ultrapassadas, “caretas” e
conservadoras, coisa de gente antiquada
e autoritária.
Se observarmos
as consequências pro-
vocadas pelo proselitis-
mo ideológico de inte-
lectuais engajados e
educadores no ensino
Universitário, em parce-
la expressiva de nossa
juventude, constatamos
que muitos passaram a
insurgir-se e a relegar a
plano secundário valo-
res fundamentais para
qualquer sociedade como DISCIPLINA
e AUTORIDADE. As agressões e o pa-
trulhamento contra professores avessos
a essa prática e o desprezo por autorida-
des constituídas tornaram-se corriquei-
ros em nossos estabelecimentos de en-
sino.
Diferentemente das famosas insti-
tuições de ensino superior estrangeiras,
onde mestres e alunos orgulham-se de
frequentá-las, nossas universidades, com
raras exceções, vivem atmosfera bem dife-
rente.
E o que dizer, en-
tão, das escolas públi-
cas? Da qualidade do
ensino ministrado nos
primeiro e segundo graus,
em comparação com os
tradicionais e excelentes
educandários particula-
res laicos ou ligados a
congregações religio-
sas? Não fosse a dedica-
ção de professores mal
pagos, obrigados a mi-
nistrar aulas em mais de uma escola a fim
de manter o sustento familiar, o resultado
seria mais desastroso.
Entristece constatar, ainda, o des-
leixo da vestimenta de alguns alunos e
mestres no quotidiano escolar. Como de-
senvolver um saudável “espírito-de-
corpo” e incutir valores em docentes e
discentes que se julgam “modernos”, tra-
jando essa estranha moda? Por que aban-
donamos os uniformes nas escolas pú-
blicas? Com que intenção isso foi pro-
gramado?
Em contraste com essa vergonhosa
situação, jornalistas das redes de emis-
soras de TV que transmitem as partidas
da Copa, nos dão exemplos distintos, apre-
sentando-se impecávelmente UNIFOR-
MIZADOS e com invejável “ESPÍRI-
TO-DE-CORPO” e DISCIPLINA. Mos-
tram a seus conterrâneos a importância
da adoção permanente dos menciona-
dos valores.
Sem ranços ideológicos, eivados de
preconceitos, torna-se um dever de mestres
e educadores e uma obrigação de todos os
governantes e autoridades do país dar sig-
nificado às palavras que intitulam esse mo-
desto texto. (Porto Alegre, 14/06)
* General de Brigada
8
Nº 252 - Junho/2018 9
*Graça Salgueiro
* É jornalista independente, estudiosa do Foro de São Paulo e do regime castro-comunista e
de seus avanços na América Latina, especialmente em Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil.
É articulista, revisora e tradutora do Mídia Sem Máscara e proprietária do blog Notalatina.
*Aristóteles
Drummond
* Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ
aristotelesdrummond@mls.com.br
www.aristotelesdrummond.com.br
Mesmo com um saldo de 285 pessoas inocentes assassinadas pelo governo
ditatorial do terrorista Daniel Ortega, o Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo
emite nota de apoio ao genocídio, não às vítimas
Dizem que o fute-
bol é uma paixão
nacional e quando se trata de Copa do
Mundo então, ninguém pensa em mais
nada; o país pára. Quer dizer, nem to-dos
os setores, como veremos mais adiante.
A Colômbia elegeu Iván Duque
seu próximo presidente da República,
um conservador do partido Centro
Democrático fundado pelo ex-presi-
dente e senador Álvaro Uribe, que o
lançou candidato, acabando com as
expectativas do comuno-terrorismo
que, primeiro perdeu o candidato das
FARC, Rodrigo Londoño Echeverry,
vulgo Timochenko, e depois, na dis-
puta, Gustavo Petro, “ex-terrorista” do
M-19. Mas as eleições ocorreram no
dia 17/06 e os brasileiros estavam de
olho na Copa.
Na Nicarágua já se contabilizam
285 assassinatos promovidos por ban-
dos armados (forças “combinadas” for-
madas por policiais, anti-motins, para-
policiais e para-militares) do governo
do terrorista Daniel Ortega, desde 18
de abril, quando a população iniciou
manifestações contra um decreto que
aumentava a contribuição previden-
ciária e pedia a renúncia de Ortega e
sua mulher, Rosario Murillo que é a
vice-presidente, dados obtidos até o
dia 26/06 pela Associação Nicaragüen-
se Pró-Direitos Humanos. Mas quem
no Brasil se importa com a Nicarágua,
se o Brasil está indo bem nos jogos,
não é mesmo?
E quanto mais os jogos avançam
e a seleção brasileira vai se dando bem,
ENQUANTO ISSO, NA SALA DE JUSTIÇA…
mais a alienação sobre o destino da na-
ção - e não de um jogo - cresce. No últi-
mo dia 26, a 2ª Turma do STF - ah, a
Segunda Turma… -
decidiu anular a me-
dida de busca e apre-
ensão determinada
por um juiz federal
na casa do casal Glei-
si Hoffmann e Paulo
Bernardo, ambos do
PT, por considerá-
lailegal,umavezque
Gleisi tem prerrogativa de foro e para o
ministro Lewandowski, isso é “inad-
missível” no “estado democrático de
direito”. As buscas referiam-se a Paulo
Bernardo que é alvo de investigações
na Operação Custo Brasil. A decisão
foi tomada pelos ministros Dias Toffoli,
relator, Gilmar Mendes e Ricardo Le-
wandowski, trio que já ficou conheci-
do por trabalhar em favor da bandi-
dagem.
O único voto contrá-
rio foi do ministro Edson
Fachin, que defendeu que
o foro privilegiado não se
estende às casas dos parla-
mentares. Disse ele: “Não
acho que haja foro por
prerrogativa de função a
espaço físico”.
E na mesma terça-
feira 26, a mesma Segunda Turma do
STF, aproveitando o desinteresse abso-
luto dos brasileiros pelo país, decidiu
por maioria mandar soltar José Dirceu,
preso da Operação Lava Jato, cuja con-
denação foi confirmada em 30 anos e
9 meses, após esgotar os recursos no
Tribunal Regional Federal da 4ª Re-
gião.
Dias Toffoli, que trabalhou co-
mo advogado do PT e foi alçado ao
cargo de ministro do STF sem nunca
ter sequer sido aprovado para o car-
go de juiz de primeira instância, teve
a iniciativa como relator do caso e
foi, evidentemente, acompanhado
pela dupla Mendes-Lewandowski.
Celso de Melo não estava presente à
sessão e o ministro Fachin, como sem-
pre, foi voto vencido e resolveu pedir
vistas.
Toffoli entendeu que havia pro-
blema na dosimetria da pena, argu-
mento usado pela defesa de Dirceu, e
como o STF vai entrar em recesso ele
sugeriu que lhe fosse dado um “ha-
beas corpus de ofício” até que a cor-
te retome suas atividades.
Mas o Brasil vai ser campeão, e
nessas horas tudo no país é verde-ama-
relo e há bandeiras penduradas em to-
das as janelas, varandas, carros. Eita
patriotada! E enquanto isso, na Sala
de Justiça, os destinos do país vão sen-
do traçados ao gosto e ao modo esta-
belecido pelo Foro de São Paulo que
não pretende comemorar uma possí-
vel vitória do Brasil na Copa, mas da
impunidade de seus bandidos de es-
timação, e concretizar a volta de Lula
eleito, inocentado de tudo.
Na Sala de Justiça, os destinos do país vão sendo traçados ao gosto e ao modo estabelecido pelo Foro de
São Paulo que não pretende comemorar uma possível vitória do Brasil na Copa, mas da impunidade de seus
bandidos de estimação, e concretizar a volta de Lula eleito, inocentado de tudo.
Dias Toffoli, Gilmar
Mendes e Ricardo
Lewandowski, trio
que já ficou
conhecido por
trabalhar em favor
da bandidagem.
Existem homens
que por índole e
princípios conquista-
ram o respeito e a ad-
miração de todos. Pe-
las lutas. Pelas posições assumidas. Pe-
las opções manifestas em favor do bem
comum. Pela conduta exemplar como
chefe de família e estadista. Pelos luga-
res, enfim, que fizeram por merecer na
historia nacional.
Assim foi José de Magalhaes Pin-
to. Um mineiro que soube honrar o le-
gado cívico de Tiradentes e correspon-
der aos ideais do movimento que ilustra
a historia nacional – a Inconfidência Mi-
neira – servindo com entusiasmo, ide-
alismo e coragem ao Brasil.
Em 1943, quando vivíamos mo-
mentos incertos, formou entre os sig-
natários do Manifesto dos Mineiros, um
dos documentos mais importantes de
nossa historia contemporânea. Com a
volta ao país ao regime democrático foi
por diversas vezes eleito deputado fe-
deral, tendo se destacado na liderança
de seu partido do qual foi presidente do
Diretório Nacional. Em 1960, em bri-
lhante e memorável campanha foi eleito
governador do Estado de Minas.
MAGALHÃES PINTO
É uma boa lembrança recordar que o Brasil já possuiu em seus quadros políticos um homem de sua têmpera e determinação
Em 1964 articulou com os co-
mandantes militares de Minas e outros
governadores e chefes militares, o mo-
vimento de 31 de março, do qual foi o
líder civil inconteste. Seu manifesto
lançado à nação marcou a arrancada
para a jornada vitoriosa, no momento
em que as tradições de liberdade e so-
berania do país já pareciam perdidas.
Ao terminar seu mandato deixou um
acervo de realizações jamais igualado
em seu Estado, tendo voltado ao Con-
gresso com a primazia de parlamen-
tar mais votado até então na historia
eleitoral do país.
Em 1967, por inspiração feliz do
José Monteiro de Castro, General Guedes, José Maria Alkimin, Governador
Magalhães Pinto, General Mourão Filho, Oswaldo Pieruccetti e Roberto Rezende
então presidente Arthur da Costa e Sil-
va, foi nomeado ministro das Relações
Exteriores, onde deixou a marca de
seu talento e inaugurou a diplomacia
econômica, base da projeção brasilei-
ra no comercio mundial, a que ora as-
sistimos.
É uma boa lembrança recordar
que o Brasil já possuiu em seus qua-
dros políticos um homem de sua têm-
pera e determinação. Magalhães Pin-
to foi um apaixonado pelo engrande-
cimento de sua pátria e tudo fez pela
paz e união dos brasileiros sérios, em-
penhados em levar adiante a obra ini-
ciada pela Revolução que sua cora-
gem e obstinação tornaram realidade. E
teve a seu lado homens de igual quali-
dade como Oscar Correa, Rondon Pa-
checo, Murilo Badaró, Orlando Vaz ,
Jonas Barcelos, Fabio Mota, mineiros
ilustres.
O desencanto da população com
os poderes da República é grande. O
Judiciário não se entende, assume po-
sições técnicas brigando com evidên-
cias e resiste a ser mais célere nas de-
cisões. O Congresso mesmo em ano
eleitoral não entende que tem de dei-
xar claras questões que envolvem os pro-
cessos ligados à corrupção. O Execu-
tivo já não tem tempo para nada. A fal-
ta de confiança no país no exterior é
um fato.
Esta safra de brasileiros, de 1964,
de políticos, militares, empresários
deve servir de exemplo para um pro-
grama de recuperação ética, econô-
mica, politica e social do Brasil,
Com bom senso equilíbrio e fra-
ternidade.
Sem pessimismo, desta vez esta-
mos mesmo perigosamente à beira do
abismo!
9
8Nº 252 - Junho/2018 10
* Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com
Cel Osmar José
de Barros Ribeiro
(continua)
* Manoel Soriano Neto
“Árdua é a missão de desenvolver e defender a
Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos
antepassados em conquistá-la e mantê-la.”
General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970)
AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO(XII)
FIZEMOS
ONTEM!
FAREMOS
SEMPRE!
Indubitavelmente, a
sociedade brasilei-
ra está doente. As cau-
sas dos seus problemas, há que reconhe-
cer, são múltiplas e tem origem em uma
concepção, desde o início, defeituosa. As-
sim, nosso desenvolvimento vem sen-
do, infelizmente, marcado pelas anoma-
lias advindas dos males iniciais os quais,
não sendo corrigidos a tempo, agrava-
ram-se nos dias atuais.
Fomos, desde o início, uma terra a
ser explorada. Nossos primeiros coloni-
zadores foram os degredados pela metró-
pole, condenados a viver, se pudessem,
entre silvícolas incultos e ferozes. Tal prá-
tica, pela premente necessidade de povo-
ar e defender a conquista, foi continuada
por muitos e muitos anos. O colonizador
que, premido por necessidades diversas
se aventurava na nova
terra, tinha um sonho:
enriquecer e voltar à ter-
ra natal. Quem não con-
seguia alcançar tal ob-
jetivo continuava por
aqui, sempre buscando,
por todos os meios e
formas,tornar-seimpor-
tante.
A necessidade
de conter a cobiça estrangeira sobre a
terra descoberta levou à sua divisão em
Capitanias, já então hereditárias. E tal
hereditariedade atravessou os Gover-
nos Gerais, a criação do Reino, o Impé-
rio e encontrou sua continuação, muta-
tis mutandi, na República. Assim, ao
longo de pouco mais de quinhentos anos,
nossa História é uma sucessão de erros
e dos seus consequentes fracassos, co-
mo não poderia deixar de ser. Vivemos
ainda e principalmente nas áreas menos
desenvolvidas, a tradição dos reinóis que
tudo podiam, hoje travestidos de líde-
res políticos que fazem e desfazem se-
gundo seus caprichos.
Tivemos um breve interregno, en-
tre 1964 e 1985, quando alcançamos a
posição de 8ª economia mundial. Mas o
UMA SOCIEDADE DOENTE
Ao longo de pouco mais de quinhentos anos,
nossa História é uma sucessão de erros e
dos seus consequentes fracassos.
nosso desenvolvimento foi apenas um
soluço e, com o advento da "constituição
cidadã", em lugar de buscarmos um lugar
no concerto das nações, passamos a nos
preocupar com "direitos": dos presidiári-
os, das mulheres, daqueles que tem dúvi-
das quanto ao sexo que lhes foi dado pela
natureza, das minorias étnicas etc.
Preocupados com tais "direitos" e
na busca de outros, em geral difusos, mais
uma vez embarcamos na cultura bacha-
relesca que tanto tem prejudicado o de-
senvolvimento nacional. A prova está em
que hoje, em tribunais disso e daquilo,
juízes, promotores, advogados e bacha-
réis, constituem o patamar financeiramen-
te mais elevado do serviço público, em
detrimento de professores, cientistas,
pesquisadores e engenheiros.
Quando lembramos (ou nos é lem-
brado) que em 1950 a Co-
réia do Sul estava, em ter-
mos de desenvolvimento,
atrás do Brasil, dá vonta-
de de, como dizia Nelson
Rodrigues,sentarnomeio-
fio e chorar lágrimas de
esguicho. Hoje, aquele
país exporta manufaturas
para o mundo, de automó-
veis a telefones celulares,
enquanto nos orgulhamos de possuir-
mos montadoras (não fábricas) de veícu-
los, etc. pesquisa recente dá conta de
que 62% dos nossos jovens não mais
acredita no Brasil e, com eles, boa parte
dos brasileiros em idade produtiva so-
nha em emigrar para outros países.
Somos não há como negar, uma
sociedade doente. Não conhecendo nos-
so passado, o presente se nos afigura
como um beco sem saída ou um túnel do
qual não enxergamos a luz que marca
seu final. Assim, sem o lastro proporci-
onado pelo conhecimento dos erros e
acertos de antanho, vagamos sem rumo
no presente, tal e qual um cego em bus-
ca da porta que sabe existir, mas cuja
localização desconhece.
Que belo futuro nos espera!
Após estudarmos a problemática da
imensa bacia potamográfica da
Amazônia, quando assinalamos a impor-
tância para a biotecnologia brasileira, do
estudo dos peixes fluviais e dos micro-
organismos aquáticos, também realizado
por organizações internacionais que nos
disputam, muitas vezes de forma fraudu-
lenta, a primazia dos conhecimentos ad-
quiridos, passaremos à análise de alguns
aspectos da biodiversidade da região.
O bioma amazônico agrega a maior
floresta tropical úmida do mundo.
Em sua biodiversidade, além dos
rios, em especial o maior e mais vo-
lumoso do universo - o Amazonas -
e das águas subterrâneas do aquí-
fero Alter do Chão (a Amazônia é
chamada, entre outros designati-
vos, de ‘O Império das Águas’, eis
que detém 14% das reservas mundi-
ais de água doce), lá se localizam o
maior banco genético e a maior pro-
víncia mineralógica do planeta.
Nesta, ocorrem, entre outras, abun-
dantes jazidas de ouro, terras ra-
ras, cassiterita, diamante, prata e
minérios estratégicos de terceira
geração, como o titânio, o urânio,
o nióbio, etc., nas serras minerali-
zadas, ao Norte da calha do ‘Rio-
Mar’ (assunto que abordaremos
posteriormente).
Ao contrário do que normalmente
se pensa, o solo amazônico não é de pla-
nícies com selvas e rios: há áreas de con-
siderável altitude, além de cerrados e
campos, sob um clima quente e úmido.
