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LINHA DO TEMPO I
ARTE PRÉ-HISTÓRICA (Período: +5 milhões a.C. – 3200 a.C.)
PALEOLÍTICO NEOLÍTICO
ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA
Vênus de
Willendorf
Bisão (Lascaux)
As manifestações
artísticas mais antigas
foram encontradas na
Europa, em especial na
Espanha, sul da
França e sul da Itália e
datam de
aproximadamente de
25000a.C., portanto no
período paleolítico. Na
França encontramos o
maior número de obras
pré históricas e até
hoje em bom estado de
conservação, como as
cavernas de Altamira,
Lascaux e Castilho.
Também conhecida
como Mulher de
Willendorf, é uma
estatueta com
11,1 cm (4 3/8
polegadas) de altura
representando
estilisticamente uma
mulher, descoberta
no sítio
arqueológico do
paleolítico situado
perto de Willendorf,
na Áustria.
Lascaux é um complexo de
cavernas ao sudoeste de França,
famoso pela suas pinturas
rupestres.
A disposição da caverna, cujas
paredes estão pintadas com
bovídeos, cavalos, cervos, cabras
selvagens, felinos, etc.
O homem do Neolítico
começou a abandonar as
cavernas e a construir
suas próprias moradias.
Além de
desenhos e
pinturas, o artista
do Neolítico
produziu uma
cerâmica que
revela sua
preocupação com
a beleza e não
apenas com a
utilidade do
objeto.
O homem, que se tornara um
camponês, não precisava mais ter
os sentidos apurados do caçador
do Paleolítico, e o seu poder de
observação foi substituído pela
abstração e racionalização.
ARTE NA MESOPOTÂMIA (Período: 7000 a.C.-c. 3500 a.C.) ARTE EGÍPICIA (Período: 3200 a.C. – 1000 a.C.)
ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA
A arquitetura, a mais
desenvolvida das artes, não
era porém tão notável
quanto a egípcia.
Caracterizou-se pelo
exibicionismo e pelo luxo.
Construíram templos e
palácios, que eram
considerados cópias dos
existentes nos céus, de
tijolos, por ser escassa a
pedra na região. O Zigurate,
torre de vários andares, foi
a construção característica
das cidades-estados
sumérias. Nas construções,
empregavam argila,
ladrilhos e tijolos.
Muitas obras de escultura
mesopotâmica se perderam
por terem sido executadas
em argila. Estátuas de pedra
ou outros materiais mais
resistentes são raras, e
representam sempre a
realeza ou altos dignitários.
Na pintura os
artistas se utilizavam
de cores claras e
reproduziam
caçadas, batalhas e
cenas da vida dos
reis e dos deuses.
Na arquitetura adaptam-
se os padrões
estilísticos anteriores ao
nível da construção,
procurando-se retomar a
construção de
pirâmides. Contudo,
estas pirâmides não
atingem a grandeza das
pirâmides do Império
Antigo. Construídas com
materiais de baixa
qualidade e com
técnicas deficientes, o
que resta hoje destas
construções é
praticamente um monte
de escombros. As mais
altas pirâmides
construídas nesta época
foram a de Senuseret III
(78 metros) e a de
Anememhat III (75
metros).
No que diz respeito à
escultura podem ser
estabelecidas
diferenças de
concepção entre a
estatuária real e a
estatuária de
particulares. Na
primeira verifica-se um
desejo de imponência,
enquanto que a
segunda tende para
um maior realismo,
detectável em
trabalhos como o
grupo escultórico de
Rahotep e Norfet (IV
dinastia).
A principal
característica da
pintura e baixos-
relevos egípcios é a
representação de
figuras humanas
segundo a lei da
frontalidade, ou seja,
com a cabeça e os
pés de perfil e o resto
do corpo de frente.
Durou de 3 a 4 mil
anos, dentro das
mesmas formas
técnicas e
expressivas.
LINHA DO TEMPO II
ARTE GREGA (período: séc. IV a.C. – séc. I d.C.) ARTE ROMANA (período: 100 a.C. – séc. IV d.C.)
ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA
As habitações eram em
geral muito simples e os
principais representantes
da arquitetura, nesta fase,
são os templos em pedra,
em especial o mármore.
a escultura se
manifestava
discretamente, através
de estatuetas votivas
de pequenas
dimensões em bronze
e barro, mostrando
formas altamente
estilizadas de pessoas
e animais,
evidenciando uma
artesania de
considerável
habilidade.
Da pintura grega antiga não
resta hoje mais do que
reduzidos vestígios, e dela
pouco se sabe com
segurança, Isso não
significa que não houve
produção, ou que tenha sido
elementar, ao contrário,
fontes literárias da época
atestam extenso e refinado
cultivo de pintura em várias
técnicas desde o período
arcaico.