A região integra 1/3 das reservas mun-
diais de florestas latifoliadas – ou seja,
de folhas largas – cortadas por incontá-
veis cursos de água (acumula 2/3 de
nossas reservas hidrelétricas, - a ‘mai-
or caixa d’água do País’ -, como já dito
em artigos anteriores). A Amazônia Le-
gal Brasileira, riquíssima em água doce
e minérios, abriga, outrossim, 30% (!)
de todas as espécies vivas, em sua di-
versidade biológica. Dezenas de milha-
res de plantas foram catalogadas por
cientistas - em particular botânicos bra-
sileiros - mas a quantidade total está
ainda bem longe de ser elencada. Toda-
via, uma primeira lista foi publicada, re-
centemente, pela revista “Pnas”, fruto de
profícuo trabalho de cientistas nacionais
e estrangeiros, dando conta da existência
de 14.003 espécies, das quais 6.727 são
árvores propriamente ditas. Tais árvores
‘produzem chuvas’, pois formam nuvens
que são transportadas pelos ventos
alíseos: são os ‘rios voadores’, fenômeno
que já explicamos, à saciedade, anterior-
mente. Os botânicos, de há muito, vêm
tabulando os vegetais da Amazônia, por
várias categorias. Registre-se que o sue-
co Lineu (1707-1778) criou um sistema de
identificação para cada ser vivo, com no-
mes duplos latinos: assim, a castanheira,
árvore alta e bela, típica da região, é a
“bertholletia excelsa” (por ilustrativo,
diga-se que o Exército Brasileiro instituiu
uma medalha para os que serviram na
Amazônia; a passadeira é carregada com
castanheiras estilizadas, conforme o
tempo de serviço lá prestado). A men-
cionada e complexa tabulação inclui,
igualmente, ervas, arbustos e epífitas -
são plantas, como as orquídeas, que vi-
vem em simbiose com espécies de maior
porte. A propósito, ‘hileia’ é uma linda
orquídea amazônica (‘hilé’ quer dizer
floresta, em grego) e motivou o natura-
lista, geógrafo e explorador alemão Ale-
xander Von Humboldt, a denominar toda
a região, de “Hileia Amazônica”.
Muitas palmas para a efetivação no
Ministério da Defesa, do general Silva e
Luna! Tal ministério deveria ser confiado a
militares! Já passou da hora de abjurarmos
o vezo do ‘colonialismo ou satelitismo
cultural’, de sempre macaquear tudo o
que vem do estrangeiro. Viva o Brasil!!No fim da pe-
quena rua ha-
via um campinho
de pelada e uma
velha casa de ma-
deira. O campo era
de terra. O quintal
da casa, ao con-
trário, era cober-
to de verde, não
de grama, mas de
pés de alface, tomate e cenoura.
Ao cair da tarde, terminados os de-
veres da escola, os meninos da redondeza
se dirigiam ao campo careca. Outros, aves-
sos aos estudos, já os aguardavam. Dava
a impressão que moravam ali.
Quem nunca aparecia eram os ga-
rotos da velha casa de madeira. Eram
muito pobres. O mais velho ajudava na horta
e, de madrugada, acompanhava o pai na
feira. Os mais novos não desgrudavam
dos livros.
Era comum a bola cair no meio da
plantação. Quando demoravam a devolvê-
la, a turminha da pelada entoava: “Japo-
1908 - BRASIL E JAPÃO
ABRAÇAM O MUNDO
* Hamilton Bonat
(*) General de Brigada R/1, membro
efetivo da Academia de Letras José de Alencar e
da Academia de Cultura de Curitiba.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○○○○○○○○○○○○○○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
nês da cara chata, come queijo com bara-
ta”. Se essa história não fosse dos anos
cinquenta, seria válido imaginar tratar-se
apenas de maldade de adolescentes, se-
res sabidamente preconceituosos. Porém,
era mais do que isso.
A Segunda Guerra trouxera
muita desconfiança em relação aos
imigrantes oriundos da Alema-
nha, da Itália e do Japão, os países
do Eixo. Por terem sido os últimos
a chegar, os japoneses e seus des-
cendentes sofreram mais os seus
efeitos, que se estenderiam até o pós-
guerra.
Muitos refugiaram-se no in-
terior. Passaram a viver quase re-
clusos, dedicando-se ao trabalho
árduo e aos estudos. Foi um pe-
ríodo difícil. Com o tempo, a aver-
são foi esmaecendo. Quando o antinipo-
nismo diminuiu, os sanseis estavam pron-
tos para vencer.
Costuma-se brincar que trinta japo-
neses inscritos num vestibular represen-
tam trinta vagas a menos para os demais
candidatos. Isso porque, enquanto alguns
dos nossos jovens preferem “morar” num
campo de pelada, eles estão se preparan-
do para a vida.
Forçados a abandonar seus países
por diferentes razões, europeus, africa-
nos e asiáticos vieram aportar no Brasil.
Todos enfrentaram desafios, aprenderam
uns com os outros, respeitaram a diversi-
dade e uniram-se na adversidade. Deixa-
ram para trás antigas rixas entre suas
nações e tornaram-se um só povo.
Com os passageiros do Kasato Ma-
ru e seus filhos não foi diferente. Hoje os
encontramos em diversos setores, perfei-
tamente integrados e identificados com a
nossa sociedade.
Portanto, o 18 de junho de 1908 tem
um significado mais abrangente do que
a chegada dos primeiros isseis – marca
o dia em que Brasil e Japão deram-se as
mãos e, fraternalmente, abraçaram o mun-
do. Temos muito orgulho desses brasi-
leiros.
18 de junho de 1908 - Aporta em Santos
o navio Kasato Maru trazendo os primeiros
imigrantes japoneses ao Brasil
Somos não há como
negar, uma sociedade
doente. Não conhecendo
nosso passado, o presente
se nos afigura como um
beco sem saída ou um
túnel do qual não
enxergamos a luz que
marca seu final.
Nº 252 - Junho/2018 11
* Luiz Felipe
Schittini
*Marco Antonio
Felício da Silva
*General de Brigada - Cientista Político, ex-Oficial de Ligação ao Comando e Armas
Combinadas do Exército Norte Americano, ex-Assessor do Gabinete do Ministro do Exército,
Analista de Inteligência - E-mail: marco.felicio@yahoo.com
O Jornal Inconfidência
abarca um público de
várias faixas etárias, e o que
mais preocupa são os jo-
vens, que apresentam pe-
culiaridades em suas personalidades ain-
da em formação: a vontade de criar um mun-
do mais justo e com menos desigualdades
sociais o questionamento constante; a con-
testação; a rebeldia; o modismo e a atra-
ção pelo proibido, dentre outros. Vamos
realizar um passeio pelo tempo, retroce-
dendo até a Revolução Industrial, ocorri-
da na Inglaterra durante o século XVIII.
Ela não se limitou somente a um conjunto
de transformações técnicas e tecnológicas
aplicadas ao processo de produção de
mercadorias, mas também na formação da
classe operária em sua relação com a clas-
se proprietária dos meios de produção, a
burguesia.
Nessa época surgiu o liberalismo
clássico, fruto da transição do feudalis-
mo para o capitalismo. Seus defensores
consideravam os seres humanos como cria-
turas essencialmente interesseiras, com-
petitivas e independentes. Defendiam o
Estado mínimo que não interferisse na vi-
da das empresas e das pessoas, o atual
neoliberalismo.
Há também o liberalismo moderno,
que envolve um Estado intervencionista e
promotor de um bem estar social para o
seu povo. O grande presidente e estadista
norte-americano Roosevelt aplicou-o com
sucesso durante a grande depressão, que
ocorreu nos EUA, com a quebra da Bolsa
de Valores em 1929. Conhecido como
"New Deal"( Novo Tratamento) o Gover-
no investiu maciçamente em Obras Públi-
cas; ampliou o controle dos bancos pela
União; criou um sistema federal de Segu-
ro Desemprego e concedeu empréstimos
OS FALSOS SOCIALISTAS
a rendeiros, afim de que pudessem com-
prar as suas próprias terras, dentre ou-
tros.
O socialismo surgiu no século XIX
como um protesto contra as desigualda-
des intoleráveis que acompanharam o iní-
cio da Revolução Industrial. Nasceu por-
tanto sob o sinal da solidariedade, da jus-
tiça social e da distribuição de riquezas.
Como exemplos atuais de países regidos
sob a social democracia temos Portugal,
Alemanha, Noruega, Suécia, Finlândia e Di-
namarca. Neles há liberdade de expressão,
vários partidos políticos e, principalmen-
te, eleições, com os dirigentes escolhi-
dos pelo povo, através do voto, que é uma
característica da democracia.
Em 1917 com a Revolução Russa
ocorreu uma ruptura
definitiva entre o so-
cialismo democrático
e o comunismo. Este é
totalitário, ditatorial,
opressor, com um par-
tido único, um canal
estatal e com uma per-
seguição implacável
contra os seus oposi-
tores, retratado em inú-
meras prisões e exter-
mínios. Basta observar o que ocorre na
Venezuela, Cuba, Coréia do Norte, Viet-
nam e Laos.
Os que tentaram na década de 60
implantar no Brasil uma ditadura sindica-
lista e proletária, eram adeptos do comu-
nismo soviético, cubano e chinês. Foram
derrotados por um movimento cívico mi-
litar e religioso de 31 de março de 1964. Se
tal fato não ocorresse, hoje seríamos uma
mega Cuba sulamericana ou o maior país
comunista da América Latina.
Em 1985 através da Anistia os exila-
dos retornaram ao país e muitos começa-
ram a exercer a profissão no magistério,
onde fizeram uma grande " lavagem cere-
bral" nos alunos. Hoje essas pessoas se
apresentam travestidos de socialistas.
Apresento duas perguntas como
reflexão:
1* ) A cúpula do governo comunis-
ta cubano recebe a mesma quantidade de
ração alimentar que cabe a toda a popula-
ção? A resposta é que os líderes políticos
cubanos e seus familiares vivem em uma
bolha, quando comparado com o resto do
povo. Há um mercado popular onde a po-
pulação geral compra e um mais caro e
com muito mais gêneros alimentícios,
onde a população especial (integrantes
do governo comunista e estrangeiros com-
pram). Estes possuem ca-
sas e apartamentos em con-
domínios fechados, TV a
cabo e não vão para os hos-
pitais públicos que aten-
dem normalmente o povo
cubano. Não há eleições
presidenciais desde 1948.
Existe uma Polícia Políti-
ca e o Partido Comunista
que reprime violenta-
mente qualquer movi-
mento de oposição política contra o go-
verno. Há centenas de presos políticos
que não tiveram nenhum direito à defe-
sa. Não existe Direitos Humanos em
Cuba. Há também um bloqueio interno
do governo ditatorial comunista, para evi-
tar que qualquer cubano progrida econo-
micamente.
2*) Por que os dirigentes do parti-
do comunista da antiga União Soviética
tinham casas de campo com lareiras super
aconchegantes, saunas, adegas e o res-
tante do povo era submetido aos rigores
do inverno russo? A resposta é que a cú-
pula do governo comunista mantinha re-
galias diferenciadas do restante da po-
pulação. O bolivarianismo capitaneado
pela Venezuela é o novo socialismo do
século XXI, que nada mais é do que um
comunismo latino americano, onde há
restrições à liberdade de imprensa, um
antiamericanismo tosco e um apoio in-
condicional à ditadura cubana, como o
Grande Timoneiro de La Revolucion na
América Latina. Na teoria marxista-leni-
nista o socialismo é uma etapa para se
atingir o comunismo.
O comunismo é uma grande uto-
pia pois existe desigualdades sociais gri-
tantes entre o povo e seus dirigentes. O
lema do nosso jornal: "As Forças Arma-
das têm o dever sagrado de impedir a qual-
quer custo a implantação do comunis-
mo no Brasil" nunca esteve tão atuali-
zado e coerente com a atual situação po-
lítica vigente.
Portanto todo cuidado é pouco, pois
os lobos (comunistas) estão escondidos
sob a pele de cordeiros, intitulando- se
como socialistas. O ideal para o nosso
país é a Liberal Democracia do século
XXI, que reconhece a colossal capacidade
produtiva das economias de mercado e as-
sume o compromisso fraterno de dar opor-
tunidades, ajudar aos mais pobres, erradicar
a miséria, e que haja liberdade de expressão
e eleições livres, onde o povo possa esco-
lher os seus devidos representantes.
Que nas eleições de outubro saiba-
mos identifica-los e afasta-los definitiva-
mente da vida política e pública do nosso
país!
O comunismo é uma grande utopia pois existem desigualdades sociais gritantes entre o povo e seus dirigentes.
* TEN CEL PMERJ
Instrutor de Deontologia, Chefia Militar,
Gestão de EM e Trabalho de Comando das
Academia de Polícia Militar D. João VI e Escola
Superior de PM no período de 200à 2012.
Lula e Fidel = Foro de São Paulo
O SARCASMO DOS DEUSES
Nem mesmo o mais medíocre dos in-
divíduos poderá negar que o Brasil
jamais enfrentou desastrosa situação de
cunho moral, ético e cívico, como a atual,
base da mais grave crise política, psi-
cossocial e econômica-financeira de to-
dos os tempos.
O Estado, dito Democrático de Di-
reito, o Governo, pretensamente republi-
cano, e suas instituições estão apodreci-
dos, permeados por intensa corrupção e
aparelhamento ideológico, contrariando os
princípios fundamentais que os norteiam.
Os sucessivos governantes não serviram
ao País. Dele se serviram e, ainda, se ser-
vem!!!!!!
A Nação encontra-se ferida de mor-
te. A maioria dos cidadãos, de maneira ge-
ral, não se sentem representados pelos
políticos que elegeram e não confiam no
Poder Judiciário aparelhado e, também,
corrompido por interesses diversos, no
qual ministros do Supremo Tribunal Fe-
deral (STF) rasgam a Constituição, batem
cabeças, e se ofendem publicamente.
O STF, que deveria ser fator de es-
tabilidade pela segurança jurídica que
deveria oferecer, é fonte continuada de In-
segurança jurídica. Contesta, incluso, o que
já foi aprovado pelo mesmo STF ou aquilo
que está escrito na Lei Magna. Exemplos
marcantes são colocados perante a opi-
nião pública e, principalmente, proveni-
entes da atuação da denominada “Segun-
da Turma”, responsável por decisões na
qual pontificam os ministros Dias Toffoli,
Gilmar Mendes e Lewandowisk. São estes
os deuses do sarcasmo. Interpretam a lei
à revelia do que é claramente correto e da
opinião da maioria da população esclare-
cida, esta tratada como idiota. Se tais mi-
nistros erram por ação, os demais ministros,
lenientes, erram por omissão. Recentemen-
Contribuir para a defesa da Democracia e da liberdade, traduzindo um País
com projeção de poder e soberano, deve ser o nosso NORTE!
te, entre outras aberrações, soltaram um dos
maiores bandidos deste País, o petista José
Dirceu, sem foro privilegiado, condenado
em segunda instância e preso. Invocaram
que este somente poderia ser preso após
ter recorrido às instâncias superiores. O
que não é realidade, pois, a interposição
de tal recurso somente ocorre para aque-
les com foro privilegiado.
A ilegitimidade dos poderes institu-
cionais cresce com a revelação continua-
da de crimes cometidos por seus integran-
tes e por conchavos e posturas inaceitá-
veis. Após o imenso esforço da “Lava Ja-
to”, que a “Segunda Turma”
tenta desmoralizar e anular o
respectivo trabalho, tradu-
zido por numerosas investi-
gações, denúncias e conde-
nações, os jornais atuais no-
ticiam a investigação do Mi-
nistro do Trabalho, alçado a
tal função para dar cobertu-
ra e continuidade a ações de
cunho criminoso.
O Presidente, Comandante Supre-
mo das FFAA (Forças Armadas), junta-
mente com auxiliares diretos, foi denunci-
ado por corrupção passiva e, após, também,
como chefe de quadrilha criminosa e por
obstrução à Justiça pelo PGR. Isso, a par-
tir de inúmeras delações e investigações.
As denúncias foram recusadas
pela CCJ da Câmara. Para tal, escassos
recursos públicos, segundo o publica-
do, foram usados em conchavos para a
compra de apoio político. Agora, no-
vas denúncias atingem o Presidente.
O sentimento de insegurança da
população é generalizado. O crime orga-
nizado controla, pelo País, verdadeiros
narco-estados. A juventude está sendo
destruída pelas drogas e a sociedade fra-
turada por políticas governamentais, co-
mo a de gêneros, implantadas pelos lulo-
marxistas, gramscistas e trotskistas do
PT e ativistas do ilegal Foro de São Paulo
(III Programa Nacional de DH/ governo
Lula ) e, ainda, não erradicadas.
A economia mostra índices peri-
gosos. Dívida pública na casa dos 5 (cin-
co) trilhões, sendo a interna muito maior
do que a dívida externa; Déficit fiscal alar-
mante, recessão, desemprego acima de 14
milhôes de trabalhadores, crescimento da
informalidade (logicamente, a inflação tem
que estar baixa).
Serviços básicos, como
Saúde e Educação, e a infra-
estrutura do País em comple-
ta deterioração. Investimen-
to zero. País à venda, incluso
o que tem de melhor, colo-
cando em risco a Soberania e
interesses estratégicos, co-
mo no caso de Alacântara,
negociada por Presidente ile-
gítimo, para apurar migalhas que se esva-
em na má administração e por políticos
corruptos.
A “Operação Lava Jato”, um ponto
fora da curva, levada a efeito por um pu-
nhado de brasileiros capazes, corajosos,
idealistas e patriotas, comprova, a cada
operação realizada, que a pequena ferida
inicial é, em verdade, um câncer com me-
tástases infindáveis.
A instabilidade política, econômica
e psicossocial é visível e a corrupção avas-
saladora. Assim, isenção perante tal situ-
ação não pode existir. Se há uma grande
parte podre, que coloca em risco a sobe-
rania da Nação, cabe às FFAA combate-
la e destruí-la, inde-
pendentemente de
grandes multidões,
diariamente, em pro-
testo nas ruas.
A legitimida-
de, também forma de valoração da legalida-
de, é fator fundamental para o sucesso da
ação de quaisquer FFAA. Traduz o apoio da
população e a crença de que a Nação, sobe-
rana, está protegida. Entretanto, esta come-
ça a ser colocada em discussão. A legitimi-
dade, também, se deteriora pela aparente
ausência de vontade e decisão políticas,
tendo em vista a intervenção constituci-
onal, que se faz tardia e para lá de neces-
sária para a maioria da população.
A legalidade de uma intervenção
constitucional, pelas FFFA, está mais do
que aprovada e comprovada por juristas de
renome.
Não cabem, nesta situação, raivi-
nhas imaturas e originárias de manifesta-
ções contrárias aos governos militares
no início dos anos 80. Não cabem, tam-
bém, comparações com o contexto exis-
tente em 64.
O STF, a agravar, rompeu o Direito
Constitucional, possibilitando que os inte-
grantes do Congresso, denunciados pelo
Ministério Público, apesar do corporativismo,
sejam julgados pelo Parlamento, ficando à
margem do Poder Judiciário.
Tal decisão coloca em risco a efi-
cácia da Operação Lavajato, responsá-
vel pela investigação, denúncia e puni-
ção da maioria dos políticos processados
por diferentes crimes
E o País continua
perigosamente à deriva!!!
A Nação encontra-se
ferida de morte e não
confia no Poder
Judiciário aparelhado e,
também, corrompido por
interesses diversos, no qual
ministros do Supremo
Tribunal Federal (STF)
rasgam a Constituição,
batem cabeças, e se
ofendem publicamente.
8Nº 252 - Junho/2018 12
ACADEMIA BRASILEIRA DE DEFESA
Pro Patria
PALESTRA DO GENERAL LESSA
E POSSE DO GENERAL MOURÃO
O Acadêmico Gen. Lessa durante a palestra
O Gen. Mourão, já como Acadêmico,
dirigiu-se a seus confrades da Academia
Brasileira de Defesa e aos demais convidados
que nos deram a honra de comparecer
O Presidente da ABD, Acadêmico Luis Mauro, pediu ao Vice- Presidente da Academia,
Acadêmico Brion, que entregasse ao Palestrante, Acadêmico Gen. Lessa, o diploma de
agradecimento por participar das atividades culturais da Instituição
No dia 14 de junho de 2018, a Aca-
demia Brasileira de Defesa reali-
zou duas atividades importantes no Sa-
lão Marechal Marcio Souza e Mello da
Sede Central do Clube de Aeronáutica:
uma palestra sobre o instigante tema
“Amazônia,umDesafio”,proferidapelo
Acadêmico Gen.-Ex. Luiz Gonzaga
Schroeder Lessa e a posse do Gen.-Ex.
Antonio Hamilton Martins Mourão,
como Acadêmico Per-
pétuo Fundador da Aca-
demia Brasileira de De-
fesa.
Depois da cerimô-
nia, os membros da ABD
participaram de uma Reu-
nião Plenária Festiva e
de um almoço de con-
fraternização com o no-
vo Acadêmico, no Sa-
lão Nero Moura, tam-
bém, do Clube de Aero-
náutica.
Entre as ilustres
presenças, destacamos
o Alte.-Esq. Alfredo Karam, Ex-Mi-
nistro da Marinha; o Prof. João Ri-
cardo Moderno, Presidente da Aca-
demia Brasileira de Filosofia e o Es-
critor e Poeta Carlos Nejar, membro
da Academia Brasileira de Letras,
todos Acadêmicos da ABD.
Igualmente, distinguimos o Pre-
sidente do Clube Naval, V.Alte. Rui
Elia; o Presidente do Clube de Aero-
náutica, Maj. Brig. Marcus Vinicius,
que teve a gentileza do nos ceder o ex-
celente auditório para a realização dos
eventos; o Presidente eleito do Clube de
Aeronáutica, Maj.-Brig. Perez; o Cel.
Amerino Raposo Filho, Ex-Comba-
tente e Presidente de Honra do Centro
Brasileiro de Estudos Estratégicos
(CEBRES), uma das Instituições patro-
cinadoras da palestra, cujo
Presidente, o Brig. Helio
Gonçalves, não pode com-
parecer, por motivo de saú-
de; o Gen. Lajoia, membro
da Comissão Interclubes
Militares; o Gen. Andrade
Nery; o Dr. Ivan Mathias,
Médico, Professor Titular
da UERJ; o Cel. Gilberto,
representante do Clube Mi-
litar; o Cel. Av Alberto
Siaudzionis e sua esposa; o
Cel.-Av.Santoro,Presiden-
te do Partido Nacionalista
Democrático; e o Maj. Av.
Gustavo Albrecht, Presidente da Asso-
ciação Brasileira de Pilotos de Aerona-
ves Ultraleves.
Finalmente, ressaltamos a pre-
sença dos seguintes Acadêmicos: Prof.ª
Aileda, Prof. Brion; Cel. Av. Gonçal-
ves; Dr. Herman; Prof. Marcos Coim-
bra; Ten. R2 Monteiro. e Alte. Tasso.
Aplaudido pelo Brig. Marcus Vinicius, Presidente do Clube de Aeronáutica,
e pelos demais presentes, o Gen. Mourão recebeu do Presidente da ABD,
o Acadêmico Luís Mauro, o seu Diploma de Acadêmico Perpétuo Fundador
Em 2015 lançamos uma camiseta
preta com os dizeres “Luto pelo
Brasil – Quero um País sem cor-
ruPTos” e a Bandeira Brasileira em
cores, alcançando grande sucesso de
vendas pela internet e nas manifesta-
ções acontecidas na Praça da Liberda-
de. Eram 2 mil, nada restando. A fina-
lidade principal de seu uso é a iden-
tificação dos usuários nas manifesta-
ções de rua, evitando intrusos e “black-
blocs”.
A venda de camisas na
Praça da LiberdadeEste Editor, com o filho Carlos Euclides e o neto Pedro
A frase principal
tem duplo sentido“LUTO”
do verbo lutar e “LUTO”,
sentimento de pesar pelo
que vem acontecendo em
nosso país.
Como temos recebi-
do pedidos para adquiri-
las, resolvemos novamen-
te confeccioná-las.
Como comprar? Nos
locais das manifestações
que se realizarem futura-
mente, nas reuniões/palestras do Grupo/
jornal Inconfidência e pela internet.
Em Belo Horizonte, façam o pedi-
do pelo telefone deste jornal 3344-1500 ou
pelo e-mail jornal@jornalinconfidencia.
com.br. Semanalmente serão entregues
em local previamente combinado – No
Círculo Militar de Belo Horizonte ou na
Praça da Liberdade em data e horário
devidamente acertados, ao preço uni-
tário de R$20,00 e informando o tama-
nho desejado.
Para os interessados de outras ci-
dades/estados exclusivamente pelo e-
mail, na quantidade mínima de 05 cami-
setas. Ao fazer o pedido, deverá ser
informado o endereço completo do des-
tinatário e o comprovante do valor de-
positado no Banco do Brasil agência
2655-7 c/c 28172-7 correspondente à
quantidade de camisetas e mais o valor
da remessa postal
Inconfidênca nº 252
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  • 1. AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR, A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL. BELO HORIZONTE, 30 DE JUNHO DE 2018 - ANO XXIV - Nº 252 Site: www.jornalinconfidencia.com.br E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br GENERAL MOURÃO TOMA POSSE COMO PRESIDENTE DO CLUBE MILITAR Esquecer também é trair! RELEMBREMOS O JOVEM MÁRIO KOZEL FILHO PÁGINA 13 VIII ENCONTRO DOS ARTICULISTAS DO INCONFIDÊNCIA TenCel PMERJ Schittini, Profª. Aileda, Advogados Marco e Alcyone Samico, Generais Mourão e Marco Felicio e Cel Aviador Luis Mauro PÁGINA 17 Articulistas e colaboradores do Inconfidência participaram do VIII Encontro, acontecido na tarde de 29 de junho, no Salão Cristal, na sede “Lagoa” do Clube Militar. Constituição da Mesa Diretora: General Divisão Bandeira, General de Exército Cesário, General Divisão Pimentel, General de Exército Mourão e General de Divisão Ronald. LLLLLEIAEIAEIAEIAEIA NANANANANA PÁGINAPÁGINAPÁGINAPÁGINAPÁGINA 33333 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL VERGONHA NACIONAL! PÁGINAS 18/19 ACADEMIA BRASILEIRA DE DEFESA PALESTRA DO GENERAL LESSA E POSSE DO GENERAL MOURÃO CIRO“DOIDIVANAS” GOMES PÁGINA 5 O BRASIL NA 1ª GUERRA MUNDIAL (1914-1918) PÁGINA 6 A GUERRILHA DO ARAGUAIA PÁGINA 27 PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DERROTAS DA LAVA-JATO Segunda Turma do STF liberta Dirceu e ex-tesoureiro do PP Toffoli, Gilmar e Lewandowski votaram a favor dos habeas corpus PÁGINA 7 27 de junho/2018 ASegunda Turma do STF libertou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex- tesoureiro do PP João Carlos Genu, já condenados em segunda instância. Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram a favor dos habeas corpus, e Edson Fachin, relator da Lava-Jato, contra. Celso de Mello não estava presente. Página 18 Brasil x STF Em solenidade acontecida no Clube Militar às 14 horas de 26 de junho, tomou posse, após ser eleito por aclamação, o General de Exército Antônio Hamilton Martins Mourão. Mesa diretora da cerimônia de posse: Maj.Brig. Marcus Vinicius, Presidente do Clube de Aeronáutica; Gen.Ex. Mourão, novo Acadêmico da ABD; Cel.Av. Luís Mauro, Presidente da Academia; V.Alte Rui Elia, Presidente do Clube Naval; e Maj.Brig. Perez, Presidente eleito do Clube de Aeronáutica – PÁGINAS 12
  • 2. 8Nº 252 - Junho/2018 2 * A. C. Portinari Greggio * Economista Circula na rede um vídeo no qual o can- didato Ciro Gomes é en- trevistado pelo músico Caetano Veloso. Nada de novo, exceto uma declaração de Veloso que surpre- ende os que ainda se surpreendem. Re- conhece o desastre dos regimes socia- listas e a perplexidade das Esquerdas. Segundo ele, o problema das Esquer- das é que "defendem algo que não está estabelecido, não está demonstrado". Gomes concorda e diz que, na luta pelo poder, a Direita tem grande vantagem porque apenas "conserva" o que já exis- te. Traduzindo: para chegar ao poder, a Esquerda critica a ordem política e so- cial existente e promete um “mundo me- lhor”. Quando chega lá, verifica que mentiu e não pode entregar. Mas tendo destruído tudo, não pode voltar atrás. Solução: põe a culpa no “imperialis- mo”, na “burguesia”, nos “reacionári- os”, etc., adia para nunca o que prome- teu e, para salvar os “ideais da Revolu- ção”, passa a reprimir e a suprimir toda a oposição. Rapidamente degenera em ditadura policial cujo único propósito é permanecer no poder. Essa é a regra geral das revoluções socialistas. No caso do Brasil o fiasco das Esquerdas foi pior porque, não dispondo de poder armado, ten- taram usar a corrupção como ins- trumento revolucionário, e deu no que deu. Diante desse quadro, cres- ce o número de militantes ou sim- patizantes desiludidos que, como Veloso, reconhecem que a Es- querda malogrou. Do outro lado, partidários da Direita se conven- cem de que o adversário foi ven- cido. Parece lógico, não? Se a própria Esquerda reconhece sua falsidade, a guerra está decidida. Ga- nhamos. Certo? Errado. A conversa entre os dois ícones da ignorantsia brasileira é ou- tra típica inversão da realidade. O que dizem ser o ponto fraco da Esquerda é de fato o seu forte. E inversamente, o que dizem ser o forte da Direita é a sua grande desvantagem. Por que? A resposta é o tópico mais importante da guerra ideológica que há mais de dois séculos divide a NÃO SE ILUDAM, A ESQUERDA NÃO MORREU Tal como o vírus da gripe, eles mudarão seu RNA e voltarão a atacar Direita e a Esquerda. Para entender, temos de voltar às aulas de Física e re- cordar o conceito de entropia, que Arthur Eddington denominou “a su- prema lei da Natureza”. Entropia é a medida da desordem na Natureza. O princípio físico da entropia prova que Universo tende a degenerar e a regredir inexoravelmente ao caos. Caos é o es- tado no qual todas as diferenças desa- parecem, tudo se confunde e se iguala por baixo, e nenhuma energia existe, de modo que o todo resultante é absoluta- mente estável, sem possibilidade de se modificar por si próprio – ou seja, é um mundo inerte e morto. O conceito de entropia se aplica a todos os fenômenos materiais, inclusi- ve à Política e à existência das nações. Para construir uma nação é necessário trabalho e sacrifício de muitas gera- ções. A nação tem de ser defendida contra a universal tendência à degene- ração. Enquanto dispõe de energia para prevalecer contra a desordem, a nação sobrevive; mas quando lhe faltam as forças, o caos predomina e ela se de- compõe em massa anômica de miserá- veis sem passado e sem futuro. A diferença fundamental entre Direita e Esquerda é que a Direita luta contra a entropia, contra a degenera- ção, contra o caos, enquanto a Esquer- da empurra o mundo a favor da entropia e da desordem. Sua estratégia consiste em negar, contrariar e destruir a ordem política e social para chegar ao poder. Para isso, promete utopias, mundos per- feitos e sonhos de felicidade, que ja- mais cumpre. Longe de ser seu ponto fraco, como diz Veloso, esse é exata- mente seu ponto for- te. Em artigos an- teriores verificamos que a Esquerda não é nada do que diz ser. Não representa a clas- se trabalhadora. Não passa duma catego- ria renegada de inte- lectuais arrogantes, ressentidos e pouco afeitos ao trabalho, gerada e cevada nas universidades, que não se contentam com o lugar que lhes cabe e disputam o poder político contra as classes responsáveis pela ordem, pro- dução e construção da nação. Para ven- cer, recruta os piores elementos da soci- edade, e usa seus vastos recursos de co- municação para desorganizar a nação. Sim, a Esquerda realmente é pro- gressista, quer avançar, deseja mudan- ças e rema a favor da corrente. Só que o seu “progresso” não é progresso: é mero avanço no sentido de menor resistência. AEsquerda empurraladeiraabaixo.Seu “progresso” é negativo, é rumo ao caos. Essa é a sua força. Por isso sua tarefa é tão fácil, eficaz, irresistível. A Direita, coitada, faz o contrá- rio. Procura segurar as pontas, arru- mar a casa, pagar as contas em dia. Rema contra a corrente, e tenta puxar ladeira acima. Contrariamente ao que afirma Ciro Gomes, preservar o que existe não é o forte da Direita, é sua grande desvantagem nessa luta de- sigual. Na verdade, a Ordem e o Pro- gresso não são a favor da corrente da História. Ordem e Progresso só se alcançam contra a corrente. Não acontecemespontaneamente.OCaos, sim, é espontâneo. Mas Ordem e Pro- gresso só se obtêm mediante esforço consciente e determinação. Exigem dis- ciplina, hierarquia e amor – ou seja, exigem máxima energia e mínima en- tropia. É por isso que tantos gostam da Esquerda. A Esquerda é simpática e per- missiva. A Esquerda é a favor. A Direita é reacionária, conservadora, tradiciona- lista, elitista. Sim, a Direita é dura e severa. É do contra. Não se iludam. A Esquerda não perdeu a guerra. Vai cair do cavalo e ficar algum tempo a lamber as feridas e sepultar ideais mortos. Mas retornará, por outros caminhos e com outras pro- messas, acompanhadas de romances, filosofias, teatro, cinema, canções, po- esias, movimentos de massa, bandei- ras, tudo isso, mas de algum jeito dife- rente. Não se deixem confundir pelas ideologias, que mudam conforme a oca- sião. Prestem atenção na classe social que as defende, que é sempre a mesma. A Esquerda não é ideia a ser con- testada. Vive das ideias, sim. Mas não adianta combate-la nesse campo, por- que é impossível convencê-la ou con- vertê-la pela razão. A Esquerda é como tribo ou nação inimiga. Indagar por- que nos atacam é inútil. Atacam porque nós somos nós, e eles são eles. Se vol- tássemos aos tempos da Descoberta e perguntássemos aos tupis porque guer- reavam os tapuias, a pergunta parece- ria estúpida, e a resposta seria óbvia: porque somos tupis e eles são tapuias. A Esquerda tem de ser eliminada por- que ela, quando chega ao poder, elimi- na todos os seus adversários, impede- os de falar, expulsa-os do país. Mas não precisamos usar os mes- mos métodos. Nosso caso é mais sim- ples. Para eliminar saúvas, deve-se eli- minar a rainha. Pois bem: a rainha das saúvas, no caso da Esquerda, é a uni- versidade. É ali que, há séculos, a Es- querda é formada e diplomada. Desmembrem, separem em institutos, isolem as "humanas", "sociais" e ou- tras afins, e o problema estará resolvi- do em poucos anos. Caetano Veloso e Ciro Gomes, farinhas do mesmo saco Olá militares, olá civis Eainda há debilóides e deformadores de opinião colocando em dúvida as competências das FA. Salve o Exército do meu Brasil! Ele não serve, apenas, para desobstruir estra- das, para garantir direitos de ir, vir e ficar. Foi construindo que os Governos Militares conseguiram de 1964 a 1985 que o Brasil desse um salto de qualidade,que a Tv Globo, ontem, 04/06/2018, repercutindo no Jornal Nacional matéria que o jornal impresso publicara cedo, tentou desmerecer, clas- sificando como secreto um documento de zerda, que a seção da CIA da Embaixada Americana no É ASSIM, ENSINANDO, EDUCANDO, QUE O EXÉRCITO CONSTRÓI PONTES PARA O FUTURO!* Lúcio Wandeck Brasil divulgou, baseada em falsas conjecturas colhidas em jornais de esquerda, sobre os militares do alto escalão que conduziam a Nação naqueles anos de prosperidade. Recentemente escrevi que a TV Globo, no afã de desconstruir a candidatura Bolsonaro, resolveu cha- mar as FA para a porrada,divulgando banalidades. Esse quase monopólio da desinformação a ser- viço do mal precisa levar um chega pra lá! Que falta nos faz o Dr. Roberto Marinho, cu- jos filhos, hoje, solertemente, desmentem o que o velho escreveu aos brasileiros. * Cel FAB - Membro da CIM - Comissão Interclubes Militares Lembro que os oficiais, o almirantado e nós todos que ad- miramos os valores da Força temos o dever moral de so- licitar ao Governo Temer que devolva o nome do Almirante Rademaker ao pavilhão do Colégio Pedro II em São Cristóvão, arrancado no governo Dilma por um canalha que dirigia o Colégio. Rademaker estudou no Colégio, presidiu a Associa- ção de Ex-alunos e ajudou a liberar a construção daqueles belos prédios. Homenagem justa, que nos coloca a todos na obrigação moral de alertar o governo, que parece não com- pactuar do ato mesquinho e revanchista. Acho que o Ministro da Defesa resolveria isso com o da Educação sem dificuldade. Convoco a todos a este esforço pois não podemos nos omitir. Tenho a honra de ter recebido aos 20 anos de idade a Medalha Tamandaré conferida por ele testemunha de minha atuação em 64 no grupo que tinha como referência o Almirante Silvio Heck. (11/06) COLÉGIO PEDRO IIJornalista Aristóteles Drummond PS - seguem excertos do pronunciamento de Roberto Marinho. Os que desejarem a leitura completa desse documento histórico podem acessá-lo na url: http://www.robertomarinho.com.br/vida/opiniao/brasil/julgamento-da-revolucao.htm 2