Podemos ter uma clara idéia
da arquitetura romana
através dos impressionantes
vestígios dos edifícios
públicos e privados da Roma
antiga e graças aos escritos
da época, como o De
Architectura, um tratado de
dez volumes compilado por
Vitrúvio no fim do século I
a.C.
Por serem
realistas e
práticos, suas
esculturas são
uma
representação fiel
das pessoas e não
a de um ideal de
beleza humana,
como fizeram os
gregos.
A pintura nos
Romanos era
utilizada como
decoração de
interiores nas
residências, era feita
em afrescos.
ARTE ROMÂNICA (período: séc. IV – séc. XII) ARTE GÓTICA (período: séc. XII – séc. XIV)
ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA
São características
principais da escultura
Românica: sofrem
deformações para
acompanhar a arquitetura
sendo usadas inclusive
para preencher espaço
nela.
São características
principais da escultura
Românica: sofrem
deformações para
acompanhar a arquitetura
sendo usadas inclusive
para preencher espaço
nela. partindo do repertório
greco-romano, valorizou a
temática e a
expressividade cristã e o
seu sentido
simbólico,explorado por
uma linguagem clara e
simples.
Afrescos para decoração, no lugar
dos mosaicos Bizantinos, nas
paredes e abóbadas. A pintura era
utilizada também em peças de
madeira grandes ou pequenas
que poderiam servir como
decoração para o altar, como um
painel, ou em retábulos que
poderiam ser levados até as
pessoas mais facilmente para
ensiná-las.
As paredes eram a base
espiritual da Igreja, os
pilares representavam os
santos, e os arcos e os
nervos eram o caminho
para Deus. A arquitetura
gótica medieval, entre os
séculos XII e XVI,
caracterizada pela forma
ogival das abóbadas e
dos arcos, bem como o
revivalismo gótico que
alastrou pela Europa no
século XIX e nos
primeiros anos do século
XX, parece querer
desmaterializar a pedra
das catedrais e dos
palácios, apresentados
em superfícies de nós,
laços e cruzamentos
labirínticos, erguendo a
força das linhas verticais
à potência do infinito e
manifestando assim uma
necessidade de
expressão espiritual.
A escultura gótica
desenvolveu-se
paralelamente à
arquitetura das Igrejas e
está presente nas
fachadas, tímpanos e
portais das catedrais,
que foram o espaço ideal
para sua realização.
Caracterizou-se por um
calculado naturalismo
que, mais do que as
formas da realidade,
procurou expressar a
beleza ideal do divino; no
entanto a escultura pode
ser vista como um
complemento à
arquitetura, na medida
em que a maior parte
das obras foi
desenvolvida
separadamente e depois
colocadas no interiro das
Igrejas, não fazendo
parte necessariamente
da estrutura
arquitetônica.
Utilizada de forma
narrativa, de fuga da
realidade, com fundo
dourado e colorido
marcante. Deformava-se
a imagem em função da
arquitetura verticalista.
Extremamente coerente
com a iconografia cristã, a
linguagem das cores era
completamente definida: o
azul, por exemplo, era a
cor da Virgem Maria, e o
marrom, a de São João
Batista. A manifestação
da idéia de um espaço
sagrado e atemporal,
alheio à vida mundana, foi
conseguida com a
substituição da luz por
fundos dourados. Tais
técnicas e conceitos
foram aplicados tanto na
pintura mural quanto no
retábulo e na iluminação
de livros.
LINHA DO TEMPO III
ARTE NA RENASCENÇA (período: séc. XIV – séc. XVII)
ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA
Os arquitetos renascentistas perceberam que a
origem de construção clássica estava na geometria
euclidiana, que usava como base de suas obras o
quadrado, aplicando-se a perspectiva, com o intuito
de se obter uma construção harmônica. Apesar de
racional e antropocêntrica, a arte renascentista
continuou cristã, porém as novas igrejas adotaram
um novo estilo, caracterizado pela funcionalidade e
portanto pela racionalidade, representada pelo
plano centralizado, ou a cruz grega. Os palácios
também foram construídos de forma plana tendo
como base o quadrado, um corpo sólido e
normalmente com um pátio central, quadrangular,
que tem a função de fazer chegar a luz às janelas
internas
Pode-se dizer que a escultura é a forma de
expressão artística que melhor representa o
renascimento, no sentido humanista. Utilizando-se
da perspectiva e da proporção geométrica,
destacam-se as figuras humanas, que até então
estavam relegadas a segundo plano, acopladas às
paredes ou capitéis. No renascimento a escultura
ganha independência e a obra, colocada acima de
uma base, pode ser apreciada de todos os ângulos.
Dois elementos se destacam: a expressão corporal
que garante o equilíbrio, revelando uma figura
humana de músculos levemente torneados e de
proporções perfeitas; e as expressões das figuras,
refletindo seus sentimentos. Mesmo contrariando a
moral cristã da época, o nu volta a ser utilizado
refletindo o naturalismo.