  • 3. Nº 252 - Junho/2018 3 Junho – O mês de Santo Antônio, São João e São Pedro, é celebrado e feste- jado em todo o território nacional, com as tradicionais festas juninas e formação das conhecidas e animadas quadrilhas. É também o mês que comemoramos, a 10, o Dia da Artilharia do Marechal Mallet e a 11, a Batalha Naval do Riachuelo, vencida pelo Almirante Tamandaré, Patrono da Ma- rinha. Mas voltando às quadrilhas, infe- lizmente, para tristeza e revolta da socie- dade brasileira, algumas delas perderam completamente sua originalidade e ino- cência, para se tornarem objeto de uma das mais sórdidas criações da prática política em nosso país, apresentando-se com destaque, principalmente em Bra- sília, no Congresso Nacional, Assem- bleias Legislativas, STF e em nossas Em- presas Estatais. Mais uma vez, sendo nosso jornal de periodicidade mensal, encontramos grandes dificuldades em selecionar as- suntos para apresentar aos nossos leito- res, tantos são os crimes, corrupção, ban- dalhas, canalhices, mentiras e traições, cometidos por aqueles que teriam a obri- gação moral de dar o exem- plo, pelos cargos/funções que ocupam, e zelar pelos maiores interesses da Na- ção Brasileira. Mas assim, não o fazem. E não é só o PT, o partido mais cor- rupto da Pátria Brasileira que assim se comporta. Os outros, também nada ficam a dever a ele. A degradação ética e moral que domina nossa classe política é geral, com rarissimas exceções. Outro fator que colabora para esse estado de espírito sombrio que domina nossa sociedade é a demora com que atua o STF na aplicação das correções que deveria executar para dar um basta na impunidade que nos ro- deia e nos assusta, como comprovaremos a seguir: Constantemente assistimos pela te- levisão os bate boca e as ofensas trocadas entre os seus ministros denegrindo o de- sacreditado Poder Judiciário, uma vergo- nha nacional! Também neste mês, a 26 o cinquentenário da morte do então soldado Mário Kozel Filho, em atentado terrorista perpetrado contra o quartel general do II Exército, hoje Comando Militar do Su- deste. Data que jamais pode ser olvidada e que mereceria uma Ordem do Dia do Co- mando do Exército para ser lida e relem- brada em todos os aquartelamentos, tal qual como aconteceu na Assembleia Le- gislativa de São Paulo, por iniciativa do JUNHO O MÊS DAS QUADRILHAS deputado estadual, coronel PMSP, Paulo Adriano Telhada. E ainda neste mês de junho, inúme- ras as tentativas de libertar da merecida prisão, por enquanto de 12 anos e um mês, o ex-presidente Lula, um dos maiores corruptos e o maior traidor da pátria bra- sileira. Merece prisão perpétua ou então a expatriamento para Cuba ou Vietnã do Norte. A liberdade (provisória?) do cor- rupto mor José Dirceu, foi um verdadeiro tapa na cara dos brasileiros trabalhado- res, honestos e patriotas e a tentativa de desmoralizar o Juiz Sergio Moro e a ope- ração Lava Jato. Apesar de todas essas tristes ocor- rências, não podemos deixar de relembrar o que ocorre nas Minas Gerais. Apesar da operação Acrônimo, até agora o corrupto governador, o petista Fernando Pimentel ainda não foi condenado e preso. Quan- do prefeito de BH, empregou o irmão e o ex-marido da impichada Dilma, sem con- curso e com altos salários. Sendo ministro do Planejamento no desgoverno Dilma, recebeu um milhão de reais da Fiemg – Federação das Indústri- as do Estado de Minas Ge- rais para apresentar pales- tras e consultorias que não foram concretizadas e as 10 regionais e os federados en- goliram sem qualquer rea- ção. Jamais a mídia venal e vendida minei- ra apresentou qualquer comentário so- bre esse fato, como também a OAB/MG, a própria Fiemg e as entidades de classe. Por quê? O pagamento do salário dos funcio- nários públicos está atrasado e principal- mente o professorado sofre com isso, pois recebem somente 2 mil reais men- sais! Acredite se quiser. Enquanto isso a atual legislatura se autoconcede auxílio moradia, logo no iní- cio do seu mandato em 2015, no valor de R$ 4.300,00 embora todos os deputados estaduais devem ter residência (e até mais de uma) em BH. Não se esqueçam deles nas eleições de outubro! E para encerrar – Quan- do o Ministério Público de Minas Gerais exigirá e tomará providências para a restituição dos 200 mi- lhões de reais (valor atualizado) recebidos ilicitamente pelos deputados estaduais na legislatura 1999/2002? O corrupto go- vernador Fernando Pimentel não se inte- ressaria em ter esse aporte ainda no seu governo, a fim de poder pagar o profes- sorado em dia? Que Deus nos proteja! POSSE DO DESEMBARGADOR ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA NA VICE-PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL Na tarde/noite de 21 de junho por ocasião da posse da nova diretoria do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, tive a satisfação de abraçar, com muita alegria, o General Bini e os Coronéis Miguez e Pai- xão. Grato pelas presenças e mensagens, por ocasião da minha posse à vice- presidência do TRE/MG. Desembargador Geraldo Augusto, presidente do TJMG, Senador Antonio Anastasia e Desembargador Rogério Medeiros Posse da nova diretoria do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais Na tarde do dia 26 de junho, no momento em que comemorávamos 131 anos de fundação da Casa da República, tivemos a passagem da presidência do Clube Militar do General Div Gilberto Rodrigues Pimentel para o General Ex Antõnio Hamilton Martins Mourão, responsável pela condução dos destinos desta tradi- cional instituição pelos próximos dois anos. A Assembléia foi prestigiada não só por muitos sócios como , também, por diversos admiradores do novo presidente. O Salão Nobre viveu, mais uma vez, momentos de esplendor. POSSE DA NOVA DIRETORIA DO CLUBE MILITAR STF SOLTA MAIS UM - JOSÉ DIRCEU Internet 3
  • 4. 8Nº 252 - Junho/2018 4 * Maria Lucia Victor Barbosa *Professora, escritora, socióloga, autora entre outros livros de "O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – a Ética da Malandragem", Editora Zahar e "América Latina – Em busca do Paraíso Perdido", Editora Saraiva. - mlucia@sercomtel.com.br - www.maluvibar.blogspot.com.br * Rodolpho Heggendorn Donner * Coronel A FALSA NEOESQUERDA BRASILEIRA A esquerda bra- sileira é uma quimera. Caracterís- tica não apenas nos- sa, mas que aparece na América Latina e tem causas que podem ser encontra- das, inclusive, no afã de justificar nos- sos fracassos fazendo contraponto aos países capitalistas, notadamente, os Estados Unidos. Na teoria da dependência consta que somos pobres porque os ricos ca- pitalistas nos exploram. Desculpa re- confortante para fugir de nossas res- ponsabilidades e creditar a outros nos- sas desgraças. Desse modo, a tática da vitimização encontra nas falsas pro- messas da esquerda a sedutora utopia da igualdade. Para a imposição da mentalida- de esquerdista são criadas massas de manobra, sendo o alvo principal a ju- ventude doutrinada na escola e, prin- cipalmente, na universidade. Sem ma- turidade para cotejar os fatos à luz da realidade os cérebros juvenis absor- vem ralas noções marxistas e, sobre- tudo, palavras de ordem. Aprendem que ser de esquerda significa ser bom, defensor dos pobres, possuidor de ca- ráter ilibado. Na direita está a "elite" maldosa, seguidora de um tal de neoli- beralismo, opressora dos pobres e opri- midos que necessitam dos paladinos Esse esquerdismo é totalmente falso porque não temos partidos ideológicos, mas, sim, clubes de interesses. da esquerda para salvá-los em nome da causa, ou seja, da fé. Não é transmitido aos jovens os horrores do comunismo, sistema que matou milhões de pessoas, seques- trou a liberdade, reduziu a maioria à miséria enquanto uma casta dirigente usufruía do poder e seus inerentes pri- vilégios e, que por fim, fracassou. Na América Latina são, entre outros expressivos exem- plos do que pode fazer a chamada esquerda para a desgraça das populações, Cuba e Venezuela. No Brasil, o governo petista depois de quase 14 anos no poder afundou o país economicamente e corrom- peu valores, tendo chega- do à decadência por contas da ganân- cia, da incompetência e da corrupção institucionalizada. Além das massas de manobra existem também os oportunistas, que se dizem de esquerda para obter van- tagens nas universidades e nos empre- gos loteados pelo PT por todo País. Não faltam além disso as espertas li- deranças partidárias e os candidatos populistas, que em campanha são de esquerda desde criancinhas. Note-se que nenhum de nossos partidos, esses trampolins para se al- cançar o poder, se apresentam como de direita. Para evitar o estigma de fas- cistas ou coisa pior preferem se dizer de esquerda, centro-esquerda, centro e, no máximo, de centro-direita. Esse esquerdismo é totalmente falso porque não temos partidos ideo- lógicos, mas, sim, clubes de interes- ses. Além do mais, a chamada esquer- da virou uma mistura de opiniões poli- ticamente corretas que nada tem a ver com o marxismo. Alguns neoesquer- distas chegam a se declarar cristãos, o que deve fazer Karl Marx revirar na tumba. O PT, que sempre foi conside- rado o maior partido brasileiro de es- querda, nos seus congressos nunca conseguiu definir qual era seu socia- lismo. Seria o PDT um partido de es- querda? Seu candidato à presidência da República, Ciro Gomes, conhecido por seus destemperos, grosserias e in- sultos está no sétimo partido e man- tém os pés em duas canoas: a consi- derada de esquerda e a que é vista co- mo de direita. Marina, PT de coração, esque- ceu a ecologia e aceita na Rede qual- quer "peixe". Ela se tornou a menina dos olhos de FHC (PSDB), que depois de destruir a candidatura de João Dória à presidência da República parece des- gostoso com o fraco desempenho de Geraldo Alckmin. Curiosamente, o pré-candidato do PC do B ao governo do Rio de Janei- ro, Leonardo Giordano, admitiu que seu partido considerado de extrema es- querda apoiou a administração do ex- governador e atual presidiário, Sérgio Cabral (MDB) e do ex-prefeito, Eduar- do Paes (DEM). A combativa deputa- da, também do PC do B, Jandira Fegha- li, foi secretária da Cultura na gestão de Paes. Muitos são os exemplos da fal- sa esquerda e no momento o que se vê é uma matéria gelatinosa de todos os partidos buscando freneticamente entre si alianças das mais esquisitos. Esquerda? Que nada. O que existe apenas é o lado de cima. Muitas barras de ouro e malas de dinheiro vivo certamente estão sendo empenhadas na defesa de polí- ticos condenados pela Lava-Jato. Ca- ríssimos advogados e indecente mi- litância política no STF mais uma vez garantiram liberdade para o condena- do Zé Dirceu. Também, anulação de provas que condenariam por corrup- ção a senadora e presidente do PT Glei- si Hoffman e seu marido Paulo Ber- nardo. Farsas e práticas jurídicas, chu- las interpretações constitucionais, in- contáveis burocracias e chicanas in- decentes visam a desconstruir a reali- dade - a exigência legal de cumprimen- to de pena em cadeia - tendo-a ape- nas como atuação política para fins e usos partidários. Ainda que frequentes as negativas para terem também Lula fora das grades, não se deve despre- zar a atuação dessa suprema milícia pe- tista em novas tentativas. É de cima que parte o exemplo. Sabedoria milenar indispensável à confiabilidade de quem nos governa. Faltando o exemplo, as coisas se com- plicam bastante quando também falta vergonha. Pior ainda é quando, além de faltar exemplo e vergonha, faz-se uso do mantra político que justifica os meios pelos fins a que se destinam - aquele de inspiração supressora de cul- SUPREMA ESQUIZOFRENIA Insanidades jurídicas dissociadas da realidade, ainda que forjadas na seriedade e altivez de quilométricos discursos, aproximam-se bastante da síndrome de esquizofrenia. pa nos crimes cometidos pelos socia- lismos desde a Revolução Russa de 1917. Imagine, então, o estrago que tudo isso junto comete na atuação ju- rídica da Segunda Turma do STF, es- culhambando a crença mais sincera que se possa ter na Justiça e na demo- cracia representativa. Repetindo, para não deixar dúvida: a Segunda Turma do STF não deu o exemplo que lhe competia, faltou-lhe vergo- nha e tornou-se claque para fins po- líticos do mantra esquerdista que jus- tifica até o pior dos crimes em razão dos fins a que se destinam. E assim, em clima de happy end de filmes Clas- se C, Zé Dirceu, mais uma vez, saiu sorridente da cadeia, zombando de to- dos nós. Também Gleisi e Bernardo, por terem livrado a dupla das grades. Pode-se também esperar a liberda- de para Lula, se decisões forem en- tregue aos mesmos supremos mili- cianos. Insanidades jurídicas por disso- ciadas da realidade, ainda que forja- das na seriedade e altivez de quilo- métricos discursos, lembram bastan- te a síndrome da esquizofrenia. Ca- racterizam-se pela perda de contato com a realidade, cativa de interpreta- ções tendenciosas do texto constitu- cional.Ignoramaexis- tência de jurisprudên- cia consolidada de que a prisão deve aconte- cer após a Segunda Instância. Favore- çam-se, pois, interesses políticos nas decisões, e que se dane a realidade. Dissociações da realidade trazem da- nos à necessária credibilidade nos po- deres republicanos, onde uns conde- nam o criminoso, outros o soltam, tor- nam a prendê-lo, outros novamente o soltam. Até quando aceitaremos a con- tinuação dessas mirabolantes farsas políticas e jurídicas favorecendo ma- quiadas prisões domiciliares, liberda- de total e até a indecência de nego- ciados indultos a condenados? Até a prescrição da condenação de seus cri- mes? Depois, não querem que se pen- se em intervenção. Em tempo: Ricardo Boechat, jornalista, Band News, na crônica diária do dia 29 de junho, a respei- to de comentário de político minei- ro justificando-se de pilantragem, disse: “Somos uma população de ca- piaus segundo o entendimento des- sa canalhada que domina o Estado Brasileiro.” ( http://www.bandnewsfm.com.br/ colunista/ricardo-boechat/) No Brasil, o governo petista depois de quase 14 anos no poder afundou o país economicamente e corrompeu valores, tendo chegado à decadência por contas da ganância, da incompetência e da corrupção institucionalizada. Para onde vamos? 4
  • 5. Nº 252 - Junho/2018 5 * Ipojuca Pontes * Ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos. Ciro Gomes, tal qual o arbitrário Nhô AugustoMatragadoSaco- da-Imbira, personagem de Guimarães Rosa, é o sujeito que quer entrar no céu (presidência da República) na base do porrete. Para tanto, símile do temerário filho do coronel Afonsão das Pindaíbas, vive de rosnar ameaças, distribuindo agressões e patadas verbais em cima dos adversários e até entre os aliados políticos mais próximos (vide, por exem- plo, o caso do presidiário Lula da Selva, seu ex-protetor, a quem se compraz em avaliar como “um merda”). Considerado por muitos um dis- ponível “língua de aluguel”, Ciro se autodenomina “operador da política”, mas, de fato, examinando-se direitinho o seu comportamento desequilibrado, o mais justo seria diagnosticá-lo como um caso clínico. Na trilha de político profissional (vá lá, “operador”), o atual chefão da oligarquia dos Ferreira Gomes (Sobral- CE) nem sempre adotou o estilo can- gaço. Ele começou, de mansinho, na Aliança Renovadora Nacional (ARE- NA), depois passou às fileiras do PDS, ambos partidos de sustentação da “di- tadura militar”. Em seguida, pressen- tindo a mudança dos ventos soprados pelos próprios milicos (por exemplo, CésarCalsnoCeará),pulouparaoPMDB, partido de oposição liderado por “Dr. Ulysses”, a múmia responsável pela ingovernável “Constituição Cidadã”, Daí para o PSDB, toca do marxista- gramscista FHC, o Vasilinoso, foi um passo (em falso). Mas, sequioso por sentar no Trono do Planalto, larga o PSDB - um ninho de cascavéis sempre enroladas nos antros do poder - e se transfere para o PPS, ex-PCB, a secção brasileira do doentio comunismo inter- nacional. Ali, logo descobre que seu obsessivo projeto presidencial não iria adiante e, então, rápido, pula para o PSB, a sigla-trampolim ocupada por co- munistas contumazes, socialistas, opor- tunistas e demagogos de toda espécie, entre eles, o coroné Miguel Arraes, Erun- dina, Saturnino “Choroso” Braga, Ga- rotinho e até mesmo o desvairado Jânio Quadros. Todavia, marginalizado no PSB, CIRO “DOIDIVANAS” GOMES Destemperado, boquirroto, Ciro é o que se pode chamar de “mala sem alça”, um fardo que o País não quer carregar, mas que se apresenta, outra vez, como candidato à Presidência da República. que já tinha como dono um herdeiro de Arraes, parte para apoiar a criação do PROS (o indefinido Partido Republica- no da Ordem Social), aventura que aban- donou correndo para ingressar no PDT de Brizola, o “Engenheiro do Caos”, hoje amarrado ao ex-jornaleiro Carlos Lupi, demitido do Ministério do Traba- lho por Dilma Caixa de texto: Examinan- do-se direitinho o seu comportamento desequilibrado, o mais justo seria diag- nosticá-lo como um caso clínico. Rous- seff após denúncia de corrupção pela própria Comissão de Ética da Presidên- cia da República. Como se pode avaliar, o doidi- vanas Gomes pula de galho em galho ao pendor de sua obsessão. Inutilmente, de resto. O homem já disputou duas eleições presidenciais e nas duas foi derrotado, a última delas de forma ca- nhestra para o presidiário Lula e até mesmo para o falso Garotinho, cria de Brizola, frequentemente visto por trás das grades. Destemperado, boquirroto, Ciro é o que se pode chamar de “mala sem alça”, um fardo que o País não quer car- regar, mas que se apresenta, outra vez, como candidato à Presidência da Repú- blica. Traz a tiracolo, como guru ideoló- gico, a figura aloprada de Mangabeira Unger, “visionário sem visão” de Har- vard, o biombo furado sob o qual pro- cura se esconder boa parte da mediocri- dade política cabocla. O guru de Harvard é um fenômeno. Enrolado no forte sota- que de gringo, Unger, na sua algaravia acadêmica, já seduziu, entre outros, Dr. Ulysses, Brizola, Dilma Rousseff, o PRB do Bispo Macedo e o próprio Lula. (Detalhe: Mangabeira, depois de exigir em artigo de jornalão o impeach- ment de Lula, apontando-o como chefão do PT, “o partido mais corrupto da his- tória nacional”, o professor aloprado, sem o menor pudor, aceitou assumir a “Secretária Especial de Ações de Lon- go Prazo” do governo Lula. Resultado: no cargo, em curto prazo, as obscuras ações de Unger só fizeram o País descer ladeira abaixo, em es- pecial a região ama- zônica submetida ao seu inviável “Plano da Amazônia Sus- tentável”. Comunistóide enrustido, Ciro é de- coreba do Foro de São Paulo criado por Fidel, organização responsável pelo completo fracasso político, social, moral e econômico da América Latina, do qual a faminta Venezuela do tiranete Madu- ro – defendido por Gomes – é exemplo clamoroso. No frigir dos ovos, as propostas do Oligarca de Sobral para “operar” o Brasil são todas nocivas e passam pelo aumento da carga tributária, o desman- che da reforma trabalhista, o retorno das bilionárias extorsões sindicais so- bre os salários dos trabalhadores, a derrubada do teto de gastos do gover- no e, o mais daninho, a adoção do “Es- tado controlado”, embuste do comunis- ta Antonio Gramsci, “Il Gobbo”, para en- quadrar a sociedade e os indivíduos. No caso do aumento dos impostos, o candi- dato, defensor intransigente da CPMF, pretende impor imposto sobre as gran- des fortunas e outros que tais – impos- tos a posteriori transformados em sor- vedouro para o abastecimento de mega salários dos políticos e da burocracia selvagem. Sem falar, é claro, no festim das empreiteiras com suas obras faraônicas e intermi- náveis, tais como a Trans- nordestina e a Transposi- ção do Rio São Francisco (em parte, administradas pelo próprio Ciro), cujas águas, segundo ambienta- listas, encontram-se amea- çadas de extinção. O truque de Ciro Gomes para se manter no foco da mídia é apresentar problemas (a maioria deles, falsos), apontar bodes expiatórios e apresentar soluções que só ele, caso eleito, poderá resolver nos primeiros meses. Empafioso de si mesmo, mente com uma fluência admirável de político profissional, dis- torcendo dados estatísticos e a tudo le- vando de roldão, inclusive a plateia, em geral, perplexa ou desinformada. Mas não a todos: recentemente, num painel sobre livre comércio, o pro- fessor Tom Palmer, do Catho Institute, replicou, na lata, que Ciro Gomes devia tomar vergonha na cara (“you should be ashamed”). É que Ciro, rico, bem ves- tido e alimentado, tinha dito antes que a liberdade de consumo era algo como uma “ameaça à identidade cultural bra- sileira”. Só para completar: Ciro disse que apreciava a frase “Hay que endurecerse, pero sin perder a ternura”, do assassino “Che” Guevara, que se comprazia em matar prisioneiros, ele próprio, com ti- ros na nuca na prisão de La Cabana. Mas que, sem endurecer coisa alguma, esvaindo-se em diarreia braba, foi pos- to a correr do Congo pelo mercenário sul-africano Mike “Mad” Hoare. Examinando-se direitinho o seu comportamento desequilibrado, o mais justo seria diagnosticá-lo como um caso clínico. From: Assessoria de Comunicacao Social - ASCOM Sent: Friday, June 29, 2018 4:32 PM To: celmiguez@terra.com.br Subject: Direito de resposta Prezado Editor Cel Carlos Claudio Miguez, Referente à demanda datada de 23/05/2018, encaminhada a esta Assessoria: A 17 de outubro de 2017, o então Ministro da Defesa, Raul Jungmann, requereu à Editora Globo, o legitimo e adequado direito de resposta, pela mesma mídia e no mesmo destaque da reportagem de capa da Revista Época, Edição 1008, de 14 de outubro de 2017, nos termos da Lei nº 13.188, de 2015. Essa NOTA DO MINISTRO DADEFESA-DIREITODEDEFESA foipublicadanaíntegraemnossojornalIncon- fidência em página inteira na edição nº 244 de 31 de outubro de 2017, como deve ser do vosso conhecimento, por ser encaminhado mensalmente para esse Ministério. Gostaria de saber, fins publicação em nosso jornal Inconfidência, a fim de atender os pedidos de nossos leitores, qual a solução ou o andamento desse Direito de Resposta. Desdejá,agradeçoaatençãoquepossamerecer.ComoscumprimentosdesteEditor. Cel Carlos Claudio Miguez MINISTÉRIO DA DEFESA Em14deoutubrode2017,oentão MinistrodeEstadodaDefesa,RaulJungmann, protocolou, com fundamento na Lei nº 13.188, de 11 de novembro de 2015, umpedido, por via não judicial, de direito de resposta à Revista Época, em decorrência de publicação, considerada ofensiva às Forças Armadas na dição 1008. O protocolo passou pelo Gabinete do Ministro com o acompanhamento da CONJUR do Ministério. A Lei nº 13.188, de 11 de novembro de 2015, estabelece: Art. 3º O direito de resposta ou retificação deve ser exercido no prazo decadencial de 60 (sessenta) dias, contado da data de cada divulgação, publica- ção ou transmissão da matéria ofensiva, mediante correspondência com aviso de recebimento encaminhada diretamente ao veículo de comunicação social ou, inexistindo pessoa jurídica constituída, a quem por ele responda, independente- mente de quem seja o responsável intelectual pelo agravo. Até 27 de fevereiro de 2018, data em que foi empossado o ministro Raul Jung- mann no Ministério Extraordinário da Segurança Pública, o processo junto à Revista não havia avançado, tendo, conforme consta na Lei, o prazo de resposta se esgotado. Att. Esclarecemos que: NR: Sem comentários... 5
  • 6. 8Nº 252 - Junho/2018 6 Quando uma amiga francesa me disse que tinha visto uma placa alusiva à participação dos brasileiros na Primeira Guerra Mundial no jardim do Hôpital de Vaugirard em Paris, franzi a testa e a cor- rigi com um sorriso condescendente: “Se- gunda Guerra”. Ela me sorriu de volta: “Não, Primeira. Me lembro de ter visto as datas 1914-1918. Tenho certeza.” Oi? Como assim? Nós não partici- pamos da Primeira Guerra Mundial! Ou participamos? Vasculhei todos os cantos da minha memória procurando uma referencia sobre isso e não encontrei ne- nhuma. Só encontrei o sorriso dela de cer- teza absoluta. Constrangida com minha ignorância, me fingi de morta mas regis- trei mentalmente que ia checar aquela in- formação. Foi assim que desci na estação de metrô Convention (linha 12) e fui cami- nhando pela rue Vaugirad em direção à Porte de Versailles. Cinco minutos de ca- minhada e cheguei ao Jardim do Hôpital de Vaugirard. O lugar é um pequeno oásis verde com uma longa alameda ladeada por gramados verdinhos, muitos bancos e árvores. Flanei pelo lugar a procura da pla- ca e depois de alguns minutos eu a encon- trei. Sim, lá estava ela. Meu francês é bem meia-boca mas deu pra entender o que es- tava escrito: “Aqui se ergueu o hospital O BRASIL NA 1ª GUERRA MUNDIAL (1914-1918) NÓS TAMBÉM TEMOS HERÓIS Placa alusiva à Missão Médica Especial colocada no Jardim do Hospital de Vaugirard Foto oficial da Missão Médica Especial com o Presidente Wenceslau Brás ao centro Por Maria Tereza Mendes franco-brasileiro dos feridos de guerra criados e mantidos pela colônia brasi- leira de Paris como contribuição na causa aliada 1914-1918. Placa inaugurada por ocasião do 80° aniversário da presença da Missão Médica Brasileira Especial na França.” Gelei. Uma Missão Médica Brasi- leira na França na Primeira Guerra Mun- dial? Como eu nunca ouvi falar sobre is- so? Como é que eu conheço toda a his- tória do American Field Service, uma or- ganização voluntária de norte-america- nos para tratar os feridos durante a Pri- meira Guerra e nunca sequer ouvi falar de uma Missão Médica do meu próprio país? Imperdoável! Com a ajuda do meu incansável ami- go google, sentei em um dos bancos e pes- quisei sobre o assunto. Descobri uma his- tória fantástica de coragem, sacrifício e competência quando um navio brasileiro (La Plata) saiu do porto do Rio de Janeiro em 1918 iniciando uma viagem que seria, difícil, perigosa e trágica. O perigo rondava os mares com a presença dos famigerados U-boats ale- mães, submarinos de alta tecnologia que afundavam qualquer barco (política da Guerra Submarina Irrestrita) militar, mer- cante ou de passageiros, mesmo de paí- ses neutros. Inicialmente neutro, o Brasil só se declarou em es- tado de guerra em ou- tubro de 1917 posicio- nando-se com os Ali- ados (EUA, França, Grã-Bretanha) por ter tido vários navios mer- cantes civis brasilei- ros afundados pelos alemães. Sem uma ma- rinha ou exercito pre- parado para conflitos da envergadura de po- tências belicosas co- mo Alemanha, Rús- sia, EUA e Grã-Bre- tanha, a ajuda do Bra- sil para o esforço de guerra foi muito mais voltada à causa humanitária. É aí que entra a Missão Médica Militar Bra- sileira (MMMB). O La Plata levava a bordo 168 bra- sileiros entre médicos, cirurgiões, enfer- meiros e farmacêuticos voluntariados pa- ra a missão, além de alguns oficiais da ma- rinha e exército, cujo objetivo era chegar a Marsellha e de lá seguir para Paris para instalar e operar um hospital com capaci- dade para 500 leitos para cuidar dos feri- dos da guerra. Os franceses cederam o belo prédio de um antigo convento jesuíta na rue Vau- girard e o hospital brasileiro foi instala- do ali recebendo principalmente soldados franceses classificados como “gran- des feridos”. Quando a Guerra terminou no final de 1918, o hospital, considerado pelos franceses como de ponta, ainda fun- cionou até 1919 atendendo a população civil francesa que ainda lutava contra a pandemia da gripe espanhola que varreu a Europa naquele ano. Com a desmobili- zação do hospital militar, alguns médicos foram convidados a permanecer na Fran- ça, mas a maioria retornou ao Brasil. Os franceses jamais se esqueceram desse ato fraterno dos brasileiros e alí es- tava eu diante da prova, em frente àque- la placa. Fiquei envergonhada por des- conhecer essa história, que é muito mais emocionante que vocês possam imagi- nar. Fiquei pensando: Por que não nos falam sobre isso na escola? Por que es- condem de nós os nossos heróis? Por que nos autodenominamos “terra do sam- ba e futebol” quando somos tão mais que isso? Estou escrevendo esse post por duas razões: a primeira é para mostrar como os franceses são gratos por nossa aju- da; a segunda é para desafiar você a ir além da nossa mediocridade escolar. Se esti- ver em Paris, visite o Jardin Hôspital Vau- girard (metrô Convention), mas antes, pa- ra dar significado à sua visita, conheça essa história em detalhes em http://www. revistanavigator.com.br/navig20/art/ N20_art2.pdf e também no livro “O Bra- sil na Primeira Guerra” de Carlos Darós (ed. Contexto). Sim, nós também temos nossos he- róis… E não são aqueles que jogam bo- la ou participam de reality shows. Foi comemorado no dia 16 de junho, sábado, os 18 anos de fundação da AREB - Reserva Ativa, em Belo Horizonte/MG. O evento aconteceu na área de churrasco do 12º Batalhão de Infantaria, com a par- ticipação de 260 pessoas entre associados e fami- liares com início ao meio dia e término às 16:30 h. A AREB foi fundada em 08 de junho de 2000. O men- tor, idealizador e fundador da AREB, foi o reservista João de Souza Armani que a presidiu por 12 anos. O atual presidente é o reservista Carlos Pina. Na oca- sião, foi apresentada a última aquisição da AREB, um ônibus, que será utilizado para o deslocamentos de seus integrantes. O objetivo da AREB é cultuar e di- vulgar o amor à Pátria, participar dos desfiles de 7 de Setembro, de datas festivas e solenidades militares. Estiveram presentes neste evento os Coronéis Adal- berto Guimarães Menezes e Edevaldo Caçadini, o Ten. Cel. Aviador José Roberto França, o capitão Jo- sé de Barros Filho, presidente da ABEMIFA / Asso- ciação Beneficente dos Militares das Forças Armadas eoCapitãoJoelCarvalhorepresentandoaANVFEB/BH. Nesse mesmo local, foram distribuídas com grande su- cesso as três últimas edições do Inconfidência, tota- lizando mais de trezentos exemplares, sendo re- comendado que após a sua leitura, fossem repas- sados, de preferência, para professoras. Aprovei- tamos a oportunidade para agradecer o apoio do co- mando do 12°BI. nas pessoas do Ten. Cel.Rui Mar- tins da Mota, seu comandante e ao Major Zanetti, que colaborou espontâneamente na organização do evento. ANIVERSÁRIO DE 18 ANOS DA AREB / MG - RESERVA ATIVA O ônibus da AREB Cel Menezes e os arebianos Wilson, Rivadávia, Gudisteu e familiares Capitão Barros, Carlos Pina, Cleber Serpa Ferreira, Cel Caçadini e TenCel Av José Roberto Correia Cleber, Aguinaldo e familiares Local da reunião e almoço no 12º BI
  • 7. P T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I S QUE PARTIDO É ESSE? PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA UNIVERSAL Nº 252 - Junho/2018 7 OPT do Lula cresceu apontando cul- pados pelos problemas brasileiros. Primeiro culpou José Sarney, depois Fer- nando Collor e Fernando Henrique Car- doso. Por mais de vinte anos, Lula e sua trupe gritaram que o Presidente da Repú- blica e seu partido têm responsabilidade direta sobre tudo o que acontece no país. Foi assim que o Partido dos Traba- lhadores conquistou o apoio da impren- sa, de artistas, dos “intelectuais”, das re- presentações estudantis, dos funcionári- os públicos, dos sindicatos e movimen- tos disso e daquilo. Como solução, os petistas diziam que o Brasil precisava ser governado por pessoas abnegadas e comprometidas com os interesses dos mais pobres. Não por acaso, essas pessoas eram eles mesmos. Com esse discurso, o PT chegou ao poder (do qual não queria nunca mais sair, por isso montou uma base aliada que cus- tou a Petrobras, o BNDES, os correios, o BB, a CEF e 2/3 do dinheiro dos cofres públicos). Lula teve tudo para construir um país melhor, mais justo, fácil e seguro. Teve apoio dentro e fora do Congresso. Contava com aprovação popular na casa dos 80%. Lula teve dinheiro público aos mon- tes. A arrecadação do governo federal duplicou em seu governo. Nenhum outro presidente teve condições tão boas para fazer o melhor, fazer o certo, melhorar o Brasil. Mas Lula não fez. Optou por cha- mar para junto de si todos os integrantes sujos da política nacional que ele tanto criticava, incluindo o PMDB. Lula Abraçou Sarney, Renan, Ciro, Maluf e Collor. Repartiu a máquina pú- blica entre (P)MDB e outros partidos aliados. Para financiar suas campanhas eleitorais e seus militantes, o PT insti- tucionalizou e expandiu a corrupção brasileira a níveis nunca vistos, segun- do delatores da Lava Jato. Lula é o PT. O PT é o Lula. Foi Lula quem escolheu Dilma pa- ra sucedê-lo (uma analfabeta que nada O PT DE LULAentendia de nada, nem verea- dora tinha sido antes). Foi Lula que chamou Michel Temer para ser o vice dela. Programas de crédito sub- sidiado pelo BNDES, emissão de títulos da dívida, Medidas Provisórias, nomeação de dire- tores em estatais… Tudo isso depende da assinatura do Pre- sidente da República. O esquema entre Temer e a JBS foi iniciado e alimentado durante os gover- nos Lula e Dilma. Lula e Dilma fizeram campanha pa- ra Sérgio Cabral e Eduardo Paz. Lula e Dilma nunca manifestaram interesse em acabar com o foro privilegi- ado, nem com os super salários e pensões que estão corroendo as contas públicas. ForamLulaeDilmaqueentupiramo estado com militantes e amigos deles. Depois de 13 anos de PT, os jovens pobres continuam saindo das escolas mal sabendo escrever seus próprios nomes. Cerca de 27% dos brasileiros são analfa- betos funcionais