Encontramos várias obras retratando elementos
mitológicos, como o Baco, de Michelangelo, assim
como o busto ou as tumbas de mecenas, reis e
papas.
A contribuição maior da pintura do Renascimento
foi sua nova maneira de representar a natureza,
através de domínio tal sobre a técnica pictórica e a
perspectiva de ponto central, que foi capaz de criar
uma eficiente ilusão de espaço tridimensional em
uma superfície plana.

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Evolução das Artes Pré-Históricas ao Renascimento

  • 1. LINHA DO TEMPO I ARTE PRÉ-HISTÓRICA (Período: +5 milhões a.C. – 3200 a.C.) PALEOLÍTICO NEOLÍTICO ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA Vênus de Willendorf Bisão (Lascaux) As manifestações artísticas mais antigas foram encontradas na Europa, em especial na Espanha, sul da França e sul da Itália e datam de aproximadamente de 25000a.C., portanto no período paleolítico. Na França encontramos o maior número de obras pré históricas e até hoje em bom estado de conservação, como as cavernas de Altamira, Lascaux e Castilho. Também conhecida como Mulher de Willendorf, é uma estatueta com 11,1 cm (4 3/8 polegadas) de altura representando estilisticamente uma mulher, descoberta no sítio arqueológico do paleolítico situado perto de Willendorf, na Áustria. Lascaux é um complexo de cavernas ao sudoeste de França, famoso pela suas pinturas rupestres. A disposição da caverna, cujas paredes estão pintadas com bovídeos, cavalos, cervos, cabras selvagens, felinos, etc. O homem do Neolítico começou a abandonar as cavernas e a construir suas próprias moradias. Além de desenhos e pinturas, o artista do Neolítico produziu uma cerâmica que revela sua preocupação com a beleza e não apenas com a utilidade do objeto. O homem, que se tornara um camponês, não precisava mais ter os sentidos apurados do caçador do Paleolítico, e o seu poder de observação foi substituído pela abstração e racionalização. ARTE NA MESOPOTÂMIA (Período: 7000 a.C.-c. 3500 a.C.) ARTE EGÍPICIA (Período: 3200 a.C. – 1000 a.C.)
  • 2. ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA A arquitetura, a mais desenvolvida das artes, não era porém tão notável quanto a egípcia. Caracterizou-se pelo exibicionismo e pelo luxo. Construíram templos e palácios, que eram considerados cópias dos existentes nos céus, de tijolos, por ser escassa a pedra na região. O Zigurate, torre de vários andares, foi a construção característica das cidades-estados sumérias. Nas construções, empregavam argila, ladrilhos e tijolos. Muitas obras de escultura mesopotâmica se perderam por terem sido executadas em argila. Estátuas de pedra ou outros materiais mais resistentes são raras, e representam sempre a realeza ou altos dignitários. Na pintura os artistas se utilizavam de cores claras e reproduziam caçadas, batalhas e cenas da vida dos reis e dos deuses. Na arquitetura adaptam- se os padrões estilísticos anteriores ao nível da construção, procurando-se retomar a construção de pirâmides. Contudo, estas pirâmides não atingem a grandeza das pirâmides do Império Antigo. Construídas com materiais de baixa qualidade e com técnicas deficientes, o que resta hoje destas construções é praticamente um monte de escombros. As mais altas pirâmides construídas nesta época foram a de Senuseret III (78 metros) e a de Anememhat III (75 metros). No que diz respeito à escultura podem ser estabelecidas diferenças de concepção entre a estatuária real e a estatuária de particulares. Na primeira verifica-se um desejo de imponência, enquanto que a segunda tende para um maior realismo, detectável em trabalhos como o grupo escultórico de Rahotep e Norfet (IV dinastia). A principal característica da pintura e baixos- relevos egípcios é a representação de figuras humanas segundo a lei da frontalidade, ou seja, com a cabeça e os pés de perfil e o resto do corpo de frente. Durou de 3 a 4 mil anos, dentro das mesmas formas técnicas e expressivas. LINHA DO TEMPO II
  • 3. ARTE GREGA (período: séc. IV a.C. – séc. I d.C.) ARTE ROMANA (período: 100 a.C. – séc. IV d.C.) ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA As habitações eram em geral muito simples e os principais representantes da arquitetura, nesta fase, são os templos em pedra, em especial o mármore. a escultura se manifestava discretamente, através de estatuetas votivas de pequenas dimensões em bronze e barro, mostrando formas altamente estilizadas de pessoas e animais, evidenciando uma artesania de considerável habilidade. Da pintura grega antiga não resta hoje mais do que reduzidos vestígios, e dela pouco se sabe com segurança, Isso não significa que não houve produção, ou que tenha sido elementar, ao contrário, fontes literárias da época atestam extenso e refinado cultivo de pintura em várias técnicas desde o período arcaico. Podemos ter uma clara idéia da arquitetura romana através dos impressionantes vestígios dos edifícios públicos e privados da Roma antiga e graças aos escritos da época, como o De Architectura, um tratado de dez volumes compilado por Vitrúvio no fim do século I a.C. Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. A pintura nos Romanos era utilizada como decoração de interiores nas residências, era feita em afrescos. ARTE ROMÂNICA (período: séc. IV – séc. XII) ARTE GÓTICA (período: séc. XII – séc. XIV) ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA
  • 4. São características principais da escultura Românica: sofrem deformações para acompanhar a arquitetura sendo usadas inclusive para preencher espaço nela. São características principais da escultura Românica: sofrem deformações para acompanhar a arquitetura sendo usadas inclusive para preencher espaço nela. partindo do repertório greco-romano, valorizou a temática e a expressividade cristã e o seu sentido simbólico,explorado por uma linguagem clara e simples. Afrescos para decoração, no lugar dos mosaicos Bizantinos, nas paredes e abóbadas. A pintura era utilizada também em peças de madeira grandes ou pequenas que poderiam servir como decoração para o altar, como um painel, ou em retábulos que poderiam ser levados até as pessoas mais facilmente para ensiná-las. As paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. A arquitetura gótica medieval, entre os séculos XII e XVI, caracterizada pela forma ogival das abóbadas e dos arcos, bem como o revivalismo gótico que alastrou pela Europa no século XIX e nos primeiros anos do século XX, parece querer desmaterializar a pedra das catedrais e dos palácios, apresentados em superfícies de nós, laços e cruzamentos labirínticos, erguendo a força das linhas verticais à potência do infinito e manifestando assim uma necessidade de expressão espiritual. A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas e está presente nas fachadas, tímpanos e portais das catedrais, que foram o espaço ideal para sua realização. Caracterizou-se por um calculado naturalismo que, mais do que as formas da realidade, procurou expressar a beleza ideal do divino; no entanto a escultura pode ser vista como um complemento à arquitetura, na medida em que a maior parte das obras foi desenvolvida separadamente e depois colocadas no interiro das Igrejas, não fazendo parte necessariamente da estrutura arquitetônica. Utilizada de forma narrativa, de fuga da realidade, com fundo dourado e colorido marcante. Deformava-se a imagem em função da arquitetura verticalista. Extremamente coerente com a iconografia cristã, a linguagem das cores era completamente definida: o azul, por exemplo, era a cor da Virgem Maria, e o marrom, a de São João Batista. A manifestação da idéia de um espaço sagrado e atemporal, alheio à vida mundana, foi conseguida com a substituição da luz por fundos dourados. Tais técnicas e conceitos foram aplicados tanto na pintura mural quanto no retábulo e na iluminação de livros. LINHA DO TEMPO III
  • 5. ARTE NA RENASCENÇA (período: séc. XIV – séc. XVII) ARQUITETURA ESCULTURA PINTURA Os arquitetos renascentistas perceberam que a origem de construção clássica estava na geometria euclidiana, que usava como base de suas obras o quadrado, aplicando-se a perspectiva, com o intuito de se obter uma construção harmônica. Apesar de racional e antropocêntrica, a arte renascentista continuou cristã, porém as novas igrejas adotaram um novo estilo, caracterizado pela funcionalidade e portanto pela racionalidade, representada pelo plano centralizado, ou a cruz grega. Os palácios também foram construídos de forma plana tendo como base o quadrado, um corpo sólido e normalmente com um pátio central, quadrangular, que tem a função de fazer chegar a luz às janelas internas Pode-se dizer que a escultura é a forma de expressão artística que melhor representa o renascimento, no sentido humanista. Utilizando-se da perspectiva e da proporção geométrica, destacam-se as figuras humanas, que até então estavam relegadas a segundo plano, acopladas às paredes ou capitéis. No renascimento a escultura ganha independência e a obra, colocada acima de uma base, pode ser apreciada de todos os ângulos. Dois elementos se destacam: a expressão corporal que garante o equilíbrio, revelando uma figura humana de músculos levemente torneados e de proporções perfeitas; e as expressões das figuras, refletindo seus sentimentos. Mesmo contrariando a moral cristã da época, o nu volta a ser utilizado refletindo o naturalismo. Encontramos várias obras retratando elementos mitológicos, como o Baco, de Michelangelo, assim como o busto ou as tumbas de mecenas, reis e papas. A contribuição maior da pintura do Renascimento foi sua nova maneira de representar a natureza, através de domínio tal sobre a técnica pictórica e a perspectiva de ponto central, que foi capaz de criar uma eficiente ilusão de espaço tridimensional em uma superfície plana.