e 30% dos brasileiros nunca leram um único livro na vida. O PT recebeu um país com taxa de evasão escolar de 7,6% e entregou com 16,5%. Quando Lula foi eleito, 9,5% dos jovens não trabalhavam. Quando Dilma saiu, esse percentual estava em 25,8%. Depois de 13 anos de PT, metade dos domicílios brasileiros continuam sem acesso a rede de esgoto e 30% não têm acesso a água tratada. Depois de 13 anos de PT, metade dos trabalhadores continua ganhando menos de um salário mínimo por mês, 20 milhões de pessoas ganham menos de R$ 140 e quase 9 milhões de pessoas en- contram-se na extrema pobreza com ren- da abaixo de 70 reais. Depois de 13 anos de PT, metade dos nordestinos dependem do Bolsa Família para viver. Depois de 13 anos de PT, mais de 60 mil pessoas são assassinadas por ano e a taxa de elucidação de homicídi- os chega a ser de 4% no Pará. Outros 21 estados sequer sa- bem quantos homicídios são elucidados anualmente Nunca antes na história deste país os bancos lucraram tanto quanto nos governos Lul- a e Dilma. Ambev, Eike Batista e suas empresas, JBS, Lojas Riachuelo, OAS, Odebrecht e tantas outras grandes em- presas foram infladas com dinheiro que o PT roubou dos brasileiros. O PT roubou mais de R$ 70 bilhões dos funcionários da Caixa Econômica, do Banco do Brasil, da Petrobrás e do Correi- os. Roubou mais de R$ 100 milhões de milhares de funci- onários públicos. Segundo o TCU, 578 mil contratos da Reforma Agrá- ria e mais de 1,1 milhão de cadas- tros do Bolsa Fa- míliaestavamirre- gulares. Junto com outros partidos, o PT roubou R$ 42 bilhões da Petro- brás. Éprecisore- petir: era o PT que ocupava a Presi- dência da República. Era o PT que tinha o poder das decisões. Antes de ser afastada, Dilma cortou bilhões de reais em verbas de todas as áreas. Considerando que a esquerda acre- dita que uma pequena minoria da popula- ção enriquece às custas da pobreza da grande maioria, devemos concluir que o PT foi o maior vetor de desigualdade so- cial da história desse país. Pesquisa publicada pelo IPEA mos- tra que a única parcela da população que teve aumento de renda durante o segundo mandato de Dilma foi a dos su- per ricos, pessoas com renda acima de R$ 150 mil por mês. O restante da popu- lação teve redução na renda. Os bancos, por exemplo, lucraram durante o governo Lula oito vezes mais do que no go- verno de FHC. A intervenção fede- ral na segurança pública do Rio de Janei- ro só está acontecendo porque durante 13 anos o PT ignorou a pauta, manten- do as fronteiras escancaradas para a entrada de armas compradas por crimi- nosos e incentivando a delinquência. Durante os governos do PT, a cri- minalidade explodiu nas regiões mais pobres do Brasil. No Amazonas, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Ser- gipe e Tocantins, o número de homicí- dios aumentou 100%. No Rio Grande do Norte, o aumento foi de 232%. Como se fosse pouca culpa, Lula e o PT ainda se dedicam a atacar a Lava Jato, o que beneficia dezenas de políti- cos corruptos, incluindo o tucano Aécio Neves. O PT tem culpa até no colapso eco- nômico da Venezue- la, uma ditadura so- cialista que foi finan- ciada com emprés- timos bilionários do BNDES. O Partido dos Trabalhadores não promoveu “avanços sociais”. Os “mi- lhões de brasileiros tirados da pobreza” são um golpe de mar- keting baseado na mudança dos crité- rios de identificação de classes sociais, a partir do qual só po- de ser considerado pobre o cidadão com renda abaixo de R$ 291 por mês.. Acima disso, a pessoa já é “classe mé- dia”. Resumindo, o PT promoveu ape- nas corrupção e desperdício de dinhei- ro dos pagadores de impostos em larga escala, resultando na maior recessão da história do país e afetando principal- mente os mais pobres. Portanto, pode gritar: sim, é tudo culpa do PT! E para finalizar, se vc, depois de tudo isso ainda defende o Lula e seus crimes, vai embora desse país, vc é um inimigo da Pátria e não merece viver no Brasil! OU UM INCURÁVEL ALIENADO!” 3 Em carta exclusiva ao JB, ex-presidente garante que é candidato e acusa o governo Temer, Parente e PSDB de crime de lesa-pátria Lula: ‘O Brasil voltará a ser dos brasileiros’ Rio de Janeiro, 29 de junho de 2018 NR: É preciso ser muito cara de pau para apresentar tal declaração, por já ter cometido o crime de lesa-pátria. Internet Internet
  • 8. 8Nº 252 - Junho/2018 8 * Ernesto Caruso *Coronel, Administrador, Membro da AHMTB Retornamos ao assun- to abordado sob o mesmotítuloem07/11/2002, 24/07/2009, relembrados em 22/08/2014 sem consi- derar o artigo “Início de um novo emba- te” (anexo) publicado no Jornal do Bra- sil em 03/01/2000, versando sobre a ati- vidade parlamentar e a ausência de mili- tares nesse mister, ao contrário dos ver- melhos terroristas que a infestaram. Assunto que com relevo tem mere- cido de algumas autoridades militares a atenção e publicação de artigos/apelos na presente corrida eleitoral — 2018 — e que se espera motive nossos colegas de farda para que votem em peso nos candi- datos militares. Importante que os candidatos que nos possam representar insiram nos rol dos seus compromissos de campanha a redução do Estado e mordomias em es- pecial nas casas legislativas que forem em- possados. Como por exemplo, no número de se- nadores (2 por estado); deputados fede- rais (420); vereadores/assessores (corte de 10, 20%); extinção do cargo de vice- prefeito nos 5.570 municípios, um cargo de expectativa que nenhum empregador faz em sua empresa. Digam não à criação de mu- nicípios sem condições de sobrevivência elevando a carga tributária sobre o contri- buinte. Repensar o custo/cabide emprego nas emissoras públicas, TV Justiça, Sena- do, Câmara. Verba de propaganda devia ser ZERO. Propaganda de governo é obra feita. Privatização das empresas públicas inoperantes e desnecessárias às exigências estratégicas. Cuidado na fragmenta-ção do território com reservas indígenas etc. Sem pretender fixar exclusivamente na necessidade de uma representação mi- litar no Legislativo, sob o aspecto corpo- rativo, do interesse pessoal, mas como im- perativo da participação do cidadão com suas peculiaridades, valores, conhecimen- tos, experiências, vivência nacional, e for- mação nos vários graus das ciências mi- litares, na administração do Estado, no segmento Poder Militar de magna impor- tância no conjunto Poder Nacional. Om- breando com civis. Os vinte anos de governos ditos mi- litares criaram essa profunda integração, que deixou de existir não só pela Consti- tuição de 1988, mas principalmente nos governos FHC/Lula/Dilma, alijando o mi- litar da condução dos destinos do país, ignorando, desprezando e perseguindo a VOTO EM MILITARclasse, com profundo reflexo no sucatea- mento das Forças Armadas, enfraqueci- mento da indústria de material de defesa, desarmamento e também na defasagem sa- larial com outras categorias de servidores do Estado. Mesquinha vingança e atitu- de revanchista como a criação da Comis- são da inverdade. Os resultados não tem sido bons. A representatividade é inexpressiva face ao que se propaga em termos de família mili- tar; na ativa em torno de 300 mil e no con- junto, fala-se em três, quatro milhões de votos (dados não atualizados). Abrir espaço nos sites dos clubes mi- litares é impositivo. Candidatos e suas pla- taformas o mais rápido possível. Abordar o assunto com antecedência que é crucial na preparação e divulgação de debates, ali- nhavando as necessidades dos militares e possíveis candidaturas com as suas propostas. Não só a questão de venci- mentos, mas assistência médica. Que os clubes militares tomem a iniciativa de per si, superando reuniões/ discussões retardatórias. A internet é o grande meio de divul- gação. Observem que a Câmara dos Depu- tados tem a Comissão de Relações Exte- riores e de Defesa Nacional,cujas atribui- ções são: a)........ b)....... c)..... d)........ e)...... f) política de defesa nacional; estudos estratégicos e atividades de informação e contra-informação; segurança pública (aflição nacional) e seus órgãos insti- tucionais; g) Forças Armadas e Au- xiliares (querem acabar com PM); admi- nistração pública militar, serviço mili- tar e prestação civil alternativa (valiosa contribuição desprezada); passagem de forças estrangeiras e sua permanência no território nacional; envio de tropas para o exterior; h) assuntos atinentes à faixa de fronteiras e áreas consideradas indispensáveis à defesa nacional (reser- va indígena em profusão); i) direito mili- tar e legislação de defesa nacional; di- reito marítimo, aeronáutico e espacial; j) litígios internacionais; declaração de guerra; condições de armistício ou de paz; requisições civis e militares em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; l) assuntos atinentes à prevenção, fiscali- zação e combate ao uso de drogas e ao tráfico ilícito de entorpecentes; m) ou- tros assuntos pertinentes ao seu campo temático; Das 12 atribuições, 6 são militares de significativa relevância. Uma outra co- missão, designada por Comissão de Tra- balho, de Administração e Serviço Pú- blico, que tem como atribuição, entre outras, “q) regime jurídico dos servido- res públicos civis e militares, ativos e inativos”, com 41 membros.Não é por me- nos que a atividade do militar, basicamen- te referente à remuneração, está regida até hoje pela Medida Provisória 2131 de 28/12/2000, depois 2215-10. A cúpula das Forças Armadas não tem força e o Legislativo não tem repre- sentação à altura das necessidades da imensa Nação Brasileira. Por derradeiro, com o olhar nas úl- timas pesquisas com resultados favorá- veis à candidatura Bolsonaro e nas ten- tativas da mídia contra essa candidatu- ra, creio que a vitória se faz necessária no primeiro turno. Lembrar que no primeiro turno o tempo de propaganda obrigatória para Bolsonaro deve ser bem menor do que o dos outros e as redes sociais preci- sam compensar o desequilíbrio previsí- vel. O voto útil precisa garantir tal po- sição. Qualquer tentativa de voto dife- rente pode levar ao segundo turno. E, nesse caso, do PSDB/DEM (exceto pe- quena parte com Bolsonaro), ao MDB, PDT, PSOL, PT, PCB, PCO... todos os seus eleitores irão votar em Marina, Ciro Gomes ou qualquer outro. E vão contar com o semi-morto Lula que tem expressivo número de eleitores fanáti- cos. Vitoriosa a candidatura do Bolso- naro há que se pensar no suporte es- sencial à governabilidade no Senado e na Câmara dos Deputados com nos- sos militares eleitos, cumprindo os man- datos; deles não se afastando para di- reção de empresas, ministérios, etc Ou teremos mais do mesmo. O argumento de que o militar vai se misturar com gente que não presta, en- tendo não ser válido, pois que todos os que foram ordenadores de despesa e se sujaram porque são iguais a políticos corruptos e foram punidos. Quantos nos milhares que exerceram e exercem tais funções? Ou deixar que palhaços, jogadores de futebol, cantores ocupem a Comis- são de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. Lembremo-nos de quantos votos jogados no lixo em pulhas que se alinharam com os bandidos, corruptos, que não levantaram a voz para defender nossos colegas, mortos, mutilados, vilipendiados que enfrentaram os comunistas/terroristas. O Brasil que eu quero https://www.youtube.com/watch?v=CQyagv08oNM Em tempos de Copa do Mundo, no Bra- sil, o “patriotismo” ressuscita. Insuflados pelos índices de audiên- cia esportiva, narradores de estações de rá- dio e televisão exaltam as virtudes dos cra- ques da seleção de futebol, tocando fun- do na autoestima dos nossos compatrio- tas. Parece que na Copa somos mais brasi- leiros e através do futebol o orgulho nos remete à obra do imortal poeta e historia- dor mineiro AFONSO CELSO – “Porque me ufano do meu país”. Fora desse período de interesse es- pecial e notadamente depois de 1985, quan- do voltaram a governar o país presidentes civis, nefasto discurso ideológico passou a vigorar em instituições de ensino, nos di- ferentes níveis da educação formal, com especial destaque no meio universitário, des- prezando valores substantivos associ- ando-os ao segmento militar. Tudo que pudesse, de alguma for- ma, lembrar ou parecer obra do regime militar, deveria ser esquecido e descartado: a liturgia de solenidades cívicas, a exal- tação dos símbolos nacionais e de heróis PATRIOTISMO, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA* Carlos Augusto Fernandes dos Santos Parece que na Copa somos mais brasileiros e através do futebol o orgulho nos remete à obra do imortal poeta e historiador mineiro AFONSO CELSO – “Porque me ufano do meu país”. de nossa história, a retirada de OSPB dos currículos escolares, o abandono dos práti- cos uniformes estudantis e a demonização da autoridade, valores fundamentais para o desenvolvimento educacional de qual- quer nação civilizada, passaram a ser consi- derados atitudes ultrapassadas, “caretas” e conservadoras, coisa de gente antiquada e autoritária. Se observarmos as consequências pro- vocadas pelo proselitis- mo ideológico de inte- lectuais engajados e educadores no ensino Universitário, em parce- la expressiva de nossa juventude, constatamos que muitos passaram a insurgir-se e a relegar a plano secundário valo- res fundamentais para qualquer sociedade como DISCIPLINA e AUTORIDADE. As agressões e o pa- trulhamento contra professores avessos a essa prática e o desprezo por autorida- des constituídas tornaram-se corriquei- ros em nossos estabelecimentos de en- sino. Diferentemente das famosas insti- tuições de ensino superior estrangeiras, onde mestres e alunos orgulham-se de frequentá-las, nossas universidades, com raras exceções, vivem atmosfera bem dife- rente. E o que dizer, en- tão, das escolas públi- cas? Da qualidade do ensino ministrado nos primeiro e segundo graus, em comparação com os tradicionais e excelentes educandários particula- res laicos ou ligados a congregações religio- sas? Não fosse a dedica- ção de professores mal pagos, obrigados a mi- nistrar aulas em mais de uma escola a fim de manter o sustento familiar, o resultado seria mais desastroso. Entristece constatar, ainda, o des- leixo da vestimenta de alguns alunos e mestres no quotidiano escolar. Como de- senvolver um saudável “espírito-de- corpo” e incutir valores em docentes e discentes que se julgam “modernos”, tra- jando essa estranha moda? Por que aban- donamos os uniformes nas escolas pú- blicas? Com que intenção isso foi pro- gramado? Em contraste com essa vergonhosa situação, jornalistas das redes de emis- soras de TV que transmitem as partidas da Copa, nos dão exemplos distintos, apre- sentando-se impecávelmente UNIFOR- MIZADOS e com invejável “ESPÍRI- TO-DE-CORPO” e DISCIPLINA. Mos- tram a seus conterrâneos a importância da adoção permanente dos menciona- dos valores. Sem ranços ideológicos, eivados de preconceitos, torna-se um dever de mestres e educadores e uma obrigação de todos os governantes e autoridades do país dar sig- nificado às palavras que intitulam esse mo- desto texto. (Porto Alegre, 14/06) * General de Brigada 8
  • 9. Nº 252 - Junho/2018 9 *Graça Salgueiro * É jornalista independente, estudiosa do Foro de São Paulo e do regime castro-comunista e de seus avanços na América Latina, especialmente em Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil. É articulista, revisora e tradutora do Mídia Sem Máscara e proprietária do blog Notalatina. *Aristóteles Drummond * Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ aristotelesdrummond@mls.com.br www.aristotelesdrummond.com.br Mesmo com um saldo de 285 pessoas inocentes assassinadas pelo governo ditatorial do terrorista Daniel Ortega, o Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo emite nota de apoio ao genocídio, não às vítimas Dizem que o fute- bol é uma paixão nacional e quando se trata de Copa do Mundo então, ninguém pensa em mais nada; o país pára. Quer dizer, nem to-dos os setores, como veremos mais adiante. A Colômbia elegeu Iván Duque seu próximo presidente da República, um conservador do partido Centro Democrático fundado pelo ex-presi- dente e senador Álvaro Uribe, que o lançou candidato, acabando com as expectativas do comuno-terrorismo que, primeiro perdeu o candidato das FARC, Rodrigo Londoño Echeverry, vulgo Timochenko, e depois, na dis- puta, Gustavo Petro, “ex-terrorista” do M-19. Mas as eleições ocorreram no dia 17/06 e os brasileiros estavam de olho na Copa. Na Nicarágua já se contabilizam 285 assassinatos promovidos por ban- dos armados (forças “combinadas” for- madas por policiais, anti-motins, para- policiais e para-militares) do governo do terrorista Daniel Ortega, desde 18 de abril, quando a população iniciou manifestações contra um decreto que aumentava a contribuição previden- ciária e pedia a renúncia de Ortega e sua mulher, Rosario Murillo que é a vice-presidente, dados obtidos até o dia 26/06 pela Associação Nicaragüen- se Pró-Direitos Humanos. Mas quem no Brasil se importa com a Nicarágua, se o Brasil está indo bem nos jogos, não é mesmo? E quanto mais os jogos avançam e a seleção brasileira vai se dando bem, ENQUANTO ISSO, NA SALA DE JUSTIÇA… mais a alienação sobre o destino da na- ção - e não de um jogo - cresce. No últi- mo dia 26, a 2ª Turma do STF - ah, a Segunda Turma… - decidiu anular a me- dida de busca e apre- ensão determinada por um juiz federal na casa do casal Glei- si Hoffmann e Paulo Bernardo, ambos do PT, por considerá- lailegal,umavezque Gleisi tem prerrogativa de foro e para o ministro Lewandowski, isso é “inad- missível” no “estado democrático de direito”. As buscas referiam-se a Paulo Bernardo que é alvo de investigações na Operação Custo Brasil. A decisão foi tomada pelos ministros Dias Toffoli, relator, Gilmar Mendes e Ricardo Le- wandowski, trio que já ficou conheci- do por trabalhar em favor da bandi- dagem. O único voto contrá- rio foi do ministro Edson Fachin, que defendeu que o foro privilegiado não se estende às casas dos parla- mentares. Disse ele: “Não acho que haja foro por prerrogativa de função a espaço físico”. E na mesma terça- feira 26, a mesma Segunda Turma do STF, aproveitando o desinteresse abso- luto dos brasileiros pelo país, decidiu por maioria mandar soltar José Dirceu, preso da Operação Lava Jato, cuja con- denação foi confirmada em 30 anos e 9 meses, após esgotar os recursos no Tribunal Regional Federal da 4ª Re- gião. Dias Toffoli, que trabalhou co- mo advogado do PT e foi alçado ao cargo de ministro do STF sem nunca ter sequer sido aprovado para o car- go de juiz de primeira instância, teve a iniciativa como relator do caso e foi, evidentemente, acompanhado pela dupla Mendes-Lewandowski. Celso de Melo não estava presente à sessão e o ministro Fachin, como sem- pre, foi voto vencido e resolveu pedir vistas. Toffoli entendeu que havia pro- blema na dosimetria da pena, argu- mento usado pela defesa de Dirceu, e como o STF vai entrar em recesso ele sugeriu que lhe fosse dado um “ha- beas corpus de ofício” até que a cor- te retome suas atividades. Mas o Brasil vai ser campeão, e nessas horas tudo no país é verde-ama- relo e há bandeiras penduradas em to- das as janelas, varandas, carros. Eita patriotada! E enquanto isso, na Sala de Justiça, os destinos do país vão sen- do traçados ao gosto e ao modo esta- belecido pelo Foro de São Paulo que não pretende comemorar uma possí- vel vitória do Brasil na Copa, mas da impunidade de seus bandidos de es- timação, e concretizar a volta de Lula eleito, inocentado de tudo. Na Sala de Justiça, os destinos do país vão sendo traçados ao gosto e ao modo estabelecido pelo Foro de São Paulo que não pretende comemorar uma possível vitória do Brasil na Copa, mas da impunidade de seus bandidos de estimação, e concretizar a volta de Lula eleito, inocentado de tudo. Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, trio que já ficou conhecido por trabalhar em favor da bandidagem. Existem homens que por índole e princípios conquista- ram o respeito e a ad- miração de todos. Pe- las lutas. Pelas posições assumidas. Pe- las opções manifestas em favor do bem comum. Pela conduta exemplar como chefe de família e estadista. Pelos luga- res, enfim, que fizeram por merecer na historia nacional. Assim foi José de Magalhaes Pin- to. Um mineiro que soube honrar o le- gado cívico de Tiradentes e correspon- der aos ideais do movimento que ilustra a historia nacional – a Inconfidência Mi- neira – servindo com entusiasmo, ide- alismo e coragem ao Brasil. Em 1943, quando vivíamos mo- mentos incertos, formou entre os sig- natários do Manifesto dos Mineiros, um dos documentos mais importantes de nossa historia contemporânea. Com a volta ao país ao regime democrático foi por diversas vezes eleito deputado fe- deral, tendo se destacado na liderança de seu partido do qual foi presidente do Diretório Nacional. Em 1960, em bri- lhante e memorável campanha foi eleito governador do Estado de Minas. MAGALHÃES PINTO É uma boa lembrança recordar que o Brasil já possuiu em seus quadros políticos um homem de sua têmpera e determinação Em 1964 articulou com os co- mandantes militares de Minas e outros governadores e chefes militares, o mo- vimento de 31 de março, do qual foi o líder civil inconteste. Seu manifesto lançado à nação marcou a arrancada para a jornada vitoriosa, no momento em que as tradições de liberdade e so- berania do país já pareciam perdidas. Ao terminar seu mandato deixou um acervo de realizações jamais igualado em seu Estado, tendo voltado ao Con- gresso com a primazia de parlamen- tar mais votado até então na historia eleitoral do país. Em 1967, por inspiração feliz do José Monteiro de Castro, General Guedes, José Maria Alkimin, Governador Magalhães Pinto, General Mourão Filho, Oswaldo Pieruccetti e Roberto Rezende então presidente Arthur da Costa e Sil- va, foi nomeado ministro das Relações Exteriores, onde deixou a marca de seu talento e inaugurou a diplomacia econômica, base da projeção brasilei- ra no comercio mundial, a que ora as- sistimos. É uma boa lembrança recordar que o Brasil já possuiu em seus qua- dros políticos um homem de sua têm- pera e determinação. Magalhães Pin- to foi um apaixonado pelo engrande- cimento de sua pátria e tudo fez pela paz e união dos brasileiros sérios, em- penhados em levar adiante a obra ini- ciada pela Revolução que sua cora- gem e obstinação tornaram realidade. E teve a seu lado homens de igual quali- dade como Oscar Correa, Rondon Pa- checo, Murilo Badaró, Orlando Vaz , Jonas Barcelos, Fabio Mota, mineiros ilustres. O desencanto da população com os poderes da República é grande. O Judiciário não se entende, assume po- sições técnicas brigando com evidên- cias e resiste a ser mais célere nas de- cisões. O Congresso mesmo em ano eleitoral não entende que tem de dei- xar claras questões que envolvem os pro- cessos ligados à corrupção. O Execu- tivo já não tem tempo para nada. A fal- ta de confiança no país no exterior é um fato. Esta safra de brasileiros, de 1964, de políticos, militares, empresários deve servir de exemplo para um pro- grama de recuperação ética, econô- mica, politica e social do Brasil, Com bom senso equilíbrio e fra- ternidade. Sem pessimismo, desta vez esta- mos mesmo perigosamente à beira do abismo! 9
  • 10. 8Nº 252 - Junho/2018 10 * Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com Cel Osmar José de Barros Ribeiro (continua) * Manoel Soriano Neto “Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la.” General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970) AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO(XII) FIZEMOS ONTEM! FAREMOS SEMPRE! Indubitavelmente, a sociedade brasilei- ra está doente. As cau- sas dos seus problemas, há que reconhe- cer, são múltiplas e tem origem em uma concepção, desde o início, defeituosa. As- sim, nosso desenvolvimento vem sen- do, infelizmente, marcado pelas anoma- lias advindas dos males iniciais os quais, não sendo corrigidos a tempo, agrava- ram-se nos dias atuais. Fomos, desde o início, uma terra a ser explorada. Nossos primeiros coloni- zadores foram os degredados pela metró- pole, condenados a viver, se pudessem, entre silvícolas incultos e ferozes. Tal prá- tica, pela premente necessidade de povo- ar e defender a conquista, foi continuada por muitos e muitos anos. O colonizador que, premido por necessidades diversas se aventurava na nova terra, tinha um sonho: enriquecer e voltar à ter- ra natal. Quem não con- seguia alcançar tal ob- jetivo continuava por aqui, sempre buscando, por todos os meios e formas,tornar-seimpor- tante. A necessidade de conter a cobiça estrangeira sobre a terra descoberta levou à sua divisão em Capitanias, já então hereditárias. E tal hereditariedade atravessou os Gover- nos Gerais, a criação do Reino, o Impé- rio e encontrou sua continuação, muta- tis mutandi, na República. Assim, ao longo de pouco mais de quinhentos anos, nossa História é uma sucessão de erros e dos seus consequentes fracassos, co- mo não poderia deixar de ser. Vivemos ainda e principalmente nas áreas menos desenvolvidas, a tradição dos reinóis que tudo podiam, hoje travestidos de líde- res políticos que fazem e desfazem se- gundo seus caprichos. Tivemos um breve interregno, en- tre 1964 e 1985, quando alcançamos a posição de 8ª economia mundial. Mas o UMA SOCIEDADE DOENTE Ao longo de pouco mais de quinhentos anos, nossa História é uma sucessão de erros e dos seus consequentes fracassos. nosso desenvolvimento foi apenas um soluço e, com o advento da "constituição cidadã", em lugar de buscarmos um lugar no concerto das nações, passamos a nos preocupar com "direitos": dos presidiári- os, das mulheres, daqueles que tem dúvi- das quanto ao sexo que lhes foi dado pela natureza, das minorias étnicas etc. Preocupados com tais "direitos" e na busca de outros, em geral difusos, mais uma vez embarcamos na cultura bacha- relesca que tanto tem prejudicado o de- senvolvimento nacional. A prova está em que hoje, em tribunais disso e daquilo, juízes, promotores, advogados e bacha- réis, constituem o patamar financeiramen- te mais elevado do serviço público, em detrimento de professores, cientistas, pesquisadores e engenheiros. Quando lembramos (ou nos é lem- brado) que em 1950 a Co- réia do Sul estava, em ter- mos de desenvolvimento, atrás do Brasil, dá vonta- de de, como dizia Nelson Rodrigues,sentarnomeio- fio e chorar lágrimas de esguicho. Hoje, aquele país exporta manufaturas para o mundo, de automó- veis a telefones celulares, enquanto nos orgulhamos de possuir- mos montadoras (não fábricas) de veícu- los, etc. pesquisa recente dá conta de que 62% dos nossos jovens não mais acredita no Brasil e, com eles, boa parte dos brasileiros em idade produtiva so- nha em emigrar para outros países. Somos não há como negar, uma sociedade doente. Não conhecendo nos- so passado, o presente se nos afigura como um beco sem saída ou um túnel do qual não enxergamos a luz que marca seu final. Assim, sem o lastro proporci- onado pelo conhecimento dos erros e acertos de antanho, vagamos sem rumo no presente, tal e qual um cego em bus- ca da porta que sabe existir, mas cuja localização desconhece. Que belo futuro nos espera! Após estudarmos a problemática da imensa bacia potamográfica da Amazônia, quando assinalamos a impor- tância para a biotecnologia brasileira, do estudo dos peixes fluviais e dos micro- organismos aquáticos, também realizado por organizações internacionais que nos disputam, muitas vezes de forma fraudu- lenta, a primazia dos conhecimentos ad- quiridos, passaremos à análise de alguns aspectos da biodiversidade da região. O bioma amazônico agrega a maior floresta tropical úmida do mundo. Em sua biodiversidade, além dos rios, em especial o maior e mais vo- lumoso do universo - o Amazonas - e das águas subterrâneas do aquí- fero Alter do Chão (a Amazônia é chamada, entre outros designati- vos, de ‘O Império das Águas’, eis que detém 14% das reservas mundi- ais de água doce), lá se localizam o maior banco genético e a maior pro- víncia mineralógica do planeta. Nesta, ocorrem, entre outras, abun- dantes jazidas de ouro, terras ra- ras, cassiterita, diamante, prata e minérios estratégicos de terceira geração, como o titânio, o urânio, o nióbio, etc., nas serras minerali- zadas, ao Norte da calha do ‘Rio- Mar’ (assunto que abordaremos posteriormente). Ao contrário do que normalmente se pensa, o solo amazônico não é de pla- nícies com selvas e rios: há áreas de con- siderável altitude, além de cerrados e campos, sob um clima quente e úmido. A região integra 1/3 das reservas mun- diais de florestas latifoliadas – ou seja, de folhas largas – cortadas por incontá- veis cursos de água (acumula 2/3 de nossas reservas hidrelétricas, - a ‘mai- or caixa d’água do País’ -, como já dito em artigos anteriores). A Amazônia Le- gal Brasileira, riquíssima em água doce e minérios, abriga, outrossim, 30% (!) de todas as espécies vivas, em sua di- versidade biológica. Dezenas de milha- res de plantas foram catalogadas por cientistas - em particular botânicos bra- sileiros - mas a quantidade total está ainda bem longe de ser elencada. Toda- via, uma primeira lista foi publicada, re- centemente, pela revista “Pnas”, fruto de profícuo trabalho de cientistas nacionais e estrangeiros, dando conta da existência de 14.003 espécies, das quais 6.727 são árvores propriamente ditas. Tais árvores ‘produzem chuvas’, pois formam nuvens que são transportadas pelos ventos alíseos: são os ‘rios voadores’, fenômeno que já explicamos, à saciedade, anterior- mente. Os botânicos, de há muito, vêm tabulando os vegetais da Amazônia, por várias categorias. Registre-se que o sue- co Lineu (1707-1778) criou um sistema de identificação para cada ser vivo, com no- mes duplos latinos: assim, a castanheira, árvore alta e bela, típica da região, é a “bertholletia excelsa” (por ilustrativo, diga-se que o Exército Brasileiro instituiu uma medalha para os que serviram na Amazônia; a passadeira é carregada com castanheiras estilizadas, conforme o tempo de serviço lá prestado). A men- cionada e complexa tabulação inclui, igualmente, ervas, arbustos e epífitas - são plantas, como as orquídeas, que vi- vem em simbiose com espécies de maior porte. A propósito, ‘hileia’ é uma linda orquídea amazônica (‘hilé’ quer dizer floresta, em grego) e motivou o natura- lista, geógrafo e explorador alemão Ale- xander Von Humboldt, a denominar toda a região, de “Hileia Amazônica”. Muitas palmas para a efetivação no Ministério da Defesa, do general Silva e Luna! Tal ministério deveria ser confiado a militares! Já passou da hora de abjurarmos o vezo do ‘colonialismo ou satelitismo cultural’, de sempre macaquear tudo o que vem do estrangeiro. Viva o Brasil!!No fim da pe- quena rua ha- via um campinho de pelada e uma velha casa de ma- deira. O campo era de terra. O quintal da casa, ao con- trário, era cober- to de verde, não de grama, mas de pés de alface, tomate e cenoura. Ao cair da tarde, terminados os de- veres da escola, os meninos da redondeza se dirigiam ao campo careca. Outros, aves- sos aos estudos, já os aguardavam. Dava a impressão que moravam ali. Quem nunca aparecia eram os ga- rotos da velha casa de madeira. Eram muito pobres. O mais velho ajudava na horta e, de madrugada, acompanhava o pai na feira. Os mais novos não desgrudavam dos livros. Era comum a bola cair no meio da plantação. Quando demoravam a devolvê- la, a turminha da pelada entoava: “Japo- 1908 - BRASIL E JAPÃO ABRAÇAM O MUNDO * Hamilton Bonat (*) General de Brigada R/1, membro efetivo da Academia de Letras José de Alencar e da Academia de Cultura de Curitiba. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ nês da cara chata, come queijo com bara- ta”. Se essa história não fosse dos anos cinquenta, seria válido imaginar tratar-se apenas de maldade de adolescentes, se- res sabidamente preconceituosos. Porém, era mais do que isso. A Segunda Guerra trouxera muita desconfiança em relação aos imigrantes oriundos da Alema- nha, da Itália e do Japão, os países do Eixo. Por terem sido os últimos a chegar, os japoneses e seus des- cendentes sofreram mais os seus efeitos, que se estenderiam até o pós- guerra. Muitos refugiaram-se no in- terior. Passaram a viver quase re- clusos, dedicando-se ao trabalho árduo e aos estudos. Foi um pe- ríodo difícil. Com o tempo, a aver- são foi esmaecendo. Quando o antinipo- nismo diminuiu, os sanseis estavam pron- tos para vencer. Costuma-se brincar que trinta japo- neses inscritos num vestibular represen- tam trinta vagas a menos para os demais candidatos. Isso porque, enquanto alguns dos nossos jovens preferem “morar” num campo de pelada, eles estão se preparan- do para a vida. Forçados a abandonar seus países por diferentes razões, europeus, africa- nos e asiáticos vieram aportar no Brasil. Todos enfrentaram desafios, aprenderam uns com os outros, respeitaram a diversi- dade e uniram-se na adversidade. Deixa- ram para trás antigas rixas entre suas nações e tornaram-se um só povo. Com os passageiros do Kasato Ma- ru e seus filhos não foi diferente. Hoje os encontramos em diversos setores, perfei- tamente integrados e identificados com a nossa sociedade. Portanto, o 18 de junho de 1908 tem um significado mais abrangente do que a chegada dos primeiros isseis – marca o dia em que Brasil e Japão deram-se as mãos e, fraternalmente, abraçaram o mun- do. Temos muito orgulho desses brasi- leiros. 18 de junho de 1908 - Aporta em Santos o navio Kasato Maru trazendo os primeiros imigrantes japoneses ao Brasil Somos não há como negar, uma sociedade doente. Não conhecendo nosso passado, o presente se nos afigura como um beco sem saída ou um túnel do qual não enxergamos a luz que marca seu final.
  • 11. Nº 252 - Junho/2018 11 * Luiz Felipe Schittini *Marco Antonio Felício da Silva *General de Brigada - Cientista Político, ex-Oficial de Ligação ao Comando e Armas Combinadas do Exército Norte Americano, ex-Assessor do Gabinete do Ministro do Exército, Analista de Inteligência - E-mail: marco.felicio@yahoo.com O Jornal Inconfidência abarca um público de várias faixas etárias, e o que mais preocupa são os jo- vens, que apresentam pe- culiaridades em suas personalidades ain- da em formação: a vontade de criar um mun- do mais justo e com menos desigualdades sociais o questionamento constante; a con- testação; a rebeldia; o modismo e a atra- ção pelo proibido, dentre outros. Vamos realizar um passeio pelo tempo, retroce- dendo até a Revolução Industrial, ocorri- da na Inglaterra durante o século XVIII. Ela não se limitou somente a um conjunto de transformações técnicas e tecnológicas aplicadas ao processo de produção de mercadorias, mas também na formação da classe operária em sua relação com a clas- se proprietária dos meios de produção, a burguesia. Nessa época surgiu o liberalismo clássico, fruto da transição do feudalis- mo para o capitalismo. Seus defensores consideravam os seres humanos como cria- turas essencialmente interesseiras, com- petitivas e independentes. Defendiam o Estado mínimo que não interferisse na vi- da das empresas e das pessoas, o atual neoliberalismo. Há também o liberalismo moderno, que envolve um Estado intervencionista e promotor de um bem estar social para o seu povo. O grande presidente e estadista norte-americano Roosevelt aplicou-o com sucesso durante a grande depressão, que ocorreu nos EUA, com a quebra da Bolsa de Valores em 1929. Conhecido como "New Deal"( Novo Tratamento) o Gover- no investiu maciçamente em Obras Públi- cas; ampliou o controle dos bancos pela União; criou um sistema federal de Segu- ro Desemprego e concedeu empréstimos OS FALSOS SOCIALISTAS a rendeiros, afim de que pudessem com- prar as suas próprias terras, dentre ou- tros. O socialismo surgiu no século XIX como um protesto contra as desigualda- des intoleráveis que acompanharam o iní- cio da Revolução Industrial. Nasceu por- tanto sob o sinal da solidariedade, da jus- tiça social e da distribuição de riquezas. Como exemplos atuais de países regidos sob a social democracia temos Portugal, Alemanha, Noruega, Suécia, Finlândia e Di- namarca. Neles há liberdade de expressão, vários partidos políticos e, principalmen- te, eleições, com os dirigentes escolhi- dos pelo povo, através do voto, que é uma característica da democracia. Em 1917 com a Revolução Russa ocorreu uma ruptura definitiva entre o so- cialismo democrático e o comunismo. Este é totalitário, ditatorial, opressor, com um par- tido único, um canal estatal e com uma per- seguição implacável contra os seus oposi- tores, retratado em inú- meras prisões e exter- mínios. Basta observar o que ocorre na Venezuela, Cuba, Coréia do Norte, Viet- nam e Laos. Os que tentaram na década de 60 implantar no Brasil uma ditadura sindica- lista e proletária, eram adeptos do comu- nismo soviético, cubano e chinês. Foram derrotados por um movimento cívico mi- litar e religioso de 31 de março de 1964. Se tal fato não ocorresse, hoje seríamos uma mega Cuba sulamericana ou o maior país comunista da América Latina. Em 1985 através da Anistia os exila- dos retornaram ao país e muitos começa- ram a exercer a profissão no magistério, onde fizeram uma grande " lavagem cere- bral" nos alunos. Hoje essas pessoas se apresentam travestidos de socialistas. Apresento duas perguntas como reflexão: 1* ) A cúpula do governo comunis- ta cubano recebe a mesma quantidade de ração alimentar que cabe a toda a popula- ção? A resposta é que os líderes políticos cubanos e seus familiares vivem em uma bolha, quando comparado com o resto do povo. Há um mercado popular onde a po- pulação geral compra e um mais caro e com muito mais gêneros alimentícios, onde a população especial (integrantes do governo comunista e estrangeiros com- pram). Estes possuem ca- sas e apartamentos em con- domínios fechados, TV a cabo e não vão para os hos- pitais públicos que aten- dem normalmente o povo cubano. Não há eleições presidenciais desde 1948. Existe uma Polícia Políti- ca e o Partido Comunista que reprime violenta- mente qualquer movi- mento de oposição política contra o go- verno. Há centenas de presos políticos que não tiveram nenhum direito à defe- sa. Não existe Direitos Humanos em Cuba. Há também um bloqueio interno do governo ditatorial comunista, para evi- tar que qualquer cubano progrida econo- micamente. 2*) Por que os dirigentes do parti- do comunista da antiga União Soviética tinham casas de campo com lareiras super aconchegantes, saunas, adegas e o res- tante do povo era submetido aos rigores do inverno russo? A resposta é que a cú- pula do governo comunista mantinha re- galias diferenciadas do restante da po- pulação. O bolivarianismo capitaneado pela Venezuela é o novo socialismo do século XXI, que nada mais é do que um comunismo latino americano, onde há restrições à liberdade de imprensa, um antiamericanismo tosco e um apoio in- condicional à ditadura cubana, como o Grande Timoneiro de La Revolucion na América Latina. Na teoria marxista-leni- nista o socialismo é uma etapa para se atingir o comunismo. O comunismo é uma grande uto- pia pois existe desigualdades sociais gri- tantes entre o povo e seus dirigentes. O lema do nosso jornal: "As Forças Arma- das têm o dever sagrado de impedir a qual- quer custo a implantação do comunis- mo no Brasil" nunca esteve tão atuali- zado e coerente com a atual situação po- lítica vigente. Portanto todo cuidado é pouco, pois os lobos (comunistas) estão escondidos sob a pele de cordeiros, intitulando- se como socialistas. O ideal para o nosso país é a Liberal Democracia do século XXI, que reconhece a colossal capacidade produtiva das economias de mercado e as- sume o compromisso fraterno de dar opor- tunidades, ajudar aos mais pobres, erradicar a miséria, e que haja liberdade de expressão e eleições livres, onde o povo possa esco- lher os seus devidos representantes. Que nas eleições de outubro saiba- mos identifica-los e afasta-los definitiva- mente da vida política e pública do nosso país! O comunismo é uma grande utopia pois existem desigualdades sociais gritantes entre o povo e seus dirigentes. * TEN CEL PMERJ Instrutor de Deontologia, Chefia Militar, Gestão de EM e Trabalho de Comando das Academia de Polícia Militar D. João VI e Escola Superior de PM no período de 200à 2012. Lula e Fidel = Foro de São Paulo O SARCASMO DOS DEUSES Nem mesmo o mais medíocre dos in- divíduos poderá negar que o Brasil jamais enfrentou desastrosa situação de cunho moral, ético e cívico, como a atual, base da mais grave crise política, psi- cossocial e econômica-financeira de to- dos os tempos. O Estado, dito Democrático de Di- reito, o Governo, pretensamente republi- cano, e suas instituições estão apodreci- dos, permeados por intensa corrupção e aparelhamento ideológico, contrariando os princípios fundamentais que os norteiam. Os sucessivos governantes não serviram ao País. Dele se serviram e, ainda, se ser- vem!!!!!! A Nação encontra-se ferida de mor- te. A maioria dos cidadãos, de maneira ge- ral, não se sentem representados pelos políticos que elegeram e não confiam no Poder Judiciário aparelhado e, também, corrompido por interesses diversos, no qual ministros do Supremo Tribunal Fe- deral (STF) rasgam a Constituição, batem cabeças, e se ofendem publicamente. O STF, que deveria ser fator de es- tabilidade pela segurança jurídica que deveria oferecer, é fonte continuada de In- segurança jurídica. Contesta, incluso, o que já foi aprovado pelo mesmo STF ou aquilo que está escrito na Lei Magna. Exemplos marcantes são colocados perante a opi- nião pública e, principalmente, proveni- entes da atuação da denominada “Segun- da Turma”, responsável por decisões na qual pontificam os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Lewandowisk. São estes os deuses do sarcasmo. Interpretam a lei à revelia do que é claramente correto e da opinião da maioria da população esclare- cida, esta tratada como idiota. Se tais mi- nistros erram por ação, os demais ministros, lenientes, erram por omissão. Recentemen- Contribuir para a defesa da Democracia e da liberdade, traduzindo um País com projeção de poder e soberano, deve ser o nosso NORTE! te, entre outras aberrações, soltaram um dos maiores bandidos deste País, o petista José Dirceu, sem foro privilegiado, condenado em segunda instância e preso. Invocaram que este somente poderia ser preso após ter recorrido às instâncias superiores. O que não é realidade, pois, a interposição de tal recurso somente ocorre para aque- les com foro privilegiado. A ilegitimidade dos poderes institu- cionais cresce com a revelação continua- da de crimes cometidos por seus integran- tes e por conchavos e posturas inaceitá- veis. Após o imenso esforço da “Lava Ja- to”, que a “Segunda Turma” tenta desmoralizar e anular o respectivo trabalho, tradu- zido por numerosas investi- gações, denúncias e conde- nações, os jornais atuais no- ticiam a investigação do Mi- nistro do Trabalho, alçado a tal função para dar cobertu- ra e continuidade a ações de cunho criminoso. O Presidente, Comandante Supre- mo das FFAA (Forças Armadas), junta- mente com auxiliares diretos, foi denunci- ado por corrupção passiva e, após, também, como chefe de quadrilha criminosa e por obstrução à Justiça pelo PGR. Isso, a par- tir de inúmeras delações e investigações. As denúncias foram recusadas pela CCJ da Câmara. Para tal, escassos recursos públicos, segundo o publica- do, foram usados em conchavos para a compra de apoio político. Agora, no- vas denúncias atingem o Presidente. O sentimento de insegurança da população é generalizado. O crime orga- nizado controla, pelo País, verdadeiros narco-estados. A juventude está sendo destruída pelas drogas e a sociedade fra- turada por políticas governamentais, co- mo a de gêneros, implantadas pelos lulo- marxistas, gramscistas e trotskistas do PT e ativistas do ilegal Foro de São Paulo (III Programa Nacional de DH/ governo Lula ) e, ainda, não erradicadas. A economia mostra índices peri- gosos. Dívida pública na casa dos 5 (cin- co) trilhões, sendo a interna muito maior do que a dívida externa; Déficit fiscal alar- mante, recessão, desemprego acima de 14 milhôes de trabalhadores, crescimento da informalidade (logicamente, a inflação tem que estar baixa). Serviços básicos, como Saúde e Educação, e a infra- estrutura do País em comple- ta deterioração. Investimen- to zero. País à venda, incluso o que tem de melhor, colo- cando em risco a Soberania e interesses estratégicos, co- mo no caso de Alacântara, negociada por Presidente ile- gítimo, para apurar migalhas que se esva- em na má administração e por políticos corruptos. A “Operação Lava Jato”, um ponto fora da curva, levada a efeito por um pu- nhado de brasileiros capazes, corajosos, idealistas e patriotas, comprova, a cada operação realizada, que a pequena ferida inicial é, em verdade, um câncer com me- tástases infindáveis. A instabilidade política, econômica e psicossocial é visível e a corrupção avas- saladora. Assim, isenção perante tal situ- ação não pode existir. Se há uma grande parte podre, que coloca em risco a sobe- rania da Nação, cabe às FFAA combate- la e destruí-la, inde- pendentemente de grandes multidões, diariamente, em pro- testo nas ruas. A legitimida- de, também forma de valoração da legalida- de, é fator fundamental para o sucesso da ação de quaisquer FFAA. Traduz o apoio da população e a crença de que a Nação, sobe- rana, está protegida. Entretanto, esta come- ça a ser colocada em discussão. A legitimi- dade, também, se deteriora pela aparente ausência de vontade e decisão políticas, tendo em vista a intervenção constituci- onal, que se faz tardia e para lá de neces- sária para a maioria da população. A legalidade de uma intervenção constitucional, pelas FFFA, está mais do que aprovada e comprovada por juristas de renome. Não cabem, nesta situação, raivi- nhas imaturas e originárias de manifesta- ções contrárias aos governos militares no início dos anos 80. Não cabem, tam- bém, comparações com o contexto exis- tente em 64. O STF, a agravar, rompeu o Direito Constitucional, possibilitando que os inte- grantes do Congresso, denunciados pelo Ministério Público, apesar do corporativismo, sejam julgados pelo Parlamento, ficando à margem do Poder Judiciário. Tal decisão coloca em risco a efi- cácia da Operação Lavajato, responsá- vel pela investigação, denúncia e puni- ção da maioria dos políticos processados por diferentes crimes E o País continua perigosamente à deriva!!! A Nação encontra-se ferida de morte e não confia no Poder Judiciário aparelhado e, também, corrompido por interesses diversos, no qual ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rasgam a Constituição, batem cabeças, e se ofendem publicamente.
  • 12. 8Nº 252 - Junho/2018 12 ACADEMIA BRASILEIRA DE DEFESA Pro Patria PALESTRA DO GENERAL LESSA E POSSE DO GENERAL MOURÃO O Acadêmico Gen. Lessa durante a palestra O Gen. Mourão, já como Acadêmico, dirigiu-se a seus confrades da Academia Brasileira de Defesa e aos demais convidados que nos deram a honra de comparecer O Presidente da ABD, Acadêmico Luis Mauro, pediu ao Vice- Presidente da Academia, Acadêmico Brion, que entregasse ao Palestrante, Acadêmico Gen. Lessa, o diploma de agradecimento por participar das atividades culturais da Instituição No dia 14 de junho de 2018, a Aca- demia Brasileira de Defesa reali- zou duas atividades importantes no Sa- lão Marechal Marcio Souza e Mello da Sede Central do Clube de Aeronáutica: uma palestra sobre o instigante tema “Amazônia,umDesafio”,proferidapelo Acadêmico Gen.-Ex. Luiz Gonzaga Schroeder Lessa e a posse do Gen.-Ex. Antonio Hamilton Martins Mourão, como Acadêmico Per- pétuo Fundador da Aca- demia Brasileira de De- fesa. Depois da cerimô- nia, os membros da ABD participaram de uma Reu- nião Plenária Festiva e de um almoço de con- fraternização com o no- vo Acadêmico, no Sa- lão Nero Moura, tam- bém, do Clube de Aero- náutica. Entre as ilustres presenças, destacamos o Alte.-Esq. Alfredo Karam, Ex-Mi- nistro da Marinha; o Prof. João Ri- cardo Moderno, Presidente da Aca- demia Brasileira de Filosofia e o Es- critor e Poeta Carlos Nejar, membro da Academia Brasileira de Letras, todos Acadêmicos da ABD. Igualmente, distinguimos o Pre- sidente do Clube Naval, V.Alte. Rui Elia; o Presidente do Clube de Aero- náutica, Maj. Brig. Marcus Vinicius, que teve a gentileza do nos ceder o ex- celente auditório para a realização dos eventos; o Presidente eleito do Clube de Aeronáutica, Maj.-Brig. Perez; o Cel. Amerino Raposo Filho, Ex-Comba- tente e Presidente de Honra do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos (CEBRES), uma das Instituições patro- cinadoras da palestra, cujo Presidente, o Brig. Helio Gonçalves, não pode com- parecer, por motivo de saú- de; o Gen. Lajoia, membro da Comissão Interclubes Militares; o Gen. Andrade Nery; o Dr. Ivan Mathias, Médico, Professor Titular da UERJ; o Cel. Gilberto, representante do Clube Mi- litar; o Cel. Av Alberto Siaudzionis e sua esposa; o Cel.-Av.Santoro,Presiden- te do Partido Nacionalista Democrático; e o Maj. Av. Gustavo Albrecht, Presidente da Asso- ciação Brasileira de Pilotos de Aerona- ves Ultraleves. Finalmente, ressaltamos a pre- sença dos seguintes Acadêmicos: Prof.ª Aileda, Prof. Brion; Cel. Av. Gonçal- ves; Dr. Herman; Prof. Marcos Coim- bra; Ten. R2 Monteiro. e Alte. Tasso. Aplaudido pelo Brig. Marcus Vinicius, Presidente do Clube de Aeronáutica, e pelos demais presentes, o Gen. Mourão recebeu do Presidente da ABD, o Acadêmico Luís Mauro, o seu Diploma de Acadêmico Perpétuo Fundador Em 2015 lançamos uma camiseta preta com os dizeres “Luto pelo Brasil – Quero um País sem cor- ruPTos” e a Bandeira Brasileira em cores, alcançando grande sucesso de vendas pela internet e nas manifesta- ções acontecidas na Praça da Liberda- de. Eram 2 mil, nada restando. A fina- lidade principal de seu uso é a iden- tificação dos usuários nas manifesta- ções de rua, evitando intrusos e “black- blocs”. A venda de camisas na Praça da LiberdadeEste Editor, com o filho Carlos Euclides e o neto Pedro A frase principal tem duplo sentido“LUTO” do verbo lutar e “LUTO”, sentimento de pesar pelo que vem acontecendo em nosso país. Como temos recebi- do pedidos para adquiri- las, resolvemos novamen- te confeccioná-las. Como comprar? Nos locais das manifestações que se realizarem futura- mente, nas reuniões/palestras do Grupo/ jornal Inconfidência e pela internet. Em Belo Horizonte, façam o pedi- do pelo telefone deste jornal 3344-1500 ou pelo e-mail jornal@jornalinconfidencia. com.br. Semanalmente serão entregues em local previamente combinado – No Círculo Militar de Belo Horizonte ou na Praça da Liberdade em data e horário devidamente acertados, ao preço uni- tário de R$20,00 e informando o tama- nho desejado. Para os interessados de outras ci- dades/estados exclusivamente pelo e- mail, na quantidade mínima de 05 cami- setas. Ao fazer o pedido, deverá ser informado o endereço completo do des- tinatário e o comprovante do valor de- positado no Banco do Brasil agência 2655-7 c/c 28172-7 correspondente à quantidade de camisetas e mais o valor da remessa postal